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REVISTA PORTAL de Divulgação, n.42, Ano V. Set/Out/ Nov. 2014, ISSN 2178-3454. www.portaldoenvelhecimento.org.br/revista
6
Odontologia domiciliar ao idoso frágil:
a importância da Odontogeriatria
Gabriela Costa Marques
Fernando Luiz Brunetti Montenegro
Luciana Freitas Bezerra
Eric Jacomino Franco
Aline Úrsula Rocha Fernandes
Alexandre Franco Miranda
Resumo: O atendimento odontológico domiciliar (home care) corresponde à
atenção em saúde aos idosos - semi ou dependentes das suas atividades
diárias - em domicílio e que necessitam da manutenção da saúde bucal como
parte integrante da saúde geral. A partir de um planejamento interdisciplinar,
existe grande relação da saúde bucal com a saúde sistêmica e vice-versa.
Essa prática odontológica é caracterizada pela ida do odontogeriatra à
residência ou outros ambientes – exemplo: instituições de longa permanência -
em que o paciente se encontra. É uma atividade odontológica gerontológica
pouco conhecida, pois, o cirurgião-dentista se adapta ao contexto do paciente,
avalia, planeja e executa ações que visam a promoção da saúde bucal.
Condutas clínicas consideradas de mínima intervenção devem ser realizadas
com o objetivo da melhoria do bem estar geral e qualidade de vida do idoso.
Conclui-se que o tratamento odontológico domiciliar preventivo e curativo é
uma alternativa do odontogeriatra capacitado na contribuição da melhora do
estado geral do idoso dependente. Surge a necessidade da efetiva participação
e capacitação do cirurgião-dentista como parte integrante desse contexto.
Palavras-chave: Assistência domiciliar; Idoso fragilizado; Odontogeriatria;
Saúde bucal; Qualidade de vida.
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Introdução
egundo dados do IBGE, a faixa etária de pessoas com sessenta anos ou
mais, em 1960, era responsável por 4,8% do total da população
brasileira. Em 1980, esse número passou para 6,2% e em 1999 atingiu
8,7%. Mantidas as tendências atuais, a projeção entre 2020 e 2025 é de que a
proporção de idosos no país esteja em torno de 15%.1,2,5,6,14,15,24
A Política Nacional de Saúde do Idoso enfatiza que o atendimento na atenção
básica domiciliar tem como objetivo promover a integração com os demais
níveis de atenção, e garantir a integralidade por meio da aplicação de
modalidades que atendam as necessidades dos idosos, a partir de condutas
multidisciplinares, sempre que possível, proporcionando manutenção geral de
sua saúde. 1,3
O Estatuto do Idoso direciona a atenção domiciliar a aquele com deficiência ou
com limitações incapacitantes ao atendimento especializado, de acordo com os
termos da lei. 12
Diante dessas projeções populacionais do Brasil, surge a necessidade da
existência de cirurgiões-dentistas capacitados em atuar em conjunto com uma
equipe de saúde multidisciplinar, e prestar atendimento adequado ao idoso. 29
Para a execução dessa prática é necessária uma diferenciação e capacitação
profissional, bem como da equipe de saúde de maneira geral, com o objetivo
de avaliar o nível de dependência do idoso, seus limites, suas potencialidades
e, principalmente, identificando as reais necessidades para que seja oferecido
um correto prognóstico. 5,16
O atendimento domiciliar (home care) consiste em uma mudança de paradigma
para o cirurgião-dentista que sempre atuou em consultório, e passa a ter uma
diferenciação ao ter que se adaptar ao contexto do paciente. 16,23
Esse tipo de atendimento em saúde promove um maior conforto e segurança
ao idoso e à sua família, a partir de um cuidado humanizado, ético e
interdisciplinar. 9,14,15
O presente trabalho tem como objetivo abordar a importância do odontogeriatra
e a sua inserção na equipe multi-interdisciplinar, a fim de contribuir, a partir de
um contexto gerontológico, na saúde desses idosos frágeis.
