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Capítolo 3 - O OLHAR SOBRE JESUS:
VOCAÇÃO DE FAMÍLIA
Capítulo 4 - AMOR NO CASAMENTO
terceiro capítulo
O OLHAREM JESUS:
VOCAÇÃO DEA FAMÍLIA
Jesus recupera e leva à plenitude
o desígnio divino [61-66]
A família nos documentos da
Igreja [67-70]
O sacramento do matrimônio [71-75]
Sementes da Palavra e situações
imperfeitas [76-79]
Transmissão da vida e educação
dos filhos [80-85]
A família e a Igreja [86-88]
Diante das famílias, e no meio delas, deve ressoar sempre
o primeiro anúncio, que é "o mais belo, o maior, o mais
atraente e ao mesmo tempo o mais necessário AL58
Quero contemplar o Cristo vivo presente em
tantas histórias de amor e invocar o fogo do
Espírito sobre todas as famílias do mundo. AL59
«Olhava com amor
e ternura as mulheres
e os homens que
encontrava,
acompanhando os
seus passos com
verdade, paciência
e misericórdia,
anunciando as
exigências do
Reino de Deus.
AL60
Por causa dessa
avaliação positiva, uma
forte ênfase é colocada
no cuidado com esse
dom divino:"Respeita
o casamento, o leito
nupcial" (Hb 13,4).
Esse dom de Deus inclui
a sexualidade: "Não vos
priveis uns dos outros"
(1 Cor 7,5).AL61
A indissolubilidade
do matrimônio —
“o que Deus uniu, o
homem não separe”
(Mt 19,6)—não deve ser
entendida sobretudo como
um "jugo" imposto aos
homens, mas como um
"dom" feito a pessoas
unidasno casamento.
AL62
De Cristo,
pela Igreja, o
casamentoe a
família recebe a
graça necessária
para testemunhar
o amor de Deus
e viver a vida
de comunhão.
AL63
Jesus assim mostrou o
verdadeiro significado
de misericórdia, o que
implica a restauração
da Aliança AL64
Caná Jo 2,1 Família de
Lázaro Lc 10,38
Família de Pedro Mt 8,14
A viúva de Naim Mc 5.41
A samaritana Jo 4,1
A adúltera Jo 8,1
A encarnação do Verbo numa
família humana, em Nazaré,
comove a história do mundo
AL65 com a sua novidade
“Lição de vida doméstica.
Que Nazaré ensine o
que é a família, sua
comunhão de amor, sua
beleza simples e austera,
seu caráter sagradoe
inviolável; ensine como
é doce e insubstituível a
sua pedagogia; ensinar
os fundamentose
insuperável de sua
sociologia" (Paulo
VI,Discurso em Nazaré,
5 de janeiro de 1964)».
AL 66
A família nos documentos da Igreja
Cristo Senhor "sai ao encontro dos
esposos cristãos no sacramento do
matrimónio" (48), e permanece com eles.
Na encarnação, assume o amor humano,
purifica-o, leva-o à sua plenitude,e dá aos
esposos, com o seu Espírito, a capacidade
de o viver, impregnando toda a sua vida de
fé, esperança e caridade. AL 67
Humanae vitae, destacou o vínculo íntimo entre o amor conjugal e a procriação:
“O amor conjugal exige dos esposos a consciência da sua missão de paternidade
responsável, sobre a qual tanto se insiste hoje com razão e que deve ser bem
compreendida [...] da paternidade exige, portanto, que os cônjuges reconheçam
plenamente os próprios deveres para com Deus, para consigo mesmos, para
com a família e a sociedade, numa justa hierarquia de valores” AL 68
os esposos, no seu amor
recíproco, acolhem o dom
do Espírito de Cristo e
vivem a sua vocação à
santidade» - AL 69
o matrimónio baseado no amor exclusivo e definitivo
torna-se o ícone da relação de Deus com o seu povo e,
vice-versa, o modo de amar de Deus torna-se
a medida do amor humano” AL70
O sacramento do matrimónio - Jesus, que tudo reconciliou em Si
e redimiu o homem do pecado, não só devolveu o matrimónio e a
família à sua forma original, mas também elevou o matrimónio a sinal
sacramental do seu amor à Igreja (cf. Mt 19,1 -12; Mc 10,1-12; Ef 5,21-32).
Na família humana, reunida em Cristo, restabelece-se a "imagem e semelhança"
da Santíssima Trindade (cf. Gn 1, 26), mistério do qual brota todo o amor
verdadeiro. De Cristo, por meio da Igreja, o matrimônio e a família recebem
a graça necessária para testemunhar o Evangelho do amor de Deus» AL 71
O sacramento do
matrimônio não é uma
convenção social, um rito
vazio ou o mero sinal
externo de um
compromisso.
O sacramento é um dom
para a santificação e
salvação dos esposos,
porque «a sua pertença
recíproca é uma
representação real, através
do sinal sacramental, da
mesma relação entre
Cristo e a Igreja.
O matrimônio é uma vocação, enquanto resposta ao chamado
específico a viver o amor conjugal como sinal imperfeito do amor
entre Cristo e a Igreja. Portanto, a decisão de casar e constituir
família deve ser fruto do discernimento vocacional. AL 72
“O dom recíproco que constitui o
matrimónio sacramental radica na
graça do Baptismo, que estabelece a
aliança fundamental de cada pessoa
com Cristo na Igreja.
No acolhimento recíproco, e com a
graça de Cristo, os noivos prometem-
se reciprocamente dedicação total,
fidelidade e abertura à vida,
reconhecendo também os dons que
Deus lhes oferece como elementos
constitutivos do matrimónio, levando
a sério o seu compromisso recíproco,
em seu nomee em frente à Igreja.
Ora, a fé permite-nos assumir
os bens do matrimónio como
compromissos que podem ser melhor
mantidos com a ajuda dea graça
Do AL 73
A união sexual, vivida de modo humano e santificada
pelo sacramento, é, por sua vez, um caminho de
crescimento na vida de graça para os esposos.
Toda a vida em comum dos esposos, toda a rede de relações
que irão construir entre si, com os filhos e com o mundo,
será permeada e fortalecida pela graça do sacramento.
São chamados a
responder ao dom
de Deus com o seu
empenho, a sua
criatividade, a sua
resistência e a sua luta
quotidiana, mas
poderão sempre invocar
o Espírito Santo que
consagrou a sua união,
para que a graça
recebida se manifeste
de novo em cada nova
situação. AL 74
Segundo a tradição latina da Igreja, no sacramento do matrimônio os
ministros são o homem e a mulher que se casam, os quais, expressando seu
consentimento e expressando-o em seu dom corporal, recebem um grande dom.
Quando dois cônjuges
não cristãos são
batizados, não
é necessário que renovem
a promessa matrimonial,
bastando que não a
rejeitem, pois pelo
batismo que recebem
aquela união torna-se
automaticamente
sacramental.a ordem
natural foi assumida pela
redenção de Jesus Cristo,
de modo que, "entre
batizados, não pode haver
contrato matrimonial
válido que por isso mesmo
não seja sacramento"
AL 85
essas sementes que
ainda estão esperando
para amadurecer, e
ele tem que cuidar
das árvores que
perderam a vitalidade
e não precisam ser
negligenciadas»
AL76
o bem dos esposos (bonum coniugum)" que compreende a unidade, a abertura à
vida, a fidelidade e a indissolubilidade, e no matrimónio cristão também a ajuda
recíproca no caminho da amizade mais plena com o Senhor.
Toda pessoa que deseja trazer uma família a este mundo, que ensina os filhos a
se alegrar em cada ação que visa derrotar o mal — uma família que mostra que
o Espírito está vivo e atuante — encontrará gratidão e estima, independente-
mente da cidade. , ou a religião ou região a que pertence» AL 77
A Igreja olha com amor para aqueles que participam de sua vida
de modo imperfeito: pede para eles a graça da conversão; dá-lhes
coragem para fazer o bem, cuidar uns dos outros com amor e
servir à comunidade em que vivem e trabalham AL 78
O grau de responsabilidade não é o mesmo em todos os casos, podendo haver
fatores que limitam a capacidade de decisão. Portanto, ao mesmo tempo em que
a doutrina é expressa com clareza, devem ser evitados julgamentos que não
levem em conta a complexidade das diversas situações, devendo-se estar atento
àsmodo como as pessoas vivem e sofrem devido à sua condição» AL79
Transmissão da vida e educação dos filhos
esta união é ordenada à geração "por seu próprio caráter
natural". O filho que chega “não vem de fora para aumentar
o amor recíproco dos esposos; brota do próprio coração
daquele dom recíproco, do qual é fruto e realização» Não
aparece como o fim de um processo, mas está presente desde
o início do amor como uma característica essencial que não
pode ser negada sem mutilar o amor em si.
Desde o início, o amor rejeita qualquer impulso de fechar-se em si mesmo e abre-se a
uma fecundidade que o estende para além da sua própria existência. Assim, nenhum
acto genital dos esposos pode negar este significado, mesmo que por várias razões
nem sempre possa de facto engendrar uma nova vida. AL 80
O filho afirma ter nascido
desse amor, e não de modo
algum, porque «não é um
direito, mas um dom»[87], que
é «fruto do acto específico de
amor conjugal dos pais»[88].
Porque “segundo a ordem da
criação, o amor conjugal entre
um homem e uma mulher e
a transmissão da vida se
ordenam reciprocamente”.
(cf. Gn 1,27-28).
Desta forma, o Criador tornou
os homens e as mulheres
partícipes da obra da sua
criação e, ao mesmo tempo,
fez deles instrumentos do seu
amor, confiando à sua
responsabilidade o futuro
da humanidade através da
transmissão da vida humana.»
AL81
difunde-se uma mentalidade que reduz a geração da vida a
uma variável de projetos individuais ou cônjuges AL82
Se a família é o santuário da
vida, o lugar onde a vida é
engendrada e cuidada, é uma
contradição dilacerante que
ela se torne o lugar onde a
vida é negada e destruída.
-O valor de uma vida humana
é tão grande, e o direito à vida
da criança inocente que
cresce no ventre de sua mãe é
tão inalienável, que de forma
alguma a possibilidade de
tomar decisões pode ser
considerada como um direito
sobre o próprio corpo. respeito
aaquela vida, que é um fim
em si mesma e jamais pode ser
objeto de dominação por outro
ser humano.
AL83
El Estado ofrece un servicio educativo de manera subsidiaria,
acompañando la función indelegable de los padres, que tienen derecho
a poder elegir con libertad el tipo de educación —accesible y de
calidad— que quieran dar a sus hijos según sus convicciones.
La escuela no sustituye a los padres sino que los complementa AL 84
EDUCACIÓ
N
O Estado oferece um serviço educativo de forma subsidiária, acompanhando a
função indelegável dos pais, que têm o direito de escolher livremente o tipo de
educação —acessível e de qualidade— que querem dar aos seus filhos de acordo com
as suas convicções.A escola não substitui os pais, mas os complementa AL 84
Deveis fazê-lo sempre ajudando-os a valorizar a própria função e a
reconhecer que aqueles que receberam o sacramento do matrimônio tornam-
se verdadeiros ministros educativos, porque educando os filhos edificama
Igreja, e assim aceitam uma vocação que Deus lhes propõe. AL85
“Aqui se aprende a paciência e a alegria do trabalho, o amor
fraterno, o perdão generoso, mesmo repetido, e sobretudo o culto
divino através da oração e do oferecimento da própria vida” AL86
A Igreja é um bem para a família,
a família é um bem da Igreja. AL87
Em sua união de amor, os esposos experimentam a beleza da paternidadee
maternidade; compartilham projetos e fadigas, desejos e hobbies; eles aprendem
a cuidar um do outro e a se perdoar. Nesse amor eles celebram seus momentos
felizes e se sustentam nos momentos difíceis de sua história de vida [...]
A beleza do dom recíproco e gratuito, a alegria
pela vida que nasce e o cuidado amoroso de
todos os seus membros, desde os mais
pequenos aos mais velhos, são apenas alguns
dos frutos que fazem a resposta à vocação da
família único e insubstituível. » AL88
Capítulo 4 AMOR NO CASAMENTO
Nosso amor cotidiano [90]
Paciência [91-92]
Atitude de serviço [93-94]
Curando a inveja [95-96]
Sem se exibir ou exagerar [97-98]
Bondade [99-100]
Destacamento [101-102]
Sem violência interna [103-104]
Desculpe [105-108]
Alegrem-se com os outros [109-110]
Desculpe tudo [111-113]
Confiança [114-115]
Aguarde [116-117]
Suporta tudo [118-119]
Crescer na caridade conjugal [120-122]
Toda a vida, tudo em comum [123-125]
Alegria e beleza [126-130]
Casar por amor [131-132]
Amor que se manifesta e cresce [133-135]
Diálogo [136-141]
amor apaixonado [142]
O mundo das emoções [143-146]
Deus ama a alegria de seus filhos [147-149]
Dimensão erótica do amor [150-152]
Violência e manipulação [153-157]
Matrimônio e virgindade [158-162]
A transformação do amor [163-164]
“macrothymei”
Louva-se a moderação
de Deus para dar
espaço ao
arrependimento,
insiste-se no seu poder,
que se manifesta
quando age com
misericórdia.
A paciência de Deus
é o exercício da
misericórdia para com
o pecador e manifestao
verdadeiro poder.
AL 91
Se não cultivarmos a paciência, sempre teremos desculpas para responder
com raiva e, eventualmente, nos tornaremos pessoas quenão sabem conviver,
antissociais, incapazes de adiar impulsos, e a família se tornará um campo
de batalha. Por isso, exorta-nos a Palavra de Deus: «Expulsai de vós a
amargura, a cólera, a cólera, as injúrias e toda a maldade» (Ef 4,31).
Essa paciência se fortalece quando reconheço que o outro também tem o direito de viver
nesta terra comigo, assim como ela é. Não importa se me atrapalha, se atrapalha meus
planos,se ele me irrita com seu jeito de ser ou com suas ideias, se não é tudo que eu
esperava. O amor tem sempre um sentido de profunda compaixão que leva a aceitar o
outro como parte deste mundo, também no agirdiferente do que eu gostaria. AL 92
o amor não é
apenas um
sentimento, mas
deve ser entendido
no sentido que tem
o verbo “amar” em
hebraico: é “fazer
o bem”. Como disse
Santo Inácio de
Loyola, "o amor
deve ser colocado
mais em atos do que
em palavras" AL 94
no amor não há lugar para sentir
desconforto pelo bem do outro
(cf. Hch 7,9; 17,5). - A inveja é uma
tristeza pelo bem alheio, o que mostra
que não estamos interessados ​​na
felicidade alheia, pois estamos
voltados exclusivamente para o nosso
próprio bem-estar. Enquanto o amor
nos faz sair de nós mesmos, a nvidia
nos faz focar em nós mesmos AL 95
O amor nos leva a uma
valorização sincera de cada
ser humano, reconhecendo
seu direito à felicidade. Amo
aquela pessoa, olho para ela
com o olhar de Deus Pai,
que nos dá tudo
"para que possamos gozar"
(1 Tm 6,17), e então aceito
interiormente que ela
possa se divertir.
