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CiênciasNaturais
7.ºAno
Escola Básica e Secundária da Ponta do Sol
GUIA DE ESTUDO
Nome: ________________________________________ Nº____ 7º ___ Data: ___/___/2018
Classificação: ______________________ Prof. Sara Rocha Enc. de Educação: ____________
ASSUNTO: Atividade sísmica – riscos e proteção das populações.
Além dos vulcões, os sismos são um dos acontecimentos naturais que maiores danos podem
causar, lembrando-nos, assim, que o nosso planeta está em constante transformação.
A sismologia é o ramo da geologia que estuda a actividade sísmica e o sismólogo é o cientista que
estuda os fenómeno dos sismos.
 O que é um sismo?
Movimento vibratório, brusco e breve da crosta terrestre, devido à libertação de energia
acumulada. Os sismos podem ter diferentes origens:
Resolve os exercícios que se seguem no caderno diário.
1. Para cada afirmação, identifica se se trata de um sismo natural ou artificial.
1.1. Menciona o tipo de sismo a que se referem as afirmações a A a D.
Os sismos tectónicos resultam dada libertação, em profundidade, da energia acumulada nas
rochas. Assim, o material rochoso que existe no interior da Terra quando é sujeito a enormes pressões,
acaba por se deformar. No momento em que ultrapassa o limite de elasticidade dá-se a rutura e os dois
blocos deslocam-se um formando-se uma falha. É neste preciso momento que se dá o sismo!
A energia armazenada é libertada sob a forma de ondas sísmicas, que se distribuem em todas as
direcções, acabando por atingir a superfície terrestre.
Observa a imagem com atenção e verifica que…
 Ondas sísmicas – são a forma de libertação da energia acumulada.
 Hipocentro ou foco sísmico- é a região no interior da Terra
onde se origina um sismo.
 Epicentro – é o ponto, da superfície terrestre, situado na vertical, em relação ao hipocentro. Assim,
é o ponto mais próximo do hipocentro à superfície e é o local onde o sismo é sentido com mais
intensidade.
 Se o epicentro se situar na crosta continental designa-se por terramoto.
 Se o epicentro se localizar na crosta oceânica designa-se por maremoto. Por vezes, os
maremotos podem originar ondas gigantescas, que percorrem grandes distâncias e causam
enorme destruição principalmente nas zonas litorais – tsunamis. À medida que se aproximam da
costa, as ondas perdem velocidade mas aumentam a sua altura!
Antes de um grande sismo, surgem, muitas vezes, abalos de baixa intensidade – abalos
premonitórios. As réplicas, são sismos de baixa intensidade que ocorrem depois de um grande sismo.
Resolve o exercício que se segue no teu caderno diário.
2. Observa, com a tenção, a figura abaixo.
2.1. Faz a legenda da figura da página anterior.
2.2. Para as três questões que se seguem, transcreve a opção que completa a cada uma das firmações:
2.1.1.
2.1.2. A causa que levou à origem deste sismo foi…”
A – … a ruptura do rocha e o movimento dos blocos ao longo da falha.
B - … a existência de rugas.
C – … a existência de correntes submarinas.
D – … o movimento dos materiais arrastados por um rio.
2.1.3.
2.2. Explica a diferença entre o ponto 1 e o ponto 2.
2.3 . Diz o que entendes por ondas sísmicas.
2.4. Distingue terramoto de maremoto.
2.6. Completa a frase: “Tsunamis são…”
 Como se registam os sismos?
As ondas sísmicas provocam vibrações dos terrenos e que podem ser registas de forma contínua e
com precisão por aparelhos designados por sismógrafos.
O registo obtido pelo sismógrafo designa-se por sismograma. Os sismogramas permitem
determinar a localização do epicentro e a quantidade de energia libertada no hipocentro (magnitude).
Resolve o exercício que se segue no teu caderno diário.
3. Classifica as afirmações como verdadeira (V) ou falsa (F).
 Como se avaliam os sismos?
Desde muito cedo que os sismólogos sentiram necessidade de descrever e comparar os sismos de
modo a poder avaliá-los. Para tal, recorrem a escalas que lhes permitem fazer a classificação quer da
intensidade quer da magnitude de um sismo.
 Escala de Mercalli modificada – com 12 valores
Mede a intensidade com que o sismo foi sentido.
