SlideShare a Scribd company logo
1 of 44
O Cortiço
3ºA
Aluísio de Azevedo
Leituras obrigatórias da
e outros
vestibulares
E.E. Ilda Vieira Vilela
Parnasianismo
Realismo/
Naturalismo
Romantismo
Escolas Literárias no Brasil
[...][...]
Crítica
social
Determinismo
Animalização
O Cortiço
Rita Baiana
Carruagem
Resumo
Estrutura
• Romance naturalista;
• Publicado em 1890;
• 23 capítulos;
• Narrativa linear (começo,
meio e fim)/ tempo crono-
lógico;
• Teor crítico;
• Composta por três fases.
• Ascendência de
Romão.
• Mudança de Miranda;
• Traição da Estela;
• Vinda do Jerônimo
para o cortiço;
• Volta da Rita Baiana.
Primeira Fase
Segunda Fase
• Abrasileiramento de
Jerônimo;
• Leocádia e o coelho;
• A gravidez de Florinda;
• Festa do Barão;
• Samba no cortiço;
Segunda Fase
•Briga do Firmo
e Jerônimo;
•Fuga do
Domingos;
•A visita à casa
da Leónie;
Terceira Fase
• Carta para Leocádia;
• Cortiço ‘Cabeça-de-
Gato’;
• Transformação de
Romão;
• Emboscada para o
Firmo;
• Destruição do Cortiço.
• Fuga de Jerônimo e
Rita;
• A reforma do Cortiço;
• Parceria entre Botelho
e Romão;
• Noivado de Romão e
Zulmira;
• Tentativa de Prisão da
Bertoleza.
Personagens
O próprio cortiço
• Personagem vivo;
• Exerce influência
sobre os persona-
gens.
João Romão
e Bertoleza
• Português;
• Ambicioso;
• Esperto;
• Miserável;
• Enganador;
• Invejoso.
• Negra;
• Escrava;
• Trabalhadora;
• Submissa.
Miranda
• Português;
• Comerciante;
• Invejoso;
• Rico;
• Infeliz no
casamento;
• Ganancioso.
Contexto
Histórico
Contexto Histórico
• A obra não possui período explícito (entre 1880 e
1890, aproximadamente);
• Revolução Industrial: aparecimento das máquinas;
Desemprego
“Favelização”
Urbanização
Cortiços
• Relações sociais
• Fim da Escravidão;
• Escravidão > “Escravidão do Trabalho”;
• Proclamação da República;
1888 - Lei Áurea
Lei do
Sexagenário
(“Lei do
Riso”, 1885)
1889 -
República
Lei do Ventre Livre
(1871)
Lei Eusébio de
Queirós (1850)
Época da obra: extrema pobreza.
Divisão de
classes
Burguesia
Proletariado
Prostituição
Violência
Moral
Necessidade ($)
Ascensão Social
Emancipação Feminina
• Escravidão (Romão e Bertoleza);
• Desigualdade de Gênero (Machismo);
• Desigualdade Social (Cortiço e Sobrado);
• Industrialização/Transformações no trabalho;
Comércio
Indústrias
Operário/Ferreiro
Casas de
Família
Lavadeira/Ama
de Leite/etc.
Movimento Literário/
Correntes de
Pensamento
Naturalismo
• Temas polêmicos (adultério, homossexualidade, pobreza, etc.)
• Impessoalidade;
• "Cientificismo exagerado" - relações e fenômenos sociais
observados de um modo científico.
• Linguagem coloquial, simples e objetiva.
Positivismo/Determinismo
• August Comte; • Hippolyte Taine;
• "O meio influência o
indivíduo“;
Animalização
“Daí a pouco, em volta das bicas era um zunzum
crescente; uma aglomeração tumultuosa de machos e
fêmeas. Uns, após outros, lavavam a cara, incomodamente,
debaixo do fio de água que escorria da altura de uns cinco
palmos. O chão inundava-se. As mulheres precisavam já
prender as saias entre as coxas para não as molhar; [...] os
homens, esses não se preocuparam em não molhar o pêlo,
ao contrário metiam a cabeça bem debaixo da água e
esfregavam com força as ventas e as barbas, fossando e
fungando contra as palmas das mãos. [...]”
AZEVEDO, Aluísio. O Cortiço, cáp. 3 (fragmento)
Descrição Impiedosa
• Descrições/ 3ª pessoa: um olhar racional e objetivo para a
realidade;
• Pretende recriar a realidade de maneira fotográfica.
“Eram cinco horas da manhã e o cortiço
acordava, abrindo, não os olhos, mas a sua
infinidade de portas e janelas alinhadas.[…]
AZEVEDO, Aluísio. O Cortiço, cap. 3 (fragmento)
Fermentação Sanguínea/Sensual
Leocádia e o coelho
Pombinha e Leónie
Evolucionismo (Darwinismo Social)
• Charles Darwin;
• “Seleção Natural”;
• Darwinismo Social: evolução da sociedade humana
baseada no Evolucionismo;
• Sociedades humanas superiores a outras;
Dominar as
inferiores
Civilizá-las Desenvolvimento
Autor
Aluísio Tancredo
Belo Gonçalves
de Azevedo
• Nasce em 1857, em
São Luís (MA);
Caricaturas
(jornais
e revistas da
época)
Poesia
Rio de
Janeiro
17 anos
Academia Imperial de Belas Artes
• 1895: diplomacia e fim
da escrita;
• Morre em 1913, com 55
anos, em Buenos Aires
(ARG).
Preconceito de cor
Classes
(menos privilegiadas)
Adultério
Vício
Obras consagradas
189018841881
Por que O
Cortiço está presente
nos vestibulares?
Por que?
• Principal obra do Naturalismo brasileiro;
• Críticas sociais (racismo, precariedade do
povo pobre, etc.).
Questões de
Vestibular
(2010) Considere o trecho de O Cortiço,
de Aluísio Azevedo: [...]
a) Recuperam o princípio da prosa naturalista, que condena os assuntos repulsivos e
bestiais, sem amparo nas teorias científicas, ligados ao homem que põe em primeiro
plano seus instintos animalescos.
b) Elucidam o princípio do determinismo presente na prosa naturalista, revelando os
homens e as mulheres conscientes dos seus instintos em função do meio em que vivem
e, sobretudo, capazes de controlá-los.
c) Trazem uma crítica aos aspectos animalescos próprios do homem, mas, por outro lado,
revelam uma forma de Pombinha submeter a muitos deles para obter vantagens: eis aí um
princípio do Realismo rechaçado no Naturalismo.
d) Constroem uma visão de mundo e do homem idealizada, o que, em certa medida,
afronta o referencial em que se baseia a prosa naturalista, que define o homem como fruto
do meio, marcado pelo apelo dos seus sentidos.
e) Consubstanciam a concepção naturalista de que o homem é um animal, preso aos
instintos e, no que dizem respeito à sexualidade, vê-se que Pombinha considera a mulher
superior ao homem, e esse conhecimento é uma forma de se obterem vantagens.
(2011) [...] AZEVEDO, A. O Cortiço . São
Paulo: Ática, 1983 (fragmento).
No romance O Cortiço (1890), de Aluísio Azevedo, as personagens são
observadas como elementos coletivos caracterizados por condicionantes de
origem social, sexo e etnia. Na passagem transcrita, o confronto entre
brasileiros e portugueses revela prevalência do elemento brasileiro, pois
a) Destaca o nome de personagens brasileiras e omite o de personagens
portuguesas.
b) Exalta a força do cenário natural brasileiro e considera o do português
inexpressivo.
c) Mostra o poder envolvente da música brasileira, que cala o fado
português.
d) Destaca o sentimentalismo brasileiro, contrário à tristeza dos
portugueses.
e) Atribui aos brasileiros uma habilidade maior com instrumentos musicais.
(2012) [...] Aluísio Azevedo, O Cortiço.
Um traço cultural que decorre da presença da
escravidão no Brasil e que está implícito nas
considerações do narrador do excerto é a:
a) Desvalorização da mestiçagem brasileira.
b) Promoção da música a emblema da nação.
c) Desconsideração do valor do trabalho.
d) Crença na existência de um caráter nacional brasileiro.
e) Tendência ao antilusitanismo.
(2012) [...] Aluísio Azevedo, O Cortiço.
Os costumes a que adere Jerônimo em sua transformação, relatada
no excerto, têm como referência, na época em que se passa a história, o
modo de vida:
a) Dos degredados portugueses enviados ao Brasil sem a companhia da
família.
b) Dos escravos domésticos, na região urbana da Corte, durante o
Segundo Reinado.
c) Das elites produtoras de café, nas fazendas opulentas do Vale do
Paraíba fluminense.
d) Dos homens livres pobres, particularmente em região urbana.
e) Dos negros quilombolas, homiziados em refúgios isolados e
anárquicos.
Agradecimentos
Referências
Toda Matéria
YouTube
O Cortiço
[...]