Essa mesma raiz de amor, em
todo caso, é o que me leva a
rejeitar a injustiça de que
alguns têm demais e outros
não têm nada, ou o que me
move a buscar que os
descartáveis ​​da sociedade
também possam viverum
pouco de alegria. Mas isso
não é invejamas desejos
de equidade. AL96
Quem ama não só evita falar muito de si, mas também, por estar focado
nos outros, sabe se colocar no seu lugar sem pretender ser o centro......
alguns se acham grandes porque são sabem mais que os outros e se
dedicam a exigi-los e controlá-los, quando na verdade o que nos torna
grandes é o amor que compreende, cuida e protege os fracos AL 97
La lógica del amor cristiano no es la de quien se siente más que otros y necesita
hacerles sentir su poder, sino que «el que quiera ser el primero entre vosotros, que
sea vuestro servidor» (Mt 20,27).«Tened sentimientos de humildad unos con otros,
porque Dios resiste a los soberbios, pero da su gracia a los humildes» (1 P 5,5). AL 98
o amor não age com grosseria, não age com
grosseria, não é duro no trato.Seus modos,
suas palavras, seus gestos,eles são bons e não
ásperos ou rígidos. Ele odeia fazer os outros
sofrerem.
A cortesia "é uma escola de sensibilidade e
desinteresse", que exige da pessoa "cultivar a
mente e os sentidos, aprender a sentir, a falar
e, em certos momentos, a calar-se".
Ser gentil não é um estilo que um cristão pode escolher ou rejeitar.
Como parte das exigências inalienáveis ​​do amor, "todo o ser
humano é obrigado a ser afável com quem o rodeia" AL 99
Para se preparar para um verdadeiro encontro com o outro, é necessário um olhar
bondoso. Isso não é possível quando há um pessimismo que destaca os defeitos e erros
alheios, talvez para compensar os próprios complexos. Um olhar gentil nos permite não
parar tanto em seus limites, e assim podemos tolerá-lo e nos unir em um projeto comum,
mesmo que sejamos diferentes. O amor bondoso gera vínculos, cultiva vínculos,
criar novas redes de integração, construir um tecido social firme. AL 100
"Não se tranquem em seus
interesses, mas busquem todo o
interessedos outros" (Fl 2,4).
Diante de uma declaração tão
claradas Escrituras, devemos
evitarpriorizar o amor-próprio
como se fosse mais nobre do
quea doação de si aos outros.
Uma certa prioridade de amorele
só pode entender a si mesmocomo
uma condição psicológica,quanto a
quem é incapaz deame-seencontrar
dificuldadesamar os outros:
"Aquele que é mesquinho consigo
mesmo,com quem ele será
generoso?ninguém pior do queo
avarento consigo mesmo»
(Se 14,5-6). AL 101
o amor pode ir além da justiça e transbordar livremente,
"sem esperar nada em troca" (Lc 6,35), até chegar ao amor
maior, que é "dar a vida" pelos outros (Jn 15,13). AL 102
A indignação é
saudável quando
nos leva areagir
a uma grave
injustiça, mas é
prejudicial quando
tende a permear
todas as nossas
atitudes para
com os outros.
AL 103
"Não te deixes vencer pelo mal" (Rm 12,21). "Não nos cansemos de fazer o bem“
(Ga 6,9). Uma coisa é sentir a força da agressividade que surge e outra é consentir
com ela, deixar que se torne uma atitude permanente: «Se te indignares, não
pecarás; que o pôr do sol não te surpreenda na tua cólera» (Ef 4,26). Portanto,
você nunca deve terminar o dia sem fazer as pazes na família. AL 104
... desculpe, isso é baseado emuma
atitude positiva, tentandocompreender a
fraqueza dos outros e tentarpara dar
desculpas para a outra pessoa,como
Jesus quando disse:
"Pai, perdoa-lhes,porque não sabem
o que fazem" (Lc 23,34).
Mas a tendência geralmente é
procurarcada vez mais culpa, a de
imaginarcada vez mais mal, suportodos
os tipos de más intenções, e assim
o rancor cresce e se enraíza.
Dessa forma, quaisquer erros ou
travamentosdo cônjuge pode prejudicar
o vínculoamor e estabilidade familiar.
O problema é que às vezes tudo é
dadomesma gravidade, com risco
detornar-se cruel com qualquer
Erro dos outros.
A justa reivindicação dos próprios
direitos torna-se uma persistentee
constante sede de vingança mais do
queem uma defesa saudávelda
própria dignidade. AL 105
Quando fomos ofendidos ou
desapontados, o perdão é
possível e desejável, mas
ninguém diz que é fácil.
A verdade é que “a comunhão
familiar só pode ser preservada
e aperfeiçoada com grande
espírito de sacrifício.
Exige, com efeito, uma pronta
e generosa disponibilidade de
todos e cada um à compreensão,
à tolerância, ao perdão,
à reconciliação.
Nenhuma família ignora que
o egoísmo, as divergências, as
tensões, os conflitos atacam
violentamente e às vezes ferem
mortalmente a própria
comunhão: daí as múltiplas
e variadas formas de divisão
na vida familiar. AL 106
Isso nos faz acabar guardandodos outros,
fugindo do afeto, enchendo-nos de medos
nas relações interpessoais. Portanto, ser capaz
de culpar os outros torna-se um falso alívio.
Você precisa orar com sua própria história,
se aceitar, saber conviver com suas próprias
limitações e até se perdoar, para ter essa mesma
atitude.com os demais. AL 107
Hoje sabemos que para perdoar
precisamos passar pela
experiência libertadora de
compreender e perdoar a nós
mesmos.para nós mesmos.
Muitas vezes nossos erros, ou
o olhar crítico das pessoas que
amamos, nos levaram a perder
o afeto por nós mesmos.
Mas isso supõe a
experiência de sermos
perdoados por Deus,
justificados gratuitamente
e não por nossos méritos.
Fomos alcançados por
um amor anteriora todo
o nosso trabalho,
que sempre dá uma nova
oportunidade, promove
e estimula.
-Se aceitarmos que
-o amor de Deus é
incondicional, que o afeto
do Pai não se compra nem
se paga, então podemos
amar além de tudo,
perdoar os outrosmesmo
quando eles foram
injustos AL 108
ele se alegra com o bem do outro, quando sua dignidade é reconhecida,
quando suas habilidades e suas boas obras são valorizadas. Isso é impossível
para quem precisa estar sempre se comparando ou competindo, até com o
próprio cônjuge, a ponto de se alegrar secretamente com seus fracassos. AL 109
alegra-se com a felicidade do outro.
Se não nutrirmos nossa capacidade
de desfrutarcom o bem do outro e,
sobretudo, concentramo-nos nas nossas
próprias necessidades, condenamo-nos a
viver com pouca alegria, pois como disse
Jesus"Há mais felicidade em dar do que
em receber"(Atos 20,35). AL 110
“Não condeneis e não sereis condenados” (Lc 6,37).
Embora vá contra o uso habitual da língua, a Palavra
de Deus nos pede: "Não falem mal uns dos outros,
irmãos" (Tg 4,11).
Pare de prejudicar a imagem do outro. É uma forma de
reforçar os próprios, de descarregar rancores e invejas por
mais danos que causemos. Muitas vezes esquecem que a
difamação pode ser um grande pecado, uma grave ofensa
a Deus, quando afeta gravemente a boa reputação dos
outros, causando-lhes danos muito difíceis de reparar.
Por isso a Palavra de Deus é tão dura na língua, dizendo que "é um mundo de iniquidade" que
"contamina todo o homem" (Tg 3,6), como um "mal incansável carregado de veneno mortífero"
( St 3.8). Se "com ela amaldiçoamos os homens, criados à semelhança de Deus" (Tg 3,9),
Cônjuges que se amam e se pertencem, falam bem um do outro, procuram mostrar o lado bom
do cônjuge além de suas fraquezas e erros. Em todo caso, eles se calam para não prejudicar
sua imagem. Mas não é apenas um gesto externo, mas decorre de uma atitude interna.
Também não é a ingenuidade de quem finge não ver as dificuldades e fraquezas do outro,
mas sim a abertura de quem coloca essas fraquezas e erros no seu contexto. AL 113
pode ser facilmente aceito que somos todos uma combinação complexa de luzese de
sombras O outro não é só aquilo que me incomoda. É muito mais do que isso.Pela mesma
razão, não exijo que seu amor seja perfeito para apreciá-lo. Ele me ama como é e como
pode, com seus limites, mas o fato de seu amor ser imperfeito não significa que seja falso
ou que não seja real. É real, mas limitado e fundamentado. Portanto, se eu exigir muito
dele, ele me avisará de alguma forma, pois não poderá ou aceitará desempenhar o papel
de ser divino ou estar a serviço de todas as minhas necessidades. O amor convive com a
imperfeição,o pedido de desculpas, e sabe calar-se ante os limites do ser amado. AL 113
Não é necessário controlar o outro,
siga cuidadosamente seus
passos,para impedi-la de escapar
de nossos braços. O amor confia,
liberta, renunciacontrolar tudo,
possuir, dominar. Essa liberdade,
que torna os espaços possíveis de
autonomia, abertura ao mundo e
novas experiências, permite que a
relação seja enriquecida e não se
torne um círculo fechado sem
horizontes. Assim, quando os
esposos se reencontrarem, poderão
viver a alegria de compartilhar o
que receberam e aprenderam fora
do círculo familiar. Ao mesmo
tempo, possibilita a honestidade e
a transparência, pois quando você
sabe que os outros confiam em você
e valorizam a gentileza Básico
de seu ser, então ele se mostra
como é, sem dissimulação. AL115
Não é necessário controlar o outro, seguir cuidadosamente seus passos, para evitar que ele escape de
nossos braços. Ó amor confia, liberta, renuncia a tudo controlar, possuir, dominar. Essa liberdade, que
possibilita espaços de autonomia, abertura ao mundo e novas experiências, permite que a relação se
enriqueça e não se torne um círculo datado sem horizontes.Assim, quando os esposos se reencontrarem,
poderão viver na alegria da partilha ou que receberemos e aprenderemos fora do círculo familiar. Ao
mesmo tempo, possibilita honestidade e transparência, pois quando você sabe que os outros confiam em
você e valorizam a gentileza básica do seu ser, então ela se mostra como ela é, sem dissimulação. AL115
Essa pessoa, com todas as suas fraquezas, é chamada à plenitude do céu. Ali, completamente
transformada pela ressurreição de Cristo, suas fraquezas, suas obscuridades e suas patologias
não existirão mais. Ali brilhará o verdadeiro ser daquela pessoa com toda a sua força de
bondade e beleza. Isso também nos permite, no meio das inconveniências desta terra,
contemplar aquela pessoa com um olhar sobrenatural, à luz da esperança, e esperar aquela
plenitude que um dia ela receberá no Reino dos Céus, ainda que não está visível agora. AL 117
Não consiste apenas em tolerar algumas coisas chatas, mas em algo mais amplo: - uma
resistência dinâmica e constante, capaz de superar qualquer desafio. É amor apesar de tudo,
mesmo quando todo o contexto convida a outra coisa. Ele manifesta uma parcela de heroísmo
obstinado, de poder contra todas as correntes negativas, uma opção pelo bem que nada pode
derrubar…. A pessoa forte é aquela que pode quebrar a corrente do ódio, a corrente do mal
[...] Alguém deve ter religião e moral suficientes para quebrá-la e injetar no próprio tecido
do universo aquele elemento forte e poderoso do amor» Martinho Lutero King
É o amor que une os esposos,
santificado,enriquecido e
iluminado pela graçado
sacramento do matrimônio, é
uma "união afetiva", espiritual
e oblativa, mas que recolhe em
si a ternura da amizadee paixão
erótica, embora seja capaz
sobreviver mesmo quando
os sentimentose a paixão
enfraquecem. Al 120
O Papa Pio XI ensinou que esse amor permeia todos os deveres
da vida conjugal e "tem um certo principado de nobreza".
Porque aquele amor forte, derramado pelo Espírito Santo, é reflexo da
Aliança inquebrantável entre Cristo e a humanidade, que culminou na
doação de si até o fim, na cruz: "O Espírito que o Senhor infunde
renova o coração e torna o homem e a mulher capaz de se amar como
Cristo nos amou. O amor conjugal atinge assim a plenitude a que
se ordena internamente, a caridade conjugal.
O matrimónio é um sinal
precioso, porque «quando
um homem e uma mulher
celebram o sacramento do
matrimónio, Deus, por
assim dizer, «reflete-se»
neles, imprime-lhes os seus
próprios traços e o carácter
indelével do seu amor.
