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Quem somos nós, muçulmanos?
Leandro Nazareth e Eduardo Arantes
Se formos dormir, seremos Seus sonolentos queridos.
E se viermos a despertar, estaremos em Suas mãos.
Se viermos a chorar, seremos Sua nuvem cheia de
lágrimas.
E se viermos a rir, seremos Sua luz naquele instante.
Se viermos para a raiva e a batalha, será a reflexão de Sua
ira.
E se viermos para a paz e o perdão, será o reflexo do Seu
amor. Rumi (poeta, jurista e teólogo, séc. XIII)
Desmistificando o Islamismo
Em que se
fundamenta
Quais são as
religiões do deserto
Ambas nasceram no oriente médio;
Ambas acreditam em um só Deus
(monoteísta);
Duas delas se expandiram para o mundo e se
tornaram as duas maiores religiões do
mundo.
Ambas influenciaram o
mediterrâneo;
Ambas possuem sua fé no pai Abraão (1800
a.C);
Agar, Ismael, Abraão, Sara e Isaac – 1800 a.C Abraão e Isaac – 1800 a.C
Abraão dos judeus
“Olhai para Abraão, vosso pai, e para Sara, aquela que vos deu à luz.
Ele estava só quando o chamei, mas eu o abençoei e o multipliquei”.
Isaías 51, 2
Abraão dos
cristãos“Responderam-lhe: “Nosso pai é Abraão”. Disse-lhes Jesus: “Se sois
filhos de Abraão, praticais as obras de Abraão.
Vós, porém, procurais matar-me, a mim, que vos falei a verdade que ouvi
de Deus. Isso, Abraão não fez”.
João 9, 39-40
Abraão dos muçulmanos
“Eles dizem: “Aceita a fé judaica ou cristã e terás a orientação correta”.
Dizei então: “De maneira nenhuma!
Nós cremos na fé de Abraão, o correto. Ele não era idólatra”.
Alcorão, 2:29
O islamismo em três partes:
Islã = submissão a vontade de Deus
Imã = fé, crer no que Deus ensinou
Ihsan = bondoso ou Islah = correto
Conceitos do islamismo
Islã = islamismo é a religião
Muçulmanos = seguidores do islã
Mohammad = profeta de Deus
Os nomes de Deus
“E Deus possui os nomes mais belos, invocai-os , pois, com esses nomes
serão recompensados pelo que fazem, e abandonai aqueles que usam
esses nomes perversamente”.
Alcorão, 7:180
4 mil nomes de Deus
1000 conhecidos apenas por Deus
1000 conhecidos por Deus e pelos Anjos
1000 conhecidos por Deus, pelos Anjos e pelos Profetas
300 citados na Torá e conhecido pelos fiéis
300 citados nos Salmos e conhecido pelos fiéis
300 citados nos Evangelhos e conhecido pelos fiéis
99 citados no Alcorão e o 100º “Nome Máximo” está
reservado
"...existem 99 atributos que pertencem a
Deus. Quem os aprende, compreende e os
enumera, entra no paraíso e alcança a
salvação eterna”.
Muhammad
Os atributos de
Deus
1. Allá; 2. O Misericordioso; 3. Aquele que
tem misericórdia; 4. O Soberano, o Rei; 5. O
Santo [...] 97. O Herdeiro; 98. O Guia para o
caminho certo. 99. O Paciente. 100. Está
escondido e será revelado na eternidade.
Fontes de fé e prática
Alcorão = escritura é o livro sagrado
Hadith = grandes feitos de Mohamma
Alcorão + Hadith = crença islâmica
Os cinco pilares da fé
1. Deus (Alá);
2. Os Profetas (Maomé é o último);
3. Os Livros Sagrados (Alcorão e Hadith);
4. Os Anjos (Miguel (defesa),
Gabriel (anúncio) e Rafael (cura));
5. O Dia do Julgamento (noite do destino
(Ramadã)).
Os grandes profetas
1. Adão (Adam);
2. Noé (Nuh);
3. Abraão (Ibrahim);
4. Moisés (Musa) ;
5. Jesus (Isa).
Mohammad é o último profeta de Deus.
Muhammad = Maomé
Nascido em Meca, Arábia Saudita, 570 d.C, mãe
morreu no nascimento, pai quando ele tinha 7 anos,
foi criado pelo avô e tio, casou-se novo e com
Cadidja (15 anos mais velha), teve quatro filhas e
somente uma sobreviveu, seu nome era Fátima.
Com 40 anos tenta suicídio, ouve a voz de um anjo
(Gabriel) anunciando que ele seria um grande
profeta, se retira para a montanha e escreve o
Alcorão durante 20 anos, em 623 d.C organiza um
exército em Medina e reconquista Meca, sua
cidade natal, muitos rejeitaram sua mensagem, foi
perseguido e expulso de Meca, retorna a Medina,
onde morre em 632 d.C.
