SlideShare a Scribd company logo
1 of 42
Download to read offline
ILUMINISMO
1. Século XVIII: Era da Ilustração, século das luzes:
o Movimento intelectual oposição ao Antigo Regime.
o O absolutismo gerou insatisfação e críticas que
forçou filósofos a defenderem:
o Razão.
o Liberdade.
o Igualdade.
o Fraternidade.
2. Contexto
Político:
o Absolutismo (despotismo) de direito divino.
o Rei, tirano (déspota) afastava o povo da política.
o A burguesia detinha o poder econômico.
o Liberalismo político propunha ordem democrática.
o Tal contexto alimentou a resistência burguesa e a
onda revolucionária que abalou a Europa no séc. XVIII.
Luis XIV (Rei Sol)
“O Estado sou eu”
“A humanidade só será feliz quando o último padre for
enforcado com as tripas do último rei.”
(Atribuida a Diderot)
Social:
o Sociedade estamental: privilégios ao Clero e à
Nobreza, enquanto explorava a burguesia, forçada
a pagar altos impostos.
o Gastos com luxo e ostentação bancados pelo povo.
A sociedade era do tipo estamental e imobilista. Uma sociedade
hierarquizada, em que Clero e Nobreza gozavam de regalias, cabia ao
3º Estado (burguesia, operários, camponeses) pagar altos impostos
e sustentar o 1º e o 2º Estados, o que gerava indignação e revolta.
Clero
Nobreza
Povo:
burguesia,
operários,
camponeses
Econômico:
Mercantilismo
o O Estado absolutista intervinha na economia, com
regras que inviabilizavam o livre mercado.
o Tal situação prejudicava a burguesia, que passou a
defender o liberalismo econômico.
MERCANTILISMO
Regras intervencionistas adotadas pelo Estado Absolutista
para acumular metais preciosos. Protecionismo, monopólios,
balança comercial favorável e colônias fortaleciam o Estado.
Cultural:
Laicização e revolução anticlerical
o Superar o misticismo medieval.
o A razão substituiria a religião na busca da verdade.
o O renascimento cultural havia propagado o
racionalismo (Galileu Galilei, Copérnico, Newton).
Com o Renascimento Cultural (sécs. XV – XVI) o racionalismo se fortaleceu. A razão,
o naturalismo e as pesquisas trouxeram grandes descobertas: telescópio, órbita dos
planetas, máquina de calcular, funcionamento do coração, geometria analítica,
células, microscópio, lei da gravidade. Na Filosofia Francis Bacon e o método
indutivo e René Descartes com o racionalismo.
3. Precursores
René Descartes (1596 – 1650):
“Cogito ergo sun”: razão e senso crítico.
o Filósofo, matemático, criador da geometria
analítica e do plano cartesiano.
o Autor da obra "Discurso sobre o método para bem
conduzir a razão a buscar a verdade através da
ciência”.
Isaac Newton (1642/1727):
o Pai da Física contemporânea.
o Defendeu a razão e a ciência.
Criações:
o Binômio de Newton.
o Lei da Gravitação Universal.
o Natureza das cores.
John Locke (1632/1704):
o Ideólogo do Liberalismo.
o Crítico do Absolutismo de “direito divino”.
o Defendeu o governo democrático.
“Todos os homens, ao nascer, têm direitos naturais (direito à vida,
à liberdade e à propriedade) e inalienáveis. Para garantir esses direitos
naturais, os homens criaram os governos. Se esses governos, contudo,
não respeitarem a vida, a liberdade e a propriedade, o povo tem o
direito de se revoltar contra eles. As pessoas podem contestar um
governo injusto e não são obrigadas a aceitar suas decisões”.
4. O Iluminismo e a política
Críticas ao exercício do poder:
o Ideias em oposição ao Antigo Regime.
o Críticas a Jacques Bossuet (direito divino) e
Thomas Hobbes (contratualismo).
o As teorias iluministas contrariavam o absolutismo
de direito divino e propunham uma ordem
democrática.
François – Marie Arouet (1694 – 1778):
o Conhecido como Voltaire, perspicaz e irônico,
criticou o Absolutismo e a Igreja Católica.
o Defendeu a liberdade de expressão como meio
de livrar o povo da superstição e da ignorância.
o A síntese de sua obra foi expressa na frase:
"Posso não concordar com o que você diz, mas
defenderei até a morte o seu direito de dizê-lo" .
François-Marie Arouet
Voltaire
Jean – Jacques Rousseau (1712 – 1778 ):
Democracia:
o Um governo só pode existir com o consentimento
dos governados (vontade geral, desejo coletivo).
o Ao contrariar o povo, o governante perde sua
legitimidade diante do povo.
Revolução: O povo tem o direito de se rebelar
contra o mau governante.
“Discurso sobre a origem e os fundamentos da
desigualdade entre os homens”.
o Nos primórdios os homens viviam de forma
“natural”, coletivamente e com poucas
necessidades, que facilmente eram satisfeitas.
o A propriedade privada e a civilização degeneraram
os homens, tornando – os gananciosos, mesquinhos,
avarentos e invejosos, gerando desigualdade.
“O homem nasce bom, a sociedade o corrompe”.
Jean-Jacques Rousseau
Charles – Louis de Secondat – (1689 – 1755):
Barão de Montesquieu – Obras: O espírito das leis
e Segundo Tratado do governo civil.
o Estudou o poder como ação política.
o Uma constituição deveria regular a convivência.
o Defendeu a tripartição do poder como forma de
conter abusos de poder e garantir liberdade política:
Executivo – Legislativo – Judiciário.
Charles-Louis de Secondat
Montesquieu
Enciclopédia e razão
O pensamento laico deveria
superar o religioso.
O conhecimento seria o
caminho da salvação.
A Enciclopédia substituiria a
Bíblia, disseminando a razão.
Diderot e D’Alembert
organizaram um conjunto de
noções que revolucionaram
as concepções de poder, de
lógica econômica e
organização social.
Denis Diderot
(1713/1784)
Jean D’Alembert
(1717/1783)
5. O Iluminismo, a sociedade e a isonomia
o As críticas iluministas atingiram a estrutura social.
o A sociedade estamental separava nobres dos não
nobres garantindo privilégios e exclusão social.
o Questionava – se as desigualdades hereditárias,
defendendo – se que todos nasciam iguais.
o O Estado deveria estabelecer igualdade perante as
leis respeitando o poder do mérito.
6. O Iluminismo e a economia
o Havia profundas críticas ao Mercantilismo.
o A liberdade econômica substituiria a intervenção
do Estado na economia.
o A burguesia criticava os monopólios e defendia o
“laissez – faire, laissez – passer” (oferta e procura).
o A Fisiocracia e o Liberalismo tornaram – se
símbolos do Iluminismo na economia.
Corrente e pensadores Obra Ideias pensamento
Fisiocracia:
Governo da Natureza
Quesnay
(1694/1774)
Tourgot
(1727/1781)
Quadro Econômico
Fundamentos
Contra Mercantilismo.
Liberdade de ação.
Terra fonte de riqueza.
“Laissez-faire, laissez-passer,
le monde va de lui méme.”
Defesa livre mercado.
Crítico dos impostos.
Liberalismo:
Adam Smith
(1723/1790)
David Ricardo
(1772/1823)
Riqueza das Nações
Princípios de economia política
e tributação
Contra Mercantilismo.
Defesa do Liberalismo.
Não intervenção do Estado.
“Mão invisível do mercado”
Quesnay Tourgot
Adam Smith
7. Despotismo esclarecido ou ilustrado
o Conciliação entre iluminismo e absolutismo.
o O caminho das reformas passaria pelo déspota.
o Ao rei absolutista interessava manter – se no poder,
contendo a revolução.
o Tais reis, guiados pelas “luzes da razão”, aplicariam
reformas para submeter a Igreja ao Estado, tornar o
ensino laico e estimular as ciências.
Catarina II (1729 – 1796) – Rússia:
o Influenciada por Diderot e Voltaire, afrancesou a
sociedade russa.
o Promoveu reforma administrativa, implantou a
tolerância religiosa, submeteu a Igreja.
o Estimulou a agricultura (fisiocracia) e implantou
o ensino laico na Universidade de Moscou.
o Manteve a servidão e a pena de morte.
Frederico II (1712 – 1786) – Prússia
o Opôs – a Igreja e entrou para a Maçonaria.
o Convidou Voltaire a morar na Prússia.
o Frederico II defendia a submissão do cidadão às leis
do Estado e criou o Códex Civil (Código de Leis).
o Separou o Executivo do Judiciário.
o Eliminou as torturas e incentivou economia, mas
protecionista: manufatura, agricultura e comércio.
José II (1780 – 1790) – Áustria:
o Símbolo do Despotismo Ilustrado.
o Aboliu a escravidão, estabeleceu igualdade de
todos perante a lei, uniformizou a administração.
o Concedeu liberdade religiosa, de imprensa e o
direito de trabalho aos católicos.
o Sua reforma educacional valorizava o estudo das
ciências naturais.
Iluminismo 2021

