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Museu da Casa Brasileira
Exposição em cartaz de 01.06 a 20.08.2017
criação
Guto Lacaz
agradecimentos
Ozires Silva, engenheiro aeroespacial fundador da
Embraer, Mariana Luz, Paulo Gastão,
Rogerio Batagliesi, Departamento de Ciência e
Tecnologia Aeroespacial – Força Aérea Brasileira
Carlos Varão, Duane Muradas, Edgard Takara,
Eduardo Ura, Evandro Couto, Família Pessotto,
Indústria Aeronáutica Neiva, Jonas Tavares,
Kaique Alencar, Leticia Wieliwicki, Lucas Lacaz Ruiz,
Neco Stickel e Thaís Marçon.
5
6
O Museu da Casa Brasileira apresenta o universo de
criação do design nacional para artefatos concebidos
para voar. Como instituição dedicada às questões do
design – com o qual busca contribuir anualmente por
meio da realização do Prêmio Design MCB – traz, por
meio desta mostra, o caso de sucesso da Embraer,
que apostou, desde sua fundação, em 1969, no poten-
cial inovador da engenharia e da criatividade nacional.
A então chamada Empresa Brasileira de Aeronáutica
foi estabelecida em São José dos Campos (SP)
para produzir o avião Bandeirante e atender à
aviação regional. Hoje, quase cinquenta anos
depois, a Embraer é uma empresa global que projeta,
desenvolve, fabrica e comercializa aeronaves, sistemas
e soluções para Aviação Comercial, Aviação Executiva
e Defesa & Segurança.
A linha do tempo que abre a exposição pontua projetos
aeronáuticos desde o primeiro balão de ar quente de
Bartolomeu de Gusmão, em 1709, passando pelo
pioneirismo inventivo de Santos Dumont e iniciativas
autônomas e de pequenas empresas, até os modelos
desenvolvidos pela Embraer.
Convidamos todos a aproveitar essa experiência e a
explorar os aviões e peças apresentados no pátio, nas
salas expositivas e no jardim do Museu. Com esta
exposição, em que técnica e invenção estão a serviço
do homem, o MCB busca expandir a compreensão
sobre a produção do design, que é capaz até mesmo
de desafiar a gravidade e diminuir fronteiras.
Museu da Casa Brasileira
Pág.5
Imagem da produção de aeronaves
Acervo Centro Histórico Embraer
Pág.6
Imagem do Projeto do planador Urupema para
Instituto Tecnológico da Aeronáutica,
Prof. Orientador Guido Pessotti, 1964
8
O Brasil tem uma curiosa tradição em aeronáutica.
Ela se inicia em 1709, com a invenção do primeiro balão
de ar quente, por Bartolomeu Lourenço de Gusmão.
Em 1901, Santos Dumont conquista a dirigibilidade dos
balões com o Nº 6. Faz o primeiro voo de um artefato
mais pesado que o ar, o 14-bis, em 1906, e apresenta,
em 1909, sua obra-prima, o Nº 20
Demoiselle, o avião definitivo.
Em 1910, é realizado o primeiro voo da América Latina,
com o São Paulo, de Dimitri Sensaud de Lavaud.
Daí para a frente, uma série de particulares apaixona-
dos construiu um conjunto significativo de projetos ar-
rojados, que criaram a base para um futuro grandioso
que se aproximava.
Em 1946, a criação do Centro Técnico Aeroespacial
(hoje, Departamento de Ciência e Tecnologia Aeroes-
pacial – DCTA) e, em 1950, do Instituto Tecnológico de
Aeronáutica (ITA) forneceram as bases para consolidar
essa vocação nacional.
Quase vinte anos depois, em 1969, a iniciativa de um
grupo de pioneiros oriundos do ITA e do DCTA, soma-
da a uma inacreditável conjunção de forças, fez nascer
a Embraer. Desta vez, profissionais analisaram os erros
do passado e, focados em um produto inovador para
um mercado que ora se abria, lançaram o Bandeirante,
sucesso internacionalmente reconhecido, com 499 uni-
dades produzidas.
Desde então, mais de 8 mil aeronaves foram entregues
pela fabricante brasileira, voando em mais de cem pa-
íses. Essa trajetória de paixão e determinação culmina
na única empresa hoje a atuar com produtos vencedo-
res nos três segmentos da aviação: a segunda geração
da família de jatos comerciais, os elegantes executivos
e o majestoso cargueiro militar KC-390.
Muitos mais virão, muitos mais voarão.
Apertem os cintos, vamos decolar.
Guto Lacaz
Pág.7
Imagem da produção de aeronaves
Acervo Centro Histórico Embraer
Pág.8
Imagem do Projeto do planador Urupema para
Instituto Tecnológico da Aeronáutica,
Prof. Orientador Guido Pessotti, 1964
10
Criado em 2001, o Instituto Embraer é uma
organização social que atua em três frentes: educação,
engajamento com a sociedade, e preservação da
memória aeronáutica, estimulando um ambiente
colaborativo e práticas sociais que possam propiciar a
transformação individual e coletiva.
