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A Igreja em Missão
Felipe Fulanetto
PLANO DO CURSO - SÍLABO
UNIDADE I BASES BÍBLICAS E TEOLÓGICAS DA
MISSÃO
A. DEFINIÇÕES E CONCEITOS FUNDAMENTAIS DA
MISSIOLOGIA
B. O DEUS MISSIONÁRIO
C. A MISSÃO DE DEUS NO ANTIGO TESTAMENTO
D. A MISSÃO DE DEUS NO NOVO TESTAMENTO
E. BASES TEOLÓGICAS DA MISSÃO
PLANO DO CURSO - SÍLABO
UNIDADE II BASES HISTÓRICAS DA MISSÃO
A. A MISSÃO NA PERSPECTIVA HISTÓRICA:
PARADIGMAS DA MISSÃO NA HISTÓRIA DA
IGREJA
B. HISTÓRIA GERAL DAS MISSÕES
C. MINISTÉRIO MISSIONÁRIO NO ÂMBITO DA
IGREJA DE NAZARENO
PLANO DO CURSO - SÍLABO
UNIDADE III BASES CONTEXTUAIS DA MISSÃO
A. A MISSÃO, A CULTURA E A CONTEXTUALIZAÇÃO
B. A MISSÃO NO MEIO DE UMA ERA GLOBALIZADA
PÓS-MODERNA.
C. A MISSÃO E OS MEIOS DE COMUNICAÇÃO
D. O MINISTÉRIO MISSIONÁRIO CONTEXTUAL DA
IGREJA LOCAL
E. O MINISTÉRIO MISSIONÁRIO COMO ELO E
CATALISADOR
F. O PROCESSO DO MISSIONÁRIO TRANSCULTURAL
PLANO DO CURSO - SÍLABO
UNIDADE IV UMA COMPREENSÃO TEOLÓGICA DO
FENÔMENO URBANO
A. A BÍBLIA: UM LIVRO COM ABUNDANTES "DADOS
URBANOS"
B. PERSPECTIVA DA CIDADE NAS SAGRADAS ESCRITURAS
C. PROCESSOS PRÓPRIOS DE MOVIMENTOS HUMANOS
ENTRE SOCIEDADES, CULTURAS E SEUS AMBIENTES
URBANOS
D. A PRÁTICA DE JESUS: PERCORRENDO VILAS E ALDEIAS
E. A CIDADE, CENTRO DA PRÁTICA MISSIONÁRIA DO
APÓSTOLO PAULO
SISTEMA DE AVALIAÇÃO
1. Ficha de leitura do livro “Missões:
desafio continua” de Ronaldo
Lidório
2. Entrevista com um missionário.
3. Aplicação prática do filme de até
2 página.
- 40% (4,0)
- 30% (3,0)
- 30% (3,0)
- 10/04
- 10/04
ATIVIDADE NOTA PRAZO
TODOS DEVEM SEGUIR O MODELO DA ABNT
NO FORMATO WORD
- 10/04
FORMATO ABNT SIMPLES
 Fonte Arial ou Times New Roman 12 para o texto e para as
referências;
 Citação bibliográfica:
 HOFFMANN, Arzemiro. A Cidade na Missão de Deus. São
Leopoldo: Editora Sinodal, 2007.
 De acordo com o autor “A fé cristã é o testemunho de que o
evangelho é poder de Deus que transforma e restaura a vida
das pessoas individualmente.” (HOFFMANN, pg. 74)
 Texto justificado;
 Espaçamento 1,5.
COMO FAZER A FICHA DE LEITURA
 Ideia Central:
 Destaque os pontos relevantes:
 Comentários:
 Ficha Bibliográfica:
ENTREVISTA DO MISSIONÁRIO
 Escolha um missionário ao seu critério, de
preferência nazareno;
 Pode ser um missionário aposentado ou em
tempo de reciclagem;
 De preferência um missionário transcultural;
 Pode ser por whatsapp, facebook, e-mail,
pessoalmente ou zoom.
APLICAÇÃO PRÁTICA DO FILME
FILME: À procura da Felicidade ou Quem quer
ser milionário.
1. Quais problemas e dificuldades urbanas que
você identificou no filme? Liste elas abaixo:
2. Como uma igreja local poderia responder a
esses desafios urbanos relato no filme?
