Nesse trabalho, iremos mostrar a importância do anemômetro e da biruta, na qual é pouco explorado fundamental e ensino médio, e quando é abordado, é só para as provas como ENEM, PSC, SIS entre outras avaliações.
Portanto, isso mostra as limitações do ensino e pesquisa da Geografia nos ensinos regulares, assim como tem essa deficiência desse assunto, a muitos outros assuntos que completamente esquecidos.
Pois, como iremos demonstrar aqui, é possível ter uma aula dinâmica e acessível a todos, onde, podemos aprender de climatologia e seus equipamentos climatológicos e despertar o interesses dos alunos e incentivá-los a procurar outros campos de estudos.
Oficina e Estudo sobre Anemômetro e Biruta - AO USAR COMO FONTE POR FAVOR CITAR NAS REFERÊNCIAS
1. Trabalho da Disciplina Geografia Física e Ensino:
Oficina e Estudo sobre Anemômetro
e Biruta
Docente: Adorea Rebello da Cunha Albuquerque
Discentes: Jandresson Soares de Araújo
Pedro Henrique Sousa Pereira
:
2. Tópicos da Apresentação
Introdução
Objetivos
Conceito de vento
ANEMÔMETRO
Conceito de anemômetro
Tipos de Anemômetros
Materiais
Montagem
Pré-teste
Conceito da escala de vento Beaufort
Horários da escala
Calculo do vento
BIRUTA
Conceito de biruta
Conceito sobre o nó
Materiais
Montagem
Pré-teste
Discussão dos Resultados
Referencias Bibliográficas
3. Introdução
Nesse trabalho, iremos mostrar a importância do anemômetro e da biruta, na
qual é pouco explorado fundamental e ensino médio, e quando é abordado, é
só para as provas como ENEM, PSC, SIS entre outras avaliações.
Portanto, isso mostra as limitações do ensino e pesquisa da Geografia nos
ensinos regulares, assim como tem essa deficiência desse assunto, a muitos
outros assuntos que completamente esquecidos.
Pois, como iremos demonstrar aqui, é possível ter uma aula dinâmica e
acessível a todos, onde, podemos aprender de climatologia e seus
equipamentos climatológicos e despertar o interesses dos alunos e incentivá-
los a procurar outros campos de estudos.
4. Objetivos
Geral:
Apresentar o Anemômetro e a Biruta na Geografia Física;
Entender as características de cada equipamento;
Como foi trabalhado os seus conteúdos.
Específicos:
Analisar de forma, mas minuciosa os equipamentos;
Associar e conceituar os ventos;
Montar e testar os equipamentos;
Usar cálculos da Matemática: Perímetro, Raio, diâmetro;
Relatar os resultados.
5. Conceito de vento
O vento se forma por causa das diferenças de pressão na atmosfera terrestre, devidas
principalmente a diferenças de temperatura. O sol, de fato, aquece a superfície terrestre
de forma desigual, criando zonas de alta e de baixa pressão.
O ar se desloca sempre das áreas de alta pressão para as de baixa pressão, gerando o
vento.
Os centros de baixa pressão criam um
movimento de ar convergente para o seu centro,
fazendo com que haja concentração de umidade e de
calor. Isto facilita a formação e o crescimento das
nuvens.
Os centros de alta pressão atmosférica geram um movimento de
ar divergente, para fora do centro e também subsidente (de cima para
baixo) fazendo com que o ar fique mais seco. A alta pressão faz o papel
oposto da baixa pressão: seca o ar, diminui a nebulosidade e as
condições para chuva.
6. Fatores que contribuem para a
intensidade e direção dos ventos.
Força de Coriolis: Se deve à rotação da Terra e da
qual dependem os ventos ciclônicos e anticiclônicos na
atmosfera.
Força de atrito: Com a superfície da Terra e
com os mares, que é tanto maior quanto
maiores forem as variações de altitude, como
entre cadeias de montanhas ou colinas.