“Em virtude do
sacramento, eles são
investidos de uma missão
autêntica, para que possam
tornar visível, a partir das
coisas simples e comuns, o
amor com que Cristo amaà
sua Igreja, que continua a
dar a sua vida para ela»
AL 121
No entanto, não é
conveniente confundir
planos diferentes: o
tremendo peso de ter que
reproduzir perfeitamente
a união que existe entre
Cristo e sua Igreja não
deve ser lançado sobre
duas pessoas limitadas,
porque o casamento
como sinal implica
“um processo dinâmico
que avança gradual-
mente com a integração
progressiva dos dons
de Deus»
AL 122
Sejamos honestos e reconheçamos os sinaisda
realidade: quem está apaixonado que esse
relacionamento pode ser apenas por um
tempo;que vive intensamente a alegria de
casarele não está pensando em algo que está
passando;que acompanham a celebração de
uma uniãocheios de amor, embora frágeis,
esperam que ele dure no tempo; as crianças não
só queremque seus pais se amam, mas também
não se considera que sejam fiéis e fiquem
sempre juntos. Estes e outros sinais mostram
quena própria natureza do amor conjugalhá a
abertura ao definitivo. A união que se cristaliza
na promessa de casamento para sempre, é mais
do que uma formalidade socialou uma tradição,
porque está enraizada emas inclinações
espontâneas da pessoa humana. E, para os
crentes, é uma aliança diante de Deus que exige
fidelidade: "O Senhor é testemunha entre vóse a
mulher da tua mocidade, a quem traíste, sendo
ela tua companheira, a mulher da tua aliança
[...] Não trai a mulher da tua mocidade. Bem,
eu odeio rejeição» (Ml 2,14.15-16).al 123
Um amor falido ou fracassado, incapaz de aceitar ou casar como um desafio que
exige lutar, renascer, reinventar-se e recomeçar sempre na morte, não pode sustentar
um alto nível de comprometimento. Cede à cultura provisória, que impede um
processo constante de crescimento. Mas “prometer amor para sempre é possível
quando se descobre um projeto que vai além dos nossos próprios projetos, que nos
sustenta e nos permite entregar totalmente o nosso futuro às pessoas que amamos”. AL 124
O casamento também é uma amizade. que
inclui as próprias notas da paixão, mas
sempre orientado para uma uniãocada vez
mais firme e intenso. Porque "não foi
instituído apenaspara a procriação" mas
paraamor mútuo "manifestar, progressoe
amadurecer de acordo com uma ordem
correta. Essa amizade peculiar entre um
homem euma mulher adquire um caráter
totalizanteque só ocorre na união
conjugal. Precisamente porque é
abrangente, esta união também é
exclusiva, fiel e aberto à geração.
Tudo é compartilhado, até a sexualidade,
sempre com respeito mútuo. O Concílio
Vaticano II expressou-o dizendoque
"tal amor, associando ao mesmo tempo o
humano e o divino, conduz os espososao
dom gratuito e recíproco de si mesmos,
comprovado por sentimentos e atosde
ternura, e permeia toda a sua vida»
Alegria e beleza
No casamento é
convenientecuide da alegria do
amor. Quando a busca pelo
prazer é obsessiva, ela nos
aprisiona em uma coisa e nos
impossibilita de encontrar
outras satisfações.
A alegria, por outro lado, expande a
capacidade de desfrutar e nos permite
encontrar prazer em realidades
variadas, mesmo nas fases da vida em
que o prazer se esvai. É por isso que
São Tomás disse que a palavra
"alegria" é usada para se referir à
expansão da largura do coração.
A alegria conjugal, que
pode ser vivida mesmo
em meio à dor, implica
-Aceite que o casamento é
uma combinação necessária
de alegrias e esforços,
de estresse e repouso,
de sofrimentos e libertações,
de satisfações e buscas,
de aborrecimentos e prazeres,
sempre no caminho da amizade,
que move os maridos a se
cuidarem: "Eles se emprestam
ajuda e serviço» AL 127
O amor de amizade é chamado de
"caridade" quando o "alto valor"
do outro é captado e apreciado.
A beleza -o "alto valor" do outro,
que não coincide com seus atrativos
físicos ou psicológicos- permite
saborear o sagradode sua pessoa, sem
a necessidade imperiosa de possuí-la.
Na sociedade de consumo, o sentido
estético é empobrecido e, assim, a
alegria se extingue.Tudo é para ser
comprado, possuído ou consumido;
também pessoas.
A ternura, ao contrário, é uma
manifestação desse amor que se
liberta do desejo deposse egoísta.AL22
A experiência estética do amor se expressa naquele olhar
que contempla o outro como fim em si mesmo, ainda que
doente, velho, privado de atrativos sensíveis. AL 128
A alegria daquele amor
contemplativopara ser
cultivado Visto que
fomos feitos para amar,
sabemos que não há
alegria maior do que
um bem compartilhado:
"Dê e receba, aproveite"
(Si 14,16).
As alegrias mais
intensas da vida surgem
quando a felicidade
pode ser provocadados
outros, numa
antecipação do céu.
AL 129
Depois de ter sofrido e lutado juntos,os cônjuges podem sentir
que valeu a pena, porque conseguiram algo bom, aprenderam
algo juntos ou porque podem valorizar mais o que têm. AL 130
É verdade que o amor é
muito mais do que um
consentimento externo ou
uma espécie decontrato de
casamento, mas também é
verdade que a decisão de
dar ao casamento uma
configuração visível
nasociedade, com certos
compromissos, manifesta
a sua relevância: mostra a
seriedade da identificação
com o outro, indica a
superação do
individualismo adolescente
e expressa a firme opção de
pertencer um ao outro.
AL 131
O casamento como
instituição social é
proteção e um canal de
compromisso mútuo, para
o amadurecimento do
amor, para que a opção
pelo outro cresça em
solidez, concretização e
profundidade, e por sua vez
para que possa cumprir a
sua missão na sociedade.
Portanto, o casamento vai
além de todas as modas
passageiras e persiste.
A sua essência radica na
própria natureza da pessoa
humana e no seu
carácter social.
AL 131
A opção pelo casamento dessa forma expressa
a decisão real e efetiva de transformar dois
caminhos em um único caminho, aconteça o
que acontecer e apesar de qualquer desafio.
Pela gravidade desse compromisso público de
amor, não pode ser uma decisão precipitada,
mas por isso mesmo também não pode ser
adiada indefinidamente.
Comprometer-se com o outro de forma exclusiva e
definitiva tem sempre uma parcela de risco e uma aposta
ousada. A recusa em assumir esse compromisso é egoísta,
interessada, mesquinha, não reconhece bem os direitos
do outro e não acaba de apresentá-lo à sociedade
como digno de ser amado incondicionalmente.
Por outro lado, aqueles que estão verdadeiramente apaixonados
tendem a mostrar seu amor aos outros. O amor concretizado num
casamento contraído antes dos outros, com todos os compromissos
que derivam dessa institucionalização, é manifestação e salvaguarda
de um "sim" que se dá sem reservas e sem restrições.
Esse sim é dizer ao outro que sempre pode confiar, que não será abandonado
quando perder os atrativos, quando surgirem dificuldades ou quando forem
oferecidas novas opções de prazer ou interesses egoístas. AL 132
Com licença, obrigado,
desculpe. Três palavras-
chave!"«Quando em família
não se intromete e pede
"permissão", quando em
famíliaVocê não é egoísta e
aprende a dizer "obrigado",
e quando numa família se
percebe que fez algo errado e
sabe pedir "perdão", naquela
família há paz e há alegria».
Não sejamos mesquinhos no
uso destas palavras, sejamos
generosos em repeti-las dia
após dia, porque "alguns
silêncios pesam muito, às vezes
até na família, entre marido e
mulher, entre pais e filhos,
entre irmãos. Em vez disso, as
palavras certas, ditas na hora
certa, protegem e nutrem o
amor dia após dia. AL 133
Amor conjugal não é cuidado acima
de tudofalando da indissolubilidade
como uma obrigação, ou repetindo
uma doutrina, mas consolidando-a
graças a um crescimentoconstante
sob o impulso da graça. O amor que
não cresce começa a arriscar, e só
podemos crescer respondendo à graça
divina com mais atos de amor,com
atos de afeto mais frequentes,mais
intenso, mais generoso, mais terno,
mais alegre. AL 134
XXXXXX
XX
Algumas fantasias sobre um amor idílico e perfeito, assim
privado de todo estímulo para crescer, não fazem bem. Uma ideia
celestial de amor terreno esquece que o melhor é o que ainda não
se conseguiu, o vinho que amadureceu com o tempo AL 135
Dar a si mesmo um tempo, um tempo
de qualidade, que consiste em ouvir
com paciência e atenção, até que o
outro tenha expressado tudo o que
precisa. Isso requer o ascetismo de
não começar a falar antes do
momento certo. AL137
Desenvolva o hábito de dar real
importância ao outro.
-Trata-se de valorizar a sua
pessoa,reconhecer que tem o direito de
existir,pensar de forma independente e ser
feliz.Você nunca deve subestimar o que diz
ou afirma, mesmo que seja necessário
expressar seu próprio ponto de
vista.Subjacente aqui está a convicção de
que todos têm algo a contribuir, porque têm
outra experiência de vida, porque olham
com outro ponto de vista, porque
desenvolveram outras preocupações e têm
outras capacidades e intuições.
- É possível reconhecer a verdade do
outro,o valor de suas preocupações mais
profundase o pano de fundo do que ele diz,
mesmo por trás de palavras agressivas.
Para fazer isso, você deve tentar se colocar
no lugar deles e interpretar o fundo do
coração deles, detectar o que os apaixona e
tomar essa paixão como ponto de partida
para aprofundar o diálogo. AL 138
Amplitude mental, para não ficar obcecado com algumas ideias, e
flexibilidade para poder modificar ou completar as próprias opiniões.
É possível que, do meu pensamento e do pensamento do outro,
surja uma nova síntese que nos enriqueça a ambos AL 139
reconhecer os sentimentos ruins que surgem e relativizá-los para que não
prejudiquem a comunicação. A capacidade de expressar o que se sente sem ferir é
importante; usar uma linguagem e um modo de falar que possam ser mais facilmente
aceitos ou tolerados pelo outro, mesmo que o conteúdo seja exigente; levante suas
próprias reivindicações, mas sem extravasar a raiva como forma de vingança, e evite
a linguagem moralizadora que visa apenas atacar, ironizar, culpar, ferir. AL 139
Tenha gestos de preocupação com o outro e demonstrações de afeto. O amor supera
as piores barreiras. Quando conseguimos amar alguém, ou quando nos sentimos
amados por ele, podemos entender melhor o que ele quer expressar e nos fazer
entender. Superar a fragilidade que nos leva a ter medo do outro, como se fosse um
“concorrente”.É muito importante basear a própria segurança em opções profundas,
convicçõesou valores, e não em ganhar uma discussão ou concordar conosco. AL 140
que para o diálogo valer a pena é preciso ter algo
a dizer, e isso requer uma riqueza interior que se
alimente da leitura, da reflexão pessoal, da
oração e da abertura à sociedade. AL 141
Experimentar uma emoção não é
moralmente bom ou ruim em
si.Começar a sentir desejo ou
rejeição não é pecaminoso ou
censurável. O que é bom ou mau
é o ato que se pratica movido ou
acompanhado de uma paixão.
Mas se sentimentos são
promovidos, buscados e, por
causa deles, cometemos más
ações, o mal está na decisão
dealimentá-los e nos atos
malignos que se seguem.
Na mesma linha, gostar de
alguém não significa, por si só,
que seja um bem. Se com esse
prazer eu procurar essa pessoa
para se tornar minha escrava,
o sentimento estará a serviço
do meu egoísmo
Acreditar que somos bons só porque "sentimos coisas" é uma tremenda
ilusão. Há pessoas que se sentem capazes de um grande amor só porque têm
uma grande necessidade de carinho, mas não sabem lutar pela felicidade.
dos outros e vivem trancados em seus próprios desejos. Nesse caso, os
sentimentos desviam dos grandes valores e escondem um egocentrismo que
impossibilita o cultivo de uma vida familiar saudável e feliz. AL 145
O amor conjugal faz com que toda a vida afetiva se torne um bem da família e esteja
a serviço da vida em comum AL 146
Embora não faltem
exageros ou ascetismos
desviantes no
cristianismo, o
ensinamento oficial da
Igreja, fiel às Escrituras,
não rejeitou "eros como
tal, mas declarou guerra
ao seu desvio destrutivo,
pois a falsa divinização
de eros [...] o priva de
sua dignidade divina
e o deshumaniza.
AL 147
A educação da emoção e do instinto
é necessária, e para isso às vezes é
essencialcolocar algum limite
O excesso, o descontrole, a obsessão
por um único tipo de prazer, acabam
enfraquecendo e adoecendo o próprio
prazer e prejudicando a vida da família.
Você pode realmente fazer um belo
caminho com as paixões, o que significa
guiá-las cada vez mais em um projeto de
doação e auto-realização plena, que
enriquece as relações interpessoais
dentro da família.
Não implica abrir mão de momentos
de intensa alegria, mas aceitá-los como
outros momentos de doação generosa,
da espera paciente, do cansaço
inevitável, do esforço por um ideal.
AL 148
A questão é ter a liberdade de aceitar que o prazer encontra outras formas
de expressão nos diversos momentos da vida, conforme as necessidades do
amor recíproco. Nesse sentido, a proposta de alguns mestres orientais
queinsistem em expandir a consciência, para não se prenderem a uma
experiência muito limitadaque fecha nossas perspectivas.
Essa expansão da consciência – Não é
a negação ou destruição do desejomas
sua expansão e perfeição. AL 149
A necessidade sexual dos
cônjuges - Não é objeto de
desprezo e “não está de
forma alguma questionando
essa necessidade”. AL 150
Sexualidade, … realismo saudável.
Porque não podemos ignorar que a
sexualidade muitas vezes é
despersonalizada e tambémrepleta de
patologias, de modo que “se torna cada vez
mais ocasião e instrumento de afirmação
do próprio Eu e de satisfação egoísta
dos próprios desejos e instintos”.
Nessa época torna-se muito arriscado que
a sexualidade também seja possuída pelo
espírito venenoso de "usar e jogar fora".
O corpo do outro é freqüentemente
manipulado, como algo que se retém
enquanto proporciona satisfação
e é desprezado quando perde sua
atratividade.Podemos ignorar ou ocultar
as constantes formas de dominação,
arrogância, abuso, perversão e violência
sexual, que são produtos de um desvio do
significado desexualidade e que enterram a
dignidade dos outros e o chamado ao amor
sob uma obscura busca de si mesmo? AL153
Vale lembrar que, mesmo dentro do casamento, a sexualidade pode se tornar uma
fonte de sofrimento e manipulação - - - que a sexualidade deve ser assunto de
conversa entre os esposos: São Paulo levantou a possibilidade de adiar as relações
sexuais por um tempo, mas "por comum consentimento" (1 Co 7,5). AL 154
Quando a preciosa pertença
recíproca se torna um
domínio, “a estrutura de
comunhão na relação
interpessoal muda
essencialmente”.
Na lógica da dominação,
o dominador tambémacaba
por negar a sua própria
dignidade, e acaba por
deixar de "identificar-se
subjectivamente com o seu
próprio corpo", uma vez que
o despoja de todo o sentido.
Ele experimenta o sexo como
uma fuga de si mesmo e como
uma renúncia à beleza da
união. AL155
No casamento, esta “submissão” recíproca adquire um significado
especial, e é entendida como uma pertença mútua livremente
escolhida, com um conjunto de notas de fidelidade, respeito e cuidado.
