conteúdo sobre habitação de interesse social e construções verticais multifamiliares

1. PROJETO ARQUITETÔNICO
HABITAÇÃO
MULTIFAMILIAR
REFERENCIALHISTÓRICO
CONSTRUINDO VERTICALIDADES HISTÓRICAS:
UMA JORNADA PELA EVOLUÇÃO DA
HABITAÇÃO MULTIFAMILIAR
EDIERKCASUSA DE MELO BARRETO

2. CONCEITO
O CONCEITO DE PROJETOSDE
ARQUITETURA MULTIFAMILIAR
ENVOLVE A CRIAÇÃO DE ESPAÇOS
HABITACIONAIS DESTINADOS A
ABRIGAR MÚLTIPLAS FAMÍLIAS EM UM
ÚNICO EDIFÍCIO. ESSES PROJETOS
SÃO INTRINSECAMENTELIGADOSAO
CONTEXTO URBANO,UMA VEZ QUE
RESPONDEM ÀS DEMANDAS
ESPECÍFICASE COMPLEXIDADESDAS
ÁREASURBANAS.VÁRIOSELEMENTOS
DEVEMSER CONSIDERADOSNO
PROCESSO DE CONCEPÇÃO DESSES
PROJETOS:

3. DENSIDADE E
OCUPAÇÃO DO
SOLO:
A DENSIDADE POPULACIONAL
NAS ÁREAS URBANAS
FREQUENTEMENTE REQUER
SOLUÇÕES HABITACIONAIS
EFICIENTES EM TERMOS DE
ESPAÇO. O PROJETO
MULTIFAMILIAR BUSCA
OTIMIZAR A OCUPAÇÃO DO
SOLO, PROPORCIONANDO
MORADIAS PARA UM GRANDE
NÚMERO DE PESSOAS EM UMA
ÁREA LIMITADA.

4. EGITO:
NA CIVILIZAÇÃO EGÍPCIA, A
HABITAÇÃO MULTIFAMILIAR ESTAVA
PRESENTE NAS GRANDES CIDADES
COMO KARNAK E TEBAS. AS MORADIAS
MUITAS VEZES ERAM CONSTRUÍDAS EM
TORNO DE PÁTIOS CENTRAIS,
PROPORCIONANDO ESPAÇOS DE
CONVIVÊNCIA COMPARTILHADOS.
AS CASAS ERAM GERALMENTE FEITAS DE
TIJOLOS DE BARRO E POSSUÍAM VÁRIOS
ANDARES. CADA ANDAR ABRIGAVA
UMA FAMÍLIA, E O ACESSO AOS
DIFERENTES NÍVEISERA FREQUENTEMENTE
FEITO POR ESCADAS EXTERNAS.

5. ROMA ANTIGA:
HABITAÇÃO MULTIFAMILIAR EM ROMA
ERA REPRESENTADA PELOS "INSULAE",
EDIFÍCIOSDE VÁRIOS ANDARES QUE
ABRIGAVAM MÚLTIPLASFAMÍLIAS. ESSAS
ESTRUTURAS ERAM UMA RESPOSTA À
ALTA DENSIDADE POPULACIONAL NAS
CIDADES ROMANAS.
OS ANDARES INFERIORES ERAM
FREQUENTEMENTE DEDICADOS A LOJAS E
COMÉRCIOS, ENQUANTO OS SUPERIORES
ERAM RESERVADOS PARA AS
RESIDÊNCIAS. A FALTA DE TECNOLOGIA
PARA ELEVAÇÃO TORNAVA OS ANDARES
SUPERIORES MAIS ACESSÍVEIS PARA AS
CLASSES MENOS ABASTADAS.

6. MATERIAIS E
CONSTRUÇÕES
O USO DE MATERIAISLOCAIS,COMO
TIJOLOSDE BARRONO EGITO,E
PEDRA EM ROMA,INFLUENCIOUAS
CARACTERÍSTICASARQUITETÔNICAS
DAS HABITAÇÕESMULTIFAMILIARES.
A TECNOLOGIA DISPONÍVEL NA
ÉPOCA LIMITAVA A ALTURA DAS
CONSTRUÇÕES,E OS EDIFÍCIOSERAM
GERALMENTELIMITADOSA POUCOS
ANDARES.A FALTA DE ELEVADORESE
ESCADASINTERNASINFLUENCIAVA A
DISTRIBUIÇÃODOS ESPAÇOS.

7. IDADE MÉDIA E
RENASCIMENTO:
DURANTE A IDADE MÉDIA, A
ARQUITETURA MEDIEVAL MUITAS
VEZES FAVORECIA ESTRUTURAS
MAIS HORIZONTAIS, COMO
CASTELOS E CASAS SENHORIAIS.
NO RENASCIMENTO,
ESPECIALMENTE NAS CIDADES
ITALIANAS, SURGIRAM PALAZZOS
E EDIFÍCIOS DE APARTAMENTOS
QUE COMEÇARAM A REFLETIR
UMA TRANSIÇÃO PARA FORMAS
MAIS VERTICAIS.

8. REVOLUÇÃO
INDUSTRIAL:
A REVOLUÇÃO INDUSTRIAL TROUXE
CONSIGO UMA URBANIZAÇÃO MACIÇA
E A NECESSIDADE DE ACOMODAR UMA
FORÇA DE TRABALHO CRESCENTE EM
ÁREAS URBANAS. ISSO LEVOU AO
DESENVOLVIMENTO DE HABITAÇÕES
MULTIFAMILIARES, MUITASVEZES EM
CONDIÇÕES INSALUBRES.
"TENEMENTS" EM NOVA YORK, POR
EXEMPLO, ERAM EDIFÍCIOSDE
APARTAMENTOS DENSAMENTE
POVOADOS VISANDO ATENDER AS
DEMANDAS DA REVOLUÇÃO
INDUSTRIAL.

