3. Perigo
uma ou mais condições de uma variável
com potencial necessário para causar
danos, como: lesões pessoais, danos a
equipamentos e instalações físicas, danos
ao meio-ambiente, perda de material em
processos, perda da capacidade produtiva
é a fonte (agente físico, fator humano,
situação ou condição) que tem o potencial
para contribuir ou causar um efeito
indesejado (lesão, morte ou dano material)
quando não controlado
4. Perigo
é uma propriedade inerente de um agente
físico, químico, biológico, ou conjunto de
condições que apresentam potencial para
um acidente
Ex: o transporte rodoviário de uma carga
inflamável é uma atividade inerentemente
perigosa. O risco envolvido é expresso em
termos de Probabilidade x Severidade
Um perigo, assim, pode ser uma causa ou
um fator que contribui para um risco
5. Risco
probabilidade de possíveis danos dentro de
um período específico de tempo, em um
cenário específico
probabilidade x gravidade
é a combinação da probabilidade e das
consequências de ocorrer um evento
perigoso
o termo risco deve ser entendido como sendo um
adjetivo que caracteriza o perigo, podendo este
ter um risco alto ou baixo por exemplo
6. O QUE É PERIGO:
PERIGO
Situação ou fonte
potencial de dano
em termos de
acidentes pessoais,
doenças, danos
materiais e ao meio
ambiente de
trabalho, ou a
combinação dos
mesmos
7. PERIGO
Situação ou fonte
potencial de dano
em termos de
acidentes pessoais,
doenças, danos
materiais e ao meio
ambiente de
trabalho, ou a
combinação dos
mesmos
RISCO
Combinação da
probabilidade e
gravidade
(Conseqüência) de
um determinado
evento (perigo)
ocorrer.
O QUE É PERIGO E O QUE É RISCO:
8. • Antecipação – identificar os potenciais de riscos e
perigos à saúde, antes que um determinado processo
industrial/administrativo seja implementado ou
modificado, ou que novos agentes geradores de
riscos sejam introduzidos no ambiente de trabalho.
• Reconhecimento – análise e observação do
ambiente de trabalho a fim de identificarmos os
agentes existentes, os potenciais de riscos a eles
associados e qual a prioridade de avaliação e a
política existente neste ambiente.
• Avaliação – Designa principalmente as medições e
monitorizações que serão conduzidas no ambiente
de trabalho.
• Controle – Está associado a minimização ou
eliminação dos potenciais de exposição, antecipados,
reconhecidos e avaliados no ambiente de trabalho.
Princípios/Método para
Tratamento de Riscos à Saúde
Morgado
Listas
10. RISCOS AMBIENTAIS
A verificação das condições ambientais
tem como objetivo antecipar,
reconhecer, avaliar e controlar todos os
fatores ou agentes de RISCO do
ambiente de trabalho, que podem
causar danos à saúde do trabalhador.
11. RISCOS AMBIENTAIS
Riscos ambientais
são fatores ou
agentes que,
dependendo da
atividade que é
desenvolvida nos
ambientes de
trabalho e dentro
de certas
condições irão
causar danos à
saúde do
trabalhador.
12. Fatores Desencadeantes de Doenças ou de danos à Saúde
Tempo de exposição
Susceptibilidade do indivíduo
Concentração ou intensidade
Forma do agente
Falta de manutenção nas máquinas e equipamentos
Falta de sinalização
Falta de treinamento
Desconhecimento dos riscos
Falta de equipamentos de proteção
Inobservância das normas de segurança.
RISCOS AMBIENTAIS
14. Agentes Agressivos à Saúde e suas Conseqüências
Agentes Físicos – Conceitos e Conseqüências
Ruído: Barulho ou som indesejável produzidos por
máquinas, equipamentos ou processos.
Efeitos à Audição
Sensação de Zumbido
Surdez Temporária
Ruptura do Tímpano
Surdez Permanente
15. Agentes Agressivos à Saúde e suas Consequências
Ruído
Efeitos no Trabalho
Problemas na comunicação
Baixa concentração
Desconforto
Cansaço
Nervosismo
Diminuição da produtividade
16. Agentes Agressivos à Saúde e suas Consequências
Ruído
Efeitos ao Organismo
Aumento da pressão
arterial
Ansiedade e tensão
Insônia
Alterações menstruais
Impotência sexual
Desequilíbrio emocional
Contração dos músculos
Estreitamento dos vasos
sangüíneos
17. Agentes Agressivos à Saúde e suas Conseqüências
Vibrações
Vibrações Mecânicas: São oscilações, tremores,
balanços, movimentos vibratórios e trepidações
produzidas por máquinas e equipamentos.
Vibrações Localizadas
Alterações Neuro-Vasculares
Problemas nas Articulações
Osteoporose
18. Agentes Agressivos à Saúde e suas Conseqüências
Vibrações
Vibrações de Corpo Inteiro
Problemas na coluna vertebral
Dores lombares
Lesões nos rins
19. Agentes Agressivos à Saúde e suas Conseqüências
Temperaturas Extremas
São condições térmicas rigorosas
bastante diferentes daquelas a que o
organismo humano está
habitualmente submetido, onde o
trabalhador realiza suas atividades
profissionais.
20. Agentes Agressivos à Saúde e suas Conseqüências
Temperaturas Extremas
Calor Intenso
Insolação
Prostração Térmica
Desidratação
Queimaduras
Câimbras do calor
Fadiga
Frio Intenso
Enregelamento dos
membros
Hipotermia
Ulcerações do frio
21. Agentes Agressivos à Saúde e suas Conseqüências
Pressões Anormais
Pressões Anormais: são as pressões a que estão
expostos trabalhadores que realizam suas atividades
abaixo ou acima do nível do mar.
Intoxicação pelo gás carbônico (CO2)
Embolia
22. Agentes Agressivos à Saúde e suas Conseqüências
Radiações Ionizantes
Radiações Ionizantes: energia produzida por materiais
artificiais ou naturais que afetam gravemente o
organismo humano como: césio, cobalto, aparelhos de
RX, ultra-sonografia, irídio, etc..
Anemia
Câncer
Leucemia
Alterações Genéticas
Queda de Cabelo
Etc.
23. Agentes Agressivos à Saúde e suas Conseqüências
Radiações não ionizantes
Energia eletromagnética encontrada em diversas
formas:
Radiação Infravermelho - também chamada de calor
radiante, é bastante comum em indústrias
siderúrgicas e metalúrgicas.
Radiação Ultravioleta - são encontradas em
operações de solda elétrica, fusão de metais, calor
radiante do sol.
24. Agentes Agressivos à Saúde e suas Conseqüências
Radiações não ionizantes
Radiação a laser - - Encontradas nas atividades de
levantamento topográficos, medicinas,
comunicações.
Radiação de microondas - são bastante utilizadas nas
comunicações sendo produzida em instalações de
radar e rádio transmissores.
Queimaduras
Conjuntivite
Catarata
Câncer de pele
Alterações no SNC
Sistema Nervoso Central
26. Conceitos
Agentes Químicos
São agentes ambientais causadores em potencial de
doenças profissionais devido a sua ação química
sobre o organismo do trabalhador.
Gases
Substâncias que nas CNTP (Condições Normais de
Temperatura e Pressão) estão no estado gasoso
como: metano, monóxido de carbono, etc.
30. Neblina São gotículas em suspensão
formadas pela condensação de
gás ou vapor, pela dispersão de
líquido por formação de espuma,
ou ainda, por atomização.
Agentes Químicos
31. Vapores
Fase gasosa de uma
substancia que nas Condições
Normais de Temperatura e
Pressão é sólida ou líquida
como: vapor de gasolina,
álcool, benzeno, etc.
Agentes Químicos
32. Agentes Químicos
SUBST. COMPOSTOS OU
PRODUTOS QUÍMICOS EM
GERAL
Podem englobar qualquer uma das
formas de riscos químicos
apresentadas anteriormente como:
soda cáustica, ácidos, cálcio, etc.
33. Agentes Químicos
VIAS DE PENETRAÇÃO - CONSEQÜÊNCIAS
VIA RESPIRATÓRIA
Bronquites
Pneumoconioses
Asma
34. Agentes Químicos
VIAS DE PENETRAÇÃO - CONSEQÜÊNCIAS
Via Cutânea
Dermatoses
Anemia
Alterações na circulação
e oxigenação do sangue
36. Agentes Biológicos
São microorganismos presentes no ambiente de
trabalho, causadores de doenças com as quais pode
o trabalhador entrar em contato no exercício de
suas atividades profissionais.