More Related Content

What's hot

A colonização da América portuguesa
A colonização da América portuguesaA colonização da América portuguesa
A colonização da América portuguesaEdenilson Morais
 
Aula 3 a formação dos estados nacionais
Aula 3   a formação dos estados nacionaisAula 3   a formação dos estados nacionais
Aula 3 a formação dos estados nacionaisprofnelton
 
Grecia antiga - Profº Mauricio
Grecia antiga - Profº MauricioGrecia antiga - Profº Mauricio
Grecia antiga - Profº MauricioMauricio da Silva
 
As Revoluções Inglesas do Século XVII - Prof. Medeiros
As Revoluções Inglesas do Século XVII - Prof. MedeirosAs Revoluções Inglesas do Século XVII - Prof. Medeiros
As Revoluções Inglesas do Século XVII - Prof. MedeirosJoão Medeiros
 
Brasil colonial sociedade açucareira
Brasil colonial sociedade açucareiraBrasil colonial sociedade açucareira
Brasil colonial sociedade açucareiraNívia Sales
 
Modernos estados nacionais
Modernos estados nacionaisModernos estados nacionais
Modernos estados nacionaisEduard Henry
 
A Formação dos Estados Nacionais
A Formação dos Estados NacionaisA Formação dos Estados Nacionais
A Formação dos Estados NacionaisDouglas Barraqui
 
Idade média igreja e cultura
Idade média   igreja e culturaIdade média   igreja e cultura
Idade média igreja e culturaFatima Freitas
 