Isto é, a medida dos estragos e efeitos produzidos
por um sismo.
Dado que esta escala se baseia nas observações
das destruições, nos relatos de testemunhas, e
tendo em conta que a importância dos prejuízos
varia de pessoa para pessoa, diz-se que é uma
escala qualitativa.
 Escala Macrossísmica Europeia (EMS-98)
À semelhança da escala anterior, possui XII graus de intensidade de com descrições de destruição muito
parecidas. Utiliza três critérios fundamentais:
 Efeitos no ser humano.
 Efeitos sobre os objetos e sobre a natureza.
 Danos em edifícios.
Se num dado período
atividade sísmica for fraca, o
sismograma tem o aspeto de
uma linha recta com apenas
algumas oscilações. Quando se
dá um sismo, os registos
mostram a amplitude das ondas
sísmicas.
Um mesmo sismo pode ter diferentes intensidades consoante o local onde se faz a avaliação dos
seus efeitos. Normalmente, os estragos são maiores nos locais mais próximos do epicentro e diminuem à
medida que nos afastamos dele. Com os valores da intensidade de um sismo, o geólogos constroem
mapas/cartas de isossistas). As isossistas são linhas curvas, irregulares, distribuídas a partir do epicentro,
normalmente fechadas que unem pontos onde o sismo foi sentido com a mesma intensidade.
Carta de isossistas do sismo referente ao sismo de
Benavente de 23 de abril de 1909.
A intensidade de um sismo depende de:
 Distância ao epicentro.
 Quantidade de energia libertada no hipocentro.
 Tipo de solo e de rochas
 Tipo de construções.
 Preparação das pessoas para este tipo de fenómenos.
 Escala de Richter
É uma escala aberta, desde o grau 0 mas o máximo registado até hoje foi de aproximadamente de
grau 9,5, em 1960, no Chile.
Mede a magnitude de um sismo. Isto é, a quantidade de energia libertada no hipocentro.
Assim, pode dizer-se que para um sismo existem várias intensidades, mas apenas uma magnitude”.
A tabela abaixo relaciona o n.-º de sismos anuais, bem como a sua intensidade e magnitude e efeitos.
Resolve os exercícios que se seguem no teu caderno diário.
4. Resolve o exercício 2.5 da página 120 do manual.
5. Resolve o exercício 2 da página 36 do caderno de atividades.
6. Comenta a seguinte afirmação: “O sismo que atingiu Lisboa, em 1755, teve maior magnitude em
Portugal do que em Espanha”.
7. Considera dois locais, A e B, situados á mesma distância do epicentro de um sismo e com as seguintes
características:
Local A – Região plana, com algumas aldeias afastadas, de casas térreas.
Local B – Grande cidade rodeada por encostas bastante inclinadas, ocupadas por extensos bairros.
7.1. Em qual dos locais o sismo deverá registar maior intensidade?
7.1.1. Justifica a tua resposta.
8. Resolve o exercício 3 da página 121 do teu manual.
9. No dia 10 de Outubro de 1980, ocorreu um sismo em El Asnam, na Argélia, de magnitude 7,2. Este
sismo ocasionou a morte de milhares de pessoas e destruiu a cidade e arredores.
Analisa a figura que representa a carta de isossistas do referido sismo e responde às questões que se
seguem.
9.1. Identifica o epicentro do sismo.
9.1.1. Classifica o sismo, tendo em
conta a localização do seu
epicentro.
9.2. Menciona a intensidade do sismo no
epicentro.
9.3. Indica um local onde o sismo tenha
atingido grau 5 de intensidade.
9.4. “Nas cidades de Blida e Tiaret, a
intensidade sísmica foi a mesma.”
Justifica esta afirmação.
9.5. Menciona a escala utilizada para
traçar isossistas.
9.6. Diz o que entendes por isossistas.
9.7. Explica a razão pela qual as isossistas não são circunferências perfeitas.
9.8. Refere algumas consequências do sismo.
9.9. Indica a magnitude deste sismo.
9.9.1. Menciona a escala que a avalia a magnitude de um sismo.
10. Resolve o exercício 3 da página 34 do caderno de atividades.
11. Resolve o exercício 1 da página 35 do caderno de atividades.
 Como se distribuem os sismos no mundo?
