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VÍDEOS NA EDUCAÇÃO MATEMÁTICA
PAULO FREIRE E A QUINTA FASE DAS TECNOLOGIAS DIGITAIS
Borba, Souto e Canedo Junior (2022)
Disciplina: Educação Matemática e Tecnologias Digitais
Professor: Valdinei Cezar Cardoso
Discente: Marinete Santana Wutke Welmer
OS AUTORES
Marcelo de Carvalho Borba Daise Lago Pereira Souto Neil da Rocha Canedo Junior
2
FASES DAS TECNOLOGIAS DIGITAIS
● 1980 – 1ª fase: Possibilidades oferecidas
pelos computadores;
● 1990 – 2ª fase: Popularização e
acessibilidade do computador;
● 1999 – 3ª fase: Surgimento da internet,
cursos à distância online;
● 2004 – 4ª fase: Advento da internet
rápida (banda larga), AVA e produção de
vídeos como as PMD;
● E a 5ª fase?
3
Tecnologias digitais e COVID-19: a quinta fase
● O poder de ação das tecnologias digitais;
● Impacto do vírus na Educação Matemática;
● Uso extraordinário de tecnologias digitais durante a
pandemia.
4
A partir daí, se destacam algumas vertentes que
estavam sendo estudadas e outras novas.
5
Cinco perspectivas internacionais TD (Borba, 2016). São
elas:
● tecnologias móveis;
● MOOC;
● bibliotecas digitais;
● aprendizagem colaborativa;
● aprendizagem híbrida.
6
A PRODUÇÃO DE VÍDEOS E OS FESTIVAIS
● A produção de vídeo por alunos nas aulas de Matemática
tem crescido nos últimos anos. Esse crescimento tem sido
corroborado através de festivais
(Borba; Souto; Canedo Junior, 2022).
Alguns exemplos de festivais:
7
Página inicial do website do Projeto Digital Mathematical Performance: www.edu.uwo.ca/dmp 8
9
10
11
TECNOLOGIAS DIGITAIS E COVID-19: A QUINTA FASE
Uma pergunta que fez os autores refletirem e buscarem
escrever o livro foi: se a quarta fase foi anunciada em 2004,
já não vivemos a quinta?
12
Alguns protagonistas da quinta fase das TD:
● Os vídeos digitais;
● A produção de vídeos;
● Os festivais de vídeos digitais;
● A “explosão” das lives.
13
Pesquisas sobre Produção de vídeos
As pesquisas acerca da produção de vídeos estudantis começam a
ganhar destaque tanto no GPIMEM com as pesquisas de:
• Domingues (2020)
• Neves (2020)
• Canedo Junior (2021)
• Souza (2021)
• Oechsler (2018)
• Oliveira (2018)
• Silva (2018)
• Fontes (2019)
Outros grupos e programas:
• Costa (2017)
• Paraizo (2018)
• Kovalscki (2019)
14
Pesquisas acerca das lives:
● Configuram um advento novo em Educação Matemática.
● Os autores não tem o conhecimento de pesquisas em
relação a essa prática.
15
Paulo Freire e as pesquisas que discutem a
produção de vídeos em Educação Matemática
● Em 1963, Anísio Teixeira sugeriu o uso da televisão e do
cinema em sala de aula.
● O movimento dos vídeos digitais – 2004 - com a
chegada da internet rápida - quarta fase das tecnologias
digitais.
16
● Borba e Oechsler (2018) apontam a produção de vídeos
como uma vertente em pesquisas.
● Na pandemia - um aumento do uso de vídeos na
sociedade em geral.
● Na Educação, o movimento é mais lento (Ferrés,1996).
17
Vídeos digitais e Youtube: à sombra de uma
“nova” mangueira?
Os vídeos do Youtube são utilizados em salas de aula há
algum tempo, como mostram as pesquisas de Freitas
(2012) e Domingues (2014).
Estas pesquisas remetem a Paulo Freire, pois trazem o
protagonismo do aluno.
18
● As pesquisas sobre o Youtube, trouxe a reflexão a partir
das ideias de Freire em À sombra da mangueira;
● “seria a plataforma do Youtube a “mangueira” dos jovens
deste século?” (Borba; Souto; Canedo Junior, 2022, p.
51).
19
Festival Nacional de Vídeos Digitais como prática
de liberdade
● O GPIMEM aborda pesquisas acerca de vídeos em sala
de aula há 7 anos.
