A aula pretende fornecer aos alunos as linhas iniciais sobre o tema do início do tratamento em psicanálise, demonstrando a intrínseca articulação entre a elaboração de uma hipótese diagnóstica e os conceitos de neurose e de psicose. Foi fornecido um teórico de aula de introdução ao tema que busca elucidar de forma sumária o caminho que será percorrido na aula. Os conceitos básicos que nela serão trabalhados, início do tratamento (entrevistas preliminares), diagnóstico psicanalítico, neurose e psicose, serão expostos, bem como a bibliografia será comentada. Desta forma, esta aula visa a exposição deste percurso que destacará o estatuto do início do tratamento analítico a partir dos diferentes momentos da teoria freudiana da clínica, circulando alguns avanços lacanianos e a importância de situar tal estatuto na contemporaneidade. Uma experiência comparável a uma análise não existe desde o começo: uma análise tem que ser desenvolvida. Então, deve haver algo como um primeiro passo nesse desenvolvimento. Contrariando o senso comum, entre a abertura da porta de um consultório e o início de uma análise propriamente dita, há um território que exige um manejo cuidadoso, um delicado período que merece exploração atenta, para que seja possível entender se há ou não condições favoráveis para ir de um ponto a outro, de um início a uma análise de fato. Nesse sentido, algo sofisticado como o dispositivo clínico psicanalítico não é um processo espontâneo, dado por si mesmo, desde o começo, mas sim construído e, portanto, passível de formalização lógica – esse sendo o caminho a percorrer. É, então, que se apresenta a pergunta sobre a qual se orienta esse estudo: o que é um início de tratamento? O que faz o clínico quando recebe alguém que supostamente deseja se tratar?
1. Coordenadora Profa. Dra. Giselle Falbo (UFF)
Ministrado por Angelo Márcio Valle da Costa (Doutorando PPGP/UFF)
Contato: angelocosta@id.uff.br
Extensão Acadêmica – Projeto de Ensino – Curso de Férias
A FUNÇÃO DIAGNÓSTICA NAS ENTREVISTAS
PRELIMINARES A UMA ANÁLISE
SABERES EM QUESTÃO: PSICANÁLISE E PESQUISA
NA UNIVERSIDADE
2024.1
2. INSTITUTO DE PSICOLOGIA
Projeto de Ensino – Curso de Férias – Aula 1
A função diagnóstica nas entrevistas preliminares a uma análise
Ministrado por Angelo Márcio Valle da Costa
Objetivos:
Apresentar coordenadas na obra freudiana para conduzir uma
pesquisa em psicanálise;
Introduzir o tema do diagnóstico nas entrevistas preliminares;
Apontar a diferença entre neurose e psicose a partir de Freud;
Tematizar as características do campo clínico no contexto do início
do tratamento;
Questionar a relevância da técnica analítica clássica no
contemporâneo.
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A função diagnóstica nas entrevistas preliminares a uma análise
Ministrado por Angelo Márcio Valle da Costa
Roteiro:
1) O início do tratamento: uma psicanálise não existe desde o início
2) Esclarecimentos sobre os termos entre Freud e Lacan
3) Aspectos gerais das entrevistas preliminares
4) Hipótese diagnóstica e construção do caso clínico
5) Pesquisa em psicanálise: coordenadas na obra freudiana
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Projeto de Ensino – Curso de Férias – Aula 1
A função diagnóstica nas entrevistas preliminares a uma análise
Ministrado por Angelo Márcio Valle da Costa
Roteiro:
6) Diagnóstico desde os primórdios da psicanálise
7) Diferença entre neurose e psicose a partir da primeira tópica
8) Diferença entre neurose e psicose a partir da segunda tópica
9) Notas sobre a especificidade do tempo na psicanálise
10) A arquitetura clássica da psicanálise no contemporâneo: ainda?
Observações práticas:
Psicanálise aplicada na avaliação psicológica (para o tratamento da obesidade)
Psicanálise aplicada ao atendimento a funcionários de instituição hospitalar
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A função diagnóstica nas entrevistas preliminares a uma análise
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1) O início do tratamento: uma psicanálise não existe desde o início
“Quem desejar aprender nos livros o nobre jogo do xadrez logo
descobrirá que somente as aberturas e os finais permitem uma
descrição sistemática exaustiva, enquanto a infinita variedade de
movimentos após a abertura desafia uma tal descrição. Apenas o
estudo diligente de partidas dos mestres pode preencher a lacuna na
instrução. As regras que podemos oferecer para o exercício do
tratamento psicanalítico estão sujeitas a limitações parecidas” (p.