3. Como você e seu ministério tem sido um
instrumento de Deus para responder esses
desafios urbanos apresentados no filme?
PLÁGIO
O problema do aumento da prática de plágio em trabalhos
acadêmicos é uma “prática [que] denuncia um
desnorteamento ético preexistente ao advento da internet”
(Vaz, 2006, p. 160).
“o plágio como resultado da dificuldade que o jovem
universitário tem em produzir seu próprio texto.” (Oliveira,
2007),
Sobretudo, plágio é desleal, antiético e pecado.
APONTAMENTOS IMPORTANTES
 Seja pontual, todos os dias, as 19h30, iremos começar
com 10min de devocional de aplicação missionária;
 Sinta-se livre para participar e interagir;
 Não falte desnecessariamente;
 Cumpra com os prazos das atividades;
 Entrega das atividades devem ser por e-mail
(ffulanetto@gmail.com)
 Abra o seu coração para o que Deus quer falar com você.
FUNDAMENTOS DA
MISSIOLOGIA
BIBLIOGRAFIA
BIBLIOGRAFIA
BIBLIOGRAFIA
O QUE É MISSIOLOGIA?
"Missiologia é o arcabouço do estudo teológico da Igreja
de Cristo sobre a Missio Dei com as ferramentas
cientificas interdisciplinares, e suas implicações em
todas as épocas na propagação do Evangelho do Reino
no mundo com palavras e ações” - Felipe Fulanetto
Sendo um campo de interdisciplinaridade, a missiologia
navega nas seguintes áreas: antropologia, comunicação,
economia, educação, história, linguística, ciência
política, psicologia, sociologia, geografia demográfica,
tecnologia, etc.
LINHA DO TEMPO
R e l a ç ã o d a T e o l o g i a e a M i s s ã o
I G R E JA P R I M I T I VA E
O S PA I S DA I G R E JA
C R I S TA N DA D E
I - I V d .C
V - X I V D.C
R E F O R M A P R OT E S TA N T E
I LU M I N I S M O
F r i e d r i c h S c h l e i e r m a c h e r
X V - X V I I d . C
X V I I I - 1 9 5 0 d . C
1 9 5 0
-
a t u a l
T EO LO G I A M I S S I O N A L
L e s s l i e N e w b i g i n , D a v i d B o s c h , M i c h a e l G o h e e n e t c .
IGREJA PRIMITIVA
E OS PAIS DA
IGREJA
De acordo com Martin Kähler “no
1° século, a teologia não constituía
o luxo de uma igreja que
conquistava o mundo, mas era
gerada pela situação emergencial
em que se encontrava a igreja em
missão”.
Nessas circunstâncias, a missão
tornou-se a “mãe da teologia”.
CRISTANDADE
Para David Bosch à medida que a Europa
se cristianizava e o cristianismo se tornava
a religião estabelecida no Império
Romano e além dele, a teologia perdeu
sua dimensão missionária.
Mark Laing acrescenta que nesse período
a Igreja estava ilhada do mundo,
resultando em uma teologia anormal, ou
seja, uma eclesiologia sem missão.
O estabelecimento de uma sociedade
cristianizada na Europa Ocidental não
deixou lugar para missão dentro do
império. Isso levou à introversão
teológica, à medida que a igreja foi
consumida por ministrar a seus membros
e manter sua integridade territorial.
REFORMA
PROTESTANTE
Apesar dos reformadores se preocuparem
com a evangelização mundial e de terem
enviado missionários ao mundo, como os
huguenotes no Brasil, no entanto, o
empenho missionário ficou muito aquém.
AS RAZÕES DE POUCO INTERESSE DOS
REFORMADORES POR MISSÕES:
1. Preocupada com eclesiologia (as
marcas da igreja verdadeira);
2. Batalhas militares e políticas na
Europa;
3. A rejeição do monasticismo;
4. A preocupação com a reforma em si.
ILUMINISMO
Friedrich Schleiermacher (1768-
1834) foi o responsável da
legitimação da teologia como
ciência acadêmica e plausível de
estudo científico nas universidades
em frente as críticas
desconstrutivas do iluminismo do
século XVIII e XIX.
