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A EVOLU Ç ÃO D O
PORTU GAL
ULTRAMARINO:
D AS
D ESC OBERTAS AO
IMPÉR IO
C OLON IAL
Estudantes: Ana Paula n. 27968
Carina Fernandes n.
27966
Dorinda Sousa n. 27971
Marta Ribeiro n. 27969
Docente: Raquel Martins
2
 Herdeira legítima D. Beatriz rejeitada pelo
povo por causa do seu futuro casamento com
D. João I de Castela.
 D. João Mestre de Avis, filho ilegítimo de D.
Pedro I, apoiado pelos escalões mais altos e
mais ricos do povo (mercadores e burgueses)
torna-se rei.
Assim,
sendo
rumamos
ao
 À chegada de João I ao trono, Portugal
encontrava-se debilitado com:
•A bancarrota
•A diminuição da população por causa da
Peste Negra
•A guerra dos Cem anos
3
A conquista de Ceuta de 1415, foi o pretexto para
legitimar uma nova linhagem régia através da
conquista e submissão de uma praça moura.
Apesar de todo o entusiasmo, Ceuta revela-se um
fracasso económico, social e político.
Como a incursão a Granada não resultou
como o esperado, D. João I voltou os olhos
para África, nomeadamente Ceuta.
Azulejo alusivo à conquista da Praça
de Ceuta (Estação de São Bento -
Porto)
A passagem do Cabo Bojador
em 1434 por Gil Eanes foi o
marco mais importante dos
descobrimentos.
A par das rotas comerciais, os
portugueses também eram
movidos pela expansão da fé.
5
Novos horizontes depois de Ceuta  A presença portuguesa na costa africana era bastante
débil e dependia da boa vontade dos povos autóctones.
 Não passávamos da linha de costa, porque a malha das
tribos era demasiado apertada.
 Nesta fase o interesse dos portugueses era somente em
estabelecer contatos comerciais e económicos e nunca
com o intuito de colonizar.
 Levávamos:
 Blocos de sal
 Blocos de granito e mármore
 Cavalos
 Todo tipo de artefactos que pudessem suscitar interesse
 Trazíamos:
 Escravos
 Plantas tintureiras
 Especiarias
 Pedras preciosas e ouro
Urzela
https://www.youtube.com/watch?v=pEs5vJQAI78&t=
13s
6
7
Tratado de Tordesilhas
A 7 de junho de 1494, as
delegações de Portugal e
Espanha reuniram-se em
Tordesilhas, perto de
Valladolid, e acordaram no
estabelecimento de uma linha
370 léguas a oeste de Cabo
Verde, de polo a polo, que
dividia o Oceano Atlântico em
duas metades: todas as
terras, descobertas e por
descobrir, a oeste dessa linha
pertenceriam aos reis de
Espanha, e todas a leste
caberiam a Portugal.
Foi a solução para a crise
desencadeada pela viagem
de Cristóvão Colombo,
realizada dois anos antes. A
sua armada tinha chegado
às Antilhas que, nos termos
do tratado anterior,
assinado em Alcáçovas,
ficavam na área reservada a
Portugal. Como nenhuma
das partes se mostrou
disposta a ceder, foi
necessário chegar a um
acordo para evitar um
conflito de consequências
imprevisíveis.
Após uma maratona negocial, as partes concordaram em elaborar um novo tratado que salvaguardasse os seus
interesses: Espanha retinha as terras descobertas por Colombo e Portugal reservava o acesso ao subcontinente
indiano, que procurava há algum tempo através do reconhecimento da costa africana.
Depois de passar o Cabo da Boa Esperança descobrimos a África Austral (Madagáscar, Moçambique,
Zanzibar, entre outros).
Ao longo deste caminho até chegar à Índia fomos estabelecendo feitorias comerciais.
1498- Vasco da Gama chega à Índia.
Na Índia tivemos presença em Goa, Diu, Damão e
Cochim.
• A presença nestas feitorias era ao nível da linha
de costa;
• Instituição de vice-reis.
