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CLIPPING – 07/11/2016
Acesse: www.cncafe.com.br
Cooabriel estima queda de 37% na produção de café robusta neste ano
Valor Econômico
07/11/2016
Fonte: Dow Jones Newswires
A Cooabriel, maior cooperativa brasileira de café robusta, estima que a
produção de seus associados tenha caído 37% neste ano devido à seca
no Espírito Santo, principal Estado produtor da variedade.
A Cooabriel tem aproximadamente 6 mil membros que armazenaram 600
mil sacas de café nesta colheita, na comparação com 950 mil sacas no
ano passado, de acordo com o gerente geral da cooperativa, Edimilson
Calegari. A quantidade de café armazenado é quase a mesma da
produção.
Baseada em São Gabriel da Palha, no norte do Estado, a Cooabriel acrescentou 250 novos
membros neste ano. Sem eles, a queda na produção teria sido ainda maior.
O Brasil é o segundo maior produtor mundial de café robusta, atrás do Vietnã, e o Espírito
Santo é o maior produtor brasileiro da variedade. Robusta, que pode ter um sabor mais forte e
mais amargo do que a variedade de arábica, é frequentemente usado para fazer cafés
instantâneos.
Com chuvas abaixo da média no final do ano passado e início deste ano e temperaturas acima
das normais, a produção do Estado caiu para 5,38 milhões de sacas em 2016, segundo
estimativa de setembro da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab). Isso comparado
com 7,76 milhões de sacas em 2015 e um recorde de 9,95 milhões de sacas em 2014. A
agência estima que a safra de robusta do país neste ano fique em 8,54 milhões de sacas.
Pesquisa contribui para a melhoria do plantio de café em Minas Gerais
Diário do Comércio
07/11/2016
Responsável pelo cultivo de aproximadamente 50% do café tipo exportação, Minas Gerais é o
maior produtor do fruto no Brasil. Pensando em melhorar a qualidade da produção,
pesquisadores da Universidade Federal de Lavras (Ufla), vem desenvolvendo um projeto que
busca orientar os produtores mineiros no plantio de cafés especiais.
Com o apoio da Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de Minas Gerais (Fapemig), a
pesquisa tem o objetivo de criar uma base de dados para auxiliar os produtores mineiros em
suas plantações. “A gestão da informação e do conhecimento é um recurso valioso para a
sociedade e para o setor cafeeiro, e neste projeto integraremos uma Base de Dados
Relacional. Nela, são inseridos dados relativos aos atributos físicos, químicos e sensoriais de
cafés das quatro regiões do Estado de Minas Gerais. A maioria dos dados foi e está sendo
obtida pela análise de cafés do Concurso de Qualidade dos Cafés de Minas, organizado pela
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Emater, em parceria com a Universidade Federal de Lavras”, explica a pesquisadora Rosemary
Gualberto, coordenadora do projeto Cafés Especiais do Estado de Minas Gerais: criação de
base de dados integrada.
O objetivo da base de dados compartilhada é orientar os cafeicultores mineiros na produção
dos grãos tipo especial, que possuem maior qualidade e maior valor de mercado. São
considerados cafés especiais aqueles com atributos de sabor e aroma excepcionais, também
conhecidos como cafés gourmet. Eles originam bebidas muito aromáticas e equilibradas, como
fala Gualberto, “Café especial é o café que possui elevada qualidade quanto aos aspectos
físicos, químicos, sensoriais e higiênico-sanitários dos grãos. Além destes atributos,
atualmente, os aspectos ambientais, sociais e a segurança estão associados à denominação
de especialidade, por isso as certificações e garantias quanto à origem são quesitos
valorizados em maior ou menor intensidade nos mercados diferenciados” disse.
Hoje, aproximadamente 80% do café produzido em Minas Gerais são oriundos de empresas
cafeeiras de pequeno porte, que não têm condições de investir em grandes estudos. Assim,
ações conjuntas de ensino, pesquisa e extensão como esta, tem contribuído para a melhoria
da qualidade do café produzido no Estado. Os resultados têm servido de incentivo para os
cafeicultores, como explica Gualberto: “A divulgação dos resultados aos produtores estimulam
e incentivam a melhoria contínua nas práticas agrícolas e pós-colheita, resultando em cafés
com melhor qualidade e preço. No meio científico, nossas publicações consolidam e valorizam
os cafés do nosso Estado, no Brasil e em âmbito internacional”, afirma.
O desafio inicial do projeto era trabalhar com investigações de metodologias objetivas e
diferenciadas para avaliação da qualidade que unem várias áreas de conhecimento. Agora,
como destacado pela pesquisadora, “o desafio será a implementação, disponibilização e
atualização contínua da base de dados, uma vez que será necessário viabilizar recursos
humanos qualificados para sua efetivação”, ressalta.
A pesquisa com cafés especiais e a busca de métodos objetivos para avaliação da qualidade
do café teve início há aproximadamente 20 anos. Neste período, várias ações foram
executadas a partir da identificação das demandas junto aos setores de produção,
comercialização, industrialização e consumo.