9. MOVIMENTO
MODERNO:
O SÉCULO XX TESTEMUNHOU O
ADVENTO DE MOVIMENTOS
ARQUITETÔNICOSMODERNOS QUE
BUSCAVAM ABORDAGENS
INOVADORASPARA A HABITAÇÃO
MULTIFAMILIAR.
PROJETOS COMO O UNITÉ D'HABITATION
DE LE CORBUSIER EM MARSELHA,
FRANÇA, INTRODUZIRAM:
• CONCEITOS DE COMUNIDADES
VERTICAIS.
• INCORPORANDO ESPAÇOS COMUNS
E SERVIÇOS COMPARTILHADOS.
• PROJETOS MUITO CONHECIDOS
COMO “MÁQUINASDE MORAR”.

10. COMO SURGIU A
HABITAÇÃO DE
INTERESSE SOCIAL
ENQUANTO ALGUNS AUTORES CONSIDERAM AS
VILAS E CIDADES OPERÁRIAS, QUESURGIRAM
SÉCULO XIX COM A REVOLUÇÃOINDUSTRIAL,
COMO PRECURSORAS DA HABITAÇÃO SOCIAL,
OUTROS CONSIDERAM QUE SEU SURGIMENTO
OCORREU NO PERÍODO ENTRE-GUERRAS
EUROPEU, QUANDO A DEMANDA POR
HABITAÇÃO ERA ALTA E O MODERNISMO
ESTAVA SE CONSOLIDANDO COMO
MOVIMENTO. DE QUALQUER FORMA, A ORIGEM
DA HABITAÇÃO DE INTERESSE SOCIAL ESTEVE
LIGADA À URBANIZAÇÃO E AUMENTO DA
DEMANDA POR HABITAÇÃO DE BAIXO CUSTO.
AO LONGO DO SÉCULO XX, SOLUÇÕES COMO
BLOCOS DE MORADIA CERCADOS POR JARDINS,
TIPICAMENTE MODERNOS, COMO OS EXEMPLOS
DE “UNITÉ D’HABITATION” DE LE CORBUSIER, SE
TORNARAM COMUNS E SE CONSOLIDARAM
COMO UM MODELODURANTE MUITOS ANOS
PARA ESSE TIPO DE HABITAÇÃO NO CONTEXTO
MUNDIAL.

11. MAS... E O QUE É HIS?
A HABITAÇÃO DE INTERESSE SOCIAL, EM
TERMOS GERAIS, É AQUELA VOLTADA À
POPULAÇÃO DE BAIXA RENDA QUE NÃO
POSSUI ACESSO À MORADIA FORMAL E
NEM CONDIÇÕES PARA CONTRATAR OS
SERVIÇOS DE PROFISSIONAIS LIGADOS À
CONSTRUÇÃO CIVIL. SEGUNDO O ONU-
HABITAT, HABITAÇÃO ACESSÍVEL É
AQUELA ADEQUADA EM QUALIDADE E
LOCALIZAÇÃO, QUE NÃO CUSTA TANTO
A PONTO DE IMPEDIR SEUS MORADORES
DE ARCAR COM OUTROS CUSTOS
BÁSICOS DE VIDA OU AMEAÇAR SEU
GOZO DE DIREITOS HUMANOSBÁSICOS.

12. HIS NO BRASIL:O
PERÍODO RENTISTA E
AS VILAS OPERÁRIAS
NO SÉCULO 19, DURANTE O CHAMADO
"PERÍODO RENTISTA," A
RESPONSABILIDADE PELA HABITAÇÃO
ERA DEIXADA PRINCIPALMENTE PARA OS
INDIVÍDUOS. VILASOPERÁRIAS
SURGIRAM COMO UMA TENTATIVA
PRIVADA DE FORNECER MORADIA PARA
A CRESCENTE POPULAÇÃO URBANA.
EMPRESÁRIOS INVESTIRAM VISANDO
LUCROS ATRAVÉS DO ALUGUEL,
INCENTIVADOSPOR BENEFÍCIOS FISCAIS.
EXEMPLOS COMO A VILA MARIA ZÉLIA
EM SÃO PAULO REPRESENTAM ESSE
PERÍODO, DESTACANDO TANTO
ASPECTOS POSITIVOSQUANTO
PROBLEMAS COMO CONTROLE E
DEPENDÊNCIA DOS TRABALHADORES.

13. HIS NO BRASIL
NO BRASIL, O INTERESSE DO GOVERNO
FEDERAL NA CONSTRUÇÃO DE HIS SE
INICIA NOS ANOS 30, COM A
INDUSTRIALIZAÇÃO DO PAÍS. ATÉ ENTÃO,
A POPULAÇÃO QUE VINHA DO CAMPO
PARA TRABALHAR E VIVER NAS CIDADES
TINHA COMO OPÇÃO SOMENTE AS
VILAS OPERÁRIAS OU MORADIAS DE
ALUGUEL DA INICIATIVA PRIVADA. A
PARTIR DESSE PERÍODO ATÉ A CRIAÇÃO
DO BANCO NACIONAL DE HABITAÇÃO
(BNH), EM 1964, OS INSTITUTOS DE
APOSENTADORIA E PENSÕES (IAPS)
ENCOMENDARAM PROJETOS DE
ARQUITETOSMODERNOS, COMO ATTILIO
CORRÊA LIMA, CARLOS FREDERICO
FERREIRA E MARCIAL FLEURY DE
OLIVEIRA.
VILA MONLEVADE, CONCURSO, PROJETO NÃO CONSTRUÍDO, 1934. ARQ. LÚCIO COSTA. ACERVO TOM JOBIM

14. AÇÕES
GOVERNAMENTAIS E
PRINCIPAIS DESAFIOS NO
BRASIL
NO BRASIL, DESDE 2005, EXISTE UMA LEI
QUE DISPÕE SOBRE SISTEMA NACIONAL
DE HABITAÇÃO DE INTERESSE SOCIAL –
SNHIS, COM O OBJETIVO:
• DEMOCRATIZAR O ACESSO À TERRA
URBANIZADA,
• HABITAÇÃO DIGNA E SUSTENTÁVEL
ATRAVÉS DE POLÍTICAS E
PROGRAMAS DE INVESTIMENTOSE
SUBSÍDIOS;
• ARTICULAR, COMPATIBILIZAR,
ACOMPANHAR E APOIAR A
ATUAÇÃO DAS INSTITUIÇÕESE
ÓRGÃOS QUE DESEMPENHAM
FUNÇÕES NO SETOR DA HABITAÇÃO.

