SlideShare a Scribd company logo
1 of 45
Estruturas e funções da pele
Estruturas e funções da pele
A pele é o órgão que reveste o corpo e assegura em parte as relações entre o
meio interior e exterior.
Constitui a fachada (exterioridade corporal, aspecto ou aparência) que
estabelece o perfil característico do HOMEM e o diferencia como ser único
na Natureza.
A sua qualidade plástica e modo expressivo são determinantes na
caracterização racial, sexual e individual.
Elabora produtos para utilização local e à distância, e colabora em grandes
funções da fisiologia geral.
A derme representa uma camada com espessura variável de tecido conjuntivo
denso, e a epiderme é formada por um epitélio de revestimento, estratificado,
pavimentoso e ceratinizado.
Derme e epiderme funcionam de modo harmónico e colaborante, influenciando-
se reciprocamente.
A derme possui capacidade «indutora» e «efectora»; a epiderme representa
em grande parte uma «diferenciação funcional» do órgão em relação com a sua
situação limite no corpo.
Estruturas e funções da pele
A derme é o componente mais estável da pele, enquanto a epiderme, cujas
células germinativas mantêm a capacidade embrionária de multiplicação, está
em renovação permanente.
As FUNÇÕES gerais da PELE – 2 grandes grupos:
1 Aparência – consideram-se as funções referentes à vida de relacção
do indivíduo.
2 Protecção – consideram-se as respeitantes à protecção orgânica,
em sentido da defesa contra as agressões exteriores.
A zona de junção dermo-epidérmica, verdadeira área de charneira,
fundamental na manutenção da adesividade e das inter-relacções dermo-
epidérmicas.
Estruturas e funções da pele
PROTECÇÃO
Plasticidade
A pele é simultaneamente resistente e flexível.
Resiste à rotura.
As forças de tracção exercidas sobre a pele transmitem-se, de um tecido ao
outro (epiderme – derme), através do cito-esqueleto e tonofilamentos dos
ceratinócitos e respectivas estruturas de ligação intercelular para a rede de
proteínas fibrosas da derme.
1. Nesta perspectiva, desempenha papel fundamental a zona de junção dermo-
epidérmica, a qual se define como o conjunto de estruturas que, possuindo
individualidade morfológica, asseguram a união entre a derme e epiderme.
Estruturas e funções da pele
PROTECÇÃO
Plasticidade
2. Outras estruturas que jogam papel importante, são as estruturas fibrosas
da derme:
fibras de colagénio
fibras do sistema elástico
Na derme humana cerca de 70% da sua massa é formada por colagénio e
outras glicoproteínas, fibras do sistema elástico e proteoglicanos.
As fibras elásticas formam uma rede em redor das fibras de colagénio.
Estruturas e funções da pele
PROTECÇÃO
Plasticidade
3. A matriz extracelular – glicoproteínas estruturais (fibronectina, laminina e
a vitronectina) e os glicosaminoglicanos (ác. hialurónico e sulfato de
dermatano); substâncias fundamentais na regulação exógena de importantes
funções celulares – contacto e adesão inter-celular, migração, divisão mitótica
e diferenciação. São responsáveis pelo elevado conteúdo aquoso da derme:
papel fundamental na resistência à compressão, plasticidade e
turgescência do órgão.
Regulam a passagem de moléculas hidrossolúveis entre as células e os
vasos.
Condicionam, por fenómenos de equilíbrio iónico, o metabolismo local
de minerais.
Contribuem, ainda, para a formação, estabilidade molecular e controlo
do diâmetro das fibrilhas de colagénio.
Estruturas e funções da pele
PERMEABILIDADE SELECTIVA
É a capacidade em dificultar ou mesmo impedir a passagem de radiações
electromagnéticas, de substâncias inertes (fluidas, sólidas) e de
microorganismos.
1. radiações electromagnéticas: as proteínas em geral e os pigmentos da pele
em particular – as melaninas - absorção até 280 nm de comprimento de
onda. Cromoproteínas complexas sintetizadas nos melanócitos.
A regulação da melanogénese resulta da acção combinada da determinação
genética, das estimulações hormonais ( grupoI – ACTH e α-MSH; grupo II
– β-LPH ,૪-LPH e β-MSH) e da radiação luminosa.
Unidade epidermo-melânica - conjunto de 1 melanócito e dos ceratinócitos
circundantes: 1:36 independentemente da raça, do tipo de pele ou da
localização considerada.
As proteínas da camada córnea – a ceratina tem certa acção foto-protectora,
por dispersão e absorção dos raios ultra-violetas.
Estruturas e funções da pele
PERMEABILIDADE SELECTIVA
É a capacidade em dificultar ou mesmo impedir a passagem de radiações
electromagnéticas, de substâncias inertes (fluidas, sólidas) e de
microorganismos.
2. substâncias inertes (fluidas, sólidas) e de microorganismos.
Depende de determinadas características teciduais do epitélio e, em especial,
do fenómeno de diferencição celular denominados ceratinização.
Fenómenos citológicos de inicio abrupto e mto evidentes, sob o ponto de vista