A sua influência acadêmica na
teologia é vista até nos tempos
atuais com sua divisão quádruplo
da teologia, sendo:
1. Teologia Bíblica
2. Teologia Histórica
3. Teologia Sistemática
4. Teologia Prática
MISSIOLOGIA
À medida que o empreendimento
missionário se expandia durante o
envio missionário no mundo, a
Igreja viu a necessidade de estudar
mais sobre a missão. Com isso foi
proposto que esse estudo fosse
realizado pela Teologia Prática, no
entanto, viu-se que ela é mais
relacionado ao pastorado da igreja
enquanto que a missiologia é o
apostolado da igreja.
Com isso a missiologia foi criada
como uma teologia autônoma do
sacrossanto “modelo quadruplo”,
sendo estabelecida como ciência
no ano de 1897 com Gustav
Warneck.
TEOLOGIA
MISSIONAL
Na virada para o século XXI a teologia da
missão sofreu uma mudança drástica,
passando de uma mera ação pragmática
da Igreja para se tornar o razão e o cerne
do que é ser igreja. Como Barth defini a
Missio Dei.
Em decorrente a essa mudança
paradigmática a teologia começou a
considerar não mais uma teologia da
missão, mas uma teologia missional.
Nomes como Lesslie Newbigin, David
Bosch e Michael Goheen labutam nessa
causa.
DISTÂNCIA DA
TEOLOGIA E
MISSIOLOGIA
Ao analisar livros de teologia
sistemática, tal como de
Finney, Strong, Berkhof e
Grudem, encontramos 4.800
páginas e usaram 100 vezes
as palavras "missionário(a)",
nenhuma vez “missiologia" e
não há nenhuma seção ou
capítulo sobre missões.
RECONCILIAÇÃO DA TEOLOGIA E MISSIOLOGIA
“A Teologia não apenas coopera com a igreja ao
fazê-la entender o sentido da missão e a base
para o plantio de igrejas como também provê o
entendimento bíblico motivacional para o
evangelismo. A Missiologia, por outro lado, dirige
teólogos para o plano redentivo de Deus e os
ajuda a ler as Escrituras sob o pressuposto de que
há um propósito para a existência da igreja.”
Ronaldo Lidório
“A MAIOR PARTE DOS
EVANGELISTAS NÃO SE
INTERESSA MUITO POR
TEOLOGIA; E A MAIORIA DOS
TEÓLOGOS NÃO SE
INTERESSA MUITO POR
EVANGELIZAÇÃO”
MICHAEL GREEN
RECONCILIAÇÃO DA TEOLOGIA E MISSIOLOGIA
TEOLOGIA SEM MISSIOLOGIA TEOLOGIA E MISSIOLOGIA RECONCILIADAS MISSIOLOGIA SEM TEOLOGIA
Igrejas plantadas sem
relevância cultural
Igreja plantadas com relevância cultural e
sólidas biblicamente
Igrejas plantadas por interesses
equivocados
Academicismo vazio e não
aplicável
Evangelização contextualizada e aplicável Evangelização sincrética
Igrejas infrutiferas e
dogmáticas
Igrejas relevantes, bíblicas e em
crescimento
Igrejas em crescimento, mas
hereges
Liberalismo teológico Teologia Missional Missiologia utilitarista
“O motivo de muitos não se envolverem com
a obra missionária é por terem uma base
teológica reducionista e deturpada.”
