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CURSO MULTIDISCIPLINAR DE ESPECIALIZAÇÃO EM HEMOTERAPIA
Técnicas Sorológicas para o diagnóstico
das
Doenças Transmissíveis pelo Sangue
(DTS)
A triagem sorológica
em doadores de
sangue é uma
atividade de alta
complexidade e uma
das etapas cruciais
para a diminuição
CMV e MALÁRIA
HIV
HCV
HBV
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Bactérias
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pode provocar
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imune
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(Ig). Essas
proteínas, bastante
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“A doença, mesmo sem sintomas, é perigosa. O estudo analisou doadores de sangue
entre 1996 e 2000 e foi relatado que as pessoas com a doença de Chagas, sem nenhum
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objetivo desse estudo foi trazer dados que mostrem a importância da infecção e que
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TESTES DE TRIAGEM
Alta sensibilidade
• Imunoenzimático - Elisa
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ELISA Direto ou Sanduíche
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• Equipamentos e acessórios
Calibrações
periódicas
• Preventivas e Corretivas
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equipamentos
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diário
Erros nas
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poderão trazer
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Apesar dos métodos
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  • 1. CURSO MULTIDISCIPLINAR DE ESPECIALIZAÇÃO EM HEMOTERAPIA Técnicas Sorológicas para o diagnóstico das Doenças Transmissíveis pelo Sangue (DTS)
  • 2. A triagem sorológica em doadores de sangue é uma atividade de alta complexidade e uma das etapas cruciais para a diminuição
  • 5. Anticorpos e Antígenos Moléculas capazes de reagir com um anticorpo. Essa reação pode provocar ou não uma resposta do nosso sistema imune Glicoproteínas conhecidas como imunoglobulinas (Ig). Essas proteínas, bastante específicas, apresentam a capacidade de interagir com o antígeno que desencadeou sua formação.
  • 6. Provoca Síndrome da Imunodeficiência Adquirida (AIDS) http://unaids.org.br/estatisticas/2017 HIV
  • 7. HIV
  • 8. Boletim Epidemiológico Hepatites virais, 2016 Provoca hepatites HBV e HCV
  • 9. HBV
  • 10. HCV
  • 11. “A doença, mesmo sem sintomas, é perigosa. O estudo analisou doadores de sangue entre 1996 e 2000 e foi relatado que as pessoas com a doença de Chagas, sem nenhum sintoma, têm duas vezes mais chances de morrer do que as saudáveis. O principal objetivo desse estudo foi trazer dados que mostrem a importância da infecção e que chamem a atenção para o problema” Provoca Doença de Chagas Trypanossoma cruzi Capuani et. al., 2017
  • 13. Provoca Sífilis Treponema pallidum Boletim Epidemiológico, Secretaria de Vigilância em Saúde – Ministério da Saúde, 2016
  • 14. Provoca graves doenças neurológicas e hematológicas (leucemia ou linfoma de células T) HTLV Cidade % São Paulo 0,15 Rio de Janeiro e Recife 0,43 Belem 1,00 Salvador 1,35 Porto Alegre 0,04 Belo Horizonte 0,32 Manaus e Florianópolis 0,08 Prevalência Catalan-Soares et. al., 2005
  • 15. TESTES OBRIGATÓRIOS PELA LEGISLAÇÃO Portaria 158/2016 • HBsAg • Anti-HBc HBV • Anti-HCV • Ag/Ac C HCV • Anti-HIV 1 +2 + O • Ac/Ag p24 HIV • Anti – T. cruzi CHAGAS • Anti – T. pallidum • VDRL/RPR SÍFILIS • Anti – HTLV 1 e 2 HTLV NAT NAT NAT
  • 16. TESTES DE TRIAGEM Alta sensibilidade • Imunoenzimático - Elisa • Quimioluminescência • Eletroquimioluminescência • Floculação TESTES CONFIRMATÓRIOS Alta especificidade • Imunofluorescência • Neutralização para HBsAg • W. Blot • Imunoblot • Biologia Molecular METODOLOGIA DE TESTAGEM
  • 17.
  • 18.
  • 19. Limite de reatividade – Cut off
  • 20. Ensaio de Imunoabsorção enzimática - ELISA Detecta anticorpo Detecta antígeno Detecta antígeno com baixo peso molecular Adaptado de Satija et al., 2016
  • 21. ELISA Direto ou Sanduíche Etapas dos Imunoensaios
  • 23.  Aplicações do ELISA:  Testes de rotina em Laboratórios Clínicos e de Pesquisa  Vantagens:  Teste de alta sensibilidade  Permite quantificar Ag ou Ac das amostras  Seguros e de baixo custo Etapas dos Imunoensaios
  • 24. Etapas dos Imunoensaios Testes de 4ª Geração
  • 25. Adaptado de Rebouças, 2010 Quimioluminescência
  • 26. Floculação VDRL - Venereal Disease Research Laboratory
  • 27. • HBsAg • Anti-HBc HBV • Anti-HCV HCV • Anti-HIV 1 e 2 HIV • Anti – T. cruzy CHAGAS • Anti – T. pallidum SÍFILIS • Anti – HTLV 1 e 2 HTLV TESTES UTILIZADOS NA TRIAGEM SOROLÓGICA DE DOADORES HEMORIO
  • 29. Importância do monitoramento de todo o processo Adaptado de Flebani e Carrarro, 2007 Desvios durante o processo analítico Pré-Analítica 60% Analítica 15% Pós-Analítica 25% Doador Resultado Preparo do doador Coleta Transporte Aliquotagem Calibração dos equipamentos Controle de Qualidade Análise Softwares Emissão de resultados
  • 30. Controle do processo de triagem sorológica • Antes e após a aquisição Validações de Processos • Lotes e remessas Qualificação dos kits • Equipamentos e acessórios Calibrações periódicas • Preventivas e Corretivas Manutenções de equipamentos • Controles de Qualidade e temperaturas da Cadeia do Frio Monitoramento diário
  • 31. Erros nas avaliações dos kits e nas realizações dos ensaios sorológicos poderão trazer
  • 32. JANELA IMUNOLÓGICA Apesar dos métodos de triagem sorológica serem muito sensíveis, a ausência de anticorpos contra um determinado agente não descarta totalmente a possibilidade de Janela Imunológica
  • 38. Fonte: Adaptado de Levi, 2016 Um provável futuro na detecção de agentes transmissíveis pelo sangue
  • 39. Microarranjo líquido Fonte: Nature Biotechnology, 2001 Um provável futuro na detecção de agentes transmissíveis pelo sangue
  • 40. Palacios et al., 2008 Um provável futuro na detecção de agentes transmissíveis pelo sangue NGS – Next Generation Sequencing