Atlas de hematologia- Todas as células sanguíneas categorizadas por processo e classificação.
-Hemacias
-Globulos brancos
-Globulos vermelhos
-Eritrocitos
-classificações
-Introdução, desenvolvimento.
As células do sangue são: os glóbulos vermelhos (eritrócitos ou hemácias), os glóbulos brancos (leucócitos) e as plaquetas.
Grupo Tribalhista - Música Velha Infância (cruzadinha e caça palavras)
ATLAS DE HEMATOLOGIA - CELULA SANGUÍNEAS
1. INTRODUÇAO
A morfologia das células sanguíneas desempenha um papel crucial na
identificação de doenças e distúrbios hematológicos, Através da observação e análise
meticulosa das características morfológicas das células, é possível obter informações
úteis para um diagnóstico preciso e eficiente. A morfologia das células pode ser
avaliada em relação ao tamanho, forma, conteúdo citoplasmático e características
nucleares.
A utilização de métodos de análise como a microscopia óptica, a citometria de
fluxo e as técnicas de imagem permite um estudo mais aprofundado da morfologia
celular, contribuindo para avanços inovadores na área da hematologia.
Nossa jornada começa explorando as principais células sanguíneas em
detalhes, revelando suas características distintas e funções vitais. Em seguida,
mergulhamos nas variações morfológicas, desvendando o que acontece quando as
células sanguíneas encontram desafios genéticos ou patológicos. Por fim,
compartilharemos guias práticos para identificação e estudos de caso, conectando a
teoria à prática clínica.
2. 2. ERITOPOIESE (SERIE VERMELHA)
É o processo de maturação dos eritrócitos na medula óssea, os eritrócitos
também conhecidos como ´Hemácias´ são formados a partir de uma célula tronco
chamada de célula tronco hematopoiética. Essas células desempenham um papel
fundamental no transporte de oxigênio dos pulmões para os tecidos do corpo e são
essenciais para a sobrevivência e funcionamento adequado do organismo.
2.1. Eritropoiese: Hemácias normais.
Fonte: https://hematologia.farmacia.ufg.br/p/7037-hemacias-normais
As células tronco são estimuladas pela eritropoetina e pela glicoproteína a
formar mais eritroblastos, seguindo o processo de maturação por mitose. A produção
das hemácias, ocorre ao longo de aproximadamente 7 a 8 dias.
Fatores essenciais para essa maturação incluem a vitamina B12, que
desempenha um papel fundamental na formação do grupo Heme (responsável pela
ligação ao oxigênio), e o ácido fólico, que desempenha um papel vital na
hematopoiese em geral, em situações em que falta algum desses elementos, a célula
não consegue duplicar seu DNA normalmente.
3. 2.2. Eritropoiese: Células tronco hematopoiéticas (CD34)
Fonte: Atlas de Hematologia - Therezinha.pdf
As células CD34 são uma categoria especial de células-tronco hematopoiéticas
que expressam a molécula CD34 em sua superfície, elas desempenham um papel
crucial no processo de formação de todas as células sanguíneas. No processo de
maturação a célula tronco hematopoiética passara por alterações morfológicas e
bioquímicas, como por exemplo: a diminuição do tamanho celular.
2.3. Eritopoiese: Processo de maturação
Fonte: https://www.sanarmed.com/resumo-fisiologia-das-hemacias-colunistas
4. 3. PROERITOBLASTO
Os proeritroblastos são estágios iniciais na maturação das células precursoras
dos eritrócitos (glóbulos vermelhos) durante o processo de hematopoiese. Eles
representam uma fase crucial na formação dos eritrócitos maduros.
3.1 Proeritoblasto: Fase inicial da maturação
Fonte: https://hematologia.farmacia.ufg.br/p/7032-proeritroblasto
3.2 Proeritoblastos: imagem 3.1 aumentada em 100x
Fonte: https://hematologia.farmacia.ufg.br/p/7032-proeritroblasto
5. 4. ERITROBLASTO BASOFILO
Os eritroblastos basófilos representam um estágio intermediário entre as
células-tronco hematopoiéticas e os eritroblastos posteriores.
Núcleo: Os eritroblastos basófilos possuem um núcleo relativamente grande e central.
Cor: Coloração azul escuro, devido à sua natureza basofílica.
4.1. Eritroblasto Basófilo: Estagio intermediário
Fonte: ATLAS DE HEMATO 1 (1).pdf
4.2. Eritroblastos Basófilo: Intermediário
Fonte: ATLAS DE HEMATO 1 (1).pdf
6. 5. ERITROBLASTO POLICROMÁTICO
O eritroblasto policromático é um estágio intermediário no processo de
maturação dos eritrócitos.
Coloração: Exibe uma coloração azul-acinzentada devido à presença de
ribossomos e ao início da síntese de hemoglobina.
Núcleo: Podem ainda conter um núcleo, embora ele esteja em processo de
eliminação à medida que a célula amadurece.
5.1. Eritroblastos Policromático
Fonte: ATLAS DE HEMATO 1 (1).pdf
5.2. Eritroblasto Policromático
Fonte: Atlas de Hematologia - Therezinha.pdf
7. 6. ORITROBLASTO ORTOCROMATICO
Os eritroblastos ortocromáticos são um estágio avançado na maturação dos
eritrócitos, também conhecidos como glóbulos vermelhos.
Núcleo: O eritroblasto ortocromático não possui núcleo, pois ele é expulso
durante o processo de maturação.
Cor: Apresenta uma coloração mais intensa e avermelhada devido à alta
concentração de hemoglobina.
