2. Demanda
• É uma relação que dá a quantidade de
um bem ou serviço que os compradores
estariam dispostos e seriam capazes de
adquirir a diferentes preços.
Preç
o
(R$)
Quantidad
e
Demandad
a
(milhões por semana)
10,00 50
8,00 100
6,00 200
4,00 400
3. Curva da Demanda
50 100 200 400
Quantidade Q (milhões de maçãs por
semana)
10,0
0
8,00
6,00
4,00
2,00
Preço
P
(R$
por
maçã)
4. Oferta
• É uma relação que dá a quantidade de
um bem ou serviço que os vendedores
estariam dispostos e seriam capazes de
produzir a diferentes preços.
Preç
o
(R$)
Quantidade
Ofertada (milhões
por semana)
10,00 260
8,00 240
6,00 200
4,00 150
5. Curva da Oferta
50 100 200 400
Quantidade Q (milhões de maçãs por
semana)
10,0
0
8,00
6,00
4,00
2,00
Preço
P
(R$
por
maçã)
7. Exemplo
Preço
P
∆P
Preço
P
∆P
∆Q
Quantidade Q
Uma pequena alteração no preço
fez com que houvesse uma
grande alteração na quantidade
demandada.
Demanda
Elástica
∆Q
Quantidade Q
Uma pequena alteração no preço
fez com que houvesse uma
pequena alteração na
quantidade demandada.
Demanda
Inelástica
8. Elasticidade Preço da
Demanda
ED= Coeficiente de Elasticidade Preço da Demanda
∆Q = Variação na Quantidade Demandada
Q = Quantidade Originalmente Demandada
∆P = Variação no Preço
P = Preço Original
ED
P / P
Q /Q Se ED > 1 Demanda
Elástica
Se ED < 1 Demanda
Inelástica
9. Tipos de Elasticidade da
Demanda
Quantidade
Preço
P
Elástica
ED > 1
Unitária
ED = 1
Inelástica
ED < 1
10. Elasticidades Preços da
Demanda
Produto ou Serviço ED
Moradia 0,01
Eletricidade
(consumo
doméstico)
0,13
Alimento 0,15
Ingressos para jogos da
liga principal de
beisebol
0,23
Serviços TelefÙnicos 0,26
Açúcar 0,30
Serviços Médicos 0,31
Ovos 0,32
Serviços de Assistência
Jurídica
0,37
Conserto de Automóveis 0,40
Produto ou Serviço ED
Gasolina 0,60
Leite 0,63
Eletrodomésticos 0,63
Cinemas 0,87
Cerveja 0,90
Calçados 0,91
Veículos automotores 1,14
Carne 1,27
Porcelana, artigos de
vidro, talheres
1,54
Refeições em Restaurantes 2,27
Carne de cordeiro e carneiro 2,65
13. Elasticidade Preço x Receita
Total Impacto na Impacto na
Coeficiente
de
Tipo de Receita com oReceita com a
Elasticidade Demanda Aumento do Redução do
Preço Preço
ED > 1 Elástica Diminui Aumenta
ED = 1 Unitária Inalterada Inalterada
ED < 1 Inelástica Aumenta Diminui
Se a mudança no preço ocasiona uma variação na direção
oposta na receita total, então a demanda é elástica.
Se a mudança no preço ocasiona uma variação na mesma
direção na receita total, então a demanda é inelástica.
14. Fatores que Afetam a
Elasticidade da
Demanda
• Substitutabilidade
– Quanto maior o número de substitutos,
maior é elasticidade da demanda.
Proporção de Renda
– Quanto maior o preço de um bem em relação a
renda dos indivíduos, maior a elasticidade da
demanda.
Bens Supérfluos versus Bens Necessários
– A demanda por bens necessários tende a ser
inelástica.
Tempo
– Quanto maior o tempo em consideração, maior
•
•
•
15. Voltando a Lei da Oferta
• Mantendo-se todos os demais fatores
constantes, à medida que o preço
diminui, a quantidade ofertada diminui.
Mas, quanto???
Quantas unidades a menos de serão produzidas?