164).
▪ Um analista não se forma como cada outro.
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A função diagnóstica nas entrevistas preliminares a uma análise
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1) O início do tratamento: uma psicanálise não existe desde o início
▪ A psicanálise resiste ao empuxo ao Manual, ao Protocolo:
“[…] farei bem em designá-las como ‘recomendações’ e em não
reivindicar sua obrigatoriedade. A extraordinária diversidade das
constelações psíquicas envolvidas, a plasticidade de todos os
processos anímicos e a riqueza de fatores determinantes resistem à
mecanização da técnica […] Essas circunstâncias não impedem,
porém, que se estabeleça uma conduta medianamente adequada
para o médico” (p. 164).
▪ O início de uma análise não coincide com a abertura da porta do
consultório.
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A função diagnóstica nas entrevistas preliminares a uma análise
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2) Esclarecimentos sobre os termos entre Freud e Lacan
Escolha metodológica (alguns termos a evitar, para não virar “lacanês”):
Gozo; falo; Nome-do-Pai; Outro; imaginário; falta; desejo; etc.
O início do tratamento em Freud:
Em alemão – Probebehandlung (Tratamento de prova)
Tradução antiga: “tratamento de ensaio”
Tradução atual: “ensaio preliminar” (p. 165); “período de prova” (p. 165);
“sondagem” (p. 165); tratamento experimental (p.166); “longas entrevistas” (p.
166); “terapia preliminar” (p. 166).
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2) Esclarecimentos sobre os termos entre Freud e Lacan
O início do tratamento em Lacan:
Em francês – Entretiens preliminaires
Primeira menção: LACAN, J. (1971). Da incompreensão e outros temas. In: LACAN,
J. Estou falando com as paredes: conversas na Capela de Sainte-Anne. Rio de
Janeiro: Zahar, 2011, p. 39-70.
Discurso da mesma época do seminário 19 “… Ou pior”; registrado em um dos "Paradoxos de Lacan".
Primeira discussão: LACAN, J. (1945). O tempo lógico e a asserção da certeza
antecipada. In: LACAN, J. (1966). Escritos. Rio de Janeiro: Zahar, 2020, p. 197-213.
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2) Esclarecimentos sobre os termos entre Freud e Lacan
Primeira menção: LACAN, J. (1971). Da incompreensão e outros temas. In: LACAN,
J. Estou falando com as paredes: conversas na Capela de Sainte-Anne. Rio de
Janeiro: Zahar, 2011, p.41.
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2) Esclarecimentos sobre os termos entre Freud e Lacan
O início do tratamento em Lacan:
Em francês – Entretiens preliminaires
Outras discussões:
▪ LACAN, J. (1951). Intervenção sobre a transferência. In: LACAN, J. (1966). Escritos. Rio de
Janeiro: Zahar, 2020, p. 214-225.
▪ LACAN, J. (1957). De uma questão preliminar a todo tratamento possível da psicose. In:
LACAN, J. (1966). Escritos. Rio de Janeiro: Zahar, 2020, p. 537-590.
▪ LACAN, J. (1958). A direção do tratamento e os princípios de seu poder. In: LACAN, J. (1966).
Escritos. Rio de Janeiro: Zahar, 2020, p. 591-652.
▪ LACAN, J. (1977). “Ouverture de la Section Clinique”, Ornicar?, no 9, Seuil. Traduzido pela
Traço Freudiano: “A abertura da seção clínica”.
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3) Aspectos gerais das entrevistas preliminares
Objetivos:
1) “O começo do tratamento com um período de prova de algumas
semanas tem também uma motivação relacionada ao
diagnóstico” (p. 156).
2) “O primeiro objetivo do tratamento é ligá-lo à terapia e à pessoa
do médico” (p. 187).
