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Quem aqui nesta noite sabe algo sobre a palavra Canaã?
No geral, o que a maioria conhece sobre Canaã é que se trata do nome da
terra prometida que Deus preparou para o seu povo escolhido. Mas o que
poucos sabem ou desconhecem é que na região antes conhecida como Canaã,
hoje encontra-se o Estado de Israel, o Líbano e parte de região junto ao Mar
Mediterrâneo. Outra curiosidade é que Canaã já era assim apresentada por
Deus ao seu povo quando Abraão foi chamado por Deus, ou seja, quando ele
ainda vivia na região da Mesopotâmia ou mais precisamente, na cidade idólatra
de Ur dos Caldeus.
Mas quem de nós já procurou se aprofundar, analisar ou pelo menos se
atentar:
A) De que forma eles entraram nas terras que haviam sido prometidas pelo
Senhor?
B) O que foi necessário ser feito ou quais foram as fases que tiveram que
passar para poderem chegar a tomar posse daquelas terras.
O que tenho percebido é que Deus os deixou passar por estas fases com todas
as suas dificuldades à fim de que entendessem que não poderiam tomar posse
de Canaã, a terra prometida que manava leite e mel, sem antes conhecê-la ou
entendê-la.
Vamos recordar:
Foram escravizados por 400 anos no Egito e com a liderança de Moisés,
guiado e ordenado por Deus, de lá saíram em direção ao deserto, onde conta a
história que vagaram durante 40 anos. A geração que saiu com Moisés morreu
e seus filhos liderados por Josué e com o auxílio de Calebe chegaram até as
imediações de Canaã, mas, apesar de terem atravessado o rio Jordão debaixo
da ordem de Deus e sob o comando do líder Josué, tiveram que enfrentar
várias batalhas, a começar por conquistar Jericó. Josué então enviou 12
homens para conferir como eram estas cidades que existiam na região, suas
fortificações, armas, exércitos, terras, pastagens...
O relato corria bem enquanto falavam de suas terras, lavouras, criações,
riquezas, mas tudo começou a mudar quando começaram a relatar a existência
de suas fortificações, seus exércitos e, além destes e outros desafios, a
existência de habitantes gigantes. Estes desafios não deveriam ser problema
para Josué e seu povo, uma vez que eram o povo escolhido de Deus, os quais
o próprio Senhor havia dito para serem fortes e corajosos e que teriam sempre
a Sua presença, garantindo que cumpririam a missão que o Senhor havia dado
para cada um à fim de conquistarem a terra prometida (Josué 1:8).
Mas como sabemos, essa conquista não ocorreu imediatamente após
cruzarem o rio Jordão e pisarem nas terras de Canaã, eles tiveram que se
adequar as novas realidades, tiveram de habitar algum tempo nas imediações
onde tiveram tempo de desenvolver estratégias e se preparar antes da
conquista final. Foi um tempo que tiveram de ocorrer renúncias de sentimentos
e pensamentos, palavras e posicionamentos, limpezas internas , na mente e
nos sentimentos, as quais também acometeriam em rever decisões,
reconhecimento e respeito da autoridade de quem liderava, no caso Josué, o
que também direcionava para Deus e suas leis e determinações, obediência e
acima de tudo, certezas daquilo que queriam levar ou tomar para si ao final das
batalhas que viriam como espólio de guerra, não só físico, mas também
mental.
A primeira coisa que Deus ordenou nesse processo, foi a circuncisão dos filhos
de Israel (Josué 5:9) como forma remover a marca de escravo vivido por Seu
povo no Egito através deste ritual e colocar neles a sua marca, uma marca de
honra, a qual os tonaria povo Seu, exclusivo e separado. Mas uma coisa
interessante aconteceu logo após se circuncidarem, o maná cessou (Josué
5:12), o que trouxe preocupação para o povo levando a alguns voltarem a
murmurar contra Josué, Calebe e principalmente contra Deus, assim como
seus antepassados fizeram no período do deserto, alegando que o Senhor
havia esquecido de alimentá-los.