15. HIS NO BRASIL
UM DOS RESULTADOS DESSA LEI É O
PROGRAMA MINHA CASA MINHA VIDA,
CRIADO EM 2009, TALVEZ O MAIS
CONHECIDO NO CONTEXTO DA HIS NO
BRASIL. AS PRINCIPAISCRÍTICAS AO
PROGRAMA SÃO:
• O SEU FOCO NA QUANTIDADE DE
HABITAÇÕES, O QUE NÃO REFLETE NA
SUA QUALIDADE DE ESPAÇOS,
MATERIAISE OU TÉCNICAS
CONSTRUTIVAS;
• A FALTA DE PARTICIPAÇÃO POPULAR
NO PROCESSO DE CONCEPÇÃO DO
PROJETO;
• FALTA DE INCENTIVOSQUE
PROMOVAM RECONHECIMENTO,
IDENTIDADE E VIZINHANÇA;
• DESARTICULAÇÃO COM O
CONTEXTO URBANO.

16. A PROBLEMÁTICA DA HIS NO
BRASIL
SEGUNDO PESQUISA REALIZADA PELO
CAU/BR E PELO INSTITUTO DATAFOLHA EM
2015, MAIS DE 85% DA POPULAÇÃO
BRASILEIRA CONSTRÓI E REFORMA SEM
ORIENTAÇÃO DE ARQUITETOS E URBANISTAS
OU ENGENHEIROS. SOMANDO ESSE DADO A
MILHÕES DE PESSOAS SEM ACESSO À
MORADIA NO PAÍS, É DE FATO IMPORTANTE
LEVAR EM CONSIDERAÇÃO A QUANTIDADE
DE FAMÍLIAS ATENDIDAS POR UM
PROGRAMA DE HABITAÇÃO SOCIAL, MAS
SOLUÇÕES DESCONECTADAS A REDES DE
TRANSPORTE E SERVIÇOS BÁSICOS, QUE
NEGAM O DIREITO À CIDADE DESSES
MORADORES, SÃO, NO MÍNIMO,
PARADOXAIS. AS OCUPAÇÕES EM PRÉDIOS
ABANDONADOS, A AUTOCONSTRUÇÃO E A
PRESENÇA DE VAZIOS URBANOS NO BRASIL
SÃO REFLEXOS DE UMA SOCIEDADE COM
DÉFICIT HABITACIONAL.

17. LIÇÕES DO PASSADO E
DESAFIOS ATUAIS
MORAR NO CENTRO DAS CIDADES, COM
ACESSO A TRANSPORTE E SERVIÇOS
PÚBLICOS É UM DIREITO DE TODOS, QUE
PODE SER ATENDIDO ATRAVÉS DE
ESTRATÉGIAS E PROJETOS DE HABITAÇÃO
SOCIAL, JÁ QUE ESTES NÃO SE RESTRINGEM
À CRIAÇÃO DE NOVAS CASAS OU
CONJUNTOS HABITACIONAIS, MAS TAMBÉM
PODEM SE APRESENTAR COMO
REQUALIFICAÇÕES DE ESPAÇOS JÁ
EXISTENTES, COMO É O CASO DA
URBANIZAÇÃO DE FAVELAS (A EXEMPLO DO
PROGRAMA FAVELA-BAIRRO NO RIO DE
JANEIRO); CONSULTORIAS TÉCNICAS
(COMO AS OFERECIDAS PELA USINA CTAH);
REUSO ADAPTATIVO DE EDIFÍCIOS
ABANDONADOS ETC.

18. ARTIGOS:
https://vitruvius.com.br/revistas/read/arquit
extos/18.214/6928
https://vitruvius.com.br/revistas/read/arquit
extos/14.162/4964
https://vitruvius.com.br/revistas/read/arquit
extos/10.112/23
https://vitruvius.com.br/revistas/read/arquit
extos/15.178/5495

19. PODCAST:
HTTPS://OPEN.SPOTIFY.COM/EPISODE/3ZAB
CRTHSOIXMIHJKW0D4Q?SI=58B4EFA37EA749
47
HTTPS://OPEN.SPOTIFY.COM/EPISODE/4GKT7
WNKAA2VKJL5LINAAZ?SI=1E4854D41FF14367

20. SUSTENTABILIDADE E
INOVAÇÕES
CONTEMPORÂNEAS:
NO SÉCULO XXI, VEMOS UMA
ÊNFASE CRESCENTE NA
SUSTENTABILIDADE E NA
INCORPORAÇÃO DE
TECNOLOGIAS VERDES NOS
PROJETOS DE HABITAÇÃO
MULTIFAMILIAR.
PROJETOS CONTEMPORÂNEOS
BUSCAM EQUILIBRAR DENSIDADE
URBANA COM ESPAÇOS VERDES,
EFICIÊNCIA ENERGÉTICA E UMA
ABORDAGEM HOLÍSTICA PARA A
QUALIDADE DE VIDA.

21. ESTUDOS DE
CASOS:
buscando ilustrar a evolução,
contextos e conceitos dos
projetos multifamiliares
importantes para a história da
arquitetura, iremos analisar
ícones do eixo temáticos no
Brasil e no mundo.