Revisão de literatura e discussão
A Odontogeriatria é definida como a especialidade da Odontologia que enfatiza
o cuidado com a saúde bucal da população idosa, nos atendimentos
preventivos, curativos e reabilitadores de pacientes idosos a partir de um
planejamento multi-interdisciplinar e avaliação minuciosa das condições
S
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sistêmicas, psicológicas, sociais, éticas, religiosas, físicas, financeiras e
familiares de idosos independentes, semi e dependentes. 4,8,17,31
A formação do futuro e cirurgião-dentista interessado nessa especialidade é
pouco focada devido a não existência dessa disciplina nos cursos de
graduação na maioria das universidades brasileiras, bem como poucos cursos
de pós-graduação (especialização). 28,32
De acordo com Brunetti e Montenegro (2002), as atividades preventivas e
curativas para os pacientes idosos, incapacitados física e mentalmente, no
consultório odontológico são frequentemente negligenciadas, condição que
permite que sejam indevidamente atendidas por profissionais que não possuem
um conhecimento técnico-clínico e específico de manejo em saúde a esse
grupo populacional, especificamente. 3,25
A prática do atendimento domiciliar (home care) ao idoso tem como objetivo:
contribuir para a otimização dos leitos hospitalares e do atendimento
ambulatorial, de maneira a reintegrar o paciente em seu núcleo familiar e de
apoio, além de contribuir na promoção da assistência humanizada e integral,
por meio de uma maior aproximação da equipe de saúde com a família.
Condições que permitem maior estímulo e participação do paciente idoso frágil
e de seus familiares no tratamento, a partir de planejamentos de educação em
saúde e prevenção. 14,16
Esse tipo de atendimento insere-se no modelo gerontológico que visa, na
medida do possível, reinserir o idoso na comunidade, preservando ao máximo
sua autonomia e recuperação da independência funcional a fim de promover o
bem estar e melhoria da qualidade de vida, principalmente em pacientes idosos
comprometidos até os seus últimos momentos de vida (Figura 1).10,15,18
Figura 1 – Adaptação
profissional no atendimento
odontológico - a prática em
saúde bucal, muitas vezes,
acontece em condições
adversas de trabalho e
ergonomia. Necessidade de um
planejamento em saúde bucal
que vise a mínima intervenção.
REVISTA PORTAL de Divulgação, n.42, Ano V. Set/Out/ Nov. 2014, ISSN 2178-3454. www.portaldoenvelhecimento.org.br/revista
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As estruturas bucais e do sistema estomatognático sofrem a ação do processo
de envelhecimento, havendo necessidade de interpretação e conhecimento
dessas alterações, a fim de promover diagnósticos precisos e compatíveis ao
estado de saúde em que se encontra o idoso em domicílio. 1
A saúde bucal, parte do contexto de saúde do ser humano, é fundamental para
a qualidade de vida do idoso, o que justifica a necessidade da manutenção
odontológica em domicílio, como parte integrante da saúde geral desse
paciente semi e dependente, contribuindo para uma correta realização das
suas atividades diárias. 13,16
São de extrema importância o respeito ético e planejamento familiar nas
condutas odontológicas em domicílio, principalmente relacionadas às
responsabilidades de atividades profissionais e concordância. 23
A assinatura
do termo de consentimento livre e esclarecido, preenchimento de uma ficha
clínica de condutas diárias e um planejamento adequado do tratamento são
considerações essenciais para o sucesso e segurança do odontogeriatra. 4,16
As áreas de atenção odontológica em domicílio (home care) estão relacionadas
à prevenção de doenças bucais, prótese (reabilitação), periodontia,
estomatologia (lesões bucais) e em casos específicos, exodontias (extrações
dentárias) para remoção de focos de infecção, processos inflamatórios e de
sintomatologia dolorosa, a partir de um planejamento multi-interdisciplinar. 3,5,7
Medidas preventivas, de remoção mecânica da placa bacteriana como
escovação dentária, correta higienização das próteses e eliminação de saburra
lingual com o uso de limpadores de língua, além do uso de antissépticos
eficazes, como o digluconato de clorexidina a 0,12%, sob orientações podem
contribuir para a adequação do meio bucal desse idoso semi e dependente no
âmbito domicilia (Figuras 2 e 3). 13,16,26
Figura 2 - Extremamente necessária
avaliação constante da higienização das
próteses dentárias de pacientes em
domicílio, pois devido à falta de políticas
e medidas corretas de higienização, as
mesmas podem servir como
reservatórios microbianos e favorecer a
doenças oportunistas como a
candidose.