Os sucessores de Muhamma
1. Abu Bakr (Bakar)- 632–634
2. Umar ibn al-Khattab (Omar) - 634–644
3. Uthman ibn Affan (Otman) - 644–656
4. Ali ibn Abi Talib (Ali) - 656–661
5. Hasan ibn Ali (Hasan) - 661-661 (só para os xiitas
1924 o califado foi substituído por uma Assembleia
Meca, a cidade sagrada, fundada pelos descendentes de Ismael, cidade natal de Mohammad
Meca
Arábia Saudita, roto do oceano índico,
mediterrâneo, um dos grandes pilares do
islamismo é que o fiel deve visitar Meca
pelo menos uma vez em sua vida, milhões
de pessoas visitam Meca todos os anos,
todas as mesquitas do mundo possuem
seus eixos voltados para Meca, durante
as orações diárias, os muçulmanos
estendem seus tapetes e viram para onde
está Meca, consideram sua geografia o
centro do mundo, Caaba é o seu maior
santuário, nele está uma pedra dada a
Adão pelo Anjo.
Alcorão = O livro
Escrito em árabe, escrito em forma de discurso
recitativo, dividido em 30 partes, 20 anos para ser
escrito pelo profeta Muhammad, segundo a
tradição Alá revelou todo o livro por intermédio do
Anjo Gabriel, que teria ditado cada palavra, é a
principal estrutura de toda a vida islâmica, fonte
teológica e religiosa, base constitucional, livro de
consulta para assuntos de conduta pessoal,
comunitária, regras de vida comercial e vida
diária. Possui 114 suras (capítulos), os seus temas
são diversos: história, estória, jejum, oração,
caridade, casamento, vestimenta, alimentação,
condição de vida do homem, da mulher, narra
Os cinco pilares do islamism
1. Profissão de fé (Shahada);
2. Oração (Salat);
3. Jejum (Saum);
4. Caridade (Zakat) ;
5. Peregrinação a Meca (Haji).
1. Profissão de fé (Shahada)
“Não há outro Deus se não Alá, e Maomé é seu Profeta”.
2. Oração (Salat)
“Alá é Grande,
Não há outro Deus senão Alá,
E Maomé é seu Profeta.
Vinde para a oração, vinde para a salvação,
Alá é Grande,
3. Jejum (Saum)
“Deus deseja vosso bem estar, não o vosso conforto”.
4. Caridade (Zakat)
“Deve se dar esmolas somente aos pobres e destituídos; aqueles que se
empenham na administração das esmolas e aqueles cujos corações
são simpáticos à fé; para a libertação dos escravos e dos devedores;
para o avanço da causa de Deus; e para o viajante em necessidade”.
5. Peregrinação a Meca
(Haji)
"Todo mulçumano adulto que dispõe de meios para realizar uma
peregrinação à Meca deve fazê-la pelo menos uma vez na vida".
Compreendendo o
Fundamentalismo
Se a jihad (luta e defesa)
ela é uma luta em defesa da
fé ou fundamentalismo
Conceitos do
fundamentalismo1) Jihad (luta pessoal e defesa da fé perfeita),
chamada popularmente de “Guerra Santa”;
2) Amr-Bil-Ma'rūf, “exortar o bem”, que convoca todos
os muçulmanos a viver uma vida virtuosa e retamente
3) Nahi-Anil-Munkar “proibir o mal”, que orienta
os muçulmanos a se abster do vício e das más ações.
“E recomendamos ao homem benevolência para com seus pais; porém, se te
forçarem a associar-Me ao que ignoras, não lhes obedeças. Sabei (todos vós)
que o vosso retorno será a Mim, e, então, inteirar-vos-ei de tudo quanto
houverdes feito”.
Jihad (luta, defesa, esforço)
Dois tipos de Jihad
1) Jihad MAIOR (luta pessoal do indivíduo consigo
mesmo, uma espécie de domínio da alma);
2) Jihad MENOR (esforço ou defesa da fé, leva o
indivíduo a exercitar um proselitismo (divulgar)
com intuito de converter o outro a sua doutrina,
torna-se uma luta coletiva em favor do islã.
A (fé) moral e política
islâmicaNão há distinção entre religião e política
Não há distinção entre fé e ética (moral)
Alcorão e Hadith são livros sagrados e das l
Nos tempos atuais a interpretação do Alcorão passou a ser livre, e fora criado
três princípios para adaptar a lei ao mundo moderno: 1) similaridade (tem um
exemplo de como agir no Corão ou Hadith; 2) consenso (votação entre membros
da comunidade), que já é um risco se a comunidade ou liderança é
fundamentalista; 3) revelação (o líder (sunita, caridjitas, sufista e xiitas) se
O problema da interpretação
Sunitas
Acredita-se que é um grupo mais
moderado, a própria palavra significa
um caminho mais moderado, o maior
número de muçulmanos estão
vinculados a esse grupo, estima-se que
representam cerca de 84% da
comunidade islâmica, um dos seus
grandes ideias é manter a comunidade
islâmica unida, querem e desejam ter
novamente a autoridade de um califa,
reconhece como sagrado além do
Alcorão e Hadith, também a Suna
(caminho trilhado pelo profeta).