6.1 Eritroblastos ortocromatico (SETA)
Fonte: https://laces.icb.ufg.br/p/20038-eritroblasto-ortocromatico
6.2 Eritroblastos ortocromaticos expelindo o núcleo (seta)
8. Fonte: https://laces.icb.ufg.br/p/20038-eritroblasto-ortocromatico
7. RETICULOCITO
Representam um estágio posterior aos eritroblastos ortocromáticos e são
caracterizados por apresentarem pequenas quantidades de material celular reticular,
chamado retículo.
Núcleo: Não possuem núcleo.
Coloração: Apresentam uma coloração azulada ou purpúrea devido à presença
do retículo no citoplasma.
7.1. Reticulócito
Fonte: https://laces.icb.ufg.br/p/20039-reticulocito
7.2 Reticulócito
9. Fonte: https://hematologia.farmacia.ufg.br/p/7036-reticulocito
8. HEMÁCIA
Nesse estágio, essas células alcançam a sua forma e função maduras.
Núcleo: Não possuem núcleo.
Coloração: Elas têm uma coloração avermelhada devido à alta concentração
de hemoglobina em seu citoplasma.
Forma: Forma bicôncava característica, que lhes permite uma maior
flexibilidade.
Função: A principal função das hemácias é transportar oxigênio dos pulmões
para os tecidos do corpo e, ao mesmo tempo, transportar dióxido de carbono dos
tecidos de volta para os pulmões para expiração.
8.1 Hemácias: Microscópio 8.2 Hemácias na micrografia eletrônica
10. Fonte:https://laces.icb.ufg.br/ Fonte: https://www.sanarmed.com/fisiologia
8.3 Hemácias: esfregaço sanguíneo (seta grossa) com presença de leucócitos
e plaquetas.
Fonte: https://www.unioeste.br/portal/microscopio-virtual
9. MORFOLOGIA DAS HEMACIAS: VARIAÇÃO QUANTO AO TAMANHO
As variações no tamanho das hemácias podem ser identificadas em análises
laboratoriais, pode ser diferenciado através da medição de seu diâmetro ou volume.
Os principais índices hematimétricos usados para avaliar o tamanho das
hemácias são o VCM, HCM e CHCM.
.
9.1 ANISOCITOSE
11. Coloração: Pode ter coloração normocítica (normal), coloração hipocítica (mais
pálida) ou hipercítica (mais escura) dependendo da causa.
Tamanho: Tamanho variado.
Função: Não afeta diretamente a função dos eritrócitos, mas muitas vezes é
um sinal de que algo está errado no organismo.
Possíveis Causas: Anemias, deficiências de vitaminas (como a deficiência de
ferro), distúrbios hematológicos, entre outras condições médicas.
9.1.1 Hemácias maiores (seta preta) Hemácias menores (seta azul)
Fonte: https://files.cercomp.ufg.br/weby/up/486/o/Anisocitose_z3.jpg
9.2. MACROCITOSE
Coloração: Geralmente têm uma coloração normocítica (normal) em
comparação com as outras células do sangue.
Tamanho: Maiores do que o tamanho normal.
Função: A macrocitose não afeta diretamente a função das hemácias, mas
pode ser um indicador de problemas.
12. Possíveis Causas: Pode ser causada por deficiências de vitamina B12 ou ácido
fólico, distúrbios da medula óssea, hepatopatias (doenças do fígado), alcoolismo
crônico, entre outras condições médicas.
9.2.1 Macrocitose: Hemácias maiores que o normal
Fonte: https://www.passeidireto.com/arquivo/121538022/macrocitose
9.3. MICROCITOSE
Coloração: Coloração hipocítica (mais pálida) devido à redução do conteúdo de
hemoglobina.
Tamanho: Refere-se a hemácias menores do que o tamanho normal.
Função: Reduz a capacidade de transporte de oxigênio das hemácias.
13. Possíveis Causas: A microcitose é frequentemente causada por deficiência de
ferro (anemia ferropriva), talassemia (um grupo de doenças genéticas), anemia
sideroblástica, doença crônica, entre outras condições médicas.
9.3.1 Microcitose (seta preta)
Fonte: https://hematologia.farmacia.ufg.br/p/7045-hemacias-microciticas
9.3.2 Microcitose
Fonte: https://www.passeidireto.com/arquivo/23063802/microcitose
9.4 NORMOCITOSE
14. A normocitose é uma condição caracterizada pela presença de hemácias
(glóbulos vermelhos) com um tamanho médio considerado normal. Em termos de
valores hematimétricos, isso significa que o Volume Corpuscular Médio (VCM) das
hemácias encontra-se dentro da faixa de referência considerada normal para a
população.
9.4.1 Hemácias tamanho considerado normal
Fonte: ATLAS DE HEMATO 1 (1).pdf
9.4.2 Hemácias
Fonte: https://laces.icb.ufg.br/p/20025-eritrocitos-hemacias
13. VARIAÇÃO QUANTO A COLORAÇÃO
15. 13.1 HIPOCROMIA
Condição em que as células vermelhas do sangue (eritrócitos) apresentam uma
coloração mais pálida do que o normal, pode ser um indicador de várias condições
médicas, sendo mais frequentemente associada à anemia ferropriva, que ocorre
devido à deficiência de ferro no organismo, um elemento essencial para a síntese da
hemoglobina.