O que eles talvez não compreenderam foi que o maná não seria para sempre,
mas temporário, enquanto estivessem no deserto, onde encontrar água e
alimento era muito mais difícil e poderia custar vidas, mas que agora que
estavam nas terras que manavam leite e mel como eles mesmo haviam visto e
ouvido pelo relato dos espiões enviados por Josué, o Senhor Eterno estava
liberando um novo tempo para sua existência e que aos poucos deveriam
aprender a comer das novidades das terras, a plantar e colher do alimento que
viria a ser gerado no local onde estavam se estabelecendo e fincando suas
raízes, por assim dizer.
Um segundo ponto neste processo era compreender que, para aquisição da
terra prometida, a presença de Deus era imprescindível, a qual naquele tempo
era representada pela arca da aliança do Senhor a qual deveria estar sempre a
frente nas incursões do exército hebreu nas terras a conquistar, com os sete
sacerdotes e suas trombetas (Josué 6:6), ou seja, deveriam se lembrar que
deveriam ter o Pai sempre a frente das decisões e não somente como socorro
bem presente na hora das aflições como muitos acabam fazendo.
Mas, como acontece até os dias de hoje com quase todas as pessoas que
dizem crer em Deus, nem sempre seguiam cegamente a orientação de seu
líder vinda da parte de Deus, mas quando seguiam à risca suas ordens suas
vitórias eram certas e suas perdas quase não existiam. Atualmente não temos
um Josué ou um Calebe para nos guiar e direcionar, isto porque, nos tempos
atuais, nós devemos ser os “Josués e os Calebes”, aqueles que devem ouvir e
obedecer ao comando do Senhor a fim de encurtar processos e garantir a
nossa vitória no “grito” ou melhor, bradando as palavras que o Senhor nos
orientar e na hora que nos mandar bradar e marchar ao redor dos muros, como
assim fizeram a fim de derrubar as muralhas de Jericó e sobrepujar seus
opositores.
Em outras palavras, outro ponto que devemos observar nesta fase é que
devemos ouvir e seguir as orientações do Senhor que nos são passadas por
aqueles que Ele colocou à frente de seu povo e os problemas e obstáculos que
nos impedem de atravessar as muralhas da Jericó espiritual que pode estar
impedindo nosso avanço na direção que o Senhor nos tem ordenado ruirão e
seguiremos rumo à nossa vitória.
O apóstolo Paulo nos orienta a deixarmos de viver como meninos inconstantes,
levados por todo vento de doutrina, ou seja, atingir a maturidade emocional e
espiritual necessária para a nova vida que nos espera além do rio.
Dentro deste aspecto e trazendo para os nossos dias, somos levados a
compreender que não poderemos entrar na “nossa Canaã” com uma mente
escravizada ou corrompida pelo pecado, com uma posição de derrotado ao
invés de se lembrar que a vitória já é nossa no nome de Jesus.
Comparando com o fato do povo hebreu ter saído do Egito e atravessado o
deserto até chegar em Canaã e de tudo o que viveram em cada fase da
caminhada, deveria ser entendido por cada um de nós como o “fim de um
período” onde o Senhor está nos conduzindo a compreender que, assim como
eles, não estamos mais no Egito, ou seja, naquela vida que vivíamos antes do
Senhor nos encontrar e libertar, antes de o aceitarmos como Salvador e
Senhor. Temos que entender que o tempo do maná cessou, acabou e que é
hora de desfrutar das novidades que nos sobrevêem ao entrar nas terras que o
Senhor tem nos conduzido ou quer nos conduzir.