Brasil Império: Primeiro Reinado (1822-1831)
Brasil Império:   Primeiro Reinado (1822-1831)Brasil Império:   Primeiro Reinado (1822-1831)
Brasil Império: Primeiro Reinado (1822-1831)Edenilson Morais
 
6° hebreus,fenicios e persas
6° hebreus,fenicios e persas6° hebreus,fenicios e persas
6° hebreus,fenicios e persasAjudar Pessoas
 
Idade média: Alta Idade Média (séc. v- x)
Idade média:   Alta Idade Média (séc. v- x)Idade média:   Alta Idade Média (séc. v- x)
Idade média: Alta Idade Média (séc. v- x)Edenilson Morais
 

What's hot (20)

A colonização da América portuguesa
A colonização da América portuguesaA colonização da América portuguesa
A colonização da América portuguesa
 
Aula 3 a formação dos estados nacionais
Aula 3   a formação dos estados nacionaisAula 3   a formação dos estados nacionais
Aula 3 a formação dos estados nacionais
 
Grecia antiga - Profº Mauricio
Grecia antiga - Profº MauricioGrecia antiga - Profº Mauricio
Grecia antiga - Profº Mauricio
 
Revoltas do brasil colonial
Revoltas do brasil colonialRevoltas do brasil colonial
Revoltas do brasil colonial
 
As Revoluções Inglesas do Século XVII - Prof. Medeiros
As Revoluções Inglesas do Século XVII - Prof. MedeirosAs Revoluções Inglesas do Século XVII - Prof. Medeiros
As Revoluções Inglesas do Século XVII - Prof. Medeiros
 
Reforma religiosa
Reforma religiosaReforma religiosa
Reforma religiosa
 
Civilização Romana
Civilização RomanaCivilização Romana
Civilização Romana
 
Brasil colonial sociedade açucareira
Brasil colonial sociedade açucareiraBrasil colonial sociedade açucareira
Brasil colonial sociedade açucareira
 
Teóricos do Absolutismo
Teóricos do AbsolutismoTeóricos do Absolutismo
Teóricos do Absolutismo
 
Modernos estados nacionais
Modernos estados nacionaisModernos estados nacionais
Modernos estados nacionais
 
A Formação dos Estados Nacionais
A Formação dos Estados NacionaisA Formação dos Estados Nacionais
A Formação dos Estados Nacionais
 
Independência dos EUA
Independência dos EUAIndependência dos EUA
Independência dos EUA
 
Idade média igreja e cultura
Idade média   igreja e culturaIdade média   igreja e cultura
Idade média igreja e cultura
 
Brasil Império: Primeiro Reinado (1822-1831)
Brasil Império:   Primeiro Reinado (1822-1831)Brasil Império:   Primeiro Reinado (1822-1831)
Brasil Império: Primeiro Reinado (1822-1831)
 
6° hebreus,fenicios e persas
6° hebreus,fenicios e persas6° hebreus,fenicios e persas
6° hebreus,fenicios e persas
 
Revoltas Coloniais
Revoltas ColoniaisRevoltas Coloniais
Revoltas Coloniais
 
Idade média: Alta Idade Média (séc. v- x)
Idade média:   Alta Idade Média (séc. v- x)Idade média:   Alta Idade Média (séc. v- x)
Idade média: Alta Idade Média (séc. v- x)
 
Idade Média
Idade MédiaIdade Média
Idade Média
 
2º ano - iluminismo
2º ano -  iluminismo2º ano -  iluminismo
2º ano - iluminismo
 
Grecia antiga
Grecia antigaGrecia antiga
Grecia antiga
 

Similar to Iluminismo 2021 (20)

Iluminismo
IluminismoIluminismo
Iluminismo
 
Iluminismo
IluminismoIluminismo
Iluminismo
 
Iluminismo
IluminismoIluminismo
Iluminismo
 
Iluminismo
IluminismoIluminismo
Iluminismo
 
ILUMINISMO
ILUMINISMOILUMINISMO
ILUMINISMO
 
Iluminismo
 Iluminismo Iluminismo
Iluminismo
 
O Iluminismo
O IluminismoO Iluminismo
O Iluminismo
 
20061024093250 iluminismo
20061024093250 iluminismo20061024093250 iluminismo
20061024093250 iluminismo
 
ILUMINISMO
ILUMINISMOILUMINISMO
ILUMINISMO
 
Iluminismos
IluminismosIluminismos
Iluminismos
 
Iluminismo e liberalismo
Iluminismo e liberalismoIluminismo e liberalismo
Iluminismo e liberalismo
 
O iluminismo
O iluminismoO iluminismo
O iluminismo
 
Iluminismo e despotismo esclarecido
Iluminismo e despotismo esclarecidoIluminismo e despotismo esclarecido
Iluminismo e despotismo esclarecido
 
Iluminismo 2012
Iluminismo 2012Iluminismo 2012
Iluminismo 2012
 
Resumo iluminismo
Resumo iluminismoResumo iluminismo
Resumo iluminismo
 
Iluminismo rev. francesa - rev. industrial
Iluminismo   rev. francesa - rev. industrialIluminismo   rev. francesa - rev. industrial
Iluminismo rev. francesa - rev. industrial
 