A sexualidade está indissociavelmente ao serviço dessa amizade
conjugal, porque está orientada para a vida plena do outro. AL156
O ideal do casamento não pode ser configurado apenas como uma doação generosa e sacrificial,
onde cada um renuncia a todas as necessidades pessoais e se preocupa apenas em fazer o bem ao
outro sem nenhuma satisfação. Lembremos que um verdadeiro amor também sabe receber do outro,
é capaz de se aceitar vulnerável e carente, não abre mão de acolher com gratidão sincera e feliz as
expressões corporais de amor em carícias, abraços, beijos e relações sexuais. sindicato AL 157
«Muitas pessoas que vivem sem casamento, não só se dedicam à sua família de
origem, mas muitas vezes prestam grandes serviços no seu círculo de amigos, na
comunidade eclesial e na vida profissional [...] - Muitos, igualmente, colocam a sua
talentos a serviço da comunidade cristã na forma de caridade e voluntariado.
Depois, há aqueles que não se casam porque consagram a vida
ao amor de Cristo e dos irmãos. A sua dedicação enriquece
extraordinariamente a família, na Igreja e na sociedade» Al 158
A virgindade é uma forma
de amar. Como sinal,
recorda-nos a urgência
do Reino, a urgência de
se entregar ao serviço
evangelizadorsem reservas
(cf. 1 Cor 7,32), e é um
reflexo daplenitude do céu
onde "nem os homens se
casarão nem as mulheres
se casarão"(Mt 22,30).
os diferentes estados de
vida se complementam, de
tal forma que um pode ser
mais perfeito em algum
sentido e outro pode ser de
outro ponto de vista.
AL 159
«Não se trata de diminuir o valor do matrimónio em favor da
continência», e «não há fundamento para uma suposta oposição [...]
Se, segundo uma certa tradição teológica, se fala do estado de
perfeição (status ), não se faz pela continência em si, mas em relação
a toda a vida fundada nos conselhos evangélicos». AL 160
Virgindade e
casamento são, e
devem ser, formas
diferentes de amar,
porque “o homem
não pode viver
sem amor.
Ele permanece
para si um ser
incompreensível,
sua vida não tem
sentido se o amor
não for revelado
a ele». AL 161
O celibato corre o risco de ser uma solidão confortável, que dá liberdade
para se movimentar com autonomia, mudar de lugar, tarefas e opções, dispor
do próprio dinheiro, conviver com pessoas diferentes conforme a atração
do momento. Nesse caso, o testemunho de pessoas casadas brilha...
…encontrar
em alguns
matrimônios um
sinal claro da
fidelidade generosa
e inabalável de
Deus à sua
Aliança, que
estimula os seus
corações a uma
disponibilidade
mais concretae
oblativo
AL 162
Talvez o cônjuge não seja mais
apaixonado por um desejo sexual
intenso que o move para a outra
pessoa, mas sente o prazer de
pertencer a ela e de pertencer a ela,
de saber que não está sozinho, de
ter um "cúmplice" que sabe tudo
sobre ele. vida e sua história
e que compartilha tudo
Não podemos prometer a nós
mesmos ter os mesmos sentimentos
ao longo de nossas vidas. Por outro
lado, podemos ter um projeto
comum estável, comprometermo-
nos a amar uns aos outros e viver
juntos até que a morte nos separe,
e viver semprerica intimidade.
O amor que
prometemossupera toda
emoção, sentimentoou humor
emborapode incluí-los.
É um desejo mais profundo,
comuma decisão do coração
que envolve toda a existência.
Assim, em meio a um
conflitonão resolvido, e
embora muitos sentimentos
confusos rodem o coração, a
decisão de amar, de pertencer
um ao outro, de compartilhar
toda a vida e de permanecer
apaixonado se mantém viva
todos os diase perdoando.
Cada um dos dois segue um
caminho de crescimento e
mudança pessoal.
No meio desse caminho,
o amor celebra cada passo
e cada nova etapa.
AL 163
Quando os outros não conseguem mais reconhecer a
beleza daquela identidade, o parceiro apaixonado
ainda consegue percebê-la com o instinto do amor, e
o afeto não desaparece. - Reafirma a sua decisão de
pertencer a ela, volta a escolhê-la, e exprime essa
escolha com uma proximidade fiel e cheia de
ternura. A nobreza da sua opção por ela, porque
intensa e profunda, desperta um novo tipo de emoção
no cumprimento daquela missão conjugal.
Mas nada disso é possível se o Espírito Santo não for invocado, se não
clamarmos todos os dias pedindo a sua graça, se não buscarmos a sua força
sobrenatural, se não quisermos derramar o seu fogo sobre o nosso amor para
fortalecê-lo, guiá-lo e transformá-lo em cada nova situação. AL 164
LIST OF PRESENTATIONS IN ENGLISH
Revised 1-11-2022
Advent and Christmas – time of hope and peace
All Souls Day
Amoris Laetitia – ch 1 – In the Light of the Word
Amoris Laetitia – ch 2 – The Experiences and Challenges of Families
Amoris Laetitia – ch 3 - Looking to Jesus, the Vocation of the Family
Amoris Laetitia – ch 4 - Love in Marriage
Amoris Laetitia – ch 5 – Love made Fruitfuol
Amoris Laetitia – ch 6 – Some Pastoral Perspectives
Amoris Laetitia – ch 7 – Towards a better education of children
Amoris Laetitia – ch 8 – Accompanying, discerning and integrating
weaknwss
Amoris Laetitia – ch 9 – The Spirituality of Marriage and the Family
Beloved Amazon 1ª – A Social Dream
Beloved Amazon 2 - A Cultural Dream
Beloved Amazon 3 – An Ecological Dream
Beloved Amazon 4 - An Ecclesiastical Dream
Carnival
Conscience
Christ is Alive
Deus Caritas est 1,2– Benedict XVI
Fatima, History of the Apparitiions
Familiaris Consortio (FC) 1 – Church and Family today
Familiaris Consortio (FC) 2 - God’s plan for the family
Familiaris Consortio (FC) 3 – 1 – family as a Community
Familiaris Consortio (FC) 3 – 2 – serving life and education
Familiaris Consortio (FC) 3 – 3 – mission of the family in society
Familiaris Consortio (FC) 3 – 4 - Family in the Church
Familiaris Consortio (FC) 4 Pastoral familiar
Football in Spain
Freedom
Grace and Justification
Haurietis aquas – devotion to the Sacred Heart by Pius XII
Holidays and Holy Days
Holy Spirit
Holy Week – drawings for children
Holy Week – glmjpses of the last hours of JC
Human Community
Inauguration of President Donald Trump
Juno explores Jupiter
Kingdom of Christ
Saint John N. Neumann, bishop of Philadelphia
Saint John Paul II, Karol Wojtyla
Saint Joseph
Saint Leo the Great
Saint Luke, evangelist
Saint Margaret, Queen of Scotland
Saint Maria Goretti
Saint Mary Magdalen
Saint Mark, evangelist
Saint Martha, Mary and Lazarus
Saint Martin de Porres
Saint Martin of Tours
Sain Matthew, Apostle and Evangelist
Saint Maximilian Kolbe
Saint Mother Theresa of Calcutta
Saints Nazario and Celso
Saint Philip and James the lesser
Saint John Chrysostom
Saint Jean Baptiste MarieaVianney, Curé of Ars
Saint John N. Neumann, bishop of Philadelphia
Saint John of the Cross
Saint Mother Teresa of Calcuta
Saint Patrick and Ireland
Saing Peter Claver
Saint Robert Bellarmine
Saint Therese of Lisieux
Saints Simon and Jude, Apostles
Saint Stephen, proto-martyr
Saint Thomas Becket
Saint Thomas Aquinas
Saints Zachary and Elizabeth, parents of John Baptist
Signs of hope
Sunday – day of the Lord
Thanksgiving – History and Customs
The Body, the cult – (Eucharist)
The Chursh, Mother and Teacher
Valentine
Vocation to Beatitude
Virgin of Guadalupe – Apparitions
Virgin of the Pillar and Hispaniic feast day
Virgin of Sheshan, China
Vocation – mconnor@legionaries.org
WMoFamilies Rome 2022 – festval of families
Way of the Cross – drawings for children
For commentaries – email –
mflynn@legionaries.org
Fb – Martin M Flynn
Donations to - BANCO - 03069 INTESA
SANPAOLO SPA
Name – EUR-CA-ASTI
IBAN – IT61Q0306909606100000139493
Laudato si 1 – care for the common home
Laudato si 2 – Gospel of creation
Laudato si 3 – Human roots of the ecological crisis
Laudato si 4 – integral ecology
Laudato si 5 – lines of approach and action
Laudato si 6 – Education y Ecological Spirituality
Life in Christ
Love and Marriage 12,3,4,5,6,7,8,9
Lumen Fidei – ch 1,2,3,4
Mary – Doctrine and dogmas
Mary in the bible
Martyrs of Korea
Martyrs of North America and Canada
Medjugore Santuario Mariano
Merit and Holiness
Misericordiae Vultus in English
Moral Law
Morality of Human Acts
Passions
Pope Francis in Bahrain
Pope Francis in Thailand
Pope Francis in Japan
Pope Francis in Sweden
Pope Francis in Hungary, Slovaquia
Pope Francis in America
Pope Francis in the WYD in Poland 2016
Passions
Querida Amazonia
Resurrection of Jesus Christ –according to the Gospels
Russian Revolution and Communismo 1,2,3
Saint Agatha, virgin and martyr
Saint Agnes of Rome, virgin and martyr
Saint Albert the Great
Saint Andrew, Apostle
Saint Anthony of the desert, Egypt
Saint Anthony of Padua
Saint Bernadette of Lourdes
Saint Bruno, fuunder of the Carthusians
Saaint Columbanus 1,2
Saint Charles Borromeo
Saint Cecilia
Saint Dominic Savio
Saint Faustina Kowalska and thee divine mercy
Saint Francis de Sales
Saint Francis of Assisi
Saint Francis Xaviour
Saint Ignatius of Loyola
Saint James, apostle
Saint John, apsotle and evangelist
LISTA DE PRESENTACIONES EN ESPAÑOL
Revisado 1-11-2022
Abuelos
Adviento y Navidad, tiempo de esperanza
Amor y Matrimonio 1 - 9
Amoris Laetitia – ch 1 – A la luz de la Palabre
Amoris Laetitia – ch 2 – Realidad y Desafíos de las Familias
Amoris Laetitia – ch 3 La mirada puesta en Jesús: Vocación de la
Familia
Amoris Laetitia – ch 4 - El Amor en el Matrimonio
Amoris Laetitia – ch 5 – Amor que se vuelve fecundo
Amoris Laetitia – ch 6 – Algunas Perspectivas Pastorales
Amoris Laetitia – ch 7 – Fortalecer la educacion de los hijos
Amoris Laetitia – ch 8 – Acompañar, discernir e integrar la fragilidad
Amoris Laetitia – ch 9 – Espiritualidad Matrimonial y Familiar
Carnaval
Conciencia
Cristo Vive
Deus Caritas est 1,2– Benedicto XVI
Dia de todos los difuntos
Domingo – día del Señor
El camino de la cruz de JC en dibujos para niños
El Cuerpo, el culto – (eucarisía)
Encuentro Mundial de Familias Roma 2022 – festival de las familias
Espíritu Santo
Fatima – Historia de las apariciones
Familiaris Consortio (FC) 1 – iglesia y familia hoy
Familiaris Consortio (FC) 2 - el plan de Dios para la familia
Familiaris Consortio (FC) 3 – 1 – familia como comunidad
Familiaris Consortio (FC) 3 – 2 – servicio a la vida y educación
Familiaris Consortio (FC) 3 – 3 – misión de la familia en la sociedad
Familiaris Consortio (FC) 3 – 4 - participación de la familia en la iglesia
Familiaris Consortio (FC) 4 Pastoral familiar
Fátima – Historia de las Apariciones de la Virgen
Feria de Sevilla
Haurietis aquas – el culto al Sagrado Corazón
Hermandades y cofradías
Hispanidad
La Iglesia, Madre y Maestra
La Comunidad Humana
La Vida en Cristo
Laudato si 1 – cuidado del hogar común
Laudato si 2 – evangelio de creación
Laudato si 3 – La raíz de la crisis ecológica
Laudato si 4 – ecología integral
Laudato si 5 – líneas de acción
Laudato si 6 – Educación y Espiritualidad Ecológica
San Marco, evangelista
San Ignacio de Loyola
San Marco, evangelista
San Ignacio de Loyola
San José, obrero, marido, padre
San Juan, apostol y evangelista
San Juan Ma Vianney, Curé de’Ars
San Juan Crisostom
San Juan de la Cruz
San Juan N. Neumann, obispo de Philadelphia
San Juan Pablo II, Karol Wojtyla
San Leon Magno
San Lucas, evangelista
San Mateo, Apóstol y Evangelista
San Martin de Porres
San Martin de Tours
San Mateo, Apostol y Evangelista
San Maximiliano Kolbe
Santos Simon y Judaa Tadeo, aposttoles
San Nazario e Celso
San Padre Pio de Pietralcina
San Patricio e Irlanda
San Pedro Claver
San Roberto Belarmino
Santiago Apóstol
San Tomás Becket
SanTomás de Aquino
Santos Zacarias e Isabel, padres de Juan Bautista
Semana santa – Vistas de las últimas horas de JC
Vacaciones Cristianas
Valentín
Vida en Cristo
Virgen de Guadalupe, Mexico
Virgen de Pilar – fiesta de la hispanidad
Virgen de Sheshan, China
Virtud
Vocación a la bienaventuranza
Vocación – www.vocación.org
Vocación a evangelizar
Para comentarios – email –
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fb – martin m. flynn
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Ley Moral
Libertad
Lumen Fidei – cap 1,2,3,4
María y la Biblia
Martires de Corea
Martires de Nor America y Canada
Medjugore peregrinación
Misericordiae Vultus en Español
Moralidad de actos humanos
Pasiones
Papa Francisco en Baréin
Papa Francisco en Bulgaria
Papa Francisco en Rumania
Papa Francisco en Marruecos
Papa Francisco en México
Papa Francisco – Jornada Mundial Juventud 2016
Papa Francisco – visita a Chile
Papa Francisco – visita a Perú
Papa Francisco en Colombia 1 + 2
Papa Francisco en Cuba
Papa Francisco en Fátima
Papa Francisco en la JMJ 2016 – Polonia
Papa Francisco en Hugaría e Eslovaquia
Queridas Amazoznia 1,2,3,4
El Reino de Cristo
Resurrección de Jesucristo – según los Evangelios
Revolución Rusa y Comunismo 1, 2, 3
Santa Agata, virgen y martir
San Alberto Magno
San Andrés, Apostol
Sant Antonio de l Deserto, Egipto
San Antonio de Padua
San Bruno, fundador del Cartujo
San Carlos Borromeo
San Columbanus 1,2
San Domingo Savio
San Esteban, proto-martir
San Francisco de Asis 1,2,3,4
San Francisco de Sales
San Francisco Javier
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A Família na Visão de Jesus

