SlideShare a Scribd company logo
COERÊNCIA E COESÃO
Gramática
(PowerPoint adaptado por Prof ª Lurdes Fonseca)
• Gramática
Coerência
O que é?
A coerência é a propriedade fundamental do texto que deve ser um todo com
sentido.
Depende das relações de sentido que se estabelecem, de forma explícita, entre
as palavras.
Para a coerência do texto contribuem, também, as informações implícitas.
• Gramática
Coerência e coesão
1. “Vós, diz Cristo, Senhor nosso, falando com os pregadores, sois o sal
da terra: e chama-lhes sal da terra, porque quer que façam na terra
o que faz o sal. Além de assobiarem e fazerem cliques, também
emitem estalos sonoros para disciplinar as crias e manter os
tubarões à distância.”
2. “As vocalização do golfinhos é um dos
maiores mistérios por resolver da ciência.”
• Gramática
Observação – coerência e coesão
O texto 1. não é coerente.
O texto 2. não é coeso.
• Gramática
Informação – texto e textualidade
• O texto é uma sequência autónoma de enunciados, orais ou
escritos, de extensão variável e pode ser constituído por um único
e curto enunciado ou por um número variado de enunciados.
• Etimologicamente, a palavra “texto” deriva do verbo latino TEXERE
(= tecer). Assim, um “texto” é um “material tecido”, em que a
organização das palavras e, sobretudo, das frases obedece a
princípios que o tornam entendível e isento de “golpes”, tal como
quando se cruzam as linhas e os pedaços de pano.
• Gramática
Informação – texto e textualidade
A coesão e a coerência são duas das principais propriedades
configuradoras da textualidade.
• Gramática
Informação – coerência e coesão
A coerência textual envolve:
• o género textual;
• a continuidade de sentido;
• a progressão temática;
• os campos lexicais e semânticos convocados;
• a intenção comunicativa;
• a capacidade interpretativa do interlocutor.
Em estreita ligação com a coerência textual, a coesão textual prende-se
com processos léxico-gramaticais e pode subdividir-se em:
• coesão lexical;
• coesão gramatical.
• Gramática
Informação – coerência textual
A coerência textual resulta da compatibilidade entre as
ocorrências textuais e o nosso conhecimento do mundo.
Um texto é coerente se respeitar alguns princípios lógicos,
recriando as situações de acordo com a nossa apreensão do mundo.
• Gramática
Informação – coerência textual
Um texto será coerente se respeitar alguns princípios:
• Princípio da não contradição;
• Princípio da não tautologia;
• Princípio da relevância.
• Gramática
Informação – coerência textual
PRINCÍPIO DA NÃO CONTRADIÇÃO
• O texto coerente não entra em contradição.
Exemplo:
Dormir é estar acordado.
• Gramática
Informação – coerência textual
PRINCÍPIO DA NÃO TAUTOLOGIA
• O texto coerente evita a redundância.
Exemplo:
Dormir é não estar acordado.
• Gramática
Informação – coerência textual
PRINCÍPIO DA RELEVÂNCIA
• O texto coerente apresenta informações que estabelecem relações
entre si.
Exemplo:
O livro é interessante porque amanhã é domingo.
• Gramática
Informação – coerência textual
• A coerência textual depende também da adequação da
intencionalidade comunicativa ao contexto em que é proferida.
Exemplo:
− Gosto muito de ti! – disse o Pedro.
− Amanhã vou comer arroz. – respondeu a Maria.
• Gramática
Informação – coesão textual
Coesão lexical:
• reiteração;
• substituição.
Coesão gramatical:
• referencial;
• frásica;
• interfrásica;
• temporal.
• Gramática
Informação – coesão lexical
Reiteração:
• Repetição de palavras/expressões
• Ex: Ela cumprimentou o rapaz. Mal ela sabia que aquele rapaz lhe mudaria a vida.
Substituição:
• Sinomínia (relação de identidade)
• o adolescente / o jovem
• Antomínia (relação de oposição)
• o jovem / o velho
• Relação todo /parte = relação de inclusão (holonímia e meronímia)
• carro / pneu, motor, portas, …
• Relação de hierarquia (hiperonímia e hiponímia)
• flores / rosa, jasmim, malmequer, …
• Gramática
Informação – coesão gramatical
Frásica
• concordância (Ex: A disciplina de que mais gosto é Português.)
• (Ex: Vieira e outros Jesuítas pregaram no Brasil.)
Interfrásica
• uso de conectores (Ex: Vou ler este livro porque me aconselharam.)
Temporal
• expressões adverbiais ou preposicionais com valor temporal (Ex: No ano passado, tivemos aulas
online.)
• ordenação correlativa dos tempos verbais (Ex: Quando cheguei a casa, eles já tinham saído.)
• Gramática
Informação – coesão gramatical
Referencial
• uso anafórico de pronomes , advérbios, etc. (Ex: Os alunos vão fazer uma visita de estudo. Eles estão
muito entusiasmados).
• Correferência não anafórica (Ex: O meu namorado ganhou um prémio internacional. Sempre
acreditei que o Pedro chegaria longe).
• As expressões “O meu namorado” e “o Pedro” identificam a mesma entidade sem que nenhuma
funcione como termo anafórico. A interpretação dos dois termos remetendo para o mesmo
referente exige que o interlocutor saiba que o locutor tem um namorado que se chama Pedro.
• Elipse ( Ex: A casa estava situada no alto do monte .[-] Tinha paredes brancas , [-] uma porta de
madeira, [-] janelas com portadas verdes.)
O conteúdo dos parênteses retos não está expresso no texto. Suprimiram-se esses elementos (termos
anafóricos ), pois aparecem repetidamente e são facilmente identificáveis.
• Gramática
Aplicação
Reescreve os parágrafos de modo a obteres textos coerentes
e coesos.
1. “O conformismo, enquanto forma de influência social, é
inerente à vida dos grupos. O respeito pela vida animal é uma
manifestação de conformismo.”
2. “As gerações evolui e a sociedade adaptam-se os estímulos
dos indivíduos e o meio circundante.”
• Gramática
Soluções
1. “O conformismo, enquanto forma de influência
social, é inerente à vida dos grupos. O respeito
pelas normas é uma manifestação de
conformismo.”
2. “As gerações evoluem e as sociedades
adaptam-se aos estímulos dos indivíduos e do
meio circundante.”
COERÊNCIA E COESÃO
Gramática