morfológico e bioquimico, nas celulas malpighianas superiores, nas
granulosas e nas córneas. Consistem em:
- Sintese de 1 proteína – filagrina;
- Formação no aparelho de Golgi de lisossomas multilamelados –
ceratinossomas; contêm enzimas hidroliticas, polissacáridos e lipidos;
- Extrusão do conteudo destes organitos na superficie das celulas;
- Lise dos nucleos e restantes organitos celulares, constituindo-se as celulas
corneas como “produto” final.
Estruturas e funções da pele
PERMEABILIDADE SELECTIVA
É a capacidade em dificultar ou mesmo impedir a passagem de radiações
electromagnéticas, de substâncias inertes (fluidas, sólidas) e de
microorganismos.
2. substâncias inertes (fluidas, sólidas) e de microorganismos.
A função do material elaborado pelos ceratinossomas, rico em lipidos, parece
relacionar-se com mecanismo de permeabilidade selectiva epidérmica.
As celulas ceratinizadas descamam permanentemente,
Papel do filme lipido superficial
As caracteristicas citologicas e o arranjo arquitectural das celulas corneas -
2a linha de defesa contra a penetração transepidémica.
Há evidencia de que variadas substancias podem penetrar: atraves das celulas
ou entre elas. + facil pela via transfolicular.
Estruturas e funções da pele
PROTECÇÃO DA SUPERFICIE CUTÂNEA
Foliculos pilosebáceos
No homem, os pêlos desempenham funções de âmbito mais limitado do que
noutros mamíferos.
É inegável a importância do cabelo como adorno individual, no complexo
mecanismo de atracção sexual;
É importante a função dos supracílios e pestanas na protecção das aberturas
oculares;
Provavelmente menos relevante nos pêlos nasais e auriculares;
É nula a importância do revestimento piloso no mecanismo termoregulatório.
A associação constante das glândulas sebáceas com os pêlos: a função
protectora do sebo cutâneo, excretado através do orifício folicular,
reveste-se de importancia na lubrificação da superficie tegumentar.
Estruturas e funções da pele
PROTECÇÃO DA SUPERFICIE CUTÂNEA
Foliculos pilosebáceos
Na pele humana existem cerca de 5 000 000 de folículos pilosebáceos, dos
quais cerca de 1 000 000 se localizam na cabeça e, provavelmente, mais de
100 000 no couro cabeludo.
Ciclo pilar
Anagénese – período de actividade da matriz, à qual corresponde o
crescimento piloso;
Catagénese - interrupção da multiplicação celular e consequente paragem do
desenvolvimento do pêlo;
Telogénese – fase de repouso, na qual se verifica reabsorção da matriz com
isolamento das estruturas componentes da papila dérmica do pêlo; no
adulto normal cerca de 13% de folículos capilares se encontram em
telogénese.
Estruturas e funções da pele
PROTECÇÃO DA SUPERFICIE CUTÂNEA
Foliculos pilosebáceos
A glândula sebácea – sebo (trigliceridos -60%, ceras -25% e esqualeno -15%);
Lubrifica a haste dos pêlos
Na superficie cutânea mistura-se com os produtos de secreção das gl
sudoriparas e constitui camada oleosa fina – filme lipidico superficial:
- Confere toque macio do tegumento;
- Contribui para evitar a dessecação da superficie;
- Interfere no mecanismo de penetração transepidermica;
- Suporte nutritivo favoravel à manutenção de germens simbiontes
cutâneos – Pytirosporum ovale, Staphylococos spp e Propionibacterium
acnes;
- Dificulta o desenvolvimento de outros germens potencialmente
patogénicos.
Estruturas e funções da pele
PROTECÇÃO DA SUPERFICIE CUTÂNEA
Unhas
Protegem as extermidades dos dedos, área cutânea de eleveda sensibilidade –
dor acentuada;
Actuam como agentes auxiliares na apreensão de objectos, na realização de
inúmeros actos delicados, onde intervêm como alavanca ou chave de fendas
de pequenas dimensões.
Estruturas e funções da pele
RENOVAÇÃO E REPARAÇÃO
INFORMAÇÃO SENSORIAL
A pele recolhe informações que transmite ao organismo acerca das
caracteristicas e das variações do meio exterior.
A área cutanea inervada pelo nervo radicular respectivo denomina-se
dermátomo.
INFORMAÇÃO IMUNITÁRIA
O eixo da função imunitária cutânea reside na celula de Langerhans.
Constituem cerca de 3 a 4 % das celulas epidermicas. Pertencem ao
sistema de celulas monocitarias e fagocitarias. Sintetizam antigénios de
histocompatibilidade HLA – classe II, ligados à superficie celular. Possui
ainda receptores da membrana para a porção Fc das moleculas de
imunoglobulinas G e para o 3° componente do complemento. Exprimem
antigénios de diferenciação T6 e T4, especificos dos leucocitos timo
dependentes.
estruturas e funcoes Completo.123.pele.ppt
estruturas e funcoes Completo.123.pele.ppt
estruturas e funcoes Completo.123.pele.ppt
estruturas e funcoes Completo.123.pele.ppt
estruturas e funcoes Completo.123.pele.ppt
estruturas e funcoes Completo.123.pele.ppt
estruturas e funcoes Completo.123.pele.ppt
estruturas e funcoes Completo.123.pele.ppt

