SlideShare a Scribd company logo
1 of 31
Controle de
Qualidade em
Laboratórios de
Análises Clínicas
Prof. Msc. Paulo Edson
Fernandes
O LABORATÓRIO CLÍNICO:
ORGANIZAÇÃO E FUNCIONAMENTO.
Resolução RDC nº 302, de 13
de outubro de 2005
Regulamento técnico para
funcionamento de laboratório clínico.
Boas práticas de laboratório em
análises clínicas.
ORGANIZAÇÃO
● O laboratório clínico e o posto de coleta
laboratorial devem possuir alvará atualizado,
expedido pelo órgão sanitário competente.
● O laboratório clínico e o posto de coleta
laboratorial devem possuir um profissional
legalmente habilitado como responsável técnico.
O profissional legalmente habilitado pode
assumir, perante a vigilância sanitária, a
responsabilidade técnica por no máximo: 02
(dois) laboratórios clínicos ou 02 (dois) postos
de coleta laboratorial ou 01 (um) laboratório
clínico e 01 (um) posto de coleta laboratorial.
ORGANIZAÇÃO
● Em caso de impedimento do responsável
técnico, o laboratório clínico e o posto de coleta
laboratorial devem contar com um profissional
legalmente habilitado para substituí-lo.
● Todo laboratório clínico e o posto de coleta
laboratorial, público e privado devem estar
inscritos no Cadastro Nacional de
Estabelecimentos de Saúde - CNES.
ORGANIZAÇÃO
● A direção e o responsável técnico (RT) do
laboratório clínico e do posto de coleta
laboratorial têm a responsabilidade de planejar,
implementar e garantir a qualidade dos
processos.
ATRIBUIÇÕES DO RT
● a) Montar e manter a equipe técnica e os recursos
necessários para o desempenho de suas atribuições;
● b) A proteção das informações confidenciais dos
pacientes;
● c) a supervisão do pessoal técnico por profissional de nível
superior legalmente habilitado durante o seu período de
funcionamento;
ATRIBUIÇÕES DO RT
● d) os equipamentos, reagentes, insumos e produtos
utilizados para diagnóstico de uso “in vitro”, em
conformidade com a legislação vigente;
● e) a utilização de técnicas conforme recomendações do
fabricante (equipamentos e produtos) ou com base
científica comprovada;
● f) a rastreabilidade de todos os seus processos.
ORGANIZAÇÃO
● O laboratório clínico e o posto de coleta
laboratorial devem dispor de instruções escritas
e atualizadas das rotinas técnicas implantadas.
● O posto de coleta laboratorial deve possuir
vínculo com apenas um laboratório clínico.
ORGANIZAÇÃO
● Os postos de coleta laboratorial localizados em
unidades públicas de saúde devem ter seu
vínculo definido formalmente pelo gestor local.
● O laboratório clínico deve possuir estrutura
organizacional documentada.
ORGANIZAÇÃO
● As atividades de coleta
domiciliar, em empresa ou em
unidade móvel devem estar
vinculadas a um laboratório
clínico e devem seguir os
requisitos aplicáveis definidos
neste Regulamento Técnico.
RECURSOS HUMANOS
● O laboratório clínico e o posto
de coleta laboratorial devem
manter disponíveis registros de
formação e qualificação de
seus profissionais compatíveis
com as funções
desempenhadas.
RECURSOS HUMANOS
● O laboratório clínico e o posto
de coleta laboratorial devem
promover treinamento e
educação permanente aos
seus funcionários mantendo
disponíveis os registros dos
mesmos.
RECURSOS HUMANOS
● Todos os profissionais do
laboratório clínico e do posto de
coleta laboratorial devem ser
vacinados em conformidade
com a legislação vigente.
RECURSOS HUMANOS
● A admissão de funcionários deve ser
precedida de exames médicos em
conformidade com o PCMSO da NR-7
da Portaria MTE nº 3214 de
08/06/1978 e Lei nº 6514 de
22/12/1977, suas atualizações ou
outro instrumento legal que venha
substituí-la.
INFRA-
ESTRUTURA
A infra-estrutura física do laboratório
clínico e do posto de coleta devem
atender aos requisitos da RDC/ANVISA
nº. 50 de 21/02/2002, suas
atualizações, ou outro instrumento legal
que venha substituí-la.
Equipamentos e Instrumentos
Laboratoriais
O laboratório clínico e o posto de
coleta laboratorial devem possuir
equipamentos e instrumentos de