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Figura 3 - A utilização de limpadores
linguais contribuem para a eliminação
da saburra lingual, considerada como
reservatório microbiano de bactérias
gram negativas associadas à
pneumonia aspirativa - Elevadas taxas
de internações de idosos domiciliares.
As instruções de manutenção de higiene bucal devem ser enfatizadas aos
cuidadores e familiares desses idosos, pois, em muitos casos, serão
responsáveis por essas condutas de promoção de saúde bucal e cuidados
pessoais, devido à perda de capacitação individual, coordenação motora,
cognição e discernimento da importância dessas ações como fatores
significantes de saúde. 7,11,15,16
É necessário o conhecimento de toda a equipe gerontológica e familiares que
assistem o idoso em domicílio das possíveis enfermidades da cavidade bucal
que podem interferir diretamente na sua saúde sistêmica, sendo necessário um
planejamento em saúde individualizado, e que tenha como objetivo contribuir
para o não aparecimento ou diminuição dos efeitos adversos desses problemas
de saúde. 16-19, 24
Nessas condições específicas de fragilidade do idoso, é de extrema
importância ações de intervenção odontológica tanto de caráter preventivo
como curativo, e que foque sempre no bem estar geral do indivíduo senil. 27, 32
O odontogeriatra capacitado deve fazer parte da equipe multidisciplinar no
atendimento domiciliar ao idoso dependente a fim de contribuir na qualidade de
vida desse paciente e acesso aos serviços dignos de saúde nessa fase da
vida. 3,5,8,13,15,16,18,24
Conclusão
Conclui-se que o tratamento odontológico domiciliar preventivo e curativo é
uma alternativa do odontogeriatra capacitado na contribuição da melhora do
estado geral do idoso dependente a partir da necessidade desse específico tipo
de serviço gerontológico. Surge a necessidade da efetiva participação e
capacitação do cirurgião-dentista como parte integrante desse contexto de
atendimento domiciliar (home care).
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Referências
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2011;7(3):295-310.
33. Montenegro FLB, Marchini L. Odontogeriatria: uma visão gerontológica. Rio
de Janeiro: Ed. Elsevier, 2013.
Data de recebimento: 04/6/2014; Data de aceite: 24/6/2014.
_________________________________
Gabriela Costa Marques - Cirurgiã-dentista graduada pela Universidade
Católica de Brasília (UCB); Aluna do curso de Especialização em
Implantodontia – IBPG, Brasília-DF. Email: gacmarques@gmail.com
Fernando Luiz Brunetti Montenegro - Mestre e Doutor pela USP- São Paulo;
Coordenador do curso de especialização em Odontogeriatria na ABENO – SP;
Autor do Livro: Odontogeriatria- uma visão gerontológica, Editora Elsevier,
2013. Email: fbrunetti@terra.com.br
Luciana Freitas Bezerra - Professora do curso de Odontologia da UCB -
Prótese; Mestre em Ciências da Saúde - UnB, Doutoranda em Ciências
Genômicas e Biotecnologia – UCB. Email: bezerra-luciana@hotmail.com
Eric Jacomino Franco – Diretor e Professor do curso de Odontologia da UCB;
Mestre em Odontologia (Periodontia) – USP (Bauru); Doutor em Ciências
Genômicas e Biotecnologia – UCB. Email: ericperio@gmail.com
REVISTA PORTAL de Divulgação, n.42, Ano V. Set/Out/ Nov. 2014, ISSN 2178-3454. www.portaldoenvelhecimento.org.br/revista
14
Aline Úrsula Rocha Fernandes - Professora Adjunta do Curso de Odontologia
da Universidade de Brasília - UnB; Mestre e Doutora em Odontologia- UNESP.