More Related Content

Similar to estruturas e funcoes Completo.123.pele.ppt

Epilação e depilação
Epilação e depilaçãoEpilação e depilação
Epilação e depilação
Teresa Castilho
 

Similar to estruturas e funcoes Completo.123.pele.ppt (20)

Pele e anexos
Pele e anexosPele e anexos
Pele e anexos
 
aula 2 AFH SO.pdf
aula 2 AFH  SO.pdfaula 2 AFH  SO.pdf
aula 2 AFH SO.pdf
 
Pele - Dermatologia Geral -Lesões-Estética
Pele - Dermatologia Geral -Lesões-EstéticaPele - Dermatologia Geral -Lesões-Estética
Pele - Dermatologia Geral -Lesões-Estética
 
Dermatologia completa
Dermatologia   completaDermatologia   completa
Dermatologia completa
 
Aula: Pele, Glândulas, Pelos e Unhas
Aula: Pele, Glândulas, Pelos e UnhasAula: Pele, Glândulas, Pelos e Unhas
Aula: Pele, Glândulas, Pelos e Unhas
 
aula sobre Histologia animal ensino fundamental.pptx
aula sobre Histologia animal ensino fundamental.pptxaula sobre Histologia animal ensino fundamental.pptx
aula sobre Histologia animal ensino fundamental.pptx
 
AULA 1.1 e 1.2_Sistema tegumentar.pdf
AULA 1.1 e 1.2_Sistema tegumentar.pdfAULA 1.1 e 1.2_Sistema tegumentar.pdf
AULA 1.1 e 1.2_Sistema tegumentar.pdf
 
Fisiologia da pele - Introdução a tecnica dermaplaning
Fisiologia da pele - Introdução a tecnica dermaplaningFisiologia da pele - Introdução a tecnica dermaplaning
Fisiologia da pele - Introdução a tecnica dermaplaning
 
Sistema tegumentar
Sistema tegumentarSistema tegumentar
Sistema tegumentar
 
UFCD-pele e a sua integridade - ensino profissional.pdf
UFCD-pele e a sua integridade -  ensino profissional.pdfUFCD-pele e a sua integridade -  ensino profissional.pdf
UFCD-pele e a sua integridade - ensino profissional.pdf
 
