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Artesanato Intelectual
Elisa Peres Maranho
Rafael Sica
Rafael Sica
Rafael Sica
Rafael Sica
Diário gráfico
RAFAEL SICA
A CORAGEM DE CRIAR
PROCESSO CRIATIVO
O ENCONTRO
Rollo May
O ENCONTRO aconteceu entre
O ser humano: RAFAEL SICA e sua subjetividade
e a realidade objetiva: AS CASAS de Pelotas.
“Alguma coisa nasceu, veio ao mundo algo que não existia antes – a
melhor definição de criatividade”
(MAY, 1975,p. 63)
Para ter um ENCONTRO
Receptividade Passividade
Alerta
Percepção sensível
Ouvir ativo
Envolvimento/Compromisso
Esperar a
inspiração
divina.
Lidar com as dores
do processo criativo.
• Intensidade de percepção
• Alto nível de consciência
• Claridade – irrupção do inconsciente
• Êxtase
A intensidade do ENCONTRO
A intensidade do ENCONTRO
“Tudo ao meu redor ficou subitamente iluminado. Lembro-me de
que as casas da rua por onde caminhava eram pintadas de um
verde horroroso, e normalmente eu preferia nem olhar para elas.
Contudo, o brilho da percepção interior comunicou-se a todas as
coisas e cores que me rodeavam, gravando-as na minha memória.
Posso ver até hoje o verde daquelas casas. No momento em que a
percepção irrompeu, o mundo foi envolvido por uma transparência
iluminada, e minha visão adquiriu uma acuidade especial”.
(MAY, 1975,p. 49)
“[...] Durante alguns meses nada de novo lhe veio a mente. Certo
dia, numa cidade no Sul da França, estava entrando no ônibus,
enquanto conversava com o outro soldado. Quando ia pôr o pé no
degrau – acentua o momento exato – sua mente foi tomada de
salto pela explicação de como as funções matemáticas que tinha
descoberto se relacionavam com a matemática convencional.”.
(MAY, 1975,p. 49)
A intensidade do ENCONTRO
PROCESSO CRIATIVO
AS ETAPAS
Mauro Estrada
e Roger Von Oech
PROCESSO CRIATIVO
PROCESSO CRIATIVO
Questionamentos
Busca de Informação
Envolvimento/ Incubação
Encontro
Recorte
Execução
Viabilização
Explorador
Artista
Juiz
Guerreiro Comunicação
Socialização
ARTESANATO INTELECTUAL
Indissociabilidade entre a vida e seu trabalho.
Vida e obra devem se alimentar mutuamente
Como fazer isso?
Crie seu próprio sistema de referências. Organize um
arquivo, mantenha um diário. No arquivo uma
experiência pessoal e reflexão profissional.
Modelo de trabalho para seres humanos não alienados
Como bom artesão, não dissocie sua vida de seu
trabalho, a perspectiva que seu trabalho cria não está
presente apenas na forma pela qual se vive no
mundo, mas no modo pelo qual você vê o mundo.
(MILLS, 2009)
ARTESANATO INTELECTUAL
Diário gráfico
O diário gráfico funciona como um arquivo onde você
pode construir ideias e registrar suas percepções,
desenvolvendo um olhar sobre o mundo mais atento!
Há dezenas de anos artistas,
arquitetos, designers, escritores e
muitas outras pessoas utilizam
estes cadernos para registar
ideias, pensamentos, impressões e
imagens, ou então para recolher
folhas secas, papéis, bilhetes,
rótulos, selos e outros objetos
curiosos.
página do diário de Frida Kahlo
O que fazer?
Como fazer?
Criar um diário gráfico não é difícil!
Não existe um modelo ideal, você poderá
construir o seu recorrendo à sua imaginação e
adaptando-o à sua vivência, uma vez que este
objeto deverá ser o “companheiro” que guarda
as coisas que você gosta, que te despertam
interesse e curiosidade.
página do diário de Frida Kahlo
Como fazer?
Faça seus esboços! Esse é um espaço para você se experimentar sem medo de
errar. O seu trabalho não será avaliado ou julgado pela técnica nem pelos
padrões, as pessoas só vão ter contato com seu diário se você quiser.
página do diário de
Rafael Sica
Algumas dicas!