More Related Content

What's hot (20)

O cortiço-Aluísio de Azevedo
O cortiço-Aluísio de AzevedoO cortiço-Aluísio de Azevedo
O cortiço-Aluísio de Azevedo
 
1890 O Cortiço
 1890 O Cortiço 1890 O Cortiço
1890 O Cortiço
 
O cortiço
O cortiçoO cortiço
O cortiço
 
PORTUGUÊS: O cortiço, Aluísio de Azevedo
PORTUGUÊS: O cortiço, Aluísio de AzevedoPORTUGUÊS: O cortiço, Aluísio de Azevedo
PORTUGUÊS: O cortiço, Aluísio de Azevedo
 
Memórias Póstumas de Brás Cubas - Machado de Assis (slides)
Memórias Póstumas de Brás Cubas - Machado de Assis (slides)Memórias Póstumas de Brás Cubas - Machado de Assis (slides)
Memórias Póstumas de Brás Cubas - Machado de Assis (slides)
 
O cortiço - Naturalismo
O cortiço - NaturalismoO cortiço - Naturalismo
O cortiço - Naturalismo
 
O cortiço
O cortiçoO cortiço
O cortiço
 
O cortiço
O cortiçoO cortiço
O cortiço
 
Dom Casmurro
Dom CasmurroDom Casmurro
Dom Casmurro
 
Dom Casmurro
Dom CasmurroDom Casmurro
Dom Casmurro
 
Slide Dom Casmurro
Slide Dom CasmurroSlide Dom Casmurro
Slide Dom Casmurro
 
O cortiço
O cortiço O cortiço
O cortiço
 
A hora da estrela
A hora da estrelaA hora da estrela
A hora da estrela
 
Os bruzundangas
Os bruzundangasOs bruzundangas
Os bruzundangas
 
Dom casmurro
Dom casmurroDom casmurro
Dom casmurro
 
Vidas Secas - Contexto Histório
Vidas Secas - Contexto HistórioVidas Secas - Contexto Histório
Vidas Secas - Contexto Histório
 
