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Ø Dr. Brunno Rosique Lara
Medicina Antiga
Saúde e magia na Mesopotâmia
Ø O objetivo do diagnóstico consistia em saber que
pecado o doente cometera, que demónio se apoderara
do seu corpo.
Ø A terapêutica visava a reconciliação com os deuses,
assim como a expulsão dos demônios, recorrendo a
encantamentos e purificações por magia.
Ø Os deuses a quem os povos mesopotâmicos se dirigiam
eram Ea, Marduk.
: Saúde e magia na Mesopotâmia
Por mandato de Ea, os sacerdotes representavam o doente
perante este tribunal. Os sacrifícios podiam ser:
alimentício (dos deuses)
expiatórios (destruição de bens)
substituitivos (do homem)
Ø Os encantamentos e purificações por magia eram
dirigidos ao tribunal dos deuses ou directamente contra
os demônio, podendo ser profiláticos, com o recurso a
amuletos.
Ø Alguns aspectos da mitologia mesopotâmica e egípcia
relacionados com a saúde surgem igualmente na
mitologia e na medicina greco-romanas.
Saúde e magia na Mesopotâmia
Segundo a lenda, em um
dos muitos episódios das
suas aventuras,
Gilgamesh mergulha até
ao fundo dos mares para
colher a planta da eterna
juventude. Ao regressar,
num momento de
distracção, uma serpente
rouba-lhe a planta e ao
engoli-la rejuvenesce
mudando a sua pele.
Ø Apesar da terapêutica magico- religiosa ser a sobrevalorizada a
terapêutica medicamentosa e o recurso á cirurgia eram usados
sempre que as entidades divinas o entendessem necessário.
Ø É dada atenção às propriedades medicamentosas dos vegetais,
minerais e animais usadas na preparação de drogas.
Exemplo (Açafrão, alhos, cebolas, enxofre, arsênio, rãs, sangue de
cabra e de outros animais, entre outros)
No que respeita a operações, técnicas e formas farmacêuticas existe
uma vasta diversidade descrita.
ØOperações: filtração, decantação, etc
ØFormas: no fabrico de soluções, pomadas, unguento,
emplastros
ØTécnicas de uso: introdução de medicamentos na cavidade
rectal e vaginal
Saúde e magia na Mesopotâmia
Ø Nas práticas médico -
farmacêuticas dos povos
mesopotâmicos surge um
c ó d i g o q u e e s t a b e l e c e
parâmetros para o exercício da
medicina por parte de médicos
não sacerdotes – o código de
Hammurabi.
Este código estabelece
p e n a l i z a ç õ e s p a r a a s
infracções do exercício da
medicina.
Saúde e magia na Mesopotâmia
Antigo Egipto
No Egipto, à semelhança de outras civilizações antigas, a
doença tinha origem divina como exemplo Imhotep.
O restabelecimento da saúde era feito após uma
interpretação da respectiva doença feita pelos sacerdotes
indicando a sua terapêutica.
Sacrificios
Rituais mágicos
Existia uma vasta galeria de deuses que intervinham que
correspondiam a um determinado mal:
Thot
Khonsu
No Egipto, além das inscrições
referentes à medicina existentes
em vários monumentos, as fontes
escritas são principalmente
papiros.
Contrariamente ao que acontece
nas fontes mesopotâmicas, as
fórmulas egípcias, como as
contidas, são quantitativas.
Exemplo: Papiro de Ebers e
de Edwin Smith.
Grande evolução na organização
e s t r u t u r a l d o s a g e n t e s
intervenientes na prática médica,
bem como no que respeita aos
métodos, produtos e utensílios
usados por estes.
Antigo Egipto
Antiga Pérsia
Ø Deu-se o ínicio da cosmética e
era dada especial relevância às
práticas de higiene do corpo e
do espírito.
Ø Para além dos deuses médicos,
existiam ainda outros como a
deusa da vida (Ameretap) e da
saúde (Mithra). Tinham ainda
m é d i c o s - s a c e r d o t e s e
cirurgiões sendo que estes
últimos preparavam drogas de
origem animal e vegetal.
