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UNIVERSIDADE FEDERAL DO AMAZONAS – UFAM
DEPARTAMENTO DE GEOGRAFIA – DEGEOG
CURSO DE LICENCIATURA EM GEOGRAFIA – IH07-L
CONCEPÇÃO DE ESPAÇO EM KANT, DE ACORDO COM A SUA
TEORIA ELEMENTAR TRANSCENDENTAL DA ESTÉTICA.
Jandresson Soares De Araújo
A estética transcendental de Kant engloba diversas concepções que visa
explicar e exemplificar como o mundo funciona entre essas concepções esta o
espaço e o tempo de Kant, sendo estas cujo suas formulações requerem um
conhecimento prévio tais como: intuição, sensibilidade, sensação, fenômeno, “a
posteriori” e “a priori” (grifo nosso).
A intuição pode ser considerada uma forma de como nos relacionamos com
objeto, sendo qual esse objeto pode ser considerado qualquer coisa e “aquele em
que essa relação é imediata e que serve de meio a todo pensamento, chama-se
intuição” Kant (pg.15). Nesse contexto, podemos coloca-la como uma forma de
conhecimento logo após a sensação.
Sensibilidade está relacionada de como recebemos a primeira vista o objeto e
de como se representa, gerando a sensibilidade correlacionada nos afetando, ou
seja, como recebemos as sensações (tocar no objeto, ser sensível, sentir).
De acordo com autor:
Todo pensamento deve em última análise, seja direta ou
indiretamente, mediante certos caracteres, referir-se às intuições, e,
conseguintemente, à sensibilidade, porque de outro modo nenhum objeto
nos pode ser dado. Kant (pg.15).
Pois indo de acordo com seu pensamento, Kant objetiva que não tendo objeto
em questão não poderíamos definir com certa exatidão a forma daquela coisa
(conceitos), sem antes passamos pela intuição e pela sensibilidade.
Sensação é a impressão que objeto nós dá de analisarmos as
representações, enquanto estamos em posse dele, partindo desse pressuposto, ao
relacionarmos com objeto (intuição) com a sensação teremos o empirismo.
Fenômeno é todo aquele processo que não passou pela intuição empírica,
tornando o objeto desconhecido. Esse fenômeno esta dividido em duas
ramificações: matéria e forma (grifo nosso). A matéria é diz respeito às variações de
sensações quando estamos de tocadela com objeto. Já a forma, é “aquilo pelo qual
o que ele tem de diverso pode ser ordenado em determinadas relações, denomino
forma do fenômeno”. Idem (pg.15).
Portanto, a forma remete algo visual e que é algo que ainda não se tem um
conhecimento prévio, mas não quer dizer, que tal objeto não tenha forma, tem, mas
não a conhecemos.
A posteriori, passando por todo processo de sensações e que tentam se
organizar e obtiver forma do objeto relacionando-se os fenômenos na parte material
só depois, assim tendo a posteriori.
E por fim “a priori”, é considerada uma forma anterior, ou seja, algo já pré-
estabelecido na qual devemos nos preparar internamente para receber a sensação
seja qual for oriunda.
Kant nos diz:
A forma pura das intuições sensíveis em geral, na qual todo o
diverso dos fenômenos é percebido pela intuição sob certas relações,
encontra-se “a priori” no espírito. Esta forma pura da sensibilidade pode
ainda ser designada sob o nome de intuição pura. Kant (pg.15).
Segundo o autor na, mas sua forma pura, a priori já se encontra no interior do
sujeito, sendo esta sua sensibilidade ligada à intuição, mesmo sem o objeto em
questão.
Portanto a estética transcendental é uma ciência que usa de princípios da “a
priori” do sensitivo para obter uma resultante isolando as concepções citadas
anteriormente a fim de só restar duas formas puras de intuições, o espaço e o
tempo (Grifo nosso).