More Related Content

What's hot

A Evolução do Ramalhete - Os Maias
A Evolução do Ramalhete - Os MaiasA Evolução do Ramalhete - Os Maias
A Evolução do Ramalhete - Os Maias
mauro dinis
 
Os Maias: Cap. I e II
Os Maias: Cap. I e IIOs Maias: Cap. I e II
Os Maias: Cap. I e II
sin3stesia
 
Capítulo X - MC
Capítulo X - MCCapítulo X - MC
Capítulo X - MC
12anogolega
 
Deixis pessoal temporal_espacial
Deixis pessoal temporal_espacialDeixis pessoal temporal_espacial
Deixis pessoal temporal_espacial
EconomicSintese
 
Capítulo XXII - MC
Capítulo XXII - MCCapítulo XXII - MC
Capítulo XXII - MC
12anogolega
 
resumo global de biologia 10º ano
resumo global de biologia 10º anoresumo global de biologia 10º ano
resumo global de biologia 10º ano
Rita Pereira
 
Resumo Amor de Perdição- Camilo Castelo Branco
Resumo Amor de Perdição- Camilo Castelo BrancoResumo Amor de Perdição- Camilo Castelo Branco
Resumo Amor de Perdição- Camilo Castelo Branco
Larissa Broggio
 

What's hot (20)

Os Lusíadas - Reflexões do Poeta
Os Lusíadas - Reflexões do PoetaOs Lusíadas - Reflexões do Poeta
Os Lusíadas - Reflexões do Poeta
 