Capítulo 5 sistema tegumentar
Capítulo 5   sistema tegumentarCapítulo 5   sistema tegumentar
Capítulo 5 sistema tegumentar
 
Aula lesões elementares e_tumores_cutâneos_-
Aula lesões elementares e_tumores_cutâneos_-Aula lesões elementares e_tumores_cutâneos_-
Aula lesões elementares e_tumores_cutâneos_-
 
Sistema Tegumentar
Sistema TegumentarSistema Tegumentar
Sistema Tegumentar
 
Aula cosmetologia pele
Aula cosmetologia   peleAula cosmetologia   pele
Aula cosmetologia pele
 
A pele humana
A pele humanaA pele humana
A pele humana
 
Epilação e depilação
Epilação e depilaçãoEpilação e depilação
Epilação e depilação
 
Relatório Histologia
Relatório HistologiaRelatório Histologia
Relatório Histologia
 
Sistema tegumentar e estruturas anexas.pdf
Sistema tegumentar e estruturas anexas.pdfSistema tegumentar e estruturas anexas.pdf
Sistema tegumentar e estruturas anexas.pdf
 
Derme e epiderme (aguardando ok)
Derme e epiderme (aguardando ok)Derme e epiderme (aguardando ok)
Derme e epiderme (aguardando ok)
 
Derme e epiderme ok
Derme e epiderme okDerme e epiderme ok
Derme e epiderme ok
 

More from Alberto205764

ACNE UEM2.Diagnostico.TratamentoSem20.pdf
ACNE UEM2.Diagnostico.TratamentoSem20.pdfACNE UEM2.Diagnostico.TratamentoSem20.pdf
ACNE UEM2.Diagnostico.TratamentoSem20.pdf
Alberto205764
 
Dermatoses Eritematodescamativas2UEM21.pdf
Dermatoses Eritematodescamativas2UEM21.pdfDermatoses Eritematodescamativas2UEM21.pdf
Dermatoses Eritematodescamativas2UEM21.pdf
Alberto205764
 
DERMATOSES ERITEMETODESCAMATIVAS UEM1S 21.pdf
DERMATOSES ERITEMETODESCAMATIVAS UEM1S 21.pdfDERMATOSES ERITEMETODESCAMATIVAS UEM1S 21.pdf
DERMATOSES ERITEMETODESCAMATIVAS UEM1S 21.pdf
Alberto205764
 
DERMATOMIOSITE.Dermatologia.Patol2021.pdf
DERMATOMIOSITE.Dermatologia.Patol2021.pdfDERMATOMIOSITE.Dermatologia.Patol2021.pdf
DERMATOMIOSITE.Dermatologia.Patol2021.pdf
Alberto205764
 
D. BOLHOSAS.Diagnostico.Trata.UEM 1S21B.pdf
D. BOLHOSAS.Diagnostico.Trata.UEM 1S21B.pdfD. BOLHOSAS.Diagnostico.Trata.UEM 1S21B.pdf
D. BOLHOSAS.Diagnostico.Trata.UEM 1S21B.pdf
Alberto205764
 
DERMATOSES ERITEMETODESCAMATIVAS UEM1S 21.pdf
DERMATOSES ERITEMETODESCAMATIVAS UEM1S 21.pdfDERMATOSES ERITEMETODESCAMATIVAS UEM1S 21.pdf
DERMATOSES ERITEMETODESCAMATIVAS UEM1S 21.pdf
Alberto205764
 
DERMATOSES ERITEMETODESCAMATIVAS UEM1S 21.pdf
DERMATOSES ERITEMETODESCAMATIVAS UEM1S 21.pdfDERMATOSES ERITEMETODESCAMATIVAS UEM1S 21.pdf
DERMATOSES ERITEMETODESCAMATIVAS UEM1S 21.pdf
Alberto205764
 
DOENÇAS DO TECIDO CONJUNTIVO.UEM21Final.pdf
DOENÇAS DO TECIDO CONJUNTIVO.UEM21Final.pdfDOENÇAS DO TECIDO CONJUNTIVO.UEM21Final.pdf
DOENÇAS DO TECIDO CONJUNTIVO.UEM21Final.pdf
Alberto205764
 