Principais agentes biológicos:
Bactérias
Parasitas
Vírus
Bacilos
Protozoários
Fungos
37. Agentes Biológicos
Conseqüências à saúde do trabalhador:
Tuberculose
Tétano
Brucelose
Febre tifóide
Gripe
Malária
Leptospirose
Febre amarela
AIDS
Cólera
39. Agentes de Riscos Ergonômicos
São os agentes ergonômicos caracterizados pela falta de adaptação das
condições de trabalho às características psicofisiológicas do
trabalhador.
Os riscos ergonômicos estão ligados também a fatores externos (do
ambiente) e internos (do plano emocional), em síntese, quando há
disfunção entre o indivíduo e seu posto de trabalho.
Entre os agentes ergonômicos mais comuns estão:
trabalho físico pesado; posturas incorretas; posições incômodas;
repetitividade, monotonia; ritmo excessivo; trabalho em turnos e trabalho
noturno; jornada de trabalho.
40. Ergonomia - NR 17
Portaria 3214/78 MTE
Condição de trabalho: carga física, mobiliário,
postura, exigêncial sensorial e equipamentos.
Condições ambientais de trabalho: (conforto)
ruído, temperatura, velocidade do ar, umidade
Organização do trabalho: norma de produção,
modo operatório, exigência de tempo,
determinação do conteúdo-tempo, ritmo de
trabalho e o conteúdo das tarefas.
41. Agentes de Riscos Ergonômicos e Repercussão na
Saúde
Trabalho físico pesado, esforço físico, posturas incorretas e
posições incômodas:
Provoca cansaço, dores musculares e fraqueza, além de doenças como
hipertensão arterial, diabetes, úlceras, moléstias nervosas, alterações no sono,
acidentes, problemas de coluna, etc.
Ritmo excessivo, monotonia e repetitividade, trabalho em turnos,
jornada prolongada, controle rígido da produtividade, excesso de
responsabilidade, outras situações (conflitos, ansiedade,
responsabilidade):
provocam desconforto, cansaço, ansiedade, doenças no aparelho
digestivo (gastrite, úlcera), dores musculares, fraqueza, alterações no sono e na
vida social (com reflexos na saúde e no comportamento), hipertensão arterial,
taquicardia, cardiopatias (angina, infarto), diabetes, asmas, doenças nervosas,
tensão, medo, ansiedade e comportamentos estereotipados.
42. Principais Fatores Individuais de Riscos
Ergonômicos
Esforço físico intenso
Imposição de ritmos excessivos
Levantamento e transporte manual de peso
Exigência de postura inadequada
Controle rígido de produtividade
Jornada de trabalho prolongada
Trabalho em turno e noturno
Monotonia e repetitividade
43. Equação ligando os diferentes fatores de
Riscos Ergonômicos(Claudon e Cnocaert, 1994)
REPETITIVIDADE
DURAÇÃO
ENVELHECIMENTO ESTRESSE
POSTURA
CONDIÇÃO
FÍSICA
FUNCIONAL
CAPACIDADE
SOLICITAÇÃO
RISCO =
ESFORÇO
EQUAÇÃO
PESSOAL
ORGANIZAÇÃO
SER HUMANO
44. Conseqüências à saúde o trabalhador
Cansaço
Hipertensão arterial
Fraqueza
Alterações do sono
Alterações da libido e da vida social
Dores musculares
Taquicardia
Doenças do aparelho digestivo (gastrite, úlcera, etc.)
Angina Infarto
Diabetes DORT
47. Estresse Físico/Psíquico:
Meio Ambiente do Trabalho
Suscetibilidade
Individual
Condição de trabalho
Organização do trabalho
Ambiente de trabalho
Sofrimento
Adoecimento
Capacidade de
adaptação
Carga de trabalho
F / P
48. Ergonomia:
condições e organização do trabalho
Manter o
topo da tela ao nível dos olhos e
distante cerca de um comprimento de braço
Manter a cabeça e pescoço em posição reta,
ombros relaxados
;
Manter a r
egião lombar (as costas) apoiada no
encosto da cadeira ou em um suporte para as
costas;
Manter o antebraço,
punhos e mãos em linha
teclado;
Manter o c
otovelo junto ao corpo;
Manter um e
spaço entre a dobra do joelho e a
extremidade final da cadeira;
Manter â
ngulo igual ou superior a 90
o
para as
dobras dos joelhos e do quadril;
M
anter os pés apoiados no chão ou quando
recomendado, usar descanso para os pés.
45 cm ~ 70 cm
50. Ergonomia: organização do trabalho –
Carga Psíquica
Situação:
- alta rotatividade
- faltas de Pessoal
- falta de condições
- profissionais
estressados
...
51. 51
Ergonomia: organização do trabalho –
Estresse
Soma de respostas físicas e
mentais causadas por
determinados estímulos
externos e processos que
provocam no indivíduo o
desgaste físico e mental.
52. Fatores e co-fatores de risco de
Problemas Músculo Esqueléticos - PME
(Aptel 1993)
Indivíduo
Estresse
Organização
do trabalho
(clima social)
Equação pessoal
(sexo, idade, antecedentes
médicos ...)
Fatores biomecânicos
e outros fatores
(repetitividade, esforço,
posturas, frio, vibrações)
Problemas músculo-esqueléticos
Co-fatores
de risco
Empresa
Fatores
de risco
53. 53
Ergonomia: organização do trabalho –
Transtorno mental:
3ª causa de afastamento do
trabalho de 2008 para cá,
é a completa exaustão
emocional. O acometido
pela doença não consegue
mais exercer o trabalho a
que antes se dedicava
arduamente
56. Atividade Insegura
Falhas, defeitos, irregularidades, carência de
dispositivos de segurança que põe em risco
a integridade física e/ou a saúde das
pessoas ou das instalações e dos
equipamentos.
Ergonomia: condições de trabalho
57. Atividade Insegura
Condição insegura leva à perda do
CONTROLE da situação de risco.
Exemplo:
Corrente elétrica ->risco inerente
Condições inseguras -> instalações mal
feitas ou improvisadas.
Ergonomia: condições de trabalho
58. Falta de proteção em máquinas e
equipamentos
Proteções inadequadas ou defeituosas
Deficiência de maquinaria e ferramental
Passagens perigosas
Defeitos nas edificações
Instalações elétricas inadequadas ou
defeituosas.
Iluminação inadequada
Atividade Insegura
Ergonomia: condições de trabalho
59. Ventilação inadequada
Falta de EPI
Falhas de projetos
Erros ou desvios em instalações
Falta ou falha de manutenção
Desvios ou improvisação nos processos
Desorganização e indisciplina
Falta de verbas
Atividade Insegura
Ergonomia: condições de trabalho
60. Maneira como as pessoas se expõe ao
perigo.
Conscientes
Inconscientes
Circunstanciais: algo mais forte leva a
prática do ato inseguro.
EX: Evitar prejuízos se expondo ao risco.
Atividade Insegura
Ergonomia: condições de trabalho
61. Ficar junto ou sob cargas suspensas
Colocar parte do corpo em lugar perigoso
Usar máquinas sem habilitação ou
autorização
Imprimir excesso de velocidade ou
sobrecarga
Lubrificar, Ajustar e limpar máquinas em
movimento
Atividade Insegura
Ergonomia: condições de trabalho
62. Improvisação ou mau emprego de
ferramentas manuais
Uso de dispositivos desegurança inutilizados
Não usar proteções individuais
Uso de roupas inadequadas ou acessórios
desnecessários
Manipulação insegura de produtos químicos
Atividade Insegura
Ergonomia: condições de trabalho
63. Transportar ou empilhar inseguramente
Fumar ou usar chamas em lugares indevidos
Tentativa de ganhar tempo
Brincadeiras e exibicionismo
Atividade Insegura
Ergonomia: condições de trabalho
66. Agentes de Acidentes
Alguns riscos de acidentes
Arranjo físico inadequado
Máquinas e equipamentos sem proteção
Ferramentas inadequadas ou defeituosas
Iluminação inadequada
Eletricidade
Probabilidade de incêndio ou explosão
Animais peçonhentos
Armazenamento inadequado
Outras situações de risco.