Os sismos não se distribuem de igual forma a nível mundial, havendo zonas que são mais afetadas.
Resolve o exercício que se segue no teu caderno diário.
12. Observa a figura da página anterior e responde às questões.
12.1. Compara a distribuição geográfica dos vulcões ativos com a dos epicentros de sismos.
12.2. Compara a quantidade de vulcões e de sismos no interior das placas litosféricas e nos seus limites.
12.2.1.Justifica a tua resposta.
12.3. Identifica a região portuguesa onde podemos encontrar vulcanismo ativo e maior risco sísmico.
12.3.1.Justifica a tua resposta.
 Qual o risco sísmico em Portugal?
Portugal é um país de risco sísmico moderado, onde ocorrem sismos com alguma frequência, Esta
situação, deve-se à localização do território português em relação aos limites dasplacas listosf´ricas.
Analisa a figura abaixo e conclui que:
Os dados da intensidade sísmica e os registos das estações sismográficas, recolhidos nos últimos
anos, permitiram a criação de cartas de isossistas de intensidade máxima esperada. Esta carta mostra a
que a perigosidade em território continental é mais elevada nas zonas de Lisboa e no Sul.
Resolve os exercícios que se seguem no teu caderno diário.
13. Copia o texto para o caderno, seleccionando o termo correto em cada opção.
 É possível prever um sismo? Como proteger a população e os seus bens?
Um dos maiores desafios para os sismólogos é saber quando um sismo vai ocorrer, de modo a
diminuir as suas consequências! Atualmente, ainda não é possível prever com exatidão estes fenómenos.
Contudo, a instalação de equipamentos avançados que medem a ocorrência de sismos fracos e a
libertação de gases pelas rochas nas falhas mais importantes e próximas das cidades, o cumprimento das
regras internacionais de construção de edifícios de modo a suportar os abalos e a adoção de atitudes de
autoprotecção antes, durante e depois de um sismo permitem a minimização dos efeitos dos sismos.
14. Observa atentamente a figura que se segue e responde às questões.
Bom estudo e
bom trabalho!
14.1. Identifica dois comportamentos
dados da imagem que mostram a
ocorrência de um que sismo.
14.2. Refere duas medidas de protecção
tomadas pelos habitantes da casa,
durante o sismo.

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  • 1. CiênciasNaturais 7.ºAno Escola Básica e Secundária da Ponta do Sol GUIA DE ESTUDO Nome: ________________________________________ Nº____ 7º ___ Data: ___/___/2018 Classificação: ______________________ Prof. Sara Rocha Enc. de Educação: ____________ ASSUNTO: Atividade sísmica – riscos e proteção das populações. Além dos vulcões, os sismos são um dos acontecimentos naturais que maiores danos podem causar, lembrando-nos, assim, que o nosso planeta está em constante transformação. A sismologia é o ramo da geologia que estuda a actividade sísmica e o sismólogo é o cientista que estuda os fenómeno dos sismos.  O que é um sismo? Movimento vibratório, brusco e breve da crosta terrestre, devido à libertação de energia acumulada. Os sismos podem ter diferentes origens: Resolve os exercícios que se seguem no caderno diário. 1. Para cada afirmação, identifica se se trata de um sismo natural ou artificial. 1.1. Menciona o tipo de sismo a que se referem as afirmações a A a D. Os sismos tectónicos resultam dada libertação, em profundidade, da energia acumulada nas rochas. Assim, o material rochoso que existe no interior da Terra quando é sujeito a enormes pressões, acaba por se deformar. No momento em que ultrapassa o limite de elasticidade dá-se a rutura e os dois blocos deslocam-se um formando-se uma falha. É neste preciso momento que se dá o sismo!
  • 2. A energia armazenada é libertada sob a forma de ondas sísmicas, que se distribuem em todas as direcções, acabando por atingir a superfície terrestre. Observa a imagem com atenção e verifica que…  Ondas sísmicas – são a forma de libertação da energia acumulada.  Hipocentro ou foco sísmico- é a região no interior da Terra onde se origina um sismo.  Epicentro – é o ponto, da superfície terrestre, situado na vertical, em relação ao hipocentro. Assim, é o ponto mais próximo do hipocentro à superfície e é o local onde o sismo é sentido com mais intensidade.  Se o epicentro se situar na crosta continental designa-se por terramoto.  Se o epicentro se localizar na crosta oceânica designa-se por maremoto. Por vezes, os maremotos podem originar ondas gigantescas, que percorrem grandes distâncias e causam enorme destruição principalmente nas zonas litorais – tsunamis. À medida que se aproximam da costa, as ondas perdem velocidade mas aumentam a sua altura! Antes de um grande sismo, surgem, muitas vezes, abalos de baixa intensidade – abalos premonitórios. As réplicas, são sismos de baixa intensidade que ocorrem depois de um grande sismo.