● Nas edições do festival de 2017-2020, as estratégias
pedagógicas utilizadas foram a pedagogia dialógica de
Freire (1968) e às ideias de inteligência coletiva de Levy
(1993).
20
https://youtu.be/Yhcn61O0XCI?si=V0WWJs9Ay5fZbcwu
21
https://youtu.be/cjtGtnU_3T8?si=hxuJVleKfHkzBOmh 22
Perspectivas teóricas em sintonia com a
pesquisa em vídeos digitais
Teorias utilizadas nas pesquisas com vídeos digitais,
segundo Borba, Souto e Canedo Junior (2022):
● Seres-humanos-com-mídias;
● Teoria da Atividade;
● Semiótica Social;
● Multimodalidade.
Construto seres-humanos-com-mídias
● Seres-humanos-com-mídias enfatiza a ideia de que o
conhecimento é uma construção coletiva de seres-
humanos e de diferentes mídias.
24
As mídias, por
exemplo, podem
desempenhar
mais de um papel
(Souto, 2013).
CONSTRUTO SERES-HUMANOS-COM-MÍDIAS
25
Teoria da Atividade
Atividade – processo psicológico que satisfaz uma
necessidade do homem na sua relação com o mundo
(Vygotsky, 1988).
26
● Vygotsky - 1920 teve como foco de análise a atividade
individual;
● depois, foi desenvolvida por Leontiev, com destaque
para a atividade coletiva;
● e posteriormente, por Engeström, com as redes de
sistemas de atividade em transformação.
Teoria da Atividade
27
● Engeström (2002) propõe um modelo triangular para
discutir problemas educacionais.
● Ele sugere “aprendizagem expansiva” como uma das
formas de superar a encapsulação da aprendizagem.
Teoria da Atividade
28
Site do GPIMEM https://bit.ly/3A97o2G
Figura 2: Teoria da Atividade – modelo de aprendizagem expansiva
29
● No processo de análise desta teoria, Engeström (2001)
propõe uma ferramenta analítica: o ciclo de
aprendizagem expansiva.
● O processo de aprendizagem expansiva proposto nesse
ciclo ocorre em um movimento que pode ser modelado
de modo circular.
Teoria da Atividade
30
Figura 3: Esquema ciclo de aprendizagem expansiva
31
● GPIMEM tem explorado as possibilidades da
aprendizagem expansiva e outros avanços para a Teoria
da Atividade nas pesquisas com vídeos digitais.
● propõem os miniciclones de aprendizagem (ou
transformação) para análise das pesquisas com essa
teoria.
Teoria da Atividade
32
Dimensões
sociais do significado
Produção,
interpretação e
circulação
Implicações que
revelam
Processos de criação de
significado que moldam o
indivíduo e a sociedade
Semiótica Social
33
SEMIÓTICA SOCIAL E A MULTIMODALIDADE
● Recursos semióticos - imagens, gestos, som, olhar,
expressão facial, postura corporal, orientação espacial e
movimentos.
● Multimodalidade – se refere à combinação desses
múltiplos recursos nos processos de comunicação e
produção de significados.
34
Aspectos teórico-metodológicos na pesquisa
com vídeos digitais
● Teoria da Atividade - Engeström e Sannino (2010);
● Miniciclones de aprendizagem expansiva – Souto e
Borba (2016; 2018);
● Teoria Fundamentada em Dados (TFD) - Chiari (2015),
Almeida (2016) e Schulzbach (2021);
● Método documentário e análise fílmica para vídeos
digitais – Mannheim (1952). 35
Método documentário e análise fílmica para
vídeos digitais
● Os autores sugerem quatro etapas que podem contribuir com
o pesquisador:
● Interpretação formulada (reescrever as falas dos
entrevistados);
● Interpretação refletida (comentários e reflexões);
● Análise comparativa (comparações e padrões);
● Construção de tipos (construir o modelo). 36
Figura 4: Miniciclone de aprendizagem expansiva
Fonte: Borba, Souto e Canedo Junior (2022, p. 100).
37
Atores humanos e não humanos e o futuro da
Educação Matemática pós COVID-19
● O uso de TD na Educação Matemática antes da pandemia
era lenta;
● Com a evolução da COVID-19, a presença de TD ganhou
celeridade na Educação Matemática;
● Porém, quando começamos a superar uma tecnologia outra
novidade é lançada;
● Essa premissa sugere que um processo de desatualização
generalizado pode ser uma realidade difícil de controlar.