A Evolução do Ramalhete - Os Maias
A Evolução do Ramalhete - Os MaiasA Evolução do Ramalhete - Os Maias
A Evolução do Ramalhete - Os Maias
 
Os Maias: Cap. I e II
Os Maias: Cap. I e IIOs Maias: Cap. I e II
Os Maias: Cap. I e II
 
D. Fernando Infante de Portugal
D. Fernando Infante de PortugalD. Fernando Infante de Portugal
D. Fernando Infante de Portugal
 
Capítulo X - MC
Capítulo X - MCCapítulo X - MC
Capítulo X - MC
 
Deixis pessoal temporal_espacial
Deixis pessoal temporal_espacialDeixis pessoal temporal_espacial
Deixis pessoal temporal_espacial
 
Dona tareja
Dona tarejaDona tareja
Dona tareja
 
Capítulo XXII - MC
Capítulo XXII - MCCapítulo XXII - MC
Capítulo XXII - MC
 
Frei luís de sousa
Frei luís de sousaFrei luís de sousa
Frei luís de sousa
 
resumo global de biologia 10º ano
resumo global de biologia 10º anoresumo global de biologia 10º ano
resumo global de biologia 10º ano
 
Memorial do Convento - Cap. V
Memorial do Convento - Cap. VMemorial do Convento - Cap. V
Memorial do Convento - Cap. V
 
Resumo - Memorial do Convento
Resumo - Memorial do ConventoResumo - Memorial do Convento
Resumo - Memorial do Convento
 
Teste frei luís de sousa 11º ano profissional gond
Teste frei luís de sousa 11º ano profissional gondTeste frei luís de sousa 11º ano profissional gond
Teste frei luís de sousa 11º ano profissional gond
 
Os Maias - Capítulo XVIII
Os Maias - Capítulo XVIIIOs Maias - Capítulo XVIII
Os Maias - Capítulo XVIII
 
AMOR DE PERDIÇÃO análise capítulo IV
AMOR DE PERDIÇÃO análise capítulo IVAMOR DE PERDIÇÃO análise capítulo IV
AMOR DE PERDIÇÃO análise capítulo IV
 
Mensagem & Os Lusíadas
Mensagem & Os LusíadasMensagem & Os Lusíadas
Mensagem & Os Lusíadas
 
Resumos filosofia 11
Resumos filosofia 11Resumos filosofia 11
Resumos filosofia 11
 
Episodios maias
Episodios maiasEpisodios maias
Episodios maias
 
Memorial do Convento - Cap. III
Memorial do Convento - Cap. IIIMemorial do Convento - Cap. III
Memorial do Convento - Cap. III
 
Resumo Amor de Perdição- Camilo Castelo Branco
Resumo Amor de Perdição- Camilo Castelo BrancoResumo Amor de Perdição- Camilo Castelo Branco
Resumo Amor de Perdição- Camilo Castelo Branco
 

Similar to COERÊNCIA E COESÃO TEXTUAL - POWER POINT AREAL - PORTUGUÊS 11ºANO

Oficina de Língua Portuguesa
Oficina de Língua PortuguesaOficina de Língua Portuguesa
Oficina de Língua Portuguesa
Sadiasoares
 
Texto textualidade textualizacao_costa val
Texto textualidade textualizacao_costa valTexto textualidade textualizacao_costa val
Texto textualidade textualizacao_costa val
Sabrina Dará
 
Língua portuguesa do discurso a prática
Língua portuguesa do discurso a práticaLíngua portuguesa do discurso a prática
Língua portuguesa do discurso a prática
Francieli Corbellini
 
Mecanismos de Coesão
Mecanismos de CoesãoMecanismos de Coesão
Mecanismos de Coesão
nelsonalves70
 
Parte 1 linguística geral apresentação 2012
Parte 1   linguística geral  apresentação 2012Parte 1   linguística geral  apresentação 2012
Parte 1 linguística geral apresentação 2012
Mariana Correia
 