NIKETCHE,.pptx
NIKETCHE,.pptxNIKETCHE,.pptx
NIKETCHE,.pptx
 
O cortiço
O cortiço O cortiço
O cortiço
 
Vidas secas
Vidas secas Vidas secas
Vidas secas
 
Seminário - Capitães da Areia
Seminário - Capitães da AreiaSeminário - Capitães da Areia
Seminário - Capitães da Areia
 

Similar to O Cortiço: romance naturalista de Aluísio Azevedo

Revisando a literatura imperial, 02: Romantismo, Realismo, Naturalismo, Parna...
Revisando a literatura imperial, 02: Romantismo, Realismo, Naturalismo, Parna...Revisando a literatura imperial, 02: Romantismo, Realismo, Naturalismo, Parna...
Revisando a literatura imperial, 02: Romantismo, Realismo, Naturalismo, Parna...ma.no.el.ne.ves
 
realismo e naturalismo na europa
realismo e naturalismo na europarealismo e naturalismo na europa
realismo e naturalismo na europawhybells
 
Livros essenciais da literatura brasileira
Livros essenciais da literatura brasileiraLivros essenciais da literatura brasileira
Livros essenciais da literatura brasileiraThalita Dias
 
Apresentação do PowerPoint.pdf
Apresentação do PowerPoint.pdfApresentação do PowerPoint.pdf
Apresentação do PowerPoint.pdfLuziaAlves36
 
Realismo naturalismo 2012 novo
Realismo naturalismo 2012 novoRealismo naturalismo 2012 novo
Realismo naturalismo 2012 novokacau
 
Simulado de literatura brasileira
Simulado de literatura brasileiraSimulado de literatura brasileira
Simulado de literatura brasileiraJesrayne Nascimento
 
Caderno de atividades das leituras do vestibular
Caderno de atividades das leituras do vestibularCaderno de atividades das leituras do vestibular
Caderno de atividades das leituras do vestibularpibidletrasifpa
 
Revisão literatura - realismo - naturalismo
Revisão   literatura - realismo - naturalismoRevisão   literatura - realismo - naturalismo
Revisão literatura - realismo - naturalismojasonrplima
 
Revisando o realismo e o naturalismo, 02
Revisando o realismo e o naturalismo, 02Revisando o realismo e o naturalismo, 02
Revisando o realismo e o naturalismo, 02ma.no.el.ne.ves
 
Realismo e Naturalismo - Literatura
Realismo e Naturalismo - LiteraturaRealismo e Naturalismo - Literatura
Realismo e Naturalismo - LiteraturaCynthia Funchal
 
Texto para apresentação seminário 19 de setembro
Texto para apresentação seminário 19 de setembroTexto para apresentação seminário 19 de setembro
Texto para apresentação seminário 19 de setembromarinathebaldi
 

Similar to O Cortiço: romance naturalista de Aluísio Azevedo (20)

Revisando a literatura imperial, 02: Romantismo, Realismo, Naturalismo, Parna...
Revisando a literatura imperial, 02: Romantismo, Realismo, Naturalismo, Parna...Revisando a literatura imperial, 02: Romantismo, Realismo, Naturalismo, Parna...
Revisando a literatura imperial, 02: Romantismo, Realismo, Naturalismo, Parna...
 
realismo e naturalismo na europa
realismo e naturalismo na europarealismo e naturalismo na europa
realismo e naturalismo na europa
 
Pré modernismo
Pré modernismoPré modernismo
Pré modernismo
 
A pele do lobo
A pele do loboA pele do lobo
A pele do lobo
 
Livros essenciais da literatura brasileira
Livros essenciais da literatura brasileiraLivros essenciais da literatura brasileira
Livros essenciais da literatura brasileira
 
Apresentação do PowerPoint.pdf
Apresentação do PowerPoint.pdfApresentação do PowerPoint.pdf
Apresentação do PowerPoint.pdf
 
Realismo naturalismo 2012 novo
Realismo naturalismo 2012 novoRealismo naturalismo 2012 novo
Realismo naturalismo 2012 novo
 
Simulado de literatura brasileira
Simulado de literatura brasileiraSimulado de literatura brasileira
Simulado de literatura brasileira
 
Caderno de atividades das leituras do vestibular
Caderno de atividades das leituras do vestibularCaderno de atividades das leituras do vestibular
Caderno de atividades das leituras do vestibular
 
Simulado lit-prise 1 ok
Simulado lit-prise 1 okSimulado lit-prise 1 ok
Simulado lit-prise 1 ok
 
Revisão literatura - realismo - naturalismo
Revisão   literatura - realismo - naturalismoRevisão   literatura - realismo - naturalismo
Revisão literatura - realismo - naturalismo
 
Revisando o realismo e o naturalismo, 02
Revisando o realismo e o naturalismo, 02Revisando o realismo e o naturalismo, 02
Revisando o realismo e o naturalismo, 02
 
Exercício de realismo
Exercício de realismoExercício de realismo
Exercício de realismo
 