A correalização da mostra Design na Aviação
Brasileira reitera nossa crença de que a educação
de qualidade é o meio mais profundo e eficiente
para fomentar a criatividade e a engenhosidade
humana. O diferenciado design do Bandeirante –
primeira aeronave desenvolvida pela empresa – foi
determinante para o sucesso da Embraer. Hoje, quase
50 anos depois, essa exposição evidencia o papel de
protagonismo do Brasil no setor aeroespacial e sua
contribuição para o design criativo.
Ao apresentar a relevância de pesquisadores,
engenheiros e designers brasileiros no
desenvolvimento de novas tecnologias e inovação da
indústria aeronáutica global, buscamos honrar a nossa
história e inspirar jovens a descobrirem e explorarem
esse magnífico universo. Convidamos todos a
compartilharem e multiplicarem os sonhos e os valores
dos nobres pioneiros que ousaram fazer diferente,
buscar o novo, voar alto e construir um futuro melhor
para a nossa sociedade.
Mariana Luz
Diretora Superintendente do Instituto Embraer
Pág.9
Imagem do planador Urupema em voo
Acervo Centro Histórico Embraer
11
Entrando no Museu,
uma linha do tempo
apresenta a história da
aviação brasileira com
modelos tridimensionais
de aeronaves em escala
1:50, desde 1709 a 2017,
apresentando aviões
produzidos por iniciativas
autônomas e outras
empresas, além de todas as
séries criadas pela Embraer.
Fotos:RenatoParada
linhadotempo
12
13
linhadotempo
14
Alguns aviões
e protótipos no
período antes
da Embraer
CAP-4 Paulistinha
Companhia
Aeronáutica Paulista
Ind. Aeronáutica Neiva
50 10m
15
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50 10m
17
IníciodofuncionamentodaEmbraer
18
50 10m
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Pyxis
Neco Stickel
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50 10m
aviões construídos
por empresas particulares
e instituições de ensino
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aviões construídos
por empresas particulares
e instituições de ensino
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50 10m
aviões construídos
por empresas particulares
e instituições de ensino
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50 10m
aviões construídos
por empresas particulares
e instituições de ensino
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50 10m
29
30
projetos A primeira sala é dedicada ao processo de
projeto das aeronaves, desde os desenhos
preparatórios dos aviões feitos a mão em
papel vegetal, até os sistemas virtuais
de projeto, incluindo vídeos de ensaios,
modelos e documentação fotográfica.
Para representar a sustentação do voo
pela aerodinâmica e ação dos esforços do
vento, Guto Lacaz preparou um modelo
com ventilador que pode ser acionado pelo
público, fazendo flutuar um trecho de asa.
Fotos: Renato Parada
A primeira sala é dedicada ao processo de
projeto das aeronaves, desde os desenhos
pela aerodinâmica e ação dos esforços do
com ventilador que pode ser acionado pelo
Modelo de túnel de vento
31
desenhos
técnicosàmão
pág.31
EMB 312 (T-27 Tucano)
1980
Acervo Centro Histórico Embraer
EMB 110 Bandeirante
1972
Acervo Centro Histórico Embraer
pág.32
Bimotor turboélice da aeronave
EMB 110 Bandeirante
1972
Acervo Centro Histórico Embraer
32
33
34
pág.33
Imagens de diversas etapas da produção de
aviões anterior aos sistemas computadorizados
Acervo Centro Histórico Embraer
pág.34
Imagens de diversas etapas da produção
de aviões após adoção de sistemas
computadorizados
Acervo Centro Histórico Embraer
35
sistemasvirtuais
deprojeto
Desenhos técnicos em 3d da aeronave Legacy 500 produzidos
no programa de computador Catia
O Legacy 500 é o primeiro jato em sua categoria a substituir os
controles convencionais com a tecnologia fly-by-wire completa.
Esta tecnologia permite um voo mais suave e natural ao
converter a entrada manual do piloto eletronicamente, em vez de
mecanicamente. Os sistemas eletrônicos fly-by-wire aumentam
o número de superfícies de controle que podem funcionar
simultaneamente. Isso permite controle e desempenho máximos,
reduzindo ao mesmo tempo a carga de trabalho do piloto e
criando um voo mais suave para os passageiros. A proteção de
revestimento adicional também aumenta a segurança do voo. O
sistema fly-by-wire do Legacy 450 e do Legacy 500 recebeu o
prestigioso Flightglobal Achievement Award na categoria Inovador
do Ano, em 2010.