Coerência e coesão textuais
Coerência e coesão textuaisCoerência e coesão textuais
Coerência e coesão textuais
roberto_uniesp
 

Similar to COERÊNCIA E COESÃO TEXTUAL - POWER POINT AREAL - PORTUGUÊS 11ºANO (20)

1-1-coesao-e-coerencia_slides.ppt
1-1-coesao-e-coerencia_slides.ppt1-1-coesao-e-coerencia_slides.ppt
1-1-coesao-e-coerencia_slides.ppt
 
Resumo de coerência e coesão - apresetnação para processos gerenciais
Resumo de coerência e coesão - apresetnação para processos gerenciaisResumo de coerência e coesão - apresetnação para processos gerenciais
Resumo de coerência e coesão - apresetnação para processos gerenciais
 
Oficina de Língua Portuguesa
Oficina de Língua PortuguesaOficina de Língua Portuguesa
Oficina de Língua Portuguesa
 
COESÃO_E_COERENCIA_24guggfggtfffruuh.pdf
COESÃO_E_COERENCIA_24guggfggtfffruuh.pdfCOESÃO_E_COERENCIA_24guggfggtfffruuh.pdf
COESÃO_E_COERENCIA_24guggfggtfffruuh.pdf
 
Oficina de Língua Portuguesa
Oficina de Língua PortuguesaOficina de Língua Portuguesa
Oficina de Língua Portuguesa
 
Tp5
Tp5Tp5
Tp5
 
A Sintaxe em Mattoso Câmara.pptx
A Sintaxe em Mattoso Câmara.pptxA Sintaxe em Mattoso Câmara.pptx
A Sintaxe em Mattoso Câmara.pptx
 
Inglês instrumental 2
Inglês instrumental 2Inglês instrumental 2
Inglês instrumental 2
 
AULA SHOW DE LINGUÍSTICA APLICADA À INTERPRETAÇÃO DE TEXTOS EM CONCURSOS, ENE...
AULA SHOW DE LINGUÍSTICA APLICADA À INTERPRETAÇÃO DE TEXTOS EM CONCURSOS, ENE...AULA SHOW DE LINGUÍSTICA APLICADA À INTERPRETAÇÃO DE TEXTOS EM CONCURSOS, ENE...
AULA SHOW DE LINGUÍSTICA APLICADA À INTERPRETAÇÃO DE TEXTOS EM CONCURSOS, ENE...
 
AULA 02 - FATORES DE TEXTUALIDADE - PRONTO
AULA 02 -  FATORES DE TEXTUALIDADE  - PRONTOAULA 02 -  FATORES DE TEXTUALIDADE  - PRONTO
AULA 02 - FATORES DE TEXTUALIDADE - PRONTO
 
Texto textualidade textualizacao_costa val
Texto textualidade textualizacao_costa valTexto textualidade textualizacao_costa val
Texto textualidade textualizacao_costa val
 
Estudo das palavras (aula 5)
Estudo das palavras (aula 5)Estudo das palavras (aula 5)
Estudo das palavras (aula 5)
 
Elementos de Coesão e Coerência textual.pptx
Elementos de Coesão e Coerência textual.pptxElementos de Coesão e Coerência textual.pptx
Elementos de Coesão e Coerência textual.pptx
 
Leitura e compreensão texto falado e escrito
Leitura e compreensão texto falado e escritoLeitura e compreensão texto falado e escrito
Leitura e compreensão texto falado e escrito
 
Língua portuguesa do discurso a prática
Língua portuguesa do discurso a práticaLíngua portuguesa do discurso a prática
Língua portuguesa do discurso a prática
 
TP5- Unidades 17 e 18
TP5- Unidades 17  e  18TP5- Unidades 17  e  18
TP5- Unidades 17 e 18
 
Mecanismos de Coesão
Mecanismos de CoesãoMecanismos de Coesão
Mecanismos de Coesão
 
Parte 1 linguística geral apresentação 2012
Parte 1   linguística geral  apresentação 2012Parte 1   linguística geral  apresentação 2012
Parte 1 linguística geral apresentação 2012
 