O projeto Cafés Especiais do Estado de Minas Gerais: criação de base de dados integrada,
apoiado pela Fapemig foi iniciado em 2009, também com o apoio do Polo de Excelência do
Café e Instituto Nacional de Ciência, Tecnologia do Café/Inovacafé/Ufla (INCT do Café),
Emater/MG, Epamig, CNPq, Capes e Embrapa/café.
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FAEMG expande Café+Forte na região do Cerrado Mineiro
Sistema FAEMG
07/11/2016
Explicar o programa Café+Forte, desenvolvido pela FAEMG, e sensibilizar novos cafeicultores
sobre sua importância na gestão dos custos de produção e identificar o melhor momento para a
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venda da colheita foram os objetivos da reunião da equipe do programa com os cafeicultores
de Carmo do Paranaíba. O encontro faz parte do projeto de implantação do programa na
região do Cerrado mineiro, importante produtora de café.
A analista de agronegócios da FAEMG e coordenadora do Café+Forte, Ana Carolina Gomes,
disse que Carmo do Paranaíba foi o primeiro município do Cerrado a firmar parceria com a
FAEMG, por meio do Sindicato dos Produtores Rurais, para que os cafeicultores se inscrevam
no programa.
“Em cinco anos, percebemos evolução importante dos produtores nas demais regiões, que
estão no programa desde o início. O Cerrado mineiro é tradicional produtor de café e queremos
fortalecer os produtores, por meio da gestão de custos, adoção de novas tecnologias”, revela.
Segundo Ana Carolina, desde a sua criação, o Café+Forte possibilitou a vários cafeicultores
melhorar a produtividade, a rentabilidade e, com isso, a qualidade de vida da família.
Patos de Minas e Monte Carmelo
A equipe do Café+Forte também se reuniu com a diretoria dos sindicatos dos produtores rurais
de Patos de Minas e de Monte Carmelo para viabilizar novas parcerias nestes municípios e
expandir sua atuação no Cerrado Mineiro. “Estas visitas são importantes para levarmos mais
informações sobre o programa para os produtores e auxiliá-los no fortalecimento de seus
negócios”, diz Ana Carolina.
Desenvolvido nas regiões Sul e Matas de Minas, o programa já mudou a vida de muitos
cafeicultores: “O principal ganho que temos tido é que o produtor, entendendo a forma de
elaborar o custeio, muda suas práticas na condução de seu negócio e começa a pensar suas
atitudes na busca de competitividade, envolvendo toda a família no trabalho”, diz Hélcio Lopes,
consultor da FAEMG.
Conab comercializou 95 mil sacas de café
Mapa - Coordenação-geral de comunicação social
07/11/2016
Inez De Podestà
A Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) realizou nesta quinta-feira (3) mais um leilão
de venda de café dos estoques públicos localizados em Minas Gerais e São Paulo. Foram
ofertadas 95 mil sacas, vendidas integralmente com ágio entre 8% e 10% sobre o preço da
abertura dos leilões.
De acordo com Silvio Farnese, diretor substituto do Café, Açúcar e Agroenergia da Secretaria
de Política Agrícola do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, o leilão de café
visa a melhorar o abastecimento no mercado interno, que teve retração na oferta por causa das
adversidades climáticas nas principais regiões produtoras – Minas Gerais, Paraná, São Paulo e
Espírito Santo.
O próximo leilão - último deste ano - está programado para o dia 17 de novembro e vai oferecer
22,5 mil sacas.
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Mudanças climáticas e a cafeicultura global
Gerência de Transferência de Tecnologia da Embrapa Café
07/11/2016
Lucas Tadeu Ferreira e Jamilsen Santos
As mudanças climáticas têm recebido atenção
especial dos segmentos envolvidos com a
agricultura no planeta, de um modo geral, dado seu
potencial de provocar perdas e/ou promover o
deslocamento das áreas de cultivo. Especificamente
com relação à cafeicultura, nas últimas décadas, as
atenções dos cientistas e cafeicultores também têm
se voltado para o aquecimento global, cujos efeitos
podem reduzir ou mesmo afetar substancialmente
áreas consideradas tradicionalmente aptas para o
cultivo do café em várias partes do mundo.
No contexto das mudanças climáticas, o Relatório
Internacional de Tendências do Café, referente ao
mês de outubro de 2016, do Bureau de Inteligência
Competitiva do Café, da Universidade Federal de
Lavras – UFLA, traz como um dos seus destaques
que recentemente ganhou ampla repercussão na mídia internacional um novo relatório sobre o
impacto das mudanças climáticas na cafeicultura. Tal estudo, intitulado A Brewing Storm: The
climate change risks to coffee, foi produzido pelo The Climate Institute, da Austrália. O Relatório
do Bureau está disponível na íntegra no Observatório do Café do Consórcio Pesquisa Café.