Assim como eles se preparavam para as batalhas, sabendo que o Senhor
estaria com eles, está na hora de nos revestirmos de toda A ARMADURA DE
DEUS, de força e de coragem para o triunfo, pois a unção já tem descido sobre
a nossa vida de maneira que o Senhor nos faz entender que já estamos em
Gilgal e que devemos erigir ou construir um memoria ao Senhor em nossos
corações, mas desta vez não mais com pedras comuns , mas com uma única
Pedra que os edificadores antigos rejeitaram , o Nosso senhor e Salvador
Jesus , o Cristo de Deus. (Josué 5:9).
O Senhor os conduz a Canaã e demonstra que ali deveriam entrar para
governar, plantar, colher, usufruir e viver na terra que havia sido prometida a
seus antepassados. Na Canaã do senhor não entram derrotados. Nesse lugar,
só entram as pessoas que vencem o deserto e se aqui chegamos é porque
fazemos parte deste remanescente.
Assim como eles, nós temos sido retirados do Egito que nos escravizava,
temos sido conduzidos por desertos emocionais e sobrevivido. Por que então
se deixar morrer nele? Por que desistir de tudo e voltar para trás quando
estamos tão perto de entrar pelo meio das águas e passarmos para uma nova
fase em nossas vidas?
O que todos nós que temos chegado até este momento em nossas vidas temos
de entender e aplicar em nossa existência daqui em diante é que na Canaã
que Deus tem te levado, há 02 verbos que devem ser usados diariamente: é
adentrar, tomar posse, mas antes devemos viver um verbo: nos preparar!
E dentro deste fator de preparação está a faxina emocional, mental e espiritual
que devemos diariamente nos submeter.
Outro fator que devemos definir em nossas vidas imediatamente e que regerá a
nossa história de vida, definindo assim nossa real identidade: Quem sou eu?
Sou um derrotado ou um vencedor? E isto só é possível quando permitimos
que Ele, Deus, através de Seu Espírito e de Sua Palavra, remova de cada um
de nós todas as nossas frustrações e todas as dores sejam superadas. Quando
chegarmos nesse patamar, nada mais nos ofenderá ou conseguirá tirar a
nossa paz como antes, pois finalmente entenderemos e viveremos sabendo
quem somos no Senhor.
Muitas vezes não entendemos por que o Senhor nos conduz a situações
aparentemente terríveis. Talvez seja porque temos de aprender que sempre
fomos destinados a ser filhos e filhas do Rei e que por conta disto, não
devíamos ficar jogando nossas pérolas aos porcos, mas valorizar cada
conselho que o Senhor tem nos dado, cada Palavra que tem profetizado em
nossas vidas, vivendo para Ele e não por nós mesmos.
Às vezes nosso campo de batalha está dentro de nossas próprias casas. Isto
ocorre muito quando passamos da fase de solteiros para casados. E por que
ocorre? Porque trazemos para dentro do nosso relacionamento, herança de
ensinamentos, dores, ressentimentos, amarguras... Somo ensinados, na
grande maioria, até pela própria sociedade ou sistema familiar que vivemos
que o nosso cônjuge nos fará feliz ou que nós temos a obrigação de fazê-lo
feliz, mas isto é um engano de estratégia.
Paulo nos orienta a permanecer solteiros o máximo que pudermos e se
possível assim permanecer. Isto não quer dizer que ele fosse contra o
casamento, mas estava ensinando entre linhas que ser solteiro significa ser
completo. Uma pessoa completa não precisa de outra para ser feliz, ela é feliz
consigo mesma.
Muitos relacionamentos se tornam de uma Canaã aparentemente abençoada
em um campo de batalha porque as pessoas geralmente se casam com esta
visão deturpada de si mesmos o que, com o tempo, quando menos
perceberem, se depararão com a sua “Jericó”. Mas esta não será vencida com
disputas, ofensas ou afrontas e nem mesmo com gritos aleatórios, mas com o
bradar as Palavras do Senhor diariamente dentro de nós, calando a nossa voz
interior que nos impulsiona na busca da felicidade no outro e nos leva a
encontrar a paz que precisamos e consequentemente a felicidade ideal no
Senhor e no seu serviço.