Elasticidade Preço da Oferta
16. Exemplo
Preço
P
∆P
∆Q
Quantidade Q
Uma pequena alteração no preço
fez com que houvesse uma
pequena alteração na
quantidade ofertada.
Demanda
Inelástica
Preço
P
∆P
∆Q
Quantidade Q
Uma pequena alteração no preço
fez com que houvesse uma
grande alteração na quantidade
ofertada.
Demanda
Elástica
17. Elasticidade Preço da Oferta
ES= Coeficiente de Elasticidade Preço da Oferta
∆Q = Variação na Quantidade Ofertada
Q = Quantidade Originalmente Ofertada
∆P = Variação no Preço
P = Preço Original
Se ES > 1 Oferta
Elástica
Se E < 1 Oferta
Se ES < 1
Inelástica
P / P
Q /Q
S
E
18. Fatores que Afetam
a Elasticidade da
Oferta
• Custo e Possibilidade de Estocar
– Quanto maior o custo de estocagem,
menor é a elasticidade de oferta.
Características do Processo de Produção
– Quanto mais facilmente se deslocam recursos
para a produção de outro bem, maior a
elasticidade da oferta.
Tempo
– Quanto maior o tempo em consideração, maior
será a elasticidade da oferta verificada.
•
•
19. Principal Determinante
da Elasticidade Preço da
Oferta
• A resposta de um produtor ao aumento
do preço de determinado produto
depende da sua capacidade de
deslocar recursos da produção de
outros bens.
T – E – M – P – O
Quanto maior for o tempo, maior será a “transferência de recursos”.
Portanto devemos esperar uma resposta maior – e, desse modo, maior
elasticidade de oferta – quanto mais a empresa tiver de se ajustar a uma
variação de preços.
20. Elasticidade da
Oferta Período de
Mercado
Preço
P
D2
D1
Sm
Q0
Quantidade
Pm
P0
Imediatamente após a variação da
demanda, não há como suprir o
mercado com mais produtos e
portanto a curva da oferta é
perfeitamente inelástica.
23. Elasticidade Cruzada da
Demanda
• Qual a sensibilidade da quantidade
demandada de um produto X a uma
variação no preço de um segundo
produto Y?
PY / PY
EXY= Coeficiente de Elasticidade Cruzada da Demanda
∆QX = Variação na Quantidade Demandada do Produto X
QX = Quantidade Originalmente Demandada do Produto X
∆PY = Variação no Preço do Produto Y
PY = Preço Original do Produto Y
QX /QX
XY
E
24. Elasticidade Cruzada da
Demanda
EXY maior
• Bens Substitutos
– Se a elasticidade cruzada da demanda é positiva, ou
seja, a quantidade demandada de X se move na
mesma direção que uma variação no preço de Y,
então X e Y são Bens Substitutos.
• Bens Independentes
– Uma elasticidade cruzada próxima ou igual a zero
sugere que os bens X e Y são Bens Independentes.
• Bens Complementares
– Quando a elasticidade cruzada é negativa, ou seja, o
aumento no preço de X diminui a demanda por Y, então
X e Y
25. Elasticidade Renda da
Demanda
• Mede o grau em que os consumidores
respondem a uma variação em sua
renda, comprando mais ou menos de
um determinado bem.
Ei X X
Q /Q
R / R
Ei = Coeficiente de Elasticidade Renda da Demanda
∆QX = Variação na Quantidade Demandada do Produto X
QX = Quantidade Originalmente Demandada do Produto X
∆R = Variação na Renda do Consumidor
R = Renda Original do Consumidor
26. Elasticidade Renda da
Demanda
• Bens Superiores ou Normais
– Quando a Renda aumenta, aumenta
também a demanda por esses produtos.
Ei > 0
• Bens Inferiores
– Quando a Renda aumenta, diminui a
demanda por esses produtos.
Ei < 0
27. Utilidade Marginal
Exemplo: Aulas de Tênis
1ª aula – Tudo é novidade. Depois de
treinar eu ficaria louco para fazer outras
coisas;
2ª aula – Seria um prazer considerável,
mas não tanto como a 1ª aula;
3ª aula – O meu apetite por tênis está
diminuindo aos poucos;
Etc....