7. Tipos de ventos
Ventos
constantes
Alísio: São ventos que sopram constantemente dos
trópicos para o Equador e que por serem muitos úmidos,
provocam chuvas nesses arredores onde ocorre o
encontro desses ventos. Por isso, a zona equatorial é a
região das calmarias equatoriais chuvosas.
Contra-alísios: São ventos secos, responsáveis pelas
calmarias tropicais secas. Sopram do Equador para os
trópicos, em altitudes elevadas.
8. Ventos
Periódicos
Monções: São os ventos que, durante o
verão, sopram do Índico para a Ásia
Meridional e durante o inverno, sopram da
Ásia Meridional Para o oceano Índico.
As monções são Classificadas da seguinte
forma:
Monções Marítimas : Sopram do oceano
Índico para o continente e provocam fortes
chuvas na Ásia Meridional, causando
enchentes e inundações.
Monções Continentais : Sopram do
continente para o oceano Índico
provocando secas no sul da Ásia.
Brisas – São ventos repetitivos que sopram
do mar para o continente durante o dia e
do continente para o mar durante a noite.
Tipos de ventos
10. Conceito de Anemômetro
Um anemômetro é um instrumento de monitorização meteorológica usado para medir a
velocidade do vento. Os primeiros anemômetros em bruto foram usados para medir
aproximadamente a velocidade do vento há centenas de anos, mas hoje os anemômetros são
monitores de velocidade do vento altamente precisos que podem fornecer dados de diversas
maneiras.
Os anemômetros são usados em quase todas as estações meteorológicas, desde o ártico
gelado até as regiões equatoriais quentes. A velocidade do vento ajuda a indicar uma
mudança nos padrões climáticos, como uma tempestade que se aproxima, o que é
importante para pilotos, engenheiros e climatologistas.
O anemômetro de conchas, ainda hoje largamente
utilizado, foi inventado em 1846 por John Thomas
Romney Robinson.
O anemômetro de conchas atual
11. Tipos de Anemômetros
Anemômetro com Fio Quente: Normalmente são
equipamentos altamente precisos, que utilizam um filamento
revestido por um fino tubo metálico. Quando esse filamento é
aquecido, ele gera um diferencial de temperatura que é
calculado pelo instrumento através da resistência elétrica,
sendo assim possível obter a velocidade do vento.
Anemômetro com Saída Analógica: São do modelo de
anemômetro de copo, eles mensuram apenas a velocidade do
vento.
Anemômetro Ultrassônico: São considerados o modelo mais
complexo, pois utiliza ondas ultrassônicas para realizar a
medição da direção e velocidade do vento.
12. Anemômetro Plug and Play: Reconhece e aciona em qualquer
dispositivo que seja instalado. Este tipo de anemômetro não
exige modificações ou grandes ajustes no local que for
instalado para o seu perfeito funcionamento.
Anemômetro com Data Logger: É um equipamento que é
capaz de medir a velocidade dos ventos, e também da água.
Tipos de Anemômetros
13. Materiais para o Anemômetro caseiro
1
3
2
4
5
6
7
8
9
10
1. Régua
2. Faca
3. Pistola com bastão de cola
4. 2 bolas de ping-pong
5. Palito de madeira
6. Tesoura
7. Caneta sem a tinta
8. Lápis
9. 2 papelões 12cm altura x
2,5 cm de largura
10. Base de madeira
14. Montagem
1 2 3 4
5 6
7
Colocar a cola para
Esquentar.
Cortar as 2 bolas de
ping-pong ao meio.
Colar o tubo da caneta
Na base de madeira.
Fixar os 2 papelões
No palito e colar.
Depois irá colar as bolinhas
De cada lado do papelão. Depois cortar o palito para não
Encostar no fundo da base. E terá seu anemômetro caseiro
16. Conceito de escala de vento Beaufort
Criada em 1806 pelo hidrógrafo britânico Francis Beaufort, a Escala Beaufort é uma tabela que
classifica a força dos ventos e seus efeitos em mar e em terra. Mundialmente utilizada desde 1830 pela
Marinha Real Britânica, a lista indicada por números de 0 a 12 estima as condições climáticas de acordo com
a velocidade do vento (em nós ou km/h).