DOENÇAS DO TECIDO CONJUNTIVO.UEM21Final.pdf
DOENÇAS DO TECIDO CONJUNTIVO.UEM21Final.pdfDOENÇAS DO TECIDO CONJUNTIVO.UEM21Final.pdf
DOENÇAS DO TECIDO CONJUNTIVO.UEM21Final.pdf
Alberto205764
 
Prurigo.Diagnostico.TratamentoUEM21AA.pdf
Prurigo.Diagnostico.TratamentoUEM21AA.pdfPrurigo.Diagnostico.TratamentoUEM21AA.pdf
Prurigo.Diagnostico.TratamentoUEM21AA.pdf
Alberto205764
 

More from Alberto205764 (20)

ACNE UEM2.Diagnostico.TratamentoSem20.pdf
ACNE UEM2.Diagnostico.TratamentoSem20.pdfACNE UEM2.Diagnostico.TratamentoSem20.pdf
ACNE UEM2.Diagnostico.TratamentoSem20.pdf
 
Aula URTICÁRIA.DiagnosticoeTratUEM 21.pdf
Aula URTICÁRIA.DiagnosticoeTratUEM 21.pdfAula URTICÁRIA.DiagnosticoeTratUEM 21.pdf
Aula URTICÁRIA.DiagnosticoeTratUEM 21.pdf
 
Dermatoses Eritematodescamativas2UEM21.pdf
Dermatoses Eritematodescamativas2UEM21.pdfDermatoses Eritematodescamativas2UEM21.pdf
Dermatoses Eritematodescamativas2UEM21.pdf
 
DERMATOSES ERITEMETODESCAMATIVAS UEM1S 21.pdf
DERMATOSES ERITEMETODESCAMATIVAS UEM1S 21.pdfDERMATOSES ERITEMETODESCAMATIVAS UEM1S 21.pdf
DERMATOSES ERITEMETODESCAMATIVAS UEM1S 21.pdf
 
DERMATOMIOSITE.Dermatologia.Patol2021.pdf
DERMATOMIOSITE.Dermatologia.Patol2021.pdfDERMATOMIOSITE.Dermatologia.Patol2021.pdf
DERMATOMIOSITE.Dermatologia.Patol2021.pdf
 
D. BOLHOSAS.Diagnostico..Tto..UEM 1S21B.pdf
D. BOLHOSAS.Diagnostico..Tto..UEM 1S21B.pdfD. BOLHOSAS.Diagnostico..Tto..UEM 1S21B.pdf
D. BOLHOSAS.Diagnostico..Tto..UEM 1S21B.pdf
 
D. BOLHOSAS.Diagnostico.Trata.UEM 1S21B.pdf
D. BOLHOSAS.Diagnostico.Trata.UEM 1S21B.pdfD. BOLHOSAS.Diagnostico.Trata.UEM 1S21B.pdf
D. BOLHOSAS.Diagnostico.Trata.UEM 1S21B.pdf
 
DERMATOSES ERITEMETODESCAMATIVAS UEM1S 21.pdf
DERMATOSES ERITEMETODESCAMATIVAS UEM1S 21.pdfDERMATOSES ERITEMETODESCAMATIVAS UEM1S 21.pdf
DERMATOSES ERITEMETODESCAMATIVAS UEM1S 21.pdf
 
DERMATOSES ERITEMETODESCAMATIVAS UEM1S 21.pdf
DERMATOSES ERITEMETODESCAMATIVAS UEM1S 21.pdfDERMATOSES ERITEMETODESCAMATIVAS UEM1S 21.pdf
DERMATOSES ERITEMETODESCAMATIVAS UEM1S 21.pdf
 
DOENÇASDOTECIDO.CONJUNTIVO.UEM21Final.pdf
DOENÇASDOTECIDO.CONJUNTIVO.UEM21Final.pdfDOENÇASDOTECIDO.CONJUNTIVO.UEM21Final.pdf
DOENÇASDOTECIDO.CONJUNTIVO.UEM21Final.pdf
 
DOENÇAS DO TECIDO CONJUNTIVO.UEM21Final.pdf
DOENÇAS DO TECIDO CONJUNTIVO.UEM21Final.pdfDOENÇAS DO TECIDO CONJUNTIVO.UEM21Final.pdf
DOENÇAS DO TECIDO CONJUNTIVO.UEM21Final.pdf
 
