A estrutura atômica e as ligações químicas são fundamentais para compreendermos as propriedades e o comportamento dos elementos químicos e das substâncias. A matéria é composta por átomos, que são as unidades básicas formadoras de elementos. Cada átomo possui um núcleo central composto por prótons e nêutrons, ao redor do qual orbitam elétrons.
Os prótons têm carga positiva, os elétrons têm carga negativa e os nêutrons são neutros. A carga positiva do núcleo atrai os elétrons, mantendo-os em órbita. O número de prótons em um átomo determina seu número atômico e define a identidade do elemento. A massa do átomo é determinada pela soma de prótons e nêutrons no núcleo.
A tabela periódica organiza os elementos com base em seu número atômico. Os elementos na mesma coluna têm propriedades químicas semelhantes devido à distribuição semelhante de elétrons em suas camadas externas.
As ligações químicas são interações entre átomos que resultam na formação de moléculas ou compostos. Três tipos principais de ligações são iônicas, covalentes e metálicas.
Ligações Iônicas: Ocorrem entre átomos com diferença significativa de eletronegatividade. Um átomo doa elétrons, tornando-se um íon positivo (cátion), enquanto outro átomo aceita elétrons, tornando-se um íon negativo (ânion). A atração eletrostática entre cátions e ânions mantém os íons juntos, formando um composto iônico.
Ligações Covalentes: Átomos compartilham elétrons para alcançar estabilidade. A força de ligação é determinada pelo número de pares de elétrons compartilhados. Moléculas covalentes podem ser simples (compostas por uma ligação) ou múltiplas (compostas por várias ligações).
Ligações Metálicas: Características de metais, onde os elétrons de valência não estão fortemente ligados a um átomo específico, mas se movem livremente por toda a estrutura metálica. Isso confere propriedades como condutividade elétrica e térmica.
Além disso, a hibridização e a geometria molecular influenciam a forma das moléculas. A teoria da repulsão dos pares de elétrons da camada de valência ajuda a prever a forma das moléculas.
A polaridade das moléculas é determinada pela diferença de eletronegatividade entre os átomos. Moléculas polares possuem uma distribuição desigual de elétrons, enquanto moléculas apolares têm uma distribuição uniforme.
Compreender a estrutura atômica e as ligações químicas é essencial para explicar as propriedades dos materiais, as reações químicas e a diversidade de substâncias encontradas na natureza e criadas pelo ser humano. Esses conceitos fornecem a base para avanços em diversas áreas, incluindo química, física, biologia e engenharia. A organização dos elétrons em órbita ao redor do núcleo é descrita pelos números quânticos, que incluem o número principal, o número azimutal, o número magnético e o spin. Esses números quânticos ajudam a prever a distribuição de elétrons em subníveis e orbitais, formando a configuração eletrônica de um átomo. Espero que esse documento ajudem vocês!
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Estrutura Atômica e Ligações Quı́micas
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12 de Março de 2020
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Estrutura Atômica: Conceitos Fundamentais
Modelo do pudim de ameixa de Thomson
Descobriu o elétron com o seu experimento de raios
catódicos
Determinou que os elétrons se propagam em linha reta.
Mediu uma carga de -1,76 x 10-8C/g.
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Estrutura Atômica: Conceitos Fundamentais
Modelo do pudim de ameixa de Thomson
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Estrutura Atômica: Conceitos Fundamentais
Experimento de Rutherford
Utilizou radiação contra uma folha de ouro.
Determinou que parte da radiação era desviada.
E uma pequena parte era refletida.
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Estrutura Atômica: Conceitos Fundamentais
Experimento de Rutherford
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Estrutura Atômica: Conceitos Fundamentais
Modelo de Rutherford - Teoria Nuclear
A maior parte da massa toda carga positiva ficam contidas
no núcleo.
A maior parte do volume do átomo é espaço vazio, onde
ficam dispersos os elétrons.
O átomo é eletricamente neutro.