2˚ano iluminismo
2˚ano iluminismo2˚ano iluminismo
2˚ano iluminismo
 
Iluminismo
IluminismoIluminismo
Iluminismo
 
O ILUMINISMO
O ILUMINISMOO ILUMINISMO
O ILUMINISMO
 
40123_8b227bc4a7182502604d43855c99ae0a.pdf
40123_8b227bc4a7182502604d43855c99ae0a.pdf40123_8b227bc4a7182502604d43855c99ae0a.pdf
40123_8b227bc4a7182502604d43855c99ae0a.pdf
 

More from Celso Firmino História, Filosofia, Sociologia

More from Celso Firmino História, Filosofia, Sociologia (20)

GUERRA FRIA I, BASES, BIPOLARIDADE, MURO DE BERLIM, CORRIDAS ESPACIAL E ARMAM...
GUERRA FRIA I, BASES, BIPOLARIDADE, MURO DE BERLIM, CORRIDAS ESPACIAL E ARMAM...GUERRA FRIA I, BASES, BIPOLARIDADE, MURO DE BERLIM, CORRIDAS ESPACIAL E ARMAM...
GUERRA FRIA I, BASES, BIPOLARIDADE, MURO DE BERLIM, CORRIDAS ESPACIAL E ARMAM...
 
Brasil era vargas (1930 - 1945) 2021
Brasil era vargas (1930 - 1945) 2021Brasil era vargas (1930 - 1945) 2021
Brasil era vargas (1930 - 1945) 2021
 
Expansão marítima e comercial 2021
Expansão marítima e comercial 2021Expansão marítima e comercial 2021
Expansão marítima e comercial 2021
 
Brasil república velha (crise e queda do império república da espada) 2021
Brasil república velha (crise e queda do império república da espada) 2021Brasil república velha (crise e queda do império república da espada) 2021
Brasil república velha (crise e queda do império república da espada) 2021
 
Brasil: República Oligárquica (estruturas e questões sociais e políticas)
Brasil: República Oligárquica   (estruturas e questões sociais e políticas)Brasil: República Oligárquica   (estruturas e questões sociais e políticas)
Brasil: República Oligárquica (estruturas e questões sociais e políticas)
 
Cidadania e direitos humanos 2021
Cidadania e direitos humanos 2021Cidadania e direitos humanos 2021
Cidadania e direitos humanos 2021
 
Monarquias nacionais frança e inglaterra 2021
Monarquias nacionais frança e inglaterra 2021Monarquias nacionais frança e inglaterra 2021
Monarquias nacionais frança e inglaterra 2021
 
Totalitarismo fascismo e nazismo 2021
Totalitarismo fascismo e nazismo 2021Totalitarismo fascismo e nazismo 2021
Totalitarismo fascismo e nazismo 2021
 
Brasil: crise do sistema colonial e movimentos emancipacipacionistas
Brasil: crise do sistema colonial e movimentos emancipacipacionistasBrasil: crise do sistema colonial e movimentos emancipacipacionistas
Brasil: crise do sistema colonial e movimentos emancipacipacionistas
 
Revolução Russa de 1917
Revolução Russa de 1917Revolução Russa de 1917
Revolução Russa de 1917
 
Crise de1929: Entreguerras (1918-1939)
Crise de1929: Entreguerras (1918-1939)Crise de1929: Entreguerras (1918-1939)
Crise de1929: Entreguerras (1918-1939)
 
Islamismo 2021
Islamismo 2021Islamismo 2021
Islamismo 2021
 
1ª Guerra Mundial (1914-1918)
1ª Guerra Mundial (1914-1918)1ª Guerra Mundial (1914-1918)
1ª Guerra Mundial (1914-1918)
 
Brasil Mineração (século XVIII)
Brasil  Mineração (século XVIII)Brasil  Mineração (século XVIII)
Brasil Mineração (século XVIII)
 
Neocolonialismo ou Imperialismo
Neocolonialismo ou ImperialismoNeocolonialismo ou Imperialismo
Neocolonialismo ou Imperialismo
 
Civilizações do extremo Oriente: Índia, China, Japão.
Civilizações do extremo Oriente: Índia, China, Japão.Civilizações do extremo Oriente: Índia, China, Japão.
Civilizações do extremo Oriente: Índia, China, Japão.
 
Expansão Marítima e Comercial-2021
Expansão Marítima e Comercial-2021Expansão Marítima e Comercial-2021
Expansão Marítima e Comercial-2021
 
Estrutura social: conceitos básicos.
Estrutura social: conceitos básicos.Estrutura social: conceitos básicos.
Estrutura social: conceitos básicos.
 
Ideologias do século XIX
Ideologias do século XIXIdeologias do século XIX
Ideologias do século XIX
 
Brasil pré-colonial e colonial.
Brasil pré-colonial e colonial.Brasil pré-colonial e colonial.
Brasil pré-colonial e colonial.
 