Felipe Fulanetto
Johannes Verkuyl
Holanda
(1908-2001)
Gustav Warneck
Alemanha
(1834-1910)
Eugene Nida
EUA
(1914-2011)
INTENACIONAL
Alexander Duff
Inglaterra
(1806-1878)
Lesslie Newbigin
Inglaterra
(1909-1998)
Ralph Winter
EUA
(1924-2009)
Pioneiro na
missiologia
Pioneiro na
missiologia
Pioneiro na
missiologia
Missiólogo
Pós-modernidade
Linguística
Povos Não-
Alcançados
Charles Kraft
EUA
(1932-)
David Hesselgreve
EUA
(1924-2018)
INTERNACIONAL
Paul G. Hiebert
EUA
(1932-2007)
David Bosch
África do Sul
(1929-1992)
Contextualização
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Missiológicos
Antropologia
Linguística
Antropologia
Rene Padilha
Equador
(1932-)
Samuel Escobar
Peru
(1934-)
Missão Integral Missão Integral
INTERNACIONAL
Charles Van Engen
EUA
(1948-)
Chris Wright
Inglaterra
(1947-)
Base Bíblica de Missões
Missiologia
Michael Goheen
Canada
(1959-)
Missional
Bertil Ekström
Suécia-Brasil
(1952-)
Edison Queiroz
Brasil
(1949-2016)
NACIONAL
Barbara Burns
EUA-Brasil
(1947-)
Timóteo Carriker
EUA-Brasil
(1953-)
Antropologia
Base Bíblica
de Missões
Missiologia
Valdir Steuernagel
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(1950-)
Missão Integral
Roberto E. Zwetsch
Brasil
(1955-)
Missão Integral
Ecumenismo
Igreja Local e
Missões
NACIONAL
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Brasil
(1980-)
Antropologia
Vida Missionária
Tonica Van de Meer
Brasil
(1956-)
Ronaldo Lidório
Brasil
(1966-)
Cuidado Missionário
Teologia do Sofrimento
Antropologia
Vocação
Missiologia
Jarbas Ferreira da Silva
Brasil
(1958-)
Antropologia
Missiologia
ÁREAS DE INTERESSE DA MISSIOLOGIA
1. Teologia Bíblica da Missão
Fundamentos bíblicos, estratégias etc.
2. Missiologia Histórica
a história da missão cristã em diferentes partes do mundo
3. Antropologia Missionária
estudo das culturas, a contextualização, etc
4. Questões teológicas em Missão
Apologética, refugiados (diáspora), BAM etc.
5. Filosofia Missionária?
PARA QUE SERVE A
MISSIOLOGIA?
“Assim como a igreja deixa de ser
igreja se não for missionária, a
teologia cessa de sê-lo se perder seu
caráter missionário [...] Estamos na
necessidade de uma agenda
missiológica para a teologia em vez de
apenas uma agenda teológica para a
missão; para a teologia, corretamente
entendida, não tem razão de existir
que não seja criticamente acompanhar
a Missio Dei."
DAVID BOSCH
“Missiologia tem a
responsabilidade de ser iniciador
e mediador em lidar com os
novos desafios que a teologia
terá de enfrentar por todos os
lados.”
FRANS J. VERSTRAELEN
“não cabe à Igreja
decidir se ela quer fazer
missão, mas ela só
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Primeira aula de a Igreja em Missão do STNB

  • 1. A Igreja em Missão Felipe Fulanetto
  • 2. PLANO DO CURSO - SÍLABO UNIDADE I BASES BÍBLICAS E TEOLÓGICAS DA MISSÃO A. DEFINIÇÕES E CONCEITOS FUNDAMENTAIS DA MISSIOLOGIA B. O DEUS MISSIONÁRIO C. A MISSÃO DE DEUS NO ANTIGO TESTAMENTO D. A MISSÃO DE DEUS NO NOVO TESTAMENTO E. BASES TEOLÓGICAS DA MISSÃO
  • 3. PLANO DO CURSO - SÍLABO UNIDADE II BASES HISTÓRICAS DA MISSÃO A. A MISSÃO NA PERSPECTIVA HISTÓRICA: PARADIGMAS DA MISSÃO NA HISTÓRIA DA IGREJA B. HISTÓRIA GERAL DAS MISSÕES C. MINISTÉRIO MISSIONÁRIO NO ÂMBITO DA IGREJA DE NAZARENO
  • 4. PLANO DO CURSO - SÍLABO UNIDADE III BASES CONTEXTUAIS DA MISSÃO A. A MISSÃO, A CULTURA E A CONTEXTUALIZAÇÃO B. A MISSÃO NO MEIO DE UMA ERA GLOBALIZADA PÓS-MODERNA. C. A MISSÃO E OS MEIOS DE COMUNICAÇÃO D. O MINISTÉRIO MISSIONÁRIO CONTEXTUAL DA IGREJA LOCAL E. O MINISTÉRIO MISSIONÁRIO COMO ELO E CATALISADOR F. O PROCESSO DO MISSIONÁRIO TRANSCULTURAL
