shst segurança, saude e medicina no trabalho2023.ppt
1. José Carlos Martins 1
Segurança, Higiene e
Saúde no Trabalho
Sector
Hotelaria e Restauração
2. José Carlos Martins 2
As normas de Segurança, Higiene e
Saúde aplicam-se a todos os ramos de
actividade, independente do número
de trabalhadores, pelo que todas as
entidades devem ter organizados
serviços de S H S T.
3. José Carlos Martins 3
In Constituição
“ todos os trabalhadores, sem
distinção de idade, sexo, raça,
cidadania, território de origem,
religião, convicções políticas ou
ideológicas, têm direito à
prestação do trabalho em
condições de higiene, segurança e
saúde”
4. José Carlos Martins 4
Legislação
Dec.-Lei n.º 441/91, de 14.11
(alterado DL n.º 133/99 de 21.04)
adapta a Directiva 89/391/CEE de 12.06
Dec.-Lei n.º 26/94, de 01/02
(alterado pelas L n.º 7/95 de 29.03 e 118/99
de11/08, republicado DL n.º 109/00 de 30.06)
regime organizativo
Lei n.º 35/2004, de 29.07
Regulamentação do Código do Trabalho
Capítulo específico XXII
5. José Carlos Martins 5
A Hotelaria e Restauração
São na globalidade um dos maiores
empregadores a nível nacional e
É UMAACTIVIDADE
que implica risco.
6. José Carlos Martins 6
Responsabilidade do empresário
Este é responsável pela segurança na sua
empresa (dec lei 441/91 de 14 novembro
alterado pelo 133/99 de 21 abril)
Assegurar aos trabalhadores S H S Trabalho
Assegurar a vigilância da saúde em função dos
riscos
Estabelecer medidas em primeiros socorros, de
combate a incêndios e evacuação de
trabalhadores e nomear responsáveis pela sua
aplicação
7. José Carlos Martins 7
Mobilizar os meios necessários á
prevenção técnica, +á formação e
informação
Cumprir os princípios gerais da
prevenção(nº 2 artigo 6º da
dir.89/391/CEE
Evitar riscos
Avaliar os que não podem ser evitados
Combater os riscos na origem
Adaptar o trabalho ao homem
Organizar o trabalho
Estabelecer prioridades
Facultar formação
8. José Carlos Martins 8
Responsabilidade dos trabalhadores
Cumprir as prescrições de segurança higiene e
saúde no trabalho em vigor(nº1 artigo 15 do
DL441/91)
Zelar pela implementação das medidas tanto
individual como colectivamente
Utilizar correctamente as máquinas aparelhos e
equipamentos de protecção individual e colectiva
Cooperar com a empresa
Comunicar as avarias ou deficiências detectadas
antes do perigo grave ou eminente
Actuar prontamente segundo as normas de
condução face ao perigo
9. José Carlos Martins 9
Acidentes de trabalho
Acidente de trabalho aquele que se verifica no local
e no tempo de trabalho e que produz directa ou
indirectamente lesão corporal, perturbação
funcional ou doença de que resulte redução na
capacidade de trabalho, ou cause a morte.
10. José Carlos Martins 10
Incidente de trabalho
Ocorrência anormal que contém um
evento perigoso ou indesejado, mas
que não provoca danos físicos.
“A análise dos incidentes ou quase Acidentes
é importante porque fornece informações
importantes para a Prevenção de Acidentes
futuros.”
11. José Carlos Martins 11
Acidentes de Trabalho
7195
1221
2948
92071
1214
56401
34067
8125
9767
713
10394
6695
1503
5213
Agr.,Caça
Pesca
I. Ext
I. Transf.
E. G. Água
Const
Comércio
Aloj & Rest
Transp.