67. Agentes de Acidentes
Medidas de Controle dos Agentes Agressivos à Saúde
Relativas ao Ambiente
Substituição do produto tóxico
Mudança do processo ou equipamentos
Enclausuramento ou confinamento
Ventilação
Umectação
Segregação
Manutenção e conservação
Ordem e limpeza.
68. Agentes de Acidentes
Medidas de Controle dos Agentes Agressivos à Saúde
Relativas ao Trabalhador
Equipamento de proteção individual
Limite de tolerância
Vacinação
Controle médico permanente.
69. • Relação Dose-Resposta – Produto da concentração (C) do agente
pela duração de tempo (T) da exposição ao mesmo.
• Vias de Penetração – As principais vias de penetração dos
agentes químicos no organismo são:
- Respiratórias;
- Cutânea;
- Digestiva.
• Tipos de Intoxicações – As intoxicações podem ser:
• Agudas: podem provocar alterações profundas no organismo em
curto espaço de tempo, por exposição a altas concentrações.
• Crônicas: podem produzir danos consideráveis ao organismo,
porém a longo prazo, por exposições contínuas a baixos níveis de
concentração.
Riscos Toxicológicos
70. Tipos de Agentes Tóxicos:
A classificação dos agentes tóxicos segundo a ação sobre o
organismo.
Irritantes: devido a uma ação química ou corrosiva, têm a
propriedade de produzir inflamação nos tecidos com os
quais entram em contato. Atuam principalmente nas
mucosas das vias respiratórias, conjuntiva ocular, etc. Ex.:
amoniaco, cloro, ácido sulfúrico.
Asfixiantes: estas podem ser de dois tipos:
- Simples: não interferem nas funções do organismo, mas reduzem a
concentração de oxigênio no ar. Ex.: nitrogênio.
- Químicos: interferem no processo de absorção de oxigênio no sangue
ou nos tecidos. Ex.: monóxido de carbono.
Riscos Toxicológicos
71. Tipos de Agentes Tóxicos:
Classificação dos agentes tóxicos segundo a ação sobre o
organismo.
Narcóticos: ação depressiva sobre o sistema nervoso
central, produzindo efeito anestésico, após terem sido
absorvidos pelo sangue. Ex.: éter etílico, acetona.
Intoxicantes Sistêmicos: são compostos que podem
causar tanto intoxicações agudas quanto crônicas em
sistemas do organismo.
Riscos Toxicológicos
72. Tipos de Agentes Tóxicos:
Riscos Toxicológicos
Material Particulado: são compostos sólidos que se
mantêm em suspensão e podem causar efeitos
nocivos.
Poeiras produtoras de fibrose;
Poeiras Inertes
Partículas
alergizantes e
irritantes.
73. Exposição a Riscos:
Estudos de Casos
Fadiga Visual
Proteção Respiratória
Vibrações
Ruídos
Pressões
Lembre-se que pelo fato de
você estar com o EPI
adequado, não significa que
está isento de se acidentar,
por isso:
• Conheça a natureza do
risco.
• Estabeleça e mantenha o
controle das medidas.
• Seja responsável pela sua
segurança e a daqueles que
dependem de você.
75. 75
Histórico
O MAPEAMENTO DE RISCO no Brasil,
surgiu através da portaria nº 05 de 20/08/92,
modificada pelas portarias nº 25 de 29/12/94 e
portaria 08 de 23/02/99, tornando obrigatória a
elaboração de MAPAS DE RISCO pelas
CIPA.
NR 05 – Item 5.16 Atribuições: a) Identificar os riscos do
processo de trabalho e elaborar o mapa de riscos, com a
participação do maior número de trabalhadores…
77. 77
Definições
Mapeamento de Riscos ambientais:
O MAPEAMENTO DE RISCO é um
levantamento dos locais de trabalho
apontando os riscos que são sentidos e
observados pelos próprios trabalhadores de
acordo com a sua sensibilidade.
78. 78
Dificuldade ?
A maior dificuldade das empresas no
mapeamento dos riscos ambientais, está na
falta de capacidade, informação e subsídios
técnicos para identificar, avaliar e controlar
os riscos existentes dentro de seus
processo produtivos.
Os MAPAS DE RISCO devem ser refeitos a
cada gestão da CIPA.
79. 79
Benefícios
Para os trabalhadores
Propicia o conhecimento dos riscos
que podem estar sujeitos os
colaboradores;
Fornece dados importantes relativos
a sua saúde;
Conscientiza quanto ao uso dos
EPI´s.
80. 80
Benefícios
Para a empresa:
Facilita a administração da
prevenção de acidentes e de
doenças do trabalho;
Ganho da qualidade e produtividade;
Aumento de lucros diretamente;
Informa os riscos aos quais o trabalhador está
expostos, cumprindo assim dispositivos legais.
81. 81
Informações ?
Os MAPAS DE RISCO contém,
ainda informações como o
número de trabalhadores
expostos ao risco e especificação
do agente.
(Ex.Local laboratório: químico - ácido clorídrico - 5
trabalhadores).
82. 82
Representação gráfica do MAPA
DE RISCOS
O mapa de riscos é representado
graficamente, através de círculos
de cores (conforme tabela anexa)
e tamanhos proporcionalmente
diferentes (riscos pequeno médio
e grande), sobre o Lay-Out da
empresa e deve ficar afixado em
local visível a todos os
trabalhadores.
83. 83
CORES USADAS NO MAPA DE RISCOS
Os números dentro dos círculos indicam quantos funcionários estão expostos ao risco.
TAMANHO DOS CIRCULOS
LEGENDA:
CORES
INDICA RISCOS FÍSICOS
INDICA RISCOS QUÍMICOS
INDICA RISCOS BIOLÓGICOS
INDICA RISCOS ERGONÔMICOS
INDICA RISCOS DE ACIDENTES
INDICA RISCO PEQUENO
INDICA RISCO MÉDIO
INDICA RISCO GRANDE
Nome e logotipo da empresa
MAPA DE RISCOS – CIPA Gestão 2001/2002
Nome do Setor
84. Mapa de Riscos Ambientais
Elaboração – CIPA 2002 / 2003
LOJA 158
Mapa N º - 01
Março 2002
a
Março 2003
Riscos
Peq
Médio
Grande
RISCO CORES
CORRESPONDENTES
FÍSICO VERDE
QUÍMICO VERMELHO
BIOLÓGICO MARROM
ERGONÔMICO AMARELO
ACIDENTES AZUL
Recebimento
Prensa
Arquivo
Morto
Devolução
Etiquetagem
Secretária Gerência Supervisão
Posto de
Etiquetagem
Manutenção
Subestação
5
1
3
5
Limpeza
Local Nº .Trab Risco Agente
Guarda Volumes 5 Ergonômico Monotonia e repetitividade; Manuseio manual de materiais.
Manutenção 1 Físico
Acidentes
Ruído proveniente do manuseio de equipamentos como: furadeira, esmerilhadeira,
martelo, serras etc..
Riscos inerentes à atividade aplicada. (serviços de manutenção e equipamentos.
Armazenagem /
Recebimento / Etiquetagem
3 Ergonômico Manuseio manual de materiais.
Supervisão 3 Ergonômico Stress - Atenção constante, controle de documentação.
Dep. De Mat. De Limpeza 5 Químico Risco de contato com produtos químicos nos serviços de desinfeção (terceiros).
Prensa 1 Acidentes Riscos inerentes à atividade aplicada.
Apoio Administrativo 1 Ergonômico Atenção constante (controle de documentação); mobiliário de informática inadequado.
01
85. Mapa de Riscos Ambientais
Elaboração – CIPA 2002 / 2003
LOJA 158
Mapa N º - 02
Março 2002
a
Março 2003
Riscos
Peq
Médio
Grande
RISCO CORES
CORRESPONDENTES
FÍSICO VERDE
QUÍMICO VERMELHO
BIOLÓGICO MARROM
ERGONÔMICO AMARELO
ACIDENTES AZUL
Área dos
Caixas
Facilita
03
12
Salão de Vendas
20
Salão de Vendas
Salão de Vendas Salão de Vendas
Local Nº .Trab Risco Agente
Área dos Caixas (PDV) 12 Ergonômico Exigência de posturas inadequadas / Stress.