alineursula@gmail.com
Alexandre Franco Miranda - Professor do curso de Odontologia da UCB -
Odontogeriatria; Especialista em Gerontologia (Sociedade Brasileira de
Geriatria e Gerontologia (SBGG); Mestre e Doutorando em Ciências da Saúde
– UnB. Email: alexandrefmiranda@hotmail.com

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Odontologia domiciliar ao idoso frágil: a importância da Odontogeriatria

  • 1. REVISTA PORTAL de Divulgação, n.42, Ano V. Set/Out/ Nov. 2014, ISSN 2178-3454. www.portaldoenvelhecimento.org.br/revista 6 Odontologia domiciliar ao idoso frágil: a importância da Odontogeriatria Gabriela Costa Marques Fernando Luiz Brunetti Montenegro Luciana Freitas Bezerra Eric Jacomino Franco Aline Úrsula Rocha Fernandes Alexandre Franco Miranda Resumo: O atendimento odontológico domiciliar (home care) corresponde à atenção em saúde aos idosos - semi ou dependentes das suas atividades diárias - em domicílio e que necessitam da manutenção da saúde bucal como parte integrante da saúde geral. A partir de um planejamento interdisciplinar, existe grande relação da saúde bucal com a saúde sistêmica e vice-versa. Essa prática odontológica é caracterizada pela ida do odontogeriatra à residência ou outros ambientes – exemplo: instituições de longa permanência - em que o paciente se encontra. É uma atividade odontológica gerontológica pouco conhecida, pois, o cirurgião-dentista se adapta ao contexto do paciente, avalia, planeja e executa ações que visam a promoção da saúde bucal. Condutas clínicas consideradas de mínima intervenção devem ser realizadas com o objetivo da melhoria do bem estar geral e qualidade de vida do idoso. Conclui-se que o tratamento odontológico domiciliar preventivo e curativo é uma alternativa do odontogeriatra capacitado na contribuição da melhora do estado geral do idoso dependente. Surge a necessidade da efetiva participação e capacitação do cirurgião-dentista como parte integrante desse contexto. Palavras-chave: Assistência domiciliar; Idoso fragilizado; Odontogeriatria; Saúde bucal; Qualidade de vida.
  • 2. REVISTA PORTAL de Divulgação, n.42, Ano V. Set/Out/ Nov. 2014, ISSN 2178-3454. www.portaldoenvelhecimento.org.br/revista 7 Introdução egundo dados do IBGE, a faixa etária de pessoas com sessenta anos ou mais, em 1960, era responsável por 4,8% do total da população brasileira. Em 1980, esse número passou para 6,2% e em 1999 atingiu 8,7%. Mantidas as tendências atuais, a projeção entre 2020 e 2025 é de que a proporção de idosos no país esteja em torno de 15%.1,2,5,6,14,15,24 A Política Nacional de Saúde do Idoso enfatiza que o atendimento na atenção básica domiciliar tem como objetivo promover a integração com os demais níveis de atenção, e garantir a integralidade por meio da aplicação de modalidades que atendam as necessidades dos idosos, a partir de condutas multidisciplinares, sempre que possível, proporcionando manutenção geral de sua saúde. 1,3 O Estatuto do Idoso direciona a atenção domiciliar a aquele com deficiência ou com limitações incapacitantes ao atendimento especializado, de acordo com os termos da lei. 12 Diante dessas projeções populacionais do Brasil, surge a necessidade da existência de cirurgiões-dentistas capacitados em atuar em conjunto com uma equipe de saúde multidisciplinar, e prestar atendimento adequado ao idoso. 29 Para a execução dessa prática é necessária uma diferenciação e capacitação profissional, bem como da equipe de saúde de maneira geral, com o objetivo de avaliar o nível de dependência do idoso, seus limites, suas potencialidades e, principalmente, identificando as reais necessidades para que seja oferecido um correto prognóstico. 5,16 O atendimento domiciliar (home care) consiste em uma mudança de paradigma para o cirurgião-dentista que sempre atuou em consultório, e passa a ter uma diferenciação ao ter que se adaptar ao contexto do paciente. 16,23 Esse tipo de atendimento em saúde promove um maior conforto e segurança ao idoso e à sua família, a partir de um cuidado humanizado, ético e interdisciplinar. 9,14,15 O presente trabalho tem como objetivo abordar a importância do odontogeriatra e a sua inserção na equipe multi-interdisciplinar, a fim de contribuir, a partir de um contexto gerontológico, na saúde desses idosos frágeis. Revisão de literatura e discussão A Odontogeriatria é definida como a especialidade da Odontologia que enfatiza o cuidado com a saúde bucal da população idosa, nos atendimentos preventivos, curativos e reabilitadores de pacientes idosos a partir de um planejamento multi-interdisciplinar e avaliação minuciosa das condições S
