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1
JB NEWSRede Catarinense de Comunicação da Maçonaria Universal
www.radiosintonia33 – jbnews@floripa.com.br
Informativo Nr. 1.072
Filiado à ABIM sob nr. 007/JV
Loja Templários da Nova Era nr. 91
Quintas-feiras às 20h00 - Templo: Obreiros da Paz - Canasvieiras
Editoria: IrJeronimo Borges – JP-2307-MT/SC
Florianópolis (SC) - sábado, 10 de agosto de 2013
Índice:
Bloco 1 - Almanaque
Bloco 2 - Opinião: Maçonaria Brasileira é reconhecida nos EUA
Bloco 3 - Ir Kennyo Ismail - Entendendo o termo Maçons "Antigos, Livres e Aceitos"
Bloco 4 - Ir João Anatalino - Enoque a lenda da palavra perdida
Bloco 5 - Ir Marco Antônio Nunes - Mestre Aprendiz
Bloco 6 - Ir Pedro Juk - Perguntas e Respostas - ( Estrelas e a circulação)
Bloco 7 - Destaques JB
Informativo Virtual JB News:
pesquisas e artigos com responsabilidade de seus respectivos autores -
Acervo JB News - Internet – Colaboradores – Blogs -
Imagens: próprias - http:pt.wikipedia.org e www.google.com.br
Hoje, 10 de agosto de 2013, 222º dia do calendário gregoriano. Faltam 143 para acabar o ano.
Dia do Vidreiro
Se não deseja receber mais este informativo ou alterou o seu endereço eletrônico, por favor, comunique-nos
2
Introdução à Maçonaria
segundo o
RITO BRASILEIRO
2013
Florianópolis
Introdução à Maçonaria segundo o
RITO BRASILEIRO
Jorge Muniz Barreto
editor
LEITURA EXCLUSIVA PARA MAÇONS ATIVOS
1a Edição Eletrônica
Confederação Maçônica Brasileira
Grande Oriente de Santa Catarina
ARLS Lysis Brandão da Rocha nº104 - GOSC
Florianópolis
Este trabalho visa tornar um pouco mais conhecido o Rito Brasileiro, atualmente o 2o rito
mais difundido no Brasil depois do Rito Escocês. Para isto aproveitamos o trabalho
efetuado principalmente na ARLS Lysis Brandão da Rocha no104, GOSC.
Para isto o documento está dividido em três partes. A primeira apresenta a criação do
rito, sua instalação em Santa Catarina e os Altos Graus do rito, diferentes dos outros e
voltados à pátria. A segunda contém trabalhos apresentados em Loja visando
principalmente alargar a cultura dos maçons. A terceira contém trabalhos apresentados
por aprendizes do Rito.
Ao final encontra-se uma lista de referências constituindo uma "Bibliografia" aconselhada
para leitura.
Respeitando o juramento de sigilo, palavras, toques e gestos são omitidos, sendo
substituidos, quando for o caso por asteriscos (*).
Respeita-se a liberdade de opinião de todos e por esta razão o conteúdo dos trabalhos
assinados _e de inteira responsabilidade dos autores.
O Editor
1 - almanaque
Livro Eletrônico Indicado:
3
 612 a. C. - Sinsharishkun, imperador assírio, é morto, e sua capital, Nínive, é arrasada.
 654 - É eleito o Papa Eugénio I.
 1492 - É eleito o Papa Alexandre VI.
 1500 - Após ter dobrado o cabo da Boa Esperança, Diogo Dias descobre uma ilha que deu o nome
de São Lourenço, mais tarde designada Madagáscar.
 1519 - Fernão de Magalhães parte de Sevilha para a sua viagem de circum-navegação.
 1653 - Novo empate entre as frotas na Batalha de Scheveningen que seria a última batalha da
Primeira Guerra Anglo-Holandesa.
 1809 - Quito, agora capital do Equador, declara independência da Espanha.
 1821 - Missouri torna-se o 24º estado norte-americano.
 1846 - Elias Howe patenteia a máquina de costura.