36
vídeos 1- Ensaio aerodinâmico para interferência de pista molhada
2- Ensaio de resistência das asas da aeronave E2
3- Ensaio em túnel de vento para medir o desempenho e a 	
controlabilidade da nova geração de aeronaves E2-190
Utilize o leitor
QR-Code para
acessar os vídeos
no site do MCB
37
38
peças O espaço central do Museu apresenta
peças em dimensão real, combinando
componentes de aeronaves com modelos
menores do avião completo, oferecendo ao
público uma experiência de escala e de uso
da tecnologia aeronáutica, com grandes
imagens de linhas de montagem. Entre uma
turbina do Bandeirante (EMB 110) e um
trem de pouso do jato comercial ERJ 145,
destaca-se a seção da fuselagem em corte
de uma aeronave comercial regional, com
ensaio de interiores.
Fotos: Renato Parada
pág.38
Componente de porta de emergência
da aeronave Phenom 300
2008 – Aviação Executiva
Bimotor turboélice da aeronave EMB
110 Bandeirante
Pratt & Whitney PT6-27
Potência 680 HP
Trem de pouso da Aeronave ERJ145
1995 – Aviação Comercial
Fabricado pela Embraer – unidade ELEB
pág.37
Ensaio de secção da fuselagem de
aeronave comercial regional
39
kc-390
Fotografias de
montagem do KC-390
2015
Aeronave multimissão
desenvolvida e fabricada
pela Embraer Defesa &
Segurança.
DADOS TÉCNICOS
Envergadura: 35,05m
Alcance de Traslado: 6.200 km
Tipo de motor: 2 Turbofans Pratt
& Whitney IAE V2500-E5
Carga útil máxima: 23 toneladas
40
bandeirante EMB 110 Bandeirante
1972
Idealizado em 1965 pelo CTA (Centro
Técnico Aeroespacial), o Bandeirante
visava a atender à demanda de voos
regionais e impulsionou a própria
criação da Embraer (1969), destinada
inicialmente a sua produção seriada.
A Empresa iniciou seu funcionamento
em 02 de janeiro de 1970 e enquanto
o primeiro Bandeirante, o EMB 100,
acumulava experiências de voo, a
equipe de projetistas fazia modificações
e ajustes necessários, criando o
EMB 110 Bandeirante.
41
Foto: Neco Stickel
42
urupema EMB 400 Urupema
1968
Planador de alto desempenho concebido
no CTA (Centro Técnico Aeroespacial)
antes da criação da Embraer (1969) que
o incorporou como primeiro produto a ser
produzido em série.
No início dos anos 1970, cerca de 10
unidades foram distribuídas a aeroclubes
brasileiros para campeonatos mundiais de
voo a vela.
Estrutura em ‘sanduíche’ de madeira com
colmeia de papel e resina epóxi.
pág.41
Modelo em escala 1:2
sobre o portão de acesso ao Museu
2017
Pág.42
Imagem do Projeto do planador
Urupema para Instituto Tecnológico
da Aeronáutica
Prof. Orientador Guido Pessotti, 1964
Imagem da produção do planador
Urupema
Acervo Centro Histórico Embraer
Imagem do planador Urupema em voo
Acervo Centro Histórico Embraer
43
manuaisepublicações
Manuais técnicos de
manutenção e pilotagem
Atualmente todas as informações
impressas em manuais são
disponibilizadas eletronicamente,
com monitoramento de acessos
em tempo real, mapeando locais
do globo e páginas consultadas.
AMM - Aircraft maintenance
manual part II - maintenance practices and
procedures (manual de manutenção da aeronave
parte II – rotinas de manutenção e procedimentos)
2017
manual não-operacional
EMB 145
Acervo Centro Histórico Embraer
44
Urupema anteprojeto I (Projeto do
planador Urupema para Instituto
Tecnológico da Aeronáutica, Prof.
Orientador Guido Pessotti, 1964) -
páginas internas em fac-símile.
45
imersãoem
realidadevirtual
A visitação se completa com
uma experiência em realidade
virtual, através de projeção
e um simulador que permite
explorar o espaço interno do
modelo KC-390, novo avião
militar multimissão
da Embraer.
46
O Gripen NG - aeronave de combate multimissão da Saab - é capaz de realizar missões ar-ar,
ar-superfície e de reconhecimento. A Força Aérea Brasileira adquiriu 36 aeronaves, que
serão entregues entre 2019 e 2024. A Embraer é a principal parceira da Saab e participa no
desenvolvimento, produção e montagem final.
gripenng
Fotos:RenatoParada
47
jardim Máquina de voar (Ornitóptero)
de Leonardo da Vinci (1452-1519)
Por volta de 1485 Leonardo da Vinci
desenhou diversos estudos detalhados
para um ornitóptero ou máquina de
voar, além de projetar uma série de
dispositivos mecânicos, incluindo asa
delta, helicóptero e paraquedas.
EMB 314 (A-29 Super Tucano)
1999
Aeronave da Embraer
Defesa & Segurança
DADOS TÉCNICOS
Motor turboélice PT6A-68C é hélice
Hartzell pentapá de 2,38m de diâmetro
potência 1600 HP
Fotos:RenatoParada
Imagem: Projeto da primeira versão EMB 312 (T-27 Tucano), 1980.Imagem: Projeto da primeira versão EMB 312 (T-27 Tucano), 1980.
