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A TERCEIRA EDIÇÃO DO MISSAL ROMANO
À LUZ DA CARTA APOSTÓLICA DO PAPA
FRANCISCO DESIDERIO DESIDERAVI
“Antes de nossa resposta ao
convite que Ele faz – muito antes
–, existe seu desejo de nós: pode
acontecer de não estarmos
conscientes disso, mas, todas as
vezes que vamos à Missa, nós o
fazemos, porque somos atraídos
pelo desejo que Ele tem de nós.
De nossa parte, a resposta
possível – e o ascetismo mais
exigente – é, como sempre, a de
se render ao seu amor, de querer
se deixar ser atraído por Ele.
Certamente, cada comunhão
nossa com o Corpo e o Sangue de
Cristo foi desejada por Ele na
Última Ceia” (DD, 6).
1. LITURGIA, UM DOM A SER ACOLHIDO
“Desde o início, a Igreja
compreendeu, iluminada
pelo Espírito Santo, que
tudo o que era visível de
Jesus, o que podia ser
visto com os olhos e
tocado com as mãos, suas
palavras e gestos, a
concretude da Palavra
Encarnada, havia passado
para a celebração dos
Sacramentos” (DD, 6).
2. TOCADOS PELO SENHOR
“Aqui está toda a potente beleza da
Liturgia. (...) A fé cristã, ou é um
encontro vivo com Ele, ou não é. A
Liturgia nos garante a possibilidade
desse encontro. Não nos serve uma
vaga recordação da Última Ceia: nós
precisamos estar presentes naquela
Ceia, a fim de poder escutar a sua voz,
comer do seu Corpo e beber do seu
Sangue: nós precisamos d’Ele. Na
Eucaristia e em todos os Sacramentos,
é garantida a nós a possibilidade de
encontrar o Senhor Jesus e de ser
alcançados pelo poder da sua Páscoa.
O poder salvífico do sacrifício de
Jesus, de cada palavra sua, cada
gesto, olhar e sentimento, chega até
nós na celebração dos Sacramentos”
(DD, 10-11).
3. ENCONTRO COM O SENHOR JESUS
“A única
possibilidade de
participar de sua
oferenda é se
tornando filhos no
Filho. É esse o dom
que recebemos.
O sujeito que age
na Liturgia é
sempre e somente
Cristo-Igreja, o
Corpo místico de
Cristo” (DD, 15).
4. POR CRISTO, COM CRISTO E EM CRISTO
“Sejamos claros: deve-se
cuidar de todos os
aspectos da Celebração
(espaço, tempo, gestos,
palavras, objetos,
vestimentas, cantos,
música...) e cada rubrica
deve ser observada: essa
atenção seria suficiente
para não furtar a
assembleia do que lhe é
devido, isto é, o Mistério
Pascal celebrado na
modalidade ritual que a
Igreja estabelece” (DD, 23).
5. FIDELIDADE À SAGRADA LITURGIA
“Porém, ainda que a qualidade e a norma da ação
celebrative estivessem garantidas, isso não seria suficiente
para tornar plena a nossa participação. Se faltasse o
estupor diante do Mistério Pascal, que se faz presente na
realidade dos sinais sacramentais, poderíamos realmente
correr o risco de ser impermeáveis ao oceano de graça que
inunda cada celebração” (DD, 23-24).
6. CELEBRAR COM ADMIRAÇÃO
“A questão fundamental é, portanto, esta: como
recuperar a capacidade de viver a ação litúrgica
em sua plenitude?” (DD, 27).
“Precisamos de uma séria e vital formação
litúrgica” (DD, 31).
“Acredito que podemos distinguir dois aspectos:
a formação à Liturgia e a formação a partir da
Liturgia. O primeiro está em função do segundo,
que é essencial” (DD, 34).