Segundo esse estudo elaborado pelo The Climate Institute, mantidas as condições atuais, a
elevação da temperatura poderá reduzir pela metade a área tradicional apta ao cultivo do café
nas próximas três décadas. Além disso, o café selvagem, ainda presente de forma nativa em
florestas africanas, estaria correndo risco de extinção nos próximos 70 anos. O Relatório
salienta que esse risco preocupa cientistas, haja vista que as plantas nativas de café podem
conter informações genéticas valiosas que permitiriam, por exemplo, o desenvolvimento de
novas cultivares mais resistentes ao aquecimento.
Em complemento a essa análise do Bureau, vale esclarecer que o cafeeiro é uma planta da
família Rubiácea que tem seu centro de origem nas regiões montanhosas da antiga Abissínia,
que hoje compreende a região Sudoeste da Etiópia, Sudeste do Sudão e Norte do Quênia.
Além disso, o Bureau aponta que o aquecimento global já estaria também aumentando a área
de infestação de pragas e doenças, como é o caso do surto de ferrugem na América Central e
a coffee berry borer (conhecida no Brasil como broca-do-café) que, na África, passou a afetar
cafezais em altitudes consideradas livres da praga.
Diante dessas incertezas climáticas, o Relatório aponta como uma das possibilidades para os
cafeicultores mitigarem esses problemas seria deslocar o cultivo do café para áreas mais
elevadas, mas, em contraponto, salienta que muitos produtores não possuem os recursos
necessários para esse intento. Outro entrave relevante apontado nesse caso seria a
necessidade de os cafeicultores promoverem desmatamento nas novas áreas de maior
altitude. Por fim, uma solução geral apontada para amenizar os efeitos das mudanças
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climáticas seria reduzir as emissões de gás carbônico, conclui o estudo citado no Relatório do
Bureau.
Café em Uganda – Outro destaque do Relatório do Bureau diz respeito especificamente à
produção de café na África atualmente, o qual destaca que o Governo de Uganda quer
distribuir 900 milhões de mudas de café resistentes a doenças e com alta produtividade até
2019, com o objetivo de reduzir as perdas causadas pela murcha do cafeeiro (coffee wilt
disease) causada pelo fungo Fusarium xylarioides. Tal medida tem por objetivo aumentar a
produção anual desse país para 20 milhões de sacas de 60kg nos próximos anos. Segundo a
Organização Internacional do Café - OIC, a safra 2015/2016 de Uganda foi de 4 milhões de
sacas. Cerca de 80% das mudas a serem distribuídas aos cafeicultores serão da espécie
Coffea canephora, a mais cultivada no país. Caso essa medida de expansão da lavoura se
concretize a produção de café de Uganda deverá quintuplicar em poucos anos.
Café em cápsulas no Brasil - O Relatório Internacional de Tendências do Café também
destaca o aumento verificado na instalação de indústrias de cápsulas de café no Brasil e a
respectiva redução de importação desse produto. O Bureau cita como exemplo a construção de
uma fábrica de cápsulas de uma indústria portuguesa como um marco para o mercado nacional
que permitiu às pequenas e médias torrefadoras terceirizarem a produção de cápsulas, o que
tem propiciado o surgimento de novas marcas de café em cápsulas no país. Assim, novas
empresas e as tradicionais agora têm buscado desenvolver suas marcas e explorar novos
nichos, como é o caso dos clubes de assinatura e os cafés especiais inclusive com
identificação de origem.
Nesse contexto, o Bureau salienta que, com o início das operações das grandes empresas do
setor de cafés em cápsulas, a produção nacional aumentará substancialmente e é possível que
o Brasil se torne uma plataforma de exportação de cápsulas para a América do Sul. Avalia
ainda em complemento que "como o mercado de café em países como Argentina e Chile é
bem menor que no Brasil a construção de fábricas nessas nações não é tão viável no
momento". E conclui que, no caso das empresas que já possuem fábricas no Brasil, a
exportação será uma estratégia mais adequada para o momento.
O Relatório Internacional de Tendências do Café do Bureau de Inteligência Competitiva do
Café faz parte do projeto "Criação e Difusão de Inteligência Competitiva para Cafeicultura
Brasileira" do Consórcio Pesquisa Café, coordenado pela Embrapa Café. O relatório é dividido
em três seções temáticas (produção, indústria e cafeterias) e uma seção de insights. Cada
seção temática é iniciada por um sumário e elaborada a partir de notícias nacionais e
internacionais coletadas pela equipe do Bureau. Nos Insights, os analistas do Bureau
apresentam a sua interpretação e considerações acerca dos tópicos selecionados.
BM&FBovespa: negociação de contratos futuros e opções de agrícolas cai em outubro
Agência Estado
07/11/2016
A negociação de contratos futuros e de
opções sobre futuro de commodities na
BM&FBovespa foi menor em outubro.
Segundo a bolsa, foram negociados
156.330 contratos futuros e de opções
sobre futuro de commodities, ante 163.933
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em setembro. Os contratos de milho, café e soja registraram incremento. Já os de boi e etanol
tiveram queda.