Salão de Vendas 20 Ergonômico Manuseio manual de materiais.
Facilita 03 Ergonômico Stress – Atenção constante, controle de documentação e
consecução de metas / Mobiliário inadequado.
86. Caracterização de Riscos da Empresa/Setor
Questionário de SST Empresa/Setor
Questionário de Ambiente de Empresa/Setor
Aplicação de
Relatório de
Riscos
(MORGADO,
2000)
Aplicação de
Questionários
de SST e
Ambiente
87. MELO, Carlos Haddad de.AVALIAÇÃO DE RISCOS PARA PRIORIZAÇÃO DO PLANO DE SEGURANÇA. Universidade Estadual do Norte
Fluminense Darcy Ribeiro - Uenf
http://www1.pucminas.br/imagedb/documento/DOC_DSC_NOME_ARQUI20081104143622.pdf - acesso em: 16 out. 2013).
http://www.sgc.goias.gov.br/upload/arquivos/2012 - 11/manual-de-elaboracao-de-mapa-risco.pdf - acesso em 16 out. 2013
91. Matriz de Risco:
Modelo MORGADO, 2000
Matriz de Risco – Frequência x Consequência
Que Estratégia Adotar?
Levantamento de Riscos
COSAT/ICBS
92. GESTÃO ESTRATÉGICA
GRAU 1 GRAU 2 GRAU 3
G R A D A Ç Ã O
A falha provoca graves efeitos
sobre o homem, o meio
ambiente ou instalações.
A falha acarreta riscos para o
homem, o meio ambiente ou
instalações.
A falha não produz
conseqüências.
A falha afeta muito a qualidade,
gerando produtos fora da
especificação.
A falha faz variar a qualidade do
produto.
A falha não produz efeito sobre
a qualidade do produto.
É exigido em tempo integral.
É exigido aproximadamente a
metade do período.
Uso ocasional.
A falha provoca interrupção total
do processo produtivo.
A falha provoca interrupção
parcial na produção ou cria
restrições operacionais.
A falha não provoca interrupções
do processo produtivo ou existe
componente reserva.
Muitas paradas devido as falhas
(mais de 1por semestre).
Paradas ocasionais
( 1 a cada ano).
Paradas pouco frequentes
(menos de 1por ano).
O tempo de reparo e custos são
muito elevados.
O tempo de reparo e custos são
elevados.
O tempo de reparo e custo não
são relevantes.
FATORES DE
AVALIAÇÃO
SEGURANÇA
Riscos potenciais para as
pessoas, meio ambiente e
instalações.
QUALIDADE
Efeito da falha dos equip.
sobre a qualidade dos
produtos.
REGIME DE TRABALHO
Tempo de operação do
equipamento quando
programado.
ATENDIMENTO
Efeito da falha sobre as
interrupções do processo
produtivo.
FREQUÊNCIA
Quantidade de falhas por
período de utilização
(taxa de falha).
CUSTO
Mão de obra e materiais
envolvidos no reparo
93. ALGORÍTIMO DE PRIORIZAÇÃO
F
1 - 2
Q
A
C
A
RT
S
C
F
EQUIPAMENTO
CLASSE “A”
EQUIPAMENTO
CLASSE “B”
EQUIPAMENTO
CLASSE “C”
3
1 - 2
3
1 - 2
3
1
2 - 3
1
2 - 3
1
2 - 3
3
1 - 2
2 - 3
1
2 - 3
1
F
1 - 2
Q
A
C
A
RT
S
C
F
EQUIPAMENTO
CLASSE “A”
EQUIPAMENTO
CLASSE “B”
EQUIPAMENTO
CLASSE “C”
3
1 - 2
3
1 - 2
3
1
2 - 3
1
2 - 3
1
2 - 3
3
1 - 2
2 - 3
1
2 - 3
1
S - SEGURANÇA
Q - QUALIDADE
RT - REGIME DE
TRABALHO
A - ATENDIMENTO
F - FREQUÊNCIA
C - CUSTO
S - SEGURANÇA
Q - QUALIDADE
RT - REGIME DE
TRABALHO
A - ATENDIMENTO
F - FREQUÊNCIA
C - CUSTO
A - CONFIABILIDADE MÁXIMA
B - DISPONIBILIDADE MÁXIMA
C - CUSTO MÍNIMO
CLASSES DE EQUIPAMENTOS:
A - CONFIABILIDADE MÁXIMA
B - DISPONIBILIDADE MÁXIMA
C - CUSTO MÍNIMO
CLASSES DE EQUIPAMENTOS:
94. CVS – COMPUTER VISION SYNDROME
Não é difícil hoje em dia passar mais de duas horas em
frente ao computador. O uso da informática é cada vez
mais comum, seja no ambiente de trabalho ou doméstico.
Este hábito tem exigido cada vez mais dos olhos
humanos, gerando conseqüências como a Síndrome
Visual do Usuário de Computador ou CVS (Computer
Vision Syndrome).
A síndrome, também conhecida como fadiga visual,
atinge entre 70% e 90% dos usuários de informática. Os
sintomas são:
Dor de cabeça
Olhos vermelhos
Lacrimejamento em excesso ou olho seco
Sonolência
Vista cansada
95. CVS – COMPUTER VISION SYNDROME
Pesquisa realizada recentemente com 2 mil pacientes que usam o computador de
12 a 14 horas por dia revelou uma relação direta entre o mau uso do PC e o
aumento da cefaléia, olho seco e até da miopia entre crianças.
Causas:
Quando usamos o micro movimentamos
pouco o globo ocular e piscamos, em
média, cinco vezes menos que o normal.
Isso prejudica a troca do filme lacrimal, uma
película responsável pela umidade na
superfície do globo ocular.
A situação piora para usuários de lentes
de contato, que é hidrofílica. "É como se ela
bebesse água do olho".
Os ambientes refrigerados
também agravam o ressecamento.
96. CVS – COMPUTER VISION SYNDROME
Outro fator importante são as 16,7 milhões de
cores geradas pelo monitor de vídeo, que
sobrecarregam a musculatura responsável por
regular a entrada de luz até a retina. As imagens
em pixels exigem ajuste de foco milhares de vezes
por dia.
Também se relacionam a esse fato a iluminação
do ambiente e a posição do monitor. Ambientes
excessivamente claros que geram reflexos e o
monitor em uma posição muito alta exigem mais
da visão do usuário.
Os tratamentos variam conforme o caso e os sintomas. Os
problemas mais comuns são a miopia transitória em crianças e a
presbiopia, ou vista cansada, nos adultos, principalmente acima dos
40 anos.
97. DICAS PARA REDUÇÃO DOS SINTOMAS DO CVS
O monitor deve ficar 10° a 20° abaixo do nível dos olhos;
A distância entre a tela do monitor e os olhos deve ser de
60 cm;
O monitor não deve ficar de frente para a janela, pois a
luminosidade causa ofuscamento, nem de costas porque
forma sombras e reflexos que usam desconforto;
Leôncio Queiroz ressalta que projetos desenvolvidos no Alabama para
reduzir a CVS demonstram que o conforto visual aumenta a produtividade
em 20%. As principais dicas do médico para eliminar a fadiga visual são:
98. Evite excesso de luminosidade das lâmpadas e
luz natural pois as pupilas se contraem e geram
cansaço visual;
Regule sempre a tela com o máximo de
contraste e não de luminosidade;
Mantenha a tela do monitor sempre limpa;
A cada hora, descanse de 5 a 10 minutos,
saindo de frente do computador;
Lembre-se de piscar voluntariamente quando
estiver usando o micro.
DICAS PARA REDUÇÃO DOS SINTOMAS DO CVS
99. CHECK-LIST PARA AVALIAÇÃO DAS CONDIÇÕES
ERGONÔMICAS EM POSTOS DE TRABALHO E
AMBIENTES INFORMATIZADOS
100. PROTEÇÃO RESPIRATÓRIA
Controle dos perigos respiratórios
Num bom programa de proteção respiratória, é essencial a
avaliação correta do perigo. Isso requer que se conheça o processo, as
matérias primas empregadas, os produtos finais, derivados e outros.