7. FORMADOS PELA LITURGIA E A ARTE DE CELEBRAR
“Refiro-me ao ser formados, cada um conforme
a própria vocação, pela participação na
Celebração Litúrgica. (...) Nesse sentido, a
Liturgia não tem a ver com o ‘conhecimento’, e
sua finalidade não é primariamente pedagógica
(embora tenha um grande valor pedagógico),
mas é louvor, ação de graças pela Páscoa do
Filho, cuja força de salvação chega à nossa
vida. A Celebração diz respeito à realidade de
sermos dóceis à ação do Espírito, que nela
opera, até que Cristo seja formado em nós. A
plenitude da nossa formação é a conformação
com Cristo” (DD, 40-41).
“É necessária uma diligente dedicação às Celebrações,
deixando que a própria Celebração nos transmita a sua
arte. (...) é uma atitude que todos os batizados são
chamados a viver. Penso em todos os gestos e palavras
que pertencem à assembleia: reunir-se, o caminhar em
procissão, o sentar-se, o levantar-se, o ajoelhar-se, o
cantar, o silenciar, o aclamar, o olhar e o escutar. São
muitas as maneiras com as quais a assembleia, como
um só homem (Ne 8,1), participa da Celebração. Fazer
todos juntos o mesmo gesto, falar todos juntos com uma
só voz, transmite aos indivíduos a força de toda a
assembleia” (DD, 51).
“Cada gesto e cada palavra contêm uma ação precisa
que é sempre nova, porque encontra um instante sempre
novo de nossa vida” (DD, 53).
“O presbítero também é formado pelo seu presidir a
assembleia celebrante” (DD, 56).
“(...) é de fundamental importância que o presbítero
tenha, sobretudo, uma viva consciência de ser, por
misericórdia, uma presença particular do Ressuscitado.
O ministro ordenado é, ele próprio, uma das modalidades
da presença do Senhor, que torna a assembleia cristã
única, diferente de qualquer outra (cf. SC, n. 7). Esse fato
confere profundidade ‘sacramental’ – em sentido amplo –
a todos os gestos e palavras daquele que preside. A
assembleia tem o direito de poder perceber naqueles
gestos e palavras o desejo que o Senhor tem, hoje, como
a Última Ceia, de continuar a comer a Páscoa conosco”
(DD, 57).
“Não há nenhum aspecto da vida
eclesial que não encontre na
Liturgia o seu ápice e a sua fonte. A
pastoral em conjunto, orgânica e
integrada, mais do que resultado de
programas elaborados, é a
consequência do colocar no centro
da vida da comunidade a
Celebração Eucarística dominical,
fundamento da comunhão. (...)
Uma Celebração que não
evangeliza não é autêntica,
tampouco um anúncio que não leva
ao encontro com o Ressuscitado na
Celebração (...)” (DD, 37).
8. A CENTRALIDADE DA EUCARISTIA DOMINICAL
“Convido-vos a redescobrir o sentido do ano litúrgico e do
dia do Senhor (...)” (DD, 63).
“(...) entendemos que o ano litúrgico é para nós a
possibilidade de crescer na consciência do mistério de
Cristo, mergulhando a nossa vida no Mistério da sua
Páscoa, à espera do seu retorno. Essa é a verdadeira
formação permanente. Nossa vida não é uma sucessão
aleatória e caótica de acontecimentos, mas um caminho
que, de Páscoa a Páscoa, nos conforma a Ele, ‘enquanto
aguardamos a feliz esperança e a vinda do nosso
Salvador, Jesus Cristo’” (DD, 64).
“No desenrolar do tempo renovado pela Páscoa, a cada
oito dias, a Igreja celebra no domingo o acontecimento
da salvação. O domingo, antes de ser um preceito, é um
dom de Deus ao seu povo (por isso a Igreja o guarda
como um preceito). A Celebração dominical oferece à
comunidade cristã a possibilidade de ser formada pela
Eucaristia. De domingo a domingo, a Palavra do
Ressuscitado ilumina a nossa existência, querendo
realizar em nós aquilo para que foi enviada. De domingo
a domingo, a comunhão com o Corpo e Sangue de Cristo
quer também fazer da nossa vida um sacrifício agradável
ao Pai, na comunhão fraterna que se torna partilha,
acolhimento, serviço. De domingo a domingo, a força do
Pão partido sustenta o anúncio do Evangelho, no qual se
manifesta a autenticidade da nossa Celebração”
(DD, 65).
