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Curso: Contabilidade e Auditoria
Cadeira: Introdução a Auditoria
Docente: Manogil Mambo
Maputo, Agosto de 2019
Discentes
 Cídia Miambo
 Ernesto Massingue
 Edwilson Jafar
 Joana Michaque
 Marina Mulchande
 Nilton Mazuze
2
Introdução
3
 International Federation of Accountants (IFAC)
 O IFAC foi fundado em 1997 na Alemanha, com a
finalidade de fortalecer a nível mundial os profissionais de
contabilidade e de Auditoria. Actualmente conta com 173
membros em 129 países. Trate-se de uma organização
independente que desenvolve normas internacionais
relacionadas com ética, auditoria e serviços de garantia de
fiabilidade, educação e normas contabilísticas para o sector
público.
4
Organizações com impacto na
Auditoria
Cont.
5
 A missão do IFAC é “servir o interesse público
através do desenvolvimento e adopção de normas de
alta qualidade, contribuindo para o desenvolvimento
de fortes organizações e de empresas de profissionais
de contabilidade, promovendo as boas práticas e o
valor dos profissionais de contabilidade em todo o
mundo”.
 O IASB é um órgão do IFAC, normalizar e
independente, composto por 15 membros que têm a
seu cargo o desenvolvimento e a publicação das
normas internacionais de contabilidade (international
financial reporting standards – IFRS), das normas
para as pequenas empresas e as interpretações das
IFRS (IFRICS). As normas emitidas pelo IASB não
são aceites nos Estados Unidos.
6
International Accounting Standards Board
(IASB)
 O IAASB é um órgão do IFAC, normalizador e
independente, que serve o interesse público através da
criação de normas internacionais de auditoria (international
standards on auditing – ISA), de garantia de fiabilidade e
outras normas relacionadas, facilitando a convergência das
normas internacionais e nacionais de auditoria. O IAASB
na realização de auditoria, o papel do IAASB foi elevado
de consultivo para obrigatório.
7
International Auditing and Assurance
Standards Board (IAASB)
A Comissão Europeia criou, em 2014, com a aprovação do
Regulamento nᵒ 537/2014 do Parlamento Europeu e do
Conselho, de 16 de Abril, o CEAOB, que veio substituir o
EGAOB, assumindo todas as funções deste último. Este
organismo visa garantir uma coordenação eficaz dos
sistemas de supervisão pública dos revisores oficiais de
contas e das empresas de auditoria no âmbito da União
Europeia. Este organismo tem as seguintes finalidades:
8
Committe of European Auditing Oversight
Bodies (CEAOB) e o European Financial
Reporting Advisory Group (EFRAG)
Cont.
 Facilitar a troca de informações, conhecimentos
especializados e melhores práticas para uma melhor
execução do regulamento nᵒ 537/2014 e da Directiva
2006/43/CE;
 Prestar Aconselhamento especializado à Comissão, bem
como às autoridades competentes, a pedido destas, sobre
questões relacionadas com o regulamento nᵒ 537/2014 e
da Directiva 2006/43/CE;
9
Cont.
10
 Contribuir para a avaliação técnica dos sistemas de
supervisão pública de países terceiros, bem como para a
cooperação internacional entre Estados membros e países
terceiros
 Contribuir para a análise técnica das normas
internacionais de auditoria, incluindo os respectivos
processos de elaboração, tendo em vista a sua adopção a
nível da União;
Cont.
 Contribuir para a melhoria dos mecanismos de cooperação para
a supervisão dos revisores oficiais de contas, das sociedades de
revisores oficiais de contas das entidades de interesse público
ou das redes a que pertençam;
 Desempenhar outras funções de coordenação nos casos
previstos no regulamento nᵒ 537/2014 e na Directiva
2006/43/CE.