22. UNITE D´HABITATION
DE MARSELHA
ARQUITETO
LE CORBUSIER
ANO DE CONSTRUÇÃO
1946-1952
LOCALIZAÇÃO
MARSELHA, FRANÇA

23. CONCEITO
O PROJETO FOI UMA INTEGRAÇÃO
INOVADORA DE UM SISTEMA DE
DISTRIBUIÇÃO DE BENS E SERVIÇOS QUE
SERVEM DE SUPORTE UNIDADE AUTO
HABITAÇÃO, RESPONDENDO ÀS
NECESSIDADES DE SEUS MORADORES E
GARANTIR A AUTONOMIA OPERACIONAL
EM RELAÇÃO AO EXTERIOR.
ESTE EM PARTICULAR FOI CONCEBIDO PARA
REALOJAR AS VÍTIMAS DE BAIRROS
DESTRUÍDOS NA CIDADE E COLOCAR EM
PRÁTICA UM PRINCÍPIO CUJO
DESENVOLVIMENTO REMONTA A
“PROPRIEDADE DA CIDADE” E “BLOCOS
IRREGULARES” DE 1922

24. CONCEITO DA
MÁQUINA DE MORAR:
LE CORBUSIER PROPÔS A IDEIA
DE QUE UM EDIFÍCIO
RESIDENCIAL DEVERIA SER UMA
"MÁQUINA DE MORAR," UM
AMBIENTE AUTOSSUFICIENTE
QUE OFERECESSE TODAS AS
COMODIDADES NECESSÁRIAS
PARA SEUS HABITANTES. ISSO
INCLUÍA ESPAÇOS PARA
MORAR, TRABALHAR,
RECREAÇÃO E SERVIÇOS.

25. CARACTERÍSTICAS
ARQUITETÔNICAS:
A UNIDADE DE HABITAÇÃO
TEM UMA FORMA RETANGULAR
DISTINTIVA E É ELEVADA DO
SOLO POR PILOTIS, PERMITINDO
ESPAÇO LIVRE EMBAIXO DO
EDIFÍCIO PARA ÁREAS DE
LAZER E CIRCULAÇÃO. ESSA
ABORDAGEM PERMITE UMA
MAIOR EFICIÊNCIA NO USO
DO SOLO.

26. ESPAÇOS
COMUNS:
A UNIDADE DE HABITAÇÃO INCORPORA
ESPAÇOS COMUNS INOVADORES,
INCLUINDO UMA ESCOLA NO TERRAÇO,
UMA CRECHE, UMA LOJA DE LATICÍNIOS,
UMA LIVRARIA E UM TEATRO. LE CORBUSIER
BUSCAVA CRIAR UMA COMUNIDADE
AUTOSSUFICIENTE ONDE OS MORADORES
PUDESSEM REALIZAR VÁRIAS ATIVIDADES
SEM SAIR DO EDIFÍCIO, COMO POR
EXEMPLO, O USO DO TELHADO COMO
FUNÇÃO DE CENTRO, UMA DAS ÁREAS DE
MAIOR VITALIDADE. ELE INCLUIU:
UMA PISTA DE ATLETISMO DE 300 METROS,
GINÁSIO COBERTO, UM CLUBE,
ENFERMAGEM, BERÇÁRIO, O ESPAÇO
SOCIAL.

27. HABITAÇÕES:
OS PROJETOS DE MARSELHA
UNIDADES HABITACIONAIS É
COMPOSTA DE UMA UNIDADE
ARQUITETÔNICA QUE ABRIGA
1.600 PESSOAS, ONDE OS
APARTAMENTOS SÃO
ADAPTADOS PARA PESSOAS
FÍSICAS OU VILAS.

28. PROGRAMA:
O EDIFÍCIO É UMA ENORME
CONSTRUÇÃO DE 140 METROS
DE COMPRIMENTO, 24 METROS
DE LARGURA E 56 METROS DE
ALTURA, E DESDE QUE UMA
OPERAÇÃO INTERNA DE MAIS
DE 26 SERVIÇOS
INDEPENDENTES.

29. RUA INTERNA
CADA ANDAR POSSUI 58
APARTAMENTOS DUPLEX
ACESSÍVEIS A PARTIR DE UM
GRANDE CORREDOR INTERNO
DE TRÊS ANDARES “, AS RUAS
NO AR”. ALGUNS
APARTAMENTOS ESTÃO NO
TERRENO E NO CORREDOR
INFERIOR, OS OUTROS E O
CORREDOR SUPERIOR.

30. SISTEMA "DUPLEX"
CORTES E PLANTAS
ESQUEMÁTICAS DOS
APARTAMENTOS TIPO
SUPERIOR E TIPO INFERIOR,
UTILIZANDO OS CORREDORES
CENTRAL COMO
CIRCULAÇÃO.

31. SISTEMA "DUPLEX"
CORTES E PLANTAS
ESQUEMÁTICAS DOS
APARTAMENTOS TIPO
SUPERIOR E TIPO INFERIOR,
UTILIZANDO OS CORREDORES
CENTRAL COMO
CIRCULAÇÃO.

33. EIXO COMERCIAL
E SERVIÇO:
ÁREA COMERCIAL DE DOIS
ANDARES SE ESTENDE AO
LONGO DE 135M DO PRÉDIO,
QUE TEVE TAMBÉM SALAS DE
REUNIÕES, UM RESTAURANTE,
UM HOTEL, UMA LAVANDERIA E
OUTROS SERVIÇOS DE
ALIMENTAÇÃO.

34. SISTEMA
ESTRUTURAL
O JOGO É BASEADO EM UM
ÚNICO BLOCO ISENTOS
LEVANTADO SOBRE PILARES,
LIBERANDO, ASSIM, TODO O
SOLO PARA JARDINS E ÁREAS DE
LAZER, E SUA ESTRUTURA DE
CONCRETO ARMADO
SEMELHANTE A UMA PRATELEIRA.
POR ESSAS PILHAS, A
CONSTRUÇÃO FOI CONCEBIDA
DE MODO A PERMITIR QUE UMA
ELEVADA PERMEABILIDADE AO
NÍVEL DO SOLO, COM O NÍVEL
DE FUNCIONAMENTO ESPAÇO
TÉRREO COMO A
COMUNICAÇÃO ENTRE O
EXTERIOR E INTERIOR, COM
ACESSO A COMUNICAÇÕES
VERTICAIS.