acordo com a complexidade do
serviço e necessários ao
atendimento de sua demanda.
EQUIPAMENTOS
● Manter instruções escritas referentes a
equipamento ou instrumento, as quais podem
ser substituídas ou complementadas por
manuais do fabricante em língua portuguesa;
● Realizar e manter registros das manutenções
preventivas e corretivas;
EQUIPAMENTOS
● Verificar ou calibrar os instrumentos a intervalos
regulares, em conformidade com o uso,
mantendo os registros dos mesmos;
● Verificar a calibração de equipamentos de
medição mantendo registro das mesmas.
● Os equipamentos e instrumentos utilizados,
nacionais e importados, devem estar
regularizados junto a ANVISA/MS, de acordo
com a legislação vigente.
EQUIPAMENTOS
● Os equipamentos que necessitam funcionar com
temperatura controlada devem possuir registro
da verificação da mesma.
DIAGNÓSTICOS IN VITRO
● O laboratório clínico e o posto de coleta
laboratorial devem registrar a aquisição dos
produtos para diagnóstico de uso in vitro,
reagentes e insumos, de forma a garantir a
rastreabilidade.
● Os produtos para diagnóstico de uso in vitro,
reagentes e insumos adquiridos devem estar
regularizados junto a ANVISA/MS de acordo com
a legislação vigente.
DIAGNÓSTICOS IN VITRO
● O reagente ou insumo preparado ou aliquotado
pelo próprio laboratório deve ser identificado com
rótulo contendo: nome, concentração, número do
lote (se aplicável), data de preparação,
identificação de quem preparou (quando
aplicável), data de validade, condições de
armazenamento, além de informações referentes
a riscos potenciais.
DIAGNÓSTICOS IN VITRO
● Devem ser mantidos registros dos processos de preparo e
do controle da qualidade dos reagentes e insumos
preparados.
● A utilização dos reagentes e insumos deve respeitar as
recomendações de uso do fabricante, condições de
preservação, armazenamento e os prazos de validade, não
sendo permitida a sua revalidação depois de expirada a
validade.
DIAGNÓSTICOS IN VITRO
● O laboratório clínico que utilizar metodologias
próprias (In House), deve documentá-las
incluindo, no mínimo:
● a) descrição das etapas do processo;
● b) especificação e sistemática de aprovação de
insumos, reagentes e equipamentos e
instrumentos.
● c) sistemática de validação.
RESÍDUOS E REJEITOS
● O laboratório clínico e o posto de coleta
laboratorial devem implantar o Plano de
Gerenciamento de Resíduos de Serviços de
Saúde (PGRSS) atendendo aos requisitos da
RDC/ANVISA n° 222 de 28/03/2018, suas
atualizações, ou outro instrumento legal que
venha substituí-la.
BIOSSEGURANÇA
● O laboratório clínico e o posto de coleta
laboratorial devem manter atualizados e
disponibilizar, a todos os funcionários, instruções
escritas de biossegurança.
BIOSSEGURANÇA
● a) normas e condutas de segurança biológica,
química, física, ocupacional e ambiental;
● b) instruções de uso para os equipamentos de
proteção individual (EPI) e de proteção coletiva
(EPC);
● c) procedimentos em caso de acidentes;
● d) manuseio e transporte de material e amostra
biológica.
BIOSSEGURANÇA
● O Responsável Técnico pelo laboratório clínico e
pelo posto de coleta laboratorial deve
documentar o nível de biossegurança dos
ambientes e/ou áreas, baseado nos
procedimentos realizados, equipamentos e
microrganismos envolvidos, adotando as
medidas de segurança compatíveis.
BIOSSEGURANÇA
● O laboratório clínico e o posto de coleta laboratorial devem
possuir instruções de limpeza, desinfecção e esterilização,
quando aplicável, das superfícies, instalações,
equipamentos, artigos e materiais.
● Os saneantes e os produtos usados nos processos de
limpeza e desinfecção devem ser utilizados segundo as
especificações do fabricante e estarem regularizados junto
a ANVISA/MS, de acordo com a legislação vigente.
CREDITS: This presentation template was created by
Slidesgo, including icons by Flaticon, and
infographics & images by Freepik
OBRIGADO
!
Alguma pergunta?
paulofernandes@live.com