Mecanismos de Coesão
Mecanismos de CoesãoMecanismos de Coesão
Mecanismos de Coesão
 
Coerência e coesão textuais
Coerência e coesão textuaisCoerência e coesão textuais
Coerência e coesão textuais
 

Recently uploaded

GRAMÁTICA NORMATIVA DA LÍNGUA PORTUGUESA UM GUIA COMPLETO DO IDIOMA.pdf
GRAMÁTICA NORMATIVA DA LÍNGUA PORTUGUESA UM GUIA COMPLETO DO IDIOMA.pdfGRAMÁTICA NORMATIVA DA LÍNGUA PORTUGUESA UM GUIA COMPLETO DO IDIOMA.pdf
GRAMÁTICA NORMATIVA DA LÍNGUA PORTUGUESA UM GUIA COMPLETO DO IDIOMA.pdf
rarakey779
 
Hans Kelsen - Teoria Pura do Direito - Obra completa.pdf
Hans Kelsen - Teoria Pura do Direito - Obra completa.pdfHans Kelsen - Teoria Pura do Direito - Obra completa.pdf
Hans Kelsen - Teoria Pura do Direito - Obra completa.pdf
rarakey779
 
Instrucoes_A_M_Pranchas_01_a_33_Encadern (4).pdf
Instrucoes_A_M_Pranchas_01_a_33_Encadern (4).pdfInstrucoes_A_M_Pranchas_01_a_33_Encadern (4).pdf
Instrucoes_A_M_Pranchas_01_a_33_Encadern (4).pdf
ssuserbb4ac2
 
INTRODUÇÃO A ARQUEOLOGIA BÍBLICA [BIBLIOLOGIA]]
INTRODUÇÃO A ARQUEOLOGIA BÍBLICA [BIBLIOLOGIA]]INTRODUÇÃO A ARQUEOLOGIA BÍBLICA [BIBLIOLOGIA]]
INTRODUÇÃO A ARQUEOLOGIA BÍBLICA [BIBLIOLOGIA]]
ESCRIBA DE CRISTO
 
GRAMÁTICA NORMATIVA DA LÍNGUA PORTUGUESA UM GUIA COMPLETO DO IDIOMA.pdf
GRAMÁTICA NORMATIVA DA LÍNGUA PORTUGUESA UM GUIA COMPLETO DO IDIOMA.pdfGRAMÁTICA NORMATIVA DA LÍNGUA PORTUGUESA UM GUIA COMPLETO DO IDIOMA.pdf
GRAMÁTICA NORMATIVA DA LÍNGUA PORTUGUESA UM GUIA COMPLETO DO IDIOMA.pdf
rarakey779
 
O QUINZE.pdf livro lidokkkkkkkkkkkkkkkkkkkk
O QUINZE.pdf livro lidokkkkkkkkkkkkkkkkkkkkO QUINZE.pdf livro lidokkkkkkkkkkkkkkkkkkkk
O QUINZE.pdf livro lidokkkkkkkkkkkkkkkkkkkk
LisaneWerlang
 

Recently uploaded (20)

Exercícios de Clima no brasil e no mundo.pdf
Exercícios de Clima no brasil e no mundo.pdfExercícios de Clima no brasil e no mundo.pdf
Exercícios de Clima no brasil e no mundo.pdf
 
São Filipe Neri, fundador da a Congregação do Oratório 1515-1595.pptx
São Filipe Neri, fundador da a Congregação do Oratório 1515-1595.pptxSão Filipe Neri, fundador da a Congregação do Oratório 1515-1595.pptx
São Filipe Neri, fundador da a Congregação do Oratório 1515-1595.pptx
 
Slides Lição 9, Betel, Ordenança para uma vida de santificação, 2Tr24.pptx
Slides Lição 9, Betel, Ordenança para uma vida de santificação, 2Tr24.pptxSlides Lição 9, Betel, Ordenança para uma vida de santificação, 2Tr24.pptx
Slides Lição 9, Betel, Ordenança para uma vida de santificação, 2Tr24.pptx
 