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  • 1. Capítolo 3 - O OLHAR SOBRE JESUS: VOCAÇÃO DE FAMÍLIA Capítulo 4 - AMOR NO CASAMENTO
  • 2. terceiro capítulo O OLHAREM JESUS: VOCAÇÃO DEA FAMÍLIA Jesus recupera e leva à plenitude o desígnio divino [61-66] A família nos documentos da Igreja [67-70] O sacramento do matrimônio [71-75] Sementes da Palavra e situações imperfeitas [76-79] Transmissão da vida e educação dos filhos [80-85] A família e a Igreja [86-88]
  • 3. Diante das famílias, e no meio delas, deve ressoar sempre o primeiro anúncio, que é "o mais belo, o maior, o mais atraente e ao mesmo tempo o mais necessário AL58
  • 4. Quero contemplar o Cristo vivo presente em tantas histórias de amor e invocar o fogo do Espírito sobre todas as famílias do mundo. AL59
  • 5. «Olhava com amor e ternura as mulheres e os homens que encontrava, acompanhando os seus passos com verdade, paciência e misericórdia, anunciando as exigências do Reino de Deus. AL60
  • 6. Por causa dessa avaliação positiva, uma forte ênfase é colocada no cuidado com esse dom divino:"Respeita o casamento, o leito nupcial" (Hb 13,4). Esse dom de Deus inclui a sexualidade: "Não vos priveis uns dos outros" (1 Cor 7,5).AL61
  • 7. A indissolubilidade do matrimônio — “o que Deus uniu, o homem não separe” (Mt 19,6)—não deve ser entendida sobretudo como um "jugo" imposto aos homens, mas como um "dom" feito a pessoas unidasno casamento. AL62
  • 8. De Cristo, pela Igreja, o casamentoe a família recebe a graça necessária para testemunhar o amor de Deus e viver a vida de comunhão. AL63
  • 9. Jesus assim mostrou o verdadeiro significado de misericórdia, o que implica a restauração da Aliança AL64 Caná Jo 2,1 Família de Lázaro Lc 10,38 Família de Pedro Mt 8,14 A viúva de Naim Mc 5.41 A samaritana Jo 4,1 A adúltera Jo 8,1
  • 10. A encarnação do Verbo numa família humana, em Nazaré, comove a história do mundo AL65 com a sua novidade
  • 11. “Lição de vida doméstica. Que Nazaré ensine o que é a família, sua comunhão de amor, sua beleza simples e austera, seu caráter sagradoe inviolável; ensine como é doce e insubstituível a sua pedagogia; ensinar os fundamentose insuperável de sua sociologia" (Paulo VI,Discurso em Nazaré, 5 de janeiro de 1964)». AL 66
  • 12. A família nos documentos da Igreja Cristo Senhor "sai ao encontro dos esposos cristãos no sacramento do matrimónio" (48), e permanece com eles. Na encarnação, assume o amor humano, purifica-o, leva-o à sua plenitude,e dá aos esposos, com o seu Espírito, a capacidade de o viver, impregnando toda a sua vida de fé, esperança e caridade. AL 67
  • 13. Humanae vitae, destacou o vínculo íntimo entre o amor conjugal e a procriação: “O amor conjugal exige dos esposos a consciência da sua missão de paternidade responsável, sobre a qual tanto se insiste hoje com razão e que deve ser bem compreendida [...] da paternidade exige, portanto, que os cônjuges reconheçam plenamente os próprios deveres para com Deus, para consigo mesmos, para com a família e a sociedade, numa justa hierarquia de valores” AL 68
  • 14. os esposos, no seu amor recíproco, acolhem o dom do Espírito de Cristo e vivem a sua vocação à santidade» - AL 69
  • 15. o matrimónio baseado no amor exclusivo e definitivo torna-se o ícone da relação de Deus com o seu povo e, vice-versa, o modo de amar de Deus torna-se a medida do amor humano” AL70
  • 16. O sacramento do matrimónio - Jesus, que tudo reconciliou em Si e redimiu o homem do pecado, não só devolveu o matrimónio e a família à sua forma original, mas também elevou o matrimónio a sinal sacramental do seu amor à Igreja (cf. Mt 19,1 -12; Mc 10,1-12; Ef 5,21-32).
  • 17. Na família humana, reunida em Cristo, restabelece-se a "imagem e semelhança" da Santíssima Trindade (cf. Gn 1, 26), mistério do qual brota todo o amor verdadeiro. De Cristo, por meio da Igreja, o matrimônio e a família recebem a graça necessária para testemunhar o Evangelho do amor de Deus» AL 71
  • 18. O sacramento do matrimônio não é uma convenção social, um rito vazio ou o mero sinal externo de um compromisso. O sacramento é um dom para a santificação e salvação dos esposos, porque «a sua pertença recíproca é uma representação real, através do sinal sacramental, da mesma relação entre Cristo e a Igreja.
  • 19. O matrimônio é uma vocação, enquanto resposta ao chamado específico a viver o amor conjugal como sinal imperfeito do amor entre Cristo e a Igreja. Portanto, a decisão de casar e constituir família deve ser fruto do discernimento vocacional. AL 72
  • 20. “O dom recíproco que constitui o matrimónio sacramental radica na graça do Baptismo, que estabelece a aliança fundamental de cada pessoa com Cristo na Igreja. No acolhimento recíproco, e com a graça de Cristo, os noivos prometem- se reciprocamente dedicação total, fidelidade e abertura à vida, reconhecendo também os dons que Deus lhes oferece como elementos constitutivos do matrimónio, levando a sério o seu compromisso recíproco, em seu nomee em frente à Igreja. Ora, a fé permite-nos assumir os bens do matrimónio como compromissos que podem ser melhor mantidos com a ajuda dea graça Do AL 73
  • 21. A união sexual, vivida de modo humano e santificada pelo sacramento, é, por sua vez, um caminho de crescimento na vida de graça para os esposos.
  • 22. Toda a vida em comum dos esposos, toda a rede de relações que irão construir entre si, com os filhos e com o mundo, será permeada e fortalecida pela graça do sacramento.
  • 23. São chamados a responder ao dom de Deus com o seu empenho, a sua criatividade, a sua resistência e a sua luta quotidiana, mas poderão sempre invocar o Espírito Santo que consagrou a sua união, para que a graça recebida se manifeste de novo em cada nova situação. AL 74
  • 24. Segundo a tradição latina da Igreja, no sacramento do matrimônio os ministros são o homem e a mulher que se casam, os quais, expressando seu consentimento e expressando-o em seu dom corporal, recebem um grande dom.
  • 25. Quando dois cônjuges não cristãos são batizados, não é necessário que renovem a promessa matrimonial, bastando que não a rejeitem, pois pelo batismo que recebem aquela união torna-se automaticamente sacramental.a ordem natural foi assumida pela redenção de Jesus Cristo, de modo que, "entre batizados, não pode haver contrato matrimonial válido que por isso mesmo não seja sacramento" AL 85
  • 26. essas sementes que ainda estão esperando para amadurecer, e ele tem que cuidar das árvores que perderam a vitalidade e não precisam ser negligenciadas» AL76
  • 27. o bem dos esposos (bonum coniugum)" que compreende a unidade, a abertura à vida, a fidelidade e a indissolubilidade, e no matrimónio cristão também a ajuda recíproca no caminho da amizade mais plena com o Senhor.
  • 28. Toda pessoa que deseja trazer uma família a este mundo, que ensina os filhos a se alegrar em cada ação que visa derrotar o mal — uma família que mostra que o Espírito está vivo e atuante — encontrará gratidão e estima, independente- mente da cidade. , ou a religião ou região a que pertence» AL 77
  • 29. A Igreja olha com amor para aqueles que participam de sua vida de modo imperfeito: pede para eles a graça da conversão; dá-lhes coragem para fazer o bem, cuidar uns dos outros com amor e servir à comunidade em que vivem e trabalham AL 78
  • 30. O grau de responsabilidade não é o mesmo em todos os casos, podendo haver fatores que limitam a capacidade de decisão. Portanto, ao mesmo tempo em que a doutrina é expressa com clareza, devem ser evitados julgamentos que não levem em conta a complexidade das diversas situações, devendo-se estar atento àsmodo como as pessoas vivem e sofrem devido à sua condição» AL79
  • 31. Transmissão da vida e educação dos filhos esta união é ordenada à geração "por seu próprio caráter natural". O filho que chega “não vem de fora para aumentar o amor recíproco dos esposos; brota do próprio coração daquele dom recíproco, do qual é fruto e realização» Não aparece como o fim de um processo, mas está presente desde o início do amor como uma característica essencial que não pode ser negada sem mutilar o amor em si.
  • 32. Desde o início, o amor rejeita qualquer impulso de fechar-se em si mesmo e abre-se a uma fecundidade que o estende para além da sua própria existência. Assim, nenhum acto genital dos esposos pode negar este significado, mesmo que por várias razões nem sempre possa de facto engendrar uma nova vida. AL 80
  • 33. O filho afirma ter nascido desse amor, e não de modo algum, porque «não é um direito, mas um dom»[87], que é «fruto do acto específico de amor conjugal dos pais»[88]. Porque “segundo a ordem da criação, o amor conjugal entre um homem e uma mulher e a transmissão da vida se ordenam reciprocamente”. (cf. Gn 1,27-28). Desta forma, o Criador tornou os homens e as mulheres partícipes da obra da sua criação e, ao mesmo tempo, fez deles instrumentos do seu amor, confiando à sua responsabilidade o futuro da humanidade através da transmissão da vida humana.» AL81
  • 34. difunde-se uma mentalidade que reduz a geração da vida a uma variável de projetos individuais ou cônjuges AL82
  • 35. Se a família é o santuário da vida, o lugar onde a vida é engendrada e cuidada, é uma contradição dilacerante que ela se torne o lugar onde a vida é negada e destruída. -O valor de uma vida humana é tão grande, e o direito à vida da criança inocente que cresce no ventre de sua mãe é tão inalienável, que de forma alguma a possibilidade de tomar decisões pode ser considerada como um direito sobre o próprio corpo. respeito aaquela vida, que é um fim em si mesma e jamais pode ser objeto de dominação por outro ser humano. AL83
  • 36. El Estado ofrece un servicio educativo de manera subsidiaria, acompañando la función indelegable de los padres, que tienen derecho a poder elegir con libertad el tipo de educación —accesible y de calidad— que quieran dar a sus hijos según sus convicciones. La escuela no sustituye a los padres sino que los complementa AL 84 EDUCACIÓ N
  • 37. O Estado oferece um serviço educativo de forma subsidiária, acompanhando a função indelegável dos pais, que têm o direito de escolher livremente o tipo de educação —acessível e de qualidade— que querem dar aos seus filhos de acordo com as suas convicções.A escola não substitui os pais, mas os complementa AL 84
  • 38. Deveis fazê-lo sempre ajudando-os a valorizar a própria função e a reconhecer que aqueles que receberam o sacramento do matrimônio tornam- se verdadeiros ministros educativos, porque educando os filhos edificama Igreja, e assim aceitam uma vocação que Deus lhes propõe. AL85
  • 39. “Aqui se aprende a paciência e a alegria do trabalho, o amor fraterno, o perdão generoso, mesmo repetido, e sobretudo o culto divino através da oração e do oferecimento da própria vida” AL86
  • 40. A Igreja é um bem para a família, a família é um bem da Igreja. AL87
  • 41. Em sua união de amor, os esposos experimentam a beleza da paternidadee maternidade; compartilham projetos e fadigas, desejos e hobbies; eles aprendem a cuidar um do outro e a se perdoar. Nesse amor eles celebram seus momentos felizes e se sustentam nos momentos difíceis de sua história de vida [...]
  • 42. A beleza do dom recíproco e gratuito, a alegria pela vida que nasce e o cuidado amoroso de todos os seus membros, desde os mais pequenos aos mais velhos, são apenas alguns dos frutos que fazem a resposta à vocação da família único e insubstituível. » AL88
  • 43. Capítulo 4 AMOR NO CASAMENTO Nosso amor cotidiano [90] Paciência [91-92] Atitude de serviço [93-94] Curando a inveja [95-96] Sem se exibir ou exagerar [97-98] Bondade [99-100] Destacamento [101-102] Sem violência interna [103-104] Desculpe [105-108] Alegrem-se com os outros [109-110] Desculpe tudo [111-113] Confiança [114-115] Aguarde [116-117] Suporta tudo [118-119] Crescer na caridade conjugal [120-122] Toda a vida, tudo em comum [123-125] Alegria e beleza [126-130] Casar por amor [131-132] Amor que se manifesta e cresce [133-135] Diálogo [136-141] amor apaixonado [142] O mundo das emoções [143-146] Deus ama a alegria de seus filhos [147-149] Dimensão erótica do amor [150-152] Violência e manipulação [153-157] Matrimônio e virgindade [158-162] A transformação do amor [163-164]
  • 44.
  • 45. “macrothymei” Louva-se a moderação de Deus para dar espaço ao arrependimento, insiste-se no seu poder, que se manifesta quando age com misericórdia. A paciência de Deus é o exercício da misericórdia para com o pecador e manifestao verdadeiro poder. AL 91
  • 46. Se não cultivarmos a paciência, sempre teremos desculpas para responder com raiva e, eventualmente, nos tornaremos pessoas quenão sabem conviver, antissociais, incapazes de adiar impulsos, e a família se tornará um campo de batalha. Por isso, exorta-nos a Palavra de Deus: «Expulsai de vós a amargura, a cólera, a cólera, as injúrias e toda a maldade» (Ef 4,31).