Caridjitas (Kharijitas)
Tentaram incluir o 6º pilar do
islamismo o Jihad, defende a ideia de
que os homens devem ir a guerra a
fim de difundir e defender o
Islamismo contra os infiéis e
converter aqueles que não
conhecem a sua fé. Um dos
mecanismos de motivar fiéis a
entrarem para a sua causa é
prometer e assegurar que aquele
que morrer na guerra terá a vida
eterna. Defende a ideia de que
qualquer muçulmano pode se tornar
Sufistas
É de fato um grupo mais místico, utilizam
frequentemente da música, o tambor, a
dança, para vivenciar as experiências
mais próximas de Deus. Buscam o
contato com o transcendente utilizando
as mesmas práticas utilizadas por
Mohammad, retiros, afastamento,
orações e jejuns. Reconhece como
sagrado além do Alcorão e Hadith,
também a Sharia (lei divina, uma espécie
de direito islâmico, o que os torna
estritamente ligados a lei). Representa
5%.
Xiitas
É o segundo maior grupo de
muçulmanos da comunidade
islâmica, totalizando 16%, a sua
separação do grupo sunitas se dá
pelo não reconhecimento do califa
após Ali, o seu último grande líder foi
o Saddam Hussein, atualmente 2/3 do
Iraque são xiitas, o restante tem a
sua maioria divida no Paquistão,
Arábia Saudita, Síria e Turquia.
Existem algumas seitas dentro do
xiismo atual, o que os torna mais
difíceis de entender e lidar.
As cinco > facções islâmicas
1. Al-Qaeda (atuante no mundo inteiro);
2. Talibã (Afeganistão e Paquistão);
3. Ansar al Islam (Iraque);
4. Tigres de Liberação (Tâmil Eelam, Sri Lanka);
5. Hamas (Palestina).
Nova facção terrorista Estado Islâmico (Iraque e
Síria)
O que está por trás do
Estado Islâmico e das novas
facções fundamentalistas
Conceituando: Estado
IslâmicoSe a consequência da invasão dos EUA ao
Afeganistão após o 11 de setembro de
2001 foi a Al-Qaeda. Fundado por Osama
Bin Laden e hoje liderado por Adnan
Shukrijumah
A consequência da invasão do EUA no
Iraque, abusos dos soldados aos
prisioneiros mulçumanos foi a criação
do Estado Islâmico. Liderado por Abu
Porque o Estado Islâmico é
a facção terrorista mais
perigosa da atualidade
Crueldade sem limites
Execução em massas
Decapitações e Crucificações
Sequestro de menores
Estupros
Escravizações
Atentados contínuos
Tratamento brutal aos inimigos
Competência de propaganda
Poder de captar adeptos
Pretensão de restaurar o califado
Apoio e submissão de outras facções
Como parar essa
abominação chamada
Entrar em guerra com liderança dos EUA
(Afeganistão? (2001) Iraque? (2003)?
Fortalecer grupos de oposição e locais
para guerrear entre si (África?)?
Destituir o “califado” e implantar um
novo?
Matar o líder (Saddan? Bin Laden?).
Intervenção internacional legítima.
Islamismo e fundamentalismo
Sob a perspectiva dos
romancistas
“O Fundamentalista é aquele que
toma a sua verdade como única”
(Leonardo Boff –
Fundamentalismo).
E como a literatura
nos ajuda a
compreender um
problema que
filosofia e teologia
abarcam?
Giorgio Agamben, pensador italiano
contemporâneo, volta na Roma
antiga para traçar o perfil de um
sujeito muito próximo daquele
perseguido pelo Islã radical.
Homo Sacer (vida nua ou zoé), ―
“obscura figura do direito romano
arcaico, na qual a
vida humana é incluída no
ordenamento unicamente sob a forma
de sua exclusão”.
AGAMBEN, G. Homo Sacer: o poder
soberano e a vida nua.Tradução de Henrique
Burigo. 2ª ed. Belo Horizonte: UFMG, 2010, p. 16.
Com vida nua, Agamben se refere ao
indivíduo que perdeu sua condição de
cidadão, de homem. Assim, se na
Roma antiga o Homo Sacer era a vida
matável, que se diferenciava das
outras justamente pela sua impureza,
por não poder ser morto ou
consagrado em rituais religiosos,
hoje, podemos dizer que entende-se
O indivíduo que perdeu sua condição
de cidadão e integrante dentro de
uma comunidade que se vale de
rituais, em geral, comuns a todas as
outras, tais como o sepultamento ou o
matrimônio.