  • 3. REVISTA PORTAL de Divulgação, n.42, Ano V. Set/Out/ Nov. 2014, ISSN 2178-3454. www.portaldoenvelhecimento.org.br/revista 8 sistêmicas, psicológicas, sociais, éticas, religiosas, físicas, financeiras e familiares de idosos independentes, semi e dependentes. 4,8,17,31 A formação do futuro e cirurgião-dentista interessado nessa especialidade é pouco focada devido a não existência dessa disciplina nos cursos de graduação na maioria das universidades brasileiras, bem como poucos cursos de pós-graduação (especialização). 28,32 De acordo com Brunetti e Montenegro (2002), as atividades preventivas e curativas para os pacientes idosos, incapacitados física e mentalmente, no consultório odontológico são frequentemente negligenciadas, condição que permite que sejam indevidamente atendidas por profissionais que não possuem um conhecimento técnico-clínico e específico de manejo em saúde a esse grupo populacional, especificamente. 3,25 A prática do atendimento domiciliar (home care) ao idoso tem como objetivo: contribuir para a otimização dos leitos hospitalares e do atendimento ambulatorial, de maneira a reintegrar o paciente em seu núcleo familiar e de apoio, além de contribuir na promoção da assistência humanizada e integral, por meio de uma maior aproximação da equipe de saúde com a família. Condições que permitem maior estímulo e participação do paciente idoso frágil e de seus familiares no tratamento, a partir de planejamentos de educação em saúde e prevenção. 14,16 Esse tipo de atendimento insere-se no modelo gerontológico que visa, na medida do possível, reinserir o idoso na comunidade, preservando ao máximo sua autonomia e recuperação da independência funcional a fim de promover o bem estar e melhoria da qualidade de vida, principalmente em pacientes idosos comprometidos até os seus últimos momentos de vida (Figura 1).10,15,18 Figura 1 – Adaptação profissional no atendimento odontológico - a prática em saúde bucal, muitas vezes, acontece em condições adversas de trabalho e ergonomia. Necessidade de um planejamento em saúde bucal que vise a mínima intervenção.
  • 4. REVISTA PORTAL de Divulgação, n.42, Ano V. Set/Out/ Nov. 2014, ISSN 2178-3454. www.portaldoenvelhecimento.org.br/revista 9 As estruturas bucais e do sistema estomatognático sofrem a ação do processo de envelhecimento, havendo necessidade de interpretação e conhecimento dessas alterações, a fim de promover diagnósticos precisos e compatíveis ao estado de saúde em que se encontra o idoso em domicílio. 1 A saúde bucal, parte do contexto de saúde do ser humano, é fundamental para a qualidade de vida do idoso, o que justifica a necessidade da manutenção odontológica em domicílio, como parte integrante da saúde geral desse paciente semi e dependente, contribuindo para uma correta realização das suas atividades diárias. 13,16 São de extrema importância o respeito ético e planejamento familiar nas condutas odontológicas em domicílio, principalmente relacionadas às responsabilidades de atividades profissionais e concordância. 23 A assinatura do termo de consentimento livre e esclarecido, preenchimento de uma ficha clínica de condutas diárias e um planejamento adequado do tratamento são considerações essenciais para o sucesso e segurança do odontogeriatra. 4,16 As áreas de atenção odontológica em domicílio (home care) estão relacionadas à prevenção de doenças bucais, prótese (reabilitação), periodontia, estomatologia (lesões bucais) e em casos específicos, exodontias (extrações dentárias) para remoção de focos de infecção, processos inflamatórios e de sintomatologia dolorosa, a partir de um planejamento multi-interdisciplinar. 3,5,7 Medidas preventivas, de remoção mecânica da placa bacteriana como escovação dentária, correta higienização das próteses e eliminação de saburra lingual com o uso de limpadores de língua, além do uso de antissépticos eficazes, como o digluconato de clorexidina a 0,12%, sob orientações podem contribuir para a adequação do meio bucal desse idoso semi e dependente no âmbito domicilia (Figuras 2 e 3). 13,16,26 Figura 2 - Extremamente necessária avaliação constante da higienização das próteses dentárias de pacientes em domicílio, pois devido à falta de políticas e medidas corretas de higienização, as mesmas podem servir como reservatórios microbianos e favorecer a doenças oportunistas como a candidose.