38
Atores humanos e não humanos e o futuro da
Educação Matemática pós COVID-19
Com base, em tudo que ocorreu durante a pandemia e a
atualização das tecnologias, os autores, questionam: qual
o futuro da Educação Matemática pós-COVID-19?
39
Atores humanos e não humanos e o futuro da
Educação Matemática pós COVID-19
● Borba (2021) sugere três Tendências em Educação
Matemática:
● Tecnologias Digitais;
● Filosofia da Educação Matemática;
● Educação Matemática Crítica.
40
Atores humanos e não humanos e o futuro da
Educação Matemática pós COVID-19
Os autores sugerem outras vertentes que surgiram:
● O ensino “online” e o “híbrido”;
● A participação dos pais online;
● O processo de avaliação online;
● A Educação Matemática e a desigualdade no mundo;
● A inflação e classes sociais;
Estas são algumas questões que devem ser abordadas no
mundo pós-COVID-19.
41
O vídeo e o livro
● Os autores abordam que Freire era tecnológico.
● Freire usava o projetor de slides para produzir
conhecimento pedagógico.
● A constituição do eu pelo tu (muito citado por Freire),
pode ser pensado como a constituição do ser humano
pela tecnologia, pela mídia.
42
CONSIDERAÇÕES FINAIS
● A quinta fase das Tecnologias Digitais se inicia em 2020;
● Os protagonistas desta fase são os vídeos digitais, a
produção de vídeos, os festivais de vídeos digitais e as lives;
● As lives como advento nas pesquisas;
● Teoria da Atividade, Seres-humanos-com-mídias, Semiótica
Social e Multimodalidade - teorias;
● Método documentário e análise fílmica e os miniciclones de
aprendizagem expansiva - metodologias;
● No pós-COVID-19 concentrar as pesquisas em TD, Filosofia
da EM e EMC.
REFERÊNCIAS
● BORBA, M. de C.; SOUTO, D. L. P.; CANEDO JÚNIOR,
N. da R. Vídeos na Educação Matemática: Paulo Freire
e a quinta fase das tecnologias digitais. 1. ed. Belo
Horizonte: Autêntica, 2022.
● Resumo do livro está no QR-code abaixo.
44

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Vídeos na Educação Matemática e Paulo Freire

  • 1. VÍDEOS NA EDUCAÇÃO MATEMÁTICA PAULO FREIRE E A QUINTA FASE DAS TECNOLOGIAS DIGITAIS Borba, Souto e Canedo Junior (2022) Disciplina: Educação Matemática e Tecnologias Digitais Professor: Valdinei Cezar Cardoso Discente: Marinete Santana Wutke Welmer
  • 2. OS AUTORES Marcelo de Carvalho Borba Daise Lago Pereira Souto Neil da Rocha Canedo Junior 2
  • 3. FASES DAS TECNOLOGIAS DIGITAIS ● 1980 – 1ª fase: Possibilidades oferecidas pelos computadores; ● 1990 – 2ª fase: Popularização e acessibilidade do computador; ● 1999 – 3ª fase: Surgimento da internet, cursos à distância online; ● 2004 – 4ª fase: Advento da internet rápida (banda larga), AVA e produção de vídeos como as PMD; ● E a 5ª fase? 3
  • 4. Tecnologias digitais e COVID-19: a quinta fase ● O poder de ação das tecnologias digitais; ● Impacto do vírus na Educação Matemática; ● Uso extraordinário de tecnologias digitais durante a pandemia. 4
  • 5. A partir daí, se destacam algumas vertentes que estavam sendo estudadas e outras novas. 5
  • 6. Cinco perspectivas internacionais TD (Borba, 2016). São elas: ● tecnologias móveis; ● MOOC; ● bibliotecas digitais; ● aprendizagem colaborativa; ● aprendizagem híbrida. 6
  • 7. A PRODUÇÃO DE VÍDEOS E OS FESTIVAIS ● A produção de vídeo por alunos nas aulas de Matemática tem crescido nos últimos anos. Esse crescimento tem sido corroborado através de festivais (Borba; Souto; Canedo Junior, 2022). Alguns exemplos de festivais: 7
  • 8. Página inicial do website do Projeto Digital Mathematical Performance: www.edu.uwo.ca/dmp 8
  • 9. 9
  • 10. 10
  • 11. 11
  • 12. TECNOLOGIAS DIGITAIS E COVID-19: A QUINTA FASE Uma pergunta que fez os autores refletirem e buscarem escrever o livro foi: se a quarta fase foi anunciada em 2004, já não vivemos a quinta? 12