Figura do autor 01: representação da estética transcendental de Kant
A ESTÉTICA TRANSCENDENTAL DO ESPAÇO E TEMPO
O sujeito mesmo não sabendo a sua forma e matéria (fenômeno), ainda
estaria inserido no espaço e tempo, ou seja, mesmo que tenhamos que adquirir
novas sensações e intuições, o espaço e o tempo continuariam existindo
independente do fenômeno.
As ideias de espaço e tempo de Kant são únicas e bastante distintas de
outros pensadores, levando a conceitos e pensamentos a lugares inexplorados.
Kant nos diz o conceito de espaço e tempo da seguinte maneira:
Por meio dessa propriedade de nosso espírito que é o sentido
externo (grifo nosso), nós nos representamos os objetos como estando fora
de nós e colocados todos no espaço. É lá que sua figura, sua grandeza e
suas relações recíprocas são determinadas ou de termináveis. Idem
(pg.16).
E ainda segundo Kant, o tempo:
O sentido interno (grifo nosso), por meio do qual o espírito se
percebe a si mesmo intuitivamente, ou percebe o seu estado interior, não
nos dá, sem dúvida, nenhuma intuição da alma, ela mesma como objeto;
mas há, todavia uma forma determinada pela qual é possível a intuição do
seu estado interno, e segundo a qual tudo que pertence às suas
determinações internas é representado segundo relações de tempo. Idem
(pg.16).
Adicionar desenho sobre intuição, sensibilidade etc...
Partindo da premissa conceitual de Kant, tudo aquilo que estaria fora de nos
(sujeito), podemos considerar que aquele objeto está inserido no espaço (grifo
nosso), logo o tempo estaria dentro de nós, já compondo nosso ser ou alma como
citado Kant, na qual determinamos através da intuição todo o seu estado e
relacionamos com o tempo (grifo nosso).
Todos nos estamos de alguma maneira ocupando um lugar no espaço,
mesmo saindo desse espaço ou trocando de lugar, o espaço ainda continuará lá,
pois o termo espaço já existe antes mesmo de ocupar aquele determinado lugar no
espaço, significando ser “a priori” do sujeito, levando a ter sensações e noções de
que nos estamos naquele espaço. Considerando o espaço como “a priori”, podemos
definir também como “o espaço é essencialmente uno” idem (pg.17), não importando
onde esteja será considerada universal e única esse espaço.
O tempo assim como o espaço já existe antes de nos “a priori” e também
pode ser considerado como algo único, mas as semelhanças terminam aqui, o que
distingue do espaço seria que o tempo é um sentimento interno, também não deriva
da experiência e por fim as diferentes camadas ou sucessivas transformações nos
objetos ao passar com o tempo, sempre se baseando nas intuições internas
propostas por Kant.
Sobre o tempo o Kant nos diz o seguinte:
O tempo é uma representação necessária que serve de base a
todas as intuições. Não se pode suprimir o tempo (grifo nosso) nos
fenômenos em geral, ainda que se possa separar, muito bem, estes
daquele. O tempo, pois, é dado “a priori”. Só nele é possível toda realidade
dos fenômenos. Estes podem todos desaparecer; mas o tempo mesmo,
como condição geral de sua possibilidade, não pode ser suprimido. Idem
(pg.20).
Portanto, o tempo sendo uno, essa transição temporal continua como ela
sempre foi independente da data que estamos inseridos, e não podemos acabar
com o tempo, o que muda de fato são os objetos com as diversas sucessões de
modificações com decorrer o tempo.
Figura do autor 02: representação gráfica de espaço e tempo de Kant
Concluindo o presente trabalho, a estética transcendental de Kant nos leva a
pensar sobre vários conceitos que até então sempre esteja conosco a exemplo do
espaço e tempo. A forma de distinta de estudar todas essas questões nos levar
indagar e ir atrás de novas descobertas ou até mesmo refutar os conceitos já pré-
estabelecidos há muito tempo.
Adicionar desenho sobre espaço e tempo.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
EMMANUEL, KANT, Criticas da Razão Pura/Emmanuel Kant. – Tradução: J.