More Related Content

What's hot

3 acondicionamento de amostras biológicas
3 acondicionamento de amostras biológicas3 acondicionamento de amostras biológicas
3 acondicionamento de amostras biológicasmonica_lima
 
Avaliação de biossegurança
Avaliação de biossegurançaAvaliação de biossegurança
Avaliação de biossegurançaMarcos Randall
 
Niveis de biossegurança 1 2 3 4
Niveis de biossegurança 1 2 3 4Niveis de biossegurança 1 2 3 4
Niveis de biossegurança 1 2 3 4Rbtconseg Tst
 
173018295 gestao-da-qualidade-laboratorial
173018295 gestao-da-qualidade-laboratorial173018295 gestao-da-qualidade-laboratorial
173018295 gestao-da-qualidade-laboratorialMessias Castro
 
Esterilização e desinfecção
Esterilização e desinfecção Esterilização e desinfecção
Esterilização e desinfecção dapab
 
Aula de Parasitologia Básica
Aula de Parasitologia BásicaAula de Parasitologia Básica
Aula de Parasitologia BásicaJaqueline Almeida
 
ICSA17 - Introdução e Conceitos Básicos em Imunologia
ICSA17 - Introdução e Conceitos Básicos em ImunologiaICSA17 - Introdução e Conceitos Básicos em Imunologia
ICSA17 - Introdução e Conceitos Básicos em ImunologiaRicardo Portela
 
Controle de qualidade de matérias primas e produto acabado
Controle de qualidade de matérias primas e produto acabadoControle de qualidade de matérias primas e produto acabado
Controle de qualidade de matérias primas e produto acabadoVanessa Rodrigues
 
Instruções de coleta para exames laboratoriais
Instruções de coleta para exames laboratoriaisInstruções de coleta para exames laboratoriais
Instruções de coleta para exames laboratoriaisclinicansl
 
Aula Central de material Esterilizado
Aula Central de material EsterilizadoAula Central de material Esterilizado
Aula Central de material EsterilizadoConceição Quirino
 
Aula biossegurança
Aula biossegurançaAula biossegurança
Aula biossegurançaRenatbar
 
Culturas puras e microorganismos através do microscópio
Culturas puras e microorganismos através do microscópioCulturas puras e microorganismos através do microscópio
Culturas puras e microorganismos através do microscópioUERGS
 
64012393 urinalise-questoes-gab
64012393 urinalise-questoes-gab64012393 urinalise-questoes-gab
64012393 urinalise-questoes-gabMarcia Rodrigues
 

What's hot (20)

3 acondicionamento de amostras biológicas
3 acondicionamento de amostras biológicas3 acondicionamento de amostras biológicas
3 acondicionamento de amostras biológicas
 
urinalise
urinaliseurinalise
urinalise
 
Aula 2
Aula 2   Aula 2
Aula 2
 
Avaliação de biossegurança
Avaliação de biossegurançaAvaliação de biossegurança
Avaliação de biossegurança
 
Niveis de biossegurança 1 2 3 4
Niveis de biossegurança 1 2 3 4Niveis de biossegurança 1 2 3 4
Niveis de biossegurança 1 2 3 4
 
173018295 gestao-da-qualidade-laboratorial
173018295 gestao-da-qualidade-laboratorial173018295 gestao-da-qualidade-laboratorial
173018295 gestao-da-qualidade-laboratorial
 
Slides controle de qualidade
Slides controle de qualidadeSlides controle de qualidade
Slides controle de qualidade
 
Introdução à Farmacologia
Introdução à FarmacologiaIntrodução à Farmacologia
Introdução à Farmacologia
 
Esterilização e desinfecção
Esterilização e desinfecção Esterilização e desinfecção
Esterilização e desinfecção
 
Aula de Parasitologia Básica
Aula de Parasitologia BásicaAula de Parasitologia Básica
Aula de Parasitologia Básica
 
ICSA17 - Introdução e Conceitos Básicos em Imunologia
ICSA17 - Introdução e Conceitos Básicos em ImunologiaICSA17 - Introdução e Conceitos Básicos em Imunologia
ICSA17 - Introdução e Conceitos Básicos em Imunologia
 
Controle de qualidade de matérias primas e produto acabado
Controle de qualidade de matérias primas e produto acabadoControle de qualidade de matérias primas e produto acabado
Controle de qualidade de matérias primas e produto acabado
 
Instruções de coleta para exames laboratoriais
Instruções de coleta para exames laboratoriaisInstruções de coleta para exames laboratoriais
Instruções de coleta para exames laboratoriais
 
Aula Central de material Esterilizado
Aula Central de material EsterilizadoAula Central de material Esterilizado
Aula Central de material Esterilizado
 
Aula biossegurança
Aula biossegurançaAula biossegurança
Aula biossegurança
 
Culturas puras e microorganismos através do microscópio
Culturas puras e microorganismos através do microscópioCulturas puras e microorganismos através do microscópio
Culturas puras e microorganismos através do microscópio
 
05. niveis de biosseguranca
05. niveis de biosseguranca05. niveis de biosseguranca
05. niveis de biosseguranca
 
Exames Bioquímicos
Exames BioquímicosExames Bioquímicos
Exames Bioquímicos
 
64012393 urinalise-questoes-gab
64012393 urinalise-questoes-gab64012393 urinalise-questoes-gab
64012393 urinalise-questoes-gab
 
