Numa família sueca tradicional, as crianças aguardam ansiosamente pelo jantar de Natal e pelo pudim de arroz, na esperança de encontrar a amêndoa escondida, que lhes permitirá fazer um desejo. Quando a amêndoa aparece no prato de Annika, ela troca secretamente com o seu irmão Davy, que sonha poder andar sem muletas, em vez de pedir o seu próprio desejo de ter um pónei.
Katia ouviu que uns forasteiros estão albergados no estábulo do estalajadeiro. Decide então visitá-los e levar-lhes alguns presentes. Mas o caminho é difícil e alguns presentes perdem-se pelo caminho...
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A tia Odete aprende a tricotar - Milly e Molly - Gill Pittarm_momentoi
A Tia Odete adora trabalhar na horta mas partiu um pé. Milly e Molly decidem ajudá-la: vão cuidar da horta e arranjar lã e agulhas para a Tia se ocupar. Infelizmente, a Tia Odete não gosta de tricotar, mas o hospital precisa de cobertores...
Milly e Molly decidem passar a noite a fazer companhia à ovelha Branquinha que ia ter cordeirinhos. Mas há tantos ruídos no celeiro durante a noite... Será que vão conseguir dormir? E que surpresa as espera pela manhã?
Lea tem quatro anos e quer ajudar a família, como faz o seu irmão Nata, mas todos lhe dizem que é muito pequena. Mas um dia Lea vai mostrar que os pequenos também sabem fazer coisas importantes...
América Latina: Da Independência à Consolidação dos Estados NacionaisValéria Shoujofan
Aula voltada para alunos do Ensino Médio focando nos processos de Independência da América Latina a partir dos antecedentes até a consolidação dos Estados Nacionais.
Livro de conscientização acerca do autismo, através de uma experiência pessoal.
O autismo não limita as pessoas. Mas o preconceito sim, ele limita a forma com que as vemos e o que achamos que elas são capazes. - Letícia Butterfield.
Sequência Didática - Cordel para Ensino Fundamental ILetras Mágicas
Sequência didática para trabalhar o gênero literário CORDEL, a sugestão traz o trabalho com verbos, mas pode ser adequado com base a sua realidade, retirar dos textos palavras que iniciam com R ou pintar as palavras dissílabas ...
A Arqueologia Bíblica é um ramo da Arqueologia e das ciências históricas que visa resgatar o passado, nos dando compreensão sobre os fatos, lugares, e pessoas que viveram em determinado tempo. O intuito deste livro é introduzir o leitor no estudo da Bíblia para que possamos ter certeza que o livro mais lido e mais vendido do mundo, não é um conto religioso, mas se trata de um importante livro de registro de eventos históricos que de fato aconteceram, por mais que nela contenha históricas fantásticas, a Bíblia não pode ser desprezada. Da mesma forma que a vida moderna com o advento das novas tecnologias seria considerada absurdo para os povos antigos, que possivelmente não acreditariam no que estaria por vir.
Pessoas, lugares e histórias contadas na Bíblia não são lendas e mitos, os estudos arqueológicos têm demonstrado de forma espantosa que a Bíblia além de ser a Palavra de Deus, é um fiel registro de eventos milenares que ocorreram no Oriente Médio. Este livro, pelo seu volume, é apenas um mero rascunho para iniciar o leitor nas provas arqueológicas da veracidade historiográfica da Bíblia.
Ao publicar esta obra, estou compartilhando uma convicção pessoal, na qual acumulei conhecimentos por mais de 30 anos investigando as histórias bíblicas para poder ter certeza que minha fé é baseada em fatos reais e não em mitos e superstições. Confesso que não tenho resposta para tudo, mas ao longo destes anos, a arqueologia foi uma ciência muito importante para fundamentar e robustecer minhas crenças na Bíblia.
Na sequência das Eleições Europeias realizadas em 26 de maio de 2019, Portugal elegeu 21 eurodeputados ao Parlamento Europeu para um mandato de cinco ano (2019-2024).
Desde essa data, alguns eurodeputados saíram e foram substituídos, pelo que esta é a nova lista atualizada em maio de 2024.
Para mais informações, consulte o dossiê temático Eleições Europeias no portal Eurocid:
https://eurocid.mne.gov.pt/eleicoes-europeias
Autor: Centro de Informação Europeia Jacques Delors
Fonte: https://infoeuropa.mne.gov.pt/Nyron/Library/Catalog/winlibimg.aspx?doc=52295&img=11583
Data de conceção: maio 2019.
Data de atualização: maio 2024.
04_GuiaDoCurso_Neurociência, Psicologia Positiva e Mindfulness.pdf
O desejo secreto de Annika - Beverly Lewis
1. O desejo secreto de AnnikaO desejo secreto de AnnikaO desejo secreto de AnnikaO desejo secreto de Annika
2. ra a antevéspera de Natal.