 1854 - Foi criada a Polícia Militar do Estado do Paraná (Lei n° 07, de 10 de agosto de 1854).
 1913 - A segunda guerra dos Bálcãs termina com a assinatura do Tratado de Bucareste, entre
Grécia, Sérvia, Montenegro e Romênia.
 1954 -Em uma de suas primeiras apresentações profissionais, Elvis Presley canta a música That’s
all right (Mamma).
 1966 - A nave Orbiter I é lançada ao espaço nos Estados Unidos. É o primeiro satélite a orbitar a
Lua.
 1979 - Michael Jackson lança o aclamado álbum Off The Wall.
 1994 - É lançado o satélite brasileiro BrasilSat B1.
 1995 - Timothy McVeigh e Terry Nichols são indiciados pelo atentado em Oklahoma, nos Estados
Unidos. 168 morreram na explosão de uma bomba.
 2010 - Margaret Chan, diretora-geral do organismo da Organização Mundial da Saúde, anunciou o
fim da pandemia de gripe A (H1N1).
 Dia do Vidreiro
 Roma Antiga - Opália, em homenagem à deusa da fertilidade Opis, esposa de Saturno.
Eventos Históricos
Aprofunde seu conhecimento clicando nas palavras sublinhadas.
feriados e eventos cíclicos
4
(Fontes: “O Livro dos Dias” 17ª edição e arquivo pessoal)
1731 Nasce Johann Wilhelm von Zinendorf, médico alemão, fundador da Grande
Loja de Todos os Franco-Maçons da Alemanha
1810 Nasce Camilo Benso () conde de Cavour, estadista italiano, principal
artífice da unificação italiana
1932 Fundação da ARLS Arautos do Bem Nº. 17 – Lábrea-AM - GLOMAM
1952 Fundação da ARLS São João da Escócia – Santa Rosa-RS GORGS
1978 Fundação da ARLS Alvorada do Pantanal nº. 2016 - Corumbá -
Jurisdicionada ao GOEMS-GOB
1979 Fundação da ARLS Hipólito José da Costa Nr. 89 – Santa Terezina de Goiás
– GLGO
1983 Fundação da ARLS Acácia Balsense Nr. 2351 - Balsas - Grande Oriente do
Estado do Maranhão Federado ao GOB.
1987 Fundação da ARLS Estrela do Sul, de Porto Alegre - Jurisdicionada ao
GORGS
1997 Fundação da ARLS João Noleto de Souza Nr. 2725 – Teresina, GOB/PI
1997 Fundação da ARLS Hiram Habib Nr. 3069 - Teresina – GOB/PI
1999 Fundação da ARLS Defensores da Ordem Nº. 26 – Porto Velho -
GLOMARON -
fatos maçônicos do dia
5
MAÇONARIA BRASILEIRA É RECONHECIDA NOS EUA
maconariaunidasp@yahoo.com.br
Como todos sabem, a Maçonaria brasileira pode ser dividida em três modelos
administrativos distintos: os Grandes Orientes Estaduais federados ao GOB,
as Grandes Lojas confederadas à CMSB, e os Grandes Orientes
Independentes confederados à COMAB. Somadas, essas Obediências
correspondem ao que podemos chamar de Maçonaria Regular Brasileira.
(Lembre-se que os conceitos "regular" e "reconhecida" são distintos. Prova
disso é que nenhuma dessas Obediências possui o reconhecimento de todas
as Obediências Regulares do mundo).
Com a chegada do "List of Lodges 2011", publicação anual das Lojas das
Obediências Regulares do mundo que possuem reconhecimento de Grandes
Lojas Americanas, tem-se o número mais atualizado do tamanho da
Maçonaria Brasileira:
O GOB possui 73.355 membros ativos, filiados a 2.496 Lojas.
As Grandes Lojas possuem 106.112 membros ativos, filiados a 2.723 Lojas.
Os 21 Grandes Orientes Independentes confederados à COMAB possuem
aproximadamente 31.982 membros, filiados em suas 1.383 lojas.
