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(ISEUNA )
CURSO DE ENGENHARIA CIVIL
DISCENTE: IMIRAN IZIDINE ABDURREMANE TAJBAY
PATOLOGIAS EM EDIFÍCIOS PúblicosResidenciail,
CASO: PRÉDIO PIRES (PRÉDIO DO APIE) – CIDADE
DE NAMPULA
ORIENTADOR:MSc. Engº Arlindo António Munguambe
NAMPULA, 2021 1
Introdução
• Em Moçambique, concretamente na Cidade de
Nampula a manutenção de edifícios sempre foi uma
actividade descurada no processo construtivo,
resultado de iniciativas reactivas e tardias ou
simplesmente inexistente. Consequentemente, a
maioria do património habitacional, originado por
programas de realojamento de famílias carenciadas,
sofre da ausência de políticas preventivas de
manutenção, a qual deveria iniciar-se logo aquando
da sua ocupação.
Introdução
Problematização
As patologias no Edificio em estudo, preocupa cada vez mais os
moradores do mesmo, apesar da utilização de materiais, equipamentos e
operários especializados na sua execução, parece que elas tendem em
persistir e agravar com o passar do tempo. Para tal, surge a necessidade
de reabilitar, reforçar ou reparar, de forma a repor ou reforçar as
condições de segurança, higiene e/ou estética do edifício.
Quais são as principais manifestações patológicas que
afectam o Prédio Pires e as suas prováveis causas e
como resolvê-las?
2
Introdução
Hipótese
Hipótese 01:
Se respeitados os parâmetros normalizados do processo construtivo na
reabilitação e manutenção, bem como os detalhamentos de projecto e
as boas práticas de construção, as manifestações patológicas
decorrentes no edifício podem ser mitigados.
Hipótese 02:
A aplicação de material adequado, mão-de-obra qualificada e uso
correcto da edificação por parte dos moradores e utentes contribuirá
positivamente na reabilitação e conservação do edifício.
3
Introdução
Objectivos
 Geral:
• Analisar as patologias decorrentes no edifício em estudo.
 Específicos:
• Identificar as patologias existentes no edifício;
• Descrever as causas das patologias existentes no edifício;
• Propor medidas de correcção das patologias.
4
Introdução
Metodologia científica
Para a realização da pesquisa utilizou-se, quanto a Pesquisa
Explicativa para poder identificar as causas das patologias
ocorrentes, método dedutivo.
Técnicas de recolha de dados, observação, questionário e
bibliografias.
5
Caso de estudo:PRÉDIO PIRES (PRÉDIO DO
APIE) – CIDADE DE NAMPULA
O edifício Prédio Pires (edifício do APIE), vulgarmente
conhecido por (edifício sujo) localiza-se no centro da
Cidade de Nampula, na rua Monomotapa, para quem
sai do Mercado Central em direcção ao Instituto
Técnico Industrial e Comercial.
7
Patologias identificadas, causas e soluções
1. Patologias no Piso
1.1. Causa: elevada presença
de água, seja por falta de
limpezas periódicas ou pela
acção das águas pluviais.
1.2. Solução: A técnica de
selagem de fissuras é
geralmente aplicada a esse tipo
de situação.
8
2. Patologias na Viga
2.1. causa: Falta de realização de
manutenções periódicas e
realização de procedimentos
interventivos para as peças
danificadas
2.2. Solução: Remover as partes
soltas e limpar a superfície;
Reforçar a viga aumentando sua
rigidez através da colagem de
chapas metálicas aderidas com
epóxi ou da colocação de nova
armadura longitudinal ou novos
estribos.
9
3. Fissuras nos Lintéis
3.1. Causa: Movimentação
térmica, detalhes construtivos,
sobrecargas.
3.2. Solução: Remover
cuidadosamente o Betão
afectado e os produtos da
corrosão;
Reconstituir a seção original da
armadura.
10
4. Corrosão das Armaduras na Laje
4.1. Causa: alterações químicas
sofridas pelos materiais, altos
teores de humidade ascendente
do solo e contacto directo das
armaduras com ar e água.
4.2.Solução: Remover
cuidadosamente o Betão afectado
e os produtos da corrosão;
Na presença de agentes
agressivos, efectuar a correcção
com primer que acarretará na
protecção da armadura;
Aplicar revestimento de
protecção.
11
5. Patologias nas Alvenarias (fissuras)
5.1. Causa: tensões
excessivas, deformações dos
elementos estruturais (lajes,
vigas, pilares e fundações),
acção do vento nas fachadas
ou choques e vibrações.