Se o islã fundamentalista considera
como excluído, muitas vezes, o
religioso que adota valores
considerados inconcebíveis para as
leituras enviesadas e tradicionais do
Alcorão, devemos lembrar que tal
exemplo é lugar comum na história
das religiões.
Enquanto desde os EUA de séculos
passados, a organização de brancos
cristãos encapuzados chamada Ku Klux
Klan pregava o ódio e o extermínio de
negros, nos países escandinavos, desde
as décadas de 1980 e principalmente
1990, não era difícil encontrar grupos
neonazistas que queimavam igrejas em
nome da preservação de uma cultura
nórdica pagã.
Que exemplos mais temos
de vidas matáveis, que se
diferencia da minha
outridade e deve, por
consequência, ser
eliminada?
Matar não é
necessarimante tirar a
vida causando uma
parada cardíaca
irreversível. Segundo
Hannah Arendt:
O ato de matar a individualidade do homem, de
destruir a sua singularidade, fruto da natureza,
da vontade e do destino, condição de todas
as relações humanas, cria um horror que de
longe ultrapassa a ofensa da pessoa político-
jurídica e o desespero da pessoa moral [...]. O
terror [...] não é o bem-estar dos homens nem
o interesse de um homem, mas a fabricação da
humanidade, elimina os indivíduos pelo bem
da espécie, sacrifica as “partes” em benefício do
“todo”.
Origens do Totalitarismo.
O que o romance e as
histórias dos romancistas
nos dizem sobre como eles
deixaram de viver temendo
a perseguição?
A partir da publicação de seu
romance Os Versos Satânicos, em
1989, o romancista indiano foi caçado
pela determinação de uma fatwa
(pronunciamento) de uma autoridade
do islã, no caso, decretada pelo
aiatolá Khomeini, que o acusava de
fomentar o
abandono da religião. Segundo as
“―Viver, evitar o assassinato, é uma vitória
maior do que ser assassinado. Só fanáticos
procuram o martírio. Às vezes há momentos ruins.
Durante um
desses momentos ruins, dormi em treze camas
diferentes em vinte noites. Nesses momentos, uma
louca e
imensa dissonância preenche seu corpo. Nesses
momentos, você começa a se descolar de si
mesmo”.
RUSHDIE, Salman. Cruze esta linha: ensaios e artigos
(1992-2002). trad. José Rubens Siqueira. São Paulo:
E por acaso nós
queremos ser
terroristas?
Para Rushdie, a
literatura talvez tenha
sido uma forma de
desterritorializar-se,
fugir da morte. 
E como diz o filósofo
Jacques Derrida:
“talvez fosse possível encontrar na
língua que se cria e pela qual se escreve,
na literatura e na arte, um resto de
pertencimento, uma ―última morada.

Então o problema não é o
islã em si, mas sim o modo
como ele transforma o
homem em vida matável, e
daí em diante, em Shaitan.

Shaitan, em árabe, significa,
de início, não esse Satã
portador da luz, Lúcifer,
representado desde a idade
média. Antes, o Shaitan
(‫)الشيطان‬ é o “adversário”.

E se temos o outro como
adversário, não demora a
transformá-lo não apenas
em outra face da moeda de
um desporto, mas em
inimigo, o inimigo público
número 1.
Há diferença substancial
entre o adversário japonês
na segunda guerra, o
comunista russo que foi
tema de diversos filmes de
espionagem em Hollywood,
e a guerra ao terror?
O inimigo, o adversário,
aparece sempre orientado
pelo egoísmo, seja o do Islã,
que deseja converter tudo
em matéria de si mesmo, ou
ainda um ganancioso
bilionário.
Quando Nicolas Sarkozy
decidiu limpar os Gipsies,
os Ciganos, da França, a
questão higienizadora
mostrava que as palavras
de Derrida estavam certas:

“Só sou terrorista
porque o outro é
mais terrorista que
eu”.
Filosofia em tempos de Terror: diálogos
com Jürgen Habermas e Jacques Derrida.
No recente romance Submissão, o
francês Michel Houellebecq
retrata um mundo em que a França
elegeu um presidente Muçulmano,
que instala a Sharia, o direito
islâmico, no país, causando
polêmica com interpretações
radicais.
E se a literatura constrói
distopias para nos mostrar
a que extremo cada
verdade ou convicção pode
chegar, é para que evitemos
a intolerância.
São esses alguns dos papéis da
filosofia, da teologia e das
Ciências Humanas. É preciso
mostrar que o pensamento pode
ter usos tão secretos que até
mesmo as verdades mais
inocentes podem criar o mais
egoísta e terrível dos adversários.
Islâmico, estadunidense ou
.O Argelino Albert Camus, vencedor
do prêmio nobel de literatura em
1957 e chamado de pied-noir (pé
preto) pelos franceses, escreveu
em seu livro O Homem Revoltado :
“A Filosofia pode servir para tudo. Até
para transformar assassinos em
juízes”.