Com esse conhecimento deve-se recolher uma quantidade
suficiente de amostras apropriadas, que mostrem, durante todas as
condições de operação, atmosferas que por seu conteúdo de oxigênio e
níveis de concentração, sejam suficientemente conhecidas para avaliar
a que exposição uma pessoa estará exposta durante o trabalho.
Conhecimento dos perigos respiratórios
Pelas características da formação do corpo humano, os
materiais tóxicos podem penetrar no corpo por 3 (três) diferentes
caminhos:
102. Classificação dos riscos
Os riscos respiratórios classificam-se normalmente, por:
• Deficiência de oxigênio;
• Contaminação por gases: Imediatamente perigosos à vida, ou
não.
• Contaminação por aerodispersóides (poeiras, fumos, etc...);
• Contaminação por gases e aerodispersóides: imediatamente
perigosos à vida, ou não.
O conteúdo normal de oxigênio no ar atmosférico é de
aproximadamente 21% em volume.
103. PROTEÇÃO RESPIRATÓRIA
As concentrações de oxigênio abaixo de 19,5% são
consideradas inseguras para as exposições humanas devido aos efeitos
nocivos nas funções do organismo, processos mentais e coordenação
muscular.
Gases imediatamente perigosos à vida
São contaminantes que podem estar presentes em
concentrações perigosas, mesmo quando a exposição for por um
período curto.
Gases não imediatamente perigosos à vida
São contaminantes que podem ser respirados por um período
curto, sem que ofereçam risco de vida, porém podem causar
desconforto e possivelmente danos quando respirados por um período
longo ou em períodos curtos, mas repetidos muitas vezes.
104. Classes de contaminantes gasosos
Quimicamente os contaminantes gasosos podem ser
classificados como:
Inertes
Não são metabolizados pelo organismo
Ex: Nitrogênio, Hélio, Argônio, Neônio, Dióxido De Carbono.
• Ácidos
Podem causar irritações no sistema respiratório e provocar o
aparecimento de edemas pulmonares
Ex: Dióxido De Enxofre, Gás Sulfídrico, Ácido Clorídrico.
105. Classes de contaminantes gasosos
•Alcalinos
Idem ao Ácidos - Ex: Amônia E Aminas.
• Orgânicos
Podem existir como gases ou vapores de composto líquido orgânico.
Ex: Acetona, Cloreto De Vinila, Etc...
• Organo Metálicos
Compostos metálicos combinados a grupos orgânicos.
Ex: Chumbo Tretaetile e Fósforo Orgânico.
106. PROTEÇÃO RESPIRATÓRIA
Efeitos biológicos
Os gases e vapores podem ser classificados segundo a sua ação
sobre o organismo.
• Irritante
Produzem inflamação nos tecidos com que entra em contato direto:
pele, olhos, via respiratória.
Ex: ácido clorídrico, sulfúrico, amônia, soda cáustica. o ponto de ação
dos gases e vapores irritantes é determinado pela solubilidade.
• Anestésico
A maioria dos solventes pertencem a este grupo, uma propriedade
comum a todos é o efeito anestésico, devido a ação depressiva
sobre o sistema nervoso central.
Ex: clorofórmio, éter; os quais podem provocar perda da
sensibilidade, inconsciência e a morte.
107. Efeitos biológicos
•Asfixiantes
Simples = Nitrogênio.
Químico = “CO “ - Monóxido de carbono.
• Venenos sistêmicos
Podem causar danos aos órgãos e sistemas vitais do corpo humano.
Ex: vapores metálicos de Mercúrio, Arsênio, etc...
109. • Partículas Tóxicas
Podem passar dos pulmões para a corrente sangüínea e levadas para
as diversas partes do corpo, onde vão exercer ação nociva à saúde
(Irritação química, envenenamento sistêmico, tumores, etc...)
Ex: Antimônio, Arsênio, Cádmio, Ácido Fosfórico, Fósforo, ácido
Crômio, etc...
110. •Poeiras causadoras de fibroses ou pneumoconioses
As quais não sendo absorvidas pela corrente sangüínea
permanecem nos pulmões podendo causar lesões sérias neste
órgão.
Ex: Asbesto, Carvão, Bauxita, Sílica livre, etc...
• Partículas não tóxicas
Chamadas também de poeiras não agressivas, não causam
fibroses, podem ser dissolvidas e passar diretamente para a
corrente sangüínea ou que podem permanecer nos pulmões, sem
causar efeitos nocivos locais ou sistêmicos.
Ex: Algodão, Lã, Farinhas, Poeiras de Couro, Pó de Madeira, etc...
“ Altas concentrações destes aerodispersóides devem ser
considerados sempre com muita atenção”.
111. Os aerodispersóides segundo suas propriedades físicas classificam-se em:
• Névoas ou neblinas
Partículas líquidas em suspensão no ar, com dimensões que vão desde 5 a 100
mícrons.
• Fumos
Partículas sólidas de origem orgânica. São encontradas em dimensões que vão de
0,01 a 0,3 mícrons.
• Poeiras
Partículas sólidas geradas mecanicamente por manuseio, moagem, raspagem,
esmerilhamento, etc... São encontradas em dimensões perigosas que vão desde
0,5 a 10 mícrons.
• Vapores Metálicos
Partículas sólidas condensadas. São encontradas em dimensões de 0,1 a 1 mícron.
• Organismos vivos
Bactérias em suspensão no ar, com dimensões de 0,001 a 15 mícrons.
* mícron - Unidade de comprimento igual a uma milionésima parte do metro padrão.
112. PROTEÇÃO RESPIRATÓRIA
Perigos das partículas
As dimensões das partículas expressas em mícrons, são de
suma importância.
As partículas menores de 10 mícrons de diâmetro tem mais
facilidade para penetrar no sistema respiratório.
As partículas menores de 5 mícrons de diâmetro são mais
fáceis de alcançar os pulmões.
Formas de expressão de quantidades de poluentes no ar
• PPM - (partes por milhão)
1 ppm de poluente corresponde a 1 cm3 de poluente por metro
cúbico de ar respirado. Assim, ao constatarmos que determinado
ambiente tem 30 ppm de cloro, estamos respirando 30 cm3 desse gás
por metro cúbico de ar que respiramos.
113. 1 metro cúbico de ar
1 PPM = 1 centímetro
cúbico de ar respirado
• Mg/m3 - Miligramas de poluente por metro cúbico de ar respirado.
• Mg/L - Miligramas de poluente por litro de ar respirado.
• MPPC - Milhões de partículas por pé cúbico de ar.
• outras de menor uso, entre elas a “porcentagem por volume” por
abranger grandes quantidades.
114. PROTEÇÃO RESPIRATÓRIA
Trabalhos com proteção respiratória
Apesar de todo o esforço realizado, nem sempre será possível
conseguir que certos locais de trabalho estejam livres de contaminantes
que vez e outra ou continuamente excedem os limites de tolerância
previstos. Nestes casos será inevitável um controle contínuo dos
contaminantes.
TRABALHOS
COM
PROTEÇÃO
RESPIRATÓRIA
ÁREAS
DE
TRABALHO
CONTAMINADAS
ATUAÇÕES
IMPREVISÍVEIS
ABANDONO
EM
PERIGO
EMINENTE
SALVAMENTOS
E
AÇÃO
DE SOCORRO
115. Sistemas de equipamentos de proteção respiratória
A variedade de tarefas que são realizadas com proteção
respiratória é demasiadamente grande para um único tipo universal de
equipamento. Desenvolveu-se portanto, para atender às inúmeras
tarefas distintas, várias espécies diferentes de proteção respiratória.
Pelo efeito de sua proteção os equipamentos de proteção
respiratória são divididos em 2 grupos principais, assim temos “os
dependentes” que dependem do efeito do ar atmosférico e “os
independentes”, aqueles que independem do efeito ao ar atmosférico
ambiental.
DEPENDE
DE AR
DEPENDENTE
AUTÔNOMA
AR MANDADO
INDEPENDENTES
116. PROTEÇÃO RESPIRATÓRIA
Filtros
Os filtros de respiração retêm os
poluentes do ar respirado, porém não fornecem
oxigênio.
Em decorrência deste fato só poderão
ser usados em atmosferas que contenham no mínimo 19,5% em
volume de oxigênio.
Os filtros de respiração aparecem nas mais variadas formas
construtivas.