Registre seus encontros
Você pode fazer seus registros
focando mais na realidade que
observa, ou pode optar por
uma representação mais
expressiva.
página do diário de Rafael Sica
Algumas dicas!
Faça experimentos!
No seu diário você poderá explorar
diversos materiais e técnicas (por exemplo,
experimentando desenhar a com carvão, pintar
com lápis-aquarela, pastéis de óleo, pastéis secos em
diversos suportes ou misturando tintas com
colas, decalcando, estampando, etc.).
Você pode testar caligrafias, combinações de cores e
ir se familiarizando de forma a melhorar a sua
capacidade de desenvolver os projetos e realizar
trabalhos por iniciativa própria.
Recolha imagens, objetos diversos de materiais
diferentes, entre outras coisas e faça colagens, perceba
as várias possibilidades de relacionamento entre estes
elementos e busque estimular sua imaginação.
página do diário de Frida Kahlo
Referências
O autor Eduardo Salavisa é um dos principais pesquisadores nessa área, ele tem
um site e um blog que tratam desse assunto de forma profunda e completa:
Site: http://diariografico.com
Blog: http://diario-grafico.blogspot.com.br
Esse vídeo é muito interessante para vocês terem algumas referências de como
fazer: https://www.youtube.com/watch?v=wGi6gQQeGZU
Mão à obra!
Elisa Peres Maranho

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  • 7. A CORAGEM DE CRIAR
  • 9. O ENCONTRO aconteceu entre O ser humano: RAFAEL SICA e sua subjetividade e a realidade objetiva: AS CASAS de Pelotas. “Alguma coisa nasceu, veio ao mundo algo que não existia antes – a melhor definição de criatividade” (MAY, 1975,p. 63)
  • 10. Para ter um ENCONTRO Receptividade Passividade Alerta Percepção sensível Ouvir ativo Envolvimento/Compromisso Esperar a inspiração divina. Lidar com as dores do processo criativo.
  • 11. • Intensidade de percepção • Alto nível de consciência • Claridade – irrupção do inconsciente • Êxtase A intensidade do ENCONTRO
  • 12. A intensidade do ENCONTRO “Tudo ao meu redor ficou subitamente iluminado. Lembro-me de que as casas da rua por onde caminhava eram pintadas de um verde horroroso, e normalmente eu preferia nem olhar para elas. Contudo, o brilho da percepção interior comunicou-se a todas as coisas e cores que me rodeavam, gravando-as na minha memória. Posso ver até hoje o verde daquelas casas. No momento em que a percepção irrompeu, o mundo foi envolvido por uma transparência iluminada, e minha visão adquiriu uma acuidade especial”. (MAY, 1975,p. 49)
  • 13. “[...] Durante alguns meses nada de novo lhe veio a mente. Certo dia, numa cidade no Sul da França, estava entrando no ônibus, enquanto conversava com o outro soldado. Quando ia pôr o pé no degrau – acentua o momento exato – sua mente foi tomada de salto pela explicação de como as funções matemáticas que tinha descoberto se relacionavam com a matemática convencional.”. (MAY, 1975,p. 49) A intensidade do ENCONTRO
  • 14. PROCESSO CRIATIVO AS ETAPAS Mauro Estrada e Roger Von Oech
  • 16. PROCESSO CRIATIVO Questionamentos Busca de Informação Envolvimento/ Incubação Encontro Recorte Execução Viabilização Explorador Artista Juiz Guerreiro Comunicação Socialização
  • 18. Indissociabilidade entre a vida e seu trabalho. Vida e obra devem se alimentar mutuamente Como fazer isso? Crie seu próprio sistema de referências. Organize um arquivo, mantenha um diário. No arquivo uma experiência pessoal e reflexão profissional. Modelo de trabalho para seres humanos não alienados Como bom artesão, não dissocie sua vida de seu trabalho, a perspectiva que seu trabalho cria não está presente apenas na forma pela qual se vive no mundo, mas no modo pelo qual você vê o mundo. (MILLS, 2009) ARTESANATO INTELECTUAL
  • 20. O diário gráfico funciona como um arquivo onde você pode construir ideias e registrar suas percepções, desenvolvendo um olhar sobre o mundo mais atento!