Leandro Nazareth
www.leandronazareth.blogspot.com
34 99961-0307
Obrigado!!!
leandronazareth@hotmail.com
Eduardo Arantes
34 99880-5813
eduardoarantes1983@gmail.com

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O que é o islamismo e suas principais vertentes

  • 1. Quem somos nós, muçulmanos? Leandro Nazareth e Eduardo Arantes
  • 2. Se formos dormir, seremos Seus sonolentos queridos. E se viermos a despertar, estaremos em Suas mãos. Se viermos a chorar, seremos Sua nuvem cheia de lágrimas. E se viermos a rir, seremos Sua luz naquele instante. Se viermos para a raiva e a batalha, será a reflexão de Sua ira. E se viermos para a paz e o perdão, será o reflexo do Seu amor. Rumi (poeta, jurista e teólogo, séc. XIII)
  • 6. Ambas nasceram no oriente médio; Ambas acreditam em um só Deus (monoteísta); Duas delas se expandiram para o mundo e se tornaram as duas maiores religiões do mundo. Ambas influenciaram o mediterrâneo; Ambas possuem sua fé no pai Abraão (1800 a.C);
  • 7. Agar, Ismael, Abraão, Sara e Isaac – 1800 a.C Abraão e Isaac – 1800 a.C
  • 8. Abraão dos judeus “Olhai para Abraão, vosso pai, e para Sara, aquela que vos deu à luz. Ele estava só quando o chamei, mas eu o abençoei e o multipliquei”. Isaías 51, 2
  • 9. Abraão dos cristãos“Responderam-lhe: “Nosso pai é Abraão”. Disse-lhes Jesus: “Se sois filhos de Abraão, praticais as obras de Abraão. Vós, porém, procurais matar-me, a mim, que vos falei a verdade que ouvi de Deus. Isso, Abraão não fez”. João 9, 39-40
  • 10. Abraão dos muçulmanos “Eles dizem: “Aceita a fé judaica ou cristã e terás a orientação correta”. Dizei então: “De maneira nenhuma! Nós cremos na fé de Abraão, o correto. Ele não era idólatra”. Alcorão, 2:29
  • 11. O islamismo em três partes: Islã = submissão a vontade de Deus Imã = fé, crer no que Deus ensinou Ihsan = bondoso ou Islah = correto
  • 12. Conceitos do islamismo Islã = islamismo é a religião Muçulmanos = seguidores do islã Mohammad = profeta de Deus
  • 13. Os nomes de Deus “E Deus possui os nomes mais belos, invocai-os , pois, com esses nomes serão recompensados pelo que fazem, e abandonai aqueles que usam esses nomes perversamente”. Alcorão, 7:180
  • 14. 4 mil nomes de Deus 1000 conhecidos apenas por Deus 1000 conhecidos por Deus e pelos Anjos 1000 conhecidos por Deus, pelos Anjos e pelos Profetas 300 citados na Torá e conhecido pelos fiéis 300 citados nos Salmos e conhecido pelos fiéis 300 citados nos Evangelhos e conhecido pelos fiéis 99 citados no Alcorão e o 100º “Nome Máximo” está reservado
  • 15. "...existem 99 atributos que pertencem a Deus. Quem os aprende, compreende e os enumera, entra no paraíso e alcança a salvação eterna”. Muhammad Os atributos de Deus 1. Allá; 2. O Misericordioso; 3. Aquele que tem misericórdia; 4. O Soberano, o Rei; 5. O Santo [...] 97. O Herdeiro; 98. O Guia para o caminho certo. 99. O Paciente. 100. Está escondido e será revelado na eternidade.
  • 16. Fontes de fé e prática Alcorão = escritura é o livro sagrado Hadith = grandes feitos de Mohamma Alcorão + Hadith = crença islâmica
  • 17. Os cinco pilares da fé 1. Deus (Alá); 2. Os Profetas (Maomé é o último); 3. Os Livros Sagrados (Alcorão e Hadith); 4. Os Anjos (Miguel (defesa), Gabriel (anúncio) e Rafael (cura)); 5. O Dia do Julgamento (noite do destino (Ramadã)).
  • 18. Os grandes profetas 1. Adão (Adam); 2. Noé (Nuh); 3. Abraão (Ibrahim); 4. Moisés (Musa) ; 5. Jesus (Isa). Mohammad é o último profeta de Deus.
  • 19. Muhammad = Maomé Nascido em Meca, Arábia Saudita, 570 d.C, mãe morreu no nascimento, pai quando ele tinha 7 anos, foi criado pelo avô e tio, casou-se novo e com Cadidja (15 anos mais velha), teve quatro filhas e somente uma sobreviveu, seu nome era Fátima. Com 40 anos tenta suicídio, ouve a voz de um anjo (Gabriel) anunciando que ele seria um grande profeta, se retira para a montanha e escreve o Alcorão durante 20 anos, em 623 d.C organiza um exército em Medina e reconquista Meca, sua cidade natal, muitos rejeitaram sua mensagem, foi perseguido e expulso de Meca, retorna a Medina, onde morre em 632 d.C.