  • 5. PLANO DO CURSO - SÍLABO UNIDADE IV UMA COMPREENSÃO TEOLÓGICA DO FENÔMENO URBANO A. A BÍBLIA: UM LIVRO COM ABUNDANTES "DADOS URBANOS" B. PERSPECTIVA DA CIDADE NAS SAGRADAS ESCRITURAS C. PROCESSOS PRÓPRIOS DE MOVIMENTOS HUMANOS ENTRE SOCIEDADES, CULTURAS E SEUS AMBIENTES URBANOS D. A PRÁTICA DE JESUS: PERCORRENDO VILAS E ALDEIAS E. A CIDADE, CENTRO DA PRÁTICA MISSIONÁRIA DO APÓSTOLO PAULO
  • 6. SISTEMA DE AVALIAÇÃO 1. Ficha de leitura do livro “Missões: desafio continua” de Ronaldo Lidório 2. Entrevista com um missionário. 3. Aplicação prática do filme de até 2 página. - 40% (4,0) - 30% (3,0) - 30% (3,0) - 10/04 - 10/04 ATIVIDADE NOTA PRAZO TODOS DEVEM SEGUIR O MODELO DA ABNT NO FORMATO WORD - 10/04
  • 7. FORMATO ABNT SIMPLES  Fonte Arial ou Times New Roman 12 para o texto e para as referências;  Citação bibliográfica:  HOFFMANN, Arzemiro. A Cidade na Missão de Deus. São Leopoldo: Editora Sinodal, 2007.  De acordo com o autor “A fé cristã é o testemunho de que o evangelho é poder de Deus que transforma e restaura a vida das pessoas individualmente.” (HOFFMANN, pg. 74)  Texto justificado;  Espaçamento 1,5.
  • 8. COMO FAZER A FICHA DE LEITURA  Ideia Central:  Destaque os pontos relevantes:  Comentários:  Ficha Bibliográfica:
  • 9. ENTREVISTA DO MISSIONÁRIO  Escolha um missionário ao seu critério, de preferência nazareno;  Pode ser um missionário aposentado ou em tempo de reciclagem;  De preferência um missionário transcultural;  Pode ser por whatsapp, facebook, e-mail, pessoalmente ou zoom.
  • 10. APLICAÇÃO PRÁTICA DO FILME FILME: À procura da Felicidade ou Quem quer ser milionário. 1. Quais problemas e dificuldades urbanas que você identificou no filme? Liste elas abaixo: 2. Como uma igreja local poderia responder a esses desafios urbanos relato no filme? 3. Como você e seu ministério tem sido um instrumento de Deus para responder esses desafios urbanos apresentados no filme?
  • 11. PLÁGIO O problema do aumento da prática de plágio em trabalhos acadêmicos é uma “prática [que] denuncia um desnorteamento ético preexistente ao advento da internet” (Vaz, 2006, p. 160). “o plágio como resultado da dificuldade que o jovem universitário tem em produzir seu próprio texto.” (Oliveira, 2007), Sobretudo, plágio é desleal, antiético e pecado.
  • 12. APONTAMENTOS IMPORTANTES  Seja pontual, todos os dias, as 19h30, iremos começar com 10min de devocional de aplicação missionária;  Sinta-se livre para participar e interagir;  Não falte desnecessariamente;  Cumpra com os prazos das atividades;  Entrega das atividades devem ser por e-mail (ffulanetto@gmail.com)  Abra o seu coração para o que Deus quer falar com você.
  • 17. O QUE É MISSIOLOGIA? "Missiologia é o arcabouço do estudo teológico da Igreja de Cristo sobre a Missio Dei com as ferramentas cientificas interdisciplinares, e suas implicações em todas as épocas na propagação do Evangelho do Reino no mundo com palavras e ações” - Felipe Fulanetto Sendo um campo de interdisciplinaridade, a missiologia navega nas seguintes áreas: antropologia, comunicação, economia, educação, história, linguística, ciência política, psicologia, sociologia, geografia demográfica, tecnologia, etc.
  • 18. LINHA DO TEMPO R e l a ç ã o d a T e o l o g i a e a M i s s ã o I G R E JA P R I M I T I VA E O S PA I S DA I G R E JA C R I S TA N DA D E I - I V d .C V - X I V D.C
  • 19. R E F O R M A P R OT E S TA N T E I LU M I N I S M O F r i e d r i c h S c h l e i e r m a c h e r X V - X V I I d . C X V I I I - 1 9 5 0 d . C 1 9 5 0 - a t u a l T EO LO G I A M I S S I O N A L L e s s l i e N e w b i g i n , D a v i d B o s c h , M i c h a e l G o h e e n e t c .