48
49
FICHA TÉCNICA
GOVERNO DO ESTADO DE SÃO PAULO
GERALDO ALCKMIN
Governador do Estado
JOSÉ LUIZ PENNA
Secretário de Estado da Cultura
ROMILDO CAMPELLO
Secretário-adjunto de Estado da Cultura
REGINA CÉLIA POUSA PONTE
Coordenadora da Unidade de
Preservação do Patrimônio Museológico
A CASA MUSEU DE ARTES E ARTEFATOS BRASILEIROS
ORGANIZAÇÃO SOCIAL DE CULTURA
CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO
Pieter Thomas Tjabbes – presidente
Elisa Maria Americano Saintive – (vice-presidente)
André Vainer
Hélio Rubens Ribeiro Costa
Marcos Cartum
Michel Fábio Brull
Wilton Guerra
DIRETORIA DA ORGANIZAÇÃO SOCIAL
Renata Cunha Bueno Mellão – diretora-presidente
Marta Villares Ribeiro Matta
Maria Eudoxia Mellão Figueiredo Atkins
MUSEU DA CASA BRASILEIRA
DIRETORA GERAL
Miriam Lerner
DIRETOR TÉCNICO
Giancarlo Latorraca
DIRETOR FINANCEIRO
Marco Antonio Alves
ADMINISTRATIVO – FINANCEIRO
Renata Prioste de Lima – Coordenadora
Karina Magalhães Soares – Analista
Carolina Ferreira Tavares Silva – Analista
Priscilla Lopes de Lima Paulino – Analista
Gabriel Rodrigues dos Santos – Auxiliar
Geovana Ferreira dos Santos – Recepcionista
Marcia Cristiane da Silva Soares – Recepcionista
Aline Roberta de Lima Rocha – Recepcionista
Sandra da Silva Pereira – Recepcionista
CAPTAÇÃO E EVENTOS
Renata Bombardi – Analista
Ana Paula Carmo – Analista
Bruno Otavio Toma da Silva – Analista
Thais Madeira Zimmermann – Auxiliar
COMUNICAÇÃO
Luciana Tamaki – Coordenadora
Bruno Dória – Analista
DOCUMENTAÇÃO, PESQUISA E ACERVO
Wilton Guerra – Gerente
Erica de O. Nascimento – Analista
Patricia Cristina R. de OIiveira – Bibliotecária
Agnes Quene – Auxiliar
EDUCATIVO
Carlos Barmak – Coordenador
Dayves Augusto Vegini – Assistente
Rafael de Souza – Auxiliar
Andre Reinach – Educador
Elizabeth Maria Ziani – Educadora
Mariana Mifano Galender – Educadora
Marcos Roberto Gorgatti – Educador
Selma Maria Kuanse – Educadora
Suiá Burguer Ferlauto – Educadora
MANUTENÇÃO
Marcela Dias de Camargo – Gerente
Renata Silva de Sousa – Auxiliar Administrativo
Washington Luiz B. dos Santos – Supervisor
Paulo Cesar Santos Teles – Oficial
Paulo Henrique Guimarães Mayer – Meio Oficial
Paulo Rogerio Santos – Meio Oficial
Anderson Belloni da Cruz – Meio Oficial
ORIENTADORES DE PÚBLICO
Gisele Dias – Supervisora
Amanda Rodrigues de Freitas – Orientadora
Diego dos Santos – Orientador
Gabriela Oliveira Santana – Orientadora
Leandra Florentino – Orientadora
Larana Maria Rodrigues da Silva – Aprendiz
Natália Silva Santos – Aprendiz
MÚSICA
Carmelita Moraes – Coordenadora
NÚCLEO TÉCNICO
Frederico Teixeira – Gerente
Luis Henrique Santos de Souza – Auxiliar
DESIGN GRÁFICO
Alisson Ricardo – Designer Gráfico
PRÊMIO DESIGN
Meire Assami Yamauchi – Gerente
Gian Carlo Rufatto – Assistente
Rogerio Farias de Paula – Auxiliar
RECURSOS HUMANOS
Luzia Camargo Falaschi – Coordenadora
Rosangela Nogueira dos Santos – Assistente
DESIGN NA AVIAÇÃO BRASILEIRA
CRIAÇÃO
Guto Lacaz
PRODUÇÃO
Prata Produções – Valeria Prata e Mariana Oliveira
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
Pioneirismo nos céus
Roney Cytrynowicz, Narrativa Um, 2006
Tecnologia no Ar
Yuri Vasconcelos
Revista Pesquisa FAPESP
Edição 234, 2015
Construção Aeronáutica no Brasil
Roberto Pereira de Andrade
JAC Editora
Mestre do Design Aeronáutico
Guido Pessotti, Mario B. de M. Vinagre,
Editora Somos, 2015
Museu da Casa Brasileira apresenta design na aviação brasileira

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Seletiva do Mundial de Avião de Papel movimenta o espaço aéreo da USP
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Concorde ss flight
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Acidente aéreo com alto risco de contaminação – segurança pública semestre 2º...