  • 5. REVISTA PORTAL de Divulgação, n.42, Ano V. Set/Out/ Nov. 2014, ISSN 2178-3454. www.portaldoenvelhecimento.org.br/revista 10 Figura 3 - A utilização de limpadores linguais contribuem para a eliminação da saburra lingual, considerada como reservatório microbiano de bactérias gram negativas associadas à pneumonia aspirativa - Elevadas taxas de internações de idosos domiciliares. As instruções de manutenção de higiene bucal devem ser enfatizadas aos cuidadores e familiares desses idosos, pois, em muitos casos, serão responsáveis por essas condutas de promoção de saúde bucal e cuidados pessoais, devido à perda de capacitação individual, coordenação motora, cognição e discernimento da importância dessas ações como fatores significantes de saúde. 7,11,15,16 É necessário o conhecimento de toda a equipe gerontológica e familiares que assistem o idoso em domicílio das possíveis enfermidades da cavidade bucal que podem interferir diretamente na sua saúde sistêmica, sendo necessário um planejamento em saúde individualizado, e que tenha como objetivo contribuir para o não aparecimento ou diminuição dos efeitos adversos desses problemas de saúde. 16-19, 24 Nessas condições específicas de fragilidade do idoso, é de extrema importância ações de intervenção odontológica tanto de caráter preventivo como curativo, e que foque sempre no bem estar geral do indivíduo senil. 27, 32 O odontogeriatra capacitado deve fazer parte da equipe multidisciplinar no atendimento domiciliar ao idoso dependente a fim de contribuir na qualidade de vida desse paciente e acesso aos serviços dignos de saúde nessa fase da vida. 3,5,8,13,15,16,18,24 Conclusão Conclui-se que o tratamento odontológico domiciliar preventivo e curativo é uma alternativa do odontogeriatra capacitado na contribuição da melhora do estado geral do idoso dependente a partir da necessidade desse específico tipo de serviço gerontológico. Surge a necessidade da efetiva participação e capacitação do cirurgião-dentista como parte integrante desse contexto de atendimento domiciliar (home care).
