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A concepção sociógica de
Karl marx
O pensador alemão Karl Marx é
considerado um dos expoentes
do pensamento sociológico.
Sua contribuição se filia às
mudanças processadas no
capitalismo ao longo do século
XIX.
A concepção sociógica de
Karl marx
Monumento a Karl Marx em
Chemnitz, Alemanha
Foi economista, historiador,
sociólogo, jornalista, ativista
político.
Marx
A teoria da história marxista não apenas
ocupou um espaço acadêmico nas
chamadas ciências humanas, mas também
foi instrumento de ação política,
pensamento que norteou a ação de grupos
sociais organizados, em especial, os
trabalhadores.
Marx em seu contexto histórico
Marx nasceu em 1818, filho de judeus
alemães, e viveu em uma Europa
agitada por inúmeras revoluções.
Aos 12 anos soube das revoluções
iniciadas na França que, como um
terremoto, atingiram outras regiões e
alteraram boa parte das práticas
políticas e lógicas sociais.
Marx em seu contexto histórico
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Essas revoluções passaram à história
como liberais ou burguesas.
Elas definiram, em vários países
europeus, sistemas representativos de
poder assentados em constituições
que, em geral, separavam o poder em
Executivo, Legislativo e Judiciário.
Marx em seu contexto histórico
Nesse sentido, pode-se afirmar que a lógica
de poder absoluto que havia marcado o
Estado Moderno até então fora enterrada em
boa parte do continente europeu.
Contudo, a região da Alemanha não era
unificada politicamente. A história de Marx
pontua o processo da unificação alemã que
só se realizou em 1871.
Marx em seu contexto histórico
Otto von Bismarck, o chanceler de ferro, foi o estadista mais
importante da Alemanha do século XIX, considerado o
grande responsável pela unificação alemã
Deve-se considerar que não apenas
existiram revoluções burguesas ou
liberais, mas que, na sequência, fruto
da difusão do sistema de produção
industrial, os trabalhadores também
viram a oportunidade de, por meio de
agitações, conseguir melhorar suas
condições de vida
As revoluções liberais e burguesas
Eram longas as jornadas de trabalho,
os acidentes no ambiente da fábrica
eram constantes, havia exploração
do trabalho infantil e feminino e os
salários eram baixíssimos.
Tudo isso criava um clima de tensão
social que explodia em greves,
atentados e assassinatos.
EFEITOS DA REV. INDÚSTRIAL
Karl Marx teve a sensibilidade de perceber
tais agitações e conferir lhes um sentido
dentro de sua filosofia.
Esta abrigava a ideia de evolução, mas
acrescentava ao debate um valor
significativo por meio da noção de
continuidade da revolução para a evolução,
algo que intelectuais comprometidos com a
ordem burguesa não aceitavam.
EFEITOS DA REV. INDÚSTRIAL
É possível afirmar que teoria e prática
parecem ser conciliadas no pensamento de
Marx.
Em outras palavras, a reflexão encontra a
ação. Afinal, a filosofia se presta à mudança
nas condições materiais, nas relações
sociais, engendrando uma sociedade mais
evoluída e, para Marx, que caminhava para
uma igualdade nas condições materiais de
vida.
Teoria e prática em marx
Para tanto, deveria haver uma luta da
classe espoliada contra os exploradores.
Só os explorados poderiam agir contra as
desigualdades de forma eficaz,
combatendo a propriedade privada dos
meios de produção, elemento este que
conferia poder ao explorador.
Para que isso ocorresse, era fundamental a
ação política e revolucionária fundada na
consciência de classe.
Teoria e prática em marx
Se os explorados tivessem consciência
da exploração, poderiam desenvolver
um projeto político para transformar a
sociedade.
Um partido obreiro deveria encampar
o projeto de uma sociedade igualitária
e conduzir a luta revolucionária para
chegar ao Estado.