Pré
PréPré
Pré
 
Pre modernismo-no-brasil
Pre modernismo-no-brasilPre modernismo-no-brasil
Pre modernismo-no-brasil
 
Realismo e Naturalismo - Literatura
Realismo e Naturalismo - LiteraturaRealismo e Naturalismo - Literatura
Realismo e Naturalismo - Literatura
 
Texto para apresentação seminário 19 de setembro
Texto para apresentação seminário 19 de setembroTexto para apresentação seminário 19 de setembro
Texto para apresentação seminário 19 de setembro
 
PRÉ-MODERNISMO.pptx
PRÉ-MODERNISMO.pptxPRÉ-MODERNISMO.pptx
PRÉ-MODERNISMO.pptx
 
Revisão-Pro-Campus-2018.pptx
Revisão-Pro-Campus-2018.pptxRevisão-Pro-Campus-2018.pptx
Revisão-Pro-Campus-2018.pptx
 
PRE-MODERNISMO.pptx
PRE-MODERNISMO.pptxPRE-MODERNISMO.pptx
PRE-MODERNISMO.pptx
 

More from Luiz Felipe

"Chalé dos Geeks": Identidade Visual
"Chalé dos Geeks": Identidade Visual"Chalé dos Geeks": Identidade Visual
"Chalé dos Geeks": Identidade VisualLuiz Felipe
 
Sagarana - leitura obrigatória da FUVEST 2018
Sagarana - leitura obrigatória da FUVEST 2018Sagarana - leitura obrigatória da FUVEST 2018
Sagarana - leitura obrigatória da FUVEST 2018Luiz Felipe
 
Divisão das plantas: Angiospermas
Divisão das plantas: AngiospermasDivisão das plantas: Angiospermas
Divisão das plantas: AngiospermasLuiz Felipe
 
Modernismo em Portugal - características e revistas Orpheu e Presença
Modernismo em Portugal - características e revistas Orpheu e PresençaModernismo em Portugal - características e revistas Orpheu e Presença
Modernismo em Portugal - características e revistas Orpheu e PresençaLuiz Felipe
 
Como ser um bom Cristão
Como ser um bom CristãoComo ser um bom Cristão
Como ser um bom CristãoLuiz Felipe
 
Orientação Sexual: estereótipos, preconceito e discriminação
Orientação Sexual: estereótipos, preconceito e discriminaçãoOrientação Sexual: estereótipos, preconceito e discriminação
Orientação Sexual: estereótipos, preconceito e discriminaçãoLuiz Felipe
 
Nordeste: Geografia Física e Humana
Nordeste: Geografia Física e HumanaNordeste: Geografia Física e Humana
Nordeste: Geografia Física e HumanaLuiz Felipe
 
Cyberfenix: o local da Internet rápida e poderosa
Cyberfenix: o local da Internet rápida e poderosaCyberfenix: o local da Internet rápida e poderosa
Cyberfenix: o local da Internet rápida e poderosaLuiz Felipe
 
Vanguardas Europeias: Dadaísmo
Vanguardas Europeias: DadaísmoVanguardas Europeias: Dadaísmo
Vanguardas Europeias: DadaísmoLuiz Felipe
 
Crimes Virtuais: Falsa Identidade
Crimes Virtuais: Falsa IdentidadeCrimes Virtuais: Falsa Identidade
Crimes Virtuais: Falsa IdentidadeLuiz Felipe
 
Erros de Português
Erros de Português Erros de Português
Erros de Português Luiz Felipe
 
Reutilizar é Criar: alternativas para o uso de pneus
Reutilizar é Criar: alternativas para o uso de pneusReutilizar é Criar: alternativas para o uso de pneus
Reutilizar é Criar: alternativas para o uso de pneusLuiz Felipe
 
LGBTfobia: definição, casos, luta LGBT e Rio 2016
LGBTfobia: definição, casos, luta LGBT e Rio 2016LGBTfobia: definição, casos, luta LGBT e Rio 2016
LGBTfobia: definição, casos, luta LGBT e Rio 2016Luiz Felipe
 
Telecine - história, canais, e muito mais!
Telecine - história, canais, e muito mais!Telecine - história, canais, e muito mais!
Telecine - história, canais, e muito mais!Luiz Felipe
 

More from Luiz Felipe (15)

"Chalé dos Geeks": Identidade Visual
"Chalé dos Geeks": Identidade Visual"Chalé dos Geeks": Identidade Visual
"Chalé dos Geeks": Identidade Visual
 
Sagarana - leitura obrigatória da FUVEST 2018
Sagarana - leitura obrigatória da FUVEST 2018Sagarana - leitura obrigatória da FUVEST 2018
Sagarana - leitura obrigatória da FUVEST 2018
 
Divisão das plantas: Angiospermas
Divisão das plantas: AngiospermasDivisão das plantas: Angiospermas
Divisão das plantas: Angiospermas
 
Modernismo em Portugal - características e revistas Orpheu e Presença
Modernismo em Portugal - características e revistas Orpheu e PresençaModernismo em Portugal - características e revistas Orpheu e Presença
Modernismo em Portugal - características e revistas Orpheu e Presença
 
Como ser um bom Cristão
Como ser um bom CristãoComo ser um bom Cristão
Como ser um bom Cristão
 