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Estrutura Atômica: Conceitos Fundamentais
Modelo de Rutherford - Teoria Nuclear
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Estrutura Atômica: Conceitos Fundamentais
Modelo Atômico de Bohr
Determinou que os elétrons se movimentam ao redor do
núcleo em órbitas circulares.
Essas órbitas existem à distâncias fixas em relação ao
núcleo.
A energia de cada órbita também é fixa quantizada.
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Estrutura Atômica: Conceitos Fundamentais
Modelo Atômico de Bohr
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Estrutura Atômica: Conceitos Fundamentais
Modelo Quântico-Ondulatório
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Estrutura Atômica: Conceitos Fundamentais
Orbitais
Cada camada ou nı́vel de energia define um orbital.
Estes orbitais são conhecidos como s, p, d e f.
A forma de cada orbital é diferente.
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Estrutura Atômica: Conceitos Fundamentais
Orbitais
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Ligações atômicas nos sólidos
Forças e Energias de Ligação.
Considerando a força existente entre dois átomos que se
aproximam.
A grandes distâncias as interações são desprezı́veis.
Em distâncias pequenas cada átomo exerce força sobre o
outro.
Essas forças podem ser de atração (FA) ou repulsivas (FR)
A magnitude de cada uma depende da distância de
separação.
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Estrutura Atômica: Conceitos Fundamentais
Forças e Energias de Ligação.
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Ligações atômicas nos sólidos
Forças e Energias de Ligação.
As forças atrativas dependem do tipo de ligação entre os
dois átomos.
As forças repulsivas resultam de interações entre as nuvens
eletrônicas.
As forças repulsivas são relevantes apenas para pequenas
distâncias interatômicas.
A energia de ligação é dada por Eo e está representada na
figura como o ponto de mı́nimo.
A energia de ligação é a energia necessária para separar os
dois átomos até uma distância de separação mı́nima.
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Ligações atômicas nos sólidos
Forças e Energias de Ligação.
Materiais são compostos por conjuntos de átomos que
interagem entre si.
Para cada ligação pode ser associada uma energia de
interação.
Energias de ligação maiores resultam em maior
temperatura de fusão.
À temperatura ambiente, maiores energias de ligação
favorecem a formação de sólidos.
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Ligações atômicas nos sólidos
Ligações primárias.
3 tipos de ligações primárias são encontradas nos sólidos:
metálica, iônica e covalentes.
Cada tipo de ligação envolve os elétrons de valência.
E a natureza de cada ligação depende das estruturas
eletrônicas dos átomos constituintes.
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Ligações atômicas nos sólidos.
Ligações interatômicas primárias: Ligação iônica.
Ocorre em compostos formados pela combinação de
elementos metálicos e não metálicos.
Os átomos dos elementos metálicos perdem elétrons para
os átomos dos elementos não metálicos.
Neste processo, todos os átomos adquirem configurações
estáveis ou de gás nobre.
Um exemplo clássico dessa ligação é o cloreto de sódio
(NaCl).
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Ligações atômicas nos sólidos.
Ligações interatômicas primárias: Ligação iônica.
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Ligações atômicas nos sólidos.
Ligações interatômicas primárias: Ligação iônica.
Lei de Coulomb.
Ea = −
A
r
(1)
A =
1
4πεo
(|Z1|e)(|Z2|e) (2)
εo representa a permissividade do vácuo (8,85 x 10-12
F/m).
|Z1| e |Z2| são os valores absolutos das valências dos dois
ı́ons, e é a carga de um elétron (1,602 x 10-19 C).
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Ligações atômicas nos sólidos.
Ligações interatômicas primárias: Ligação iônica.
A ligação iônica é não direcional.
Isto significa que a magnitude da ligação é igual em todas
as direções ao redor do ı́on.
Para que um material iônico seja estável, todos os ı́ons
positivos devem ter como vizinhos mais próximos ı́ons
negativos.