Financeiras
Prest Serv
Adm Publ
Educação
Saúde
Dados DGEEP
12. José Carlos Martins 12
Alojamento & Restauração
Acidentes de Trabalho
Mortais 6
N/ mortais 8.119
Total 8.125
DGEEP
13. José Carlos Martins 13
Alojamento & Restauração
Acidentes de Trabalho n/mortais
s/incapacidade 1.876
c/incapacidade 6.243
Total 8.119
Perda total dias de trabalho 251.741
Perda média dias/acidente 40,3
DGEEP
14. José Carlos Martins 14
Causas principais
2609
2297
2191
622
480
43
0
500
1000
1500
2000
2500
3000
Mov c/ corpo
Perda cont máquinas
Quedas pessoas
Ruturas
Fugas/emissões
Eléctricos
DGEEP
15. José Carlos Martins 15
Natureza das lesões
3677
992
788
642 527
68 29
0
500
1000
1500
2000
2500
3000
3500
4000
Feridas
Entorses
C. c/l internas
Queimaduras
Fracturas
Amp/Perda orgão
Intoxicação
DGEEP
16. José Carlos Martins 16
Localização das lesões
3455
1790
481 468 457
187 154
0
500
1000
1500
2000
2500
3000
3500
4000
M superiores
M inferiores
Cabeça
Tórax/ Org Int
Costas/Coluna
Múltiplas
Pescoço
DGEEP
17. José Carlos Martins 17
Definição
Segurança Medidas destinadas ao
controlo dos riscos no local
de trabalho e ao processo
produtivo
Prevenção de
Acidentes de
Trabalho
Higiene Conjunto de métodos e
boas práticas na laboração
destinadas a diminuir a
exposição a agentes
Prevenção das
Doenças
Profissionais
Saúde Controlo do bem estar físico
e mental dos trabalhadores
Prevenção
Doenças/acidentes
Qualidade de Vida
Profissional
18. José Carlos Martins 18
Actividades segurança e higiene
Aconselhamento técnico na fase de projecto e
execução de instalações, equipamentos e processo
de trabalho
Identificação e avaliação dos riscos
Planeamento e elaboração do programa de
prevenção dos riscos
Informação e formação
Colocação de sinalização de segurança
Análise dos acidentes e doenças profissionais
Recolha dos elementos estatísticos
Coordenar auditorias/inspecções internas
19. José Carlos Martins 19
Objectivos Saúde no Trabalho
Verificar aptidão física e psíquica do trabalhador
para o posto de trabalho
Acompanhar repercussões a nível da saúde
Analisar posto de trabalho e propor correcções
aos factores de risco existentes – visitas
periódicas aos locais de trabalho
Prevenir e diagnosticar doenças profissionais
Prevenir acidentes de trabalho
Colaborar na formação/informação
Colaborar na execução do relatório anual
20. José Carlos Martins 20
Médico do Trabalho
Exercício de Medicina Preventiva orientada para:
1. Proteger a saúde dos trabalhadores perante os riscos
(princípio da protecção e prevenção)
2. Adaptar o trabalho e seu ambiente à capacidade do
trabalhador
(princípio de adaptabilidade)
3. Promover o bem estar físico, mental e social do
trabalhador
(princípio da promoção)
4. Minimizar as consequências de riscos, acidentes e
doenças profissionais
(princípio da atenuação)
21. José Carlos Martins 21
Médico do Trabalho
No exercício das suas actividades respeitar
regras:
Especificidade dos riscos
Confidencialidade dos resultados
Respeitando a ética
Com periodicidade estabelecida em função
dos riscos
22. José Carlos Martins 22
Vigilância da Saúde
Exames
Saúde
Exames Admissão
•Antes de início
•Até 15 dias
casos urgentes
Exames Periódicos
•Anuais
<18 anos
>50 anos
•2 em 2 anos
Exames Ocasionais
•Alterações de trabalho
•Regresso depois
de 30 dias
23. José Carlos Martins 23
Doenças Profissionais
“perturbação funcional ou doença produzida
em consequência do trabalho e que ocasiona
incapacidade para o trabalho ou morte”
1919 - OIT reconhece 1ª doença profissional
1936 – Portugal publica 1ª lista de DP
2001 – Portugal publica a última actualização das DP
CNPRP – Centro Nacional de Protecção Contra Riscos
Profissionais
24. José Carlos Martins 24
1. Doenças provocadas por agentes
químicos
2. Doenças do aparelho respiratório
3. Doenças cutâneas
4. Doenças provocadas por agentes físicos
5. Doenças infecciosas e parasitárias
6. Tumores
7. Manifestações alérgicas das mucosas
Doenças Profissionais
25. José Carlos Martins 25
Esforços repetitivos
Produtos tóxicos
Poeiras
Ruído
Horário laboral
Causas mais comuns de Doença Profissional no
sector
26. José Carlos Martins 26
Tipo de Acidentes
Cortes e feridas
Queimaduras
Contusões, entorses e luxações
Distensões musculares, rupturas
de ligamentos e lesões da coluna
Choques eléctricos
27. José Carlos Martins 27
Origem dos Riscos
1) Proveniente do
meio envolvente ao
posto de trabalho
Iluminação
Ventilação
Espaço físico
Ruído
Riscos térmicos
Incêndio e explosão
Máquinas e ferramentas
Movimentação de
cargas
Riscos eléctricos
28. José Carlos Martins 28
Origem dos Riscos
2) Proveniente dos
produtos
manuseados
3) Provenientes da
acção do
trabalhador
Químicos
Biológicos
Inexperiência/ignorância
Desrespeito de regras
Desatenção/distracção
Fadiga
29. José Carlos Martins 29
Origem dos Riscos
4) Psicossociais Organização do trabalho
Turnos
Tipo de Trabalho
Stress
Etc.