  • 20. IGREJA PRIMITIVA E OS PAIS DA IGREJA De acordo com Martin Kähler “no 1° século, a teologia não constituía o luxo de uma igreja que conquistava o mundo, mas era gerada pela situação emergencial em que se encontrava a igreja em missão”. Nessas circunstâncias, a missão tornou-se a “mãe da teologia”.
  • 21. CRISTANDADE Para David Bosch à medida que a Europa se cristianizava e o cristianismo se tornava a religião estabelecida no Império Romano e além dele, a teologia perdeu sua dimensão missionária. Mark Laing acrescenta que nesse período a Igreja estava ilhada do mundo, resultando em uma teologia anormal, ou seja, uma eclesiologia sem missão. O estabelecimento de uma sociedade cristianizada na Europa Ocidental não deixou lugar para missão dentro do império. Isso levou à introversão teológica, à medida que a igreja foi consumida por ministrar a seus membros e manter sua integridade territorial.
  • 22. REFORMA PROTESTANTE Apesar dos reformadores se preocuparem com a evangelização mundial e de terem enviado missionários ao mundo, como os huguenotes no Brasil, no entanto, o empenho missionário ficou muito aquém. AS RAZÕES DE POUCO INTERESSE DOS REFORMADORES POR MISSÕES: 1. Preocupada com eclesiologia (as marcas da igreja verdadeira); 2. Batalhas militares e políticas na Europa; 3. A rejeição do monasticismo; 4. A preocupação com a reforma em si.
  • 23. ILUMINISMO Friedrich Schleiermacher (1768- 1834) foi o responsável da legitimação da teologia como ciência acadêmica e plausível de estudo científico nas universidades em frente as críticas desconstrutivas do iluminismo do século XVIII e XIX. A sua influência acadêmica na teologia é vista até nos tempos atuais com sua divisão quádruplo da teologia, sendo: 1. Teologia Bíblica 2. Teologia Histórica 3. Teologia Sistemática 4. Teologia Prática
  • 24. MISSIOLOGIA À medida que o empreendimento missionário se expandia durante o envio missionário no mundo, a Igreja viu a necessidade de estudar mais sobre a missão. Com isso foi proposto que esse estudo fosse realizado pela Teologia Prática, no entanto, viu-se que ela é mais relacionado ao pastorado da igreja enquanto que a missiologia é o apostolado da igreja. Com isso a missiologia foi criada como uma teologia autônoma do sacrossanto “modelo quadruplo”, sendo estabelecida como ciência no ano de 1897 com Gustav Warneck.
  • 25. TEOLOGIA MISSIONAL Na virada para o século XXI a teologia da missão sofreu uma mudança drástica, passando de uma mera ação pragmática da Igreja para se tornar o razão e o cerne do que é ser igreja. Como Barth defini a Missio Dei. Em decorrente a essa mudança paradigmática a teologia começou a considerar não mais uma teologia da missão, mas uma teologia missional. Nomes como Lesslie Newbigin, David Bosch e Michael Goheen labutam nessa causa.
  • 26. DISTÂNCIA DA TEOLOGIA E MISSIOLOGIA Ao analisar livros de teologia sistemática, tal como de Finney, Strong, Berkhof e Grudem, encontramos 4.800 páginas e usaram 100 vezes as palavras "missionário(a)", nenhuma vez “missiologia" e não há nenhuma seção ou capítulo sobre missões.