São concebidos como:
- Filtros de encaixe;
- Filtros de rosca;
- Filtros de cartucho.
Em lugares com deficiência de oxigênio ou com elevadas
concentrações de contaminantes, é obrigatório o uso de
equipamentos que independem do meio atmosférico ambiental, tais
como:
- Equipamento de respiração com linha de ar;
- Equipamentos autônomos de respiração a ar comprimido;
- Equipamentos autônomos de respiração com oxigênio.
DEPENDE
DE AR
117. Espécies de filtros
Filtros contra gases
Os filtros contra gases são recheados com carvão ativo, cuja
estrutura porosa oferece uma grande superfície.
Enquanto o ar respirado flui através da carga de carvão ativo do
filtro, as moléculas do contaminante são retidas na grande
superfície do carvão ativo granulado.
Para muitos outros gases (por exemplo: amônia, cloro, dióxido de
enxofre), o efeito de retenção no filtro poderá ser melhorado com a
impregnação do carvão com produtos químicos de retenção,
utilizando-se para tanto sais minerais e elementos alcalinos.
• Filtros contra aerodispersóides
Os filtros contra aerodispersóides consistem de material fibroso
microscopicamente fino. Partículas sólidas e líquidas são retidas na
superfície dessas fibras com grande eficiência.
118. PROTEÇÃO RESPIRATÓRIA
• Filtros combinados
Os filtros combinados formam a união de filtro contra gases e de filtro
contra aerodispersóides numa mesma unidade filtrante.
Oferecem proteção quando gases e aerodispersóides aparecem
simultaneamente no ambiente.
O ar inalado atravessa inicialmente o filtro contra aerodispersóides que
retêm todas as partículas em suspensão no ar.
• Tempo de uso e saturação
Dependendo de suas dimensões e das condições de uso, os filtros de
respiração são capazes de reter uma certa quantidade de
contaminantes. Os filtros contra aerodispersóides em geral tendem a se
fechar mais com o uso. A resistência respiratória aumenta.
119. Observações Necessárias
Quando os filtros contra gases são usados até o limite,
atingindo sua saturação, o usuário nota-o em geral pela
percepção do cheiro característico de um gás ou pela irritação
da mucosa.
No uso de filtros combinados, dependendo da composição dos
contaminantes, o filtro poderá saturar pelo entupimento dos
aerodispersóides e assim se notaria uma elevada resistência
respiratória ou o filtro se satura pelo elemento contaminante
gasoso e a troca se fará quando notado o primeiro cheiro de
gás.
120. Armazenamento
O armazenamento de filtro contra gases ou combinados, novos,
na embalagem original de fabricação, e acondicionados
convenientemente à vácuo, é de 3 anos após sua fabricação.
Após o vencimento desse prazo os filtros não devem ser usados.
Filtros contra aerodispersóides podem ser armazenados por
tempo praticamente ilimitado.
Os filtros uma vez abertos, mesmo que nunca usados, devem ser
substituídos dentro de um prazo de 6 meses.
121. • Capacitação e Treinamento
Para usar com segurança qualquer equipamento de proteção
respiratória, é essencial que o usuário tenha sido instruído
corretamente sobre a seleção, uso e manutenção.
O treinamento deverá, no mínimo, incluir o seguinte:
- Instrução sobre a natureza dos perigos, bem como, uma
apreciação do que poderia suceder se não se usasse o
equipamento correto.
- Comentários sobre o porque esse é o modelo indicado para o
fim específico.
- Comentários sobre a capacidade e limitações dos dispositivos
ou equipamentos.
- Instrução e treinamento sobre o seu uso.
- Instrução teórica e pratica para reconhecer e saber enfrentar
situações de emergência.
122. PROTEÇÃO RESPIRATÓRIA
• Inspeção
Todos os equipamentos deverão ser inspecionados periodicamente,
antes e depois do seu uso.
• Manutenção
Todos os equipamentos de proteção respiratória deverão ser limpos
e higienizados depois de cada uso.
• Reparos
A substituição de peças que não sejam aproveitáveis, qualquer
reparo e a manutenção dos equipamentos de proteção respiratória,
deverá ser feita pela Segurança do Trabalho que providenciará o
contato com o órgão especializado e competente para tal.
123. •Método correto de uso
Para uso com segurança das máscaras faciais, existe um método
padronizado e seguro cujos passos passamos a mostrar:
-Carregue-a sempre pendurada pela alça de borracha, pois estará
sempre pronta para o uso;
- Segure a parte superior da máscara com as duas mãos, tendo antes o
cuidado de “soltar” totalmente todos os tirantes;
- Coloque primeiramente o queixo, “vestindo” a máscara totalmente,
posicionando-a no lugar certo;
- Aperte os tirantes inferiores, puxando as tiras de borracha
autotravantes;
- Faça a mesma operação com os tirantes superiores;
- Da mesma forma ajuste o tirante posicionado sobre o couro cabeludo.
124. PROTEÇÃO RESPIRATÓRIA
• Importante
- Faça o teste de vedação tampando seu bocal ou apertando a
traquéia da mascara.
- Se a máscara estiver bem ajustada, o contorno do equipamento
aderirá fortemente ao rosto, impedindo possíveis infiltrações de gases
para dentro da mascara.
- Se isso não ocorrer aperte novamente os tirantes, fazendo novo
teste.
Obs.: Nas mascaras autônomas (faciais) este teste deverá ser feito
com o suprimento de ar fechado . Em seguida deverá ser colocado o
filtro e/ou aberto o suprimento de ar.
Para retirar a máscara, aperte a parte interna da fivela dos tirantes de
fixação de borracha, fazendo a operação ao inverso:
• Tirante do couro cabeludo;
• Tirantes superiores;
• Tirantes inferiores.
126. 126
RUÍDO
É uma sensação sonora desagradável, pode ser
mensurado, não desejado ou inútil.
SOM
É uma variação de pressão sonora capaz de
sensibilizar os ouvidos.
127. 127
Efeitos indesejados causados pelo ruído:
Psicológicos: nervosismo, neuroses, prejudica
a concentração, causa irritabilidade e prejudica
o sono.
Deficiências de comunicação: altera o estado
emocional dos interlocutores, prejudica a
qualidade de trabalho.
Fisiológicos: perda de audição, dor de cabeça,
vômitos, diminuição do controle muscular.
RUÍDO
128. 128
Ruídos suportáveis:
•Rádios e televisores em alto volume;
•Várias pessoas falando ao mesmo tempo; e
•Ruídos provenientes das ruas.
Ruídos que causam perturbações nervosas:
•Buzinas estridentes;
•Alto-falantes;
•Descargas livres de automóveis; e
•Máquinas e motores de indústrias em
funcionamento permanente.
RUÍDO - FONTES
129. 129
RUÍDO - PREVENÇÃO
Incentivo e conscientização da utilização dos
protetores auriculares.
Programa de manutenção periódica do maquinário,
pois peças gastas, soltas, falta de lubrificação e de
ajustes, e disfunções mecânicas implicam na
geração desnecessária de ruído.
Instalação de barreiras, que são colocadas entre as
fontes de ruído e os trabalhadores, podendo ser
formadas por painéis fixos ou móveis, constituídos
com materiais isolantes, podem minimizar o ruído.
130. 130
Limites de tolerância para ruído contínuo
ou intermitente – NR-15
Nível de
Ruído – dB
(A)
Máxima exposição diária
permissível
85 8 horas
90 4 horas
100 1 hora
110 15 minutos
115 8 minutos
132. 132
PRESSÕES ANORMAIS
EXISTEM DOIS TIPOS DE PRESSÕES
ANORMAIS, CAUSADAS PELA VARIAÇÃO DA
PRESSÃO ATMOSFÉRICA:
•PRESSÃO HIPERBÁRICA
•PRESSÃO HIPOBÁRICA.
133. 133
Riscos físicos
Pressões Anormais
Hipobárica: quando o homem está sujeito a
pressões menores que a pressão atmosférica.
Estas situações ocorrem a elevadas altitudes.
(coceira na pele, dores musculares, vômitos,
hemorragias pelo ouvido e ruptura do tímpano)
Hiperbárica: quando o homem fica sujeito a
pressões maiores que a atmosférica.
(mergulho e uso de ar comprimido).