Rodrigues de Merege.

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  • 1. UNIVERSIDADE FEDERAL DO AMAZONAS – UFAM DEPARTAMENTO DE GEOGRAFIA – DEGEOG CURSO DE LICENCIATURA EM GEOGRAFIA – IH07-L CONCEPÇÃO DE ESPAÇO EM KANT, DE ACORDO COM A SUA TEORIA ELEMENTAR TRANSCENDENTAL DA ESTÉTICA. Jandresson Soares De Araújo A estética transcendental de Kant engloba diversas concepções que visa explicar e exemplificar como o mundo funciona entre essas concepções esta o espaço e o tempo de Kant, sendo estas cujo suas formulações requerem um conhecimento prévio tais como: intuição, sensibilidade, sensação, fenômeno, “a posteriori” e “a priori” (grifo nosso). A intuição pode ser considerada uma forma de como nos relacionamos com objeto, sendo qual esse objeto pode ser considerado qualquer coisa e “aquele em que essa relação é imediata e que serve de meio a todo pensamento, chama-se intuição” Kant (pg.15). Nesse contexto, podemos coloca-la como uma forma de conhecimento logo após a sensação. Sensibilidade está relacionada de como recebemos a primeira vista o objeto e de como se representa, gerando a sensibilidade correlacionada nos afetando, ou seja, como recebemos as sensações (tocar no objeto, ser sensível, sentir). De acordo com autor: Todo pensamento deve em última análise, seja direta ou indiretamente, mediante certos caracteres, referir-se às intuições, e, conseguintemente, à sensibilidade, porque de outro modo nenhum objeto nos pode ser dado. Kant (pg.15). Pois indo de acordo com seu pensamento, Kant objetiva que não tendo objeto em questão não poderíamos definir com certa exatidão a forma daquela coisa (conceitos), sem antes passamos pela intuição e pela sensibilidade.
  • 2. Sensação é a impressão que objeto nós dá de analisarmos as representações, enquanto estamos em posse dele, partindo desse pressuposto, ao relacionarmos com objeto (intuição) com a sensação teremos o empirismo. Fenômeno é todo aquele processo que não passou pela intuição empírica, tornando o objeto desconhecido. Esse fenômeno esta dividido em duas ramificações: matéria e forma (grifo nosso). A matéria é diz respeito às variações de sensações quando estamos de tocadela com objeto. Já a forma, é “aquilo pelo qual o que ele tem de diverso pode ser ordenado em determinadas relações, denomino forma do fenômeno”. Idem (pg.15). Portanto, a forma remete algo visual e que é algo que ainda não se tem um conhecimento prévio, mas não quer dizer, que tal objeto não tenha forma, tem, mas não a conhecemos. A posteriori, passando por todo processo de sensações e que tentam se organizar e obtiver forma do objeto relacionando-se os fenômenos na parte material só depois, assim tendo a posteriori. E por fim “a priori”, é considerada uma forma anterior, ou seja, algo já pré- estabelecido na qual devemos nos preparar internamente para receber a sensação seja qual for oriunda. Kant nos diz: A forma pura das intuições sensíveis em geral, na qual todo o diverso dos fenômenos é percebido pela intuição sob certas relações, encontra-se “a priori” no espírito. Esta forma pura da sensibilidade pode ainda ser designada sob o nome de intuição pura. Kant (pg.15). Segundo o autor na, mas sua forma pura, a priori já se encontra no interior do sujeito, sendo esta sua sensibilidade ligada à intuição, mesmo sem o objeto em questão. Portanto a estética transcendental é uma ciência que usa de princípios da “a priori” do sensitivo para obter uma resultante isolando as concepções citadas anteriormente a fim de só restar duas formas puras de intuições, o espaço e o tempo (Grifo nosso).