Recently uploaded

Introdução às Funções 9º ano: Diagrama de flexas, Valor numérico de uma funçã...
Introdução às Funções 9º ano: Diagrama de flexas, Valor numérico de uma funçã...Introdução às Funções 9º ano: Diagrama de flexas, Valor numérico de uma funçã...
Introdução às Funções 9º ano: Diagrama de flexas, Valor numérico de uma funçã...marcelafinkler
 
Aula 25 - A america espanhola - colonização, exploraçãp e trabalho (mita e en...
Aula 25 - A america espanhola - colonização, exploraçãp e trabalho (mita e en...Aula 25 - A america espanhola - colonização, exploraçãp e trabalho (mita e en...
Aula 25 - A america espanhola - colonização, exploraçãp e trabalho (mita e en...MariaCristinaSouzaLe1
 
Considerando as pesquisas de Gallahue, Ozmun e Goodway (2013) os bebês até an...
Considerando as pesquisas de Gallahue, Ozmun e Goodway (2013) os bebês até an...Considerando as pesquisas de Gallahue, Ozmun e Goodway (2013) os bebês até an...
Considerando as pesquisas de Gallahue, Ozmun e Goodway (2013) os bebês até an...azulassessoria9
 
8 Aula de predicado verbal e nominal - Predicativo do sujeito
8 Aula de predicado verbal e nominal - Predicativo do sujeito8 Aula de predicado verbal e nominal - Predicativo do sujeito
8 Aula de predicado verbal e nominal - Predicativo do sujeitotatianehilda
 
O que é arte. Definição de arte. História da arte.
O que é arte. Definição de arte. História da arte.O que é arte. Definição de arte. História da arte.
O que é arte. Definição de arte. História da arte.denisecompasso2
 
Aula 1 - Psicologia Cognitiva, aula .ppt
Aula 1 - Psicologia Cognitiva, aula .pptAula 1 - Psicologia Cognitiva, aula .ppt
Aula 1 - Psicologia Cognitiva, aula .pptNathaliaFreitas32
 
3 2 - termos-integrantes-da-oracao-.pptx
3 2 - termos-integrantes-da-oracao-.pptx3 2 - termos-integrantes-da-oracao-.pptx
3 2 - termos-integrantes-da-oracao-.pptxMarlene Cunhada
 
Sistema de Bibliotecas UCS - Cantos do fim do século
Sistema de Bibliotecas UCS  - Cantos do fim do séculoSistema de Bibliotecas UCS  - Cantos do fim do século
Sistema de Bibliotecas UCS - Cantos do fim do séculoBiblioteca UCS
 
Poesiamodernismo fase dois. 1930 prosa e poesiapptx
Poesiamodernismo fase dois. 1930 prosa e poesiapptxPoesiamodernismo fase dois. 1930 prosa e poesiapptx
Poesiamodernismo fase dois. 1930 prosa e poesiapptxPabloGabrielKdabra
 
TCC_MusicaComoLinguagemNaAlfabetização-ARAUJOfranklin-UFBA.pdf
TCC_MusicaComoLinguagemNaAlfabetização-ARAUJOfranklin-UFBA.pdfTCC_MusicaComoLinguagemNaAlfabetização-ARAUJOfranklin-UFBA.pdf
TCC_MusicaComoLinguagemNaAlfabetização-ARAUJOfranklin-UFBA.pdfamarianegodoi
 
Cartão de crédito e fatura do cartão.pptx
Cartão de crédito e fatura do cartão.pptxCartão de crédito e fatura do cartão.pptx
Cartão de crédito e fatura do cartão.pptxMarcosLemes28
 
atividade-de-portugues-paronimos-e-homonimos-4º-e-5º-ano-respostas.pdf
atividade-de-portugues-paronimos-e-homonimos-4º-e-5º-ano-respostas.pdfatividade-de-portugues-paronimos-e-homonimos-4º-e-5º-ano-respostas.pdf
atividade-de-portugues-paronimos-e-homonimos-4º-e-5º-ano-respostas.pdfAutonoma
 
Cópia de AULA 2- ENSINO FUNDAMENTAL ANOS INICIAIS - LÍNGUA PORTUGUESA.pptx
Cópia de AULA 2- ENSINO FUNDAMENTAL ANOS INICIAIS - LÍNGUA PORTUGUESA.pptxCópia de AULA 2- ENSINO FUNDAMENTAL ANOS INICIAIS - LÍNGUA PORTUGUESA.pptx
Cópia de AULA 2- ENSINO FUNDAMENTAL ANOS INICIAIS - LÍNGUA PORTUGUESA.pptxSilvana Silva
 
Os editoriais, reportagens e entrevistas.pptx
Os editoriais, reportagens e entrevistas.pptxOs editoriais, reportagens e entrevistas.pptx
Os editoriais, reportagens e entrevistas.pptxTailsonSantos1
 
Slides Lição 6, Betel, Ordenança para uma vida de obediência e submissão.pptx
Slides Lição 6, Betel, Ordenança para uma vida de obediência e submissão.pptxSlides Lição 6, Betel, Ordenança para uma vida de obediência e submissão.pptx
Slides Lição 6, Betel, Ordenança para uma vida de obediência e submissão.pptxLuizHenriquedeAlmeid6
 
Aula 67 e 68 Robótica 8º ano Experimentando variações da matriz de Led
Aula 67 e 68 Robótica 8º ano Experimentando variações da matriz de LedAula 67 e 68 Robótica 8º ano Experimentando variações da matriz de Led
Aula 67 e 68 Robótica 8º ano Experimentando variações da matriz de LedJaquelineBertagliaCe
 
Conflitos entre: ISRAEL E PALESTINA.pdf
Conflitos entre:  ISRAEL E PALESTINA.pdfConflitos entre:  ISRAEL E PALESTINA.pdf
Conflitos entre: ISRAEL E PALESTINA.pdfjacquescardosodias
 