Para concluir, para aqueles que ajudam suas esposas a limparem a casa e nos
afazeres domésticos, o melhor de uma faxina são os seus resultados. O cheiro
de limpeza a nossa volta, a sensação de roupas limpas e dos lençóis trocados
é uma sensação ímpar e sem igual. É algo reconfortante. E é algo árduo e
muitas vezes cansativo quando somos nós que temos que fazer, ainda mais
quando, algumas vezes, precisamos repetir o trabalho, ainda mais quando
pagamos alguém para fazer e que não deixou o ambiente como gostaríamos.
E nisto aprendemos, assim como Josué, que existem coisas, ou neste caso,
limpezas que só cabem a nós arregaçar as mangas e fazer, pôr as mãos,
algumas vezes as sujando no processo, mas vendo aos poucos a sujeira
saindo delas e daquilo que estamos lavando ou limpando... Não devermos
delegar a outro o que nos compete fazer! Se assim agirmos, seremos levados
a lugares de excelência e conquistas em Deus!
Finalmente, se você tem atravessado o Jordão, deixando para trás seus
desertos e se encontra de frente aos “muros de sua Jericó”, aproveite este
tempo e se instale em suas campinas. Se permita ser treinada a fim de se
tornar um guerreiro e uma guerreira do Senhor e conquiste-a. Mas fiquemos
atentos onde estamos a cada estágio.
Assim como para Abrãao, Isaque, Jacó e também Josué e tantos outros heróis
da bíblia, algumas situações serão ordenadas por Deus a cada um de nós e a
nós somente cabe obedecer sem questionar.
Outras serão atuação única Dele, ou seja, que somente Ele realizará por nós;
mas o mais importante que nunca devemos nos esquecer:
- Para alcançarmos a vitória heranças do passado deverão ser renunciadas
exclusivamente pelos novos habitantes dessa terra, ou seja, eu e você.
Comecemos com a ordem do Senhor dada à Josué: “Não tenho eu te
mandado? Esforça-te e tenha bom ânimo porque o Senhor teu Deus é contigo
por onde quer que andares (Josué 1:9)”.

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  • 1. Quem aqui nesta noite sabe algo sobre a palavra Canaã? No geral, o que a maioria conhece sobre Canaã é que se trata do nome da terra prometida que Deus preparou para o seu povo escolhido. Mas o que poucos sabem ou desconhecem é que na região antes conhecida como Canaã, hoje encontra-se o Estado de Israel, o Líbano e parte de região junto ao Mar Mediterrâneo. Outra curiosidade é que Canaã já era assim apresentada por Deus ao seu povo quando Abraão foi chamado por Deus, ou seja, quando ele ainda vivia na região da Mesopotâmia ou mais precisamente, na cidade idólatra de Ur dos Caldeus. Mas quem de nós já procurou se aprofundar, analisar ou pelo menos se atentar: A) De que forma eles entraram nas terras que haviam sido prometidas pelo Senhor? B) O que foi necessário ser feito ou quais foram as fases que tiveram que passar para poderem chegar a tomar posse daquelas terras. O que tenho percebido é que Deus os deixou passar por estas fases com todas as suas dificuldades à fim de que entendessem que não poderiam tomar posse de Canaã, a terra prometida que manava leite e mel, sem antes conhecê-la ou entendê-la. Vamos recordar: Foram escravizados por 400 anos no Egito e com a liderança de Moisés, guiado e ordenado por Deus, de lá saíram em direção ao deserto, onde conta a história que vagaram durante 40 anos. A geração que saiu com Moisés morreu e seus filhos liderados por Josué e com o auxílio de Calebe chegaram até as imediações de Canaã, mas, apesar de terem atravessado o rio Jordão debaixo da ordem de Deus e sob o comando do líder Josué, tiveram que enfrentar várias batalhas, a começar por conquistar