134. 134
MODELO DE CÂMARA HIPERBÁRICA, QUE PERMITE EQUILIBRAR A
ADEQUAÇÃO DO CORPO HUMANO À PRESSÃO.
135. 135
OS SISTEMAS DE OXIGENIOTERAPIA
HIPERBÁRICA PODEM SER CLASSIFICADOS
EM DOIS GRUPOS:
•SISTEMAS MONOPACIENTE
•SISTEMAS MULTIPACIENTES
PRESSÕES ANORMAIS
136. 136
- SISTEMAS MONOPACIENTE
CÂMARAS HIPERBÁRICAS COM CAPACIDADE PARA APENAS
UM PACIENTE, TEM FORMATO CILÍNDRICO, FABRICADO EM
ACRÍLICO TRANSPARENTE PARA PERMITIR AO PACIENTE
UMA VISÃO DESIMPEDIDA DO EXTERIOR, O QUE REDUZ
UMA POSSÍVEL ANSIEDADE MOTIVADA PELO
CONFINAMENTO EM ESPAÇO TOTALMENTE FECHADO.
POSSUEM UM SISTEMA DE COMUNICAÇÃO QUE CONTRIBUI
PARA DAR AO PACIENTE SENSAÇÃO DE SEGURANÇA,
POSSIBILIDADE DE OUVIR MÚSICA, ASSISTIR TELEVISÃO
OU SIMPLESMENTE CONVERSAR DURANTE O SEU
TRATAMENTO.
PRESSÕES ANORMAIS
138. 138
- SISTEMAS MULTIPACIENTES
CÂMARAS HIPERBÁRICAS TÊM CAPACIDADE PARA O
TRATAMENTO DE DIVERSOS PACIENTES
SIMULTANEAMENTE, E ADICIONALMENTE PERMITEM
QUE O PESSOAL MÉDICO ESTEJA PRESENTE DENTRO
DA CÂMARA.
POR TEREM DOIS COMPARTIMENTOS, ESSAS
CÂMARAS PERMITEM A ENTRADA E SAÍDA DE
PESSOAL ADICIONAL SEM QUE SEJA NECESSÁRIO A
INTERRUPÇÃO DO TRATAMENTO.
PRESSÕES ANORMAIS
140. MERGULHO: Condições Perigosas
Situações em que uma operação de mergulho
envolva riscos adicionais ou condições
adversas, tais como:
a) uso e manuseio de explosivos;
b) trabalhos submersos de corte e solda;
c) trabalhos em mar aberto;
141. Condições Perigosas
d) correntezas superiores a 2 (dois) nós;
e) estado de mar superior a "mar de pequenas
vagas" (altura máxima das ondas de 2,00 (dois
metros);
f) manobras de peso ou trabalhos com
ferramentas que impossibilitem o controle da
flutuabilidade do mergulhador;
g) trabalhos noturnos;
h) trabalhos em ambientes confinados.;
142. Obrigações do Empregador
a) garantir que todas as operações de mergulho
obedeçam a este item;
b) manter disponível, para as equipes de
mergulho, nos locais de trabalho, manuais de
operação completos,equipamentos e tabelas de
descompressão adequadas;
143. Obrigações do Empregador
c) indicar por escrito os integrantes da equipe e
suas funções;
d) comunicar, imediatamente, à Delegacia do
Trabalho Marítimo da região, através de relatório
circunstanciado, os acidentes ou situações de
risco ocorridos durante a operação de mergulho;
144. Obrigações do Empregador
e) exigir que os atestados médicos dos
mergulhadores estejam atualizados;
f) garantir que as inspeções de saúde e
propiciar condições adequadas à realização dos
exames médico-ocupacionais;;
145. Obrigações do Empregador
g) garantir a aplicação do programa médico aos
seus mergulhadores, bem como assegurar
comunicações eficientes e meios para, em caso
de acidente, prover o transporte rápido de
médico qualificado para o local da operação;
h) fornecer à equipe de mergulho as provisões,
roupas de trabalho e equipamentos, inclusive os
de proteção individual, necessários à condução
segura das operações planejadas;
146. Obrigações do Empregador
i) assegurar que os equipamentos estejam em
perfeitas condições de funcionamento e tenham
os seus certificados de garantia dentro do prazo
de validade;
j) prover os meios para assegurar o umprimento
dos procedimentos normais e de emergência,
necessários à segurança da operação de
mergulho, bem como à integridade física das
pessoas nela envolvida;
147. Obrigações do Empregador
l) fornecer, imediatamente, aos órgãos
competentes, todas as informações a respeito
das operações, equipamentos de mergulho e
pessoal envolvidos, quando solicitadas;
m) timbrar e assinar os livros de registro dos
mergulhadores, referentes às operações de
mergulho em que os mesmos tenham
participado;
148. Obrigações do Empregador
n) guardar os Registros das Operações de
Mergulho - ROM e outros julgados necessários,
por um período mínimo de 5 (cinco) anos, a
contar da data de sua realização;
o) providenciar, para as equipes, condições
adequadas de alojamento, alimentação e
transporte.
149. Exames Médicos
a) por ocasião da admissão;
b) a cada 6 seis meses, para todo o pessoal em
efetiva atividade de mergulho;
c) imediatamente, após acidente ocorrido no
desempenho de atividade de mergulho ou
moléstia grave;
d) após o término de incapacidade temporária;
e) em situações especiais, por solicitação do
mergulhador ao empregador.
152. 152
A vibração é um movimento oscilatório
de um corpo, devido a forças
desequilibradas de componentes rotativos
e movimentos alternados de uma
máquina ou equipamento.
Como todo corpo com movimento
oscilatório, um corpo que vibra,
descreve um movimento periódico, que
envolve um deslocamento num certo
tempo. Daí resulta a velocidade, bem
como a aceleração do movimento em
questão.
Vibração
153. 153
Outro fator importante é a frequência desse movimento,
isto é, o número de ciclos (movimentos completos)
realizado num período de tempo.
No caso de ciclos por segundo, utiliza-se a unidade Hertz
(Hz).
Vibração
154. 154
Ao contrário de muitos agentes ambientais, a vibração
somente será problema quando houver efetivo contato
físico entre um indivíduo e a fonte, o que auxilia no
reconhecimento da exposição.
Vibração
155. 155
VIBRAÇÕES NO CORPO INTEIRO
Todo o corpo pode ser interpretado como um
sistema mecânico (massa e mola, por exemplo),
lembrando-se que, na prática, existe também o
amortecimento. Assim, todo corpo possui uma
frequência natural de oscilação, podendo ser
quantificada com um pequeno estimulo no
sistema.
No entanto, este corpo poderá estar sujeito a
forças externas, vibrações de outras fontes que
podem entrar em contato com o mesmo.
156. 156
Para uma melhor compreensão de como o
corpo humano é mais sensível a
determinadas faixas de freqüências de
acordo com os segmentos corporais, utiliza-
se um modelo mecânico simplificado, que
mostra as faixas de freqüências naturais de
partes importantes do corpo, conforme
ilustrado a seguir:
Vibração no corpo humano
158. 158
Os antecedentes legais e técnicos da exposição
a vibrações se contemplados na Legislação
Brasileira no Anexo 12/83:
As atividades e operações que exponham os
trabalhadores, sem a proteção adequada às
vibrações localizadas ou de corpo inteiro, serão
caracterizadas como insalubres, através de
perícia realizada no local de trabalho.
Vibração
159. VIBRAÇÕES DE CORPO INTEIRO (VCI): Trabalho com veículos,
máquinas,...
Posição sentado (reclinado ou não), em pé...
Fatores: tipo de piso, assento, operação e velocidades,
amortecedores (projeto e manutenção), susceptibilidades individuais,
aspectos ergonômicos...
160. 160
EFEITOS AO ORGANISMO
Os motoristas de ônibus estão mais predispostos ou
propensos ao desenvolvimento de síndromes dolorosas
de origem vertebral, deformações da espinha,
estiramento e maus-jeitos, apendicites, problemas
estomacais e hemorróidas. Todavia, posturas forçadas,
manuseio de cargas e maus hábitos alimentares não
podem ser descartados como desordens.
