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BABILÔNIA: UMA CIDADE SITIADA.
BABILÔNIA: UMA CIDADE SITIADA.
 Conforme o livro História de Heródoto. Ciro, o rei da Pérsia sitiou a
cidade da Babilônia após uma breve batalha nas cercanias da cidade.
 A cidade da Babilônia não se preocupou com o cerco já que tinha
mantimentos acumulados para muitos anos.
 Após algum tempo, Ciro resolve desviar as águas do rio Eufrates para
um lago antigamente construído pelos babilônicos.
BABILÔNIA: UMA CIDADE SITIADA.
 O plano era invadir a cidade através de portões que davam acesso
da cidade ao rio, o exército de Ciro se deslocaria para a cidade
após o represamento das águas.
 Se houvesse sentinelas nos muros que costeavam o rio, o exército
persa teria sido facilmente derrotado.
 Porém, não havia ninguém de sentinela, a cidade estava em festa e
foi facilmente derrotada pelo exército persa.
BABILÔNIA: UMA CIDADE SITIADA.
UM POUCO ANTES, NO PALÁCIO REAL... (V. 1-4).
 O relato bíblico em Daniel cap. 5 nos leva para dentro do palácio
real horas antes da invasão persa.
 Desde o cap. 4 já se passaram cerca de 20 anos, o rei
Nabucodonosor já falecera e o trono estava sendo ocupado por
Belsazar.
 Daniel perdera preponderância como conselheiro do Rei.
Novamente, a soberba contamina o monarca.
UM POUCO ANTES, NO PALÁCIO REAL... (V. 1-4).
 Daniel também relata uma grande festa que estaria ocorrendo no
palácio real, um festa com muito vinho e concubinas.
 O Rei Belsazar profana os utensílios do antigo Templo do Senhor
em Jerusalém. O Rei se pensava acima de qualquer preceito ético ou
moral, embora todo pagão tendesse a ser altamente supersticioso.
 Com os utensílios do Templo, o Rei e seus convivas dão glória aos
seus deuses construídos por mãos humanas.
O SENHOR NÃO SE DETÉM PARA AGIR. (V. 5-6).
 Se, no cap. 4, vemos que o Senhor espera um ano para derramar o
seu juízo sob Nabucodonosor, agora Ele o faz imediatamente.
 De forma sobrenatural, uma mensagem é escrita na parede na
presença do Rei.
 Primeiro, o Senhor modifica a disposição emocional do Rei. Do alto
de sua soberba, o Rei cai em perturbação e treme amedrontado.
UM REI JÁ SEM PODER (V. 7-9)
 Não é sem ironia que o relato bíblico afirma que o Rei Belsazar, amendrontado,
ordena em alta voz a introdução de seus sábios e magos, estes mesmos
personagens que no passado não conseguiram decifrar os sonhos do Rei
Nabucodonosor.
 Como se ainda estivesse numa posição de elevar que quer que seja, promete
doar símbolos de sua realeza, vestes púrpuras e um colar de ouro, e um cargo de
prestígio em seu reino.
 Como no passado, os magos e feiticeiros não conseguiram ler a inscrição na
parede. O medo e a apreensão se alastram, os altos funcionários do Império
também estão amedrontados.
A MEMÓRIA DOS FEITOS DE DANIEL (V. 10-12)
 Sem ser chamada, a Rainha, mãe de Belsazar, entra na presença
do Rei. Com formalidade, rememora os feitos passados de
Daniel e declara que ele poderia ler a inscrição na parede.
 Novamente, o relato bíblico é irônico com o Rei Belsazar. Ele
tinha profanado os utensílios do Templo do Senhor e agora teria
que pedir ajuda aquele que com zelo seguia as leis do Senhor.
 Já estava evidente que a escritura na parede era obra do Senhor,
não estava relacionada a nenhuma divindade pagã.