  • 3. Figura do autor 01: representação da estética transcendental de Kant A ESTÉTICA TRANSCENDENTAL DO ESPAÇO E TEMPO O sujeito mesmo não sabendo a sua forma e matéria (fenômeno), ainda estaria inserido no espaço e tempo, ou seja, mesmo que tenhamos que adquirir novas sensações e intuições, o espaço e o tempo continuariam existindo independente do fenômeno. As ideias de espaço e tempo de Kant são únicas e bastante distintas de outros pensadores, levando a conceitos e pensamentos a lugares inexplorados. Kant nos diz o conceito de espaço e tempo da seguinte maneira: Por meio dessa propriedade de nosso espírito que é o sentido externo (grifo nosso), nós nos representamos os objetos como estando fora de nós e colocados todos no espaço. É lá que sua figura, sua grandeza e suas relações recíprocas são determinadas ou de termináveis. Idem (pg.16). E ainda segundo Kant, o tempo: O sentido interno (grifo nosso), por meio do qual o espírito se percebe a si mesmo intuitivamente, ou percebe o seu estado interior, não nos dá, sem dúvida, nenhuma intuição da alma, ela mesma como objeto; mas há, todavia uma forma determinada pela qual é possível a intuição do seu estado interno, e segundo a qual tudo que pertence às suas determinações internas é representado segundo relações de tempo. Idem (pg.16). Adicionar desenho sobre intuição, sensibilidade etc...
  • 4. Partindo da premissa conceitual de Kant, tudo aquilo que estaria fora de nos (sujeito), podemos considerar que aquele objeto está inserido no espaço (grifo nosso), logo o tempo estaria dentro de nós, já compondo nosso ser ou alma como citado Kant, na qual determinamos através da intuição todo o seu estado e relacionamos com o tempo (grifo nosso). Todos nos estamos de alguma maneira ocupando um lugar no espaço, mesmo saindo desse espaço ou trocando de lugar, o espaço ainda continuará lá, pois o termo espaço já existe antes mesmo de ocupar aquele determinado lugar no espaço, significando ser “a priori” do sujeito, levando a ter sensações e noções de que nos estamos naquele espaço. Considerando o espaço como “a priori”, podemos definir também como “o espaço é essencialmente uno” idem (pg.17), não importando onde esteja será considerada universal e única esse espaço. O tempo assim como o espaço já existe antes de nos “a priori” e também pode ser considerado como algo único, mas as semelhanças terminam aqui, o que distingue do espaço seria que o tempo é um sentimento interno, também não deriva da experiência e por fim as diferentes camadas ou sucessivas transformações nos objetos ao passar com o tempo, sempre se baseando nas intuições internas propostas por Kant. Sobre o tempo o Kant nos diz o seguinte: O tempo é uma representação necessária que serve de base a todas as intuições. Não se pode suprimir o tempo (grifo nosso) nos fenômenos em geral, ainda que se possa separar, muito bem, estes daquele. O tempo, pois, é dado “a priori”. Só nele é possível toda realidade dos fenômenos. Estes podem todos desaparecer; mas o tempo mesmo, como condição geral de sua possibilidade, não pode ser suprimido. Idem (pg.20). Portanto, o tempo sendo uno, essa transição temporal continua como ela sempre foi independente da data que estamos inseridos, e não podemos acabar com o tempo, o que muda de fato são os objetos com as diversas sucessões de modificações com decorrer o tempo.
  • 5. Figura do autor 02: representação gráfica de espaço e tempo de Kant Concluindo o presente trabalho, a estética transcendental de Kant nos leva a pensar sobre vários conceitos que até então sempre esteja conosco a exemplo do espaço e tempo. A forma de distinta de estudar todas essas questões nos levar indagar e ir atrás de novas descobertas ou até mesmo refutar os conceitos já pré- estabelecidos há muito tempo. Adicionar desenho sobre espaço e tempo.
  • 6. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS EMMANUEL, KANT, Criticas da Razão Pura/Emmanuel Kant. – Tradução: J. Rodrigues de Merege.