Expansão Marítima- Descobrimentos Portugueses século XV
Expansão Marítima- Descobrimentos Portugueses século XVExpansão Marítima- Descobrimentos Portugueses século XV
Expansão Marítima- Descobrimentos Portugueses século XVlenapinto
 
Texto dramático com Estrutura e exemplos.ppt
Texto dramático com Estrutura e exemplos.pptTexto dramático com Estrutura e exemplos.ppt
Texto dramático com Estrutura e exemplos.pptjricardo76
 
O estudo do controle motor nada mais é do que o estudo da natureza do movimen...
O estudo do controle motor nada mais é do que o estudo da natureza do movimen...O estudo do controle motor nada mais é do que o estudo da natureza do movimen...
O estudo do controle motor nada mais é do que o estudo da natureza do movimen...azulassessoria9
 

Recently uploaded (20)

Introdução às Funções 9º ano: Diagrama de flexas, Valor numérico de uma funçã...
Introdução às Funções 9º ano: Diagrama de flexas, Valor numérico de uma funçã...Introdução às Funções 9º ano: Diagrama de flexas, Valor numérico de uma funçã...
Introdução às Funções 9º ano: Diagrama de flexas, Valor numérico de uma funçã...
 
Aula 25 - A america espanhola - colonização, exploraçãp e trabalho (mita e en...
Aula 25 - A america espanhola - colonização, exploraçãp e trabalho (mita e en...Aula 25 - A america espanhola - colonização, exploraçãp e trabalho (mita e en...
Aula 25 - A america espanhola - colonização, exploraçãp e trabalho (mita e en...
 
Considerando as pesquisas de Gallahue, Ozmun e Goodway (2013) os bebês até an...
Considerando as pesquisas de Gallahue, Ozmun e Goodway (2013) os bebês até an...Considerando as pesquisas de Gallahue, Ozmun e Goodway (2013) os bebês até an...
Considerando as pesquisas de Gallahue, Ozmun e Goodway (2013) os bebês até an...
 
8 Aula de predicado verbal e nominal - Predicativo do sujeito
8 Aula de predicado verbal e nominal - Predicativo do sujeito8 Aula de predicado verbal e nominal - Predicativo do sujeito
8 Aula de predicado verbal e nominal - Predicativo do sujeito
 
O que é arte. Definição de arte. História da arte.
O que é arte. Definição de arte. História da arte.O que é arte. Definição de arte. História da arte.
O que é arte. Definição de arte. História da arte.
 
Aula 1 - Psicologia Cognitiva, aula .ppt
Aula 1 - Psicologia Cognitiva, aula .pptAula 1 - Psicologia Cognitiva, aula .ppt
Aula 1 - Psicologia Cognitiva, aula .ppt
 
3 2 - termos-integrantes-da-oracao-.pptx
3 2 - termos-integrantes-da-oracao-.pptx3 2 - termos-integrantes-da-oracao-.pptx
3 2 - termos-integrantes-da-oracao-.pptx
 
Sistema de Bibliotecas UCS - Cantos do fim do século
Sistema de Bibliotecas UCS  - Cantos do fim do séculoSistema de Bibliotecas UCS  - Cantos do fim do século
Sistema de Bibliotecas UCS - Cantos do fim do século
 
Poesiamodernismo fase dois. 1930 prosa e poesiapptx
Poesiamodernismo fase dois. 1930 prosa e poesiapptxPoesiamodernismo fase dois. 1930 prosa e poesiapptx
Poesiamodernismo fase dois. 1930 prosa e poesiapptx
 
TCC_MusicaComoLinguagemNaAlfabetização-ARAUJOfranklin-UFBA.pdf
TCC_MusicaComoLinguagemNaAlfabetização-ARAUJOfranklin-UFBA.pdfTCC_MusicaComoLinguagemNaAlfabetização-ARAUJOfranklin-UFBA.pdf
TCC_MusicaComoLinguagemNaAlfabetização-ARAUJOfranklin-UFBA.pdf
 
Cartão de crédito e fatura do cartão.pptx
Cartão de crédito e fatura do cartão.pptxCartão de crédito e fatura do cartão.pptx
Cartão de crédito e fatura do cartão.pptx
 
atividade-de-portugues-paronimos-e-homonimos-4º-e-5º-ano-respostas.pdf
atividade-de-portugues-paronimos-e-homonimos-4º-e-5º-ano-respostas.pdfatividade-de-portugues-paronimos-e-homonimos-4º-e-5º-ano-respostas.pdf
atividade-de-portugues-paronimos-e-homonimos-4º-e-5º-ano-respostas.pdf
 
Cópia de AULA 2- ENSINO FUNDAMENTAL ANOS INICIAIS - LÍNGUA PORTUGUESA.pptx
Cópia de AULA 2- ENSINO FUNDAMENTAL ANOS INICIAIS - LÍNGUA PORTUGUESA.pptxCópia de AULA 2- ENSINO FUNDAMENTAL ANOS INICIAIS - LÍNGUA PORTUGUESA.pptx
Cópia de AULA 2- ENSINO FUNDAMENTAL ANOS INICIAIS - LÍNGUA PORTUGUESA.pptx
 