A APRESENTAÇÃO DO PROBLEMA A DANIEL (V. 13-16)
 O Rei sabe que Daniel provêm do mesmo lugar dos utensílios que foram
profanados.
 O Rei sabe da excelente sabedoria de Daniel, porém não o chamou para
perto de si durante seu reinado.
 O Rei sabe que seus magos e feiticeiros são impotentes diante do Senhor
de Daniel.
 O Rei oferece seus presentes a Daniel.
O DISCURSO DE DANIEL (V. 17 – 23)
 A palavra profética de Daniel não pode ser comprada, o Senhor não
mercadeja a sua voz. É o Rei Belsazar que estava em dívida com o Senhor e o
tempo da misericórdia de Deus já havia cessado.
 Todo e qualquer homem precisa prestar contas de seus atos a uma autoridade
superior.
 O Rei Belsazar negou o conhecimento de Deus, que para ele não precisava ser
buscado somente na natureza, mas em fatos vivenciados naquele mesmo
palácio que agora habitava.
O SENTIDO DA ESCRITURA (V. 24 – 28)
 Os dedos que escreveram a mensagem foram enviados pelo Senhor, criador
dos céus e da terra.
 Os termos escritos seriam facilmente reconhecidos para quem estivesse
habituado ao aramaico e ao hebraico, porém o que inquietava o rei era o
significado, a mensagem que tais palavras continham.
 As palavras possuiam uma significação contábil de pesos e medidas se tomadas
isoladamente. Porém, a sabedoria de Daniel provinha de Deus e ele relata que
que o fim do Rei estaria próximo, seus atos tinham sido medidos e seu
império seria dividido entre os persas e medos.
OS ÚLTIMOS ATOS DO REI BELSAZAR (V. 29 – 31)
 Novamente, o relato de Daniel é irônico, o Rei estava
prestes a ser destituído, mas ainda assim fez com que
Daniel recebesse seus presentes.
 A invasão Persa já estava se desenrolando, o Rei logo
seria morto.
 Os medos e persas conquistaram o império babilônico.
UM REI INSENSATO PERDE SEU IMPÉRIO

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  • 1.
  • 3. BABILÔNIA: UMA CIDADE SITIADA.  Conforme o livro História de Heródoto. Ciro, o rei da Pérsia sitiou a cidade da Babilônia após uma breve batalha nas cercanias da cidade.  A cidade da Babilônia não se preocupou com o cerco já que tinha mantimentos acumulados para muitos anos.  Após algum tempo, Ciro resolve desviar as águas do rio Eufrates para um lago antigamente construído pelos babilônicos.
  • 4. BABILÔNIA: UMA CIDADE SITIADA.  O plano era invadir a cidade através de portões que davam acesso da cidade ao rio, o exército de Ciro se deslocaria para a cidade após o represamento das águas.  Se houvesse sentinelas nos muros que costeavam o rio, o exército persa teria sido facilmente derrotado.  Porém, não havia ninguém de sentinela, a cidade estava em festa e foi facilmente derrotada pelo exército persa.
  • 6. UM POUCO ANTES, NO PALÁCIO REAL... (V. 1-4).  O relato bíblico em Daniel cap. 5 nos leva para dentro do palácio real horas antes da invasão persa.  Desde o cap. 4 já se passaram cerca de 20 anos, o rei Nabucodonosor já falecera e o trono estava sendo ocupado por Belsazar.  Daniel perdera preponderância como conselheiro do Rei. Novamente, a soberba contamina o monarca.
  • 7. UM POUCO ANTES, NO PALÁCIO REAL... (V. 1-4).  Daniel também relata uma grande festa que estaria ocorrendo no palácio real, um festa com muito vinho e concubinas.  O Rei Belsazar profana os utensílios do antigo Templo do Senhor em Jerusalém. O Rei se pensava acima de qualquer preceito ético ou moral, embora todo pagão tendesse a ser altamente supersticioso.  Com os utensílios do Templo, o Rei e seus convivas dão glória aos seus deuses construídos por mãos humanas.