GRAMÁTICA NORMATIVA DA LÍNGUA PORTUGUESA UM GUIA COMPLETO DO IDIOMA.pdf
GRAMÁTICA NORMATIVA DA LÍNGUA PORTUGUESA UM GUIA COMPLETO DO IDIOMA.pdfGRAMÁTICA NORMATIVA DA LÍNGUA PORTUGUESA UM GUIA COMPLETO DO IDIOMA.pdf
GRAMÁTICA NORMATIVA DA LÍNGUA PORTUGUESA UM GUIA COMPLETO DO IDIOMA.pdf
 
22-modernismo-5-prosa-de-45.pptxrpnsaaaa
22-modernismo-5-prosa-de-45.pptxrpnsaaaa22-modernismo-5-prosa-de-45.pptxrpnsaaaa
22-modernismo-5-prosa-de-45.pptxrpnsaaaa
 
Junho Violeta - Sugestão de Ações na Igreja
Junho Violeta - Sugestão de Ações na IgrejaJunho Violeta - Sugestão de Ações na Igreja
Junho Violeta - Sugestão de Ações na Igreja
 
Hans Kelsen - Teoria Pura do Direito - Obra completa.pdf
Hans Kelsen - Teoria Pura do Direito - Obra completa.pdfHans Kelsen - Teoria Pura do Direito - Obra completa.pdf
Hans Kelsen - Teoria Pura do Direito - Obra completa.pdf
 
Instrucoes_A_M_Pranchas_01_a_33_Encadern (4).pdf
Instrucoes_A_M_Pranchas_01_a_33_Encadern (4).pdfInstrucoes_A_M_Pranchas_01_a_33_Encadern (4).pdf
Instrucoes_A_M_Pranchas_01_a_33_Encadern (4).pdf
 
INTRODUÇÃO A ARQUEOLOGIA BÍBLICA [BIBLIOLOGIA]]
INTRODUÇÃO A ARQUEOLOGIA BÍBLICA [BIBLIOLOGIA]]INTRODUÇÃO A ARQUEOLOGIA BÍBLICA [BIBLIOLOGIA]]
INTRODUÇÃO A ARQUEOLOGIA BÍBLICA [BIBLIOLOGIA]]
 
manual-de-direito-civil-flacc81vio-tartuce-2015-11.pdf
manual-de-direito-civil-flacc81vio-tartuce-2015-11.pdfmanual-de-direito-civil-flacc81vio-tartuce-2015-11.pdf
manual-de-direito-civil-flacc81vio-tartuce-2015-11.pdf
 
Apresentação sobre as etapas do desenvolvimento infantil
Apresentação sobre as etapas do desenvolvimento infantilApresentação sobre as etapas do desenvolvimento infantil
Apresentação sobre as etapas do desenvolvimento infantil
 
GRAMÁTICA NORMATIVA DA LÍNGUA PORTUGUESA UM GUIA COMPLETO DO IDIOMA.pdf
GRAMÁTICA NORMATIVA DA LÍNGUA PORTUGUESA UM GUIA COMPLETO DO IDIOMA.pdfGRAMÁTICA NORMATIVA DA LÍNGUA PORTUGUESA UM GUIA COMPLETO DO IDIOMA.pdf
GRAMÁTICA NORMATIVA DA LÍNGUA PORTUGUESA UM GUIA COMPLETO DO IDIOMA.pdf
 
Atividade português 7 ano página 38 a 40
Atividade português 7 ano página 38 a 40Atividade português 7 ano página 38 a 40
Atividade português 7 ano página 38 a 40
 
Administração (Conceitos e Teorias sobre a Administração)
Administração (Conceitos e Teorias sobre a Administração)Administração (Conceitos e Teorias sobre a Administração)
Administração (Conceitos e Teorias sobre a Administração)
 
