2. ÁCIDOS E BASES
Um ácido é uma substância que pode liberar íons
hidrogênio, e uma base é uma substância que pode
receber íons hidrogênio.
Quase todas as moléculas de um ácido forte,
quando dissolvidas em água, dissociam-se e liberam seus
íons hidrogênio, mas apenas uma pequena porcentagem
do total de moléculas de um ácido fraco se dissocia.
Um ácido fraco tem uma constante de dissociação
característica, Ka. A relação entre o pH de uma solução, o
Ka de um ácido e a extensão de sua dissociação são
obtidos pela equação de Henderson-Hasselbalch.
Bioquímica
5. TAMPÕES
Um tampão é uma mistura de um ácido não-
dissociado e sua base conjugada (a forma do ácido
que perdeu seu próton). Isso leva a solução a resistir
a alterações no pH quando H+ ou OH– é adicionado.
Um tampão tem uma maior capacidade de
tamponamento na escala próxima ao seu pKa (o
logaritmo negativo do seu Ka). Dois fatores
determinam a efetividade de um tampão, seu pKa
relativo ao pH da solução e sua concentração.
Bioquímica
mecanismos respiratórios removem ácido carbônico através da expiração
de CO2, e os rins excretam ácido com íon amônia (NH4+) e outros íons
7. Ácidos Fortes e Fracos
Durante o metabolismo, o corpo produz um número de ácidos que aumentam a
concentração de íons hidrogênio no sangue ou em outros líquidos corporais e tendem a
reduzir o pH.
Bioquímica
9. Ácidos Fortes e Fracos
Esses ácidos, metabolicamente importantes, podem ser
classificados como ácidos fracos ou ácidos fortes pelo seu grau de
dissociação em um íon hidrogênio e uma base (o componente
aniônico).
Ácidos inorgânicos, como ácido sulfúrico (H2SO4) e ácido
clorídrico (HCl), são ácidos fortes que se dissociam completamente em
solução.
Ácidos orgânicos que contêm grupos de ácidos carboxílicos (ex.:
os corpos cetônicos ácido acetoacético e ácido β-hidróxi-butírico) são
ácidos fracos que se dissolvem apenas de forma limitada em água. Em
geral, um ácido fraco (HA), chamado de ácido conjugado, dissocia-se em
um íon hidrogênio e um componente aniônico (A-), chamado de base
conjugada.
Bioquímica
10. Bioquímica
Dissociação de ácidos. O ácido sulfúrico é um ácido forte que se dissocia em íons H+ e sulfato. Os corpos
cetônicos, ácido acetoacético e ácido β-hidroxi-butírico são ácidos fracos que se dissociam de forma parcial em
íons H+ e suas bases conjugadas.
grande concentração de H+
dissociação
total
dissociação
parcial
11. TAMPÕES
Os tampões consistem em um ácido fraco e sua base conjugada e fazem com que
uma solução resista a alterações no pH quando íons hidrogênio ou íons hidróxido são
adicionados.
Bioquímica
12. ÁCIDOS METABÓLICOS E TAMPÕES
Bioquímica
Uma taxa média de atividade metabólica
produz cerca de 22.000 mEq de ácido por dia. Se
todo esse ácido fosse dissolvido de uma vez nos
líquidos corporais não-tamponados, o pH neles
seria menor do que 1.
Contudo, o pH do sangue é mantido
normalmente entre 7,36 e 7,44, e o pH intracelular
em cerca de 7,1 (entre 6,9 e 7,4).
A maior variação do pH extracelular na qual
as funções metabólicas do fígado, o batimento do
coração e a condução do impulso neural podem ser
mantidas é 6,8 a 7,8.
Portanto, até que o ácido
produzido pelo metabolismo
possa ser excretado como CO2
no ar expirado e como íons na
urina, ele precisa ser
tamponado nos líquidos
corporais.
13. ÁCIDOS METABÓLICOS E TAMPÕES
Bioquímica
Os maiores sistemas tamponantes do corpo são:
o sistema-tampão bicarbonato-ácido carbônico, o qual
opera principalmente no líquido extracelular;
o sistema-tampão da hemoglobina nos eritrócitos;
o sistema-tampão fosfato em todos os tipos de células;
o sistema-tampão de proteínas das células e do plasma.
14. Bioquímica
Água, Ácidos, Bases e Tampões
Homeostase de líquidos corporais (balanço hídrico corporal constante). A ingesta é influenciada por disponibilidade de
líquidos e alimentos, sede, fome e habilidade de engolir. A frequência, evaporação respiratórias e o volume urinário
influenciam a perda de água. O corpo ajusta o volume de excreção urinária para compensar as variações nos outros tipos
de perda de água e na ingesta. Os hormônios aldosterona e antidiurético (ADH) auxiliam o monitoramento do volume
sanguíneo e da osmolalidade por meio de mecanismos regulatórios da sede e do equilíbrio de sódio e água.