“Entre os gestos rituais que pertencem a toda a
assembleia, o silêncio ocupa um lugar de absoluta
importância. (...) O silêncio litúrgico é muito mais: é
o símbolo da presença e da ação do Espírito Santo,
que anima toda a ação litúrgica” (DD, 52).
9. A IMPORTÂNCIA DO SILÊNCIO NA AÇÃO SAGRADA
“(...) eu gostaria simplesmente de convidar toda a
Igreja para redescobrir, custodiar e viver a
verdade e a força da Celebração cristã. Gostaria
que a beleza da Celebração cristã e suas
necessárias consequências na vida da Igreja não
fossem deturpadas por uma compreensão
superficial e redutiva do seu valor ou, pior ainda,
por uma instrumentação a serviço de alguma
visão ideológica, seja qual for” (DD, 16).
10. REDESCOBRIR A BELEZA DA LITURGIA
Pasme o homem inteiro, estremeça todo o mundo e exulte
o céu quando, sobre o altar, na mão do sacerdote, está
Cristo, Filho do Deus vivo;
Ó admirável alteza e estupenda condescendência!
Ó humildade sublime! Ó sublimidade humilde,
pois o Senhor do Universo, Deus e Filho de Deus,
de tal maneira se humilha que, por nossa salvação, se
esconde sob uma pequena forma de pão!
Vede, irmãos, a humildade de Deus
e derramai diante dele os vossos corações;
humilhai-vos também vós, para serdes exaltados por Ele.
Por isso não retenhais nada de vós para vós mesmos,
para que vos receba inteiros aquele que a vós se dá
inteiro.
(São Francisco de Assis, Carta a toda a Ordem II, n. 26-29)
A TERCEIRA EDIÇÃO DO MISSAL ROMANO
À LUZ DA CARTA APOSTÓLICA DO PAPA
FRANCISCO DESIDERIO DESIDERAVI

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Curso sobre o Missal Romano | Aula 9 | A terceira edição do Missal Romano à luz de Desiderio Desideravi.pptx

  • 1. A TERCEIRA EDIÇÃO DO MISSAL ROMANO À LUZ DA CARTA APOSTÓLICA DO PAPA FRANCISCO DESIDERIO DESIDERAVI
  • 2. “Antes de nossa resposta ao convite que Ele faz – muito antes –, existe seu desejo de nós: pode acontecer de não estarmos conscientes disso, mas, todas as vezes que vamos à Missa, nós o fazemos, porque somos atraídos pelo desejo que Ele tem de nós. De nossa parte, a resposta possível – e o ascetismo mais exigente – é, como sempre, a de se render ao seu amor, de querer se deixar ser atraído por Ele. Certamente, cada comunhão nossa com o Corpo e o Sangue de Cristo foi desejada por Ele na Última Ceia” (DD, 6). 1. LITURGIA, UM DOM A SER ACOLHIDO
  • 3. “Desde o início, a Igreja compreendeu, iluminada pelo Espírito Santo, que tudo o que era visível de Jesus, o que podia ser visto com os olhos e tocado com as mãos, suas palavras e gestos, a concretude da Palavra Encarnada, havia passado para a celebração dos Sacramentos” (DD, 6). 2. TOCADOS PELO SENHOR
  • 4. “Aqui está toda a potente beleza da Liturgia. (...) A fé cristã, ou é um encontro vivo com Ele, ou não é. A Liturgia nos garante a possibilidade desse encontro. Não nos serve uma vaga recordação da Última Ceia: nós precisamos estar presentes naquela Ceia, a fim de poder escutar a sua voz, comer do seu Corpo e beber do seu Sangue: nós precisamos d’Ele. Na Eucaristia e em todos os Sacramentos, é garantida a nós a possibilidade de encontrar o Senhor Jesus e de ser alcançados pelo poder da sua Páscoa. O poder salvífico do sacrifício de Jesus, de cada palavra sua, cada gesto, olhar e sentimento, chega até nós na celebração dos Sacramentos” (DD, 10-11). 3. ENCONTRO COM O SENHOR JESUS