Jericó. Josué então enviou 12 homens para conferir como eram estas cidades que existiam na região, suas fortificações, armas, exércitos, terras, pastagens... O relato corria bem enquanto falavam de suas terras, lavouras, criações, riquezas, mas tudo começou a mudar quando começaram a relatar a existência de suas fortificações, seus exércitos e, além destes e outros desafios, a existência de habitantes gigantes. Estes desafios não deveriam ser problema para Josué e seu povo, uma vez que eram o povo escolhido de Deus, os quais o próprio Senhor havia dito para serem fortes e corajosos e que teriam sempre a Sua presença, garantindo que cumpririam a missão que o Senhor havia dado para cada um à fim de conquistarem a terra prometida (Josué 1:8). Mas como sabemos, essa conquista não ocorreu imediatamente após cruzarem o rio Jordão e pisarem nas terras de Canaã, eles tiveram que se adequar as novas realidades, tiveram de habitar algum tempo nas imediações onde tiveram tempo de desenvolver estratégias e se preparar antes da conquista final. Foi um tempo que tiveram de ocorrer renúncias de sentimentos
  • 2. e pensamentos, palavras e posicionamentos, limpezas internas , na mente e nos sentimentos, as quais também acometeriam em rever decisões, reconhecimento e respeito da autoridade de quem liderava, no caso Josué, o que também direcionava para Deus e suas leis e determinações, obediência e acima de tudo, certezas daquilo que queriam levar ou tomar para si ao final das batalhas que viriam como espólio de guerra, não só físico, mas também mental. A primeira coisa que Deus ordenou nesse processo, foi a circuncisão dos filhos de Israel (Josué 5:9) como forma remover a marca de escravo vivido por Seu povo no Egito através deste ritual e colocar neles a sua marca, uma marca de honra, a qual os tonaria povo Seu, exclusivo e separado. Mas uma coisa interessante aconteceu logo após se circuncidarem, o maná cessou (Josué 5:12), o que trouxe preocupação para o povo levando a alguns voltarem a murmurar contra Josué, Calebe e principalmente contra Deus, assim como seus antepassados fizeram no período do deserto, alegando que o Senhor havia esquecido de alimentá-los. O que eles talvez não compreenderam foi que o maná não seria para sempre, mas temporário, enquanto estivessem no deserto, onde encontrar água e alimento era muito mais difícil e poderia custar vidas, mas que agora que estavam nas terras que manavam leite e mel como eles mesmo haviam visto e ouvido pelo relato dos espiões enviados por Josué, o Senhor Eterno estava liberando um novo tempo para sua existência e que aos poucos deveriam aprender a comer das novidades das terras, a plantar e colher do alimento que viria a ser gerado no local onde estavam se estabelecendo e fincando suas raízes, por assim dizer. Um segundo ponto neste processo era compreender que, para aquisição da terra prometida, a presença de Deus era imprescindível, a qual naquele tempo era representada pela arca da aliança do Senhor a qual deveria estar sempre a frente nas incursões do exército hebreu nas terras a conquistar, com os sete sacerdotes e suas trombetas (Josué 6:6), ou seja, deveriam se lembrar que deveriam ter o Pai sempre a frente das decisões e não somente como socorro bem presente na hora das aflições como muitos acabam fazendo. Mas, como acontece até os dias de hoje com quase todas as pessoas que dizem crer em Deus, nem sempre seguiam cegamente a orientação de seu líder vinda da parte de Deus, mas quando seguiam à risca suas ordens suas vitórias eram certas e suas perdas quase não existiam. Atualmente não