Teoria e prática em marx
Uma vez atingida a instituição
estatal, a ditadura proletária
acabaria com a propriedade
privada, transformando os
meios de produção em
propriedade do Estado.
Esta seria a transição para a
sociedade igualitária, para a
sociedade comunista.
Teoria e prática em marx
SOCIALISTA
CAPITALISTA
ASIÁTICO
ESCRAVISTA
PRIMITIVO FEUDAL
COMUNISTA
Transformações no modo de
produção na visão marxista
Na visão de Marx, a história teria um fim.
Qual seria o fim da história? Se a história
da humanidade é a história da luta de
classes, ela só se encerraria quando não
houvesse mais divisão em classes.
O fim seria o comunismo. Marx acreditava
que a sociedade caminharia
inexoravelmente para essa organização
social, econômica e política.
Marx e o fim da história
De acordo com Marx, era também
possível compreender a dinâmica social
por meio de um corte entre
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A infraestrutura corresponde às
condições concretas da vida, às
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Como o trabalho é intrínseco à
condição humana, a infraestrutura
diz respeito a este âmbito
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relações de produção.
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A este universo social não propriamente
produtivo, mas constituído para
preservar um determinado ordenamento
social, denomina-se superestrutura. São
os discursos criados pela superestrutura
que justificam um determinado estado de
coisas e zelam por sua manutenção.
Em outras palavras, pretendem preservar
relações de poder fundamentais para a
exploração econômica.
superestrutura
Estes discursos entram no
universo social como visões de
uma classe dominante que
pretende fazer com que os
dominados aceitem os valores
que justificam a dominação.
O nome dado a isso é ideologia.
A superestrutura, dessa forma,
serve para reafirmar a ideologia
da classe exploradora.
superestrutura
O próprio Estado, as leis, as normas
jurídicas de uma determinada
época correspondem ao exercício
do poder político necessário para a
espoliação econômica.
Nesse sentido, a possibilidade de
mudança está, também, na luta
contra a alienação, resultado da
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  • 3. Foi economista, historiador, sociólogo, jornalista, ativista político. Marx
  • 4. A teoria da história marxista não apenas ocupou um espaço acadêmico nas chamadas ciências humanas, mas também foi instrumento de ação política, pensamento que norteou a ação de grupos sociais organizados, em especial, os trabalhadores. Marx em seu contexto histórico
  • 5. Marx nasceu em 1818, filho de judeus alemães, e viveu em uma Europa agitada por inúmeras revoluções. Aos 12 anos soube das revoluções iniciadas na França que, como um terremoto, atingiram outras regiões e alteraram boa parte das práticas políticas e lógicas sociais. Marx em seu contexto histórico Filme: “O Jovem Karl Marx” | Raoul Peck | 2017
  • 6. Essas revoluções passaram à história como liberais ou burguesas. Elas definiram, em vários países europeus, sistemas representativos de poder assentados em constituições que, em geral, separavam o poder em Executivo, Legislativo e Judiciário. Marx em seu contexto histórico
  • 7. Nesse sentido, pode-se afirmar que a lógica de poder absoluto que havia marcado o Estado Moderno até então fora enterrada em boa parte do continente europeu. Contudo, a região da Alemanha não era unificada politicamente. A história de Marx pontua o processo da unificação alemã que só se realizou em 1871. Marx em seu contexto histórico Otto von Bismarck, o chanceler de ferro, foi o estadista mais importante da Alemanha do século XIX, considerado o grande responsável pela unificação alemã
  • 8. Deve-se considerar que não apenas existiram revoluções burguesas ou liberais, mas que, na sequência, fruto da difusão do sistema de produção industrial, os trabalhadores também viram a oportunidade de, por meio de agitações, conseguir melhorar suas condições de vida As revoluções liberais e burguesas