35. SISTEMA
ESTRUTURAL
A SECÇÃO TRANSVERSAL
REPRESENTADA COMO DUAS
GALERIAS APARTAMENTOS
ESTÃO INTERLIGADOS DE TAL
MODO QUE EXISTE UM
CORREDOR DE ACESSO À
CENTRAL DE TRÊS NÍVEIS,
OPTIMIZAR O FLUXO DO ESPAÇO
ESSES CONCEITOS SE TORNARIA
PARTE DA ICONOGRAFIA DE
CORBUSIER, ASSIM DRAMATIZOU
A NECESSIDADE DE
CONSTRUÇÃO DE
RELACIONAMENTO COM O
AMBIENTE URBANO.

44. CONJUNTO RESIDENCIAL
PREFEITO MENDES DE
MORAES “PEDREGULHO’’
ARQUITETO
AFFONSO EDUARDO REIDY
ANO DE CONSTRUÇÃO
1947
LOCALIZAÇÃO
RIO DE JANEIRO RJ BRASIL
FONTES:

45. O CONJUNTO DO
PEDREGULHO
PROJETADA DO ANO DE 1946, DEU
INÍCIO AO PROGRAMA DE
DEPARTAMENTO DE HABITAÇÃO
POPULAR DA PREFEITURA DO DISTRITO
FEDERAL, QUE PRETENDIA IMPLANTAR
CONJUNTOS RESIDENCIAIS EM DEZ
BAIRROS DO RIO DE JANEIRO PARA
ATENDER FUNCIONÁRIOSDE SALÁRIOS
BAIXOS DA PREFEITURA. O DHP
CONCEBIA A HABITAÇÃO COMO UM
SERVIÇO PÚBLICO INCLUINDO
EQUIPAMENTOSCOLETIVOSPARA
ATENDER TODAS AS NECESSIDADES DOS
MORADORES. REIDY E CARMEN
DESENVOLVERAM UM PLANO
URBANÍSTICO INFLUENCIADO PELA
UNIDADE DE VIZINHANÇA E PELA
PROPOSTA UTÓPICA LE CORBUSIER PARA
O RIO DE JANEIRO. É CONSIDERADO UM
DOS PIONEIROS NA INTRODUÇÃO DA
ARQUITETURA MODERNA NO PAÍS.

46. MARCO DA
ARQUITETURA
BRASILEIRA
O PEDREGULHO CATALISA OS
TEMAS DA HABITAÇÃO, DA
EDUCAÇÃO, DO BEM-ESTAR E
DA INOVAÇÃO,
TRABALHANDO TODOS ELES EM
SINERGIA EM BUSCA DE UMA
IDEAL/REAL TRANSFORMAÇÃO
DA SOCIEDADE.
ALÉM DO MARCO
MORDENISTA BRASILEIRO, O
PROJETO MARCA A GRANDE
PARCERIA ENTRE O ARQUITETO
E CARMEN PORTINHO.

47. UM LEGADO DE
CARMEN PORTINHO
CARMEN PORTINHO, A
PRIMEIRA URBANISTA DO
BRASIL, DESEMPENHOU UM
PAPEL CRUCIAL NA
CONCEPÇÃO DO
PEDREGULHO. À FRENTE DE SEU
TEMPO, ELA CONTRIBUIU PARA
A CRIAÇÃO DE UMA
HABITAÇÃO POPULAR DE ALTA
QUALIDADE, VISLUMBRANDO
UM FUTURO ONDE AS CLASSES
TRABALHADORAS PODERIAM
VIVER DIGNAMENTE NA
CIDADE MODERNA.

48. IMPLANTAÇÃO
NA CONCEPÇÃO ARQUITETÔNICA
DO COMPLEXO,COM 328 UNIDADES,
CADA OBRA É DEFINIDA POR UM
VOLUMESIMPLES, ONDE A FORMA
INDICA A DIFERENÇA DE FUNÇÕES: O
PARALELEPÍPEDO DESTINA-SE AOS
PRÉDIOS RESIDENCIAIS;O PRISMA
TRAPEZOIDALAOS EDIFÍCIOS
PÚBLICOS;E AS ABÓBADAS, ÀS
CONSTRUÇÕES DESPORTIVAS. A
INTENÇÃO DE MANTER A VISTA DA
BAÍA DEGUANABARA PARA TODOS
OS APARTAMENTOSLEVA REIDYA
PROJETAR UMA GRANDE
CONSTRUÇÃO SOBREPILOTIS,QUE
DRIBLA O DECLIVENATURAL DA ÁREA
PELO USO DE PASSARELAS,E UMA
AVENIDA POSTERIORNO TOPO DO
TERRENO,RECURSOS QUE DISPENSAM
ELEVADORES.

49. PROGRAMA
CONCEPÇÃO:UNIDADES
HABITACIONAISAUTÔNOMAS;
MORADIA LIGADA AO SERVIÇO
SOCIAL,AO EMPREGO,LAZER,SAÚDE
E EDUCAÇÃO;PAGASPOR ALUGUEL
DESCONTADO NO SALÁRIO.CLIENTE:
FUNCIONÁRIOSPÚBLICOSDO
DISTRITO FEDERAL (NA ÉPOCA RIO DE
JANEIRO).
PROGRAMA:5 TIPOLOGIASDE
APARTAMENTOSCOM 522 UNIDADES
HABITACIONAISE EQUIPAMENTOS
COM SERVIÇOSCOLETIVOS.
EQUIPAMENTOS:ESCOLA (JARDIM-
DE-INFÂNCIA,MATERNAL,BERÇÁRIO),
QUADRA ESPORTIVA,GINÁSIO,
PISCINA COM VESTIÁRIOS,
MERCADO,LAVANDERIA,POSTO DE
SAÚDE, CLUBE, CENTRO SANITÁRIO,
CENTROS COMERCIAIS,CENTRO
SOCIAL.