O número de contratos de milho negociados no período foi de 69.307, entre futuros e opções,
ante 68.270 no mês anterior. O boi gordo fechou o período com total de 62.970 contratos
negociados em outubro, ante 77.189 em setembro. O café arábica tipo 4/5 encerrou outubro
com 12.920 contratos, enquanto em setembro o total foi de 9.865. O contrato futuro de soja
(CME) registrou negociação de 6.651 contratos em outubro, ante 4.784 no mês anterior. O
etanol hidratado registrou 2.521 contratos negociados, ante 3.036 em setembro.
Títulos do agronegócio - Em outubro, o estoque de títulos do agronegócio registrados na
BM&FBovespa totalizou R$ 139,69 bilhões, ante R$ 142,33 bilhões em setembro. O estoque
de LCA (Letra de Crédito do Agronegócio) somou R$ 132,68 bilhões, ante R$ 135,28 bilhões
no mês anterior.
Chuvas e inundações devem atingir áreas de café no Vietnã
Thomson Reuters
07/11/2016
Ho Binh Minh
Reuters - Chuvas torrenciais devem continuar a atingir as grandes províncias produtoras de
café do Vietnã nos próximos dias, segundo relatos do governo na sexta-feira, o que pode
potencialmente interromper a colheita da safra 2016/2017.
Isso vem alimentando preocupações sobre a oferta do maior produtor mundial de café robusta,
após chuvas terem atingido as colheitas no início desta semana, enquanto a seca no início da
temporada também prejudicou a safra.
Os preços para o robusta ficaram firmes com as informações sobre a chuva no país asiático.
Na sexta-feira e sábado, as províncias de Daklak e Lam Dong, as maiores no cultivo de café do
Vietnã, e também as províncias costeiras do centro-sul devem receber até 150 mm de chuvas.
Inundações surgiram em vários distritos em Daklak e podem aumentar ainda mais, segundo o
centro meteorológico estatal.
A região das Central Highlands produz cerca de 80 por cento da safra total de café do Vietnã.
Pés de café nas regiões montanhosas em geral não são afetados pelas inundações, mas a
chuva pode atrasar a colheita e afetar a secagem dos grãos.
Produção de café da Colômbia avança para 14 milhões de sacas em um ano
Valor Econômico
07/11/2019
A Colômbia, maior produtor mundial de café arábica lavado, ampliou em 3% sua colheita do
grão nos últimos 12 meses, alcançando 14,036 milhões de sacas ante as 13,6 milhões
produzidas em igual período anterior, informou hoje a Federação Nacional dos Cafeicultores do
país (FNC).
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No período de janeiro a outubro deste ano, a colheita de café no país somou 11,260 milhões de
sacas, 1% menos que as 11,4 milhões produzidas no mesmo intervalo de 2015.
De acordo com a entidade, em outubro a produção de café colombiana somou 1,395 milhão de
sacas, alta de 2% em relação às 1,37 milhão colhidas em outubro de 2015.
No comunicado da FNC, o gerente geral, Roberto Vélez Vallejo, comemorou os números de
produção e os níveis de preços e disse que os produtores devem “aproveitá-los para planejar o
futuro”. Segundo ele, os atuais patamares de preços estão compensando as perdas do
primeiro semestre do ano.
A FNC informou ainda que, nos últimos 12 meses, as exportações de café da Colômbia
totalizaram 12,39 milhões de sacas, leve queda de 0,7% em relação às 12,48 milhões
embarcadas no mesmo intervalo um ano antes.
No acumulado deste ano, as exportações colombianas de café somaram 10,084 milhões de
sacas, 3% abaixo das 10,4 milhões de sacas do mesmo período de 2015.
Considerando apenas o mês de outubro, os embarques de café da Colômbia subiram 6,4% na
comparação com igual mês de 2015, saindo de 1,173 milhão para 1,25 milhão de sacas.