Aula 1 - B
Aula 1 - BAula 1 - B
Aula 1 - B
 

Similar to Organização e Funcionamento de um Laboratório de Análises Clínicas

Rdc 302/05 Regulamento Técnico para funcionamento de Laboratórios Clínicos
Rdc 302/05 Regulamento Técnico para funcionamento de Laboratórios ClínicosRdc 302/05 Regulamento Técnico para funcionamento de Laboratórios Clínicos
Rdc 302/05 Regulamento Técnico para funcionamento de Laboratórios ClínicosMarcelo Polacow Bisson
 
Manual de boas_praticas_e_procedimentos_operacionais_padronizados
Manual de boas_praticas_e_procedimentos_operacionais_padronizadosManual de boas_praticas_e_procedimentos_operacionais_padronizados
Manual de boas_praticas_e_procedimentos_operacionais_padronizadosFernando Rufus
 
Boas Praticas e Procedimentos Operacionais Padrão para Alimentos
Boas Praticas e Procedimentos Operacionais Padrão para AlimentosBoas Praticas e Procedimentos Operacionais Padrão para Alimentos
Boas Praticas e Procedimentos Operacionais Padrão para AlimentosSafia Naser
 
Monitoria fmctnc i
Monitoria   fmctnc iMonitoria   fmctnc i
Monitoria fmctnc iYuri Loiola
 
Procedimentos_Operacionais_Padronizados(3).pdf
Procedimentos_Operacionais_Padronizados(3).pdfProcedimentos_Operacionais_Padronizados(3).pdf
Procedimentos_Operacionais_Padronizados(3).pdfMargareteArioza1
 
Procedimentos_Operacionais_Padronizados(1).pdf
Procedimentos_Operacionais_Padronizados(1).pdfProcedimentos_Operacionais_Padronizados(1).pdf
Procedimentos_Operacionais_Padronizados(1).pdfMargareteArioza1
 
Rdc 302 funcionamento lb.clinico
Rdc 302 funcionamento lb.clinicoRdc 302 funcionamento lb.clinico
Rdc 302 funcionamento lb.clinicovisa343302010
 
Relatório curso de reprocessamento de endoscópios digestivos e acessórios
Relatório curso de reprocessamento de endoscópios digestivos e acessóriosRelatório curso de reprocessamento de endoscópios digestivos e acessórios
Relatório curso de reprocessamento de endoscópios digestivos e acessóriosNoémia Leite
 
Treinamento de Lançamento de Gases
Treinamento de Lançamento de GasesTreinamento de Lançamento de Gases
Treinamento de Lançamento de GasesMarco Lamim
 
Responsabilidades do técnico na indústria de laticínios
Responsabilidades do técnico na indústria de laticíniosResponsabilidades do técnico na indústria de laticínios
Responsabilidades do técnico na indústria de laticíniosJoão Felix
 
GUIA PRÁTICO PARA ATUAÇÃO DA ENFERMAGEM NO CENTRO CIRÚRGICO.pdf
GUIA PRÁTICO PARA ATUAÇÃO DA ENFERMAGEM NO CENTRO CIRÚRGICO.pdfGUIA PRÁTICO PARA ATUAÇÃO DA ENFERMAGEM NO CENTRO CIRÚRGICO.pdf
GUIA PRÁTICO PARA ATUAÇÃO DA ENFERMAGEM NO CENTRO CIRÚRGICO.pdfssuser64560d2
 
GUIA PRÁTICO PARA ATUAÇÃO DA ENFERMAGEM NO CENTRO CIRÚRGICO.pdf
GUIA PRÁTICO PARA ATUAÇÃO DA ENFERMAGEM NO CENTRO CIRÚRGICO.pdfGUIA PRÁTICO PARA ATUAÇÃO DA ENFERMAGEM NO CENTRO CIRÚRGICO.pdf
GUIA PRÁTICO PARA ATUAÇÃO DA ENFERMAGEM NO CENTRO CIRÚRGICO.pdfELISAMALIMA9
 

Similar to Organização e Funcionamento de um Laboratório de Análises Clínicas (20)

Rdc 302/05 Regulamento Técnico para funcionamento de Laboratórios Clínicos
Rdc 302/05 Regulamento Técnico para funcionamento de Laboratórios ClínicosRdc 302/05 Regulamento Técnico para funcionamento de Laboratórios Clínicos
Rdc 302/05 Regulamento Técnico para funcionamento de Laboratórios Clínicos
 
Manual de boas_praticas_e_procedimentos_operacionais_padronizados
Manual de boas_praticas_e_procedimentos_operacionais_padronizadosManual de boas_praticas_e_procedimentos_operacionais_padronizados
Manual de boas_praticas_e_procedimentos_operacionais_padronizados
 