ØNa antiga Pérsia a medicina tinha uma enorme carga mágico-
religiosa.
Índia Antiga
Na Índia Antiga existiam três deuses
responsáveis pelo destino do Homem:
Brahma,Wischnu e Siva.
Atribui-se à Índia Antiga os livros Veda
Admitia-se que o corpo era constituído por
ar, água, terra, fogo e éter. Para dar vida
eram necessários três elementos Pitta
(calor), Vata (movimento) e Kafa
(alimentação).
Eram igualmente utilizadas algumas
drogas de origem animal (cantáridas,
víboras, leite, mel) e vegetal (açafrão
gengibre, canafístula), mas agora também
de origem mineral (mercúrio, borax, sulfato
ferroso, carbonato de amónio).
Povo Hebreu
No Povo Hebreu a doença
r e l a c i o n a v a - s e c o m a
impureza. As terapêuticas
passavam por práticas de
higiene, solicitações a Deus e
n u m a a d m i n i s t r a ç ã o
medicamentosa adequada.
Incas, Maias e Aztecas
Segundo estes povos as
doenças continuam a ser
resultado de um pecado:
Os Incas recorriam a drogas
como a quina e a coca;
O s M a i a s u t i l i z a v a m
b a s t a n t e s u n ç õ e s e
unguentos;
Os Aztecas recorriam a
banhos sulfurosos e de vapor
e utilizavam drogas de
origem vegetal como guaico,
jalapa, óleo de ricino e
salsaparrilha;
Imhotep
Uma figura mitológica com
origem num ser real é Imhotep.
Imhotep, foi um misto de
arquitecto, médico e mago. Os
antigos egípcios deificaram-no,
identificando-o a Esculápio,
deus da medicina. É o primeiro
arquitecto cujo nome é
conhecido por meio de
documentos históricos escritos.
Viveu no século XXVII a.C.,
tendo sido vizir ou ministro-
chefe de Djoser, o segundo rei
da terceira dinastia egípcia.

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Medicina na Antiguidade

  • 1. Ø Dr. Brunno Rosique Lara Medicina Antiga
  • 2. Saúde e magia na Mesopotâmia Ø O objetivo do diagnóstico consistia em saber que pecado o doente cometera, que demónio se apoderara do seu corpo. Ø A terapêutica visava a reconciliação com os deuses, assim como a expulsão dos demônios, recorrendo a encantamentos e purificações por magia. Ø Os deuses a quem os povos mesopotâmicos se dirigiam eram Ea, Marduk.
  • 3. : Saúde e magia na Mesopotâmia Por mandato de Ea, os sacerdotes representavam o doente perante este tribunal. Os sacrifícios podiam ser: alimentício (dos deuses) expiatórios (destruição de bens) substituitivos (do homem) Ø Os encantamentos e purificações por magia eram dirigidos ao tribunal dos deuses ou directamente contra os demônio, podendo ser profiláticos, com o recurso a amuletos. Ø Alguns aspectos da mitologia mesopotâmica e egípcia relacionados com a saúde surgem igualmente na mitologia e na medicina greco-romanas.
  • 4. Saúde e magia na Mesopotâmia Segundo a lenda, em um dos muitos episódios das suas aventuras, Gilgamesh mergulha até ao fundo dos mares para colher a planta da eterna juventude. Ao regressar, num momento de distracção, uma serpente rouba-lhe a planta e ao engoli-la rejuvenesce mudando a sua pele.