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  • 1. Conselho Nacional do Café – CNC SCN Quadra 01, Bl. “C”, Ed. Brasília Trade Center, 11º andar, sala 1.101 - CEP 70711-902 – Brasília (DF) Assessoria de Comunicação: (61) 3226-2269 / 8114-6632 E-mail: imprensa@cncafe.com.br / www.twitter.com/pauloandreck CLIPPING – 07/11/2016 Acesse: www.cncafe.com.br Cooabriel estima queda de 37% na produção de café robusta neste ano Valor Econômico 07/11/2016 Fonte: Dow Jones Newswires A Cooabriel, maior cooperativa brasileira de café robusta, estima que a produção de seus associados tenha caído 37% neste ano devido à seca no Espírito Santo, principal Estado produtor da variedade. A Cooabriel tem aproximadamente 6 mil membros que armazenaram 600 mil sacas de café nesta colheita, na comparação com 950 mil sacas no ano passado, de acordo com o gerente geral da cooperativa, Edimilson Calegari. A quantidade de café armazenado é quase a mesma da produção. Baseada em São Gabriel da Palha, no norte do Estado, a Cooabriel acrescentou 250 novos membros neste ano. Sem eles, a queda na produção teria sido ainda maior. O Brasil é o segundo maior produtor mundial de café robusta, atrás do Vietnã, e o Espírito Santo é o maior produtor brasileiro da variedade. Robusta, que pode ter um sabor mais forte e mais amargo do que a variedade de arábica, é frequentemente usado para fazer cafés instantâneos. Com chuvas abaixo da média no final do ano passado e início deste ano e temperaturas acima das normais, a produção do Estado caiu para 5,38 milhões de sacas em 2016, segundo estimativa de setembro da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab). Isso comparado com 7,76 milhões de sacas em 2015 e um recorde de 9,95 milhões de sacas em 2014. A agência estima que a safra de robusta do país neste ano fique em 8,54 milhões de sacas. Pesquisa contribui para a melhoria do plantio de café em Minas Gerais Diário do Comércio 07/11/2016 Responsável pelo cultivo de aproximadamente 50% do café tipo exportação, Minas Gerais é o maior produtor do fruto no Brasil. Pensando em melhorar a qualidade da produção, pesquisadores da Universidade Federal de Lavras (Ufla), vem desenvolvendo um projeto que busca orientar os produtores mineiros no plantio de cafés especiais. Com o apoio da Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de Minas Gerais (Fapemig), a pesquisa tem o objetivo de criar uma base de dados para auxiliar os produtores mineiros em suas plantações. “A gestão da informação e do conhecimento é um recurso valioso para a sociedade e para o setor cafeeiro, e neste projeto integraremos uma Base de Dados Relacional. Nela, são inseridos dados relativos aos atributos físicos, químicos e sensoriais de cafés das quatro regiões do Estado de Minas Gerais. A maioria dos dados foi e está sendo obtida pela análise de cafés do Concurso de Qualidade dos Cafés de Minas, organizado pela
  • 2. Conselho Nacional do Café – CNC SCN Quadra 01, Bl. “C”, Ed. Brasília Trade Center, 11º andar, sala 1.101 - CEP 70711-902 – Brasília (DF) Assessoria de Comunicação: (61) 3226-2269 / 8114-6632 E-mail: imprensa@cncafe.com.br / www.twitter.com/pauloandreck Emater, em parceria com a Universidade Federal de Lavras”, explica a pesquisadora Rosemary Gualberto, coordenadora do projeto Cafés Especiais do Estado de Minas Gerais: criação de base de dados integrada. O objetivo da base de dados compartilhada é orientar os cafeicultores mineiros na produção dos grãos tipo especial, que possuem maior qualidade e maior valor de mercado. São considerados cafés especiais aqueles com atributos de sabor e aroma excepcionais, também conhecidos como cafés gourmet. Eles originam bebidas muito aromáticas e equilibradas, como fala Gualberto, “Café especial é o café que possui elevada qualidade quanto aos aspectos físicos, químicos, sensoriais e higiênico-sanitários dos grãos. Além destes atributos, atualmente, os aspectos ambientais, sociais e a segurança estão associados à denominação de especialidade, por isso as certificações e garantias quanto à origem são quesitos valorizados em maior ou menor intensidade nos mercados diferenciados” disse. Hoje, aproximadamente 80% do café produzido em Minas Gerais são oriundos de empresas cafeeiras de pequeno porte, que não têm condições de investir em grandes estudos. Assim, ações conjuntas de ensino, pesquisa e extensão como esta, tem contribuído para a melhoria da qualidade do café produzido no Estado. Os resultados têm servido de incentivo para os cafeicultores, como explica Gualberto: “A divulgação dos resultados aos produtores estimulam e incentivam a melhoria contínua nas práticas agrícolas e pós-colheita, resultando em cafés com melhor qualidade e preço. No meio científico, nossas publicações consolidam e valorizam os cafés do nosso Estado, no Brasil e em âmbito internacional”, afirma. O desafio inicial do projeto era trabalhar com investigações de metodologias objetivas e diferenciadas para avaliação da qualidade que unem várias áreas de conhecimento. Agora, como