13.1.1 Eritrócitos com hipocromia
Fonte: https://www.flickr.com/photos/hematologia/380576165
13.1.2 Hipocromia
Fonte: https://www.slideplayer.com.br%2Famp%2F1567942%2F&psig=
13.2. HIPERCROMIA
A hipercromia é uma condição incomum na qual as células vermelhas do
sangue (eritrócitos) apresentam uma coloração mais intensa ou mais escura do que o
normal. Isso ocorre quando há uma concentração aumentada de hemoglobina nas
hemácias.
13.2.1 Hipercromia coloração mais intensa.
Fonte: https://pt.linkedin.com/pulse/altera%C3%A7%C3
13.2.2 Hipercromia
Fonte: ATLAS DE HEMATO 1 (2).pdf
13.3 POLICROMATOCITOS
Os policromatócitos são uma variação das células vermelhas do sangue,
também conhecidas como eritrócitos. Essas células recebem esse nome devido à sua
coloração azul-acinzentada quando coradas com corantes laboratoriais, como o
corante Wright ou o corante de Romanowsky.
16. Essa coloração diferente ocorre porque os policromatócitos são, em sua
maioria, eritrócitos jovens ou reticulócitos que ainda não atingiram a maturidade total.
Eles contêm uma mistura de hemoglobina imatura (azul-acinzentada) e hemoglobina
adulta (vermelha).
13.3.1 Policromatocitos (seta preta)
14. VARIAÇÃO QUANTO Á FORMA
14.1 ACANTÓCITOS
Forma: Os acantócitos têm uma forma irregular com projeções ou espinhos na
superfície das células vermelhas do sangue.
Possíveis Causa: A presença de acantócitos no sangue pode ser causada por
condições médicas subjacentes, como doença hepática, doença celíaca,
abetalipoproteinemia e outros distúrbios metabólicos e hematológicos.
14.1.1 Acantócitos (seta preta)
Fonte: https://hematologia.farmacia.ufg.br/p/7038-acantocitos
14.1.2 Acantócitos (seta preta)
Fonte: https://hematologia.farmacia.ufg.br/p/7038-acantocitos
14.2 CODÓCITOS
17. Forma: Os codócitos são caracterizados por uma aparência de células com
alças de copos ou "alvo invertido" quando vistas em um esfregaço de sangue, com
uma área mais escura no centro cercada por uma área mais clara.
Possíveis Causas: Codócitos podem ser observados em condições como
esferocitose hereditária, deficiência de glicose-6-fosfato desidrogenase (G6PD),
doença hepática ou em resposta a algumas substâncias tóxicas ou medicamentos.
14.2.1 Codócitos: Hemácias em alvo
Fonte:
https://www.msdmanuals.com/pt/profissional/multimedia/image/c%C3%A9lulas-alvo
14.2.2 Codócitos
Fonte: https://hematologia.farmacia.ufg.br/p/7039-codocitos-hemacias-em-alvo
14.3 DEPRANÓCITOS
Forma: Os depranócitos, também conhecidos como "depranócitos em lágrima",
têm uma forma alongada e estreita, semelhante a uma lágrima, quando observados
em um esfregaço de sangue.
Possíveis causas: A presença de depranócitos pode ser indicativa de condições
como anemia ferropriva, talassemia, doença de células falciformes ou deficiência de
ferro.
14.3.1 Depranócitos
Fonte: https://hematologia.farmacia.ufg.br/p/7041-drepanocitos
14.3.2 Depranócitos
Fonte: https://hematologia.farmacia.ufg.br/p/7041-drepanocitos
14.4 EQUINÓCITOS
Forma: Os equinócitos são caracterizados por uma forma esférica ou oval com
espinhos curtos e uniformemente espaçados que se assemelham a espinhos de
ouriço quando observados em um esfregaço de sangue.
18. Possíveis causas: Os equinócitos podem ser causados por uma variedade de
condições, incluindo anemia hemolítica, insuficiência renal, doenças hepáticas, ou
exposição a toxinas ou substâncias químicas.
14.4.1 Equinócitos.
Fonte: https://hematologia.farmacia.ufg.br/p/7042-equinocitos
14.4.2 Equinócitos (seta preta)
Fonte: https://hematologia.farmacia.ufg.br/p/7042-equinocito
14.5 ELIPTÓCITOS
Forma: Os eliptócitos têm uma forma alongada e oval, que se assemelha a uma
elipse, quando observados em um esfregaço de sangue, com uma aparência
característica em forma de bastão.
Possíveis: Os eliptócitos podem ser encontrados em condições como a
eliptocitose hereditária, anemia hemolítica, talassemia, doença hepática ou em
resposta a deficiências de certos nutrientes, como ferro ou vitamina B12.
14.5.1 Eliptócitos
Fonte: https://hematologia.farmacia.ufg.br/p/24123-eliptocitos
14.5.2 Eliptócitos
Fonte: https://labpratica.com.br/2018/09/23/criterios-de-revisao-de-laminas-
exemplo-de-excecao/img
14.6 ESFERÓCITO
Forma: Os esferócitos são glóbulos vermelhos com uma forma esférica e menor
do que o normal, semelhante a uma esfera ou uma bola, quando observados em um
esfregaço de sangue.
19. Possíveis causas: A presença de esferócitos é característica da esferocitose
hereditária, uma condição genética que afeta a membrana celular dos glóbulos
vermelhos, tornando-os mais frágeis e propensos à destruição prematura. Essa
condição pode levar à anemia hemolítica.