Orientação Sexual: estereótipos, preconceito e discriminação
Orientação Sexual: estereótipos, preconceito e discriminaçãoOrientação Sexual: estereótipos, preconceito e discriminação
Orientação Sexual: estereótipos, preconceito e discriminação
 
Nordeste: Geografia Física e Humana
Nordeste: Geografia Física e HumanaNordeste: Geografia Física e Humana
Nordeste: Geografia Física e Humana
 
Cyberfenix: o local da Internet rápida e poderosa
Cyberfenix: o local da Internet rápida e poderosaCyberfenix: o local da Internet rápida e poderosa
Cyberfenix: o local da Internet rápida e poderosa
 
Vanguardas Europeias: Dadaísmo
Vanguardas Europeias: DadaísmoVanguardas Europeias: Dadaísmo
Vanguardas Europeias: Dadaísmo
 
Bluetooth
BluetoothBluetooth
Bluetooth
 
Crimes Virtuais: Falsa Identidade
Crimes Virtuais: Falsa IdentidadeCrimes Virtuais: Falsa Identidade
Crimes Virtuais: Falsa Identidade
 
Erros de Português
Erros de Português Erros de Português
Erros de Português
 
Reutilizar é Criar: alternativas para o uso de pneus
Reutilizar é Criar: alternativas para o uso de pneusReutilizar é Criar: alternativas para o uso de pneus
Reutilizar é Criar: alternativas para o uso de pneus
 
LGBTfobia: definição, casos, luta LGBT e Rio 2016
LGBTfobia: definição, casos, luta LGBT e Rio 2016LGBTfobia: definição, casos, luta LGBT e Rio 2016
LGBTfobia: definição, casos, luta LGBT e Rio 2016
 
Telecine - história, canais, e muito mais!
Telecine - história, canais, e muito mais!Telecine - história, canais, e muito mais!
Telecine - história, canais, e muito mais!
 

Recently uploaded

Discurso Direto, Indireto e Indireto Livre.pptx
Discurso Direto, Indireto e Indireto Livre.pptxDiscurso Direto, Indireto e Indireto Livre.pptx
Discurso Direto, Indireto e Indireto Livre.pptxferreirapriscilla84
 
planejamento_estrategico_-_gestao_2021-2024_16015654.pdf
planejamento_estrategico_-_gestao_2021-2024_16015654.pdfplanejamento_estrategico_-_gestao_2021-2024_16015654.pdf
planejamento_estrategico_-_gestao_2021-2024_16015654.pdfmaurocesarpaesalmeid
 
PRÁTICAS PEDAGÓGICAS GESTÃO DA APRENDIZAGEM
PRÁTICAS PEDAGÓGICAS GESTÃO DA APRENDIZAGEMPRÁTICAS PEDAGÓGICAS GESTÃO DA APRENDIZAGEM
PRÁTICAS PEDAGÓGICAS GESTÃO DA APRENDIZAGEMHELENO FAVACHO
 
Análise poema país de abril (Mauel alegre)
Análise poema país de abril (Mauel alegre)Análise poema país de abril (Mauel alegre)
Análise poema país de abril (Mauel alegre)ElliotFerreira
 
Reta Final - CNU - Gestão Governamental - Prof. Stefan Fantini.pdf
Reta Final - CNU - Gestão Governamental - Prof. Stefan Fantini.pdfReta Final - CNU - Gestão Governamental - Prof. Stefan Fantini.pdf
Reta Final - CNU - Gestão Governamental - Prof. Stefan Fantini.pdfWagnerCamposCEA
 
Rota das Ribeiras Camp, Projeto Nós Propomos!
Rota das Ribeiras Camp, Projeto Nós Propomos!Rota das Ribeiras Camp, Projeto Nós Propomos!
Rota das Ribeiras Camp, Projeto Nós Propomos!Ilda Bicacro
 
A QUATRO MÃOS - MARILDA CASTANHA . pdf
A QUATRO MÃOS  -  MARILDA CASTANHA . pdfA QUATRO MÃOS  -  MARILDA CASTANHA . pdf
A QUATRO MÃOS - MARILDA CASTANHA . pdfAna Lemos
 
"É melhor praticar para a nota" - Como avaliar comportamentos em contextos de...
"É melhor praticar para a nota" - Como avaliar comportamentos em contextos de..."É melhor praticar para a nota" - Como avaliar comportamentos em contextos de...
"É melhor praticar para a nota" - Como avaliar comportamentos em contextos de...Rosalina Simão Nunes
 
JOGO FATO OU FAKE - ATIVIDADE LUDICA(1).pptx
JOGO FATO OU FAKE - ATIVIDADE LUDICA(1).pptxJOGO FATO OU FAKE - ATIVIDADE LUDICA(1).pptx
JOGO FATO OU FAKE - ATIVIDADE LUDICA(1).pptxTainTorres4
 
Urso Castanho, Urso Castanho, o que vês aqui?
Urso Castanho, Urso Castanho, o que vês aqui?Urso Castanho, Urso Castanho, o que vês aqui?
Urso Castanho, Urso Castanho, o que vês aqui?AnabelaGuerreiro7
 
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...azulassessoria9
 
ENSINO RELIGIOSO 7º ANO INOVE NA ESCOLA.pdf
ENSINO RELIGIOSO 7º ANO INOVE NA ESCOLA.pdfENSINO RELIGIOSO 7º ANO INOVE NA ESCOLA.pdf
ENSINO RELIGIOSO 7º ANO INOVE NA ESCOLA.pdfLeloIurk1
 