temos um Josué ou um Calebe para nos guiar e direcionar, isto porque, nos tempos atuais, nós devemos ser os “Josués e os Calebes”, aqueles que devem ouvir e obedecer ao comando do Senhor a fim de encurtar processos e garantir a nossa vitória no “grito” ou melhor, bradando as palavras que o Senhor nos orientar e na hora que nos mandar bradar e marchar ao redor dos muros, como assim fizeram a fim de derrubar as muralhas de Jericó e sobrepujar seus opositores. Em outras palavras, outro ponto que devemos observar nesta fase é que devemos ouvir e seguir as orientações do Senhor que nos são passadas por aqueles que Ele colocou à frente de seu povo e os problemas e obstáculos que
  • 3. nos impedem de atravessar as muralhas da Jericó espiritual que pode estar impedindo nosso avanço na direção que o Senhor nos tem ordenado ruirão e seguiremos rumo à nossa vitória. O apóstolo Paulo nos orienta a deixarmos de viver como meninos inconstantes, levados por todo vento de doutrina, ou seja, atingir a maturidade emocional e espiritual necessária para a nova vida que nos espera além do rio. Dentro deste aspecto e trazendo para os nossos dias, somos levados a compreender que não poderemos entrar na “nossa Canaã” com uma mente escravizada ou corrompida pelo pecado, com uma posição de derrotado ao invés de se lembrar que a vitória já é nossa no nome de Jesus. Comparando com o fato do povo hebreu ter saído do Egito e atravessado o deserto até chegar em Canaã e de tudo o que viveram em cada fase da caminhada, deveria ser entendido por cada um de nós como o “fim de um período” onde o Senhor está nos conduzindo a compreender que, assim como eles, não estamos mais no Egito, ou seja, naquela vida que vivíamos antes do Senhor nos encontrar e libertar, antes de o aceitarmos como Salvador e Senhor. Temos que entender que o tempo do maná cessou, acabou e que é hora de desfrutar das novidades que nos sobrevêem ao entrar nas terras que o Senhor tem nos conduzido ou quer nos conduzir. Assim como eles se preparavam para as batalhas, sabendo que o Senhor estaria com eles, está na hora de nos revestirmos de toda A ARMADURA DE DEUS, de força e de coragem para o triunfo, pois a unção já tem descido sobre a nossa vida de maneira que o Senhor nos faz entender que já estamos em Gilgal e que devemos erigir ou construir um memoria ao Senhor em nossos corações, mas desta vez não mais com pedras comuns , mas com uma única Pedra que os edificadores antigos rejeitaram , o Nosso senhor e Salvador Jesus , o Cristo de Deus. (Josué 5:9). O Senhor os conduz a Canaã e demonstra que ali deveriam entrar para governar, plantar, colher, usufruir e viver na terra que havia sido prometida a seus antepassados. Na Canaã do senhor não entram derrotados. Nesse lugar, só entram as pessoas que vencem o deserto e se aqui chegamos é porque fazemos parte deste remanescente. Assim como eles, nós temos sido retirados do Egito que nos escravizava, temos sido conduzidos por desertos emocionais e sobrevivido. Por que então se deixar morrer nele? Por que desistir de tudo e voltar para trás quando estamos tão perto de entrar pelo meio das águas e passarmos para uma nova fase em nossas vidas? O que todos nós que temos chegado até este momento em nossas vidas temos de entender e aplicar em nossa existência daqui em diante é que na Canaã que Deus tem te levado, há 02 verbos que devem ser usados diariamente: é adentrar, tomar posse, mas antes devemos viver um verbo: nos preparar! E dentro deste fator de preparação está a faxina emocional, mental e espiritual que devemos diariamente nos submeter.