Trazíamos:
 Sedas
 Lacre
 Especiarias
 Joias
 Cobre amoedado
 Porcelanas
 Produtos de luxo
Na Índia fizemos trocas comerciais
benéficas para nós, mas ainda não
podemos falar em colonização, porque
aqui reproduzimos o modelo de
expansão africana, na medida em que
se traduziu numa exploração mercantil
com a implantação de feitorias ou
interpostos comerciais.
Numa das viagens à Índia, as
caravelas desviaram-se da
sua rota e depararam-se com
terra firme – Brasil.
Celebração de
uma missa, em
Vera Cruz a
quando do
desembarque
dos
portugueses
Colonização
portuguesa
Pela fé
https://www.youtube.com/watch?v=FdlVBjBt
meE
Foi então que em 1500
Pedro Alves Cabral,
descobre o Brasil, aqui
começamos o processo de
colonização portuguesa.
Tal era a fartura no Novo Mundo que ficou apelidado de “despensa.”
As tribos despertaram interesse pelos
artefactos que nós levávamos, como o
vestuário, metais e diversos utensílios.
O Brasil era muito rico, a produção do
cereal era abundante e dava várias
vezes ao ano. O Brasil alimentava os
portugueses com cereais (ex: milho
gordo, o açúcar…) e a Europa de açúcar,
café, cacau e tabaco.
Não eram só os bens alimentares que eram
explorados pelos portugueses, mas também o ouro e
as pedras preciosas eram levadas para o reino.
1 3
Começa aqui o verdadeiro comércio global, entre Portugal, África e Brasil e depois com os outros países europeus.
As estruturas políticas, militares e religiosas foram levadas
para o Brasil de forma a colonizar, efetivamente o território e
passar muito para além da linha costa.
A divisão territorial imposta pelos portugueses denominavam-
se capitanias donatárias, onde o poder régio estava bem
presente.
Segundo Hespanh, A.M. e Santos, M.C., “as capitanias
donatárias fundadas sobre uma sessão feudalizante e
casuística dos poderes finalizavam dois escopos estratégicos
para uma administração eficaz e económica de um espaço
vastíssimo e heterogéneo. Por um lado entregavam á
iniciativa dos privados os custos de enquadramento politico.
Por outro faziam-no de uma forma casuística adequando os
poderes conferidos da carta de doação ou regimento às
necessidades especificas de cada território.”
U m d o s v á r i o s m o t i v o s q u e
l e v o u a o f r a c a s s o d a
c o l o n i z a ç ã o d o B r a s i l
o b r i g a n d o - n o s a o l h a r
n o v a m e n t e p a r a a Á f r i c a . M a s ,
d e s t a v e z , c o m o l h o s d e
c o l o n i z a d o r . F o i e n t ã o q u e n o
f i n a l d o s é c u l o X I X
c o l o n i z a m o s A n g o l a e
M o ç a m b i q u e .
1 7
O Império Colonial Português,
iniciado em 1500, foi o mais
duradouro dos impérios coloniais.
Com territórios na África, na América,
na Ásia e na Oceânia, prolongou-se
até 1999, ano em que Portugal
devolveu Macau à República Popular
da China. O arquipélago dos Açores
e a ilha da Madeira, embora tenham
conquistado autonomia político-
administrativa em 1976, ainda fazem
parte de Portugal, sendo agora os
únicos territórios mantidos pelo país
fora do continente europeu.
1 9
BIBLIOGRAFIA
Bardour, J. (2011/05/14). A motivação dos descobrimentos (imagem 1).
http://jmbd1945.blogspot.com/2011/05/motivacao-dos-descobrimentos.html
Bezerra, J. (). Conquista de Ceuta (imagem 2).
https://www.todamateria.com.br/conquista-de-ceuta/
Godinho, V.M. (1983). Os Descobrimentos e a Economia Mundial. vol. IV. Editorial Presença.
Hernandez, F. (2019/11/22). La toma de Granada. De 1481 a 1492 (imagem 2).
https://www.batallasdehispania.com/2019/11/la-toma-de-granada-1481-1492.html
Hespanha, A. M., & Santos, M. C. (1997). Os poderes num Império Oceânico. In J. Mattoso (Dir.),
História de Portugal – O antigo regime (pp. 351-361). Editorial Estampa.