Boas Praticas e Procedimentos Operacionais Padrão para Alimentos
Boas Praticas e Procedimentos Operacionais Padrão para AlimentosBoas Praticas e Procedimentos Operacionais Padrão para Alimentos
Boas Praticas e Procedimentos Operacionais Padrão para Alimentos
 
Monitoria fmctnc i
Monitoria   fmctnc iMonitoria   fmctnc i
Monitoria fmctnc i
 
RDC_302_2005_COMP.pdf
RDC_302_2005_COMP.pdfRDC_302_2005_COMP.pdf
RDC_302_2005_COMP.pdf
 
Procedimentos_Operacionais_Padronizados(3).pdf
Procedimentos_Operacionais_Padronizados(3).pdfProcedimentos_Operacionais_Padronizados(3).pdf
Procedimentos_Operacionais_Padronizados(3).pdf
 
Procedimentos_Operacionais_Padronizados(1).pdf
Procedimentos_Operacionais_Padronizados(1).pdfProcedimentos_Operacionais_Padronizados(1).pdf
Procedimentos_Operacionais_Padronizados(1).pdf
 
Rdc 302 funcionamento lb.clinico
Rdc 302 funcionamento lb.clinicoRdc 302 funcionamento lb.clinico
Rdc 302 funcionamento lb.clinico
 
Relatório curso de reprocessamento de endoscópios digestivos e acessórios
Relatório curso de reprocessamento de endoscópios digestivos e acessóriosRelatório curso de reprocessamento de endoscópios digestivos e acessórios
Relatório curso de reprocessamento de endoscópios digestivos e acessórios
 
Aula 06 - SGQ II.ppt
Aula 06 - SGQ II.pptAula 06 - SGQ II.ppt
Aula 06 - SGQ II.ppt
 
Quest rdc 302
Quest rdc 302Quest rdc 302
Quest rdc 302
 
Slides da aula de PPHO.pdf
Slides da aula de PPHO.pdfSlides da aula de PPHO.pdf
Slides da aula de PPHO.pdf
 
Slides da aula de PPHO.pdf
Slides da aula de PPHO.pdfSlides da aula de PPHO.pdf
Slides da aula de PPHO.pdf
 
436
436436
436
 
Check list-para-uan (1)
Check list-para-uan (1)Check list-para-uan (1)
Check list-para-uan (1)
 
Treinamento de Lançamento de Gases
Treinamento de Lançamento de GasesTreinamento de Lançamento de Gases
Treinamento de Lançamento de Gases
 
Responsabilidades do técnico na indústria de laticínios
Responsabilidades do técnico na indústria de laticíniosResponsabilidades do técnico na indústria de laticínios
Responsabilidades do técnico na indústria de laticínios
 
GUIA PRÁTICO PARA ATUAÇÃO DA ENFERMAGEM NO CENTRO CIRÚRGICO.pdf
GUIA PRÁTICO PARA ATUAÇÃO DA ENFERMAGEM NO CENTRO CIRÚRGICO.pdfGUIA PRÁTICO PARA ATUAÇÃO DA ENFERMAGEM NO CENTRO CIRÚRGICO.pdf
GUIA PRÁTICO PARA ATUAÇÃO DA ENFERMAGEM NO CENTRO CIRÚRGICO.pdf
 
GUIA PRÁTICO PARA ATUAÇÃO DA ENFERMAGEM NO CENTRO CIRÚRGICO.pdf
GUIA PRÁTICO PARA ATUAÇÃO DA ENFERMAGEM NO CENTRO CIRÚRGICO.pdfGUIA PRÁTICO PARA ATUAÇÃO DA ENFERMAGEM NO CENTRO CIRÚRGICO.pdf
GUIA PRÁTICO PARA ATUAÇÃO DA ENFERMAGEM NO CENTRO CIRÚRGICO.pdf
 
FORMULARIO PADRAO-MBF.doc
FORMULARIO PADRAO-MBF.docFORMULARIO PADRAO-MBF.doc
FORMULARIO PADRAO-MBF.doc
 

Recently uploaded

Homens Trans tem Caderneta de Pré-Natal especial / Programa Transgesta - SUS
Homens Trans tem Caderneta de Pré-Natal especial / Programa Transgesta - SUSHomens Trans tem Caderneta de Pré-Natal especial / Programa Transgesta - SUS
Homens Trans tem Caderneta de Pré-Natal especial / Programa Transgesta - SUSProf. Marcus Renato de Carvalho
 
relatorio de estagio de terapia ocupacional.pdf
relatorio de estagio de terapia ocupacional.pdfrelatorio de estagio de terapia ocupacional.pdf
relatorio de estagio de terapia ocupacional.pdfHELLEN CRISTINA
 
