O documento discute a comunicação não violenta, que busca evitar observações e julgamentos, focando em descrições do que aconteceu sem generalizações. Ao invés de pensar no que está errado, a comunicação não violenta sugere focar nas necessidades por trás das ações. Fazer pedidos claros e específicos sobre o que se quer, ao invés do que não se quer, aumenta a chance de ser atendido.

1. C O M U N I C A Ç Ã O
N Ã O V I O L E N T A
Novas Percepções e Fronteiras
E-books - Série Coaching
R O B E R T O L I C O
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2. “Não consigo lhe
ensinar o que é certo
ou o que é errado, pois
sou tudo isso, a cada
tempo, a cada hora...”
Roberto Lico

3. A maioria das
bases
educacionais e
morais no
Ocidente
encontram-se
estruturadas na
escolha do certo
e errado.

4. Ao estabelecer
estas noções
rígidas de certo e
errado,
estabelecemos
também as ideias
implícitas do
mérito e punição.

5. E muitas de
nossas atitudes
são repletas de
coerções,
ameaças e
chantagens.

6. Eu fui com você
aquele dia numa
festa e agora você
se nega a ir
comigo.
De verdade,
nunca mais peça
nada para mim!

7. Eu sou sua mãe e
sei o que é melhor
para você.
Se fizer isso
causará uma
decepção
profunda no meu
coração.

8. Eu sou o seu
chefe!
E eu é que mando
aqui!
Manda quem pode
e obedece quem
tem juízo!

9. Nossa linguagem
habitual busca
dominar e
convencer.
E não se conectar
e se relacionar.

10. Nossa linguagem
usual também
tende a nos
esconder da
responsabilidade
por nossas ações,
nos desconectando
de nossos atos e
das pessoas em
volta.

11. O mundo em que
vivemos é aquilo
que fazemos dele"
Arun Gandhi

12. A Comunicação Não
Violenta
essencialmente
busca a pacificação
de uma guerra
cotidiana, já que nos
habituamos a
expressar o que
queremos de forma
impositiva e
desatenta.

13. Bebemos do
nosso próprio
veneno!

14. Precisamos
evitar
observações e
julgamentos,
para sermos
mais
descritivos.

15. A observação
da CNV procura
descrever o fato
sem
generalizações
ou exageros
linguísticos
como "sempre",
"nunca",
"jamais".

16. É quase uma
linguagem
textual que
coloca a
comunicação
num nível bem
próximo do que
aconteceu.

17. Ao contrário do
julgamento que cria
uma reação
defensiva e cheia
de culpa, a
avaliação tem o
efeito de aproximar
as pessoas porque
não taxa ou fecha
alguém num
adjetivo.

18. Ao invés de pensar
no que está errado
na situação ou na
pessoa, podemos
pensar sobre quais
necessidades
queremos ver
atendidas.

19. São muitas as
necessidades
ocultas que
carregamos. E as
reivindicamos sem
notar que fazemos,
mas de uma
maneira que não
fica claro para
quem fala e quem
ouve.

20. Quando fazemos
pedidos claros e
específicos temos
mais chance de ser
atendidos.
A dica é falar de
modo que deixe
claro o que você
quer e não aquilo
que não quer.

21. Roberto Lico é Professor,
com formação em Direito e
Administração,
Professional Coach,
Palestrante e Escritor com
formação Nacional e
Internacional.

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