DOENÇAS DO TECIDO CONJUNTIVO.UEM21Final.pdf
DOENÇAS DO TECIDO CONJUNTIVO.UEM21Final.pdfDOENÇAS DO TECIDO CONJUNTIVO.UEM21Final.pdf
DOENÇAS DO TECIDO CONJUNTIVO.UEM21Final.pdf
 
DOENÇAS DO TECIDO CONJUNTIVO.UEM21Final.pdf
DOENÇAS DO TECIDO CONJUNTIVO.UEM21Final.pdfDOENÇAS DO TECIDO CONJUNTIVO.UEM21Final.pdf
DOENÇAS DO TECIDO CONJUNTIVO.UEM21Final.pdf
 
Prurigo.Diagnostico.TratamentoUEM21AA.pdf
Prurigo.Diagnostico.TratamentoUEM21AA.pdfPrurigo.Diagnostico.TratamentoUEM21AA.pdf
Prurigo.Diagnostico.TratamentoUEM21AA.pdf
 
Prurigo.Diagnostico.TratamentoUEM21AA.pdf
Prurigo.Diagnostico.TratamentoUEM21AA.pdfPrurigo.Diagnostico.TratamentoUEM21AA.pdf
Prurigo.Diagnostico.TratamentoUEM21AA.pdf
 
Prurigo.Diagnostico.Tratamento.UEM21AA.pdf
Prurigo.Diagnostico.Tratamento.UEM21AA.pdfPrurigo.Diagnostico.Tratamento.UEM21AA.pdf
Prurigo.Diagnostico.Tratamento.UEM21AA.pdf
 
MELANOMA MALIGNO.Tumordapele UEM2Sem20.pdf
MELANOMA MALIGNO.Tumordapele UEM2Sem20.pdfMELANOMA MALIGNO.Tumordapele UEM2Sem20.pdf
MELANOMA MALIGNO.Tumordapele UEM2Sem20.pdf
 
HIV-GastrointestinalInfeccao....FinaL.ppt
HIV-GastrointestinalInfeccao....FinaL.pptHIV-GastrointestinalInfeccao....FinaL.ppt
HIV-GastrointestinalInfeccao....FinaL.ppt
 
HIV-Gastrointestinal.IntestinalI.FinaL.ppt
HIV-Gastrointestinal.IntestinalI.FinaL.pptHIV-Gastrointestinal.IntestinalI.FinaL.ppt
HIV-Gastrointestinal.IntestinalI.FinaL.ppt
 
HIV-Gastrointestinal....infeccao.....I.ppt
HIV-Gastrointestinal....infeccao.....I.pptHIV-Gastrointestinal....infeccao.....I.ppt
HIV-Gastrointestinal....infeccao.....I.ppt
 