  • 3. Resolve o exercício que se segue no teu caderno diário. 2. Observa, com a tenção, a figura abaixo. 2.1. Faz a legenda da figura da página anterior. 2.2. Para as três questões que se seguem, transcreve a opção que completa a cada uma das firmações: 2.1.1. 2.1.2. A causa que levou à origem deste sismo foi…” A – … a ruptura do rocha e o movimento dos blocos ao longo da falha. B - … a existência de rugas. C – … a existência de correntes submarinas. D – … o movimento dos materiais arrastados por um rio. 2.1.3. 2.2. Explica a diferença entre o ponto 1 e o ponto 2. 2.3 . Diz o que entendes por ondas sísmicas. 2.4. Distingue terramoto de maremoto. 2.6. Completa a frase: “Tsunamis são…”  Como se registam os sismos? As ondas sísmicas provocam vibrações dos terrenos e que podem ser registas de forma contínua e com precisão por aparelhos designados por sismógrafos.
  • 4. O registo obtido pelo sismógrafo designa-se por sismograma. Os sismogramas permitem determinar a localização do epicentro e a quantidade de energia libertada no hipocentro (magnitude). Resolve o exercício que se segue no teu caderno diário. 3. Classifica as afirmações como verdadeira (V) ou falsa (F).  Como se avaliam os sismos? Desde muito cedo que os sismólogos sentiram necessidade de descrever e comparar os sismos de modo a poder avaliá-los. Para tal, recorrem a escalas que lhes permitem fazer a classificação quer da intensidade quer da magnitude de um sismo.  Escala de Mercalli modificada – com 12 valores Mede a intensidade com que o sismo foi sentido. Isto é, a medida dos estragos e efeitos produzidos por um sismo. Dado que esta escala se baseia nas observações das destruições, nos relatos de testemunhas, e tendo em conta que a importância dos prejuízos varia de pessoa para pessoa, diz-se que é uma escala qualitativa.  Escala Macrossísmica Europeia (EMS-98) À semelhança da escala anterior, possui XII graus de intensidade de com descrições de destruição muito parecidas. Utiliza três critérios fundamentais:  Efeitos no ser humano.  Efeitos sobre os objetos e sobre a natureza.  Danos em edifícios. Se num dado período atividade sísmica for fraca, o sismograma tem o aspeto de uma linha recta com apenas algumas oscilações. Quando se dá um sismo, os registos mostram a amplitude das ondas sísmicas.
  • 5. Um mesmo sismo pode ter diferentes intensidades consoante o local onde se faz a avaliação dos seus efeitos. Normalmente, os estragos são maiores nos locais mais próximos do epicentro e diminuem à medida que nos afastamos dele. Com os valores da intensidade de um sismo, o geólogos constroem mapas/cartas de isossistas). As isossistas são linhas curvas, irregulares, distribuídas a partir do epicentro, normalmente fechadas que unem pontos onde o sismo foi sentido com a mesma intensidade. Carta de isossistas do sismo referente ao sismo de Benavente de 23 de abril de 1909.
  • 6. A intensidade de um sismo depende de:  Distância ao epicentro.  Quantidade de energia libertada no hipocentro.  Tipo de solo e de rochas  Tipo de construções.  Preparação das pessoas para este tipo de fenómenos.  Escala de Richter É uma escala aberta, desde o grau 0 mas o máximo registado até hoje foi de aproximadamente de grau 9,5, em 1960, no Chile. Mede a magnitude de um sismo. Isto é, a quantidade de energia libertada no hipocentro. Assim, pode dizer-se que para um sismo existem várias intensidades, mas apenas uma magnitude”. A tabela abaixo relaciona o n.-º de sismos anuais, bem como a sua intensidade e magnitude e efeitos. Resolve os exercícios que se seguem no teu caderno diário. 4. Resolve o exercício 2.5 da página 120 do manual. 5. Resolve o exercício 2 da página 36 do caderno de atividades. 6. Comenta a seguinte afirmação: “O sismo que atingiu Lisboa, em 1755, teve maior magnitude em Portugal do que em Espanha”. 7. Considera dois locais, A e B, situados á mesma distância do epicentro de um sismo e com as seguintes características: Local A – Região plana, com algumas aldeias afastadas, de casas térreas. Local B – Grande cidade rodeada por encostas bastante inclinadas, ocupadas por extensos bairros. 7.1. Em qual dos locais o sismo deverá registar maior intensidade? 7.1.1. Justifica a tua resposta.