ATIVIDADE 1 - FSCE - FORMAÇÃO SOCIOCULTURAL E ÉTICA II - 52_2024.pdf
ATIVIDADE 1 - FSCE - FORMAÇÃO SOCIOCULTURAL E ÉTICA II - 52_2024.pdfATIVIDADE 1 - FSCE - FORMAÇÃO SOCIOCULTURAL E ÉTICA II - 52_2024.pdf
ATIVIDADE 1 - FSCE - FORMAÇÃO SOCIOCULTURAL E ÉTICA II - 52_2024.pdfvejic16888
 
Treinamento NR 18.pdf .......................................
Treinamento NR 18.pdf .......................................Treinamento NR 18.pdf .......................................
Treinamento NR 18.pdf .......................................paulo222341
 
relatorio de estagio de terapia ocupacional.pdf
relatorio de estagio de terapia ocupacional.pdfrelatorio de estagio de terapia ocupacional.pdf
relatorio de estagio de terapia ocupacional.pdfHELLEN CRISTINA
 
AULA 02 TEMPO CIRURGICO-SEGURANÇA DO PACIENTE.pptx
AULA 02 TEMPO CIRURGICO-SEGURANÇA DO PACIENTE.pptxAULA 02 TEMPO CIRURGICO-SEGURANÇA DO PACIENTE.pptx
AULA 02 TEMPO CIRURGICO-SEGURANÇA DO PACIENTE.pptxmikashopassos123
 
RELATÓRIO DE ESTÁGIO SUPERVISIONADO I.pdf
RELATÓRIO DE ESTÁGIO SUPERVISIONADO I.pdfRELATÓRIO DE ESTÁGIO SUPERVISIONADO I.pdf
RELATÓRIO DE ESTÁGIO SUPERVISIONADO I.pdfHELLEN CRISTINA
 
Crianças e Adolescentes em Psicoterapia A abordagem psicanalítica-1 (2).pdf
Crianças e Adolescentes em Psicoterapia A abordagem psicanalítica-1 (2).pdfCrianças e Adolescentes em Psicoterapia A abordagem psicanalítica-1 (2).pdf
Crianças e Adolescentes em Psicoterapia A abordagem psicanalítica-1 (2).pdfivana Sobrenome
 
relatorio ciencias morfofuncion ais.pdf
relatorio ciencias morfofuncion  ais.pdfrelatorio ciencias morfofuncion  ais.pdf
relatorio ciencias morfofuncion ais.pdfHELLEN CRISTINA
 

Recently uploaded (9)

Homens Trans tem Caderneta de Pré-Natal especial / Programa Transgesta - SUS
Homens Trans tem Caderneta de Pré-Natal especial / Programa Transgesta - SUSHomens Trans tem Caderneta de Pré-Natal especial / Programa Transgesta - SUS
Homens Trans tem Caderneta de Pré-Natal especial / Programa Transgesta - SUS
 
relatorio de estagio de terapia ocupacional.pdf
relatorio de estagio de terapia ocupacional.pdfrelatorio de estagio de terapia ocupacional.pdf
relatorio de estagio de terapia ocupacional.pdf
 
ATIVIDADE 1 - FSCE - FORMAÇÃO SOCIOCULTURAL E ÉTICA II - 52_2024.pdf
ATIVIDADE 1 - FSCE - FORMAÇÃO SOCIOCULTURAL E ÉTICA II - 52_2024.pdfATIVIDADE 1 - FSCE - FORMAÇÃO SOCIOCULTURAL E ÉTICA II - 52_2024.pdf
ATIVIDADE 1 - FSCE - FORMAÇÃO SOCIOCULTURAL E ÉTICA II - 52_2024.pdf
 
Treinamento NR 18.pdf .......................................
Treinamento NR 18.pdf .......................................Treinamento NR 18.pdf .......................................
Treinamento NR 18.pdf .......................................
 
relatorio de estagio de terapia ocupacional.pdf
relatorio de estagio de terapia ocupacional.pdfrelatorio de estagio de terapia ocupacional.pdf
relatorio de estagio de terapia ocupacional.pdf
 
AULA 02 TEMPO CIRURGICO-SEGURANÇA DO PACIENTE.pptx
AULA 02 TEMPO CIRURGICO-SEGURANÇA DO PACIENTE.pptxAULA 02 TEMPO CIRURGICO-SEGURANÇA DO PACIENTE.pptx
AULA 02 TEMPO CIRURGICO-SEGURANÇA DO PACIENTE.pptx
 
RELATÓRIO DE ESTÁGIO SUPERVISIONADO I.pdf
RELATÓRIO DE ESTÁGIO SUPERVISIONADO I.pdfRELATÓRIO DE ESTÁGIO SUPERVISIONADO I.pdf
RELATÓRIO DE ESTÁGIO SUPERVISIONADO I.pdf
 