Memórias_póstumas_de_Brás_Cubas_ Machado_de_Assis
Memórias_póstumas_de_Brás_Cubas_ Machado_de_AssisMemórias_póstumas_de_Brás_Cubas_ Machado_de_Assis
Memórias_póstumas_de_Brás_Cubas_ Machado_de_Assis
 
O QUINZE.pdf livro lidokkkkkkkkkkkkkkkkkkkk
O QUINZE.pdf livro lidokkkkkkkkkkkkkkkkkkkkO QUINZE.pdf livro lidokkkkkkkkkkkkkkkkkkkk
O QUINZE.pdf livro lidokkkkkkkkkkkkkkkkkkkk
 
ATPCG 27.05 - Recomposição de aprendizagem.pptx
ATPCG 27.05 - Recomposição de aprendizagem.pptxATPCG 27.05 - Recomposição de aprendizagem.pptx
ATPCG 27.05 - Recomposição de aprendizagem.pptx
 
Recurso da Casa das Ciências: Bateria/Acumulador
Recurso da Casa das Ciências: Bateria/AcumuladorRecurso da Casa das Ciências: Bateria/Acumulador
Recurso da Casa das Ciências: Bateria/Acumulador
 
00Certificado - MBA - Gestão de projetos
00Certificado - MBA - Gestão de projetos00Certificado - MBA - Gestão de projetos
00Certificado - MBA - Gestão de projetos
 
América Latina: Da Independência à Consolidação dos Estados Nacionais
América Latina: Da Independência à Consolidação dos Estados NacionaisAmérica Latina: Da Independência à Consolidação dos Estados Nacionais
América Latina: Da Independência à Consolidação dos Estados Nacionais
 