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  • 1. A EVOLU Ç ÃO D O PORTU GAL ULTRAMARINO: D AS D ESC OBERTAS AO IMPÉR IO C OLON IAL Estudantes: Ana Paula n. 27968 Carina Fernandes n. 27966 Dorinda Sousa n. 27971 Marta Ribeiro n. 27969 Docente: Raquel Martins
  • 2. 2  Herdeira legítima D. Beatriz rejeitada pelo povo por causa do seu futuro casamento com D. João I de Castela.  D. João Mestre de Avis, filho ilegítimo de D. Pedro I, apoiado pelos escalões mais altos e mais ricos do povo (mercadores e burgueses) torna-se rei. Assim, sendo rumamos ao  À chegada de João I ao trono, Portugal encontrava-se debilitado com: •A bancarrota •A diminuição da população por causa da Peste Negra •A guerra dos Cem anos
  • 3. 3 A conquista de Ceuta de 1415, foi o pretexto para legitimar uma nova linhagem régia através da conquista e submissão de uma praça moura. Apesar de todo o entusiasmo, Ceuta revela-se um fracasso económico, social e político. Como a incursão a Granada não resultou como o esperado, D. João I voltou os olhos para África, nomeadamente Ceuta. Azulejo alusivo à conquista da Praça de Ceuta (Estação de São Bento - Porto)
  • 4. A passagem do Cabo Bojador em 1434 por Gil Eanes foi o marco mais importante dos descobrimentos. A par das rotas comerciais, os portugueses também eram movidos pela expansão da fé.
  • 5. 5 Novos horizontes depois de Ceuta  A presença portuguesa na costa africana era bastante débil e dependia da boa vontade dos povos autóctones.  Não passávamos da linha de costa, porque a malha das tribos era demasiado apertada.  Nesta fase o interesse dos portugueses era somente em estabelecer contatos comerciais e económicos e nunca com o intuito de colonizar.  Levávamos:  Blocos de sal  Blocos de granito e mármore  Cavalos  Todo tipo de artefactos que pudessem suscitar interesse  Trazíamos:  Escravos  Plantas tintureiras  Especiarias  Pedras preciosas e ouro Urzela https://www.youtube.com/watch?v=pEs5vJQAI78&t= 13s
  • 6. 6
  • 7. 7 Tratado de Tordesilhas A 7 de junho de 1494, as delegações de Portugal e Espanha reuniram-se em Tordesilhas, perto de Valladolid, e acordaram no estabelecimento de uma linha 370 léguas a oeste de Cabo Verde, de polo a polo, que dividia o Oceano Atlântico em duas metades: todas as terras, descobertas e por descobrir, a oeste dessa linha pertenceriam aos reis de Espanha, e todas a leste caberiam a Portugal. Foi a solução para a crise desencadeada pela viagem de Cristóvão Colombo, realizada dois anos antes. A sua armada tinha chegado às Antilhas que, nos termos do tratado anterior, assinado em Alcáçovas, ficavam na área reservada a Portugal. Como nenhuma das partes se mostrou disposta a ceder, foi necessário chegar a um acordo para evitar um conflito de consequências imprevisíveis. Após uma maratona negocial, as partes concordaram em elaborar um novo tratado que salvaguardasse os seus interesses: Espanha retinha as terras descobertas por Colombo e Portugal reservava o acesso ao subcontinente indiano, que procurava há algum tempo através do reconhecimento da costa africana.
  • 8. Depois de passar o Cabo da Boa Esperança descobrimos a África Austral (Madagáscar, Moçambique, Zanzibar, entre outros). Ao longo deste caminho até chegar à Índia fomos estabelecendo feitorias comerciais. 1498- Vasco da Gama chega à Índia. Na Índia tivemos presença em Goa, Diu, Damão e Cochim. • A presença nestas feitorias era ao nível da linha de costa; • Instituição de vice-reis. Trazíamos:  Sedas  Lacre  Especiarias  Joias  Cobre amoedado  Porcelanas  Produtos de luxo
  • 9. Na Índia fizemos trocas comerciais benéficas para nós, mas ainda não podemos falar em colonização, porque aqui reproduzimos o modelo de expansão africana, na medida em que se traduziu numa exploração mercantil com a implantação de feitorias ou interpostos comerciais.
