classificação dos seres vivos é uma forma de organizar a vasta diversidade de organismos existentes na Terra em grupos hierárquicos com base em suas características compartilhadas. O sistema mais amplamente aceito de classificação biológica é o sistema de taxonomia desenvolvido por Carl Linnaeus no século XVIII. Neste sistema, os seres vivos são agrupados em categorias hierárquicas, incluindo Reino, Filo, Classe, Ordem, Família, Gênero e Espécie.
Reino: O nível mais amplo de classificação, que agrupa os organismos em categorias amplas com base em características fundamentais. Os principais reinos incluem Animalia (animais), Plantae (plantas), Fungi (fungos), Protista (protozoários e algas) e Monera (bactérias e arqueias).
Filo: Os organismos são agrupados em filos com base em características anatômicas e evolutivas mais específicas do que as do reino.
Classe: As classes são subgrupos dos filos e representam um nível mais específico de organização.
Ordem: As ordens são grupos de organismos relacionados que compartilham características ainda mais específicas.
Família: As famílias são grupos de gêneros relacionados que compartilham características semelhantes.
Gênero: Os gêneros são grupos de espécies intimamente relacionadas que compartilham características comuns.
Espécie: A menor unidade de classificação, composta por organismos semelhantes capazes de se reproduzir e gerar descendentes férteis.
A classificação dos seres vivos é dinâmica e está sujeita a revisões à medida que novas descobertas são feitas e nossa compreensão da diversidade da vida evolui.
3. Introdução
Inicialmente, abordaremos as relações entre os seres vivos, suas principais
características e formas de associação como as infecções parasitarias e transmissão dos
agentes infecciosos; analisaremos as vias de penetração e de eliminação desses
agentes. Posteriormente, conheceremos os principais parasitos, ectoparasitos e as
doenças por eles transmitidas.
Finalmente, discutiremos as formas de controle e os mecanismos de extermínio dos
agentes infecciosos.
Em nossa realidade, verificamos constante queda nos investimentos em saneamento
básico e saúde pública; por consequência, nossa qualidade de vida torna-se pior. Como
resultado desse quadro, as doenças infecciosas e as parasitoses estão cada vez mais
presentes.
4. Introdução
Visando minimizar tais dificuldades, esperamos que após o estudo e com
base nos conhecimentos adquiridos o aluno, consiga identificar e
principalmente saber evitar, de forma muitas vezes simples, fácil, barata e
criativa, os tão indesejados agentes infecciosos, não apenas em seu
ambiente de trabalho como em sua própria casa e comunidade – na qual
representa o papel de multiplicador das ações de saúde.
5. Relações entre os seres vivos
Os seres vivos possui características e propriedades que os diferenciam dos seres não-vivos
também, chamados inorgânicos. Dentre eles podemos apontar como mais importantes:
organização celular, ciclo vital, capacidade de nutrição, crescimento, reprodução
sensibilidade e irritabilidade, composição química mais complexas, entre o outros.
Organização Celular:
Existem seres vivos de tamanhos e formas muito variadas. Mas somente o seres vivos com
exceção dos “vírus,” são formados por unidades fundamentais denominado células-tão
pequeninas que não são vistos a olho nu, mas através de microscopia. Os organismos formados
por uma só “célula” são chamados unicelulares, tais como as amebas, giárdias e bactérias,
também conhecidas como microrganismos. Concentram numa só célula todas as suas funções,
assim uma ameba é uma só célula e ao mesmo tempo um ser completo, capaz de promover
sua nutrição, crescimento e reprodução.
6. Ciclo Vital
A maioria dos organismos vivos nascem, alimentam-se, crescem, desenvolve-se, reproduzem-se e
morrem, o- que é denominado ciclo vital.
Nutrição
Os alimentos são considerados os combustíveis da vida. Através deles os seres vivos conseguem
energia para realização de todas funções da vitais. Quanto a obtenção de alimentos, podemos
separar seres vivos em dois grupos:
Autótrofos
Heterótrofos
Reprodução
Sexuada
Assexuada
7. Classificação Celular
As partes da célula eucarionte são:
Membrana plasmática: envoltório fino e poroso que reveste a célula;
Núcleo: região onde se localiza o material genético e comando das
atividades celulares;
Citoplasma: substância fluida onde se localiza o núcleo celular e as
organelas;
Organelas celulares: funcionam como órgãos e desempenham as
atividades celulares.