A ligação iônica é caracterı́stica de materiais cerâmicos.
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Ligações atômicas nos sólidos.
Ligação covalente.
É encontrada em materiais cujos átomos têm pequena
diferença de eletronegatividade.
Neste caso, a configuração eletrônica estável é obtida pelo
compartilhamento de elétrons.
Os elétrons compartilhados são considerados pertencentes
aos dois átomos.
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Ligações atômicas nos sólidos.
Ligação covalente.
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Ligações atômicas nos sólidos.
Ligação covalente.
Na formação de uma ligação covalente, ocorre a
sobreposição de orbitais
Além disso, a ligação covalente é direcional.
Isto significa que ela ocorre entre átomos especı́ficos e
pode existir apenas na direção entre um átomo e outro.
Exemplos: Cl2, F2, CH4, polı́meros.
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Ligações atômicas nos sólidos.
Ligação covalente.
A força da ligação varia bastante dependendo do
composto.
Para o diamante ela é muito forte (Tfusão = 3350oC).
Para o bismuto ela é mais fraca (Tfusão = 270oC).
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Ligações atômicas nos sólidos.
Ligação covalente.
Os elétrons estão fortemente ligados aos átomos da
ligação, a maioria dos materiais covalentes é composta por
mateirais isolantes elétricos e semicondutores.
As propriedades mecânicas de materiais covalentes não
podem ser previstas apenas em função das caracterı́sticas
da ligação.
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Ligações atômicas nos sólidos.
Ligação covalente: hibridização.
A hibridização envolve a combinação de dois ou mais
orbitais atômicos.
O resultado a hibridização é uma maior sobreposição de
orbitais durante a ligação.
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Ligações atômicas nos sólidos.
Ligação covalente: hibridização.
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Ligações atômicas nos sólidos.
Ligação covalente: hibridização.
A ligação de orbitais hı́bridos é direcional.
No caso do carbono, cada um dos quatro orbitais está
direcionado simetricamente do átomo de carbono para o
vértice de um tetraedro.
O ângulo entre cada conjunto de ligações adjacentes é de
109,5oC.
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Ligações atômicas nos sólidos.
Ligação metálica.
É encontrada em metais e suas ligas.
Os elétrons de valência não estão ligados a nenhum átomo
em particular no sólido e estão livres para se movimentar
ao longo do metal.
Os elétrons restantes formam núcleos iônicos juntamente
com os núcleos, que possuem uma carga positiva com
magnitude equivalente à carga total dos elétrons de
valência por átomo.
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Ligação metálica.
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Ligações atômicas nos sólidos.
Ligação metálica.
Metais são bons condutores de eletricidade e calor.
Além disso, à temperatura ambiente a maioria dos metais
e suas ligas são dúcteis.
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Ligações secundárias ou de van der Waals.
São ligações fracas quando comparadas às ligações
primárias.
A energia de ligação varia entre 4 3 30 kJ/mol.
As ligações secundárias estão presentes em todos os
átomos e moléculas.
A força de ligações secundárias surge de dipolos atômicos
ou moleculares
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Ligações secundárias ou de van der Waals.
Ligações de dipolo induzido flutuantes.
Pode ser formado ou induzido em um átomo ou molécula,
que ,em geral, é eletricamente simétrico.
A liquefação e a solidificação dos gases inertes e de
algumas moléculas eletricamente simétricas são
consequências dessa ligação.
As temperaturas de fusão e de ebulição de compostos em
que os dipolos induzidos flutuantes predominam são muito
baixas.
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Ligações secundárias ou de van der Waals.
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Ligações secundárias ou de van der Waals.
Ligações entre moléculas polares e dipolos induzidos.
As moléculas polares apresentam um arranjo assimétrico
de regiões carregadas positivamente e negativamente.
Essas moléculas podem induzir dipolos em moléculas
apolares adjacentes..
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Ligações atômicas nos sólidos.
Ligações entre moléculas polares e dipolos induzidos.