  • 21. Há dezenas de anos artistas, arquitetos, designers, escritores e muitas outras pessoas utilizam estes cadernos para registar ideias, pensamentos, impressões e imagens, ou então para recolher folhas secas, papéis, bilhetes, rótulos, selos e outros objetos curiosos. página do diário de Frida Kahlo O que fazer?
  • 22. Como fazer? Criar um diário gráfico não é difícil! Não existe um modelo ideal, você poderá construir o seu recorrendo à sua imaginação e adaptando-o à sua vivência, uma vez que este objeto deverá ser o “companheiro” que guarda as coisas que você gosta, que te despertam interesse e curiosidade. página do diário de Frida Kahlo
  • 23. Como fazer? Faça seus esboços! Esse é um espaço para você se experimentar sem medo de errar. O seu trabalho não será avaliado ou julgado pela técnica nem pelos padrões, as pessoas só vão ter contato com seu diário se você quiser. página do diário de Rafael Sica
  • 24. Algumas dicas! Registre seus encontros Você pode fazer seus registros focando mais na realidade que observa, ou pode optar por uma representação mais expressiva. página do diário de Rafael Sica
  • 25. Algumas dicas! Faça experimentos! No seu diário você poderá explorar diversos materiais e técnicas (por exemplo, experimentando desenhar a com carvão, pintar com lápis-aquarela, pastéis de óleo, pastéis secos em diversos suportes ou misturando tintas com colas, decalcando, estampando, etc.). Você pode testar caligrafias, combinações de cores e ir se familiarizando de forma a melhorar a sua capacidade de desenvolver os projetos e realizar trabalhos por iniciativa própria. Recolha imagens, objetos diversos de materiais diferentes, entre outras coisas e faça colagens, perceba as várias possibilidades de relacionamento entre estes elementos e busque estimular sua imaginação. página do diário de Frida Kahlo
  • 26. Referências O autor Eduardo Salavisa é um dos principais pesquisadores nessa área, ele tem um site e um blog que tratam desse assunto de forma profunda e completa: Site: http://diariografico.com Blog: http://diario-grafico.blogspot.com.br Esse vídeo é muito interessante para vocês terem algumas referências de como fazer: https://www.youtube.com/watch?v=wGi6gQQeGZU Mão à obra! Elisa Peres Maranho

Editor's Notes

  1. Vamos contemplar a obra do ilustrador Rafael Sica Anotem, ou memorizem, o que chama atenção de vocês nessa série que ele fez sobre fachadas de casas.
  2. Rafael vê as casas na rua, mas vê de um modo que ninguém nunca viu antes. O que Rafael Sica faz a gente observar? [ A relação das casas com seus habitantes/visitantes] Ele foi absorvido pelas casas. Percepção, sentidos, sensações, intelecto: relações da casa com o espaço, com os estilos de vida, com a dinâmica da cidade Vocês acham que ele viu a casa foi lá e fez? Por quê ele vê as casas? Rafael teve um encontro com essas casas.
  3. Entender esse encontro é fundamental para entender o processo criativo, é a parte mais difícil. E muito comum a gente achar que a arte é sempre projeção dos conteúdos psicológicos do artista, ou no lado oposto que ela é apenas cruzamento de referencias. Mas na verdade a criatividade vem desse encontro do sujeito com sua realidade.
  4. Manter-se alerta, aberto a mensagem do ser. Exige agilidade e sensibilidade aguçada. Dar espaço para a sensação e o sentimento nos processos do dia a dia. Isso é diferente de ficar esperando uma inspiração. O encontro acontece quando você está disposto a lidar com as dores do processo criativo como a ansiedade e a agonia.
  5. As inspirações não surgem por serem intelectualmente verdadeiras, ou úteis.
  6. Isso é a característica da irrupção do inconsciente invadindo o consciente. Não é só a percepção sobre o objeto que cresce, mas toda a percepção do ser. Vemos de forma avassaladora o mundo interno e externo.
  7. Mas para chegar a esse momento é preciso ter se dedicado muito nas etapas anteriores do processo criativo.
  8. As inspirações não surgem por serem intelectualmente verdadeiras, ou úteis.