  • 8. O SENHOR NÃO SE DETÉM PARA AGIR. (V. 5-6).  Se, no cap. 4, vemos que o Senhor espera um ano para derramar o seu juízo sob Nabucodonosor, agora Ele o faz imediatamente.  De forma sobrenatural, uma mensagem é escrita na parede na presença do Rei.  Primeiro, o Senhor modifica a disposição emocional do Rei. Do alto de sua soberba, o Rei cai em perturbação e treme amedrontado.
  • 9. UM REI JÁ SEM PODER (V. 7-9)  Não é sem ironia que o relato bíblico afirma que o Rei Belsazar, amendrontado, ordena em alta voz a introdução de seus sábios e magos, estes mesmos personagens que no passado não conseguiram decifrar os sonhos do Rei Nabucodonosor.  Como se ainda estivesse numa posição de elevar que quer que seja, promete doar símbolos de sua realeza, vestes púrpuras e um colar de ouro, e um cargo de prestígio em seu reino.  Como no passado, os magos e feiticeiros não conseguiram ler a inscrição na parede. O medo e a apreensão se alastram, os altos funcionários do Império também estão amedrontados.
  • 10. A MEMÓRIA DOS FEITOS DE DANIEL (V. 10-12)  Sem ser chamada, a Rainha, mãe de Belsazar, entra na presença do Rei. Com formalidade, rememora os feitos passados de Daniel e declara que ele poderia ler a inscrição na parede.  Novamente, o relato bíblico é irônico com o Rei Belsazar. Ele tinha profanado os utensílios do Templo do Senhor e agora teria que pedir ajuda aquele que com zelo seguia as leis do Senhor.  Já estava evidente que a escritura na parede era obra do Senhor, não estava relacionada a nenhuma divindade pagã.
  • 11. A APRESENTAÇÃO DO PROBLEMA A DANIEL (V. 13-16)  O Rei sabe que Daniel provêm do mesmo lugar dos utensílios que foram profanados.  O Rei sabe da excelente sabedoria de Daniel, porém não o chamou para perto de si durante seu reinado.  O Rei sabe que seus magos e feiticeiros são impotentes diante do Senhor de Daniel.  O Rei oferece seus presentes a Daniel.
  • 12. O DISCURSO DE DANIEL (V. 17 – 23)  A palavra profética de Daniel não pode ser comprada, o Senhor não mercadeja a sua voz. É o Rei Belsazar que estava em dívida com o Senhor e o tempo da misericórdia de Deus já havia cessado.  Todo e qualquer homem precisa prestar contas de seus atos a uma autoridade superior.  O Rei Belsazar negou o conhecimento de Deus, que para ele não precisava ser buscado somente na natureza, mas em fatos vivenciados naquele mesmo palácio que agora habitava.
  • 13. O SENTIDO DA ESCRITURA (V. 24 – 28)  Os dedos que escreveram a mensagem foram enviados pelo Senhor, criador dos céus e da terra.  Os termos escritos seriam facilmente reconhecidos para quem estivesse habituado ao aramaico e ao hebraico, porém o que inquietava o rei era o significado, a mensagem que tais palavras continham.  As palavras possuiam uma significação contábil de pesos e medidas se tomadas isoladamente. Porém, a sabedoria de Daniel provinha de Deus e ele relata que que o fim do Rei estaria próximo, seus atos tinham sido medidos e seu império seria dividido entre os persas e medos.
  • 14. OS ÚLTIMOS ATOS DO REI BELSAZAR (V. 29 – 31)  Novamente, o relato de Daniel é irônico, o Rei estava prestes a ser destituído, mas ainda assim fez com que Daniel recebesse seus presentes.  A invasão Persa já estava se desenrolando, o Rei logo seria morto.  Os medos e persas conquistaram o império babilônico.
  • 15. UM REI INSENSATO PERDE SEU IMPÉRIO