Annika raspou alguns pedaços de cera endurecida da cornija da lareira. A sua cabeça
estava cheia de sonhos sobre o Natal. Sonhos com pudim de arroz. E com a amêndoa. Há dez
anos que a esperava e agora só faltava um dia.
Um dia mais para desejar e sonhar.
O seu irmão Erik quebrou o silêncio ao bater no chão de madeira brilhante com um ioió
vermelho.
— O ioió é meu — reclamou o pequeno Davy, fazendo menção de o agarrar com a muleta.
O gesto quase atingia as casinhas de gengibre que estavam em cima da mesa de café e
derrubou dois homenzinhos gordos feitos dessa massa.
— Cuidado! — pediu Annika, indo em socorro das figurinhas.
Havia sinais de Natal em toda a casa. Uma estrela brilhava no topo da árvore e ramos de
sempre-verdes emolduravam a lareira. Maçãs e nozes douradas pendiam em cachos de ramos
E
3. de pinheiro. E por todo o lado havia velas, uma em cada janela, para iluminar o caminho de Jesus,
Cristo feito criança.
4. Annika colocou uma caixa comprida e estreita nas mãos de Davy.
— Creio que isto te vai manter entretido.
O pequeno apressou-se a contar dez novos
pavios.
Da cozinha vinha um cheiro a pãezinhos de
açafrão recém-cozidos.
Davy inspirou o aroma tranquilizador e
perguntou:
— Quando será que a Mamã vai cozinhar o
pudim de arroz para nós?
— Amanhã de manhã — respondeu
Annika, alinhando as velas ao longo da cornija.
— Espero encontrar a amêndoa no pudim
este ano — confessou Davy.
— Quem quer a amêndoa sou eu! — protestou Erik.
5. O benjamim sentou-se junto da lareira e, suspirando, disse:
— A prima Ingrid recebeu um novo par de raquetes de neve
depois de lhe sair a amêndoa.
Annika endireitou um anjinho de palha na árvore, enquanto
escutava e sonhava. Depois, sentou-se à lareira e acariciou os
caracóis loiros do irmão.
— O papá diz que é Deus quem nos concede os desejos. Mas não deixa de ser bom sonhar —
sussurrou.
Davy apoiou-se nela, acenando com a cabeça e com um brilho intenso nos olhos.
dia 24 de dezembro amanheceu com guirlandas de sol a embrulhar a neve natalícia.
Annika correu para a janela e espreitou pelas cortinas. Havia pequenos montes brancos
em cima de cada telhado, como se fossem fermento de pão.
— Qual é o meu desejo? — perguntou em voz alta. — Se encontrasse a amêndoa no meu
pudim, o que desejaria eu?
OOOO
6. Os seus pensamentos deixaram-se levar por ideias doces e
agradáveis: uma pilha de trufas coroadas com cacau, taças enormes
de gelado de menta…
Com um profundo suspiro, Annika lembrou-se do seu desejo mais
profundo e secreto.
Um pónei negro e corajoso. Um pónei que voasse como o vento.
lguém tocou à porta da frente. Annika vestiu o seu roupão e
foi abri-la de imediato.
Nos degraus nevados, um grupo de amigas da escola desejou-lhe
“Feliz Natal!” em uníssono, e ofereceu-lhe um prato de bolachas em
forma de estrela.
— Feliz Natal para vocês também! — disse Annika, aceitando os
doces. — Entrem e venham aquecer-se um pouco.
AAAA
7. Erik entrou na sala, a esfregar os olhos sonolentos. Em seguida apareceu Davy, com a muleta
debaixo do braço. Annika e as amigas reuniram-se em torno da árvore a admirar os ornamentos
feitos à mão.
— Hoje é a noite do pudim de arroz — disse ela com alegria.
— Não te esqueças da amêndoa — lembrou uma rapariga.
— Nunca a vi no meu pudim — queixou-se Erik.
8. Annika acenou em concordância:
— A amêndoa também nunca me apareceu — confessou. — Nunca.
— Eu tive direito a um desejo — contou uma das colegas. — Um gatinho amoroso.
Davy bebia cada uma daquelas palavras, enquanto se apoiava na muleta.
mãe apareceu pouco depois, com um avental posto.
— Feliz Natal para todas! — saudou, sorridente.
Em seguida, virando-se para Annika, disse:
— Preciso da tua ajuda agora, filha.
Annika despediu-se das amigas, que se foram embora banhadas ainda pelos raios do sol.
Uma vez na cozinha, ajudou a mãe a mexer o arroz a ferver. Fez figas com uma das mãos
enquanto a mãe juntava natas à mistura. Por fim, uma única amêndoa foi adicionada.
“Faz com que este seja o meu ano, meu Deus,” pediu.
AAAA
9.
10. essa noite, os parentes conversavam na sala de estar enquanto as velas brilhavam na
cornija da lareira.