5.2. Solução: Remover o reboco numa
extensão de 15cm, de modo que a fissura ocupe
o centro;
• Abrir a fissura em toda a sua extensão, tal
que permite a injecção de argamassa em
calda;
• Regar a zona fissurada após a limpeza do
substrato e, de seguida, introduzir argamassa
de cimento, na proporção ½ ou 1/3;
• Para finalizar, aplicar a camada de reboco
sobre a zona de intervenção. 12
6. Patologias nas Alvenarias (desagregação dos
revestimentos de argamassa )
6.1. Causa: a falta de
manutenção no edifício.
6.2.Solução: Renovação da
camada de reboco;
Renovação da pintura.
13
7. Patologias nas Alvenarias(erosão)
7.1. Causa: acção erosiva dos
agentes mecânicos, físicos e
químicos.
7.2. Solução: Remover o
material de revestimento
desgastado;
Aplicar o novo material de
Revestimento.
14
8. Patologias na Fachada
8.1. Causas: Infiltrações
nas platibandas, cobertura
do terraço e nas fachadas;
8.2. Solução: Limpeza das
manchas sem aplicação de
produtos com base ácida.
Renovação da pintura.
15
Conclusão
Notou-se no decorrer deste estudo que as principais
manifestações patológicas estão ligadas a ausência de
manutenção periódica e uso inadequado por parte dos
utilizadores do edifício, resultando em alguns problemas nas
estruturas comprometendo o desempenho das mesmas.
Chegou-se ao entendimento que um programa eficiente de
inspecção/manutenção constante traz possibilidades de
assegurar a durabilidade da edificação, permitindo determinar
prioridades para as acções necessárias ao cumprimento da
vida útil prevista.
Deste modo, consideram-se terem sido alcançados os
objectivos propostos tendo em conta que foi possível
atender a Hipótese 01, pois chegou-se a concluir que, se
fossem respeitados os parâmetros normalizados do
processo construtivo na reabilitação e manutenção, bem
como os detalhamentos de projecto e as boas práticas de
construção, as manifestações patológicas decorrentes no
edifício poderiam ser eliminadas.
Conclusão
16
ESTOU MUITO GRATO PELA
ATENÇÃO DISPENSADA

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  • 1. (ISEUNA ) CURSO DE ENGENHARIA CIVIL DISCENTE: IMIRAN IZIDINE ABDURREMANE TAJBAY PATOLOGIAS EM EDIFÍCIOS PúblicosResidenciail, CASO: PRÉDIO PIRES (PRÉDIO DO APIE) – CIDADE DE NAMPULA ORIENTADOR:MSc. Engº Arlindo António Munguambe NAMPULA, 2021 1
  • 2. Introdução • Em Moçambique, concretamente na Cidade de Nampula a manutenção de edifícios sempre foi uma actividade descurada no processo construtivo, resultado de iniciativas reactivas e tardias ou simplesmente inexistente. Consequentemente, a maioria do património habitacional, originado por programas de realojamento de famílias carenciadas, sofre da ausência de políticas preventivas de manutenção, a qual deveria iniciar-se logo aquando da sua ocupação.