• Utilidade Marginal é a satisfação que
um indivíduo recebe pelo consumo
de uma unidade adicional de um bem
ou serviço.
Utilidade
Marginal
Qtd.
1ª 2ª 3ª 4ª
...
...
28. Utilidade
Marginal
Utilidade
Marginal
Qtd.
1ª 2ª 3ª 4ª ...
Quantificando
...
1ª aula R$ 20,00
2ª aula R$ 17,00
3ª aula R$ 13,00
4ª aula R$ 10,00
DEMANDA
DE UM BEM
Acima de R$ 20,00 Não faria aulas de
tênis
R$ 20,00 1 aula
R$ 17,00 2 aulas
R$ 13,00 3 aulas
R$ 10,00 4 aulas
29. Equilíbrio do Consumidor
• Se todas as aulas fossem dadas a R$
15,00 cada, quantas aulas seriam
assistidas?
Aulas Valorização Custo Resultado Situação
1ª aula R$ 20,00 R$ 15,00 R$ 20 – R$ 15 = R$ 5,00 Assistiria a aula
2ª aula R$ 17,00 R$ 15,00 R$ 17 – R$ 15 = R$ 2,00 Assistiria a aula
3ª aula R$ 13,00 R$ 15,00 R$ 13 – R$ 15 = - R$ 2,00 NÃO assistiria a
aula
4ª aula R$ 10,00 R$ 15,00 R$ 10 – R$ 15 = - R$ 5,00 NÃO assistiria a
aula
O equilíbrio do consumidor envolve
compras crescentes de um bem até
que sua utilidade marginal caia
exatamente ao nível de seu preço.
EQUILÍBRIO
Valorização = Custo
R$ 15,00
30. Excedente do
Consumidor
Utilidade
Marginal
Qtd.
1ª 2ª 3ª 4ª
...
...
R$ 20,00
R$ 17,00
R$ 13,00
R$ 10,00
R$ 15,00
Excedente
do
Consumido
r
O excedente do consumidor é o benefício líquido que um consumidor ganha
por ser capaz de comprar um bem. É a diferença entre o montante máximo
que o consumidor estaria disposto a pagar e o que ele efetivamente paga.
32. Lei da Utilidade
Marginal
Decrescente
Quanto maior for o estoque de um
bem nas mãos de um consumidor,
menor será a importância que ele
atribuirá a uma nova unidade desse
bem.
Utilidade
Total
Quantidade
do bem X
Utilidade
Marginal
A satisfação do indivíduo tende
gradativamente à saciedade, por
que a cada nova repetição, o grau
de intensidade é menor.
Imagine um indivíduo com sede. O 1º
copo d´água lhe dará uma enorme
satisfação. O 2º copo lhe dará menos
satisfação que o 1º. O 3º copo
menos do que o 2º, etc.
33. Tabela de Indiferença
• É uma listagem de combinações possíveis
entre dois bens , feitas de maneira tal que, para
o consumidor, é indiferente qualquer
combinação, pois a utilidade
que lhes propiciam é a
mesma.
q1 q2
Chocolates Balas
10 50
9 54
8 60
7 70
6 85
Mesma
Satisfaç
ão
Função Utilidade
U = f(q1,q2)
q1
U
q2
0
34. Taxa Marginal de
Substituição
• É a variação necessária da quantidade de
um bem que compensa a variação da
quantidade de outro bem, para que se
mantenha constante o nível de satisfação ou
de utilidade do consumidor.
Função Utilidade
U = f(q1,q2)
Se q1 aumenta, q2 diminui;
Se q1 diminui, q2 aumenta.
q2
TMS
q1
37. Curvas de
Indiferença
• As curvas de indiferença são:
– Decrescentes da esquerda para a direita;
– Convexas com relação à origem dos eixos;
– Nunca se cruzam nem se tangenciam. Ou seja, por um ponto só é
possível passar uma única curva de indiferença.
q1
q2
0
U3
U2
U1
Mapa de
Indiferen
ça
38. Substitutos
Perfeitos
•
•
Neste caso tanto faz consumir um produto ou
outro.