51. BLOCO A
LOCALIZADO NA PARTEMAISALTA
DO LOTE, SUSPENSO POR PILOTIS.
POSSUI 260 M DE EXTENSÃO,272
APARTAMENTOSDE DIFERENTES TIPOS,
O 1° E 2° PAVIMENTOSCONTÊM
APARTAMENTOSTÉRREOS.O 4° , 5° ,
6° E 7° PAVIMENTOSSÃO
APARTAMENTOSDUPLEX . ACESSO
NO 3° PAVIMENTO,GRANDEESPAÇO
PÚBLICO SUSPENSO COM VARANDA
ABERTA PARA A PAISAGEM.
MONUMENTALIDADE,
GRANDIOSIDADE,PLANO DE FUNDO
O PRINCIPAL ACESSO AO BLOCO A,
SÃO PASSARELASQUE FORNECEM
ACESSO EM DOIS PONTOS DO
LONGO PRÉDIO,OFERECENDO
ACESSO DIRETO AO PAVIMENTO
INTERMEDIÁRIODO PRÉDIO.

52. MÉTODOS E
PRINCÍPIOS
A ESTÉTICA E OS PRINCÍPIOS DEFENDIDOS POR
LE CORBUSIER SE FAZEM SENTIR NESSE
PROJETO, NO CUIDADO COM AS
TECNOLOGIAS APLICADAS NA
CONSTRUÇÃO, NA ECONOMIA DE MEIOS
UTILIZADOS E NAS PREOCUPAÇÕES
FUNCIONAIS ESTREITAMENTE RELACIONADAS
ÀS SOLUÇÕES FORMAIS: CONTROLE DA LUZ E
DA VENTILAÇÃO, FACILIDADE DE
CIRCULAÇÃO.
SE A INSPIRAÇÃO TEÓRICA E O MÉTODO SÃO
TRIBUTÁRIOS DO PROGRAMA CORBUSIANO,
O VOCABULÁRIO PLÁSTICO EMPREGADO
BENEFICIA-SE DAS SOLUÇÕES DE OSCAR
NIEMEYER PARA O CONJUNTO DA
PAMPULHA, EM BELO HORIZONTE: A
RETOMADA DE ARCOS E ABÓBADAS, AS
LINHAS CURVAS E OS DESENHOS
ONDULANTES.

53. UNIDADES
HABITACIONAIS
BLOCO A
BLOCO A: 7 PAVIMENTOS
ATENDEM FAMÍLIAS DE
DIFERENTES TAMANHOS.
• TIPO 1: 1° E 2° PAVIMENTOS:
QUITINETES DE 26M² (CASAIS
SEM FILHOS): 1 QUARTO PARA
A FACHADA OESTE, SALA,
COZINHA E BANHEIRO JUNTO
AO CORREDOR
• TIPO 2: 4° E 6° PAVIMENTOS:
DUPLEX, 55 M²: SALA E
COZINHA NO ANDAR
INTERIOR, BANHEIRO NO
SUPERIOR E 2 QUARTOS
(FLEXÍVEIS EM RELAÇÃO À
TRIPARTIÇÃO)

54. BLOCOS B1 E B2
COMPOSIÇÃO DE PLANOS CHEIOS, VAZIOS E
TRANSLÚCIDOS.
4 PAVIMENTOS COM APARTAMENTOS
DUPLEX.
FACHADA OESTE: FECHAMENTO COM
PLANOS DE COBOGÓS TRANSLÚCIDOS;
CADA PAVIMENTO COM UMA COMPOSIÇÃO
DIFERENTE; TERRAÇOS.
FACHADA LESTE: FECHAMENTO COM
PARAPEITO E COBOGÓS; ENTRADA E
COZINHA.

55. BLOCOS B1 E B2
BLOCO B1 E B2: DUPLEX
TIPO 3: 51M²: 2 QUARTOS, SALA, 1
BANHEIRO, SALA, TERRAÇO PARA
OESTE E COZINHA.
TIPO 4: 59M²: 3 QUARTOS, 1
BANHEIRO, SALA, TERRAÇO E
COZINHA
TIPO 5: 68M²: 4 QUARTOS, 1
BANHEIRO, SALA, TERRAÇO E
COZINHA.
CORREDOR
CIRCULAÇÃO VERTICAL: VOLUME EXTERNO EM
FORMATO DE ELIPSE:
ESCADAS INTERNAS

56. BLOCOS B1 E B2
CIRCULAÇÃO HORIZONTAL:
CORREDOR DE ACESSO AOS
APARTAMENTOS.
CIRCULAÇÃO VERTICAL: VOLUME
EXTERNO EM FORMATO DE ELIPSE:
ACESSA DO TÉRREO O 1° E 3°
PAVIMENTO;
ESCADAS INTERNAS NOS
APARTAMENTOS DUPLEX.

58. PLANTA DA ESCOLA
PRIMÁRIA, GINÁSIO,
VESTIÁRIOS E PISCINA
O PRÉDIO DAS SALASDE AULA É
FORMADO PORUM PRISMA
TRAPEZOIDAL,SOBREPILOTIS,COM
O USO DO PAVIMENTO TÉRREO.
1° PAVIMENTO:SANITÁRIOS,
COZINHA,DESPENSA E O
REFEITÓRIO.
2° PAVIMENTO:SALASDE AULAS
CONECTADASPOR UM CORREDOR
RETILÍNEO,VEDADO POR
COBOGÓ,QUE PERMITEA
VENTILAÇÃOCRUZADA.

59. PLANTA DA ESCOLA
PRIMÁRIA, GINÁSIO,
VESTIÁRIOS E PISCINA
PÁTIO:PAINEL DE BURLE MARX,
INTEGRA A ARTEE ARQUITETURA
NO AMBIENTEESCOLAR.
FOI A MAIS CONSERVADOE ESTÁ
NA POSSE DA SECRETARIA
MUNICIPAL DE EDUCAÇÃO E
PREFEITURA DO RIO DE JANEIRO.
CHAMADA DE” ESCOLA
MUNICIPAL EDMUNDO
BITTENCOURT.ASSIM COM
VARIAÇÕESNOS EIXOSDE PILARES
NO SENTIDO LONGITUDINAL.
LAJE EM BALANÇOE PILARES
CILÍNDRICOSAFASTADOSDAS
FACHADAS.