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Museu da Casa Brasileira apresenta design na aviação brasileira

  • 1.
  • 2. Museu da Casa Brasileira Exposição em cartaz de 01.06 a 20.08.2017
  • 3. criação Guto Lacaz agradecimentos Ozires Silva, engenheiro aeroespacial fundador da Embraer, Mariana Luz, Paulo Gastão, Rogerio Batagliesi, Departamento de Ciência e Tecnologia Aeroespacial – Força Aérea Brasileira Carlos Varão, Duane Muradas, Edgard Takara, Eduardo Ura, Evandro Couto, Família Pessotto, Indústria Aeronáutica Neiva, Jonas Tavares, Kaique Alencar, Leticia Wieliwicki, Lucas Lacaz Ruiz, Neco Stickel e Thaís Marçon.
  • 4. 5
  • 5. 6 O Museu da Casa Brasileira apresenta o universo de criação do design nacional para artefatos concebidos para voar. Como instituição dedicada às questões do design – com o qual busca contribuir anualmente por meio da realização do Prêmio Design MCB – traz, por meio desta mostra, o caso de sucesso da Embraer, que apostou, desde sua fundação, em 1969, no poten- cial inovador da engenharia e da criatividade nacional. A então chamada Empresa Brasileira de Aeronáutica foi estabelecida em São José dos Campos (SP) para produzir o avião Bandeirante e atender à aviação regional. Hoje, quase cinquenta anos depois, a Embraer é uma empresa global que projeta, desenvolve, fabrica e comercializa aeronaves, sistemas e soluções para Aviação Comercial, Aviação Executiva e Defesa & Segurança. A linha do tempo que abre a exposição pontua projetos aeronáuticos desde o primeiro balão de ar quente de Bartolomeu de Gusmão, em 1709, passando pelo pioneirismo inventivo de Santos Dumont e iniciativas autônomas e de pequenas empresas, até os modelos desenvolvidos pela Embraer. Convidamos todos a aproveitar essa experiência e a explorar os aviões e peças apresentados no pátio, nas salas expositivas e no jardim do Museu. Com esta exposição, em que técnica e invenção estão a serviço do homem, o MCB busca expandir a compreensão sobre a produção do design, que é capaz até mesmo de desafiar a gravidade e diminuir fronteiras. Museu da Casa Brasileira Pág.5 Imagem da produção de aeronaves Acervo Centro Histórico Embraer Pág.6 Imagem do Projeto do planador Urupema para Instituto Tecnológico da Aeronáutica, Prof. Orientador Guido Pessotti, 1964
  • 6.
  • 7. 8 O Brasil tem uma curiosa tradição em aeronáutica. Ela se inicia em 1709, com a invenção do primeiro balão de ar quente, por Bartolomeu Lourenço de Gusmão. Em 1901, Santos Dumont conquista a dirigibilidade dos balões com o Nº 6. Faz o primeiro voo de um artefato mais pesado que o ar, o 14-bis, em 1906, e apresenta, em 1909, sua obra-prima, o Nº 20 Demoiselle, o avião definitivo. Em 1910, é realizado o primeiro voo da América Latina, com o São Paulo, de Dimitri Sensaud de Lavaud. Daí para a frente, uma série de particulares apaixona- dos construiu um conjunto significativo de projetos ar- rojados, que criaram a base para um futuro grandioso que se aproximava. Em 1946, a criação do Centro Técnico Aeroespacial (hoje, Departamento de Ciência e Tecnologia Aeroes- pacial – DCTA) e, em 1950, do Instituto Tecnológico de Aeronáutica (ITA) forneceram as bases para consolidar essa vocação nacional. Quase vinte anos depois, em 1969, a iniciativa de um grupo de pioneiros oriundos do ITA e do DCTA, soma- da a uma inacreditável conjunção de forças, fez nascer a Embraer. Desta vez, profissionais analisaram os erros do passado e, focados em um produto inovador para um mercado que ora se abria, lançaram o Bandeirante, sucesso internacionalmente reconhecido, com 499 uni- dades produzidas. Desde então, mais de 8 mil aeronaves foram entregues pela fabricante brasileira, voando em mais de cem pa- íses. Essa trajetória de paixão e determinação culmina na única empresa hoje a atuar com produtos vencedo- res nos três segmentos da aviação: a segunda geração da família de jatos comerciais, os elegantes executivos e o majestoso cargueiro militar KC-390. Muitos mais virão, muitos mais voarão. Apertem os cintos, vamos decolar. Guto Lacaz Pág.7 Imagem da produção de aeronaves Acervo Centro Histórico Embraer Pág.8 Imagem do Projeto do planador Urupema para Instituto Tecnológico da Aeronáutica, Prof. Orientador Guido Pessotti, 1964
  • 8.