  • 47. Essa paciência se fortalece quando reconheço que o outro também tem o direito de viver nesta terra comigo, assim como ela é. Não importa se me atrapalha, se atrapalha meus planos,se ele me irrita com seu jeito de ser ou com suas ideias, se não é tudo que eu esperava. O amor tem sempre um sentido de profunda compaixão que leva a aceitar o outro como parte deste mundo, também no agirdiferente do que eu gostaria. AL 92
  • 48. o amor não é apenas um sentimento, mas deve ser entendido no sentido que tem o verbo “amar” em hebraico: é “fazer o bem”. Como disse Santo Inácio de Loyola, "o amor deve ser colocado mais em atos do que em palavras" AL 94
  • 49. no amor não há lugar para sentir desconforto pelo bem do outro (cf. Hch 7,9; 17,5). - A inveja é uma tristeza pelo bem alheio, o que mostra que não estamos interessados ​​na felicidade alheia, pois estamos voltados exclusivamente para o nosso próprio bem-estar. Enquanto o amor nos faz sair de nós mesmos, a nvidia nos faz focar em nós mesmos AL 95
  • 50. O amor nos leva a uma valorização sincera de cada ser humano, reconhecendo seu direito à felicidade. Amo aquela pessoa, olho para ela com o olhar de Deus Pai, que nos dá tudo "para que possamos gozar" (1 Tm 6,17), e então aceito interiormente que ela possa se divertir. Essa mesma raiz de amor, em todo caso, é o que me leva a rejeitar a injustiça de que alguns têm demais e outros não têm nada, ou o que me move a buscar que os descartáveis ​​da sociedade também possam viverum pouco de alegria. Mas isso não é invejamas desejos de equidade. AL96
  • 51. Quem ama não só evita falar muito de si, mas também, por estar focado nos outros, sabe se colocar no seu lugar sem pretender ser o centro...... alguns se acham grandes porque são sabem mais que os outros e se dedicam a exigi-los e controlá-los, quando na verdade o que nos torna grandes é o amor que compreende, cuida e protege os fracos AL 97
  • 52. La lógica del amor cristiano no es la de quien se siente más que otros y necesita hacerles sentir su poder, sino que «el que quiera ser el primero entre vosotros, que sea vuestro servidor» (Mt 20,27).«Tened sentimientos de humildad unos con otros, porque Dios resiste a los soberbios, pero da su gracia a los humildes» (1 P 5,5). AL 98
  • 53. o amor não age com grosseria, não age com grosseria, não é duro no trato.Seus modos, suas palavras, seus gestos,eles são bons e não ásperos ou rígidos. Ele odeia fazer os outros sofrerem. A cortesia "é uma escola de sensibilidade e desinteresse", que exige da pessoa "cultivar a mente e os sentidos, aprender a sentir, a falar e, em certos momentos, a calar-se".
  • 54. Ser gentil não é um estilo que um cristão pode escolher ou rejeitar. Como parte das exigências inalienáveis ​​do amor, "todo o ser humano é obrigado a ser afável com quem o rodeia" AL 99
  • 55. Para se preparar para um verdadeiro encontro com o outro, é necessário um olhar bondoso. Isso não é possível quando há um pessimismo que destaca os defeitos e erros alheios, talvez para compensar os próprios complexos. Um olhar gentil nos permite não parar tanto em seus limites, e assim podemos tolerá-lo e nos unir em um projeto comum, mesmo que sejamos diferentes. O amor bondoso gera vínculos, cultiva vínculos, criar novas redes de integração, construir um tecido social firme. AL 100
  • 56. "Não se tranquem em seus interesses, mas busquem todo o interessedos outros" (Fl 2,4). Diante de uma declaração tão claradas Escrituras, devemos evitarpriorizar o amor-próprio como se fosse mais nobre do quea doação de si aos outros. Uma certa prioridade de amorele só pode entender a si mesmocomo uma condição psicológica,quanto a quem é incapaz deame-seencontrar dificuldadesamar os outros: "Aquele que é mesquinho consigo mesmo,com quem ele será generoso?ninguém pior do queo avarento consigo mesmo» (Se 14,5-6). AL 101
  • 57. o amor pode ir além da justiça e transbordar livremente, "sem esperar nada em troca" (Lc 6,35), até chegar ao amor maior, que é "dar a vida" pelos outros (Jn 15,13). AL 102
  • 58. A indignação é saudável quando nos leva areagir a uma grave injustiça, mas é prejudicial quando tende a permear todas as nossas atitudes para com os outros. AL 103
  • 59. "Não te deixes vencer pelo mal" (Rm 12,21). "Não nos cansemos de fazer o bem“ (Ga 6,9). Uma coisa é sentir a força da agressividade que surge e outra é consentir com ela, deixar que se torne uma atitude permanente: «Se te indignares, não pecarás; que o pôr do sol não te surpreenda na tua cólera» (Ef 4,26). Portanto, você nunca deve terminar o dia sem fazer as pazes na família. AL 104
  • 60. ... desculpe, isso é baseado emuma atitude positiva, tentandocompreender a fraqueza dos outros e tentarpara dar desculpas para a outra pessoa,como Jesus quando disse: "Pai, perdoa-lhes,porque não sabem o que fazem" (Lc 23,34). Mas a tendência geralmente é procurarcada vez mais culpa, a de imaginarcada vez mais mal, suportodos os tipos de más intenções, e assim o rancor cresce e se enraíza. Dessa forma, quaisquer erros ou travamentosdo cônjuge pode prejudicar o vínculoamor e estabilidade familiar. O problema é que às vezes tudo é dadomesma gravidade, com risco detornar-se cruel com qualquer Erro dos outros. A justa reivindicação dos próprios direitos torna-se uma persistentee constante sede de vingança mais do queem uma defesa saudávelda própria dignidade. AL 105
  • 61. Quando fomos ofendidos ou desapontados, o perdão é possível e desejável, mas ninguém diz que é fácil. A verdade é que “a comunhão familiar só pode ser preservada e aperfeiçoada com grande espírito de sacrifício. Exige, com efeito, uma pronta e generosa disponibilidade de todos e cada um à compreensão, à tolerância, ao perdão, à reconciliação. Nenhuma família ignora que o egoísmo, as divergências, as tensões, os conflitos atacam violentamente e às vezes ferem mortalmente a própria comunhão: daí as múltiplas e variadas formas de divisão na vida familiar. AL 106
  • 62. Isso nos faz acabar guardandodos outros, fugindo do afeto, enchendo-nos de medos nas relações interpessoais. Portanto, ser capaz de culpar os outros torna-se um falso alívio. Você precisa orar com sua própria história, se aceitar, saber conviver com suas próprias limitações e até se perdoar, para ter essa mesma atitude.com os demais. AL 107 Hoje sabemos que para perdoar precisamos passar pela experiência libertadora de compreender e perdoar a nós mesmos.para nós mesmos. Muitas vezes nossos erros, ou o olhar crítico das pessoas que amamos, nos levaram a perder o afeto por nós mesmos.
  • 63. Mas isso supõe a experiência de sermos perdoados por Deus, justificados gratuitamente e não por nossos méritos. Fomos alcançados por um amor anteriora todo o nosso trabalho, que sempre dá uma nova oportunidade, promove e estimula. -Se aceitarmos que -o amor de Deus é incondicional, que o afeto do Pai não se compra nem se paga, então podemos amar além de tudo, perdoar os outrosmesmo quando eles foram injustos AL 108
  • 64. ele se alegra com o bem do outro, quando sua dignidade é reconhecida, quando suas habilidades e suas boas obras são valorizadas. Isso é impossível para quem precisa estar sempre se comparando ou competindo, até com o próprio cônjuge, a ponto de se alegrar secretamente com seus fracassos. AL 109
  • 65. alegra-se com a felicidade do outro. Se não nutrirmos nossa capacidade de desfrutarcom o bem do outro e, sobretudo, concentramo-nos nas nossas próprias necessidades, condenamo-nos a viver com pouca alegria, pois como disse Jesus"Há mais felicidade em dar do que em receber"(Atos 20,35). AL 110
  • 66. “Não condeneis e não sereis condenados” (Lc 6,37). Embora vá contra o uso habitual da língua, a Palavra de Deus nos pede: "Não falem mal uns dos outros, irmãos" (Tg 4,11). Pare de prejudicar a imagem do outro. É uma forma de reforçar os próprios, de descarregar rancores e invejas por mais danos que causemos. Muitas vezes esquecem que a difamação pode ser um grande pecado, uma grave ofensa a Deus, quando afeta gravemente a boa reputação dos outros, causando-lhes danos muito difíceis de reparar.
  • 67. Por isso a Palavra de Deus é tão dura na língua, dizendo que "é um mundo de iniquidade" que "contamina todo o homem" (Tg 3,6), como um "mal incansável carregado de veneno mortífero" ( St 3.8). Se "com ela amaldiçoamos os homens, criados à semelhança de Deus" (Tg 3,9),
  • 68. Cônjuges que se amam e se pertencem, falam bem um do outro, procuram mostrar o lado bom do cônjuge além de suas fraquezas e erros. Em todo caso, eles se calam para não prejudicar sua imagem. Mas não é apenas um gesto externo, mas decorre de uma atitude interna. Também não é a ingenuidade de quem finge não ver as dificuldades e fraquezas do outro, mas sim a abertura de quem coloca essas fraquezas e erros no seu contexto. AL 113
  • 69. pode ser facilmente aceito que somos todos uma combinação complexa de luzese de sombras O outro não é só aquilo que me incomoda. É muito mais do que isso.Pela mesma razão, não exijo que seu amor seja perfeito para apreciá-lo. Ele me ama como é e como pode, com seus limites, mas o fato de seu amor ser imperfeito não significa que seja falso ou que não seja real. É real, mas limitado e fundamentado. Portanto, se eu exigir muito dele, ele me avisará de alguma forma, pois não poderá ou aceitará desempenhar o papel de ser divino ou estar a serviço de todas as minhas necessidades. O amor convive com a imperfeição,o pedido de desculpas, e sabe calar-se ante os limites do ser amado. AL 113
  • 70. Não é necessário controlar o outro, siga cuidadosamente seus passos,para impedi-la de escapar de nossos braços. O amor confia, liberta, renunciacontrolar tudo, possuir, dominar. Essa liberdade, que torna os espaços possíveis de autonomia, abertura ao mundo e novas experiências, permite que a relação seja enriquecida e não se torne um círculo fechado sem horizontes. Assim, quando os esposos se reencontrarem, poderão viver a alegria de compartilhar o que receberam e aprenderam fora do círculo familiar. Ao mesmo tempo, possibilita a honestidade e a transparência, pois quando você sabe que os outros confiam em você e valorizam a gentileza Básico de seu ser, então ele se mostra como é, sem dissimulação. AL115
  • 71. Não é necessário controlar o outro, seguir cuidadosamente seus passos, para evitar que ele escape de nossos braços. Ó amor confia, liberta, renuncia a tudo controlar, possuir, dominar. Essa liberdade, que possibilita espaços de autonomia, abertura ao mundo e novas experiências, permite que a relação se enriqueça e não se torne um círculo datado sem horizontes.Assim, quando os esposos se reencontrarem, poderão viver na alegria da partilha ou que receberemos e aprenderemos fora do círculo familiar. Ao mesmo tempo, possibilita honestidade e transparência, pois quando você sabe que os outros confiam em você e valorizam a gentileza básica do seu ser, então ela se mostra como ela é, sem dissimulação. AL115
  • 72. Essa pessoa, com todas as suas fraquezas, é chamada à plenitude do céu. Ali, completamente transformada pela ressurreição de Cristo, suas fraquezas, suas obscuridades e suas patologias não existirão mais. Ali brilhará o verdadeiro ser daquela pessoa com toda a sua força de bondade e beleza. Isso também nos permite, no meio das inconveniências desta terra, contemplar aquela pessoa com um olhar sobrenatural, à luz da esperança, e esperar aquela plenitude que um dia ela receberá no Reino dos Céus, ainda que não está visível agora. AL 117
  • 73. Não consiste apenas em tolerar algumas coisas chatas, mas em algo mais amplo: - uma resistência dinâmica e constante, capaz de superar qualquer desafio. É amor apesar de tudo, mesmo quando todo o contexto convida a outra coisa. Ele manifesta uma parcela de heroísmo obstinado, de poder contra todas as correntes negativas, uma opção pelo bem que nada pode derrubar…. A pessoa forte é aquela que pode quebrar a corrente do ódio, a corrente do mal [...] Alguém deve ter religião e moral suficientes para quebrá-la e injetar no próprio tecido do universo aquele elemento forte e poderoso do amor» Martinho Lutero King
  • 74. É o amor que une os esposos, santificado,enriquecido e iluminado pela graçado sacramento do matrimônio, é uma "união afetiva", espiritual e oblativa, mas que recolhe em si a ternura da amizadee paixão erótica, embora seja capaz sobreviver mesmo quando os sentimentose a paixão enfraquecem. Al 120
  • 75. O Papa Pio XI ensinou que esse amor permeia todos os deveres da vida conjugal e "tem um certo principado de nobreza". Porque aquele amor forte, derramado pelo Espírito Santo, é reflexo da Aliança inquebrantável entre Cristo e a humanidade, que culminou na doação de si até o fim, na cruz: "O Espírito que o Senhor infunde renova o coração e torna o homem e a mulher capaz de se amar como Cristo nos amou. O amor conjugal atinge assim a plenitude a que se ordena internamente, a caridade conjugal.