  • 20. Os sucessores de Muhamma 1. Abu Bakr (Bakar)- 632–634 2. Umar ibn al-Khattab (Omar) - 634–644 3. Uthman ibn Affan (Otman) - 644–656 4. Ali ibn Abi Talib (Ali) - 656–661 5. Hasan ibn Ali (Hasan) - 661-661 (só para os xiitas 1924 o califado foi substituído por uma Assembleia
  • 21. Meca, a cidade sagrada, fundada pelos descendentes de Ismael, cidade natal de Mohammad
  • 22. Meca Arábia Saudita, roto do oceano índico, mediterrâneo, um dos grandes pilares do islamismo é que o fiel deve visitar Meca pelo menos uma vez em sua vida, milhões de pessoas visitam Meca todos os anos, todas as mesquitas do mundo possuem seus eixos voltados para Meca, durante as orações diárias, os muçulmanos estendem seus tapetes e viram para onde está Meca, consideram sua geografia o centro do mundo, Caaba é o seu maior santuário, nele está uma pedra dada a Adão pelo Anjo.
  • 23. Alcorão = O livro Escrito em árabe, escrito em forma de discurso recitativo, dividido em 30 partes, 20 anos para ser escrito pelo profeta Muhammad, segundo a tradição Alá revelou todo o livro por intermédio do Anjo Gabriel, que teria ditado cada palavra, é a principal estrutura de toda a vida islâmica, fonte teológica e religiosa, base constitucional, livro de consulta para assuntos de conduta pessoal, comunitária, regras de vida comercial e vida diária. Possui 114 suras (capítulos), os seus temas são diversos: história, estória, jejum, oração, caridade, casamento, vestimenta, alimentação, condição de vida do homem, da mulher, narra
  • 24.
  • 25. Os cinco pilares do islamism 1. Profissão de fé (Shahada); 2. Oração (Salat); 3. Jejum (Saum); 4. Caridade (Zakat) ; 5. Peregrinação a Meca (Haji).
  • 26. 1. Profissão de fé (Shahada) “Não há outro Deus se não Alá, e Maomé é seu Profeta”.
  • 27. 2. Oração (Salat) “Alá é Grande, Não há outro Deus senão Alá, E Maomé é seu Profeta. Vinde para a oração, vinde para a salvação, Alá é Grande,
  • 28. 3. Jejum (Saum) “Deus deseja vosso bem estar, não o vosso conforto”.
  • 29. 4. Caridade (Zakat) “Deve se dar esmolas somente aos pobres e destituídos; aqueles que se empenham na administração das esmolas e aqueles cujos corações são simpáticos à fé; para a libertação dos escravos e dos devedores; para o avanço da causa de Deus; e para o viajante em necessidade”.
  • 30. 5. Peregrinação a Meca (Haji) "Todo mulçumano adulto que dispõe de meios para realizar uma peregrinação à Meca deve fazê-la pelo menos uma vez na vida".
  • 32. Se a jihad (luta e defesa) ela é uma luta em defesa da fé ou fundamentalismo
  • 33. Conceitos do fundamentalismo1) Jihad (luta pessoal e defesa da fé perfeita), chamada popularmente de “Guerra Santa”; 2) Amr-Bil-Ma'rūf, “exortar o bem”, que convoca todos os muçulmanos a viver uma vida virtuosa e retamente 3) Nahi-Anil-Munkar “proibir o mal”, que orienta os muçulmanos a se abster do vício e das más ações.
  • 34. “E recomendamos ao homem benevolência para com seus pais; porém, se te forçarem a associar-Me ao que ignoras, não lhes obedeças. Sabei (todos vós) que o vosso retorno será a Mim, e, então, inteirar-vos-ei de tudo quanto houverdes feito”. Jihad (luta, defesa, esforço)
  • 35. Dois tipos de Jihad 1) Jihad MAIOR (luta pessoal do indivíduo consigo mesmo, uma espécie de domínio da alma); 2) Jihad MENOR (esforço ou defesa da fé, leva o indivíduo a exercitar um proselitismo (divulgar) com intuito de converter o outro a sua doutrina, torna-se uma luta coletiva em favor do islã.
  • 36. A (fé) moral e política islâmicaNão há distinção entre religião e política Não há distinção entre fé e ética (moral) Alcorão e Hadith são livros sagrados e das l
  • 37. Nos tempos atuais a interpretação do Alcorão passou a ser livre, e fora criado três princípios para adaptar a lei ao mundo moderno: 1) similaridade (tem um exemplo de como agir no Corão ou Hadith; 2) consenso (votação entre membros da comunidade), que já é um risco se a comunidade ou liderança é fundamentalista; 3) revelação (o líder (sunita, caridjitas, sufista e xiitas) se O problema da interpretação
  • 38. Sunitas Acredita-se que é um grupo mais moderado, a própria palavra significa um caminho mais moderado, o maior número de muçulmanos estão vinculados a esse grupo, estima-se que representam cerca de 84% da comunidade islâmica, um dos seus grandes ideias é manter a comunidade islâmica unida, querem e desejam ter novamente a autoridade de um califa, reconhece como sagrado além do Alcorão e Hadith, também a Suna (caminho trilhado pelo profeta).