  • 5. “A única possibilidade de participar de sua oferenda é se tornando filhos no Filho. É esse o dom que recebemos. O sujeito que age na Liturgia é sempre e somente Cristo-Igreja, o Corpo místico de Cristo” (DD, 15). 4. POR CRISTO, COM CRISTO E EM CRISTO
  • 6. “Sejamos claros: deve-se cuidar de todos os aspectos da Celebração (espaço, tempo, gestos, palavras, objetos, vestimentas, cantos, música...) e cada rubrica deve ser observada: essa atenção seria suficiente para não furtar a assembleia do que lhe é devido, isto é, o Mistério Pascal celebrado na modalidade ritual que a Igreja estabelece” (DD, 23). 5. FIDELIDADE À SAGRADA LITURGIA
  • 7. “Porém, ainda que a qualidade e a norma da ação celebrative estivessem garantidas, isso não seria suficiente para tornar plena a nossa participação. Se faltasse o estupor diante do Mistério Pascal, que se faz presente na realidade dos sinais sacramentais, poderíamos realmente correr o risco de ser impermeáveis ao oceano de graça que inunda cada celebração” (DD, 23-24). 6. CELEBRAR COM ADMIRAÇÃO
  • 8. “A questão fundamental é, portanto, esta: como recuperar a capacidade de viver a ação litúrgica em sua plenitude?” (DD, 27). “Precisamos de uma séria e vital formação litúrgica” (DD, 31). “Acredito que podemos distinguir dois aspectos: a formação à Liturgia e a formação a partir da Liturgia. O primeiro está em função do segundo, que é essencial” (DD, 34). 7. FORMADOS PELA LITURGIA E A ARTE DE CELEBRAR
  • 9. “Refiro-me ao ser formados, cada um conforme a própria vocação, pela participação na Celebração Litúrgica. (...) Nesse sentido, a Liturgia não tem a ver com o ‘conhecimento’, e sua finalidade não é primariamente pedagógica (embora tenha um grande valor pedagógico), mas é louvor, ação de graças pela Páscoa do Filho, cuja força de salvação chega à nossa vida. A Celebração diz respeito à realidade de sermos dóceis à ação do Espírito, que nela opera, até que Cristo seja formado em nós. A plenitude da nossa formação é a conformação com Cristo” (DD, 40-41).
  • 10. “É necessária uma diligente dedicação às Celebrações, deixando que a própria Celebração nos transmita a sua arte. (...) é uma atitude que todos os batizados são chamados a viver. Penso em todos os gestos e palavras que pertencem à assembleia: reunir-se, o caminhar em procissão, o sentar-se, o levantar-se, o ajoelhar-se, o cantar, o silenciar, o aclamar, o olhar e o escutar. São muitas as maneiras com as quais a assembleia, como um só homem (Ne 8,1), participa da Celebração. Fazer todos juntos o mesmo gesto, falar todos juntos com uma só voz, transmite aos indivíduos a força de toda a assembleia” (DD, 51). “Cada gesto e cada palavra contêm uma ação precisa que é sempre nova, porque encontra um instante sempre novo de nossa vida” (DD, 53).
  • 11. “O presbítero também é formado pelo seu presidir a assembleia celebrante” (DD, 56). “(...) é de fundamental importância que o presbítero tenha, sobretudo, uma viva consciência de ser, por misericórdia, uma presença particular do Ressuscitado. O ministro ordenado é, ele próprio, uma das modalidades da presença do Senhor, que torna a assembleia cristã única, diferente de qualquer outra (cf. SC, n. 7). Esse fato confere profundidade ‘sacramental’ – em sentido amplo – a todos os gestos e palavras daquele que preside. A assembleia tem o direito de poder perceber naqueles gestos e palavras o desejo que o Senhor tem, hoje, como a Última Ceia, de continuar a comer a Páscoa conosco” (DD, 57).