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...azulassessoria9
 
Revolução russa e mexicana. Slides explicativos e atividades
Revolução russa e mexicana. Slides explicativos e atividadesRevolução russa e mexicana. Slides explicativos e atividades
Revolução russa e mexicana. Slides explicativos e atividadesFabianeMartins35
 
Considere a seguinte situação fictícia: Durante uma reunião de equipe em uma...
Considere a seguinte situação fictícia:  Durante uma reunião de equipe em uma...Considere a seguinte situação fictícia:  Durante uma reunião de equipe em uma...
Considere a seguinte situação fictícia: Durante uma reunião de equipe em uma...azulassessoria9
 
Dicionário de Genealogia, autor Gilber Rubim Rangel
Dicionário de Genealogia, autor Gilber Rubim RangelDicionário de Genealogia, autor Gilber Rubim Rangel
Dicionário de Genealogia, autor Gilber Rubim RangelGilber Rubim Rangel
 
PROJETO DE EXTENSÃO - EDUCAÇÃO FÍSICA BACHARELADO.pdf
PROJETO DE EXTENSÃO - EDUCAÇÃO FÍSICA BACHARELADO.pdfPROJETO DE EXTENSÃO - EDUCAÇÃO FÍSICA BACHARELADO.pdf
PROJETO DE EXTENSÃO - EDUCAÇÃO FÍSICA BACHARELADO.pdfHELENO FAVACHO
 
Slides Lição 04, Central Gospel, O Tribunal De Cristo, 1Tr24.pptx
Slides Lição 04, Central Gospel, O Tribunal De Cristo, 1Tr24.pptxSlides Lição 04, Central Gospel, O Tribunal De Cristo, 1Tr24.pptx
Slides Lição 04, Central Gospel, O Tribunal De Cristo, 1Tr24.pptxLuizHenriquedeAlmeid6
 

Recently uploaded (20)

Discurso Direto, Indireto e Indireto Livre.pptx
Discurso Direto, Indireto e Indireto Livre.pptxDiscurso Direto, Indireto e Indireto Livre.pptx
Discurso Direto, Indireto e Indireto Livre.pptx
 
planejamento_estrategico_-_gestao_2021-2024_16015654.pdf
planejamento_estrategico_-_gestao_2021-2024_16015654.pdfplanejamento_estrategico_-_gestao_2021-2024_16015654.pdf
planejamento_estrategico_-_gestao_2021-2024_16015654.pdf
 
PRÁTICAS PEDAGÓGICAS GESTÃO DA APRENDIZAGEM
PRÁTICAS PEDAGÓGICAS GESTÃO DA APRENDIZAGEMPRÁTICAS PEDAGÓGICAS GESTÃO DA APRENDIZAGEM
PRÁTICAS PEDAGÓGICAS GESTÃO DA APRENDIZAGEM
 
Análise poema país de abril (Mauel alegre)
Análise poema país de abril (Mauel alegre)Análise poema país de abril (Mauel alegre)
Análise poema país de abril (Mauel alegre)
 
Bullying, sai pra lá
Bullying,  sai pra láBullying,  sai pra lá
Bullying, sai pra lá
 
Reta Final - CNU - Gestão Governamental - Prof. Stefan Fantini.pdf
Reta Final - CNU - Gestão Governamental - Prof. Stefan Fantini.pdfReta Final - CNU - Gestão Governamental - Prof. Stefan Fantini.pdf
Reta Final - CNU - Gestão Governamental - Prof. Stefan Fantini.pdf
 
Rota das Ribeiras Camp, Projeto Nós Propomos!
Rota das Ribeiras Camp, Projeto Nós Propomos!Rota das Ribeiras Camp, Projeto Nós Propomos!
Rota das Ribeiras Camp, Projeto Nós Propomos!
 
A QUATRO MÃOS - MARILDA CASTANHA . pdf
A QUATRO MÃOS  -  MARILDA CASTANHA . pdfA QUATRO MÃOS  -  MARILDA CASTANHA . pdf
A QUATRO MÃOS - MARILDA CASTANHA . pdf
 
"É melhor praticar para a nota" - Como avaliar comportamentos em contextos de...
"É melhor praticar para a nota" - Como avaliar comportamentos em contextos de..."É melhor praticar para a nota" - Como avaliar comportamentos em contextos de...
"É melhor praticar para a nota" - Como avaliar comportamentos em contextos de...
 
Aula sobre o Imperialismo Europeu no século XIX
Aula sobre o Imperialismo Europeu no século XIXAula sobre o Imperialismo Europeu no século XIX
Aula sobre o Imperialismo Europeu no século XIX
 
JOGO FATO OU FAKE - ATIVIDADE LUDICA(1).pptx
JOGO FATO OU FAKE - ATIVIDADE LUDICA(1).pptxJOGO FATO OU FAKE - ATIVIDADE LUDICA(1).pptx
JOGO FATO OU FAKE - ATIVIDADE LUDICA(1).pptx
 
Urso Castanho, Urso Castanho, o que vês aqui?
Urso Castanho, Urso Castanho, o que vês aqui?Urso Castanho, Urso Castanho, o que vês aqui?
Urso Castanho, Urso Castanho, o que vês aqui?
 