17. Horários de escala
Horários Índice de Força Descrição Velocidade do Vento
(km/h – Nós)
Efeito do Vento
Em Terra
8:00 0 Calmaria 0 km 0 nó calmaria
10:00 0 Calmaria 0 km 0 nó calmaria
12:00 1 Bafagem 1-5km/h 1-3 nós Vento fraco
14:00 0 Calmaria 0 km 0 nó calmaria
16:00 1 Bafagem 1-5km/h 1-3 nós Vento fraco
18. Cálculo do vento
D=2.r
13 = r
2
6,50 = r
Logo
R = 6,50
P = 2π.r
P = perimetro
π = constante 3,14
R = raio
P = 2.3,14.6,50
P = 40,82 cm
10s 8 voltas
40,82 . 8 = 356, 56 cm
Transformando em metros (m)
356,56 /100 = 3,2656 m/s
Agora iremos converter em km/h
3,2656 . 3,6 = 11,75616 km/h
Arredondando, teremos: 11,8 km/h
20. Conceito de Biruta
A biruta é um instrumento utilizado em aeroportos, heliportos e aeródromos em geral e
serve para mostrar o sentido do vento para orientar pilotos durante decolagem e
aterrissagem de suas respectivas aeronaves. Do mesmo modo, ela também serve para
orientar controladores de tráfego aéreo e meteorologistas.
Fora do setor aeronáutico, a biruta é muito utilizada na área de segurança e prevenção,
auxiliando brigadas de incêndio e equipes de contenção de danos.
Como ela indica a direção do vento, mostra o sentido da propagação do fogo, e pode
ajudar no traçado e delimitação de áreas afetadas por acidentes com produtos químicos,
amenizando riscos e ganhando agilidade para a tomada de decisões.
Biruta na Empresa ENEVA
21. Conceito de Nó
Com o intuito de medir a velocidade de navegação, os marinheiros inventaram no século
XVI um instrumento chamado “barquinha”. O aparato consistia, basicamente, de uma corda
fina com uma das extremidades amarrada a uma prancha de madeira e a outra a um carretel,
do mesmo material.
“Nó” é uma unidade de medida de velocidade equivalente a uma milha náutica por hora,
ou seja, 1,852 km/h. Essa definição foi adotada na 1ª Conferência Hidrográfica Internacional
Extraordinária, realizada em Mônaco em 1929.
1 nó = 1 milha náutica/hora = 1 852 metros/hora = 1,852 quilômetros/hora
23. Montagem
1 2 3
4 5 6
Pegar a garrafa pet e cortar
Na parte lisa.
Depois fazer um anel de 2 a 3cm,
logo em seguida 2 furos nas laterais.
Cortar a linha 3 a 4 vezes o
Tamanho do anel.
Passe a linha pelos furos e amarre
As pontas para fazer uma alça.
Pega a sacola, corta o fundo e
Recorta 6 tiras, a largura das tiras
É igual da régua.
Após recortar as tiras,
amarre-as no meio do anel
E terá sua biruta caseira.
25. Discussão dos Resultados
Os resultados foram que, apesar dos equipamentos serem feitos por materiais
simples e recicláveis, mostra que é possível, chegar em conclusões satisfatório, claro
com seus margens de erros.
O anemômetro, é bastante útil para mostrar a velocidade do vento, e também
das condições climáticas que esta ocorrendo no momento, e ajuda muito pilotos,
engenheiros e é claro os climatologistas.
A biruta, é um outro equipamento importante na segurança da aviação, indica a
direção dos ventos, a quantidades de nós entre outros lugares importantes, assim
prevenindo diversos acidentes.
Portanto, conhecer, fazer, e ensinar esses e outros equipamentos mostra que isso
deve ser divulgado e estudado, desde de fundamental e médio, mas que infelizmente
não acontece.