  • 27. RECONCILIAÇÃO DA TEOLOGIA E MISSIOLOGIA “A Teologia não apenas coopera com a igreja ao fazê-la entender o sentido da missão e a base para o plantio de igrejas como também provê o entendimento bíblico motivacional para o evangelismo. A Missiologia, por outro lado, dirige teólogos para o plano redentivo de Deus e os ajuda a ler as Escrituras sob o pressuposto de que há um propósito para a existência da igreja.” Ronaldo Lidório
  • 28. “A MAIOR PARTE DOS EVANGELISTAS NÃO SE INTERESSA MUITO POR TEOLOGIA; E A MAIORIA DOS TEÓLOGOS NÃO SE INTERESSA MUITO POR EVANGELIZAÇÃO” MICHAEL GREEN
  • 29. RECONCILIAÇÃO DA TEOLOGIA E MISSIOLOGIA TEOLOGIA SEM MISSIOLOGIA TEOLOGIA E MISSIOLOGIA RECONCILIADAS MISSIOLOGIA SEM TEOLOGIA Igrejas plantadas sem relevância cultural Igreja plantadas com relevância cultural e sólidas biblicamente Igrejas plantadas por interesses equivocados Academicismo vazio e não aplicável Evangelização contextualizada e aplicável Evangelização sincrética Igrejas infrutiferas e dogmáticas Igrejas relevantes, bíblicas e em crescimento Igrejas em crescimento, mas hereges Liberalismo teológico Teologia Missional Missiologia utilitarista
  • 30. “O motivo de muitos não se envolverem com a obra missionária é por terem uma base teológica reducionista e deturpada.” Felipe Fulanetto
  • 31. Johannes Verkuyl Holanda (1908-2001) Gustav Warneck Alemanha (1834-1910) Eugene Nida EUA (1914-2011) INTENACIONAL Alexander Duff Inglaterra (1806-1878) Lesslie Newbigin Inglaterra (1909-1998) Ralph Winter EUA (1924-2009) Pioneiro na missiologia Pioneiro na missiologia Pioneiro na missiologia Missiólogo Pós-modernidade Linguística Povos Não- Alcançados
  • 32. Charles Kraft EUA (1932-) David Hesselgreve EUA (1924-2018) INTERNACIONAL Paul G. Hiebert EUA (1932-2007) David Bosch África do Sul (1929-1992) Contextualização Plantação de igreja Paradigmas Missiológicos Antropologia Linguística Antropologia Rene Padilha Equador (1932-) Samuel Escobar Peru (1934-) Missão Integral Missão Integral
  • 33. INTERNACIONAL Charles Van Engen EUA (1948-) Chris Wright Inglaterra (1947-) Base Bíblica de Missões Missiologia Michael Goheen Canada (1959-) Missional
  • 34. Bertil Ekström Suécia-Brasil (1952-) Edison Queiroz Brasil (1949-2016) NACIONAL Barbara Burns EUA-Brasil (1947-) Timóteo Carriker EUA-Brasil (1953-) Antropologia Base Bíblica de Missões Missiologia Valdir Steuernagel Brasil (1950-) Missão Integral Roberto E. Zwetsch Brasil (1955-) Missão Integral Ecumenismo Igreja Local e Missões
  • 35. NACIONAL Jairo de Oliveira Brasil (1980-) Antropologia Vida Missionária Tonica Van de Meer Brasil (1956-) Ronaldo Lidório Brasil (1966-) Cuidado Missionário Teologia do Sofrimento Antropologia Vocação Missiologia Jarbas Ferreira da Silva Brasil (1958-) Antropologia Missiologia
  • 36. ÁREAS DE INTERESSE DA MISSIOLOGIA 1. Teologia Bíblica da Missão Fundamentos bíblicos, estratégias etc. 2. Missiologia Histórica a história da missão cristã em diferentes partes do mundo 3. Antropologia Missionária estudo das culturas, a contextualização, etc 4. Questões teológicas em Missão Apologética, refugiados (diáspora), BAM etc. 5. Filosofia Missionária?
  • 37. PARA QUE SERVE A MISSIOLOGIA?
  • 38. “Assim como a igreja deixa de ser igreja se não for missionária, a teologia cessa de sê-lo se perder seu caráter missionário [...] Estamos na necessidade de uma agenda missiológica para a teologia em vez de apenas uma agenda teológica para a missão; para a teologia, corretamente entendida, não tem razão de existir que não seja criticamente acompanhar a Missio Dei." DAVID BOSCH
  • 39. “Missiologia tem a responsabilidade de ser iniciador e mediador em lidar com os novos desafios que a teologia terá de enfrentar por todos os lados.” FRANS J. VERSTRAELEN
  • 40. “não cabe à Igreja decidir se ela quer fazer missão, mas ela só pode decidir se quer ser Igreja” GEORG VICEDOM