11
Comissão de Normalização
Contabilística (CNC)
 A CNC, criada em 1997, é um organismo tecnicamente
independente, no qual estão representadas, a nível
nacional, as entidades públicas e privadas interessadas no
domínio da contabilidade, dotado de autonomia
administrativa e que funciona no âmbito do Ministério das
Finanças. A CNC tem por missão, no domínio
contabilístico, emitir normas de contabilidade, pareceres e
recomendações relativos ao conjunto das entidades
inseridas no sector empresarial e sector público. 12
OROC
 A Ordem dos Revisores Oficiais de Contas (OROC) é
uma pessoa colectiva pública dotada de Autonomia
administrativa, financeira e patrimonial, a quem compete
agrupar e representar os seus membros, inscritos nos
termos deste diploma, bem como superintender em todos
os aspectos relacionados com a profissão de revisor oficial
de contas (ROC).
Comissão de Mercado de Valores Mobiliários
 A lei 148/2015 de 9 de Setembro veio atribuir à CMVM a
competência para a supervisão pública de ROC e SROC,
13
Cont.
 De auditores e de entidades de auditoria de Estados
membros e de países terceiros registados em Portugal, que
inclui a supervisão final de todas as entidades e
actividades relativas às quais a OROC possua igualmente
atribuições, incluindo a supervisão dos procedimentos e
dos actos de inscrição assegurados pela OROC e dos
sistemas de controlo de qualidade implementados nos
termos e para os efeitos do seu Estatuto.
14
Security Exchange Comission (SEC)
 A SEC, uma agência federal, foi criada nos Estados
Unidos, em 1934, na sequência da grande depressão, com
o objectivo de restaurar a confiança dos investidores no
mercado de capitais, protegê-los, zelar pela eficiência e
verdade dos mercados e facilitar a formação de capital.
 A SEC tem a responsabilidade e a autoridade de
supervisionar a criação das normas de auditoria e de
contabilidade, pelo que é estreita a sua colaboração não só
com o FASB e o PCAOB, mas também com a AICPA.
15
Financial Accounting
Standards Board (FASB)
 Trata-se de um organismo privado cuja missão
é a criação de normas contabilísticas, as
designadas US GAAP (Generally Accepted
Accounting Principles), cujo âmbito de
aplicação se circunscreve aos Estados Unidos.
16
Public Company Accounting Oversight
Board (PCAOB)
 Criado em consequência da SOA. O PCAOB tem a seu
cargo a supervisão dos auditores que auditam public
companies. A sua finalidade é a protecção dos interesses
dos investidores e dos restantes utilizadores da informação
financeira. Apesar de se tratar de um organismo privado,
sem fins lucrativos, está sujeita à supervisão da SEC. A
SOA transferiu a responsabilidade pela emissão de normas
de auditoria, pela inspecção, investigação e supervisão de
empresas de auditoria de public companies da AICPA para
a PCAOB. 17
American Institute of Certified Public
Accountants (AICPA)
 Fundada em 1887, a AICPA é uma associação professional
que representa os profissionais de contabilidade e de
auditoria dos Estados Unidos. Até a publicação do SOA
este organismo tinhs a seu cargo a emissão de normas de
auditoria a aplicar a todas empresas dos Estados Unidos
Actualmente, através do Auditing Standards Board (ASB),
emite as normas de auditoria a aplicar às nonpublic
companies, bem como às entidades governamentais.
18
Estrutura de uma típica sociedade
de auditores
19
Sócios
Supervisores
Sénior
Assistente
As sociedades de auditoria
 As sociedades de auditoria são classificadas em dois
grandes grupos:
 As Big Four e as Non Big Four ( as quatro maiores
empresas de auditoria)surgiram de diversas fusões que
aconteceram após a década de 80 do século passado. Com
efeito, o número de grandes empresas de auditoria tem-se
vindo a reduzir de 1987 até à data.
20
Cont.
 As empresas que fazem parte do grupo das Non-Big Four,
são bastante heterogéneas, por um lado temos uma grande
quantidade de pequenas empresas locais/ nacionais de
auditoria, por outro lado temos um pequeno número de
empresas internacionais de auditoria, consideradas como
sendo de “segundo nível”, que apesar de terem uma rede
internacional, esta não é tão extensa e significativa como a
das Big Four. 21
Cont.
 Juntas em 2015, estas empresas geraram receitas a nível
mundial de 123 mil milhões de dólares, empregando cerca
de 800.000 pessoas
 No que toca a realidade destas empresas em Portugal,
segundo dados de 2015, o volume da facturação das “big
four” e das restantes empresas do grupo que operaram em
Portugal, ascendia cerca de 480 milhões de euros.