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3) Aspectos gerais das entrevistas preliminares
Comunicados (Regra Técnica Fundamental - Associação Livre)
Combinados sobre o pagamento
Frequência das entrevistas
Avertências sobre os efeitos da interrupção (operação inacabada)
Advertências sobre a temporalidade inconsciente
Evitar intervenções prematuras
Entrada em análise e uso do divã
Anamnese médica ≠ Entrevista psiquiátrica ≠ Entrevista psicológica ≠ Entrevistas
preliminares
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A função diagnóstica nas entrevistas preliminares a uma análise
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4) Hipótese diagnóstica e construção do caso clínico
“Ocorre que para o psicanalista o erro é mais funesto que para o assim chamado
psiquiatra clínico. Pois este não empreende, seja num caso ou no outro, algo de
realmente proveitoso; corre apenas o perigo de um erro teórico, e seu diagnóstico
tem interesse apenas acadêmico. Já o psicanalista comete, num caso desfavorável,
um desacerto prático, torna-se culpado de um gasto inútil e desacredita seu
procedimento terapêutico. Ele não pode manter sua promessa de cura caso o
paciente sofra, não de histeria ou de neurose obsessiva, mas de parafrenia, e então
tem motivos particularmente fortes para evitar o erro diagnóstico. Num tratamento
experimental de algumas semanas, ele com frequência perceberá coisas suspeitas,
que poderão levá-lo a não prosseguir com a tentativa” (p. 166).
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4) Hipótese diagnóstica e construção do caso clínico
▪ Do caos ao caso clínico:
“É preciso manter a preocupação constante com extração de uma lógica do caso
que sustente um diagnóstico diferencial entre neurose e psicose, sob o risco, em
última instância, de tratar como neurótico um psicótico”.
Fonte: OLIVEIRA, F. L. G.; COSTA, A. M. V. Sobre o início do tratamento. In: Laboratório de
Ensino (ISEPOL), 2020. Resenha de O início do tratamento: novas recomendações sobre a
técnica da psicanálise I.
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5) Pesquisa em psicanálise: coordenadas na obra freudiana
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5) Pesquisa em psicanálise: coordenadas na obra freudiana
Momentos da obra:
Primórdios da psicanálise
Duas teorias do aparelho psíquico
Dois momentos da teoria pulsional e momento de revisão
Artigos técnicos (1911-1915)
Ensaios metapsicológicos (1915; outros)
Os cinco casos paradigmáticos da psicanálise
Uso das referências:
(FREUD, 1917[1915]/2017, p. 176) (LACAN, 2001[1938]/2021)
Ano de publicação atual
(traduzido)
Ano em que foi escrito
Ano de publicação original (em alemão)
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6) Diagnóstico desde os primórdios da psicanálise
Observa-se que diferenciar a histeria de uma enfermidade orgânica não foi tarefa
fácil. Desafio ao qual Freud respondeu com esforço científico para discernir o que é
típico de uma histeria do que não é. Freud construiu uma nosologia específica para
avançar com o tratamento e a pesquisa psicanalítica, apontando para uma
psicogênese dos sintomas histéricos (FREUD, 1910/2020). Destaca-se o caráter
fundamental do desafio diagnóstico desde os primórdios da psicanálise e observa-
se ainda que seu contexto de surgimento é, com efeito, o hospital. Uma neurose
histérica não é uma neurose obsessiva, nem uma psicose. Desde o início estava
posto que a função diagnóstica seria fundamental para estabelecer uma efetiva
direção do tratamento.
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7) Diferença entre neurose e psicose a partir da primeira tópica
Sondagem diagnóstica da estrutura defensiva:
Na histeria, a defesa tem a forma de um recalque (Verdrangung) que resulta em
tornar a ideia incompatível inconsciente e condensar seu afeto na direção do corpo,
produzindo conversões somáticas
Na neurose obsessiva, a ideia incompatível permanece na consciência, mas
despojada de sua carga afetiva. Os afetos obsessivos ficam isolados da ideia original
por um processo de deslocamento entre ideias variadas, ocasionando profusão e
repetição de pensamentos
Diferente do que ocorre em neuroses, nas psicoses a defesa é muito bem sucedida.
Freud a chama de “rejeição” (Verwerfung), o que será trabalhado por Lacan em
termos da noção jurídica de foraclusão.
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8) Diferença entre neurose e psicose a partir da segunda tópica
Sondagem diagnóstica da dinâmica intrapsíquica (Eu/Isso/Supereu)
Na neurose o Eu tem como fator preponderante a realidade (mundo externo), o
que leva o sujeito ao recalque de parte do Isso.
Na psicose, o Eu tem como fator preponderante o Isso, o que leva o sujeito a um
investimento libidinal que rejeita parte da realidade.