30. José Carlos Martins 30
Medidas de Prevenção
Risco Prevenção
Quedas
zelar pela boa conservação
desobstruir as vias de circulação
espaços devidamente iluminados
pavimentos antiderrapantes e
limpos
suprimir desníveis ou sinalizá-los
patamares e escadas protegidos
a 0,90m
proteger e prender cabos
eléctricos
31. José Carlos Martins 31
Medidas de Prevenção
Risco Prevenção
Queimaduras
Preferir equipamentos homologados
Verificar termostatos
Utilizar utensílios adequados
Evitar derrames e transbordos
Colocar pegas em posição adequada
Corrigir níveis em frio
Utilizar protecções para utensílios
quentes
Limpar gorduras acumuladas em pegas
Destapar de modo correcto tachos e
panelas
32. José Carlos Martins 32
Medidas de Prevenção
Risco Prevenção
Cortes
Proteger partes cortantes de máquinas
Equipamentos homologado, de acordo
com indicação do fabricante e por
pessoal indicado
Preferir utensílios manuais c/ cabos
antiderrapantes
Proteger arestas cortantes
Equipamentos individuais de protecção
Eliminar utensílios danificados
Arrumação correcta de utenci. de corte
33. José Carlos Martins 33
Medidas de Prevenção
Risco Prevenção
Eléctricos
Manutenção da instalação eléctrica em bom
estado
Não utilizar material eléctrico com aparente
defeito
Não utilizar ligações múltiplas c/ sobrecarga
Não tocar em componentes eléctricos com
mãos húmidas, nem verter líquidos junto a
estes
Não efectuar a sua limpeza/manutenção sem
os desligar
Locais húmidos colocar tomadas estanques
Sinalizar/remover equipamentos avariados
34. José Carlos Martins 34
Medidas de Prevenção
Risco Prevenção
Químicos
Manter rótulos em bom estado
Dispor de fichas toxicológicas
Evitar contacto directo, utilizando
equipamento individual no manuseamento
preparação
Havendo alternativa preferir produtos
menos perigosos
Seguir orientação do fornecedor
Ventilação adequada no local de
manuseamento
Armazenamento adequado
Não utilizar embalagens para outros fins
35. José Carlos Martins 35
Medidas de Prevenção
Risco Prevenção
Incêndio e
Explosão
Retirar todo o material inflamável não
estritamente necessário ao período de
laboração e fora de fontes de calor
Verificar periodicamente instalação de gás
Verificar periodicamente equipamento de
combate a incêndios
Sinalizar equipamento de combate, saídas
de emergência. Estas devidamente
desobstruídas
Instalar sistemas de detecção
Manter limpos filtros de exaustores
36. José Carlos Martins 36
Medidas de Prevenção
Risco Prevenção
Ergonómicos
Levantar e mover cargas de forma
correcta
Sempre que possível utilizar meios
auxiliares para transporte de cargas
Solicitar ajuda para cargas mais pesadas
Adequar a altura dos planos de trabalho à
tarefa a executar
Adequar o esforço à carga, executando
mais deslocações
Prever pausas curtas para maiores
esforços ou posições não fisiológicas
37. José Carlos Martins 37
Medidas de Prevenção
Risco Prevenção
Biológicos
Utilizar sempre luvas de protecção na
manipulação de resíduos
Utilizar material descartável e produto
desinfectante para limpeza de sangue e líquidos
orgânicos
Colocar em sacos separados e identificados
roupa que apresente sangue e/ou líquidos
corporais
Efectuar higienização de pratos, copos, talheres
e utensílios de cozinha
Manutenção periódica de ar condicionado
Desinfestações periódicas
Não permitir entrada de animais