  • 76. O matrimónio é um sinal precioso, porque «quando um homem e uma mulher celebram o sacramento do matrimónio, Deus, por assim dizer, «reflete-se» neles, imprime-lhes os seus próprios traços e o carácter indelével do seu amor. “Em virtude do sacramento, eles são investidos de uma missão autêntica, para que possam tornar visível, a partir das coisas simples e comuns, o amor com que Cristo amaà sua Igreja, que continua a dar a sua vida para ela» AL 121
  • 77. No entanto, não é conveniente confundir planos diferentes: o tremendo peso de ter que reproduzir perfeitamente a união que existe entre Cristo e sua Igreja não deve ser lançado sobre duas pessoas limitadas, porque o casamento como sinal implica “um processo dinâmico que avança gradual- mente com a integração progressiva dos dons de Deus» AL 122
  • 78. Sejamos honestos e reconheçamos os sinaisda realidade: quem está apaixonado que esse relacionamento pode ser apenas por um tempo;que vive intensamente a alegria de casarele não está pensando em algo que está passando;que acompanham a celebração de uma uniãocheios de amor, embora frágeis, esperam que ele dure no tempo; as crianças não só queremque seus pais se amam, mas também não se considera que sejam fiéis e fiquem sempre juntos. Estes e outros sinais mostram quena própria natureza do amor conjugalhá a abertura ao definitivo. A união que se cristaliza na promessa de casamento para sempre, é mais do que uma formalidade socialou uma tradição, porque está enraizada emas inclinações espontâneas da pessoa humana. E, para os crentes, é uma aliança diante de Deus que exige fidelidade: "O Senhor é testemunha entre vóse a mulher da tua mocidade, a quem traíste, sendo ela tua companheira, a mulher da tua aliança [...] Não trai a mulher da tua mocidade. Bem, eu odeio rejeição» (Ml 2,14.15-16).al 123
  • 79. Um amor falido ou fracassado, incapaz de aceitar ou casar como um desafio que exige lutar, renascer, reinventar-se e recomeçar sempre na morte, não pode sustentar um alto nível de comprometimento. Cede à cultura provisória, que impede um processo constante de crescimento. Mas “prometer amor para sempre é possível quando se descobre um projeto que vai além dos nossos próprios projetos, que nos sustenta e nos permite entregar totalmente o nosso futuro às pessoas que amamos”. AL 124
  • 80. O casamento também é uma amizade. que inclui as próprias notas da paixão, mas sempre orientado para uma uniãocada vez mais firme e intenso. Porque "não foi instituído apenaspara a procriação" mas paraamor mútuo "manifestar, progressoe amadurecer de acordo com uma ordem correta. Essa amizade peculiar entre um homem euma mulher adquire um caráter totalizanteque só ocorre na união conjugal. Precisamente porque é abrangente, esta união também é exclusiva, fiel e aberto à geração. Tudo é compartilhado, até a sexualidade, sempre com respeito mútuo. O Concílio Vaticano II expressou-o dizendoque "tal amor, associando ao mesmo tempo o humano e o divino, conduz os espososao dom gratuito e recíproco de si mesmos, comprovado por sentimentos e atosde ternura, e permeia toda a sua vida»
  • 81. Alegria e beleza No casamento é convenientecuide da alegria do amor. Quando a busca pelo prazer é obsessiva, ela nos aprisiona em uma coisa e nos impossibilita de encontrar outras satisfações. A alegria, por outro lado, expande a capacidade de desfrutar e nos permite encontrar prazer em realidades variadas, mesmo nas fases da vida em que o prazer se esvai. É por isso que São Tomás disse que a palavra "alegria" é usada para se referir à expansão da largura do coração.
  • 82. A alegria conjugal, que pode ser vivida mesmo em meio à dor, implica -Aceite que o casamento é uma combinação necessária de alegrias e esforços, de estresse e repouso, de sofrimentos e libertações, de satisfações e buscas, de aborrecimentos e prazeres, sempre no caminho da amizade, que move os maridos a se cuidarem: "Eles se emprestam ajuda e serviço» AL 127
  • 83. O amor de amizade é chamado de "caridade" quando o "alto valor" do outro é captado e apreciado. A beleza -o "alto valor" do outro, que não coincide com seus atrativos físicos ou psicológicos- permite saborear o sagradode sua pessoa, sem a necessidade imperiosa de possuí-la. Na sociedade de consumo, o sentido estético é empobrecido e, assim, a alegria se extingue.Tudo é para ser comprado, possuído ou consumido; também pessoas. A ternura, ao contrário, é uma manifestação desse amor que se liberta do desejo deposse egoísta.AL22
  • 84. A experiência estética do amor se expressa naquele olhar que contempla o outro como fim em si mesmo, ainda que doente, velho, privado de atrativos sensíveis. AL 128
  • 85. A alegria daquele amor contemplativopara ser cultivado Visto que fomos feitos para amar, sabemos que não há alegria maior do que um bem compartilhado: "Dê e receba, aproveite" (Si 14,16). As alegrias mais intensas da vida surgem quando a felicidade pode ser provocadados outros, numa antecipação do céu. AL 129
  • 86. Depois de ter sofrido e lutado juntos,os cônjuges podem sentir que valeu a pena, porque conseguiram algo bom, aprenderam algo juntos ou porque podem valorizar mais o que têm. AL 130
  • 87. É verdade que o amor é muito mais do que um consentimento externo ou uma espécie decontrato de casamento, mas também é verdade que a decisão de dar ao casamento uma configuração visível nasociedade, com certos compromissos, manifesta a sua relevância: mostra a seriedade da identificação com o outro, indica a superação do individualismo adolescente e expressa a firme opção de pertencer um ao outro. AL 131
  • 88. O casamento como instituição social é proteção e um canal de compromisso mútuo, para o amadurecimento do amor, para que a opção pelo outro cresça em solidez, concretização e profundidade, e por sua vez para que possa cumprir a sua missão na sociedade. Portanto, o casamento vai além de todas as modas passageiras e persiste. A sua essência radica na própria natureza da pessoa humana e no seu carácter social. AL 131
  • 89. A opção pelo casamento dessa forma expressa a decisão real e efetiva de transformar dois caminhos em um único caminho, aconteça o que acontecer e apesar de qualquer desafio. Pela gravidade desse compromisso público de amor, não pode ser uma decisão precipitada, mas por isso mesmo também não pode ser adiada indefinidamente.
  • 90. Comprometer-se com o outro de forma exclusiva e definitiva tem sempre uma parcela de risco e uma aposta ousada. A recusa em assumir esse compromisso é egoísta, interessada, mesquinha, não reconhece bem os direitos do outro e não acaba de apresentá-lo à sociedade como digno de ser amado incondicionalmente.
  • 91. Por outro lado, aqueles que estão verdadeiramente apaixonados tendem a mostrar seu amor aos outros. O amor concretizado num casamento contraído antes dos outros, com todos os compromissos que derivam dessa institucionalização, é manifestação e salvaguarda de um "sim" que se dá sem reservas e sem restrições.
  • 92. Esse sim é dizer ao outro que sempre pode confiar, que não será abandonado quando perder os atrativos, quando surgirem dificuldades ou quando forem oferecidas novas opções de prazer ou interesses egoístas. AL 132
  • 93. Com licença, obrigado, desculpe. Três palavras- chave!"«Quando em família não se intromete e pede "permissão", quando em famíliaVocê não é egoísta e aprende a dizer "obrigado", e quando numa família se percebe que fez algo errado e sabe pedir "perdão", naquela família há paz e há alegria». Não sejamos mesquinhos no uso destas palavras, sejamos generosos em repeti-las dia após dia, porque "alguns silêncios pesam muito, às vezes até na família, entre marido e mulher, entre pais e filhos, entre irmãos. Em vez disso, as palavras certas, ditas na hora certa, protegem e nutrem o amor dia após dia. AL 133
  • 94. Amor conjugal não é cuidado acima de tudofalando da indissolubilidade como uma obrigação, ou repetindo uma doutrina, mas consolidando-a graças a um crescimentoconstante sob o impulso da graça. O amor que não cresce começa a arriscar, e só podemos crescer respondendo à graça divina com mais atos de amor,com atos de afeto mais frequentes,mais intenso, mais generoso, mais terno, mais alegre. AL 134 XXXXXX XX
  • 95. Algumas fantasias sobre um amor idílico e perfeito, assim privado de todo estímulo para crescer, não fazem bem. Uma ideia celestial de amor terreno esquece que o melhor é o que ainda não se conseguiu, o vinho que amadureceu com o tempo AL 135
  • 96. Dar a si mesmo um tempo, um tempo de qualidade, que consiste em ouvir com paciência e atenção, até que o outro tenha expressado tudo o que precisa. Isso requer o ascetismo de não começar a falar antes do momento certo. AL137
  • 97. Desenvolva o hábito de dar real importância ao outro. -Trata-se de valorizar a sua pessoa,reconhecer que tem o direito de existir,pensar de forma independente e ser feliz.Você nunca deve subestimar o que diz ou afirma, mesmo que seja necessário expressar seu próprio ponto de vista.Subjacente aqui está a convicção de que todos têm algo a contribuir, porque têm outra experiência de vida, porque olham com outro ponto de vista, porque desenvolveram outras preocupações e têm outras capacidades e intuições. - É possível reconhecer a verdade do outro,o valor de suas preocupações mais profundase o pano de fundo do que ele diz, mesmo por trás de palavras agressivas. Para fazer isso, você deve tentar se colocar no lugar deles e interpretar o fundo do coração deles, detectar o que os apaixona e tomar essa paixão como ponto de partida para aprofundar o diálogo. AL 138
  • 98. Amplitude mental, para não ficar obcecado com algumas ideias, e flexibilidade para poder modificar ou completar as próprias opiniões. É possível que, do meu pensamento e do pensamento do outro, surja uma nova síntese que nos enriqueça a ambos AL 139
  • 99. reconhecer os sentimentos ruins que surgem e relativizá-los para que não prejudiquem a comunicação. A capacidade de expressar o que se sente sem ferir é importante; usar uma linguagem e um modo de falar que possam ser mais facilmente aceitos ou tolerados pelo outro, mesmo que o conteúdo seja exigente; levante suas próprias reivindicações, mas sem extravasar a raiva como forma de vingança, e evite a linguagem moralizadora que visa apenas atacar, ironizar, culpar, ferir. AL 139
  • 100. Tenha gestos de preocupação com o outro e demonstrações de afeto. O amor supera as piores barreiras. Quando conseguimos amar alguém, ou quando nos sentimos amados por ele, podemos entender melhor o que ele quer expressar e nos fazer entender. Superar a fragilidade que nos leva a ter medo do outro, como se fosse um “concorrente”.É muito importante basear a própria segurança em opções profundas, convicçõesou valores, e não em ganhar uma discussão ou concordar conosco. AL 140
  • 101. que para o diálogo valer a pena é preciso ter algo a dizer, e isso requer uma riqueza interior que se alimente da leitura, da reflexão pessoal, da oração e da abertura à sociedade. AL 141
  • 102. Experimentar uma emoção não é moralmente bom ou ruim em si.Começar a sentir desejo ou rejeição não é pecaminoso ou censurável. O que é bom ou mau é o ato que se pratica movido ou acompanhado de uma paixão. Mas se sentimentos são promovidos, buscados e, por causa deles, cometemos más ações, o mal está na decisão dealimentá-los e nos atos malignos que se seguem. Na mesma linha, gostar de alguém não significa, por si só, que seja um bem. Se com esse prazer eu procurar essa pessoa para se tornar minha escrava, o sentimento estará a serviço do meu egoísmo
  • 103. Acreditar que somos bons só porque "sentimos coisas" é uma tremenda ilusão. Há pessoas que se sentem capazes de um grande amor só porque têm uma grande necessidade de carinho, mas não sabem lutar pela felicidade. dos outros e vivem trancados em seus próprios desejos. Nesse caso, os sentimentos desviam dos grandes valores e escondem um egocentrismo que impossibilita o cultivo de uma vida familiar saudável e feliz. AL 145
  • 104. O amor conjugal faz com que toda a vida afetiva se torne um bem da família e esteja a serviço da vida em comum AL 146
  • 105. Embora não faltem exageros ou ascetismos desviantes no cristianismo, o ensinamento oficial da Igreja, fiel às Escrituras, não rejeitou "eros como tal, mas declarou guerra ao seu desvio destrutivo, pois a falsa divinização de eros [...] o priva de sua dignidade divina e o deshumaniza. AL 147
  • 106. A educação da emoção e do instinto é necessária, e para isso às vezes é essencialcolocar algum limite O excesso, o descontrole, a obsessão por um único tipo de prazer, acabam enfraquecendo e adoecendo o próprio prazer e prejudicando a vida da família. Você pode realmente fazer um belo caminho com as paixões, o que significa guiá-las cada vez mais em um projeto de doação e auto-realização plena, que enriquece as relações interpessoais dentro da família. Não implica abrir mão de momentos de intensa alegria, mas aceitá-los como outros momentos de doação generosa, da espera paciente, do cansaço inevitável, do esforço por um ideal. AL 148
  • 107. A questão é ter a liberdade de aceitar que o prazer encontra outras formas de expressão nos diversos momentos da vida, conforme as necessidades do amor recíproco. Nesse sentido, a proposta de alguns mestres orientais queinsistem em expandir a consciência, para não se prenderem a uma experiência muito limitadaque fecha nossas perspectivas. Essa expansão da consciência – Não é a negação ou destruição do desejomas sua expansão e perfeição. AL 149
  • 108. A necessidade sexual dos cônjuges - Não é objeto de desprezo e “não está de forma alguma questionando essa necessidade”. AL 150
  • 109. Sexualidade, … realismo saudável. Porque não podemos ignorar que a sexualidade muitas vezes é despersonalizada e tambémrepleta de patologias, de modo que “se torna cada vez mais ocasião e instrumento de afirmação do próprio Eu e de satisfação egoísta dos próprios desejos e instintos”. Nessa época torna-se muito arriscado que a sexualidade também seja possuída pelo espírito venenoso de "usar e jogar fora". O corpo do outro é freqüentemente manipulado, como algo que se retém enquanto proporciona satisfação e é desprezado quando perde sua atratividade.Podemos ignorar ou ocultar as constantes formas de dominação, arrogância, abuso, perversão e violência sexual, que são produtos de um desvio do significado desexualidade e que enterram a dignidade dos outros e o chamado ao amor sob uma obscura busca de si mesmo? AL153
  • 110. Vale lembrar que, mesmo dentro do casamento, a sexualidade pode se tornar uma fonte de sofrimento e manipulação - - - que a sexualidade deve ser assunto de conversa entre os esposos: São Paulo levantou a possibilidade de adiar as relações sexuais por um tempo, mas "por comum consentimento" (1 Co 7,5). AL 154
  • 111. Quando a preciosa pertença recíproca se torna um domínio, “a estrutura de comunhão na relação interpessoal muda essencialmente”. Na lógica da dominação, o dominador tambémacaba por negar a sua própria dignidade, e acaba por deixar de "identificar-se subjectivamente com o seu próprio corpo", uma vez que o despoja de todo o sentido. Ele experimenta o sexo como uma fuga de si mesmo e como uma renúncia à beleza da união. AL155
  • 112. No casamento, esta “submissão” recíproca adquire um significado especial, e é entendida como uma pertença mútua livremente escolhida, com um conjunto de notas de fidelidade, respeito e cuidado. A sexualidade está indissociavelmente ao serviço dessa amizade conjugal, porque está orientada para a vida plena do outro. AL156
  • 113. O ideal do casamento não pode ser configurado apenas como uma doação generosa e sacrificial, onde cada um renuncia a todas as necessidades pessoais e se preocupa apenas em fazer o bem ao outro sem nenhuma satisfação. Lembremos que um verdadeiro amor também sabe receber do outro, é capaz de se aceitar vulnerável e carente, não abre mão de acolher com gratidão sincera e feliz as expressões corporais de amor em carícias, abraços, beijos e relações sexuais. sindicato AL 157
  • 114. «Muitas pessoas que vivem sem casamento, não só se dedicam à sua família de origem, mas muitas vezes prestam grandes serviços no seu círculo de amigos, na comunidade eclesial e na vida profissional [...] - Muitos, igualmente, colocam a sua talentos a serviço da comunidade cristã na forma de caridade e voluntariado.