Exemplo: Caso Elisabeth von R. (1985) no enterro da irmã, diante do cunhado. O
funcionamento neurótico recalca a exigência pulsional (amor ao cunhado). O
funcionamento psicótico recusa a realidade (a irmã ainda está viva).
(FREUD, 1924/2011)
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9) Notas sobre a especificidade do tempo na psicanálise
"é preciso antes conhecer o passo do andarilho, para poder calcular a duração de
sua viagem. [...] A pergunta sobre a duração do tratamento é quase impossível de
responder, na verdade" (p. 170-171).
"O encurtamento da terapia analítica é um desejo legítimo, cuja realização, como
veremos, é tentada por diversos caminhos. Infelizmente um fator importante o
contraria, a lentidão com que se efetuam mudanças psíquicas profundas, e em
última instância, talvez, a 'atemporalidade' dos nossos processos inconscientes" (p.
173).
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10) A arquitetura clássica da psicanálise no contemporâneo: ainda?
Édipo, sonho de Freud?
Qual é a tarefa analítica diante do sonho, da associação livre e das formações
inconscientes?
Na pós-modernidade, proliferam novos sintomas e múltiplas ofertas de soluções
milagrosas para o sofrimento psíquico, bem como questionamentos aos
fundamentos clássicos e à tradição da psicanálise. Insisto em propor que o
diagnóstico psicanalítico é uma importante ferramenta clínica para sustentar a
dimensão singular do inconsciente. Portanto, é clínica a preocupação com a
sondagem diagnóstica como operador lógico das entrevistas preliminares. Sem
a construção precisa de uma hipótese diagnóstica sobre a estrutura inconsciente
do sujeito, desde o início do tratamento, não há lastro para a interpretação dos
fenômenos clínicos, nem para o manejo transferencial.
22. INSTITUTO DE PSICOLOGIA
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A função diagnóstica nas entrevistas preliminares a uma análise
Ministrado por Angelo Márcio Valle da Costa
Referências bibliográficas:
FREUD, S. (1910). Cinco lições de psicanálise. In: FREUD, S. Observações sobre um caso de neurose
obsessiva (“O homem dos ratos”), uma recordação de infância de Leonardo da Vinci e outros textos.
São Paulo: Companhia das Letras, 2020, v. 9, p. 220-286.
FREUD, S. (1913). O início do tratamento: novas recomendações sobre a técnica da psicanálise I. In:
FREUD, S. Observações psicanalíticas sobre um caso de paranoia relatado em autobiografia ("O caso
Schreber"), artigos sobre técnica e outros textos. São Paulo: Companhia das Letras, 2019, v. 10, p.
163-192.
FREUD, S. (1924). A perda da realidade na neurose e na psicose. In: FREUD, S. O Eu e o Id,
“autobiografia” e outros textos. São Paulo: Companhia das Letras, 2011, v. 16, p. 214-221.
23. INSTITUTO DE PSICOLOGIA
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A função diagnóstica nas entrevistas preliminares a uma análise
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Bibliografia complementar:
MAGTAZ, A. C.; BERLINCK, M. T. O caso clínico como fundamento da pesquisa em Psicopatologia
Fundamental. Revista Latinoamericana de Psicopatologia Fundamental, São Paulo, v. 15, n. 1, p. 71-
81, mar. 2012.
COELHO DOS SANTOS, T.; ANTUNES. M. C. Se todo gordo é feliz, a obesidade é um sintoma ou uma
solução? In: BASTOS, A. (Org). Psicanalisar hoje. Rio de Janeiro. Contra Capa, 2006, p. 191-204.
COELHO DOS SANTOS, T.; OLIVEIRA, F. L. G. Teoria e clínica psicanalítica da psicose em Freud e Lacan.
Revista Psicologia em Estudo, Maringá, v. 17, n. 1, p. 73-82, jan./mar, 2012.
COSTA, A. M. V. Outro uso do início do tratamento analítico: as entrevistas preliminares como direção
da assistência aos colaboradores. Revista aSEPHallus de Orientação Lacaniana. Rio de Janeiro,
17(34), 135-153, 2022.
COSTA, A. M. V.; OLIVEIRA, F. L. G.; COELHO DOS SANTOS, T. Como se inicia o tratamento
psicanalítico? Algumas considerações freudianas sobre a construção da hipótese diagnóstica. Tempo
Psicanalítico, 2024. [Aceito para publicação]