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  • 1. Curso: Contabilidade e Auditoria Cadeira: Introdução a Auditoria Docente: Manogil Mambo Maputo, Agosto de 2019
  • 2. Discentes  Cídia Miambo  Ernesto Massingue  Edwilson Jafar  Joana Michaque  Marina Mulchande  Nilton Mazuze 2
  • 4.  International Federation of Accountants (IFAC)  O IFAC foi fundado em 1997 na Alemanha, com a finalidade de fortalecer a nível mundial os profissionais de contabilidade e de Auditoria. Actualmente conta com 173 membros em 129 países. Trate-se de uma organização independente que desenvolve normas internacionais relacionadas com ética, auditoria e serviços de garantia de fiabilidade, educação e normas contabilísticas para o sector público. 4 Organizações com impacto na Auditoria
  • 5. Cont. 5  A missão do IFAC é “servir o interesse público através do desenvolvimento e adopção de normas de alta qualidade, contribuindo para o desenvolvimento de fortes organizações e de empresas de profissionais de contabilidade, promovendo as boas práticas e o valor dos profissionais de contabilidade em todo o mundo”.
  • 6.  O IASB é um órgão do IFAC, normalizar e independente, composto por 15 membros que têm a seu cargo o desenvolvimento e a publicação das normas internacionais de contabilidade (international financial reporting standards – IFRS), das normas para as pequenas empresas e as interpretações das IFRS (IFRICS). As normas emitidas pelo IASB não são aceites nos Estados Unidos. 6 International Accounting Standards Board (IASB)
  • 7.  O IAASB é um órgão do IFAC, normalizador e independente, que serve o interesse público através da criação de normas internacionais de auditoria (international standards on auditing – ISA), de garantia de fiabilidade e outras normas relacionadas, facilitando a convergência das normas internacionais e nacionais de auditoria. O IAASB na realização de auditoria, o papel do IAASB foi elevado de consultivo para obrigatório. 7 International Auditing and Assurance Standards Board (IAASB)
  • 8. A Comissão Europeia criou, em 2014, com a aprovação do Regulamento nᵒ 537/2014 do Parlamento Europeu e do Conselho, de 16 de Abril, o CEAOB, que veio substituir o EGAOB, assumindo todas as funções deste último. Este organismo visa garantir uma coordenação eficaz dos sistemas de supervisão pública dos revisores oficiais de contas e das empresas de auditoria no âmbito da União Europeia. Este organismo tem as seguintes finalidades: 8 Committe of European Auditing Oversight Bodies (CEAOB) e o European Financial Reporting Advisory Group (EFRAG)
  • 9. Cont.  Facilitar a troca de informações, conhecimentos especializados e melhores práticas para uma melhor execução do regulamento nᵒ 537/2014 e da Directiva 2006/43/CE;  Prestar Aconselhamento especializado à Comissão, bem como às autoridades competentes, a pedido destas, sobre questões relacionadas com o regulamento nᵒ 537/2014 e da Directiva 2006/43/CE; 9
  • 10. Cont. 10  Contribuir para a avaliação técnica dos sistemas de supervisão pública de países terceiros, bem como para a cooperação internacional entre Estados membros e países terceiros  Contribuir para a análise técnica das normas internacionais de auditoria, incluindo os respectivos processos de elaboração, tendo em vista a sua adopção a nível da União;
  • 11. Cont.  Contribuir para a melhoria dos mecanismos de cooperação para a supervisão dos revisores oficiais de contas, das sociedades de revisores oficiais de contas das entidades de interesse público ou das redes a que pertençam;  Desempenhar outras funções de coordenação nos casos previstos no regulamento nᵒ 537/2014 e na Directiva 2006/43/CE. 11
  • 12. Comissão de Normalização Contabilística (CNC)  A CNC, criada em 1997, é um organismo tecnicamente independente, no qual estão representadas, a nível nacional, as entidades públicas e privadas interessadas no domínio da contabilidade, dotado de autonomia administrativa e que funciona no âmbito do Ministério das Finanças. A CNC tem por missão, no domínio contabilístico, emitir normas de contabilidade, pareceres e recomendações relativos ao conjunto das entidades inseridas no sector empresarial e sector público. 12