  • 9. 10 Criado em 2001, o Instituto Embraer é uma organização social que atua em três frentes: educação, engajamento com a sociedade, e preservação da memória aeronáutica, estimulando um ambiente colaborativo e práticas sociais que possam propiciar a transformação individual e coletiva. A correalização da mostra Design na Aviação Brasileira reitera nossa crença de que a educação de qualidade é o meio mais profundo e eficiente para fomentar a criatividade e a engenhosidade humana. O diferenciado design do Bandeirante – primeira aeronave desenvolvida pela empresa – foi determinante para o sucesso da Embraer. Hoje, quase 50 anos depois, essa exposição evidencia o papel de protagonismo do Brasil no setor aeroespacial e sua contribuição para o design criativo. Ao apresentar a relevância de pesquisadores, engenheiros e designers brasileiros no desenvolvimento de novas tecnologias e inovação da indústria aeronáutica global, buscamos honrar a nossa história e inspirar jovens a descobrirem e explorarem esse magnífico universo. Convidamos todos a compartilharem e multiplicarem os sonhos e os valores dos nobres pioneiros que ousaram fazer diferente, buscar o novo, voar alto e construir um futuro melhor para a nossa sociedade. Mariana Luz Diretora Superintendente do Instituto Embraer Pág.9 Imagem do planador Urupema em voo Acervo Centro Histórico Embraer
  • 10. 11 Entrando no Museu, uma linha do tempo apresenta a história da aviação brasileira com modelos tridimensionais de aeronaves em escala 1:50, desde 1709 a 2017, apresentando aviões produzidos por iniciativas autônomas e outras empresas, além de todas as séries criadas pela Embraer. Fotos:RenatoParada linhadotempo
  • 11. 12
  • 13. 14 Alguns aviões e protótipos no período antes da Embraer CAP-4 Paulistinha Companhia Aeronáutica Paulista Ind. Aeronáutica Neiva 50 10m
  • 14. 15
  • 19. 20 50 10m aviões construídos por empresas particulares e instituições de ensino
  • 20. 21
  • 21. 22 50 10m aviões construídos por empresas particulares e instituições de ensino
  • 22. 23
  • 23. 24 50 10m aviões construídos por empresas particulares e instituições de ensino
  • 24. 25
  • 25. 26 50 10m aviões construídos por empresas particulares e instituições de ensino
  • 26. 27
  • 28. 29
  • 29. 30 projetos A primeira sala é dedicada ao processo de projeto das aeronaves, desde os desenhos preparatórios dos aviões feitos a mão em papel vegetal, até os sistemas virtuais de projeto, incluindo vídeos de ensaios, modelos e documentação fotográfica. Para representar a sustentação do voo pela aerodinâmica e ação dos esforços do vento, Guto Lacaz preparou um modelo com ventilador que pode ser acionado pelo público, fazendo flutuar um trecho de asa. Fotos: Renato Parada A primeira sala é dedicada ao processo de projeto das aeronaves, desde os desenhos pela aerodinâmica e ação dos esforços do com ventilador que pode ser acionado pelo Modelo de túnel de vento
  • 30. 31 desenhos técnicosàmão pág.31 EMB 312 (T-27 Tucano) 1980 Acervo Centro Histórico Embraer EMB 110 Bandeirante 1972 Acervo Centro Histórico Embraer pág.32 Bimotor turboélice da aeronave EMB 110 Bandeirante 1972 Acervo Centro Histórico Embraer
  • 31. 32
  • 32. 33
  • 33. 34 pág.33 Imagens de diversas etapas da produção de aviões anterior aos sistemas computadorizados Acervo Centro Histórico Embraer pág.34 Imagens de diversas etapas da produção de aviões após adoção de sistemas computadorizados Acervo Centro Histórico Embraer
  • 34. 35 sistemasvirtuais deprojeto Desenhos técnicos em 3d da aeronave Legacy 500 produzidos no programa de computador Catia O Legacy 500 é o primeiro jato em sua categoria a substituir os controles convencionais com a tecnologia fly-by-wire completa. Esta tecnologia permite um voo mais suave e natural ao converter a entrada manual do piloto eletronicamente, em vez de mecanicamente. Os sistemas eletrônicos fly-by-wire aumentam o número de superfícies de controle que podem funcionar simultaneamente. Isso permite controle e desempenho máximos, reduzindo ao mesmo tempo a carga de trabalho do piloto e criando um voo mais suave para os passageiros. A proteção de revestimento adicional também aumenta a segurança do voo. O sistema fly-by-wire do Legacy 450 e do Legacy 500 recebeu o prestigioso Flightglobal Achievement Award na categoria Inovador do Ano, em 2010.