VCI
161. Efeitos à saúde devido a exposição às vibrações de
corpo inteiro
• Lombalgias
• Efeitos em grupos expostos a condições severas
citados em literatura:
– Gastrintestinais
– Sistema reprodutivo
– Sistemas visual e vestibular
– Discos intervertebrais
– Degenerações na coluna vertebral
162. VIBRAÇÃO EM MÃOS E BRAÇOS:
Ferramentas elétricas e pneumáticas ⇒ marteletes;
britadores; rebitadeiras; compactadores; politrizes;
motosserras; lixadeiras, etc.
163. 163
Sistema gastrointestinal
Outros estudos em laboratórios, mostraram
grande relação causal com desordens
gastrintestinais e uma cadeira vibratória, usada
como simulador em testes com motoristas
revelou que a vibração causa desconforto e
pode interferir com a destreza de comando
manual e acuidade visual.
Vibração
164. 164
Atividade muscular/ postura
Na faixa de 1 a 30 Hz, dificuldades para manter a
postura, bem como o aumento de balanço postural.
Há uma tendência à lentidão de reflexos na faixa de
frequência entre 10 a 200 Hz.
Efeito no sistema cardiovascular
Em frequência inferior a 20 Hz, ocorre um aumento
da frequência cardíaca, durante a exposição à
vibração.
Vibração e os efeitos ao organismo
165. 165
Efeitos cardiopulmonares
Aparentemente existem alterações nas condições
de ventilação pulmonar e taxa respiratória com
vibrações de 4,9 mls2 (134 dB), na faixa de 1 a
10 Hz.
Efeitos metabólicos e endocrinológicos
Foram observados alterações na bioquímica
urinária e sanguínea, como uma reação genérica.
Vibração
166. 166
Um estudo polonês sobre trabalhadores agrícolas e
florestais descreveu os efeitos do que se chamou
“vibration sickness”:
1) o primeiro estágio evidenciou: distensões,
náuseas, perda de peso, redução visual, cólicas no
cólon etc; e
2) num segundo estágio as dores se intensificam,
mais concentradas no sistema muscular e exames
em trabalhadores revelaram atrofia muscular e
lesões na pele.
Vibração efeitos ao organismo
167. 167
VIBRAÇÕES LOCALIZADAS: EFEITOS NOS DEDOS
Os primeiros sintomas da síndrome são: formigamentos ou
adormecimentos leves, sendo, intermitente ou ambos, que
são usualmente ignorados por não interferirem no trabalho e
outras atividades.
Mais tarde, o paciente pode experimentar ataques de
branqueamento de dedos confinados, primeiramente às
pontas. Entretanto, com a continuidade da exposição, os
ataques podem se estender à base do dedo.
168. 168
O frio frequente provoca os ataques, mas há outros
fatores envolvidos, como o mecanismo de disparo: a
temperatura central do corpo, taxa metabólica, tônus
vascular (especialmente na manhã) e estado emocional.
Os ataques usualmente duram 15 a 60 minutos, mas nos
caso avançados podem durar 1 ou 2 horas. A
recuperação se inicia com um rubor, uma hipertemia
reativa, usualmente vista na palma da mão, avançando
do pulso para os dedos.
VIBRAÇÕES LOCALIZADAS: EFEITOS NOS DEDOS
169. 169
Nos casos avançados, devido aos repetidos
ataques isquêmicos, o tato e a sensibilidade à
temperatura ficam comprometidos. Há perda de
destreza e incapacidade para a realização de
trabalhos finos. Prosseguindo a exposição, o
número de ataques de branqueamento reduz,
sendo substituído por uma aparência cianótica dos
dedos (acrocianose).
VIBRAÇÕES LOCALIZADAS: EFEITOS NOS DEDOS
170. 170
Estágio Grau Descrição
0 -- Sem ataques
1 Leve Ataques ocasionais, afetando apenas a ponta
de um ou mais dedos
2 Moderado Ataques ocasionais, afetando as falanges
dos dedos
3 Severo Ataques freqüentes afetando todas as
falanges de um ou mais dedos
4 Muito severo Idem estágio 3, com alterações de tróficas,
na pele e na ponta dos dedos
171. 171
•Melhora do equipamento, reduzindo a
intensidade das vibrações,
•Instituir períodos de repouso e rotatividade,
evitando exposições contínuas, e
•Após identificar as lesões iniciais deve-se
proceder o rodízio no posto de trabalho.
Vibração - prevenção
173. “Critério Legal - Anexo 8 / NR15 (Portaria nº 12/83)*
Válido até 13/08/2014
As atividades e operações que exponham os trabalhadores sem proteção
adequada às vibrações localizadas ou de corpo inteiro serão caracterizadas
como insalubres através de perícia realizada no local de trabalho.
A perícia visando à comprovação ou não da exposição deve tomar por base
os limites de exposição definidos pela Organização Internacional para a
Normalização - ISO em suas normas ISO 2631 e ISO/DIS 5349 ou suas
substitutas.
A Insalubridade, quando constatada, será de grau médio. Constarão
obrigatoriamente do Laudo de perícia :
• O Critério Adotado;
• O Instrumental Utilizado;
• A metodologia de Avaliação;
• A descrição das condições de trabalho e do tempo de exposição as vibrações;
• O resultado da avaliação quantitativa;
• As medidas para eliminação e/ou neutralização da insalubridade quando
houver.
*Alterado pela Portaria N.º 1.297 DE 13 DE AGOSTO DE 2014
174. MINISTÉRIO DO TRABALHO E EMPREGO
PORTARIA N.º 1.297 DE 13 DE AGOSTO DE 2014 (DOU de 14/08/
2014 - Seção 1)
ANEXO 8 da NR 15 - ATIVIDADES E OPERAÇÕES INSALUBRES
Sumário:
1. Objetivos
2. Caracterização e classificação da
insalubridade
1. Objetivos
1.1 Estabelecer critérios para caracterização
da condição de trabalho insalubre
decorrente da exposição às Vibrações de
Mãos e Braços (VMB) e Vibrações de Corpo
Inteiro (VCI).
1.2 Os procedimentos técnicos para a
avaliação quantitativa das VCI e VMB são os
estabelecidos nas Normas de Higiene
Ocupacional da FUNDACENTRO
175. RESOLUÇÃO/conama/N.º 003 de 28 de junho de 1990
Determina padrões de qualidade do ar as concentrações de poluentes
atmosféricos que, ultrapassadas, poderão afetar a saúde, a segurança e o
bem-estar da população, bem como ocasionar danos à flora e à fauna, aos
materiais e ao meio ambiente em geral.
Para os efeitos desta Resolução ficam estabelecidos os seguintes conceitos:
I - Padrões Primários de Qualidade do Ar são as concentrações de poluentes
que, ultrapassadas, poderão afetar a saúde da população.
II - Padrões Secundários de Qualidade do Ar são as concentrações de
poluentes abaixo das quais se prevê o mínimo efeito adverso sobre o bem-
estar da população, assim como o mínimo dano à fauna, à flora, aos materiais
e ao meio ambiente em geral.
Os padrões de qualidade do ar serão o objetivo a ser atingido mediante à
estratégia de controle fixada pelos padrões de emissão e deverão orientar a
elaboração de Planos Regionais de Controle de Poluição do Ar.
176. RESOLUÇÃO/conama/N.º 003 de 28 de junho de 1990
Determina padrões de qualidade do ar as concentrações de poluentes
atmosféricos que, ultrapassadas, poderão afetar a saúde, a segurança e o
bem-estar da população, bem como ocasionar danos à flora e à fauna, aos
materiais e ao meio ambiente em geral.
Para os efeitos desta Resolução ficam estabelecidos os seguintes conceitos:
I - Padrões Primários de Qualidade do Ar são as concentrações de poluentes
que, ultrapassadas, poderão afetar a saúde da população.
II - Padrões Secundários de Qualidade do Ar são as concentrações de
poluentes abaixo das quais se prevê o mínimo efeito adverso sobre o bem-
estar da população, assim como o mínimo dano à fauna, à flora, aos materiais
e ao meio ambiente em geral.
Os padrões de qualidade do ar serão o objetivo a ser atingido mediante à
estratégia de controle fixada pelos padrões de emissão e deverão orientar a
elaboração de Planos Regionais de Controle de Poluição do Ar.
177. Relatório SST, Ambiente e Sanitário Rus
Método: Listas de Verificação I - II - III