Os editoriais, reportagens e entrevistas.pptx
Os editoriais, reportagens e entrevistas.pptxOs editoriais, reportagens e entrevistas.pptx
Os editoriais, reportagens e entrevistas.pptx
 
Slides Lição 6, Betel, Ordenança para uma vida de obediência e submissão.pptx
Slides Lição 6, Betel, Ordenança para uma vida de obediência e submissão.pptxSlides Lição 6, Betel, Ordenança para uma vida de obediência e submissão.pptx
Slides Lição 6, Betel, Ordenança para uma vida de obediência e submissão.pptx
 
Aula 67 e 68 Robótica 8º ano Experimentando variações da matriz de Led
Aula 67 e 68 Robótica 8º ano Experimentando variações da matriz de LedAula 67 e 68 Robótica 8º ano Experimentando variações da matriz de Led
Aula 67 e 68 Robótica 8º ano Experimentando variações da matriz de Led
 
Conflitos entre: ISRAEL E PALESTINA.pdf
Conflitos entre:  ISRAEL E PALESTINA.pdfConflitos entre:  ISRAEL E PALESTINA.pdf
Conflitos entre: ISRAEL E PALESTINA.pdf
 
Expansão Marítima- Descobrimentos Portugueses século XV
Expansão Marítima- Descobrimentos Portugueses século XVExpansão Marítima- Descobrimentos Portugueses século XV
Expansão Marítima- Descobrimentos Portugueses século XV
 
Texto dramático com Estrutura e exemplos.ppt
Texto dramático com Estrutura e exemplos.pptTexto dramático com Estrutura e exemplos.ppt
Texto dramático com Estrutura e exemplos.ppt
 
O estudo do controle motor nada mais é do que o estudo da natureza do movimen...
O estudo do controle motor nada mais é do que o estudo da natureza do movimen...O estudo do controle motor nada mais é do que o estudo da natureza do movimen...
O estudo do controle motor nada mais é do que o estudo da natureza do movimen...
 