  • 35. 36 vídeos 1- Ensaio aerodinâmico para interferência de pista molhada 2- Ensaio de resistência das asas da aeronave E2 3- Ensaio em túnel de vento para medir o desempenho e a controlabilidade da nova geração de aeronaves E2-190 Utilize o leitor QR-Code para acessar os vídeos no site do MCB
  • 36. 37
  • 37. 38 peças O espaço central do Museu apresenta peças em dimensão real, combinando componentes de aeronaves com modelos menores do avião completo, oferecendo ao público uma experiência de escala e de uso da tecnologia aeronáutica, com grandes imagens de linhas de montagem. Entre uma turbina do Bandeirante (EMB 110) e um trem de pouso do jato comercial ERJ 145, destaca-se a seção da fuselagem em corte de uma aeronave comercial regional, com ensaio de interiores. Fotos: Renato Parada pág.38 Componente de porta de emergência da aeronave Phenom 300 2008 – Aviação Executiva Bimotor turboélice da aeronave EMB 110 Bandeirante Pratt & Whitney PT6-27 Potência 680 HP Trem de pouso da Aeronave ERJ145 1995 – Aviação Comercial Fabricado pela Embraer – unidade ELEB pág.37 Ensaio de secção da fuselagem de aeronave comercial regional
  • 38. 39 kc-390 Fotografias de montagem do KC-390 2015 Aeronave multimissão desenvolvida e fabricada pela Embraer Defesa & Segurança. DADOS TÉCNICOS Envergadura: 35,05m Alcance de Traslado: 6.200 km Tipo de motor: 2 Turbofans Pratt & Whitney IAE V2500-E5 Carga útil máxima: 23 toneladas
  • 39. 40 bandeirante EMB 110 Bandeirante 1972 Idealizado em 1965 pelo CTA (Centro Técnico Aeroespacial), o Bandeirante visava a atender à demanda de voos regionais e impulsionou a própria criação da Embraer (1969), destinada inicialmente a sua produção seriada. A Empresa iniciou seu funcionamento em 02 de janeiro de 1970 e enquanto o primeiro Bandeirante, o EMB 100, acumulava experiências de voo, a equipe de projetistas fazia modificações e ajustes necessários, criando o EMB 110 Bandeirante.
  • 41. 42 urupema EMB 400 Urupema 1968 Planador de alto desempenho concebido no CTA (Centro Técnico Aeroespacial) antes da criação da Embraer (1969) que o incorporou como primeiro produto a ser produzido em série. No início dos anos 1970, cerca de 10 unidades foram distribuídas a aeroclubes brasileiros para campeonatos mundiais de voo a vela. Estrutura em ‘sanduíche’ de madeira com colmeia de papel e resina epóxi. pág.41 Modelo em escala 1:2 sobre o portão de acesso ao Museu 2017 Pág.42 Imagem do Projeto do planador Urupema para Instituto Tecnológico da Aeronáutica Prof. Orientador Guido Pessotti, 1964 Imagem da produção do planador Urupema Acervo Centro Histórico Embraer Imagem do planador Urupema em voo Acervo Centro Histórico Embraer
  • 42. 43 manuaisepublicações Manuais técnicos de manutenção e pilotagem Atualmente todas as informações impressas em manuais são disponibilizadas eletronicamente, com monitoramento de acessos em tempo real, mapeando locais do globo e páginas consultadas. AMM - Aircraft maintenance manual part II - maintenance practices and procedures (manual de manutenção da aeronave parte II – rotinas de manutenção e procedimentos) 2017 manual não-operacional EMB 145 Acervo Centro Histórico Embraer
  • 43. 44 Urupema anteprojeto I (Projeto do planador Urupema para Instituto Tecnológico da Aeronáutica, Prof. Orientador Guido Pessotti, 1964) - páginas internas em fac-símile.
  • 44. 45 imersãoem realidadevirtual A visitação se completa com uma experiência em realidade virtual, através de projeção e um simulador que permite explorar o espaço interno do modelo KC-390, novo avião militar multimissão da Embraer.
  • 45. 46 O Gripen NG - aeronave de combate multimissão da Saab - é capaz de realizar missões ar-ar, ar-superfície e de reconhecimento. A Força Aérea Brasileira adquiriu 36 aeronaves, que serão entregues entre 2019 e 2024. A Embraer é a principal parceira da Saab e participa no desenvolvimento, produção e montagem final. gripenng Fotos:RenatoParada
  • 46. 47 jardim Máquina de voar (Ornitóptero) de Leonardo da Vinci (1452-1519) Por volta de 1485 Leonardo da Vinci desenhou diversos estudos detalhados para um ornitóptero ou máquina de voar, além de projetar uma série de dispositivos mecânicos, incluindo asa delta, helicóptero e paraquedas. EMB 314 (A-29 Super Tucano) 1999 Aeronave da Embraer Defesa & Segurança DADOS TÉCNICOS Motor turboélice PT6A-68C é hélice Hartzell pentapá de 2,38m de diâmetro potência 1600 HP Fotos:RenatoParada Imagem: Projeto da primeira versão EMB 312 (T-27 Tucano), 1980.Imagem: Projeto da primeira versão EMB 312 (T-27 Tucano), 1980.