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...
 
ENSINO RELIGIOSO 7º ANO INOVE NA ESCOLA.pdf
ENSINO RELIGIOSO 7º ANO INOVE NA ESCOLA.pdfENSINO RELIGIOSO 7º ANO INOVE NA ESCOLA.pdf
ENSINO RELIGIOSO 7º ANO INOVE NA ESCOLA.pdf
 
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...
 
Revolução russa e mexicana. Slides explicativos e atividades
Revolução russa e mexicana. Slides explicativos e atividadesRevolução russa e mexicana. Slides explicativos e atividades
Revolução russa e mexicana. Slides explicativos e atividades
 
Considere a seguinte situação fictícia: Durante uma reunião de equipe em uma...
Considere a seguinte situação fictícia:  Durante uma reunião de equipe em uma...Considere a seguinte situação fictícia:  Durante uma reunião de equipe em uma...
Considere a seguinte situação fictícia: Durante uma reunião de equipe em uma...
 
Dicionário de Genealogia, autor Gilber Rubim Rangel
Dicionário de Genealogia, autor Gilber Rubim RangelDicionário de Genealogia, autor Gilber Rubim Rangel
Dicionário de Genealogia, autor Gilber Rubim Rangel
 
PROJETO DE EXTENSÃO - EDUCAÇÃO FÍSICA BACHARELADO.pdf
PROJETO DE EXTENSÃO - EDUCAÇÃO FÍSICA BACHARELADO.pdfPROJETO DE EXTENSÃO - EDUCAÇÃO FÍSICA BACHARELADO.pdf
PROJETO DE EXTENSÃO - EDUCAÇÃO FÍSICA BACHARELADO.pdf
 
Slides Lição 04, Central Gospel, O Tribunal De Cristo, 1Tr24.pptx
Slides Lição 04, Central Gospel, O Tribunal De Cristo, 1Tr24.pptxSlides Lição 04, Central Gospel, O Tribunal De Cristo, 1Tr24.pptx
Slides Lição 04, Central Gospel, O Tribunal De Cristo, 1Tr24.pptx
 