  • 9. Eram longas as jornadas de trabalho, os acidentes no ambiente da fábrica eram constantes, havia exploração do trabalho infantil e feminino e os salários eram baixíssimos. Tudo isso criava um clima de tensão social que explodia em greves, atentados e assassinatos. EFEITOS DA REV. INDÚSTRIAL
  • 10. Karl Marx teve a sensibilidade de perceber tais agitações e conferir lhes um sentido dentro de sua filosofia. Esta abrigava a ideia de evolução, mas acrescentava ao debate um valor significativo por meio da noção de continuidade da revolução para a evolução, algo que intelectuais comprometidos com a ordem burguesa não aceitavam. EFEITOS DA REV. INDÚSTRIAL
  • 11. É possível afirmar que teoria e prática parecem ser conciliadas no pensamento de Marx. Em outras palavras, a reflexão encontra a ação. Afinal, a filosofia se presta à mudança nas condições materiais, nas relações sociais, engendrando uma sociedade mais evoluída e, para Marx, que caminhava para uma igualdade nas condições materiais de vida. Teoria e prática em marx
  • 12. Para tanto, deveria haver uma luta da classe espoliada contra os exploradores. Só os explorados poderiam agir contra as desigualdades de forma eficaz, combatendo a propriedade privada dos meios de produção, elemento este que conferia poder ao explorador. Para que isso ocorresse, era fundamental a ação política e revolucionária fundada na consciência de classe. Teoria e prática em marx
  • 13. Se os explorados tivessem consciência da exploração, poderiam desenvolver um projeto político para transformar a sociedade. Um partido obreiro deveria encampar o projeto de uma sociedade igualitária e conduzir a luta revolucionária para chegar ao Estado. Teoria e prática em marx
  • 14. Uma vez atingida a instituição estatal, a ditadura proletária acabaria com a propriedade privada, transformando os meios de produção em propriedade do Estado. Esta seria a transição para a sociedade igualitária, para a sociedade comunista. Teoria e prática em marx SOCIALISTA CAPITALISTA ASIÁTICO ESCRAVISTA PRIMITIVO FEUDAL COMUNISTA Transformações no modo de produção na visão marxista
  • 15. Na visão de Marx, a história teria um fim. Qual seria o fim da história? Se a história da humanidade é a história da luta de classes, ela só se encerraria quando não houvesse mais divisão em classes. O fim seria o comunismo. Marx acreditava que a sociedade caminharia inexoravelmente para essa organização social, econômica e política. Marx e o fim da história
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  • 18. De acordo com Marx, era também possível compreender a dinâmica social por meio de um corte entre infraestrutura e superestrutura. Infraestrutura e superestrutura
  • 19. A infraestrutura corresponde às condições concretas da vida, às condições materiais. Esta é a base econômica da sociedade e se relaciona com as formas de produção dos bens materiais necessários à sobrevivência do homem. Infraestrutura
  • 20. Como o trabalho é intrínseco à condição humana, a infraestrutura diz respeito a este âmbito produtivo do homem, e a ele correspondem determinadas relações de produção. Infraestrutura
  • 21. A este universo social não propriamente produtivo, mas constituído para preservar um determinado ordenamento social, denomina-se superestrutura. São os discursos criados pela superestrutura que justificam um determinado estado de coisas e zelam por sua manutenção. Em outras palavras, pretendem preservar relações de poder fundamentais para a exploração econômica. superestrutura
  • 22. Estes discursos entram no universo social como visões de uma classe dominante que pretende fazer com que os dominados aceitem os valores que justificam a dominação. O nome dado a isso é ideologia. A superestrutura, dessa forma, serve para reafirmar a ideologia da classe exploradora. superestrutura
  • 23. O próprio Estado, as leis, as normas jurídicas de uma determinada época correspondem ao exercício do poder político necessário para a espoliação econômica. Nesse sentido, a possibilidade de mudança está, também, na luta contra a alienação, resultado da incorporação da ideologia dominante pelos explorados. Infraestrutura e superestrutura
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  • 34. Ratos de Porão - Problemão