14.6.1 Presença de vários microesferócitos
Fonte: https://www.labnetwork.com.br/noticias/mscv-um-novo-parametro-
auxiliar
14.6.2 Esferócitos
Fonte: https://www.hemoclass.com.br%2Fmostrar-blog%2Fesferocitos
14.7 ESTOMATÓCITOS
Forma: Apresentam uma abertura ou fenda na forma de uma boca, dando-lhes
uma forma semelhante a uma boca ou fenda quando observados em um esfregaço
de sangue.
Possíveis Causas: A presença de estomatócitos pode ser causada por diversas
condições, incluindo a estomatocitose hereditária, a ingestão de certos
medicamentos, doenças hepáticas, distúrbios metabólicos e deficiências de lipídios
na membrana dos glóbulos vermelhos. A forma dos estomatócitos pode variar de
acordo com a causa subjacente.
14.7.1 Estomatócitos
Fonte: https://br.freepik.com/fotos-premium/estomatocitos-analisados-por-
microscopio-os-globulos
14.7.2 Estomatócitos
Fonte: https://br.freepik.com/fotos-premium/estomatocitos-analisados-por-
microscopio-os-globulos
14.8 OVALÓCITOS
20. Forma: Forma oval alongada quando observados em um esfregaço de sangue,
diferindo da forma discóide normal dos glóbulos vermelhos.
Possíveis: A presença de ovalócitos pode ser observada em condições como a
ovalocitose hereditária ou outras anemias hemolíticas hereditárias. Essa forma
irregular dos glóbulos vermelhos pode ser causada por mutações genéticas que
afetam a estrutura e a flexibilidade da membrana celular.
14.8.1 Ovalócitos
Fonte: https://hematologia.farmacia.ufg.br/n/68854-ovalocitos
14.8.2 Ovalócitos
Fonte: https://hematologia.farmacia.ufg.br/n/68854-ovalocitos
15. QUANTO A DOENÇAS HEMATOLOGICAS
15.1 ANEMIA FALCIFORME
15.1.1 HEMACIA NORMAL E EM FORMA DE LUA CRESCENTE
Fonte: https://www.boaconsulta.com%2Fblog%2Fmitos-e-verdades-sobre-
anemia-falciforme
A anemia falciforme é uma doença genética do sangue que afeta a
hemoglobina, uma proteína nas hemácias (glóbulos vermelhos) que transporta
oxigênio pelo corpo. A característica que á difere é a produção de hemoglobina S
(HbS) em vez de hemoglobina normal (HbA). A presença de HbS faz com que as
hemácias adquiram uma forma de foice ou crescente quando perdem oxigênio, em
oposição à forma normal de disco.
15.1.2 A anemia falciforme é causada por mutações genéticas hereditárias, que
são transmitidas dos pais para os filhos
21. Fonte: https://www.spsp.org.br/2022/06/17/dia-mundial-de-conscientizacao-
da-anemia-falciforme/
15.2 ANEMIA HEMOLÍTICA CONGÊNITA
15.2.1Anemia Hemolítica Congênita
Fonte:
https://www.sciencedirect.com/science/article/abs/pii/S0304541212704730
A anemia hemolítica é um grupo de doenças do sangue que se caracteriza pela
deficiência de ferro, porque não está relacionada à produção insuficiente de hemácias,
mas sim à destruição excessiva delas levando a uma contagem reduzida de hemácias
no sangue. Quando as hemácias são destruídas de maneira acelerada, o corpo pode
não ser capaz de substituí-las rapidamente o suficiente, levando a uma contagem
reduzida de hemácias na corrente sanguínea.
Existem várias causas para a anemia hemolítica, incluindo fatores genéticos,
autoimunidade (quando o sistema imunológico ataca as próprias hemácias),
infecções, toxinas, medicamentos, reações a transfusões sanguíneas e outras
condições médicas.
SERIE BRANCA
16. LEUCOCITOS (GLOBULOS BRANCOS)
Os leucócitos, conhecidos como glóbulos brancos, constituem um grupo de
células essenciais para a defesa do organismo contra infecções e para a ativação de
respostas imunológicas. Essas células são produzidas na medula óssea e em tecidos
linfoides, permanecendo temporariamente na corrente sanguínea antes de migrarem
para os tecidos, onde desempenham funções específicas na resposta imune.
16.1 Leucócitos no sangue
Fonte: https://www.tuasaude.com/leucocitos/
Os leucócitos podem ser classificados em dois grandes grupos: granulócitos e
agranulócitos. Os granulócitos possuem grânulos visíveis no citoplasma e núcleos
22. com formas irregulares, sendo também conhecidos como polimorfonucleares. Este
grupo inclui três tipos principais: neutrófilos, eosinófilos e basófilos.
Por outro lado, os agranulócitos não possuem grânulos visíveis e apresentam
núcleos com formas relativamente regulares. Existem dois tipos principais de
agranulócitos: linfócitos e monócitos
É importante destacar que o número normal de leucócitos em um adulto varia
de 4.500 a 11.500 por microlitro de sangue.
16.2 Imagem representando os grupos dos leucócitos: Granulócitos e
Agranulócitos
Fonte: https://www.infoescola.com/exames-medicos/leucograma/
17. MATURAÇÃO GRANULOCITOS
17.1 Processo de maturação.
Fonte: https://www.tiraojaleco.com.br/2017/02/os-neutrofilos.html
O processo de maturação é um aspecto crucial da função do sistema
imunológico. Ele começa na medula óssea, onde as células progenitoras
hematopoiéticas, que são células-tronco especializadas, dão origem aos diferentes
tipos de leucócitos. A maturação dos leucócitos passa por várias etapas, durante as
quais as células adquirem características específicas que determinam suas funções
no sistema imunológico.