destacado pela pesquisadora, “o desafio será a implementação, disponibilização e atualização contínua da base de dados, uma vez que será necessário viabilizar recursos humanos qualificados para sua efetivação”, ressalta. A pesquisa com cafés especiais e a busca de métodos objetivos para avaliação da qualidade do café teve início há aproximadamente 20 anos. Neste período, várias ações foram executadas a partir da identificação das demandas junto aos setores de produção, comercialização, industrialização e consumo. O projeto Cafés Especiais do Estado de Minas Gerais: criação de base de dados integrada, apoiado pela Fapemig foi iniciado em 2009, também com o apoio do Polo de Excelência do Café e Instituto Nacional de Ciência, Tecnologia do Café/Inovacafé/Ufla (INCT do Café), Emater/MG, Epamig, CNPq, Capes e Embrapa/café. Para compartilhar este conteúdo, utilize o link http://www.diariodocomercio.com.br/noticia.php?tit=pesquisa_contribui_para_a_melhoria_do_pl antio_de_cafe_em_minas_gerais&id=174760 FAEMG expande Café+Forte na região do Cerrado Mineiro Sistema FAEMG 07/11/2016 Explicar o programa Café+Forte, desenvolvido pela FAEMG, e sensibilizar novos cafeicultores sobre sua importância na gestão dos custos de produção e identificar o melhor momento para a
  • 3. Conselho Nacional do Café – CNC SCN Quadra 01, Bl. “C”, Ed. Brasília Trade Center, 11º andar, sala 1.101 - CEP 70711-902 – Brasília (DF) Assessoria de Comunicação: (61) 3226-2269 / 8114-6632 E-mail: imprensa@cncafe.com.br / www.twitter.com/pauloandreck venda da colheita foram os objetivos da reunião da equipe do programa com os cafeicultores de Carmo do Paranaíba. O encontro faz parte do projeto de implantação do programa na região do Cerrado mineiro, importante produtora de café. A analista de agronegócios da FAEMG e coordenadora do Café+Forte, Ana Carolina Gomes, disse que Carmo do Paranaíba foi o primeiro município do Cerrado a firmar parceria com a FAEMG, por meio do Sindicato dos Produtores Rurais, para que os cafeicultores se inscrevam no programa. “Em cinco anos, percebemos evolução importante dos produtores nas demais regiões, que estão no programa desde o início. O Cerrado mineiro é tradicional produtor de café e queremos fortalecer os produtores, por meio da gestão de custos, adoção de novas tecnologias”, revela. Segundo Ana Carolina, desde a sua criação, o Café+Forte possibilitou a vários cafeicultores melhorar a produtividade, a rentabilidade e, com isso, a qualidade de vida da família. Patos de Minas e Monte Carmelo A equipe do Café+Forte também se reuniu com a diretoria dos sindicatos dos produtores rurais de Patos de Minas e de Monte Carmelo para viabilizar novas parcerias nestes municípios e expandir sua atuação no Cerrado Mineiro. “Estas visitas são importantes para levarmos mais informações sobre o programa para os produtores e auxiliá-los no fortalecimento de seus negócios”, diz Ana Carolina. Desenvolvido nas regiões Sul e Matas de Minas, o programa já mudou a vida de muitos cafeicultores: “O principal ganho que temos tido é que o produtor, entendendo a forma de elaborar o custeio, muda suas práticas na condução de seu negócio e começa a pensar suas atitudes na busca de competitividade, envolvendo toda a família no trabalho”, diz Hélcio Lopes, consultor da FAEMG. Conab comercializou 95 mil sacas de café Mapa - Coordenação-geral de comunicação social 07/11/2016 Inez De Podestà A Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) realizou nesta quinta-feira (3) mais um leilão de venda de café dos estoques públicos localizados em Minas Gerais e São Paulo. Foram ofertadas 95 mil sacas, vendidas integralmente com ágio entre 8% e 10% sobre o preço da abertura dos leilões. De acordo com Silvio Farnese, diretor substituto do Café, Açúcar e Agroenergia da Secretaria de Política Agrícola do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, o leilão de café visa a melhorar o abastecimento no mercado interno, que teve retração na oferta por causa das adversidades climáticas nas principais regiões produtoras – Minas Gerais, Paraná, São Paulo e Espírito Santo. O próximo leilão - último deste ano - está programado para o dia 17 de novembro e vai oferecer 22,5 mil sacas.
  • 4. Conselho Nacional do Café – CNC SCN Quadra 01, Bl. “C”, Ed. Brasília Trade Center, 11º andar, sala 1.101 - CEP 70711-902 – Brasília (DF) Assessoria de Comunicação: (61) 3226-2269 / 8114-6632 E-mail: imprensa@cncafe.com.br / www.twitter.com/pauloandreck Mudanças climáticas e a cafeicultura global Gerência de Transferência de Tecnologia da Embrapa Café 07/11/2016 Lucas Tadeu Ferreira e Jamilsen Santos As mudanças climáticas têm recebido atenção especial dos segmentos envolvidos com a agricultura no planeta, de um modo geral, dado seu potencial de provocar perdas e/ou promover o deslocamento das áreas de cultivo. Especificamente com relação à cafeicultura, nas últimas décadas, as atenções dos cientistas e cafeicultores também têm se voltado para o aquecimento global, cujos efeitos podem reduzir ou mesmo afetar