  • 39. Caridjitas (Kharijitas) Tentaram incluir o 6º pilar do islamismo o Jihad, defende a ideia de que os homens devem ir a guerra a fim de difundir e defender o Islamismo contra os infiéis e converter aqueles que não conhecem a sua fé. Um dos mecanismos de motivar fiéis a entrarem para a sua causa é prometer e assegurar que aquele que morrer na guerra terá a vida eterna. Defende a ideia de que qualquer muçulmano pode se tornar
  • 40. Sufistas É de fato um grupo mais místico, utilizam frequentemente da música, o tambor, a dança, para vivenciar as experiências mais próximas de Deus. Buscam o contato com o transcendente utilizando as mesmas práticas utilizadas por Mohammad, retiros, afastamento, orações e jejuns. Reconhece como sagrado além do Alcorão e Hadith, também a Sharia (lei divina, uma espécie de direito islâmico, o que os torna estritamente ligados a lei). Representa 5%.
  • 41. Xiitas É o segundo maior grupo de muçulmanos da comunidade islâmica, totalizando 16%, a sua separação do grupo sunitas se dá pelo não reconhecimento do califa após Ali, o seu último grande líder foi o Saddam Hussein, atualmente 2/3 do Iraque são xiitas, o restante tem a sua maioria divida no Paquistão, Arábia Saudita, Síria e Turquia. Existem algumas seitas dentro do xiismo atual, o que os torna mais difíceis de entender e lidar.
  • 42. As cinco > facções islâmicas 1. Al-Qaeda (atuante no mundo inteiro); 2. Talibã (Afeganistão e Paquistão); 3. Ansar al Islam (Iraque); 4. Tigres de Liberação (Tâmil Eelam, Sri Lanka); 5. Hamas (Palestina). Nova facção terrorista Estado Islâmico (Iraque e Síria)
  • 43. O que está por trás do Estado Islâmico e das novas facções fundamentalistas
  • 44. Conceituando: Estado IslâmicoSe a consequência da invasão dos EUA ao Afeganistão após o 11 de setembro de 2001 foi a Al-Qaeda. Fundado por Osama Bin Laden e hoje liderado por Adnan Shukrijumah A consequência da invasão do EUA no Iraque, abusos dos soldados aos prisioneiros mulçumanos foi a criação do Estado Islâmico. Liderado por Abu
  • 45. Porque o Estado Islâmico é a facção terrorista mais perigosa da atualidade
  • 46. Crueldade sem limites Execução em massas Decapitações e Crucificações Sequestro de menores Estupros Escravizações
  • 47. Atentados contínuos Tratamento brutal aos inimigos Competência de propaganda Poder de captar adeptos Pretensão de restaurar o califado Apoio e submissão de outras facções
  • 49. Entrar em guerra com liderança dos EUA (Afeganistão? (2001) Iraque? (2003)? Fortalecer grupos de oposição e locais para guerrear entre si (África?)? Destituir o “califado” e implantar um novo? Matar o líder (Saddan? Bin Laden?). Intervenção internacional legítima.
  • 50. Islamismo e fundamentalismo Sob a perspectiva dos romancistas
  • 51. “O Fundamentalista é aquele que toma a sua verdade como única” (Leonardo Boff – Fundamentalismo).
  • 52. E como a literatura nos ajuda a compreender um problema que filosofia e teologia abarcam?
  • 53. Giorgio Agamben, pensador italiano contemporâneo, volta na Roma antiga para traçar o perfil de um sujeito muito próximo daquele perseguido pelo Islã radical.
  • 54. Homo Sacer (vida nua ou zoé), ― “obscura figura do direito romano arcaico, na qual a vida humana é incluída no ordenamento unicamente sob a forma de sua exclusão”. AGAMBEN, G. Homo Sacer: o poder soberano e a vida nua.Tradução de Henrique Burigo. 2ª ed. Belo Horizonte: UFMG, 2010, p. 16.
  • 55. Com vida nua, Agamben se refere ao indivíduo que perdeu sua condição de cidadão, de homem. Assim, se na Roma antiga o Homo Sacer era a vida matável, que se diferenciava das outras justamente pela sua impureza, por não poder ser morto ou consagrado em rituais religiosos, hoje, podemos dizer que entende-se
  • 56. O indivíduo que perdeu sua condição de cidadão e integrante dentro de uma comunidade que se vale de rituais, em geral, comuns a todas as outras, tais como o sepultamento ou o matrimônio.