  • 6. REVISTA PORTAL de Divulgação, n.42, Ano V. Set/Out/ Nov. 2014, ISSN 2178-3454. www.portaldoenvelhecimento.org.br/revista 11 Referências 1.Mello ALSF, Erdmann AL. O envelhecer ativo e os desafios para a odontogeriatria na promoção a saúde. Rev. RENE, Fortaleza, 2003;4(2):103- 111. 2. Colussi CF, Freitas SFT. Aspectos epidemiológicos da saúde bucal do idoso no Brasil. Cad. Saúde Pública, Rio de Janeiro, 2002; 18 (5):1313-1320. 3. Rocha DA, Miranda AF. Atendimento Odontológico domiciliar aos idosos: uma necessidade a prática multidisciplinar. Rev. Brasileira de Geriatria e Gerontologia, Rio de Janeiro, 2013; 16(1). 4. Tedeschi-Oliveira SV, Melani RFH. Atendimento odontológico domiciliar: considerações éticas. Rev Uningá 2007; 14:117-28. 5. Nunes LM, Portella MR. O idoso fragilizado no domicílio: a problemática encontrada na atenção básica em saúde. Boletim da saúde, Porto Alegre, 2003; 17(2). 6. Pozzoli SML. Assistência Domiciliar no apoio aos idosos portadores de dependência: uma reflexão sobre sua aplicação na atenção primária. Rev. Kairós Gerontologia, São Paulo, 2012; 15(8): 155-167. 7. Silva L; Galera SAF; Moreno V. Encontrando-se em casa: uma proposta de atendimento domiciliar para famílias de idosos dependentes. Rev. Acta Paulista de Enfermagem, 2007; 20(4): 397-403. 8. Rosa LB; Zuccolotto MC; Bataglion C, Coronatto E. Odontogeriatria- a saúde bucal na terceira idade. RFO 2008;13(2):82-6. 9. Araújo SSC; Freire DBL; Padilha DMP, Baldisserotto J. Suporte social, promoção da saúde e saúde bucal na população idosa do Brasil. Interface- Comunic Saúde Educ, 2006; 10(19): 203-216. 10. Floriani CA, Schramm FR. Atendimento domiciliar ao idoso: problema ou solução? Cad Saúde Pública, 2004; 20(4):986-994. 11. Neto NS; Luft LR; Trentin MS, Silva SO. Condições de saúde bucal do idoso: revisão de literatura. RBCEH, 2007; 4(1):48-56. 12. Brasil. Estatuto do Idoso. Brasília: Ministério da Saúde; 2005. 13. Costa TR. Estratégias Preventivas em Odontogeriatria.[monografia], UFMG, 2009. 14. Marques GB, Freitas IBA. Experiência piloto de assistência domiciliar: idosos acamados de uma unidade básica de saúde. Rev Esc Enfer USP, 2009; 43(4): 825-32.
  • 7. REVISTA PORTAL de Divulgação, n.42, Ano V. Set/Out/ Nov. 2014, ISSN 2178-3454. www.portaldoenvelhecimento.org.br/revista 12 15. Oliveira AG; Reis SMAS; Paula AR, Carvalho TA. A integração odontologia no programa de assistência domiciliar (PAD): uma retrospectiva. Em extensão, 2010; 9(1): 154-162. 16. Miranda AF, Montenegro FLB. O cirurgião dentista como parte integrante da equipe multidisciplinar direcionada a população idosa dependente no ambiente domiciliar. Rev Paul Odonto, 2009;8(4):15-19. 17. Cavezzi Junior O. Endocardite infecciosa e profilaxia antibiótica: um assunto que permanece controverso para a Odontologia. Rev Sul-Bras Odontol 2010;7(3):372-6. 18. Bruni AS; Pedreira APRV; Bezerra LF, Miranda AF. Atendimento odontológico ao paciente com demência (Alzheimer) na fase leve: orientações clínicas. Rev. Portal de Divulgação, 2012; n.25. 19. Santos TS; Acevedo CR; Melo MCR, Dourado E. Abordagem atual sobre hipertensão arterial sistêmica no atendimento odontológico. Revisão, Odontol Clín Cient 2009;8(2):105-9. 20. Arcuri PM; Ramos NB, Scabar LF. Pacientes geriátricos do Brasil. Rev Inst. Ciênc Saúde, 2006;24(1):43-5. 21. Kaiser OB; Bonachela WC; Hamata MM, Kaiser ROF.Como entendero tratamento odontológico de idosos com deficiências. JBG J Bras Odonto, 2006;2(4):8-19. 22. Montandon AAB, Rosell FL. Odontogeriatria: reaprendendo a atender e o cuidar. In: Sa JLM, Panhoca I, Pacheco JL. Na intimidade da velhice. Holambra: Ed Setembro, 2006; 111-122. 23. Miranda AF. Odontologia domiciliar: uma mudança de paradigma. Rev. ABO, Brasília DF, 2010;35:26-27. 24. Aguiar MCA; Montenegro FLB; Oliveira ERA, Marchini L. Interdisciplinaridade: uma análise da importância da Odontologia para médicos geriatras. [Dissertação] Curso de Espec. em Odontogeriatria - ABENO, São Paulo, 2005. 25. Pereira MTP; Montenegro FLB, Flório FM. Estratégias preventivas em Odontogeriatria.[Dissertação] Curso de Esp. em Saúde Coletiva, Campinas, 2009. 26. Leite JA, Montenegro FLB. A importância do uso de limpadores linguais nos pacientes idosos. Rev. Medicina Social, 2007;24(198):14-15.