Crianças e Adolescentes em Psicoterapia A abordagem psicanalítica-1 (2).pdf
Crianças e Adolescentes em Psicoterapia A abordagem psicanalítica-1 (2).pdfCrianças e Adolescentes em Psicoterapia A abordagem psicanalítica-1 (2).pdf
Crianças e Adolescentes em Psicoterapia A abordagem psicanalítica-1 (2).pdf
 
relatorio ciencias morfofuncion ais.pdf
relatorio ciencias morfofuncion  ais.pdfrelatorio ciencias morfofuncion  ais.pdf
relatorio ciencias morfofuncion ais.pdf
 

Organização e Funcionamento de um Laboratório de Análises Clínicas

  • 1. Controle de Qualidade em Laboratórios de Análises Clínicas Prof. Msc. Paulo Edson Fernandes
  • 3. Resolução RDC nº 302, de 13 de outubro de 2005 Regulamento técnico para funcionamento de laboratório clínico. Boas práticas de laboratório em análises clínicas.
  • 4. ORGANIZAÇÃO ● O laboratório clínico e o posto de coleta laboratorial devem possuir alvará atualizado, expedido pelo órgão sanitário competente. ● O laboratório clínico e o posto de coleta laboratorial devem possuir um profissional legalmente habilitado como responsável técnico.
  • 5. O profissional legalmente habilitado pode assumir, perante a vigilância sanitária, a responsabilidade técnica por no máximo: 02 (dois) laboratórios clínicos ou 02 (dois) postos de coleta laboratorial ou 01 (um) laboratório clínico e 01 (um) posto de coleta laboratorial.
  • 6. ORGANIZAÇÃO ● Em caso de impedimento do responsável técnico, o laboratório clínico e o posto de coleta laboratorial devem contar com um profissional legalmente habilitado para substituí-lo. ● Todo laboratório clínico e o posto de coleta laboratorial, público e privado devem estar inscritos no Cadastro Nacional de Estabelecimentos de Saúde - CNES.
  • 7. ORGANIZAÇÃO ● A direção e o responsável técnico (RT) do laboratório clínico e do posto de coleta laboratorial têm a responsabilidade de planejar, implementar e garantir a qualidade dos processos.
  • 8. ATRIBUIÇÕES DO RT ● a) Montar e manter a equipe técnica e os recursos necessários para o desempenho de suas atribuições; ● b) A proteção das informações confidenciais dos pacientes; ● c) a supervisão do pessoal técnico por profissional de nível superior legalmente habilitado durante o seu período de funcionamento;
  • 9. ATRIBUIÇÕES DO RT ● d) os equipamentos, reagentes, insumos e produtos utilizados para diagnóstico de uso “in vitro”, em conformidade com a legislação vigente; ● e) a utilização de técnicas conforme recomendações do fabricante (equipamentos e produtos) ou com base científica comprovada; ● f) a rastreabilidade de todos os seus processos.
  • 10. ORGANIZAÇÃO ● O laboratório clínico e o posto de coleta laboratorial devem dispor de instruções escritas e atualizadas das rotinas técnicas implantadas. ● O posto de coleta laboratorial deve possuir vínculo com apenas um laboratório clínico.
  • 11. ORGANIZAÇÃO ● Os postos de coleta laboratorial localizados em unidades públicas de saúde devem ter seu vínculo definido formalmente pelo gestor local. ● O laboratório clínico deve possuir estrutura organizacional documentada.
  • 12. ORGANIZAÇÃO ● As atividades de coleta domiciliar, em empresa ou em unidade móvel devem estar vinculadas a um laboratório clínico e devem seguir os requisitos aplicáveis definidos neste Regulamento Técnico.
  • 13. RECURSOS HUMANOS ● O laboratório clínico e o posto de coleta laboratorial devem manter disponíveis registros de formação e qualificação de seus profissionais compatíveis com as funções desempenhadas.
  • 14. RECURSOS HUMANOS ● O laboratório clínico e o posto de coleta laboratorial devem promover treinamento e educação permanente aos seus funcionários mantendo disponíveis os registros dos mesmos.
  • 15. RECURSOS HUMANOS ● Todos os profissionais do laboratório clínico e do posto de coleta laboratorial devem ser vacinados em conformidade com a legislação vigente.
  • 16. RECURSOS HUMANOS ● A admissão de funcionários deve ser precedida de exames médicos em conformidade com o PCMSO da NR-7 da Portaria MTE nº 3214 de 08/06/1978 e Lei nº 6514 de 22/12/1977, suas atualizações ou outro instrumento legal que venha substituí-la.
  • 17. INFRA- ESTRUTURA A infra-estrutura física do laboratório clínico e do posto de coleta devem atender aos requisitos da RDC/ANVISA nº. 50 de 21/02/2002, suas atualizações, ou outro instrumento legal que venha substituí-la.