Iluminismo 2021

  • 2.
  • 3.
  • 4.
  • 5. 1. Século XVIII: Era da Ilustração, século das luzes: o Movimento intelectual oposição ao Antigo Regime. o O absolutismo gerou insatisfação e críticas que forçou filósofos a defenderem: o Razão. o Liberdade. o Igualdade. o Fraternidade.
  • 6. 2. Contexto Político: o Absolutismo (despotismo) de direito divino. o Rei, tirano (déspota) afastava o povo da política. o A burguesia detinha o poder econômico. o Liberalismo político propunha ordem democrática. o Tal contexto alimentou a resistência burguesa e a onda revolucionária que abalou a Europa no séc. XVIII.
  • 7. Luis XIV (Rei Sol) “O Estado sou eu”
  • 8. “A humanidade só será feliz quando o último padre for enforcado com as tripas do último rei.” (Atribuida a Diderot)
  • 9. Social: o Sociedade estamental: privilégios ao Clero e à Nobreza, enquanto explorava a burguesia, forçada a pagar altos impostos. o Gastos com luxo e ostentação bancados pelo povo. A sociedade era do tipo estamental e imobilista. Uma sociedade hierarquizada, em que Clero e Nobreza gozavam de regalias, cabia ao 3º Estado (burguesia, operários, camponeses) pagar altos impostos e sustentar o 1º e o 2º Estados, o que gerava indignação e revolta.
  • 11.
  • 12. Econômico: Mercantilismo o O Estado absolutista intervinha na economia, com regras que inviabilizavam o livre mercado. o Tal situação prejudicava a burguesia, que passou a defender o liberalismo econômico. MERCANTILISMO Regras intervencionistas adotadas pelo Estado Absolutista para acumular metais preciosos. Protecionismo, monopólios, balança comercial favorável e colônias fortaleciam o Estado.
  • 13. Cultural: Laicização e revolução anticlerical o Superar o misticismo medieval. o A razão substituiria a religião na busca da verdade. o O renascimento cultural havia propagado o racionalismo (Galileu Galilei, Copérnico, Newton). Com o Renascimento Cultural (sécs. XV – XVI) o racionalismo se fortaleceu. A razão, o naturalismo e as pesquisas trouxeram grandes descobertas: telescópio, órbita dos planetas, máquina de calcular, funcionamento do coração, geometria analítica, células, microscópio, lei da gravidade. Na Filosofia Francis Bacon e o método indutivo e René Descartes com o racionalismo.
  • 14. 3. Precursores René Descartes (1596 – 1650): “Cogito ergo sun”: razão e senso crítico. o Filósofo, matemático, criador da geometria analítica e do plano cartesiano. o Autor da obra "Discurso sobre o método para bem conduzir a razão a buscar a verdade através da ciência”.
  • 15.
  • 16. Isaac Newton (1642/1727): o Pai da Física contemporânea. o Defendeu a razão e a ciência. Criações: o Binômio de Newton. o Lei da Gravitação Universal. o Natureza das cores.
  • 17.
  • 18. John Locke (1632/1704): o Ideólogo do Liberalismo. o Crítico do Absolutismo de “direito divino”. o Defendeu o governo democrático. “Todos os homens, ao nascer, têm direitos naturais (direito à vida, à liberdade e à propriedade) e inalienáveis. Para garantir esses direitos naturais, os homens criaram os governos. Se esses governos, contudo, não respeitarem a vida, a liberdade e a propriedade, o povo tem o direito de se revoltar contra eles. As pessoas podem contestar um governo injusto e não são obrigadas a aceitar suas decisões”.
  • 19.
  • 20. 4. O Iluminismo e a política Críticas ao exercício do poder: o Ideias em oposição ao Antigo Regime. o Críticas a Jacques Bossuet (direito divino) e Thomas Hobbes (contratualismo). o As teorias iluministas contrariavam o absolutismo de direito divino e propunham uma ordem democrática.
  • 21. François – Marie Arouet (1694 – 1778): o Conhecido como Voltaire, perspicaz e irônico, criticou o Absolutismo e a Igreja Católica. o Defendeu a liberdade de expressão como meio de livrar o povo da superstição e da ignorância. o A síntese de sua obra foi expressa na frase: "Posso não concordar com o que você diz, mas defenderei até a morte o seu direito de dizê-lo" .
  • 23. Jean – Jacques Rousseau (1712 – 1778 ): Democracia: o Um governo só pode existir com o consentimento dos governados (vontade geral, desejo coletivo). o Ao contrariar o povo, o governante perde sua legitimidade diante do povo. Revolução: O povo tem o direito de se rebelar contra o mau governante.
  • 24. “Discurso sobre a origem e os fundamentos da desigualdade entre os homens”. o Nos primórdios os homens viviam de forma “natural”, coletivamente e com poucas necessidades, que facilmente eram satisfeitas. o A propriedade privada e a civilização degeneraram os homens, tornando – os gananciosos, mesquinhos, avarentos e invejosos, gerando desigualdade.
  • 25. “O homem nasce bom, a sociedade o corrompe”.
  • 27. Charles – Louis de Secondat – (1689 – 1755): Barão de Montesquieu – Obras: O espírito das leis e Segundo Tratado do governo civil. o Estudou o poder como ação política. o Uma constituição deveria regular a convivência. o Defendeu a tripartição do poder como forma de conter abusos de poder e garantir liberdade política: Executivo – Legislativo – Judiciário.
  • 29. Enciclopédia e razão O pensamento laico deveria superar o religioso. O conhecimento seria o caminho da salvação. A Enciclopédia substituiria a Bíblia, disseminando a razão. Diderot e D’Alembert organizaram um conjunto de noções que revolucionaram as concepções de poder, de lógica econômica e organização social.
  • 31. 5. O Iluminismo, a sociedade e a isonomia o As críticas iluministas atingiram a estrutura social. o A sociedade estamental separava nobres dos não nobres garantindo privilégios e exclusão social. o Questionava – se as desigualdades hereditárias, defendendo – se que todos nasciam iguais. o O Estado deveria estabelecer igualdade perante as leis respeitando o poder do mérito.
  • 32. 6. O Iluminismo e a economia o Havia profundas críticas ao Mercantilismo. o A liberdade econômica substituiria a intervenção do Estado na economia. o A burguesia criticava os monopólios e defendia o “laissez – faire, laissez – passer” (oferta e procura). o A Fisiocracia e o Liberalismo tornaram – se símbolos do Iluminismo na economia.
  • 33. Corrente e pensadores Obra Ideias pensamento Fisiocracia: Governo da Natureza Quesnay (1694/1774) Tourgot (1727/1781) Quadro Econômico Fundamentos Contra Mercantilismo. Liberdade de ação. Terra fonte de riqueza. “Laissez-faire, laissez-passer, le monde va de lui méme.” Defesa livre mercado. Crítico dos impostos. Liberalismo: Adam Smith (1723/1790) David Ricardo (1772/1823) Riqueza das Nações Princípios de economia política e tributação Contra Mercantilismo. Defesa do Liberalismo. Não intervenção do Estado. “Mão invisível do mercado”
  • 36. 7. Despotismo esclarecido ou ilustrado o Conciliação entre iluminismo e absolutismo. o O caminho das reformas passaria pelo déspota. o Ao rei absolutista interessava manter – se no poder, contendo a revolução. o Tais reis, guiados pelas “luzes da razão”, aplicariam reformas para submeter a Igreja ao Estado, tornar o ensino laico e estimular as ciências.
  • 37. Catarina II (1729 – 1796) – Rússia: o Influenciada por Diderot e Voltaire, afrancesou a sociedade russa. o Promoveu reforma administrativa, implantou a tolerância religiosa, submeteu a Igreja. o Estimulou a agricultura (fisiocracia) e implantou o ensino laico na Universidade de Moscou. o Manteve a servidão e a pena de morte.
  • 38.
  • 39. Frederico II (1712 – 1786) – Prússia o Opôs – a Igreja e entrou para a Maçonaria. o Convidou Voltaire a morar na Prússia. o Frederico II defendia a submissão do cidadão às leis do Estado e criou o Códex Civil (Código de Leis). o Separou o Executivo do Judiciário. o Eliminou as torturas e incentivou economia, mas protecionista: manufatura, agricultura e comércio.
  • 40.
  • 41. José II (1780 – 1790) – Áustria: o Símbolo do Despotismo Ilustrado. o Aboliu a escravidão, estabeleceu igualdade de todos perante a lei, uniformizou a administração. o Concedeu liberdade religiosa, de imprensa e o direito de trabalho aos católicos. o Sua reforma educacional valorizava o estudo das ciências naturais.