60. GINÁSIO, VESTIÁRIOS
E PISCINA
GINÁSIO:CONTÉM COBERTURA
ABOBADADA QUECOM SEUS OS
ELEMENTOS DE SUSTENTAÇÃO
FORMAMUMA ESPÉCIE DE ARCO.
POSSUI O PAINEL DE AZULEJOS
“CRIANÇA PULANDOCARNIÇA”,
DE CÂNDIDO PORTINARI.
VESTIÁRIOSE PISCINA:NA
COBERTURA FORMA VÁRIAS
ABÓBADAS,ALÉMDO
REVESTIMENTOEXTERNO COM
PAINÉISDE AZULEJOS.
OS VESTIÁRIOSE A PISCINA ESTÃO
INATIVOS.

61. POSTO DE SAÚDE,
MERCADO E
LANVANDERIA
AS EDIFICAÇÕESTEM O VOLUME
DE UM PARALELEPÍPEDOCOM A
LAJE EM ÁGUASINCLINADASPARA
O CENTRO
CENTRO DE SAÚDE E LAVANDERIA
CONTÉM RECEPÇÃO,
CONSULTÓRIOSMÉDICO E
DENTÁRIO,FARMÁCIA,SALA PARA
CURATIVOSETC. PAINEL DE BRISES
NA FRENTE DA EDIFICAÇÃOPARA
LIMITAROS ESPAÇOS INTERNO E
EXTERNO E DIMINUIR A
INSOLAÇÃO.PAINEL DE AZULEJOS
DE ANÍSIO DEMEDEIROS.O
CENTRO FOI ABANDONADOE É O
MAIS DEGRADADO ATUALMENTE

62. SISTEMA
ESTRUTURAL
ENGENHEIRO SIDNEYSANTOSE
CARMEM PORTINHO
ESTRUTURA DE CONCRETO ARMADO;
PILARESCOM INTERVALODE 6M
(LONGITUDINAL) E 2M (TRANSVERSAL)
E AFASTADOS1,5M DAS FACHADAS
(LIVRES).
TUBULAÇÃO EMBUTIDA NOSPILARES;
MALHA ESTRUTURAL NÃO É PERFEITA
PARA A ONDULAÇÃODO PRÉDIO.
ASSIM COM VARIAÇÕESNOS EIXOS
DE PILARESNO SENTIDO
LONGITUDINAL.
LAJE EM BALANÇOE PILARES
CILÍNDRICOSAFASTADOSDAS
FACHADAS.

65. PAINEL DE AZULEJOS
DE BURLE MARX
O CONJUNTO CONTÉM
PAINÉIS DE AZULEJOS DE
AUTORIA DE CÂNDIDO
PORTINARI,
ROBERTO BURLE MARX E
ANÍSIO DE MEDEIROS, ASSIM
COMO TODO O PROJETO
PAISAGÍSTICO
TAMBÉM DE AUTORIA DE
ROBERTO BURLE MARX.

66. PAINEL DE
AZULEJOS
O CONJUNTO CONTÉM
PAINÉIS DE AZULEJOS DE
AUTORIA DE CÂNDIDO
PORTINARI,
ROBERTO BURLE MARX E
ANÍSIO DE MEDEIROS, ASSIM
COMO TODO O PROJETO
PAISAGÍSTICO
TAMBÉM DE AUTORIA DE
ROBERTO BURLE MARX.

67. EDIFÍCIO LOUVEIRA
ARQUITETO
JOÃO BATISTA VILANOVA
ARTIGAS
ANO DE CONSTRUÇÃO
1946
LOCALIZAÇÃO
SÃO PAULO SP BRASIL

68. EDIFÍCIO LOUVEIRA
DOIS PRISMAS RETANGULARES
HORIZONTAIS QUASE
IDÊNTICOS ALINHAM-SE POR
SUAS FACES MAIS EXTENSAS
COM UM AFASTAMENTO DE
VINTE METROS ENTRE ELES, QUE
DÁ LUGAR A UM JARDIM. UMA
RAMPA SINUOSA ELEVADA
CONECTA AMBOS OS
PRISMAS, E ATRAVÉS DE UMA
RAMIFICAÇÃO POR UM LADO
E UMA ESCADA POR OUTRO,
CONECTA O PAR DE PRISMAS
AO JARDIM CENTRAL MAIS
ABAIXO.

69. EDIFÍCIO
LOUVEIRA
AS FRENTES PRINCIPAISDE CADA
BLOCO,VOLTADASPARA NORDESTE,
ENALTECEM A HORIZONTALIDADE
DOS PAVIMENTOSE SUA
MODULAÇÃODE ESQUADRIAS.
CADA PAVIMENTOÉ COMPOSTO
POR DEZ MÓDULOSQUADRADOS
SEQUENCIAISDE TRÊS METROS DE
LADO CADA SEPARADOSPELA
ESPESSURA DAS ALVENARIAS
DIVISÓRIASINTERNAS.OS QUATRO
MÓDULOS CENTRAISSÃO
PREENCHIDOSCOMPLETAMENTEEM
VIDRO TRANSPARENTE,ENQUANTO
QUE OS TRÊS MÓDULOS
LOCALIZADOSEM CADA
EXTREMIDADESÃO PREENCHIDOS
POR PAINÉISVERMELHOSNAS FAIXAS
SUPERIOR E INFERIOR E POR
VENEZIANASAMARELASNASDUAS
FAIXASCENTRAIS.