17.1 MIELOBLASTOS
Os mieloblastos são as células mais jovens na linhagem mieloide, que é uma
das duas principais linhagens celulares na medula óssea. Eles representam o estágio
inicial da maturação celular, se originam a partir de células-tronco hematopoiéticas
multipotentes na medula óssea.
17.1.1 Mieloblastos
Fonte: https://hematologia.farmacia.ufg.br/p/7052-mieloblasto
23. Fonte: https://hematologia.farmacia.ufg.br/p/7052-mieloblasto
17.2 PROMIELOCITOS
Os promielócitos são células precursoras que se encontram em um estágio
intermediário de maturação na medula óssea. Eles seguem os mieloblastos na linha
de diferenciação celular, o que significa que são mais maduros do que os mieloblastos,
mas ainda não alcançaram o estágio final de maturação.
À medida que os promielócitos amadurecem, eles passam por um processo de
diferenciação que envolve a expressão de genes específicos e a aquisição de
características morfológicas e funcionais de células mais maduras da linhagem
mieloide.
17.2.1 Promielócito (seta preta).
Fonte: https://hematologia.farmacia.ufg.br/p/7053-promielocito
17.2.2 Promielócito.
Fonte: https://hematologia.farmacia.ufg.br/p/7053-promielocito
17.3 MIELOCITOS
Os mielócitos são células precursoras que se encontram em um estágio
intemediário de maturação na linha de diferenciação mieloide. Eles seguem os
promielócitos na sequência de maturação das células da linhagem mieloide, sendo
mais maduros que os promielócitos, as células precursoras começam a mostrar
características morfológicas específicas que determinarão se elas se tornarão
eosinófilos, neutrófilos ou basófilos.
17.3.1 Seta preta Mielócito Neutrófilo
Fonte: https://hematologia.farmacia.ufg.br/p/7054-mielocito
17.3.2 Mielócito eosinófilo
Fonte: https://hematologia.farmacia.ufg.br/p/7054-mielocito
24. 17.3.3 Mielócito basófilo (seta azul)
Fonte: https://www.flickr.com/photos/euripedeslott/3935630854
17.3.4 Mielócito eosinófilo (seta preta) Mielócito neutrófilo (seta azul)
Fonte: https://hematologia.farmacia.ufg.br/p/7054-mielocito
17.4 METAMIELOCITOS
São células precursoras intermediárias na linhagem mieloide, que se
encontram em um estágio de maturação intermediário entre os mielócitos e as células
sanguíneas maduras. Os metamielócitos geralmente têm um núcleo com formato em
forma de rim ou forma de ferradura e apresentam grânulos específicos no citoplasma.
Os metamielócitos estão mais próximos da maturação completa em
comparação com os mielócitos.
17.4.1 Metamielócito neutrófilo
Fonte: https://hematologia.farmacia.ufg.br/p/7055-metamielocito
17.4.2 Metamielócitos eosinófilos
Fonte: https://hematologia.farmacia.ufg.br/p/7055-metamielocito
17.4.3 Metamielócito basófilo
Fonte: https://br.pinterest.com/pin/288230444904240277/
17.4.4 Metamielócitos microscópio
Fonte: https://www.istockphoto.com/br/fotos/metamielocito
17.5 BASTONETES
São células sanguíneas maduras pertencentes à linhagem mieloide, e seu
estágio de maturação indica que estão prontos para cumprir funções no sistema
imunológico.
25. Os bastonetes são caracterizados por um núcleo alongado e em forma de
bastão, semelhante a um pauzinho, em contraste com os neutrófilos segmentados,
que têm núcleos divididos. São células sanguíneas maduras e funcionais que têm a
capacidade de combater infecções e inflamações, os bastonetes passam por
maturação e diferenciação para se tornarem células sanguíneas maduras, como
neutrófilos, eosinófilos, basófilos e monócitos. A diferenciação ocorre em resposta a
sinais e estímulos específicos do corpo.
17.5.1 Bastonetes (seta preta)
Fonte:
Os bastonetes, eosinófilos, basófilos e neutrófilos são tipos diferentes de
glóbulos brancos (leucócitos) que pertencem à linhagem mieloide. Eles têm
características morfológicas e funções específicas no sistema imunológico.
Os eosinófilos são glóbulos brancos maduros com núcleos bilobados (divididos
em dois lobos). Ao contrário dos neutrófilos, os eosinófilos não passam por um
processo de segmentação dos núcleos durante a maturação. Eles mantêm sua forma
bilobada característica.
Os basófilos também são glóbulos brancos maduros com núcleos geralmente
bilobados. Similar aos eosinófilos, os basófilos não passam por segmentação dos
núcleos durante a maturação. Seus núcleos mantêm sua forma característica.
Já os neutrófilos passam pelo processo de segmentação.
17.5.2 Bastonete Neutrófilo 17.5.3 Bastonete Basófilo
17.5.4 Bastonete Eosinófilo
Fonte: ATLAS DE HEMATO 1 (2).pdf
17.5.5 Bastonetes
26. Fonte: https://www.passeidireto.com/arquivo/102595446/laminas-de-celulas-
do-tecido-sanguineo
.
18. GRANULÓCITOS
18.1 SEGMENTAÇÃO DOS NEUTROFILOS
A segmentação dos núcleos nos, neutrófilos segmentados aumenta a
flexibilidade e a capacidade de movimento dessas células. Isso permite que eles
migrem rapidamente para áreas de infecção e inflamação, onde podem realizar a
fagocitose (engolir e destruir) bactérias e outros patógenos.
