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Capítulo 5 – Período
Regencial (1831-1840)
• Necessidade de evitar um vazio de poder, após a abdicação de D.
Pedro I, em abril de 1831. o temor das lideranças políticas em relação
ao evento, estava na possibilidade, em virtude do clima político, de
grupos mais radicais – liberais exaltados – proclamarem a
República;
• O risco de fragmentação do território também era outro problema que
poderia acontecer com o vazio de poder. A insatisfação de algumas
elites provinciais, com as atitudes autoritárias do imperador, poderia
ensejar o desejo separatista. O exemplo da Confederação do
Equador (1824) ainda estava presente;
• O Período Regencial foi organizado/dividido da seguinte maneira:
Regência Trina Provisória (abril-agosto de 1831); Regência Trina
Permanente (1831-1835); Regência Una de Diogo Antonio Feijó
(1835-1837); e Regência Una de Pedro de Araújo Lima (1837-
1840). A existência de mandatos permitiu caracterizar o período como
uma experiência republicana.
• Importantes medidas foram adotadas pelos regentes, atendendo os
desejos de maior autonomia. Uma lei, de 1831, criou a Guarda Nacional,
milícia de cidadãos-proprietários que tinha por objetivo manter a lei e a
ordem nas províncias, reprimindo, principalmente, rebeliões populares. A
criação da Guarda Nacional deu origem a figura do coronel político;
• O Código Criminal de 1832, reformou o sistema judiciário, dando maiores
poderes aos juízes de paz, que escolhidos pelas elites regionais,
ganharam poderes de polícia. O Código ampliou os poderes das elites,
pois os processos criminais passaram a ser julgados em Tribunais situados
nas províncias, não havendo a necessidade de realizar os julgamentos no
Rio de Janeiro;
• O Ato Adicional de 1834, decidiu pela criação das Assembleias
Legislativas provinciais. Desejo antigo das elites, as Assembleias
representaram o processo de descentralização política, como também
significou, mesmo que indiretamente, o “congelamento” do Poder
Moderador, pois retirava do poder central a prerrogativa de intervenção
nos assuntos internos das províncias.

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  • 1. Capítulo 5 – Período Regencial (1831-1840)
  • 2. • Necessidade de evitar um vazio de poder, após a abdicação de D. Pedro I, em abril de 1831. o temor das lideranças políticas em relação ao evento, estava na possibilidade, em virtude do clima político, de grupos mais radicais – liberais exaltados – proclamarem a República; • O risco de fragmentação do território também era outro problema que poderia acontecer com o vazio de poder. A insatisfação de algumas elites provinciais, com as atitudes autoritárias do imperador, poderia ensejar o desejo separatista. O exemplo da Confederação do Equador (1824) ainda estava presente; • O Período Regencial foi organizado/dividido da seguinte maneira: Regência Trina Provisória (abril-agosto de 1831); Regência Trina Permanente (1831-1835); Regência Una de Diogo Antonio Feijó (1835-1837); e Regência Una de Pedro de Araújo Lima (1837- 1840). A existência de mandatos permitiu caracterizar o período como uma experiência republicana.
  • 3. • Importantes medidas foram adotadas pelos regentes, atendendo os desejos de maior autonomia. Uma lei, de 1831, criou a Guarda Nacional, milícia de cidadãos-proprietários que tinha por objetivo manter a lei e a ordem nas províncias, reprimindo, principalmente, rebeliões populares. A criação da Guarda Nacional deu origem a figura do coronel político; • O Código Criminal de 1832, reformou o sistema judiciário, dando maiores poderes aos juízes de paz, que escolhidos pelas elites regionais, ganharam poderes de polícia. O Código ampliou os poderes das elites, pois os processos criminais passaram a ser julgados em Tribunais situados nas províncias, não havendo a necessidade de realizar os julgamentos no Rio de Janeiro; • O Ato Adicional de 1834, decidiu pela criação das Assembleias Legislativas provinciais. Desejo antigo das elites, as Assembleias representaram o processo de descentralização política, como também significou, mesmo que indiretamente, o “congelamento” do Poder Moderador, pois retirava do poder central a prerrogativa de intervenção nos assuntos internos das províncias.