estruturas e funcoes Completo.123.pele.ppt

  • 2. Estruturas e funções da pele A pele é o órgão que reveste o corpo e assegura em parte as relações entre o meio interior e exterior. Constitui a fachada (exterioridade corporal, aspecto ou aparência) que estabelece o perfil característico do HOMEM e o diferencia como ser único na Natureza. A sua qualidade plástica e modo expressivo são determinantes na caracterização racial, sexual e individual. Elabora produtos para utilização local e à distância, e colabora em grandes funções da fisiologia geral. A derme representa uma camada com espessura variável de tecido conjuntivo denso, e a epiderme é formada por um epitélio de revestimento, estratificado, pavimentoso e ceratinizado. Derme e epiderme funcionam de modo harmónico e colaborante, influenciando- se reciprocamente. A derme possui capacidade «indutora» e «efectora»; a epiderme representa em grande parte uma «diferenciação funcional» do órgão em relação com a sua situação limite no corpo.
  • 3. Estruturas e funções da pele A derme é o componente mais estável da pele, enquanto a epiderme, cujas células germinativas mantêm a capacidade embrionária de multiplicação, está em renovação permanente. As FUNÇÕES gerais da PELE – 2 grandes grupos: 1 Aparência – consideram-se as funções referentes à vida de relacção do indivíduo. 2 Protecção – consideram-se as respeitantes à protecção orgânica, em sentido da defesa contra as agressões exteriores. A zona de junção dermo-epidérmica, verdadeira área de charneira, fundamental na manutenção da adesividade e das inter-relacções dermo- epidérmicas.
  • 4.
  • 5.
  • 6.
  • 7.
  • 8.
  • 9.
  • 10. Estruturas e funções da pele PROTECÇÃO Plasticidade A pele é simultaneamente resistente e flexível. Resiste à rotura. As forças de tracção exercidas sobre a pele transmitem-se, de um tecido ao outro (epiderme – derme), através do cito-esqueleto e tonofilamentos dos ceratinócitos e respectivas estruturas de ligação intercelular para a rede de proteínas fibrosas da derme. 1. Nesta perspectiva, desempenha papel fundamental a zona de junção dermo- epidérmica, a qual se define como o conjunto de estruturas que, possuindo individualidade morfológica, asseguram a união entre a derme e epiderme.
  • 11.
  • 12.
  • 13.
  • 14. Estruturas e funções da pele PROTECÇÃO Plasticidade 2. Outras estruturas que jogam papel importante, são as estruturas fibrosas da derme: fibras de colagénio fibras do sistema elástico Na derme humana cerca de 70% da sua massa é formada por colagénio e outras glicoproteínas, fibras do sistema elástico e proteoglicanos. As fibras elásticas formam uma rede em redor das fibras de colagénio.
  • 15. Estruturas e funções da pele PROTECÇÃO Plasticidade 3. A matriz extracelular – glicoproteínas estruturais (fibronectina, laminina e a vitronectina) e os glicosaminoglicanos (ác. hialurónico e sulfato de dermatano); substâncias fundamentais na regulação exógena de importantes funções celulares – contacto e adesão inter-celular, migração, divisão mitótica e diferenciação. São responsáveis pelo elevado conteúdo aquoso da derme: papel fundamental na resistência à compressão, plasticidade e turgescência do órgão. Regulam a passagem de moléculas hidrossolúveis entre as células e os vasos. Condicionam, por fenómenos de equilíbrio iónico, o metabolismo local de minerais. Contribuem, ainda, para a formação, estabilidade molecular e controlo do diâmetro das fibrilhas de colagénio.
  • 16.
  • 17.
  • 18.
  • 19.
  • 20. Estruturas e funções da pele PERMEABILIDADE SELECTIVA É a capacidade em dificultar ou mesmo impedir a passagem de radiações electromagnéticas, de substâncias inertes (fluidas, sólidas) e de microorganismos. 1. radiações electromagnéticas: as proteínas em geral e os pigmentos da pele em particular – as melaninas - absorção até 280 nm de comprimento de onda. Cromoproteínas complexas sintetizadas nos melanócitos. A regulação da melanogénese resulta da acção combinada da determinação genética, das estimulações hormonais ( grupoI – ACTH e α-MSH; grupo II – β-LPH ,૪-LPH e β-MSH) e da radiação luminosa. Unidade epidermo-melânica - conjunto de 1 melanócito e dos ceratinócitos circundantes: 1:36 independentemente da raça, do tipo de pele ou da localização considerada. As proteínas da camada córnea – a ceratina tem certa acção foto-protectora, por dispersão e absorção dos raios ultra-violetas.
  • 21.
  • 22.
  • 23.