COERÊNCIA E COESÃO TEXTUAL - POWER POINT AREAL - PORTUGUÊS 11ºANO

  • 1. COERÊNCIA E COESÃO Gramática (PowerPoint adaptado por Prof ª Lurdes Fonseca)
  • 2. • Gramática Coerência O que é? A coerência é a propriedade fundamental do texto que deve ser um todo com sentido. Depende das relações de sentido que se estabelecem, de forma explícita, entre as palavras. Para a coerência do texto contribuem, também, as informações implícitas.
  • 3. • Gramática Coerência e coesão 1. “Vós, diz Cristo, Senhor nosso, falando com os pregadores, sois o sal da terra: e chama-lhes sal da terra, porque quer que façam na terra o que faz o sal. Além de assobiarem e fazerem cliques, também emitem estalos sonoros para disciplinar as crias e manter os tubarões à distância.” 2. “As vocalização do golfinhos é um dos maiores mistérios por resolver da ciência.”
  • 4. • Gramática Observação – coerência e coesão O texto 1. não é coerente. O texto 2. não é coeso.
  • 5. • Gramática Informação – texto e textualidade • O texto é uma sequência autónoma de enunciados, orais ou escritos, de extensão variável e pode ser constituído por um único e curto enunciado ou por um número variado de enunciados. • Etimologicamente, a palavra “texto” deriva do verbo latino TEXERE (= tecer). Assim, um “texto” é um “material tecido”, em que a organização das palavras e, sobretudo, das frases obedece a princípios que o tornam entendível e isento de “golpes”, tal como quando se cruzam as linhas e os pedaços de pano.
  • 6. • Gramática Informação – texto e textualidade A coesão e a coerência são duas das principais propriedades configuradoras da textualidade.
  • 7. • Gramática Informação – coerência e coesão A coerência textual envolve: • o género textual; • a continuidade de sentido; • a progressão temática; • os campos lexicais e semânticos convocados; • a intenção comunicativa; • a capacidade interpretativa do interlocutor. Em estreita ligação com a coerência textual, a coesão textual prende-se com processos léxico-gramaticais e pode subdividir-se em: • coesão lexical; • coesão gramatical.
  • 8. • Gramática Informação – coerência textual A coerência textual resulta da compatibilidade entre as ocorrências textuais e o nosso conhecimento do mundo. Um texto é coerente se respeitar alguns princípios lógicos, recriando as situações de acordo com a nossa apreensão do mundo.
  • 9. • Gramática Informação – coerência textual Um texto será coerente se respeitar alguns princípios: • Princípio da não contradição; • Princípio da não tautologia; • Princípio da relevância.
  • 10. • Gramática Informação – coerência textual PRINCÍPIO DA NÃO CONTRADIÇÃO • O texto coerente não entra em contradição. Exemplo: Dormir é estar acordado.
  • 11. • Gramática Informação – coerência textual PRINCÍPIO DA NÃO TAUTOLOGIA • O texto coerente evita a redundância. Exemplo: Dormir é não estar acordado.
  • 12. • Gramática Informação – coerência textual PRINCÍPIO DA RELEVÂNCIA • O texto coerente apresenta informações que estabelecem relações entre si. Exemplo: O livro é interessante porque amanhã é domingo.
  • 13. • Gramática Informação – coerência textual • A coerência textual depende também da adequação da intencionalidade comunicativa ao contexto em que é proferida. Exemplo: − Gosto muito de ti! – disse o Pedro. − Amanhã vou comer arroz. – respondeu a Maria.
  • 14. • Gramática Informação – coesão textual Coesão lexical: • reiteração; • substituição. Coesão gramatical: • referencial; • frásica; • interfrásica; • temporal.
  • 15. • Gramática Informação – coesão lexical Reiteração: • Repetição de palavras/expressões • Ex: Ela cumprimentou o rapaz. Mal ela sabia que aquele rapaz lhe mudaria a vida. Substituição: • Sinomínia (relação de identidade) • o adolescente / o jovem • Antomínia (relação de oposição) • o jovem / o velho • Relação todo /parte = relação de inclusão (holonímia e meronímia) • carro / pneu, motor, portas, … • Relação de hierarquia (hiperonímia e hiponímia) • flores / rosa, jasmim, malmequer, …
  • 16. • Gramática Informação – coesão gramatical Frásica • concordância (Ex: A disciplina de que mais gosto é Português.) • (Ex: Vieira e outros Jesuítas pregaram no Brasil.) Interfrásica • uso de conectores (Ex: Vou ler este livro porque me aconselharam.) Temporal • expressões adverbiais ou preposicionais com valor temporal (Ex: No ano passado, tivemos aulas online.) • ordenação correlativa dos tempos verbais (Ex: Quando cheguei a casa, eles já tinham saído.)
  • 17. • Gramática Informação – coesão gramatical Referencial • uso anafórico de pronomes , advérbios, etc. (Ex: Os alunos vão fazer uma visita de estudo. Eles estão muito entusiasmados). • Correferência não anafórica (Ex: O meu namorado ganhou um prémio internacional. Sempre acreditei que o Pedro chegaria longe). • As expressões “O meu namorado” e “o Pedro” identificam a mesma entidade sem que nenhuma funcione como termo anafórico. A interpretação dos dois termos remetendo para o mesmo referente exige que o interlocutor saiba que o locutor tem um namorado que se chama Pedro. • Elipse ( Ex: A casa estava situada no alto do monte .[-] Tinha paredes brancas , [-] uma porta de madeira, [-] janelas com portadas verdes.) O conteúdo dos parênteses retos não está expresso no texto. Suprimiram-se esses elementos (termos anafóricos ), pois aparecem repetidamente e são facilmente identificáveis.
  • 18. • Gramática Aplicação Reescreve os parágrafos de modo a obteres textos coerentes e coesos. 1. “O conformismo, enquanto forma de influência social, é inerente à vida dos grupos. O respeito pela vida animal é uma manifestação de conformismo.” 2. “As gerações evolui e a sociedade adaptam-se os estímulos dos indivíduos e o meio circundante.”
  • 19. • Gramática Soluções 1. “O conformismo, enquanto forma de influência social, é inerente à vida dos grupos. O respeito pelas normas é uma manifestação de conformismo.” 2. “As gerações evoluem e as sociedades adaptam-se aos estímulos dos indivíduos e do meio circundante.”