70. EDIFÍCIO
LOUVEIRA

71. EDIFÍCIO
LOUVEIRA
AS FRENTES PRINCIPAISDE CADA
BLOCO,VOLTADASPARA NORDESTE,
ENALTECEM A HORIZONTALIDADE
DOS PAVIMENTOSE SUA
MODULAÇÃODE ESQUADRIAS.
CADA PAVIMENTOÉ COMPOSTO
POR DEZ MÓDULOSQUADRADOS
SEQUENCIAISDE TRÊS METROS DE
LADO CADA SEPARADOSPELA
ESPESSURA DAS ALVENARIAS
DIVISÓRIASINTERNAS.OS QUATRO
MÓDULOS CENTRAISSÃO
PREENCHIDOSCOMPLETAMENTEEM
VIDRO TRANSPARENTE,ENQUANTO
QUE OS TRÊS MÓDULOS
LOCALIZADOSEM CADA
EXTREMIDADESÃO PREENCHIDOS
POR PAINÉISVERMELHOSNAS FAIXAS
SUPERIOR E INFERIOR E POR
VENEZIANASAMARELASNASDUAS
FAIXASCENTRAIS.

85. PARQUE EDUARDO
GUINLE
ARQUITETO
LUCIO COSTA
ANO DE CONSTRUÇÃO
NOVA CINTRA (1948), O
BRISTOL (1950) E O CALEDÔNIA
(1954)
LOCALIZAÇÃO
RIO DE JANEIRO RJ BRASIL

86. PLANO DE
URBANIZAÇÃO
O PARQUE EDUARDO GUINLE,
OU SOMENTE PARQUE GUINLE,
FOI CONCEBIDO
ORIGINALMENTE NA DÉCADA DE
1920 COMO OS JARDINS DA
RESIDÊNCIA DE EDUARDO
GUINLE, UM PALACETE
NEOCLÁSSICO. EM 1940, O
PARQUE PASSOU AO GOVERNO
FEDERAL E, EM 1943, FOI OBJETO
DE UM PLANO DE URBANIZAÇÃO
DESENVOLVIDO POR LUCIO
COSTA, ENTÃO DIRETOR DO
SERVIÇO DO PATRIMÔNIO
HISTÓRICO E ARTÍSTICO
NACIONAL -SPHAN-, QUEM
PROPÔS UM CONJUNTO DE SEIS
EDIFÍCIOS RESIDENCIAIS.

87. GALERIAS
COMERCIAIS
NUMA PRIMEIRA FASE, APENAS
TRÊS EDIFÍCIOS FORAM
CONSTRUÍDOS: O NOVA CINTRA
(1948), O BRISTOL (1950) E O
CALEDÔNIA (1954), COM .
O PRIMEIRO DIFERENCIA-SE DOS
OUTROS DOIS PELA SUA
IMPLANTAÇÃO -NORTE-SUL-,
PARALELA A UMA DAS VIAS
LATERAIS AO PARQUE, O QUE
PERMITIU AO ARQUITETO
IMPLANTAR UMA SÉRIE DE
GALERIAS COMERCIAIS COM
CONTATO DIRETO COM A RUA.
ALÉM DISSO, O NOVA CINTRA
APRESENTA SETE PAVIMENTOS DE
APARTAMENTOS, ENQUANTO O
BRISTOL E O CALEDÔNIA
CONTAM COM SEIS.

100. CODHAB SOL NASCENTE –
TRECHO 2(MENÇÃO
HONROSA)
ARQUITETO
VIGLIECCA & ASSOCIADOS
UTILIZAREMOS O PROJETO
COMO EXEMPLO E
APLICAÇÃO DE CONCEITOS
IMPORTANTES PARA
HABITAÇÃO DE INTERESSE
SOCIAL

122. PROGRAMA DE NECESSIDADES:
DESENVOLVER UMAHIS/HABITAÇÃO ECONÔMICA PARA500 INDIVÍDUOS OU MAIS.
O PROJETO CONTARÁ COM UNIDADES HABITACIONAIS COM:
• 1 DORMITÓRIO COM ATÉ 40M²;
• 2 DORMITÓRIOS COM ATÉ 50M²;
• 3 DORMITÓRIOS COM ATÉ 65M²;
*UNIDADES ACESSÍVEIS SEGUNDO A NBR 9050 (PELO MENOS DUAS UNIDADE POR PAVIMENTO OU 10% DO NÚMEROTOTAL DE UNIDADES).
*O NÚMERO TOTAL DO SOMATÓRIO DAS UNIDADES COM 2 DORMITÓRIOS E 3 DORMITÓRIOS NÃO PODERÁ SER MAIOR OU IGUALA NÚMERO TOTAL DE
UNIDADES DE 1 DORMITÓRIO.
TOTAL DE UNIDADES COM 1 DORM ≤ SOMA TOTAL DAS UNIDADES DE 2 E 3 DORMITÓRIOS.
OUTROS CRITÉRIOS E SUGESTÕES PARA ELABORAÇÃO DA PROPOSTA:
• FACHADA ATIVA, SERVIÇOS, COMÉRCIOS, TERRAÇOS HABITADOS E ÁREAS COMUNS/CONVIVÊNCIAS NOS PAVIMENTOS INTERMEDIÁRIOS? NO
TÉRREO? NA COBERTURA?
• MÍNÍMO 4 PAVIMENTOS, SENDO PAVIMENTO TÉRREO + 3 PAVIMENTOS PARA EDIFICAÇÕES SEM ELEVADOR, LIMITE DE PAVIMENTOS? (CONSULTAR
PLANO DIRETOR).

123. IMPORTANTE!!!!
OS LOTES ESCOLHIDOS DEVEM PREVER METRAGENS MAIORES DO QUE O
CÁLCULO OBTIDO ATRÁVES DA SOMÁTÓRIA DE ÁREAS DAS UNIDADES
HABITACIONAIS X NÚMERO TOTAL DE UNIDADES, LEMBREM-SE, TEREMOS
ÁREAS COMUNS, COMÉRCIO, CIRCULAÇÃO, GARAGEM ENTRE OUTROS
ITENS EM NOSSO PROGRAMA DE NECESSIDADES FINAL.

124. PRÓXIMA AULA:
• DEFINIÇÃO DO TERRENO;
• MEMORIAL DE CÁLCULO NUMERO DE UNIDADES E M² DE CADA TIPO
DE UNIDADE HABITACIONAL;