  • 7. 8. Resolve o exercício 3 da página 121 do teu manual. 9. No dia 10 de Outubro de 1980, ocorreu um sismo em El Asnam, na Argélia, de magnitude 7,2. Este sismo ocasionou a morte de milhares de pessoas e destruiu a cidade e arredores. Analisa a figura que representa a carta de isossistas do referido sismo e responde às questões que se seguem. 9.1. Identifica o epicentro do sismo. 9.1.1. Classifica o sismo, tendo em conta a localização do seu epicentro. 9.2. Menciona a intensidade do sismo no epicentro. 9.3. Indica um local onde o sismo tenha atingido grau 5 de intensidade. 9.4. “Nas cidades de Blida e Tiaret, a intensidade sísmica foi a mesma.” Justifica esta afirmação. 9.5. Menciona a escala utilizada para traçar isossistas. 9.6. Diz o que entendes por isossistas. 9.7. Explica a razão pela qual as isossistas não são circunferências perfeitas. 9.8. Refere algumas consequências do sismo. 9.9. Indica a magnitude deste sismo. 9.9.1. Menciona a escala que a avalia a magnitude de um sismo. 10. Resolve o exercício 3 da página 34 do caderno de atividades. 11. Resolve o exercício 1 da página 35 do caderno de atividades.  Como se distribuem os sismos no mundo? Os sismos não se distribuem de igual forma a nível mundial, havendo zonas que são mais afetadas.
  • 8. Resolve o exercício que se segue no teu caderno diário. 12. Observa a figura da página anterior e responde às questões. 12.1. Compara a distribuição geográfica dos vulcões ativos com a dos epicentros de sismos. 12.2. Compara a quantidade de vulcões e de sismos no interior das placas litosféricas e nos seus limites. 12.2.1.Justifica a tua resposta. 12.3. Identifica a região portuguesa onde podemos encontrar vulcanismo ativo e maior risco sísmico. 12.3.1.Justifica a tua resposta.  Qual o risco sísmico em Portugal? Portugal é um país de risco sísmico moderado, onde ocorrem sismos com alguma frequência, Esta situação, deve-se à localização do território português em relação aos limites dasplacas listosf´ricas. Analisa a figura abaixo e conclui que: Os dados da intensidade sísmica e os registos das estações sismográficas, recolhidos nos últimos anos, permitiram a criação de cartas de isossistas de intensidade máxima esperada. Esta carta mostra a que a perigosidade em território continental é mais elevada nas zonas de Lisboa e no Sul.
  • 9. Resolve os exercícios que se seguem no teu caderno diário. 13. Copia o texto para o caderno, seleccionando o termo correto em cada opção.  É possível prever um sismo? Como proteger a população e os seus bens? Um dos maiores desafios para os sismólogos é saber quando um sismo vai ocorrer, de modo a diminuir as suas consequências! Atualmente, ainda não é possível prever com exatidão estes fenómenos. Contudo, a instalação de equipamentos avançados que medem a ocorrência de sismos fracos e a libertação de gases pelas rochas nas falhas mais importantes e próximas das cidades, o cumprimento das regras internacionais de construção de edifícios de modo a suportar os abalos e a adoção de atitudes de autoprotecção antes, durante e depois de um sismo permitem a minimização dos efeitos dos sismos. 14. Observa atentamente a figura que se segue e responde às questões. Bom estudo e bom trabalho! 14.1. Identifica dois comportamentos dados da imagem que mostram a ocorrência de um que sismo. 14.2. Refere duas medidas de protecção tomadas pelos habitantes da casa, durante o sismo.