O Cortiço: romance naturalista de Aluísio Azevedo

  • 1. O Cortiço 3ºA Aluísio de Azevedo Leituras obrigatórias da e outros vestibulares E.E. Ilda Vieira Vilela
  • 2. Parnasianismo Realismo/ Naturalismo Romantismo Escolas Literárias no Brasil [...][...] Crítica social Determinismo Animalização
  • 7. Estrutura • Romance naturalista; • Publicado em 1890; • 23 capítulos; • Narrativa linear (começo, meio e fim)/ tempo crono- lógico; • Teor crítico; • Composta por três fases.
  • 8. • Ascendência de Romão. • Mudança de Miranda; • Traição da Estela; • Vinda do Jerônimo para o cortiço; • Volta da Rita Baiana. Primeira Fase
  • 9. Segunda Fase • Abrasileiramento de Jerônimo; • Leocádia e o coelho; • A gravidez de Florinda; • Festa do Barão; • Samba no cortiço;
  • 10. Segunda Fase •Briga do Firmo e Jerônimo; •Fuga do Domingos; •A visita à casa da Leónie;
  • 11. Terceira Fase • Carta para Leocádia; • Cortiço ‘Cabeça-de- Gato’; • Transformação de Romão; • Emboscada para o Firmo; • Destruição do Cortiço.
  • 12. • Fuga de Jerônimo e Rita; • A reforma do Cortiço; • Parceria entre Botelho e Romão; • Noivado de Romão e Zulmira; • Tentativa de Prisão da Bertoleza.
  • 14. O próprio cortiço • Personagem vivo; • Exerce influência sobre os persona- gens.
  • 15. João Romão e Bertoleza • Português; • Ambicioso; • Esperto; • Miserável; • Enganador; • Invejoso. • Negra; • Escrava; • Trabalhadora; • Submissa.
  • 16. Miranda • Português; • Comerciante; • Invejoso; • Rico; • Infeliz no casamento; • Ganancioso.
  • 17.
  • 19. Contexto Histórico • A obra não possui período explícito (entre 1880 e 1890, aproximadamente); • Revolução Industrial: aparecimento das máquinas; Desemprego “Favelização” Urbanização Cortiços • Relações sociais
  • 20. • Fim da Escravidão; • Escravidão > “Escravidão do Trabalho”; • Proclamação da República; 1888 - Lei Áurea Lei do Sexagenário (“Lei do Riso”, 1885) 1889 - República Lei do Ventre Livre (1871) Lei Eusébio de Queirós (1850)
  • 21. Época da obra: extrema pobreza. Divisão de classes Burguesia Proletariado Prostituição Violência Moral Necessidade ($) Ascensão Social Emancipação Feminina
  • 22. • Escravidão (Romão e Bertoleza); • Desigualdade de Gênero (Machismo); • Desigualdade Social (Cortiço e Sobrado); • Industrialização/Transformações no trabalho; Comércio Indústrias Operário/Ferreiro Casas de Família Lavadeira/Ama de Leite/etc.
  • 24. Naturalismo • Temas polêmicos (adultério, homossexualidade, pobreza, etc.) • Impessoalidade; • "Cientificismo exagerado" - relações e fenômenos sociais observados de um modo científico. • Linguagem coloquial, simples e objetiva.
  • 25. Positivismo/Determinismo • August Comte; • Hippolyte Taine; • "O meio influência o indivíduo“;
  • 26. Animalização “Daí a pouco, em volta das bicas era um zunzum crescente; uma aglomeração tumultuosa de machos e fêmeas. Uns, após outros, lavavam a cara, incomodamente, debaixo do fio de água que escorria da altura de uns cinco palmos. O chão inundava-se. As mulheres precisavam já prender as saias entre as coxas para não as molhar; [...] os homens, esses não se preocuparam em não molhar o pêlo, ao contrário metiam a cabeça bem debaixo da água e esfregavam com força as ventas e as barbas, fossando e fungando contra as palmas das mãos. [...]” AZEVEDO, Aluísio. O Cortiço, cáp. 3 (fragmento)
  • 27. Descrição Impiedosa • Descrições/ 3ª pessoa: um olhar racional e objetivo para a realidade; • Pretende recriar a realidade de maneira fotográfica. “Eram cinco horas da manhã e o cortiço acordava, abrindo, não os olhos, mas a sua infinidade de portas e janelas alinhadas.[…] AZEVEDO, Aluísio. O Cortiço, cap. 3 (fragmento)
  • 28. Fermentação Sanguínea/Sensual Leocádia e o coelho Pombinha e Leónie
  • 29. Evolucionismo (Darwinismo Social) • Charles Darwin; • “Seleção Natural”; • Darwinismo Social: evolução da sociedade humana baseada no Evolucionismo; • Sociedades humanas superiores a outras; Dominar as inferiores Civilizá-las Desenvolvimento
  • 30. Autor
  • 31. Aluísio Tancredo Belo Gonçalves de Azevedo • Nasce em 1857, em São Luís (MA);
  • 32. Caricaturas (jornais e revistas da época) Poesia Rio de Janeiro 17 anos Academia Imperial de Belas Artes
  • 33. • 1895: diplomacia e fim da escrita; • Morre em 1913, com 55 anos, em Buenos Aires (ARG).
  • 34. Preconceito de cor Classes (menos privilegiadas) Adultério Vício
  • 36. Por que O Cortiço está presente nos vestibulares?
  • 37. Por que? • Principal obra do Naturalismo brasileiro; • Críticas sociais (racismo, precariedade do povo pobre, etc.).
  • 39. (2010) Considere o trecho de O Cortiço, de Aluísio Azevedo: [...] a) Recuperam o princípio da prosa naturalista, que condena os assuntos repulsivos e bestiais, sem amparo nas teorias científicas, ligados ao homem que põe em primeiro plano seus instintos animalescos. b) Elucidam o princípio do determinismo presente na prosa naturalista, revelando os homens e as mulheres conscientes dos seus instintos em função do meio em que vivem e, sobretudo, capazes de controlá-los. c) Trazem uma crítica aos aspectos animalescos próprios do homem, mas, por outro lado, revelam uma forma de Pombinha submeter a muitos deles para obter vantagens: eis aí um princípio do Realismo rechaçado no Naturalismo. d) Constroem uma visão de mundo e do homem idealizada, o que, em certa medida, afronta o referencial em que se baseia a prosa naturalista, que define o homem como fruto do meio, marcado pelo apelo dos seus sentidos. e) Consubstanciam a concepção naturalista de que o homem é um animal, preso aos instintos e, no que dizem respeito à sexualidade, vê-se que Pombinha considera a mulher superior ao homem, e esse conhecimento é uma forma de se obterem vantagens.
  • 40. (2011) [...] AZEVEDO, A. O Cortiço . São Paulo: Ática, 1983 (fragmento). No romance O Cortiço (1890), de Aluísio Azevedo, as personagens são observadas como elementos coletivos caracterizados por condicionantes de origem social, sexo e etnia. Na passagem transcrita, o confronto entre brasileiros e portugueses revela prevalência do elemento brasileiro, pois a) Destaca o nome de personagens brasileiras e omite o de personagens portuguesas. b) Exalta a força do cenário natural brasileiro e considera o do português inexpressivo. c) Mostra o poder envolvente da música brasileira, que cala o fado português. d) Destaca o sentimentalismo brasileiro, contrário à tristeza dos portugueses. e) Atribui aos brasileiros uma habilidade maior com instrumentos musicais.
  • 41. (2012) [...] Aluísio Azevedo, O Cortiço. Um traço cultural que decorre da presença da escravidão no Brasil e que está implícito nas considerações do narrador do excerto é a: a) Desvalorização da mestiçagem brasileira. b) Promoção da música a emblema da nação. c) Desconsideração do valor do trabalho. d) Crença na existência de um caráter nacional brasileiro. e) Tendência ao antilusitanismo.
  • 42. (2012) [...] Aluísio Azevedo, O Cortiço. Os costumes a que adere Jerônimo em sua transformação, relatada no excerto, têm como referência, na época em que se passa a história, o modo de vida: a) Dos degredados portugueses enviados ao Brasil sem a companhia da família. b) Dos escravos domésticos, na região urbana da Corte, durante o Segundo Reinado. c) Das elites produtoras de café, nas fazendas opulentas do Vale do Paraíba fluminense. d) Dos homens livres pobres, particularmente em região urbana. e) Dos negros quilombolas, homiziados em refúgios isolados e anárquicos.