  • 18. Equipamentos e Instrumentos Laboratoriais O laboratório clínico e o posto de coleta laboratorial devem possuir equipamentos e instrumentos de acordo com a complexidade do serviço e necessários ao atendimento de sua demanda.
  • 19. EQUIPAMENTOS ● Manter instruções escritas referentes a equipamento ou instrumento, as quais podem ser substituídas ou complementadas por manuais do fabricante em língua portuguesa; ● Realizar e manter registros das manutenções preventivas e corretivas;
  • 20. EQUIPAMENTOS ● Verificar ou calibrar os instrumentos a intervalos regulares, em conformidade com o uso, mantendo os registros dos mesmos; ● Verificar a calibração de equipamentos de medição mantendo registro das mesmas. ● Os equipamentos e instrumentos utilizados, nacionais e importados, devem estar regularizados junto a ANVISA/MS, de acordo com a legislação vigente.
  • 21. EQUIPAMENTOS ● Os equipamentos que necessitam funcionar com temperatura controlada devem possuir registro da verificação da mesma.
  • 22. DIAGNÓSTICOS IN VITRO ● O laboratório clínico e o posto de coleta laboratorial devem registrar a aquisição dos produtos para diagnóstico de uso in vitro, reagentes e insumos, de forma a garantir a rastreabilidade. ● Os produtos para diagnóstico de uso in vitro, reagentes e insumos adquiridos devem estar regularizados junto a ANVISA/MS de acordo com a legislação vigente.
  • 23. DIAGNÓSTICOS IN VITRO ● O reagente ou insumo preparado ou aliquotado pelo próprio laboratório deve ser identificado com rótulo contendo: nome, concentração, número do lote (se aplicável), data de preparação, identificação de quem preparou (quando aplicável), data de validade, condições de armazenamento, além de informações referentes a riscos potenciais.
  • 24. DIAGNÓSTICOS IN VITRO ● Devem ser mantidos registros dos processos de preparo e do controle da qualidade dos reagentes e insumos preparados. ● A utilização dos reagentes e insumos deve respeitar as recomendações de uso do fabricante, condições de preservação, armazenamento e os prazos de validade, não sendo permitida a sua revalidação depois de expirada a validade.
  • 25. DIAGNÓSTICOS IN VITRO ● O laboratório clínico que utilizar metodologias próprias (In House), deve documentá-las incluindo, no mínimo: ● a) descrição das etapas do processo; ● b) especificação e sistemática de aprovação de insumos, reagentes e equipamentos e instrumentos. ● c) sistemática de validação.
  • 26. RESÍDUOS E REJEITOS ● O laboratório clínico e o posto de coleta laboratorial devem implantar o Plano de Gerenciamento de Resíduos de Serviços de Saúde (PGRSS) atendendo aos requisitos da RDC/ANVISA n° 222 de 28/03/2018, suas atualizações, ou outro instrumento legal que venha substituí-la.
  • 27. BIOSSEGURANÇA ● O laboratório clínico e o posto de coleta laboratorial devem manter atualizados e disponibilizar, a todos os funcionários, instruções escritas de biossegurança.
  • 28. BIOSSEGURANÇA ● a) normas e condutas de segurança biológica, química, física, ocupacional e ambiental; ● b) instruções de uso para os equipamentos de proteção individual (EPI) e de proteção coletiva (EPC); ● c) procedimentos em caso de acidentes; ● d) manuseio e transporte de material e amostra biológica.
  • 29. BIOSSEGURANÇA ● O Responsável Técnico pelo laboratório clínico e pelo posto de coleta laboratorial deve documentar o nível de biossegurança dos ambientes e/ou áreas, baseado nos procedimentos realizados, equipamentos e microrganismos envolvidos, adotando as medidas de segurança compatíveis.
  • 30. BIOSSEGURANÇA ● O laboratório clínico e o posto de coleta laboratorial devem possuir instruções de limpeza, desinfecção e esterilização, quando aplicável, das superfícies, instalações, equipamentos, artigos e materiais. ● Os saneantes e os produtos usados nos processos de limpeza e desinfecção devem ser utilizados segundo as especificações do fabricante e estarem regularizados junto a ANVISA/MS, de acordo com a legislação vigente.
  • 31. CREDITS: This presentation template was created by Slidesgo, including icons by Flaticon, and infographics & images by Freepik OBRIGADO ! Alguma pergunta? paulofernandes@live.com