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Práticas, projetos e abordagens
interdisciplinares no ensino de
ciências e biologia
Professora Ms Helena Flávia de Mello Pistune
Por que uma abordagem interdisciplinar?
Por que uma abordagem interdisciplinar?
Carneiro (1994): Saber unitário.
Antiguidade (Grécia): “Nada existe
fora do Cosmos.”
Idade Média: “Deus: criador e protetor
do Cosmos.”
Por que uma abordagem interdisciplinar?
Idade Moderna: Renascimento +
Reforma Protestante + Grandes
Navegações.
 Novos horizontes para o saber.
 Academias e sociedades
científicas: registrar tudo o que se
sabia.
 Século XIX: expansão trabalhos
científicos – fragmentação da
ciência.
Por que uma abordagem interdisciplinar?
Segunda metade do século XX:
 Recupera-se o desejo pela unidade do conhecimento.
 A magnitude dos fenômenos sociais e naturais do mundo atual escapa ao
âmbito de análise e interpretação das áreas de conhecimento setorizadas e
exige uma interação produtiva entre os especialistas (biólogos, geógrafos,
engenheiros, matemáticos, físicos e químicos).
Processo ensino-aprendizagem
Libâneo (2008): O ensino não existe isoladamente da aprendizagem – duas
facetas de um processo único.
 Transmissão e assimilação ativa de conhecimentos.
 Professor: organiza conteúdos, torna-os assimiláveis, prevê condições e meios
para aprendizagem.
 Alunos: Apropriam-se de forma ativa e autônoma dos conhecimentos.
Freire (1996): Não existe docência sem discência.
Processo ensino-aprendizagem
Características do ensino:
Compõe-se de quatro dimensões interdependentes:
 Coerente ao contexto social.
 Vinculação ensino-aprendizagem.
 Prática social: determina o desenvolvimento social e cognitivo dos alunos.
O processo ensino aprendizagem exige
planejamento.
 Planejamento de sistema educacional (esferas do governo, políticas
educacionais: PNE, LDB9393/96, DCNs, DCEs e DCMs, BNCC,etc).
 Planejamento escolar: processo tomada de decisões diante de objetivos e
ações pedagógicas administrativas (PPP).
 Planejamento Curricular: construção coletiva na escola, levando em conta as
diretrizes.
 Plano didático ou de ensino: previsão ações e procedimentos do professor
junto aos alunos para alcançar os objetivos propostos (anual ou semestral -
PTD, plano de unidade, plano de aula e projetos.
Projetos
 Rousseau: Aprender não apenas através dos
livros, mas através das coisas. Obra Emílio,
ou Da Educação, 1762.
 Vários pesquisadores também ajudaram a
estruturar o conceito de projetos: Marx,
Kerchensteiner, Dewey, Freinet, Wallon,
Piaget e Freire.
 Pedagogia de Projetos (Jolibert et al.,
Hernéndez): via metodológica alternativa
que pode superar o processo de ensinar e
aprender fragmentado, disciplinar,
descontextualizado, unilateral e
direcionador.
 Parte-se do nível de desenvolvimento dos
alunos e apresenta-se a eles situações de
aprendizagem significativas e funcionais.
Projetos
O que
queremos
saber?
O que
vamos
saber?
Como
vamos
saber?
Quando
vamos
saber?
O que
sabemos
Nadal e Ribas (2005): quadro de
cognição.
Projetos
 Alunos devem ser envolvidos nas questões propostas.
 Permitem aos educandos a aproximação de conteúdos curriculares.
 Duração vai depender da situação em que o projeto é desencadeado.
 Definição do tema: essencial para que se torne significativo.
 Responder às necessidades, possibilidades e interesses de professores e
alunos.
 Alunos propõe, escola desencadeia ou professor sugere.
Projetos
 Ações pedagógicas baseadas em atividades tradicionais (escute, leia, decore e
repita) não são suficientes para garantir a formação humana.
 A instituição escolar não é mais a única porta de acesso ao conhecimento.