  • 115. Depois, há aqueles que não se casam porque consagram a vida ao amor de Cristo e dos irmãos. A sua dedicação enriquece extraordinariamente a família, na Igreja e na sociedade» Al 158
  • 116. A virgindade é uma forma de amar. Como sinal, recorda-nos a urgência do Reino, a urgência de se entregar ao serviço evangelizadorsem reservas (cf. 1 Cor 7,32), e é um reflexo daplenitude do céu onde "nem os homens se casarão nem as mulheres se casarão"(Mt 22,30). os diferentes estados de vida se complementam, de tal forma que um pode ser mais perfeito em algum sentido e outro pode ser de outro ponto de vista. AL 159
  • 117. «Não se trata de diminuir o valor do matrimónio em favor da continência», e «não há fundamento para uma suposta oposição [...] Se, segundo uma certa tradição teológica, se fala do estado de perfeição (status ), não se faz pela continência em si, mas em relação a toda a vida fundada nos conselhos evangélicos». AL 160
  • 118. Virgindade e casamento são, e devem ser, formas diferentes de amar, porque “o homem não pode viver sem amor. Ele permanece para si um ser incompreensível, sua vida não tem sentido se o amor não for revelado a ele». AL 161
  • 119. O celibato corre o risco de ser uma solidão confortável, que dá liberdade para se movimentar com autonomia, mudar de lugar, tarefas e opções, dispor do próprio dinheiro, conviver com pessoas diferentes conforme a atração do momento. Nesse caso, o testemunho de pessoas casadas brilha...
  • 120. …encontrar em alguns matrimônios um sinal claro da fidelidade generosa e inabalável de Deus à sua Aliança, que estimula os seus corações a uma disponibilidade mais concretae oblativo AL 162
  • 121. Talvez o cônjuge não seja mais apaixonado por um desejo sexual intenso que o move para a outra pessoa, mas sente o prazer de pertencer a ela e de pertencer a ela, de saber que não está sozinho, de ter um "cúmplice" que sabe tudo sobre ele. vida e sua história e que compartilha tudo Não podemos prometer a nós mesmos ter os mesmos sentimentos ao longo de nossas vidas. Por outro lado, podemos ter um projeto comum estável, comprometermo- nos a amar uns aos outros e viver juntos até que a morte nos separe, e viver semprerica intimidade.
  • 122. O amor que prometemossupera toda emoção, sentimentoou humor emborapode incluí-los. É um desejo mais profundo, comuma decisão do coração que envolve toda a existência. Assim, em meio a um conflitonão resolvido, e embora muitos sentimentos confusos rodem o coração, a decisão de amar, de pertencer um ao outro, de compartilhar toda a vida e de permanecer apaixonado se mantém viva todos os diase perdoando. Cada um dos dois segue um caminho de crescimento e mudança pessoal. No meio desse caminho, o amor celebra cada passo e cada nova etapa. AL 163
  • 123. Quando os outros não conseguem mais reconhecer a beleza daquela identidade, o parceiro apaixonado ainda consegue percebê-la com o instinto do amor, e o afeto não desaparece. - Reafirma a sua decisão de pertencer a ela, volta a escolhê-la, e exprime essa escolha com uma proximidade fiel e cheia de ternura. A nobreza da sua opção por ela, porque intensa e profunda, desperta um novo tipo de emoção no cumprimento daquela missão conjugal.
  • 124. Mas nada disso é possível se o Espírito Santo não for invocado, se não clamarmos todos os dias pedindo a sua graça, se não buscarmos a sua força sobrenatural, se não quisermos derramar o seu fogo sobre o nosso amor para fortalecê-lo, guiá-lo e transformá-lo em cada nova situação. AL 164
  • 125. LIST OF PRESENTATIONS IN ENGLISH Revised 1-11-2022 Advent and Christmas – time of hope and peace All Souls Day Amoris Laetitia – ch 1 – In the Light of the Word Amoris Laetitia – ch 2 – The Experiences and Challenges of Families Amoris Laetitia – ch 3 - Looking to Jesus, the Vocation of the Family Amoris Laetitia – ch 4 - Love in Marriage Amoris Laetitia – ch 5 – Love made Fruitfuol Amoris Laetitia – ch 6 – Some Pastoral Perspectives Amoris Laetitia – ch 7 – Towards a better education of children Amoris Laetitia – ch 8 – Accompanying, discerning and integrating weaknwss Amoris Laetitia – ch 9 – The Spirituality of Marriage and the Family Beloved Amazon 1ª – A Social Dream Beloved Amazon 2 - A Cultural Dream Beloved Amazon 3 – An Ecological Dream Beloved Amazon 4 - An Ecclesiastical Dream Carnival Conscience Christ is Alive Deus Caritas est 1,2– Benedict XVI Fatima, History of the Apparitiions Familiaris Consortio (FC) 1 – Church and Family today Familiaris Consortio (FC) 2 - God’s plan for the family Familiaris Consortio (FC) 3 – 1 – family as a Community Familiaris Consortio (FC) 3 – 2 – serving life and education Familiaris Consortio (FC) 3 – 3 – mission of the family in society Familiaris Consortio (FC) 3 – 4 - Family in the Church Familiaris Consortio (FC) 4 Pastoral familiar Football in Spain Freedom Grace and Justification Haurietis aquas – devotion to the Sacred Heart by Pius XII Holidays and Holy Days Holy Spirit Holy Week – drawings for children Holy Week – glmjpses of the last hours of JC Human Community Inauguration of President Donald Trump Juno explores Jupiter Kingdom of Christ Saint John N. Neumann, bishop of Philadelphia Saint John Paul II, Karol Wojtyla Saint Joseph Saint Leo the Great Saint Luke, evangelist Saint Margaret, Queen of Scotland Saint Maria Goretti Saint Mary Magdalen Saint Mark, evangelist Saint Martha, Mary and Lazarus Saint Martin de Porres Saint Martin of Tours Sain Matthew, Apostle and Evangelist Saint Maximilian Kolbe Saint Mother Theresa of Calcutta Saints Nazario and Celso Saint Philip and James the lesser Saint John Chrysostom Saint Jean Baptiste MarieaVianney, Curé of Ars Saint John N. Neumann, bishop of Philadelphia Saint John of the Cross Saint Mother Teresa of Calcuta Saint Patrick and Ireland Saing Peter Claver Saint Robert Bellarmine Saint Therese of Lisieux Saints Simon and Jude, Apostles Saint Stephen, proto-martyr Saint Thomas Becket Saint Thomas Aquinas Saints Zachary and Elizabeth, parents of John Baptist Signs of hope Sunday – day of the Lord Thanksgiving – History and Customs The Body, the cult – (Eucharist) The Chursh, Mother and Teacher Valentine Vocation to Beatitude Virgin of Guadalupe – Apparitions Virgin of the Pillar and Hispaniic feast day Virgin of Sheshan, China Vocation – mconnor@legionaries.org WMoFamilies Rome 2022 – festval of families Way of the Cross – drawings for children For commentaries – email – mflynn@legionaries.org Fb – Martin M Flynn Donations to - BANCO - 03069 INTESA SANPAOLO SPA Name – EUR-CA-ASTI IBAN – IT61Q0306909606100000139493 Laudato si 1 – care for the common home Laudato si 2 – Gospel of creation Laudato si 3 – Human roots of the ecological crisis Laudato si 4 – integral ecology Laudato si 5 – lines of approach and action Laudato si 6 – Education y Ecological Spirituality Life in Christ Love and Marriage 12,3,4,5,6,7,8,9 Lumen Fidei – ch 1,2,3,4 Mary – Doctrine and dogmas Mary in the bible Martyrs of Korea Martyrs of North America and Canada Medjugore Santuario Mariano Merit and Holiness Misericordiae Vultus in English Moral Law Morality of Human Acts Passions Pope Francis in Bahrain Pope Francis in Thailand Pope Francis in Japan Pope Francis in Sweden Pope Francis in Hungary, Slovaquia Pope Francis in America Pope Francis in the WYD in Poland 2016 Passions Querida Amazonia Resurrection of Jesus Christ –according to the Gospels Russian Revolution and Communismo 1,2,3 Saint Agatha, virgin and martyr Saint Agnes of Rome, virgin and martyr Saint Albert the Great Saint Andrew, Apostle Saint Anthony of the desert, Egypt Saint Anthony of Padua Saint Bernadette of Lourdes Saint Bruno, fuunder of the Carthusians Saaint Columbanus 1,2 Saint Charles Borromeo Saint Cecilia Saint Dominic Savio Saint Faustina Kowalska and thee divine mercy Saint Francis de Sales Saint Francis of Assisi Saint Francis Xaviour Saint Ignatius of Loyola Saint James, apostle Saint John, apsotle and evangelist
  • 126. LISTA DE PRESENTACIONES EN ESPAÑOL Revisado 1-11-2022 Abuelos Adviento y Navidad, tiempo de esperanza Amor y Matrimonio 1 - 9 Amoris Laetitia – ch 1 – A la luz de la Palabre Amoris Laetitia – ch 2 – Realidad y Desafíos de las Familias Amoris Laetitia – ch 3 La mirada puesta en Jesús: Vocación de la Familia Amoris Laetitia – ch 4 - El Amor en el Matrimonio Amoris Laetitia – ch 5 – Amor que se vuelve fecundo Amoris Laetitia – ch 6 – Algunas Perspectivas Pastorales Amoris Laetitia – ch 7 – Fortalecer la educacion de los hijos Amoris Laetitia – ch 8 – Acompañar, discernir e integrar la fragilidad Amoris Laetitia – ch 9 – Espiritualidad Matrimonial y Familiar Carnaval Conciencia Cristo Vive Deus Caritas est 1,2– Benedicto XVI Dia de todos los difuntos Domingo – día del Señor El camino de la cruz de JC en dibujos para niños El Cuerpo, el culto – (eucarisía) Encuentro Mundial de Familias Roma 2022 – festival de las familias Espíritu Santo Fatima – Historia de las apariciones Familiaris Consortio (FC) 1 – iglesia y familia hoy Familiaris Consortio (FC) 2 - el plan de Dios para la familia Familiaris Consortio (FC) 3 – 1 – familia como comunidad Familiaris Consortio (FC) 3 – 2 – servicio a la vida y educación Familiaris Consortio (FC) 3 – 3 – misión de la familia en la sociedad Familiaris Consortio (FC) 3 – 4 - participación de la familia en la iglesia Familiaris Consortio (FC) 4 Pastoral familiar Fátima – Historia de las Apariciones de la Virgen Feria de Sevilla Haurietis aquas – el culto al Sagrado Corazón Hermandades y cofradías Hispanidad La Iglesia, Madre y Maestra La Comunidad Humana La Vida en Cristo Laudato si 1 – cuidado del hogar común Laudato si 2 – evangelio de creación Laudato si 3 – La raíz de la crisis ecológica Laudato si 4 – ecología integral Laudato si 5 – líneas de acción Laudato si 6 – Educación y Espiritualidad Ecológica San Marco, evangelista San Ignacio de Loyola San Marco, evangelista San Ignacio de Loyola San José, obrero, marido, padre San Juan, apostol y evangelista San Juan Ma Vianney, Curé de’Ars San Juan Crisostom San Juan de la Cruz San Juan N. Neumann, obispo de Philadelphia San Juan Pablo II, Karol Wojtyla San Leon Magno San Lucas, evangelista San Mateo, Apóstol y Evangelista San Martin de Porres San Martin de Tours San Mateo, Apostol y Evangelista San Maximiliano Kolbe Santos Simon y Judaa Tadeo, aposttoles San Nazario e Celso San Padre Pio de Pietralcina San Patricio e Irlanda San Pedro Claver San Roberto Belarmino Santiago Apóstol San Tomás Becket SanTomás de Aquino Santos Zacarias e Isabel, padres de Juan Bautista Semana santa – Vistas de las últimas horas de JC Vacaciones Cristianas Valentín Vida en Cristo Virgen de Guadalupe, Mexico Virgen de Pilar – fiesta de la hispanidad Virgen de Sheshan, China Virtud Vocación a la bienaventuranza Vocación – www.vocación.org Vocación a evangelizar Para comentarios – email – mflynn@lcegionaries.org fb – martin m. flynn Donations to - BANCO - 03069 INTESA SANPAOLO SPA Name – EUR-CA-ASTI. IBAN – IT61Q0306909606100000139493 Ley Moral Libertad Lumen Fidei – cap 1,2,3,4 María y la Biblia Martires de Corea Martires de Nor America y Canada Medjugore peregrinación Misericordiae Vultus en Español Moralidad de actos humanos Pasiones Papa Francisco en Baréin Papa Francisco en Bulgaria Papa Francisco en Rumania Papa Francisco en Marruecos Papa Francisco en México Papa Francisco – Jornada Mundial Juventud 2016 Papa Francisco – visita a Chile Papa Francisco – visita a Perú Papa Francisco en Colombia 1 + 2 Papa Francisco en Cuba Papa Francisco en Fátima Papa Francisco en la JMJ 2016 – Polonia Papa Francisco en Hugaría e Eslovaquia Queridas Amazoznia 1,2,3,4 El Reino de Cristo Resurrección de Jesucristo – según los Evangelios Revolución Rusa y Comunismo 1, 2, 3 Santa Agata, virgen y martir San Alberto Magno San Andrés, Apostol Sant Antonio de l Deserto, Egipto San Antonio de Padua San Bruno, fundador del Cartujo San Carlos Borromeo San Columbanus 1,2 San Domingo Savio San Esteban, proto-martir San Francisco de Asis 1,2,3,4 San Francisco de Sales San Francisco Javier Santa Bernadita de Lourdes Santa Cecilia Santa Faustina Kowalska, y la divina misericordia San Felipe y Santiago el menor SantaInés de Roma, virgen y martir SantaMargarita de Escocia Santa Maria Goretti Santa María Magdalena Santa Teresa de Calcuta Santa Teresa de Lisieux Santos Marta, Maria, y Lazaro