18.1.1 Neutrófilo segmentado (seta)
Fonte: https://laces.icb.ufg.br/p/20026-leucocitos
18.1.2 Neutrófilos segmentados
Fonte: https://laces.icb.ufg.br/p/20026-leucocitos
18.1.3 Neutrófilos
Fonte: https://hematologia.farmacia.ufg.br/p/7057-neutrofilo-segmentado
18.1.4 Neutrófilos
Fonte: https://hematologia.farmacia.ufg.br/p/7057-neutrofilo-segmentado
18.2 EUSINOFILO
Os eosinófilos têm uma forma característica com núcleos bilobados, o que
significa que o núcleo da célula é dividido em dois lóbulos distintos. O citoplasma dos
27. eosinófilos contém grânulos citoplasmáticos que são facilmente corados em rosa
quando expostos a corantes ácidos, como eosina, o que lhes dá o nome "eosinófilos."
18.2.1
Fonte: https://hematologia.farmacia.ufg.br/p/7059-eosinofilo
Desempenham um papel importante na resposta a infecções parasitárias,
modulação de reações alérgicas e regulação de processos inflamatórios no corpo.
Eles são uma parte vital do sistema imunológico.
18.2.2
Fonte: https://hematologia.farmacia.ufg.br/p/7059-eosinofilo
18.3 BASOFILO
Os basófilos possuem núcleos bilobados, o que significa que o núcleo da célula
é dividido em dois lóbulos distintos. O citoplasma dos basófilos contém grânulos
citoplasmáticos que coram em azul escuro quando expostos a corantes básicos, como
a violeta de cresilo.
18.3.1
Fonte: https://hematologia.farmacia.ufg.br/p/7058-basofilo
18.3.2
Fonte: https://hematologia.farmacia.ufg.br/p/7058-basofilo
Desempenham um papel crucial na resposta alérgica e na modulação da
inflamação, liberando substâncias como histamina e heparina em resposta a
estímulos alérgicos e inflamatórios.
19. AGRANULOCITOS (MATURAÇÃO)
Assim como os granulócitos (neutrófilos, eosinófilos e basófilos), os
agranulócitos também têm origem na medula óssea a partir das células-tronco
28. hematopoiéticas. As células-tronco hematopoiéticas se diferenciam em mieloblastos
e linfoblastos. Os mieloblastos são os precursores dos monócitos e dos granulócitos,
enquanto os linfoblastos são os precursores dos linfócitos.
A linhagem de monocitopoiese envolve a maturação dos mieloblastos em
mieloblastos, que posteriormente se diferenciam em promonócitos e, finalmente, em
monocitos maduros, isso ocorre na medula óssea, os monócitos permanecem pouco
tempo no sangue periférico, migrando para os tecidos e transformando-se em
macrófagos.
19.1
Fonte: ATLAS DE HEMATO 1 (2).pdf
19.2
Fonte: ATLAS DE HEMATO 1 (2).pdf
A linhagem de linfopoiese envolve a maturação dos linfoblastos em linfócitos.
Os linfócitos são diferenciados em duas principais subpopulações: linfócitos B (células
B) e linfócitos T (células T). Cada uma dessas subpopulações desempenha funções
específicas no sistema imunológico.
19.3
Fonte:
Tanto os monocitos quanto os linfócitos podem entrar na corrente sanguínea e
circular pelo corpo. No entanto, eles desempenham papéis distintos e se diferenciam
ainda mais nos tecidos e órgãos.
20. PERCURSORES
20.1 MONOBLASTO
29. O monoblasto é uma célula precursora dos monocitos no sistema
hematopoiético, eles são uma etapa inicial no processo de maturação que leva à
formação dos monocitos maduros. Os monoblastos são células imaturas que têm um
núcleo grande e uma aparência geralmente arredondada, eles são encontrados na
medula óssea, onde são formados a partir de células-tronco hematopoiéticas.
20.1.1
Fonte:
20.1.2
Fonte:
20.2. PROMONÓCITO
Os promonócitos são células precursoras dos monocitos no sistema
hematopoiético, eles representam uma etapa intermediária no processo de maturação
da linhagem monocítica. Os promonócitos são encontrados na medula óssea, onde
são formados a partir de células-tronco hematopoiéticas. Eles têm uma forma que se
assemelha à dos monoblastos e ainda é relativamente imatura.
20.2.1.
Fonte: https://hematologia.farmacia.ufg.br/p/7121-promonocito
20.2.2.
Fonte: https://hematologia.farmacia.ufg.br/p/7121-promonocito
30. 20.3. MONÓCITO
Os monócitos representam uma das etapas finais da linhagem monocítica no
sistema hematopoiético, são considerados células maduras em sua linhagem. Os
monocitos têm um núcleo grande, geralmente em forma de rim ou ferradura, o
citoplasma dos monocitos é abundante, granular e frequentemente exibe um aspecto
cinza-azulado quando corado.
20.3.1. Monócitos
Fonte https://hematologia.farmacia.ufg.br/p/7123-monocito
Os monocitos circulam na corrente sanguínea, onde podem ser recrutados para
áreas de infecção ou inflamação para combater infecções e ajudar na regeneração de
tecidos danificados e desempenham um papel essencial na resposta imunológica,
atuando como células fagocíticas. Eles têm a capacidade de englobar e digerir
microrganismos patogênicos, partículas estranhas, células mortas e detritos celulares.