9. Classificação Celular
As partes da célula procarionte são:
Parede celular: confere forma à célula;
Cápsula: reveste a célula externamente;
Flagelo: possibilita a locomoção da célula;
Pilus: possibilita a fixação da bactéria ao meio;
Citoplasma: substância gelatinosa responsável por manter o
formato da célula;
Membrana plasmática: controla a troca de substâncias da
célula com o meio;
11. Classificação Celular
"A célula vegetal, assim como a
animal, é eucariótica, ou seja, possui
núcleo delimitado por membrana
nuclear (carioteca). Além dessa
característica, essas células possuem
membrana plasmática e citoplasma,
estruturas comuns a qualquer célula.
14. Classificação dos seres vivos
Os seres vivos são muito variados e números. Para conhecê-los os cientistas
procuraram compreender como se relacionam e qual o grau de parentesco
existente entre eles. Dessa forma, procuraram agrupá-los e organizá-los segundo
alguns critérios previamente definidos.
Os seres vivos podem ser agrupados de acordo com suas semelhanças
morfológicas, formas de alimentação, locomoção, reprodução e ciclo de vida.
Os maiores grupos resultantes do processo de evolução são os reinos. Cada reino
divide-se vídeo e se em grupos menores chamados filos os quais por sua vez,
subdividem-se em subfilos. Os Filos e subfilos agrupam as classes, que reúnem as
ordens, que se agrupam as famílias, que reúnem os gêneros. Por fim, os
organismos mais intimamente aparecidos são agrupados em uma espécie.
15. Classificação dos seres vivos
Atualmente existem cinco
reinos:
Monera
Protista
Fungi
Plantae
Animalia
25. Classificação em domínios
Muitas mudanças ocorreram nos sistemas de classificação ao longo do
tempo. Inicialmente os seres vivos eram agrupados em dois grandes grupos: o dos
vegetais e o dos animais. Com o surgimento de avanços tecnológicos, foi possível
perceber que nem todos os seres vivos poderiam ser classificados apenas em duas
categorias. Foram então surgindo sistemas de classificação cada vez mais complexos.
Por muito tempo se considerou a classificação dos seres vivos em cinco reinos,
entretanto, à medida que as análises genéticas começaram a ser feitas, percebeu-se que
essa classificação apresentava falhas.
Em 1977, o pesquisador Carl Woese propôs uma divisão em domínios. De acordo com
essa ideia, os seres vivos eram agrupados em três domínios: Archaea, Bacteria e Eukarya.
26. Classificação dos seres vivos
Os vírus não pertencem a nenhum
reino. Não são considerados seres
vivos, pois não são formados nem
mesmo por uma célula completa
São parasitas obrigatórios, e só
manifestam como seres vivos
quando estão n interior de uma
célula. Causam diversas doenças,
como caxumba gripe e AEDS, por
exemplo.
E os vírus?
27. Classificação dos seres vivos
No capsídeo e no envelope dos vírus
envelopados, há proteínas ligantes, que se
ligam aos receptores encontrados na
membrana da célula que será infectada. Cada
vírus é capaz de infectar um tipo de célula,
sendo assim, dizemos que os vírus possuem
especificidade.
Os vírus multiplicam-se no interior das
células infectadas graças à inserção de seu
material genético, que passa a comandar o
metabolismo da célula hospedeira. Cada
vírus possui um mecanismo diferente de
multiplicação.
28. Classificação dos seres vivos
Após se multiplicarem, os vírus podem romper as
células infectadas para a liberação de novas
estruturas, constituindo, assim, um ciclo lítico.
Outras vezes, o material genético viral pode
manter-se ligado ao da célula hospedeira, e a
transmissão desse material para novas células
ocorre à medida que ela se divide, caracterizando
um ciclo lisogênico.
29. Classificação dos seres vivos
Os vírus podem ser encontrados em
praticamente todos os locais e
infectar qualquer tipo de célula. As
doenças causadas por eles são
chamadas de viroses e são tratadas
com poucas drogas, sendo
recomendado normalmente repouso
e boa alimentação no tratamento de
doenças virais. É importante frisar
que antibióticos não são eficazes.