  • 8. REVISTA PORTAL de Divulgação, n.42, Ano V. Set/Out/ Nov. 2014, ISSN 2178-3454. www.portaldoenvelhecimento.org.br/revista 13 27. Ribeiro AFL; Leal MCC, Marques APO. Importância da Odontogeriatria no aspecto nutricional do idoso. Rev. Gaúcha Odontol., Porto Alegre, 2012;60(2):241-246. 28. Silva DA. Condições de saúde bucal e capacidade funcional em idosos. [Dissertação]. Natal RN; junho 2011. 101 p. 29. Miranda AF, Montenegro FLB. O Cirurgião-dentista como parte integrante da equipe multidisciplinar direcionada à população idosa dependente no ambiente domiciliar. Rev. Paul Odontol, 2009; 31(3):15-19. 30. Souza EHA; Oliveira PAP; Paegle AC, Goes PA. Raça e o uso dos serviçoes de saúde bucal por idosos. Rev Ciência & Saúde Coletiva, 2012;17(8):2063-2070. 31. Issrani R; Ammanagi R, Keluskar V. Geriatric Dentistry- meet the need. BBO Gerodontology, 2012;29(2):1-5. 32. Filho HRK; Koch LFA; Bisinelli JC; Kusma SZ; Alanis LRA, Moysés ST. Uma década da Odontogeriatria brasileira. Archives of Oral Research, 2011;7(3):295-310. 33. Montenegro FLB, Marchini L. Odontogeriatria: uma visão gerontológica. Rio de Janeiro: Ed. Elsevier, 2013. Data de recebimento: 04/6/2014; Data de aceite: 24/6/2014. _________________________________ Gabriela Costa Marques - Cirurgiã-dentista graduada pela Universidade Católica de Brasília (UCB); Aluna do curso de Especialização em Implantodontia – IBPG, Brasília-DF. Email: gacmarques@gmail.com Fernando Luiz Brunetti Montenegro - Mestre e Doutor pela USP- São Paulo; Coordenador do curso de especialização em Odontogeriatria na ABENO – SP; Autor do Livro: Odontogeriatria- uma visão gerontológica, Editora Elsevier, 2013. Email: fbrunetti@terra.com.br Luciana Freitas Bezerra - Professora do curso de Odontologia da UCB - Prótese; Mestre em Ciências da Saúde - UnB, Doutoranda em Ciências Genômicas e Biotecnologia – UCB. Email: bezerra-luciana@hotmail.com Eric Jacomino Franco – Diretor e Professor do curso de Odontologia da UCB; Mestre em Odontologia (Periodontia) – USP (Bauru); Doutor em Ciências Genômicas e Biotecnologia – UCB. Email: ericperio@gmail.com
  • 9. REVISTA PORTAL de Divulgação, n.42, Ano V. Set/Out/ Nov. 2014, ISSN 2178-3454. www.portaldoenvelhecimento.org.br/revista 14 Aline Úrsula Rocha Fernandes - Professora Adjunta do Curso de Odontologia da Universidade de Brasília - UnB; Mestre e Doutora em Odontologia- UNESP. alineursula@gmail.com Alexandre Franco Miranda - Professor do curso de Odontologia da UCB - Odontogeriatria; Especialista em Gerontologia (Sociedade Brasileira de Geriatria e Gerontologia (SBGG); Mestre e Doutorando em Ciências da Saúde – UnB. Email: alexandrefmiranda@hotmail.com