  • 24. Estruturas e funções da pele PERMEABILIDADE SELECTIVA É a capacidade em dificultar ou mesmo impedir a passagem de radiações electromagnéticas, de substâncias inertes (fluidas, sólidas) e de microorganismos. 2. substâncias inertes (fluidas, sólidas) e de microorganismos. Depende de determinadas características teciduais do epitélio e, em especial, do fenómeno de diferencição celular denominados ceratinização. Fenómenos citológicos de inicio abrupto e mto evidentes, sob o ponto de vista morfológico e bioquimico, nas celulas malpighianas superiores, nas granulosas e nas córneas. Consistem em: - Sintese de 1 proteína – filagrina; - Formação no aparelho de Golgi de lisossomas multilamelados – ceratinossomas; contêm enzimas hidroliticas, polissacáridos e lipidos; - Extrusão do conteudo destes organitos na superficie das celulas; - Lise dos nucleos e restantes organitos celulares, constituindo-se as celulas corneas como “produto” final.
  • 25.
  • 26. Estruturas e funções da pele PERMEABILIDADE SELECTIVA É a capacidade em dificultar ou mesmo impedir a passagem de radiações electromagnéticas, de substâncias inertes (fluidas, sólidas) e de microorganismos. 2. substâncias inertes (fluidas, sólidas) e de microorganismos. A função do material elaborado pelos ceratinossomas, rico em lipidos, parece relacionar-se com mecanismo de permeabilidade selectiva epidérmica. As celulas ceratinizadas descamam permanentemente, Papel do filme lipido superficial As caracteristicas citologicas e o arranjo arquitectural das celulas corneas - 2a linha de defesa contra a penetração transepidémica. Há evidencia de que variadas substancias podem penetrar: atraves das celulas ou entre elas. + facil pela via transfolicular.
  • 27.
  • 28.
  • 29. Estruturas e funções da pele PROTECÇÃO DA SUPERFICIE CUTÂNEA Foliculos pilosebáceos No homem, os pêlos desempenham funções de âmbito mais limitado do que noutros mamíferos. É inegável a importância do cabelo como adorno individual, no complexo mecanismo de atracção sexual; É importante a função dos supracílios e pestanas na protecção das aberturas oculares; Provavelmente menos relevante nos pêlos nasais e auriculares; É nula a importância do revestimento piloso no mecanismo termoregulatório. A associação constante das glândulas sebáceas com os pêlos: a função protectora do sebo cutâneo, excretado através do orifício folicular, reveste-se de importancia na lubrificação da superficie tegumentar.
  • 30.
  • 31.
  • 32. Estruturas e funções da pele PROTECÇÃO DA SUPERFICIE CUTÂNEA Foliculos pilosebáceos Na pele humana existem cerca de 5 000 000 de folículos pilosebáceos, dos quais cerca de 1 000 000 se localizam na cabeça e, provavelmente, mais de 100 000 no couro cabeludo. Ciclo pilar Anagénese – período de actividade da matriz, à qual corresponde o crescimento piloso; Catagénese - interrupção da multiplicação celular e consequente paragem do desenvolvimento do pêlo; Telogénese – fase de repouso, na qual se verifica reabsorção da matriz com isolamento das estruturas componentes da papila dérmica do pêlo; no adulto normal cerca de 13% de folículos capilares se encontram em telogénese.
  • 33.
  • 34. Estruturas e funções da pele PROTECÇÃO DA SUPERFICIE CUTÂNEA Foliculos pilosebáceos A glândula sebácea – sebo (trigliceridos -60%, ceras -25% e esqualeno -15%); Lubrifica a haste dos pêlos Na superficie cutânea mistura-se com os produtos de secreção das gl sudoriparas e constitui camada oleosa fina – filme lipidico superficial: - Confere toque macio do tegumento; - Contribui para evitar a dessecação da superficie; - Interfere no mecanismo de penetração transepidermica; - Suporte nutritivo favoravel à manutenção de germens simbiontes cutâneos – Pytirosporum ovale, Staphylococos spp e Propionibacterium acnes; - Dificulta o desenvolvimento de outros germens potencialmente patogénicos.
  • 35. Estruturas e funções da pele PROTECÇÃO DA SUPERFICIE CUTÂNEA Unhas Protegem as extermidades dos dedos, área cutânea de eleveda sensibilidade – dor acentuada; Actuam como agentes auxiliares na apreensão de objectos, na realização de inúmeros actos delicados, onde intervêm como alavanca ou chave de fendas de pequenas dimensões.
  • 36.
  • 37. Estruturas e funções da pele RENOVAÇÃO E REPARAÇÃO INFORMAÇÃO SENSORIAL A pele recolhe informações que transmite ao organismo acerca das caracteristicas e das variações do meio exterior. A área cutanea inervada pelo nervo radicular respectivo denomina-se dermátomo. INFORMAÇÃO IMUNITÁRIA O eixo da função imunitária cutânea reside na celula de Langerhans. Constituem cerca de 3 a 4 % das celulas epidermicas. Pertencem ao sistema de celulas monocitarias e fagocitarias. Sintetizam antigénios de histocompatibilidade HLA – classe II, ligados à superficie celular. Possui ainda receptores da membrana para a porção Fc das moleculas de imunoglobulinas G e para o 3° componente do complemento. Exprimem antigénios de diferenciação T6 e T4, especificos dos leucocitos timo dependentes.