  • 5. Ø Apesar da terapêutica magico- religiosa ser a sobrevalorizada a terapêutica medicamentosa e o recurso á cirurgia eram usados sempre que as entidades divinas o entendessem necessário. Ø É dada atenção às propriedades medicamentosas dos vegetais, minerais e animais usadas na preparação de drogas. Exemplo (Açafrão, alhos, cebolas, enxofre, arsênio, rãs, sangue de cabra e de outros animais, entre outros) No que respeita a operações, técnicas e formas farmacêuticas existe uma vasta diversidade descrita. ØOperações: filtração, decantação, etc ØFormas: no fabrico de soluções, pomadas, unguento, emplastros ØTécnicas de uso: introdução de medicamentos na cavidade rectal e vaginal Saúde e magia na Mesopotâmia
  • 6. Ø Nas práticas médico - farmacêuticas dos povos mesopotâmicos surge um c ó d i g o q u e e s t a b e l e c e parâmetros para o exercício da medicina por parte de médicos não sacerdotes – o código de Hammurabi. Este código estabelece p e n a l i z a ç õ e s p a r a a s infracções do exercício da medicina. Saúde e magia na Mesopotâmia
  • 7. Antigo Egipto No Egipto, à semelhança de outras civilizações antigas, a doença tinha origem divina como exemplo Imhotep. O restabelecimento da saúde era feito após uma interpretação da respectiva doença feita pelos sacerdotes indicando a sua terapêutica. Sacrificios Rituais mágicos Existia uma vasta galeria de deuses que intervinham que correspondiam a um determinado mal: Thot Khonsu
  • 8. No Egipto, além das inscrições referentes à medicina existentes em vários monumentos, as fontes escritas são principalmente papiros. Contrariamente ao que acontece nas fontes mesopotâmicas, as fórmulas egípcias, como as contidas, são quantitativas. Exemplo: Papiro de Ebers e de Edwin Smith. Grande evolução na organização e s t r u t u r a l d o s a g e n t e s intervenientes na prática médica, bem como no que respeita aos métodos, produtos e utensílios usados por estes. Antigo Egipto
  • 9. Antiga Pérsia Ø Deu-se o ínicio da cosmética e era dada especial relevância às práticas de higiene do corpo e do espírito. Ø Para além dos deuses médicos, existiam ainda outros como a deusa da vida (Ameretap) e da saúde (Mithra). Tinham ainda m é d i c o s - s a c e r d o t e s e cirurgiões sendo que estes últimos preparavam drogas de origem animal e vegetal. ØNa antiga Pérsia a medicina tinha uma enorme carga mágico- religiosa.
  • 10. Índia Antiga Na Índia Antiga existiam três deuses responsáveis pelo destino do Homem: Brahma,Wischnu e Siva. Atribui-se à Índia Antiga os livros Veda Admitia-se que o corpo era constituído por ar, água, terra, fogo e éter. Para dar vida eram necessários três elementos Pitta (calor), Vata (movimento) e Kafa (alimentação). Eram igualmente utilizadas algumas drogas de origem animal (cantáridas, víboras, leite, mel) e vegetal (açafrão gengibre, canafístula), mas agora também de origem mineral (mercúrio, borax, sulfato ferroso, carbonato de amónio).
  • 11. Povo Hebreu No Povo Hebreu a doença r e l a c i o n a v a - s e c o m a impureza. As terapêuticas passavam por práticas de higiene, solicitações a Deus e n u m a a d m i n i s t r a ç ã o medicamentosa adequada.
  • 12. Incas, Maias e Aztecas Segundo estes povos as doenças continuam a ser resultado de um pecado: Os Incas recorriam a drogas como a quina e a coca; O s M a i a s u t i l i z a v a m b a s t a n t e s u n ç õ e s e unguentos; Os Aztecas recorriam a banhos sulfurosos e de vapor e utilizavam drogas de origem vegetal como guaico, jalapa, óleo de ricino e salsaparrilha;
  • 13. Imhotep Uma figura mitológica com origem num ser real é Imhotep. Imhotep, foi um misto de arquitecto, médico e mago. Os antigos egípcios deificaram-no, identificando-o a Esculápio, deus da medicina. É o primeiro arquitecto cujo nome é conhecido por meio de documentos históricos escritos. Viveu no século XXVII a.C., tendo sido vizir ou ministro- chefe de Djoser, o segundo rei da terceira dinastia egípcia.