  • 13. OROC  A Ordem dos Revisores Oficiais de Contas (OROC) é uma pessoa colectiva pública dotada de Autonomia administrativa, financeira e patrimonial, a quem compete agrupar e representar os seus membros, inscritos nos termos deste diploma, bem como superintender em todos os aspectos relacionados com a profissão de revisor oficial de contas (ROC). Comissão de Mercado de Valores Mobiliários  A lei 148/2015 de 9 de Setembro veio atribuir à CMVM a competência para a supervisão pública de ROC e SROC, 13
  • 14. Cont.  De auditores e de entidades de auditoria de Estados membros e de países terceiros registados em Portugal, que inclui a supervisão final de todas as entidades e actividades relativas às quais a OROC possua igualmente atribuições, incluindo a supervisão dos procedimentos e dos actos de inscrição assegurados pela OROC e dos sistemas de controlo de qualidade implementados nos termos e para os efeitos do seu Estatuto. 14
  • 15. Security Exchange Comission (SEC)  A SEC, uma agência federal, foi criada nos Estados Unidos, em 1934, na sequência da grande depressão, com o objectivo de restaurar a confiança dos investidores no mercado de capitais, protegê-los, zelar pela eficiência e verdade dos mercados e facilitar a formação de capital.  A SEC tem a responsabilidade e a autoridade de supervisionar a criação das normas de auditoria e de contabilidade, pelo que é estreita a sua colaboração não só com o FASB e o PCAOB, mas também com a AICPA. 15
  • 16. Financial Accounting Standards Board (FASB)  Trata-se de um organismo privado cuja missão é a criação de normas contabilísticas, as designadas US GAAP (Generally Accepted Accounting Principles), cujo âmbito de aplicação se circunscreve aos Estados Unidos. 16
  • 17. Public Company Accounting Oversight Board (PCAOB)  Criado em consequência da SOA. O PCAOB tem a seu cargo a supervisão dos auditores que auditam public companies. A sua finalidade é a protecção dos interesses dos investidores e dos restantes utilizadores da informação financeira. Apesar de se tratar de um organismo privado, sem fins lucrativos, está sujeita à supervisão da SEC. A SOA transferiu a responsabilidade pela emissão de normas de auditoria, pela inspecção, investigação e supervisão de empresas de auditoria de public companies da AICPA para a PCAOB. 17
  • 18. American Institute of Certified Public Accountants (AICPA)  Fundada em 1887, a AICPA é uma associação professional que representa os profissionais de contabilidade e de auditoria dos Estados Unidos. Até a publicação do SOA este organismo tinhs a seu cargo a emissão de normas de auditoria a aplicar a todas empresas dos Estados Unidos Actualmente, através do Auditing Standards Board (ASB), emite as normas de auditoria a aplicar às nonpublic companies, bem como às entidades governamentais. 18
  • 19. Estrutura de uma típica sociedade de auditores 19 Sócios Supervisores Sénior Assistente
  • 20. As sociedades de auditoria  As sociedades de auditoria são classificadas em dois grandes grupos:  As Big Four e as Non Big Four ( as quatro maiores empresas de auditoria)surgiram de diversas fusões que aconteceram após a década de 80 do século passado. Com efeito, o número de grandes empresas de auditoria tem-se vindo a reduzir de 1987 até à data. 20
  • 21. Cont.  As empresas que fazem parte do grupo das Non-Big Four, são bastante heterogéneas, por um lado temos uma grande quantidade de pequenas empresas locais/ nacionais de auditoria, por outro lado temos um pequeno número de empresas internacionais de auditoria, consideradas como sendo de “segundo nível”, que apesar de terem uma rede internacional, esta não é tão extensa e significativa como a das Big Four. 21
  • 22. Cont.  Juntas em 2015, estas empresas geraram receitas a nível mundial de 123 mil milhões de dólares, empregando cerca de 800.000 pessoas  No que toca a realidade destas empresas em Portugal, segundo dados de 2015, o volume da facturação das “big four” e das restantes empresas do grupo que operaram em Portugal, ascendia cerca de 480 milhões de euros. 22