substancialmente áreas consideradas tradicionalmente aptas para o cultivo do café em várias partes do mundo. No contexto das mudanças climáticas, o Relatório Internacional de Tendências do Café, referente ao mês de outubro de 2016, do Bureau de Inteligência Competitiva do Café, da Universidade Federal de Lavras – UFLA, traz como um dos seus destaques que recentemente ganhou ampla repercussão na mídia internacional um novo relatório sobre o impacto das mudanças climáticas na cafeicultura. Tal estudo, intitulado A Brewing Storm: The climate change risks to coffee, foi produzido pelo The Climate Institute, da Austrália. O Relatório do Bureau está disponível na íntegra no Observatório do Café do Consórcio Pesquisa Café. Segundo esse estudo elaborado pelo The Climate Institute, mantidas as condições atuais, a elevação da temperatura poderá reduzir pela metade a área tradicional apta ao cultivo do café nas próximas três décadas. Além disso, o café selvagem, ainda presente de forma nativa em florestas africanas, estaria correndo risco de extinção nos próximos 70 anos. O Relatório salienta que esse risco preocupa cientistas, haja vista que as plantas nativas de café podem conter informações genéticas valiosas que permitiriam, por exemplo, o desenvolvimento de novas cultivares mais resistentes ao aquecimento. Em complemento a essa análise do Bureau, vale esclarecer que o cafeeiro é uma planta da família Rubiácea que tem seu centro de origem nas regiões montanhosas da antiga Abissínia, que hoje compreende a região Sudoeste da Etiópia, Sudeste do Sudão e Norte do Quênia. Além disso, o Bureau aponta que o aquecimento global já estaria também aumentando a área de infestação de pragas e doenças, como é o caso do surto de ferrugem na América Central e a coffee berry borer (conhecida no Brasil como broca-do-café) que, na África, passou a afetar cafezais em altitudes consideradas livres da praga. Diante dessas incertezas climáticas, o Relatório aponta como uma das possibilidades para os cafeicultores mitigarem esses problemas seria deslocar o cultivo do café para áreas mais elevadas, mas, em contraponto, salienta que muitos produtores não possuem os recursos necessários para esse intento. Outro entrave relevante apontado nesse caso seria a necessidade de os cafeicultores promoverem desmatamento nas novas áreas de maior altitude. Por fim, uma solução geral apontada para amenizar os efeitos das mudanças
  • 5. Conselho Nacional do Café – CNC SCN Quadra 01, Bl. “C”, Ed. Brasília Trade Center, 11º andar, sala 1.101 - CEP 70711-902 – Brasília (DF) Assessoria de Comunicação: (61) 3226-2269 / 8114-6632 E-mail: imprensa@cncafe.com.br / www.twitter.com/pauloandreck climáticas seria reduzir as emissões de gás carbônico, conclui o estudo citado no Relatório do Bureau. Café em Uganda – Outro destaque do Relatório do Bureau diz respeito especificamente à produção de café na África atualmente, o qual destaca que o Governo de Uganda quer distribuir 900 milhões de mudas de café resistentes a doenças e com alta produtividade até 2019, com o objetivo de reduzir as perdas causadas pela murcha do cafeeiro (coffee wilt disease) causada pelo fungo Fusarium xylarioides. Tal medida tem por objetivo aumentar a produção anual desse país para 20 milhões de sacas de 60kg nos próximos anos. Segundo a Organização Internacional do Café - OIC, a safra 2015/2016 de Uganda foi de 4 milhões de sacas. Cerca de 80% das mudas a serem distribuídas aos cafeicultores serão da espécie Coffea canephora, a mais cultivada no país. Caso essa medida de expansão da lavoura se concretize a produção de café de Uganda deverá quintuplicar em poucos anos. Café em cápsulas no Brasil - O Relatório Internacional de Tendências do Café também destaca o aumento verificado na instalação de indústrias de cápsulas de café no Brasil e a respectiva redução de importação desse produto. O Bureau cita como exemplo a construção de uma fábrica de cápsulas de uma indústria portuguesa como um marco para o mercado nacional que permitiu às pequenas e médias torrefadoras terceirizarem a produção de cápsulas, o que tem propiciado o surgimento de novas marcas de café em cápsulas no país. Assim, novas empresas e as tradicionais agora têm buscado desenvolver suas marcas e explorar novos nichos, como é o caso dos clubes de assinatura e os cafés especiais inclusive com identificação de origem. Nesse contexto, o Bureau salienta que, com o início das operações das grandes empresas do setor de cafés em cápsulas, a produção nacional aumentará substancialmente e é possível que o Brasil se torne uma plataforma de exportação de cápsulas para a América do Sul. Avalia ainda em complemento que "como o mercado de café em países como Argentina e Chile é bem menor que no Brasil a construção de fábricas nessas nações não é tão viável no momento". E conclui que, no caso das empresas que já possuem fábricas no Brasil, a exportação será uma estratégia mais adequada para o momento. O Relatório Internacional de Tendências do Café do Bureau de Inteligência