 O maior desafio é buscar fontes fidedignas de informações, aprender a acessá-las,
interpretar e colocar em prática de maneira ética e positiva.
 Pesquisa: é o caminho para solucionar esse problema.
 Projetos interdisciplinares: foco principal do ensino com pesquisa.
 Professor passa de “dono da verdade” para orientador e parceiro do aluno.
 Possibilidade de instigar posicionamento, autonomia, tomada de decisões e
construção do conhecimento.
 Sugestões: hortas comunitárias, oficina de
artesanato/culinária/fotografia/produção de vídeos, teatro, gincanas, saída de
campo.
Sugestão de projeto: aulas de campo
interdisciplinares.
 Conversar com professores de
outras disciplinas
 Ouvir sugestões dos estudantes
e/ou sugerir alguns temas
 Começar perto da escola
 Delimitar um problema a ser
resolvido
 Observar e coletar dados
 Dar tempo para os estudantes
apreciarem o local e fazerem suas
indagações
 Minimizar impactos ambientais
Aulas de campo interdisciplinares
 Reconhecimento do local (visita prévia, mapa) e identificar problemas
 Elaborar roteiro de trabalho
 Dividir a classe em grupos (cada grupo, uma cópia do mapa).
 Instruções para procedimentos
 Atribuir a cada grupo uma tarefa (exemplo: exemplos de plantas que crescem
muito em um determinado local e pouco em outro, apontar locais onde a
densidade de plantas é grande, apontar quais plantas são mais comuns no
local, etc) – coleta de dados.
 Trabalho em classe. Ex: questões: características gerais, influência humana,
como seria o local há vinte anos, como será daqui a vinte anos. Discussão.
 Levar em conta interação, colaboração e responsabilidade dos estudantes.
Exemplo: Lago de Olarias
 Abordagem socioambiental (fatores ambientais não estão descolados dos
fatores econômicos, sociais e culturais).
Atividade: plano de saída de campo
 Instituição
 Autores
 Local
 Turma
 Tempo estimado de viagem
 Materiais
 Objetivos
 Pontos para Observações
 Atividade
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Práticas, projetos e abordagens interdisciplinares no ensino de ciências e biologia.pptx

  • 1. Práticas, projetos e abordagens interdisciplinares no ensino de ciências e biologia Professora Ms Helena Flávia de Mello Pistune
  • 2. Por que uma abordagem interdisciplinar?
  • 3. Por que uma abordagem interdisciplinar? Carneiro (1994): Saber unitário. Antiguidade (Grécia): “Nada existe fora do Cosmos.” Idade Média: “Deus: criador e protetor do Cosmos.”
  • 4. Por que uma abordagem interdisciplinar? Idade Moderna: Renascimento + Reforma Protestante + Grandes Navegações.  Novos horizontes para o saber.  Academias e sociedades científicas: registrar tudo o que se sabia.  Século XIX: expansão trabalhos científicos – fragmentação da ciência.
  • 5. Por que uma abordagem interdisciplinar? Segunda metade do século XX:  Recupera-se o desejo pela unidade do conhecimento.  A magnitude dos fenômenos sociais e naturais do mundo atual escapa ao âmbito de análise e interpretação das áreas de conhecimento setorizadas e exige uma interação produtiva entre os especialistas (biólogos, geógrafos, engenheiros, matemáticos, físicos e químicos).
  • 6. Processo ensino-aprendizagem Libâneo (2008): O ensino não existe isoladamente da aprendizagem – duas facetas de um processo único.  Transmissão e assimilação ativa de conhecimentos.  Professor: organiza conteúdos, torna-os assimiláveis, prevê condições e meios para aprendizagem.  Alunos: Apropriam-se de forma ativa e autônoma dos conhecimentos. Freire (1996): Não existe docência sem discência.
  • 7. Processo ensino-aprendizagem Características do ensino: Compõe-se de quatro dimensões interdependentes:  Coerente ao contexto social.  Vinculação ensino-aprendizagem.  Prática social: determina o desenvolvimento social e cognitivo dos alunos.