  • 47. 48
  • 48. 49 FICHA TÉCNICA GOVERNO DO ESTADO DE SÃO PAULO GERALDO ALCKMIN Governador do Estado JOSÉ LUIZ PENNA Secretário de Estado da Cultura ROMILDO CAMPELLO Secretário-adjunto de Estado da Cultura REGINA CÉLIA POUSA PONTE Coordenadora da Unidade de Preservação do Patrimônio Museológico A CASA MUSEU DE ARTES E ARTEFATOS BRASILEIROS ORGANIZAÇÃO SOCIAL DE CULTURA CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO Pieter Thomas Tjabbes – presidente Elisa Maria Americano Saintive – (vice-presidente) André Vainer Hélio Rubens Ribeiro Costa Marcos Cartum Michel Fábio Brull Wilton Guerra DIRETORIA DA ORGANIZAÇÃO SOCIAL Renata Cunha Bueno Mellão – diretora-presidente Marta Villares Ribeiro Matta Maria Eudoxia Mellão Figueiredo Atkins MUSEU DA CASA BRASILEIRA DIRETORA GERAL Miriam Lerner DIRETOR TÉCNICO Giancarlo Latorraca DIRETOR FINANCEIRO Marco Antonio Alves ADMINISTRATIVO – FINANCEIRO Renata Prioste de Lima – Coordenadora Karina Magalhães Soares – Analista Carolina Ferreira Tavares Silva – Analista Priscilla Lopes de Lima Paulino – Analista Gabriel Rodrigues dos Santos – Auxiliar Geovana Ferreira dos Santos – Recepcionista Marcia Cristiane da Silva Soares – Recepcionista Aline Roberta de Lima Rocha – Recepcionista Sandra da Silva Pereira – Recepcionista CAPTAÇÃO E EVENTOS Renata Bombardi – Analista Ana Paula Carmo – Analista Bruno Otavio Toma da Silva – Analista Thais Madeira Zimmermann – Auxiliar COMUNICAÇÃO Luciana Tamaki – Coordenadora Bruno Dória – Analista DOCUMENTAÇÃO, PESQUISA E ACERVO Wilton Guerra – Gerente Erica de O. Nascimento – Analista Patricia Cristina R. de OIiveira – Bibliotecária Agnes Quene – Auxiliar EDUCATIVO Carlos Barmak – Coordenador Dayves Augusto Vegini – Assistente Rafael de Souza – Auxiliar Andre Reinach – Educador Elizabeth Maria Ziani – Educadora Mariana Mifano Galender – Educadora Marcos Roberto Gorgatti – Educador Selma Maria Kuanse – Educadora Suiá Burguer Ferlauto – Educadora MANUTENÇÃO Marcela Dias de Camargo – Gerente Renata Silva de Sousa – Auxiliar Administrativo Washington Luiz B. dos Santos – Supervisor Paulo Cesar Santos Teles – Oficial Paulo Henrique Guimarães Mayer – Meio Oficial Paulo Rogerio Santos – Meio Oficial Anderson Belloni da Cruz – Meio Oficial ORIENTADORES DE PÚBLICO Gisele Dias – Supervisora Amanda Rodrigues de Freitas – Orientadora Diego dos Santos – Orientador Gabriela Oliveira Santana – Orientadora Leandra Florentino – Orientadora Larana Maria Rodrigues da Silva – Aprendiz Natália Silva Santos – Aprendiz MÚSICA Carmelita Moraes – Coordenadora NÚCLEO TÉCNICO Frederico Teixeira – Gerente Luis Henrique Santos de Souza – Auxiliar DESIGN GRÁFICO Alisson Ricardo – Designer Gráfico PRÊMIO DESIGN Meire Assami Yamauchi – Gerente Gian Carlo Rufatto – Assistente Rogerio Farias de Paula – Auxiliar RECURSOS HUMANOS Luzia Camargo Falaschi – Coordenadora Rosangela Nogueira dos Santos – Assistente DESIGN NA AVIAÇÃO BRASILEIRA CRIAÇÃO Guto Lacaz PRODUÇÃO Prata Produções – Valeria Prata e Mariana Oliveira REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS Pioneirismo nos céus Roney Cytrynowicz, Narrativa Um, 2006 Tecnologia no Ar Yuri Vasconcelos Revista Pesquisa FAPESP Edição 234, 2015 Construção Aeronáutica no Brasil Roberto Pereira de Andrade JAC Editora Mestre do Design Aeronáutico Guido Pessotti, Mario B. de M. Vinagre, Editora Somos, 2015