  • 57. Se o islã fundamentalista considera como excluído, muitas vezes, o religioso que adota valores considerados inconcebíveis para as leituras enviesadas e tradicionais do Alcorão, devemos lembrar que tal exemplo é lugar comum na história das religiões.
  • 58. Enquanto desde os EUA de séculos passados, a organização de brancos cristãos encapuzados chamada Ku Klux Klan pregava o ódio e o extermínio de negros, nos países escandinavos, desde as décadas de 1980 e principalmente 1990, não era difícil encontrar grupos neonazistas que queimavam igrejas em nome da preservação de uma cultura nórdica pagã.
  • 59. Que exemplos mais temos de vidas matáveis, que se diferencia da minha outridade e deve, por consequência, ser eliminada?
  • 60. Matar não é necessarimante tirar a vida causando uma parada cardíaca irreversível. Segundo Hannah Arendt:
  • 61. O ato de matar a individualidade do homem, de destruir a sua singularidade, fruto da natureza, da vontade e do destino, condição de todas as relações humanas, cria um horror que de longe ultrapassa a ofensa da pessoa político- jurídica e o desespero da pessoa moral [...]. O terror [...] não é o bem-estar dos homens nem o interesse de um homem, mas a fabricação da humanidade, elimina os indivíduos pelo bem da espécie, sacrifica as “partes” em benefício do “todo”. Origens do Totalitarismo.
  • 62. O que o romance e as histórias dos romancistas nos dizem sobre como eles deixaram de viver temendo a perseguição?
  • 63. A partir da publicação de seu romance Os Versos Satânicos, em 1989, o romancista indiano foi caçado pela determinação de uma fatwa (pronunciamento) de uma autoridade do islã, no caso, decretada pelo aiatolá Khomeini, que o acusava de fomentar o abandono da religião. Segundo as
  • 64. “―Viver, evitar o assassinato, é uma vitória maior do que ser assassinado. Só fanáticos procuram o martírio. Às vezes há momentos ruins. Durante um desses momentos ruins, dormi em treze camas diferentes em vinte noites. Nesses momentos, uma louca e imensa dissonância preenche seu corpo. Nesses momentos, você começa a se descolar de si mesmo”. RUSHDIE, Salman. Cruze esta linha: ensaios e artigos (1992-2002). trad. José Rubens Siqueira. São Paulo:
  • 65. E por acaso nós queremos ser terroristas?
  • 66. Para Rushdie, a literatura talvez tenha sido uma forma de desterritorializar-se, fugir da morte. 
  • 67. E como diz o filósofo Jacques Derrida: “talvez fosse possível encontrar na língua que se cria e pela qual se escreve, na literatura e na arte, um resto de pertencimento, uma ―última morada. 
  • 68. Então o problema não é o islã em si, mas sim o modo como ele transforma o homem em vida matável, e daí em diante, em Shaitan. 
  • 69. Shaitan, em árabe, significa, de início, não esse Satã portador da luz, Lúcifer, representado desde a idade média. Antes, o Shaitan (‫)الشيطان‬ é o “adversário”. 
  • 70. E se temos o outro como adversário, não demora a transformá-lo não apenas em outra face da moeda de um desporto, mas em inimigo, o inimigo público número 1.
  • 71. Há diferença substancial entre o adversário japonês na segunda guerra, o comunista russo que foi tema de diversos filmes de espionagem em Hollywood, e a guerra ao terror?
  • 72. O inimigo, o adversário, aparece sempre orientado pelo egoísmo, seja o do Islã, que deseja converter tudo em matéria de si mesmo, ou ainda um ganancioso bilionário.
  • 73. Quando Nicolas Sarkozy decidiu limpar os Gipsies, os Ciganos, da França, a questão higienizadora mostrava que as palavras de Derrida estavam certas: 
  • 74. “Só sou terrorista porque o outro é mais terrorista que eu”. Filosofia em tempos de Terror: diálogos com Jürgen Habermas e Jacques Derrida.
  • 75. No recente romance Submissão, o francês Michel Houellebecq retrata um mundo em que a França elegeu um presidente Muçulmano, que instala a Sharia, o direito islâmico, no país, causando polêmica com interpretações radicais.
  • 76. E se a literatura constrói distopias para nos mostrar a que extremo cada verdade ou convicção pode chegar, é para que evitemos a intolerância.
  • 77. São esses alguns dos papéis da filosofia, da teologia e das Ciências Humanas. É preciso mostrar que o pensamento pode ter usos tão secretos que até mesmo as verdades mais inocentes podem criar o mais egoísta e terrível dos adversários. Islâmico, estadunidense ou
  • 78. .O Argelino Albert Camus, vencedor do prêmio nobel de literatura em 1957 e chamado de pied-noir (pé preto) pelos franceses, escreveu em seu livro O Homem Revoltado : “A Filosofia pode servir para tudo. Até para transformar assassinos em juízes”.