— Sejam bem-vindos ao nosso jantar — disse o pai de Annika, enquanto encaminhava a
família para a cozinha, onde o presunto, a couve vermelha, o molho de maçã ácido e as salsichas
doces estavam postas num aparador.
A mesa estava envolta num brilho acobreado e Davy, com um chapéu de elfo, foi o primeiro a
sentar-se.
O pai rezou uma oração de ação de graças e depois espetou um garfo num pedaço de pão de
centeio, que mergulhou em seguida numa cafeteira que continha aparas quentes de porco e
salsicha.
Davy mexeu-se de forma impaciente:
— Por que razão fazemos isto todos os Natais? — perguntou a Annika.
— Porque é uma tradição sueca — sussurrou a irmã.
Um brilho de esperança perpassou pelos olhos do rapaz, que tremeu um pouco.
NNNN
11. O festim começou com bacalhau, servido com batatas
cozidas e molho branco. Os pés de Annika dançavam debaixo da
mesa. Era-lhe difícil comer peixe, porque os seus pensamentos
estavam todos concentrados na amêndoa.
hegou, finalmente, a vez do pudim de arroz. Davy
estremeceu, agarrado ao estômago.
— Sinto-me enjoado, Mamã — queixou-se.
O pai pôs-se logo de pé e pegou-lhe ao colo. A mãe
tranquilizou os convidados.
— O nosso filho está muito excitado, nada mais.
Annika observou atentamente a mesa, ao longo da qual os
convidados conversavam sem cessar, enquanto passavam
sobremesas. Ansiosa, bateu levemente com a colher de prata em
cima da sua porção de pudim branco e quente. Foi então que
CCCC
12. ouviu um som vindo de uma saliência no topo do pudim. Olhou-o
mais de perto e viu que havia um relevo com a forma de uma
amêndoa na taça que lhe tocara.
Do outro lado da mesa, Erik remexia a sua taça em busca da
amêndoa. Annika ia abrir a boca para anunciar a sua descoberta
quando ouviu as passadas do pai no corredor, sobrepondo-se à
voz tímida de Davy.
Com o coração a bater descompassado e a amêndoa tão
perto de si, Annika fixou o prato e sentiu o desejo secreto a dar
voltas na sua cabeça.
s passos do pai tornaram-se mais audíveis e Annika viu que o
irmão, de olhos esbugalhados e expetantes, continuava
agarrado a ele.
OOOO
13. Annika lutou para conter o seu sonho de um pónei preto e lustroso. “O que faria Davy mais
feliz neste Natal?” interrogou-se. Como desejaria poder andar e correr sem uma muleta. De
certeza que encontrar a amêndoa lhe traria alguma felicidade. Annika também pensou na sua
felicidade ao correr pelo prado com o seu póneizinho. “O que quereria Jesus que eu fizesse?”
perguntou-se.
A sua hesitação só durou alguns segundos. Sem que ninguém desse por isso, Annika trocou o
seu prato de sobremesa pelo do irmão, mantendo a colher de prata em cima do pudim intocado.
O pai trouxe o filho e sentou-o. Pegando na colher, Davy mergulhou-a no pudim. O seu riso
ecoou forte e verdadeiro.
— A amêndoa! Encontrei a amêndoa!
Annika bateu palmas tal como os outros convidados e arvorou um sorriso genuíno.
— Pede um desejo, querido — disse a mãe.
odos olharam para Davy. Annika susteve a respiração, como se esse gesto ajudasse a
realizar o sonho do irmão.T
14. Com um gesto rápido, Davy ergueu a colher com a amêndoa bem acima do seu chapéu,
deixando cair a muleta no chão.
— Desejo e rezo para que….
Embora o irmão falasse baixo, Annika ouviu o seu desejo e vieram-lhe as lágrimas aos olhos.
Sabia que a amêndoa trazia sorrisos e gargalhadas, mas que apenas Deus poderia realizar um
milagre.
Deu um abraço alegre a Davy e sentiu que talvez este fosse o ano dele…
15. Há muito tempo na Suécia, a véspera de Natal começava com bacalhau e
presunto e acabava com pudim de arroz cozido. Descobrir a única amêndoa
no prato de sobremesa era um momento muito desejado por todos, novos e
velhos.
Alguns dias antes do Natal, faziam-se, à mão, anjos em palhinha e estrelas para colocar na
árvore, representando o anúncio aos pastores e a Estrela de Belém.
As crianças eram encorajadas a fazer calendários de Advento com desenhos das prendas dos
Reis Magos.
A manjedoura era posta num lugar proeminente, rodeada pelas figuras de barro pintado à mão
de Maria e José.
No Dia de Natal, os escandinavos cristãos iam para a igreja de manhã cedo em trenós puxados
por cavalos para celebrar o nascimento de Jesus
Beverly Lewis
Annika’s secret wish
Bloomington, Bethany House Publishers, 2000
(Tradução e adaptação)