  • 13. Alguns protagonistas da quinta fase das TD: ● Os vídeos digitais; ● A produção de vídeos; ● Os festivais de vídeos digitais; ● A “explosão” das lives. 13
  • 14. Pesquisas sobre Produção de vídeos As pesquisas acerca da produção de vídeos estudantis começam a ganhar destaque tanto no GPIMEM com as pesquisas de: • Domingues (2020) • Neves (2020) • Canedo Junior (2021) • Souza (2021) • Oechsler (2018) • Oliveira (2018) • Silva (2018) • Fontes (2019) Outros grupos e programas: • Costa (2017) • Paraizo (2018) • Kovalscki (2019) 14
  • 15. Pesquisas acerca das lives: ● Configuram um advento novo em Educação Matemática. ● Os autores não tem o conhecimento de pesquisas em relação a essa prática. 15
  • 16. Paulo Freire e as pesquisas que discutem a produção de vídeos em Educação Matemática ● Em 1963, Anísio Teixeira sugeriu o uso da televisão e do cinema em sala de aula. ● O movimento dos vídeos digitais – 2004 - com a chegada da internet rápida - quarta fase das tecnologias digitais. 16
  • 17. ● Borba e Oechsler (2018) apontam a produção de vídeos como uma vertente em pesquisas. ● Na pandemia - um aumento do uso de vídeos na sociedade em geral. ● Na Educação, o movimento é mais lento (Ferrés,1996). 17
  • 18. Vídeos digitais e Youtube: à sombra de uma “nova” mangueira? Os vídeos do Youtube são utilizados em salas de aula há algum tempo, como mostram as pesquisas de Freitas (2012) e Domingues (2014). Estas pesquisas remetem a Paulo Freire, pois trazem o protagonismo do aluno. 18
  • 19. ● As pesquisas sobre o Youtube, trouxe a reflexão a partir das ideias de Freire em À sombra da mangueira; ● “seria a plataforma do Youtube a “mangueira” dos jovens deste século?” (Borba; Souto; Canedo Junior, 2022, p. 51). 19
  • 20. Festival Nacional de Vídeos Digitais como prática de liberdade ● O GPIMEM aborda pesquisas acerca de vídeos em sala de aula há 7 anos. ● Nas edições do festival de 2017-2020, as estratégias pedagógicas utilizadas foram a pedagogia dialógica de Freire (1968) e às ideias de inteligência coletiva de Levy (1993). 20
  • 23. Perspectivas teóricas em sintonia com a pesquisa em vídeos digitais Teorias utilizadas nas pesquisas com vídeos digitais, segundo Borba, Souto e Canedo Junior (2022): ● Seres-humanos-com-mídias; ● Teoria da Atividade; ● Semiótica Social; ● Multimodalidade.
  • 24. Construto seres-humanos-com-mídias ● Seres-humanos-com-mídias enfatiza a ideia de que o conhecimento é uma construção coletiva de seres- humanos e de diferentes mídias. 24
  • 25. As mídias, por exemplo, podem desempenhar mais de um papel (Souto, 2013). CONSTRUTO SERES-HUMANOS-COM-MÍDIAS 25
  • 26. Teoria da Atividade Atividade – processo psicológico que satisfaz uma necessidade do homem na sua relação com o mundo (Vygotsky, 1988). 26
  • 27. ● Vygotsky - 1920 teve como foco de análise a atividade individual; ● depois, foi desenvolvida por Leontiev, com destaque para a atividade coletiva; ● e posteriormente, por Engeström, com as redes de sistemas de atividade em transformação. Teoria da Atividade 27
  • 28. ● Engeström (2002) propõe um modelo triangular para discutir problemas educacionais. ● Ele sugere “aprendizagem expansiva” como uma das formas de superar a encapsulação da aprendizagem. Teoria da Atividade 28
  • 29. Site do GPIMEM https://bit.ly/3A97o2G Figura 2: Teoria da Atividade – modelo de aprendizagem expansiva 29
  • 30. ● No processo de análise desta teoria, Engeström (2001) propõe uma ferramenta analítica: o ciclo de aprendizagem expansiva. ● O processo de aprendizagem expansiva proposto nesse ciclo ocorre em um movimento que pode ser modelado de modo circular. Teoria da Atividade 30
  • 31. Figura 3: Esquema ciclo de aprendizagem expansiva 31
  • 32. ● GPIMEM tem explorado as possibilidades da aprendizagem expansiva e outros avanços para a Teoria da Atividade nas pesquisas com vídeos digitais. ● propõem os miniciclones de aprendizagem (ou transformação) para análise das pesquisas com essa teoria. Teoria da Atividade 32