Competitiva do Café faz parte do projeto "Criação e Difusão de Inteligência Competitiva para Cafeicultura Brasileira" do Consórcio Pesquisa Café, coordenado pela Embrapa Café. O relatório é dividido em três seções temáticas (produção, indústria e cafeterias) e uma seção de insights. Cada seção temática é iniciada por um sumário e elaborada a partir de notícias nacionais e internacionais coletadas pela equipe do Bureau. Nos Insights, os analistas do Bureau apresentam a sua interpretação e considerações acerca dos tópicos selecionados. BM&FBovespa: negociação de contratos futuros e opções de agrícolas cai em outubro Agência Estado 07/11/2016 A negociação de contratos futuros e de opções sobre futuro de commodities na BM&FBovespa foi menor em outubro. Segundo a bolsa, foram negociados 156.330 contratos futuros e de opções sobre futuro de commodities, ante 163.933
  • 6. Conselho Nacional do Café – CNC SCN Quadra 01, Bl. “C”, Ed. Brasília Trade Center, 11º andar, sala 1.101 - CEP 70711-902 – Brasília (DF) Assessoria de Comunicação: (61) 3226-2269 / 8114-6632 E-mail: imprensa@cncafe.com.br / www.twitter.com/pauloandreck em setembro. Os contratos de milho, café e soja registraram incremento. Já os de boi e etanol tiveram queda. O número de contratos de milho negociados no período foi de 69.307, entre futuros e opções, ante 68.270 no mês anterior. O boi gordo fechou o período com total de 62.970 contratos negociados em outubro, ante 77.189 em setembro. O café arábica tipo 4/5 encerrou outubro com 12.920 contratos, enquanto em setembro o total foi de 9.865. O contrato futuro de soja (CME) registrou negociação de 6.651 contratos em outubro, ante 4.784 no mês anterior. O etanol hidratado registrou 2.521 contratos negociados, ante 3.036 em setembro. Títulos do agronegócio - Em outubro, o estoque de títulos do agronegócio registrados na BM&FBovespa totalizou R$ 139,69 bilhões, ante R$ 142,33 bilhões em setembro. O estoque de LCA (Letra de Crédito do Agronegócio) somou R$ 132,68 bilhões, ante R$ 135,28 bilhões no mês anterior. Chuvas e inundações devem atingir áreas de café no Vietnã Thomson Reuters 07/11/2016 Ho Binh Minh Reuters - Chuvas torrenciais devem continuar a atingir as grandes províncias produtoras de café do Vietnã nos próximos dias, segundo relatos do governo na sexta-feira, o que pode potencialmente interromper a colheita da safra 2016/2017. Isso vem alimentando preocupações sobre a oferta do maior produtor mundial de café robusta, após chuvas terem atingido as colheitas no início desta semana, enquanto a seca no início da temporada também prejudicou a safra. Os preços para o robusta ficaram firmes com as informações sobre a chuva no país asiático. Na sexta-feira e sábado, as províncias de Daklak e Lam Dong, as maiores no cultivo de café do Vietnã, e também as províncias costeiras do centro-sul devem receber até 150 mm de chuvas. Inundações surgiram em vários distritos em Daklak e podem aumentar ainda mais, segundo o centro meteorológico estatal. A região das Central Highlands produz cerca de 80 por cento da safra total de café do Vietnã. Pés de café nas regiões montanhosas em geral não são afetados pelas inundações, mas a chuva pode atrasar a colheita e afetar a secagem dos grãos. Produção de café da Colômbia avança para 14 milhões de sacas em um ano Valor Econômico 07/11/2019 A Colômbia, maior produtor mundial de café arábica lavado, ampliou em 3% sua colheita do grão nos últimos 12 meses, alcançando 14,036 milhões de sacas ante as 13,6 milhões produzidas em igual período anterior, informou hoje a Federação Nacional dos Cafeicultores do país (FNC).
  • 7. Conselho Nacional do Café – CNC SCN Quadra 01, Bl. “C”, Ed. Brasília Trade Center, 11º andar, sala 1.101 - CEP 70711-902 – Brasília (DF) Assessoria de Comunicação: (61) 3226-2269 / 8114-6632 E-mail: imprensa@cncafe.com.br / www.twitter.com/pauloandreck No período de janeiro a outubro deste ano, a colheita de café no país somou 11,260 milhões de sacas, 1% menos que as 11,4 milhões produzidas no mesmo intervalo de 2015. De acordo com a entidade, em outubro a produção de café colombiana somou 1,395 milhão de sacas, alta de 2% em relação às 1,37 milhão colhidas em outubro de 2015. No comunicado da FNC, o gerente geral, Roberto Vélez Vallejo, comemorou os números de produção e os níveis de preços e disse que os produtores devem “aproveitá-los para planejar o futuro”. Segundo ele, os atuais patamares de preços estão compensando as perdas do primeiro semestre do ano. A FNC informou ainda que, nos últimos 12 meses, as exportações de café da Colômbia totalizaram 12,39 milhões de sacas, leve queda de 0,7% em relação às 12,48 milhões embarcadas no mesmo intervalo um ano antes. No acumulado deste ano, as exportações colombianas de café somaram 10,084 milhões de sacas, 3% abaixo das 10,4 milhões de sacas do mesmo período de 2015. Considerando apenas o mês de outubro, os embarques de café da Colômbia subiram 6,4% na comparação com igual mês de 2015, saindo de 1,173 milhão para 1,25 milhão de sacas.