  • 12. “Não há nenhum aspecto da vida eclesial que não encontre na Liturgia o seu ápice e a sua fonte. A pastoral em conjunto, orgânica e integrada, mais do que resultado de programas elaborados, é a consequência do colocar no centro da vida da comunidade a Celebração Eucarística dominical, fundamento da comunhão. (...) Uma Celebração que não evangeliza não é autêntica, tampouco um anúncio que não leva ao encontro com o Ressuscitado na Celebração (...)” (DD, 37). 8. A CENTRALIDADE DA EUCARISTIA DOMINICAL
  • 13. “Convido-vos a redescobrir o sentido do ano litúrgico e do dia do Senhor (...)” (DD, 63). “(...) entendemos que o ano litúrgico é para nós a possibilidade de crescer na consciência do mistério de Cristo, mergulhando a nossa vida no Mistério da sua Páscoa, à espera do seu retorno. Essa é a verdadeira formação permanente. Nossa vida não é uma sucessão aleatória e caótica de acontecimentos, mas um caminho que, de Páscoa a Páscoa, nos conforma a Ele, ‘enquanto aguardamos a feliz esperança e a vinda do nosso Salvador, Jesus Cristo’” (DD, 64).
  • 14. “No desenrolar do tempo renovado pela Páscoa, a cada oito dias, a Igreja celebra no domingo o acontecimento da salvação. O domingo, antes de ser um preceito, é um dom de Deus ao seu povo (por isso a Igreja o guarda como um preceito). A Celebração dominical oferece à comunidade cristã a possibilidade de ser formada pela Eucaristia. De domingo a domingo, a Palavra do Ressuscitado ilumina a nossa existência, querendo realizar em nós aquilo para que foi enviada. De domingo a domingo, a comunhão com o Corpo e Sangue de Cristo quer também fazer da nossa vida um sacrifício agradável ao Pai, na comunhão fraterna que se torna partilha, acolhimento, serviço. De domingo a domingo, a força do Pão partido sustenta o anúncio do Evangelho, no qual se manifesta a autenticidade da nossa Celebração” (DD, 65).
  • 15. “Entre os gestos rituais que pertencem a toda a assembleia, o silêncio ocupa um lugar de absoluta importância. (...) O silêncio litúrgico é muito mais: é o símbolo da presença e da ação do Espírito Santo, que anima toda a ação litúrgica” (DD, 52). 9. A IMPORTÂNCIA DO SILÊNCIO NA AÇÃO SAGRADA
  • 16. “(...) eu gostaria simplesmente de convidar toda a Igreja para redescobrir, custodiar e viver a verdade e a força da Celebração cristã. Gostaria que a beleza da Celebração cristã e suas necessárias consequências na vida da Igreja não fossem deturpadas por uma compreensão superficial e redutiva do seu valor ou, pior ainda, por uma instrumentação a serviço de alguma visão ideológica, seja qual for” (DD, 16). 10. REDESCOBRIR A BELEZA DA LITURGIA
  • 17. Pasme o homem inteiro, estremeça todo o mundo e exulte o céu quando, sobre o altar, na mão do sacerdote, está Cristo, Filho do Deus vivo; Ó admirável alteza e estupenda condescendência! Ó humildade sublime! Ó sublimidade humilde, pois o Senhor do Universo, Deus e Filho de Deus, de tal maneira se humilha que, por nossa salvação, se esconde sob uma pequena forma de pão! Vede, irmãos, a humildade de Deus e derramai diante dele os vossos corações; humilhai-vos também vós, para serdes exaltados por Ele. Por isso não retenhais nada de vós para vós mesmos, para que vos receba inteiros aquele que a vós se dá inteiro. (São Francisco de Assis, Carta a toda a Ordem II, n. 26-29)
  • 18. A TERCEIRA EDIÇÃO DO MISSAL ROMANO À LUZ DA CARTA APOSTÓLICA DO PAPA FRANCISCO DESIDERIO DESIDERAVI