  • 33. Dimensões sociais do significado Produção, interpretação e circulação Implicações que revelam Processos de criação de significado que moldam o indivíduo e a sociedade Semiótica Social 33
  • 34. SEMIÓTICA SOCIAL E A MULTIMODALIDADE ● Recursos semióticos - imagens, gestos, som, olhar, expressão facial, postura corporal, orientação espacial e movimentos. ● Multimodalidade – se refere à combinação desses múltiplos recursos nos processos de comunicação e produção de significados. 34
  • 35. Aspectos teórico-metodológicos na pesquisa com vídeos digitais ● Teoria da Atividade - Engeström e Sannino (2010); ● Miniciclones de aprendizagem expansiva – Souto e Borba (2016; 2018); ● Teoria Fundamentada em Dados (TFD) - Chiari (2015), Almeida (2016) e Schulzbach (2021); ● Método documentário e análise fílmica para vídeos digitais – Mannheim (1952). 35
  • 36. Método documentário e análise fílmica para vídeos digitais ● Os autores sugerem quatro etapas que podem contribuir com o pesquisador: ● Interpretação formulada (reescrever as falas dos entrevistados); ● Interpretação refletida (comentários e reflexões); ● Análise comparativa (comparações e padrões); ● Construção de tipos (construir o modelo). 36
  • 37. Figura 4: Miniciclone de aprendizagem expansiva Fonte: Borba, Souto e Canedo Junior (2022, p. 100). 37
  • 38. Atores humanos e não humanos e o futuro da Educação Matemática pós COVID-19 ● O uso de TD na Educação Matemática antes da pandemia era lenta; ● Com a evolução da COVID-19, a presença de TD ganhou celeridade na Educação Matemática; ● Porém, quando começamos a superar uma tecnologia outra novidade é lançada; ● Essa premissa sugere que um processo de desatualização generalizado pode ser uma realidade difícil de controlar. 38
  • 39. Atores humanos e não humanos e o futuro da Educação Matemática pós COVID-19 Com base, em tudo que ocorreu durante a pandemia e a atualização das tecnologias, os autores, questionam: qual o futuro da Educação Matemática pós-COVID-19? 39
  • 40. Atores humanos e não humanos e o futuro da Educação Matemática pós COVID-19 ● Borba (2021) sugere três Tendências em Educação Matemática: ● Tecnologias Digitais; ● Filosofia da Educação Matemática; ● Educação Matemática Crítica. 40
  • 41. Atores humanos e não humanos e o futuro da Educação Matemática pós COVID-19 Os autores sugerem outras vertentes que surgiram: ● O ensino “online” e o “híbrido”; ● A participação dos pais online; ● O processo de avaliação online; ● A Educação Matemática e a desigualdade no mundo; ● A inflação e classes sociais; Estas são algumas questões que devem ser abordadas no mundo pós-COVID-19. 41
  • 42. O vídeo e o livro ● Os autores abordam que Freire era tecnológico. ● Freire usava o projetor de slides para produzir conhecimento pedagógico. ● A constituição do eu pelo tu (muito citado por Freire), pode ser pensado como a constituição do ser humano pela tecnologia, pela mídia. 42
  • 43. CONSIDERAÇÕES FINAIS ● A quinta fase das Tecnologias Digitais se inicia em 2020; ● Os protagonistas desta fase são os vídeos digitais, a produção de vídeos, os festivais de vídeos digitais e as lives; ● As lives como advento nas pesquisas; ● Teoria da Atividade, Seres-humanos-com-mídias, Semiótica Social e Multimodalidade - teorias; ● Método documentário e análise fílmica e os miniciclones de aprendizagem expansiva - metodologias; ● No pós-COVID-19 concentrar as pesquisas em TD, Filosofia da EM e EMC.
  • 44. REFERÊNCIAS ● BORBA, M. de C.; SOUTO, D. L. P.; CANEDO JÚNIOR, N. da R. Vídeos na Educação Matemática: Paulo Freire e a quinta fase das tecnologias digitais. 1. ed. Belo Horizonte: Autêntica, 2022. ● Resumo do livro está no QR-code abaixo. 44

Editor's Notes

  1. Pa´g. 94
  2. Pág. 100
  3. Pág. 113