  • 10. Numa das viagens à Índia, as caravelas desviaram-se da sua rota e depararam-se com terra firme – Brasil. Celebração de uma missa, em Vera Cruz a quando do desembarque dos portugueses Colonização portuguesa Pela fé https://www.youtube.com/watch?v=FdlVBjBt meE Foi então que em 1500 Pedro Alves Cabral, descobre o Brasil, aqui começamos o processo de colonização portuguesa.
  • 11. Tal era a fartura no Novo Mundo que ficou apelidado de “despensa.” As tribos despertaram interesse pelos artefactos que nós levávamos, como o vestuário, metais e diversos utensílios. O Brasil era muito rico, a produção do cereal era abundante e dava várias vezes ao ano. O Brasil alimentava os portugueses com cereais (ex: milho gordo, o açúcar…) e a Europa de açúcar, café, cacau e tabaco.
  • 12. Não eram só os bens alimentares que eram explorados pelos portugueses, mas também o ouro e as pedras preciosas eram levadas para o reino.
  • 13. 1 3
  • 14. Começa aqui o verdadeiro comércio global, entre Portugal, África e Brasil e depois com os outros países europeus.
  • 15.
  • 16. As estruturas políticas, militares e religiosas foram levadas para o Brasil de forma a colonizar, efetivamente o território e passar muito para além da linha costa. A divisão territorial imposta pelos portugueses denominavam- se capitanias donatárias, onde o poder régio estava bem presente. Segundo Hespanh, A.M. e Santos, M.C., “as capitanias donatárias fundadas sobre uma sessão feudalizante e casuística dos poderes finalizavam dois escopos estratégicos para uma administração eficaz e económica de um espaço vastíssimo e heterogéneo. Por um lado entregavam á iniciativa dos privados os custos de enquadramento politico. Por outro faziam-no de uma forma casuística adequando os poderes conferidos da carta de doação ou regimento às necessidades especificas de cada território.”
  • 17. U m d o s v á r i o s m o t i v o s q u e l e v o u a o f r a c a s s o d a c o l o n i z a ç ã o d o B r a s i l o b r i g a n d o - n o s a o l h a r n o v a m e n t e p a r a a Á f r i c a . M a s , d e s t a v e z , c o m o l h o s d e c o l o n i z a d o r . F o i e n t ã o q u e n o f i n a l d o s é c u l o X I X c o l o n i z a m o s A n g o l a e M o ç a m b i q u e . 1 7
  • 18. O Império Colonial Português, iniciado em 1500, foi o mais duradouro dos impérios coloniais. Com territórios na África, na América, na Ásia e na Oceânia, prolongou-se até 1999, ano em que Portugal devolveu Macau à República Popular da China. O arquipélago dos Açores e a ilha da Madeira, embora tenham conquistado autonomia político- administrativa em 1976, ainda fazem parte de Portugal, sendo agora os únicos territórios mantidos pelo país fora do continente europeu.
  • 19. 1 9
  • 20. BIBLIOGRAFIA Bardour, J. (2011/05/14). A motivação dos descobrimentos (imagem 1). http://jmbd1945.blogspot.com/2011/05/motivacao-dos-descobrimentos.html Bezerra, J. (). Conquista de Ceuta (imagem 2). https://www.todamateria.com.br/conquista-de-ceuta/ Godinho, V.M. (1983). Os Descobrimentos e a Economia Mundial. vol. IV. Editorial Presença. Hernandez, F. (2019/11/22). La toma de Granada. De 1481 a 1492 (imagem 2). https://www.batallasdehispania.com/2019/11/la-toma-de-granada-1481-1492.html Hespanha, A. M., & Santos, M. C. (1997). Os poderes num Império Oceânico. In J. Mattoso (Dir.), História de Portugal – O antigo regime (pp. 351-361). Editorial Estampa. 2 0