  • 3. Introdução Problematização As patologias no Edificio em estudo, preocupa cada vez mais os moradores do mesmo, apesar da utilização de materiais, equipamentos e operários especializados na sua execução, parece que elas tendem em persistir e agravar com o passar do tempo. Para tal, surge a necessidade de reabilitar, reforçar ou reparar, de forma a repor ou reforçar as condições de segurança, higiene e/ou estética do edifício. Quais são as principais manifestações patológicas que afectam o Prédio Pires e as suas prováveis causas e como resolvê-las? 2
  • 4. Introdução Hipótese Hipótese 01: Se respeitados os parâmetros normalizados do processo construtivo na reabilitação e manutenção, bem como os detalhamentos de projecto e as boas práticas de construção, as manifestações patológicas decorrentes no edifício podem ser mitigados. Hipótese 02: A aplicação de material adequado, mão-de-obra qualificada e uso correcto da edificação por parte dos moradores e utentes contribuirá positivamente na reabilitação e conservação do edifício. 3
  • 5. Introdução Objectivos  Geral: • Analisar as patologias decorrentes no edifício em estudo.  Específicos: • Identificar as patologias existentes no edifício; • Descrever as causas das patologias existentes no edifício; • Propor medidas de correcção das patologias. 4
  • 6. Introdução Metodologia científica Para a realização da pesquisa utilizou-se, quanto a Pesquisa Explicativa para poder identificar as causas das patologias ocorrentes, método dedutivo. Técnicas de recolha de dados, observação, questionário e bibliografias. 5
  • 7. Caso de estudo:PRÉDIO PIRES (PRÉDIO DO APIE) – CIDADE DE NAMPULA O edifício Prédio Pires (edifício do APIE), vulgarmente conhecido por (edifício sujo) localiza-se no centro da Cidade de Nampula, na rua Monomotapa, para quem sai do Mercado Central em direcção ao Instituto Técnico Industrial e Comercial. 7
  • 8. Patologias identificadas, causas e soluções 1. Patologias no Piso 1.1. Causa: elevada presença de água, seja por falta de limpezas periódicas ou pela acção das águas pluviais. 1.2. Solução: A técnica de selagem de fissuras é geralmente aplicada a esse tipo de situação. 8
  • 9. 2. Patologias na Viga 2.1. causa: Falta de realização de manutenções periódicas e realização de procedimentos interventivos para as peças danificadas 2.2. Solução: Remover as partes soltas e limpar a superfície; Reforçar a viga aumentando sua rigidez através da colagem de chapas metálicas aderidas com epóxi ou da colocação de nova armadura longitudinal ou novos estribos. 9
  • 10. 3. Fissuras nos Lintéis 3.1. Causa: Movimentação térmica, detalhes construtivos, sobrecargas. 3.2. Solução: Remover cuidadosamente o Betão afectado e os produtos da corrosão; Reconstituir a seção original da armadura. 10
  • 11. 4. Corrosão das Armaduras na Laje 4.1. Causa: alterações químicas sofridas pelos materiais, altos teores de humidade ascendente do solo e contacto directo das armaduras com ar e água. 4.2.Solução: Remover cuidadosamente o Betão afectado e os produtos da corrosão; Na presença de agentes agressivos, efectuar a correcção com primer que acarretará na protecção da armadura; Aplicar revestimento de protecção. 11
  • 12. 5. Patologias nas Alvenarias (fissuras) 5.1. Causa: tensões excessivas, deformações dos elementos estruturais (lajes, vigas, pilares e fundações), acção do vento nas fachadas ou choques e vibrações. 5.2. Solução: Remover o reboco numa extensão de 15cm, de modo que a fissura ocupe o centro; • Abrir a fissura em toda a sua extensão, tal que permite a injecção de argamassa em calda; • Regar a zona fissurada após a limpeza do substrato e, de seguida, introduzir argamassa de cimento, na proporção ½ ou 1/3; • Para finalizar, aplicar a camada de reboco sobre a zona de intervenção. 12
  • 13. 6. Patologias nas Alvenarias (desagregação dos revestimentos de argamassa ) 6.1. Causa: a falta de manutenção no edifício. 6.2.Solução: Renovação da camada de reboco; Renovação da pintura. 13
  • 14. 7. Patologias nas Alvenarias(erosão) 7.1. Causa: acção erosiva dos agentes mecânicos, físicos e químicos. 7.2. Solução: Remover o material de revestimento desgastado; Aplicar o novo material de Revestimento. 14
  • 15. 8. Patologias na Fachada 8.1. Causas: Infiltrações nas platibandas, cobertura do terraço e nas fachadas; 8.2. Solução: Limpeza das manchas sem aplicação de produtos com base ácida. Renovação da pintura. 15
  • 16. Conclusão Notou-se no decorrer deste estudo que as principais manifestações patológicas estão ligadas a ausência de manutenção periódica e uso inadequado por parte dos utilizadores do edifício, resultando em alguns problemas nas estruturas comprometendo o desempenho das mesmas. Chegou-se ao entendimento que um programa eficiente de inspecção/manutenção constante traz possibilidades de assegurar a durabilidade da edificação, permitindo determinar prioridades para as acções necessárias ao cumprimento da vida útil prevista.
  • 17. Deste modo, consideram-se terem sido alcançados os objectivos propostos tendo em conta que foi possível atender a Hipótese 01, pois chegou-se a concluir que, se fossem respeitados os parâmetros normalizados do processo construtivo na reabilitação e manutenção, bem como os detalhamentos de projecto e as boas práticas de construção, as manifestações patológicas decorrentes no edifício poderiam ser eliminadas. Conclusão 16
  • 18. ESTOU MUITO GRATO PELA ATENÇÃO DISPENSADA