  • 8. O processo ensino aprendizagem exige planejamento.  Planejamento de sistema educacional (esferas do governo, políticas educacionais: PNE, LDB9393/96, DCNs, DCEs e DCMs, BNCC,etc).  Planejamento escolar: processo tomada de decisões diante de objetivos e ações pedagógicas administrativas (PPP).  Planejamento Curricular: construção coletiva na escola, levando em conta as diretrizes.  Plano didático ou de ensino: previsão ações e procedimentos do professor junto aos alunos para alcançar os objetivos propostos (anual ou semestral - PTD, plano de unidade, plano de aula e projetos.
  • 9. Projetos  Rousseau: Aprender não apenas através dos livros, mas através das coisas. Obra Emílio, ou Da Educação, 1762.  Vários pesquisadores também ajudaram a estruturar o conceito de projetos: Marx, Kerchensteiner, Dewey, Freinet, Wallon, Piaget e Freire.  Pedagogia de Projetos (Jolibert et al., Hernéndez): via metodológica alternativa que pode superar o processo de ensinar e aprender fragmentado, disciplinar, descontextualizado, unilateral e direcionador.  Parte-se do nível de desenvolvimento dos alunos e apresenta-se a eles situações de aprendizagem significativas e funcionais.
  • 10. Projetos O que queremos saber? O que vamos saber? Como vamos saber? Quando vamos saber? O que sabemos Nadal e Ribas (2005): quadro de cognição.
  • 11. Projetos  Alunos devem ser envolvidos nas questões propostas.  Permitem aos educandos a aproximação de conteúdos curriculares.  Duração vai depender da situação em que o projeto é desencadeado.  Definição do tema: essencial para que se torne significativo.  Responder às necessidades, possibilidades e interesses de professores e alunos.  Alunos propõe, escola desencadeia ou professor sugere.
  • 12. Projetos  Ações pedagógicas baseadas em atividades tradicionais (escute, leia, decore e repita) não são suficientes para garantir a formação humana.  A instituição escolar não é mais a única porta de acesso ao conhecimento.  O maior desafio é buscar fontes fidedignas de informações, aprender a acessá-las, interpretar e colocar em prática de maneira ética e positiva.  Pesquisa: é o caminho para solucionar esse problema.  Projetos interdisciplinares: foco principal do ensino com pesquisa.  Professor passa de “dono da verdade” para orientador e parceiro do aluno.  Possibilidade de instigar posicionamento, autonomia, tomada de decisões e construção do conhecimento.  Sugestões: hortas comunitárias, oficina de artesanato/culinária/fotografia/produção de vídeos, teatro, gincanas, saída de campo.
  • 13. Sugestão de projeto: aulas de campo interdisciplinares.  Conversar com professores de outras disciplinas  Ouvir sugestões dos estudantes e/ou sugerir alguns temas  Começar perto da escola  Delimitar um problema a ser resolvido  Observar e coletar dados  Dar tempo para os estudantes apreciarem o local e fazerem suas indagações  Minimizar impactos ambientais
  • 14. Aulas de campo interdisciplinares  Reconhecimento do local (visita prévia, mapa) e identificar problemas  Elaborar roteiro de trabalho  Dividir a classe em grupos (cada grupo, uma cópia do mapa).  Instruções para procedimentos  Atribuir a cada grupo uma tarefa (exemplo: exemplos de plantas que crescem muito em um determinado local e pouco em outro, apontar locais onde a densidade de plantas é grande, apontar quais plantas são mais comuns no local, etc) – coleta de dados.  Trabalho em classe. Ex: questões: características gerais, influência humana, como seria o local há vinte anos, como será daqui a vinte anos. Discussão.  Levar em conta interação, colaboração e responsabilidade dos estudantes.
  • 15.
  • 16. Exemplo: Lago de Olarias  Abordagem socioambiental (fatores ambientais não estão descolados dos fatores econômicos, sociais e culturais).
  • 17.
  • 18.
  • 19.
  • 20. Atividade: plano de saída de campo  Instituição  Autores  Local  Turma  Tempo estimado de viagem  Materiais  Objetivos  Pontos para Observações  Atividade