Além disso, os monocitos também podem se diferenciar em macrófagos nos
tecidos, onde continuam a função fagocítica e desempenham um papel importante na
regulação da resposta imunológica.
20.4 MACRÓFAGO
Os macrófagos são células do sistema imunológico pertencentes à família das
células fagocíticas, com uma função essencial na resposta imunológica e na
manutenção da homeostase do corpo. eles são derivados dos monocitos e são
frequentemente encontrados nos tecidos do corpo.
A forma dos macrófagos pode variar dependendo do tecido e da função
específica. Eles geralmente têm um formato ameboide e podem se mover e alterar
sua forma para englobar partículas ou microrganismos estranhos.
20.4.1. Macrófagos medulares
Fonte:https://labpratica.com.br/2019/08/23/macrofagos-medulares-teoria-
hematologica-descomplicada/
31. 21. LINFOPOIESE
21.1 LINFOBLASTOS
Os linfoblastos são células precursoras dos linfócitos no sistema
hematopoiético, eles representam uma etapa inicial no processo de maturação da
linhagem linfocítica.
21.1.1 Linfoblastos
Fonte: https://hematologia.farmacia.ufg.br/p/7067-linfoblasto
Eles estão no início do processo de diferenciação que leva à formação dos
linfócitos maduros, os linfoblastos geralmente têm um núcleo grande, arredondado e
centralizado em relação ao citoplasma.
21.2 PROLINFÓCITO
São uma etapa intermediária na maturação da linhagem linfocítica no sistema
hematopoiético, os prólinfócitos geralmente apresentam um núcleo relativamente
grande e irregular em comparação com os linfócitos maduros.
21.2.1. Prólinfócitos
Fonte: https://hematologia.farmacia.ufg.br/p/7122-prolinfocito
21.2.2. Prólinfócitos
Fonte: https://hematologia.farmacia.ufg.br/p/7122-prolinfocito
32. a separação entre linfócitos B e T começa na fase de prólinfócitos, com a
subsequente diferenciação ocorrendo em órgãos linfoides específicos.
21.3. LINFÓCITOS T
Após o estágio de prólinfócito, as células entram em um processo de maturação
no timo (um órgão localizado no peito), onde se desenvolvem em linfócitos T. Esse
processo envolve várias etapas de diferenciação, incluindo a formação de células T
imaturas (timo-citócitos) e sua maturação subsequente em linfócitos T maduros,
prontos para desempenhar um papel crucial no sistema imunológico, como a resposta
a patógenos intracelulares e a regulação da resposta imune.
21.3.1. Linfócitos T
Fonte: https://www.shutterstock.com/es/image-photo/lymphocyte-cells-
722938507
21.4. LINFÓCITOS B
Após o estágio de prolinfócito, as células B continuam seu desenvolvimento na
medula óssea. Elas passam pela fase de pró-células B, onde ocorre rearranjo do
receptor de células B e seleção clonal. Em seguida, as células se tornam células B
imaturas, que, após mais maturação, se diferenciam em células B maduras ou células
B ativadas. As células B maduras podem produzir anticorpos e estão envolvidas na
resposta imune humoral, enquanto as células B ativadas são aquelas que foram
estimuladas por um antígeno específico e estão se preparando para produzir
anticorpos.
21.4.1. Linfócitos B
Fonte: ATLAS DE HEMATO 1 (2).pdf
22. TROMBOPOIESE
A trombopoiese é o processo de formação e maturação das células sanguíneas
chamadas plaquetas, que desempenham um papel essencial na coagulação
sanguínea, essas células são produzidas na medula óssea, a mesma região onde
ocorre a formação das células do sangue, incluindo os glóbulos vermelhos e brancos.
33. O processo de trombopoiese envolve vários estágios:
22.1. Processo de maturação das plaquetas
Fonte:
https://medicinaveterinariaparatradutores.wordpress.com/2016/07/27/hematopoiese/
As plaquetas são essenciais para a coagulação sanguínea. Quando ocorre
uma lesão nos vasos sanguíneos, as plaquetas aderem à área danificada, ativam-se
e formam um tampão plaquetário, interrompendo o sangramento. Além disso, elas
liberam substâncias que ajudam na coagulação.
É importante notar que a regulação adequada da trombopoiese é crucial para
manter a homeostase no sistema circulatório, evitando tanto a hemorragia quanto a
coagulação excessiva. Qualquer desequilíbrio nesse processo pode levar a distúrbios
de coagulação, como a trombocitopenia (baixa contagem de plaquetas) ou a
trombocitose (alta contagem de plaquetas).
22.1. MEGACARIOBLASTO
O processo de formação das plaquetas começa com o megacarioblasto, que é
a célula precursora mais imatura. O megacarioblasto é um progenitor hematopoiético
que se diferencia especificamente na linhagem megacariocítica
O megacarioblasto representa o comprometimento da célula-tronco
hematopoética pluripotente na linhagem megacariocítica. Isso significa que a célula-
tronco está se especializando e se diferenciando para se tornar um megacariócito.
22.1.1. Megacarioblasto
Fonte: www.portallab.com
22.2. MEGACARIÓCITO JOVEM
O megacariócito jovem é maior em tamanho do que o estágio anterior, o
megacarioblasto, que é a célula precursora mais imatura na linhagem megacariocítica,
o tamanho continua a aumentar à medida que o megacariócito jovem amadurece.