Eu aceito substituir um copo de suco de
laranja por um copo de suco de uva.
q2
U3
U2
U1
0 1 2 3
2
1
Suco de Laranja
Suco de Uva
3
39. Complementos
Perfeitos
• Um sapato esquerdo só aumentará a sua satisfação
se você puder obter mais um sapato direito.
Eu não abro mão de nenhum sapato direito para
ter um sapato esquerdo.
•
q2
0
Pé esquerdo
Pé direito
U3
U2
U1
40. Linha de Preços
• Mostra as várias opções de uma família
com uma dada renda monetária e
enfrentando um dado conjunto de preços.
Curvas de Indiferença
Linhas de Preços
O que se QUER comprar
O que se PODE comprar
Renda
Preço do bem Q1 Preço do bem Q2
41. q1 P1 Total1 q2 P2 Total2 TOTAL
100 10,00 1.000,00 0 20,00 0 1.000,00
90 10,00 900,00 5 20,00 100,00 1.000,00
80 10,00 800,00 10 20,00 200,00 1.000,00
20 10,00 200,00 40 20,00 800,00 1.000,00
10 10,00 100,00 45 20,00 900,00 1.000,00
0 10,00 0 50 20,00 1.000,00 1.000,00
q1
100
q2
50
Considere uma família com renda de R$ 1.000,00, escolhendo entre o produto
Q1 e Q2, cujos preços são P1=R$ 10,00 e P2=R$ 20,00:
A Linha de Preço é sempre uma linha reta;
A Linha de Preço é sempre inclinada negativamente;
As Linhas de Preços que representam diferentes
orçamentos são sempre linhas paralelas.
43. Equilíbrio do Consumidor
q1
q2
0
U3
Os consumidores maximizam sua
satisfação ou utilidade movendo-se ao
longo de sua linha de orçamento até a
mais alta curva de indiferença atingível.
Isto é atingido no ponto de tangência A.
A
B
U2
C
U1
45. Efeito – Preço
q1
q2
0
U3
U2
U1
r1 r2 r3
Com a diminuição do preço de um produto
(q2), consome-se mais desse produto,
mesmo que a renda tenha se mantido
constante.
46. Solução de
Canto
U1
0 U2 U3
q2
Vestuário
q1
Alimentação
O consumidor não deseja consumir
nada em vestuário. Se ele pudesse
abrir mão de mais vestuário por
alimentação, certamente abriria.
47. Externalidades de Rede
• A demanda exercida por uma pessoa
também depende das demandas
exercidas pelos outros consumidores.
– Externalidade de Rede Positiva
• Ocorre um aumento da quantidade demandada de
uma mercadoria por um consumidor típico, em
decorrência do crescimento da quantidade de
aquisições feitas por outros consumidores;
– Externalidade de Rede Negativa
• Ocorre uma diminuição da quantidade demandada de
uma mercadoria por um consumidor típico, em
decorrência do crescimento da quantidade de
aquisições feitas por outros consumidores.
48. Efeito Imitação
0 Quantidade
20 40 60 80
Preço
As pessoas achavam que só 20 pessoas
D20 D40 D60 D80 haviam consumido o produto => D20.
Quando acharam que 40 pessoas haviam
consumido o produto, a demanda
aumentou para D40 e assim por diante.
Exemplos:
•Brinquedos.
•Roupas,
•CD´s,
•etc.
Externalidade Positiva: Eu compro por que tem mais gente comprando.
Curva de
Demanda do
Mercado
49. Efeito
Esnobação
Preço
Quantidade
D8
D6
D4
D2
0 2 4 6 8
As pessoas achavam que só 2 pessoas
haviam consumido o produto => D2.
Exemplos:
•Coleções.
•Peças exclusivas,
•Roupas sob medida,
•etc.
Externalidade Negativa: Eu compro por que tem pouca gente comprando.
Quando acharam que 4 pessoas haviam
consumido o produto, a demanda
diminuiu para D4 e assim por diante.
Curva de
Demanda do
Mercado