  • 4. Outro fator que devemos definir em nossas vidas imediatamente e que regerá a nossa história de vida, definindo assim nossa real identidade: Quem sou eu? Sou um derrotado ou um vencedor? E isto só é possível quando permitimos que Ele, Deus, através de Seu Espírito e de Sua Palavra, remova de cada um de nós todas as nossas frustrações e todas as dores sejam superadas. Quando chegarmos nesse patamar, nada mais nos ofenderá ou conseguirá tirar a nossa paz como antes, pois finalmente entenderemos e viveremos sabendo quem somos no Senhor. Muitas vezes não entendemos por que o Senhor nos conduz a situações aparentemente terríveis. Talvez seja porque temos de aprender que sempre fomos destinados a ser filhos e filhas do Rei e que por conta disto, não devíamos ficar jogando nossas pérolas aos porcos, mas valorizar cada conselho que o Senhor tem nos dado, cada Palavra que tem profetizado em nossas vidas, vivendo para Ele e não por nós mesmos. Às vezes nosso campo de batalha está dentro de nossas próprias casas. Isto ocorre muito quando passamos da fase de solteiros para casados. E por que ocorre? Porque trazemos para dentro do nosso relacionamento, herança de ensinamentos, dores, ressentimentos, amarguras... Somo ensinados, na grande maioria, até pela própria sociedade ou sistema familiar que vivemos que o nosso cônjuge nos fará feliz ou que nós temos a obrigação de fazê-lo feliz, mas isto é um engano de estratégia. Paulo nos orienta a permanecer solteiros o máximo que pudermos e se possível assim permanecer. Isto não quer dizer que ele fosse contra o casamento, mas estava ensinando entre linhas que ser solteiro significa ser completo. Uma pessoa completa não precisa de outra para ser feliz, ela é feliz consigo mesma. Muitos relacionamentos se tornam de uma Canaã aparentemente abençoada em um campo de batalha porque as pessoas geralmente se casam com esta visão deturpada de si mesmos o que, com o tempo, quando menos perceberem, se depararão com a sua “Jericó”. Mas esta não será vencida com disputas, ofensas ou afrontas e nem mesmo com gritos aleatórios, mas com o bradar as Palavras do Senhor diariamente dentro de nós, calando a nossa voz interior que nos impulsiona na busca da felicidade no outro e nos leva a encontrar a paz que precisamos e consequentemente a felicidade ideal no Senhor e no seu serviço. Para concluir, para aqueles que ajudam suas esposas a limparem a casa e nos afazeres domésticos, o melhor de uma faxina são os seus resultados. O cheiro de limpeza a nossa volta, a sensação de roupas limpas e dos lençóis trocados é uma sensação ímpar e sem igual. É algo reconfortante. E é algo árduo e muitas vezes cansativo quando somos nós que temos que fazer, ainda mais quando, algumas vezes, precisamos repetir o trabalho, ainda mais quando pagamos alguém para fazer e que não deixou o ambiente como gostaríamos. E nisto aprendemos, assim como Josué, que existem coisas, ou neste caso, limpezas que só cabem a nós arregaçar as mangas e fazer, pôr as mãos,
  • 5. algumas vezes as sujando no processo, mas vendo aos poucos a sujeira saindo delas e daquilo que estamos lavando ou limpando... Não devermos delegar a outro o que nos compete fazer! Se assim agirmos, seremos levados a lugares de excelência e conquistas em Deus! Finalmente, se você tem atravessado o Jordão, deixando para trás seus desertos e se encontra de frente aos “muros de sua Jericó”, aproveite este tempo e se instale em suas campinas. Se permita ser treinada a fim de se tornar um guerreiro e uma guerreira do Senhor e conquiste-a. Mas fiquemos atentos onde estamos a cada estágio. Assim como para Abrãao, Isaque, Jacó e também Josué e tantos outros heróis da bíblia, algumas situações serão ordenadas por Deus a cada um de nós e a nós somente cabe obedecer sem questionar. Outras serão atuação única Dele, ou seja, que somente Ele realizará por nós; mas o mais importante que nunca devemos nos esquecer: - Para alcançarmos a vitória heranças do passado deverão ser renunciadas exclusivamente pelos novos habitantes dessa terra, ou seja, eu e você. Comecemos com a ordem do Senhor dada à Josué: “Não tenho eu te mandado? Esforça-te e tenha bom ânimo porque o Senhor teu Deus é contigo por onde quer que andares (Josué 1:9)”.