34. Ao contrário dos estágios anteriores, como o megacarioblasto, o megacariócito
jovem possui um único núcleo. Esse núcleo é grande em comparação com o
citoplasma circundante, o citoplasma do megacariócito jovem começa a acumular
grânulos basofílicos. Esses grânulos são ricos em proteínas e substâncias
necessárias para a coagulação sanguínea, desempenhando um papel fundamental
nas funções das plaquetas.
22.2.1 Megacariócito jovem
Fonte: Plaquetopoese - Hematologia 1ª Prova Plaquetopoese
22.3. PROMEGACARIÓCITO
O promegacariócito é maior que os estágios mais imaturos da linhagem
megacariocítica, como o megacarioblasto e o megacariócito jovem. Ele continua a
crescer em tamanho à medida que amadurece.
O citoplasma do promegacariócito apresenta basofilia, o que significa que ele
contém grânulos basofílicos, esses grânulos são ricos em proteínas e substâncias
necessárias para a coagulação sanguínea, tornando-os essenciais para as funções
das plaquetas, o núcleo do promegacariócito possui cromatina frouxa, indicando que
as fibras de DNA estão menos condensadas. Isso permite maior disponibilidade de
material genético para a síntese de proteínas e outros componentes necessários para
a formação das plaquetas.
22.3.1. Promegacariócito
Fonte: Plaquetopoese - Hematologia 1ª Prova Plaquetopoese
22.3.2. Promegacariócito
35. Fonte:
https://bibliotecadehematologia.wordpress.com/2014/11/05/promegacariocito/
22.4. MEGACARIÓCITO MADURO
O megacariócito maduro são notavelmente grandes em tamanho, muito maior
do que a maioria das células sanguíneas. Esse aumento de tamanho resulta das
divisões nucleares repetidas sem a correspondente divisão do citoplasma, levando à
formação de um megacariócito multinucleado.
Uma característica distintiva do megacariócito maduro é a presença de
múltiplos núcleos. Esses núcleos são o resultado das divisões nucleares repetidas
durante o processo de maturação, e um único megacariócito pode ter dezenas de
núcleos, O citoplasma do megacariócito maduro é rico em grânulos citoplasmáticos
que contêm proteínas e substâncias essenciais para a coagulação sanguínea. Esses
grânulos são conhecidos como grânulos alfa e grânulos densos, e desempenham um
papel crucial nas funções das plaquetas.
22.4.1. Megacariócito multinucleado
Fonte:
https://bibliotecadehematologia.wordpress.com/2014/11/05/megacariocito-maduro/
22.4.2. Megacariócito multinucleado
Fonte: https://hematologia.farmacia.ufg.br/n/68937-megacariocito
22.5. TROMBÓCITO (PLAQUETA)
Os trombócitos, também conhecidos como plaquetas maduras, são células
sanguíneas pequenas e anucleadas que desempenham um papel fundamental no
processo de coagulação. Essas células são fragmentos do citoplasma de um
megacariócito maduro, que é o estágio final na maturação das células precursoras
megacariocíticas.
22.5.1. Plaquetas.
Fonte: https://laces.icb.ufg.br/p/20027-plaquetas
36. Uma das características distintivas dos trombócitos é a ausência de núcleo.
durante o processo de maturação dos megacariócitos, as divisões nucleares ocorrem,
mas a citocinese (divisão do citoplasma) é limitada, resultando na formação de
trombócitos anucleados, os trombócitos podem ser ativados quando entram em
contato com colágeno exposto nos vasos sanguíneos ou com substâncias liberadas
por células danificadas. A ativação desencadeia uma série de eventos, incluindo a
mudança de forma dos trombócitos e a agregação, na qual vários trombócitos se ligam
para formar um.
REFERÊNCIAS
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SANGUÍNEAS. Méxic, Universidade católica de Manizales, 2008.
Bain Bárbara. J. CÉLULAS SANGUÍNEAS: UM GUIA PRÁTICO. Porto Alegre,
ARTMED, 2007.
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https://bibliotecadehematologia.wordpress.com/2014/11/05/megacariocitomaduro/.
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https://hematologia.farmacia.ufg.br/p/6502-eritrocitos Acesso em: 2 de setembro de
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Eritropoese. LACES Disponível em: https://laces.icb.ufg.br/p/20022-
eritropoese#:~:text=A%20eritropoese%20%C3%A9%20o%20processo,ou%20pacie
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https://hematologia.farmacia.ufg.br/p/7169-flower-cell. Acesso em: 9 de setembro de
2023
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Interpretar as Anormalidades Dos Linfócitos No Hemograma -
37. https://www.labnetwork.com.br/noticias/o-linfocito-origem-classificacao-e-funcoes
como-analisar-e-interpretar-as-anormalidades-dos-linfocitos-nohemograma/. Acesso
em: 9 de setembro de 2023.
LORENZI, Therezinha F. Manual de hematologia: Propedêutica e clínica. ed.
Guanabara Koogan, 4º edição, Rio de Janeiro. 2006
Macrocitose: O Que é, Principais Causas E O Que Fazer Disponível em:
https://www.tuasaude.com/macrocitose/. Acesso em: 3 de setembro de 2023.
Plaquetas | LACES Disponível em: https://laces.icb.ufg.br/p/20027-plaquetas.
Acesso em: 9 de setembro de 2023.
RAPPAPORT, Samuel I. Hematologia: Introdução. São Paulo, Roca, 1990.
BAIN Bárbara. J. Células Sanguíneas: Um Guia Prático. Porto Alegre, ARTMED,
2007.
ZAGO, Marco Antônio. Hematologia: Fundamentos e Práticas. São Paulo,
Atheneu, 2004.