Alguns Grandes Orientes Estaduais filiados à COMAB que não constavam em
2011 da "List of Lodges" agora em 2013 passaram constar o GOP (Grande
Oriente Paulista), o GORS (Grande Oriente do Rio G. do SUL) e o GOMS
(Grande Oriente de Mato G. do Sul). Foram reconhecidos pela Grande Loja
Americana- Washington no ano passado.
Ultimamente tem-se prevalecido a convivência e os tratados de amizades no
Brasil, fazendo esquecer as rugas das cisões anteriores. As três GOB-
FEDERAÇÃO, COMAB-CONFEDERAÇÃO E CMSB-CONFEDERAÇÃO SÃO
SIGNATARIAS DA CONFEDERAÇION MASONICA INTERAMENRICANA- CMI
2 - OPINIão - Maçonaria Brasileira é reconhecida nos EUA
Academia Maçônica de Letras do Brasil.
Arcádia Belo Horizonte
www.academiamaconicadeletrasdobrasil.blogspot.com
6
ENTENDENDO O TERMO "MAÇONS ANTIGOS, LIVRES & ACEITOS"
Por Kennyo Ismail
O termo “Maçons Antigos, Livres & Aceitos” que, utilizando a abreviação
maçônica do REAA, fica “MM AA LL & AA” talvez seja, depois de “GADU”, o
termo mais usado na Maçonaria. Apesar disso, parece que poucos são os
maçons que sabem seu verdadeiro significado e o que se vê são muitos
maçons experientes inventando significados mirabolantes e profundamente
filosóficos para um termo que teve caráter político na história da Maçonaria.
O termo geralmente é utilizado após o nome da Obediência ou, muitas vezes,
faz oficialmente parte do nome. Em inglês a sigla é AF&AM (Ancient, Free
and Accepted Masons), cujo significado é o mesmo do termo em português:
Maçons Antigos, Livres & Aceitos. Porém, os Irmãos também podem em
muitas Obediências se depararem com termo diferente, sem o uso do
“Antigo”, apenas: “Maçons Livres & Aceitos” ou “F&AM – Free and Accepted
Masons”.
Afinal de contas, o que significa esse termo e qual o motivo da variação?
Em primeiro lugar, ao contrário do que muitos possam pensar, o termo nada
tem com o Rito Escocês. Pelo contrário, foram os fundadores do Supremo
Conselho do Rito Escocês em Charleston que, influenciados pelo termo,
resolveram pegar emprestado o “Antigo” e o “Aceito”.
Na verdade, o termo e sua variável surgiram do nome oficial das duas
Grandes Lojas inglesas rivais, historicamente conhecidas por “Antigos” e
“Modernos”. O nome da 1ª Grande Loja (1717) era “Grande Loja dos Maçons
Livres e Aceitos da Inglaterra”. Já sua rival (1751) foi fundada com o nome
de “Grande Loja dos Maçons Livres e Aceitos da Inglaterra de acordo com as
Antigas Constituições” e por isso costumava ser chamada de “Antiga Grande
Loja da Inglaterra”. Dessa forma, a mais nova se proclamava “Antiga” e
chamava a primeira, que era mais velha, de “Moderna”. A partir daí, nos 60
anos de rivalidade entre essas duas Grandes Lojas, os maçons da Grande
Loja dos “Modernos” ou daquelas fundadas por essa usavam o termo “Maçons
Livres e Aceitos”, enquanto que os da Grande Loja dos “Antigos” ou daquelas
fundadas por essa eram tidos como “Maçons Antigos, Livres e Aceitos”. Nesse
período, a Grande Loja da Irlanda (1725) e a Grande Loja da Escócia (1736)
se aproximaram dos “Antigos” e de certa forma aderiram ao termo. As duas
Grandes Lojas inglesas resolveram se unir em 1813, porém, os termos
permaneceram nas Grandes Lojas constituídas por essas, que
consequentemente passaram àquelas que constituíram depois.
3 - entendendo o termo "maçons antigos, livres & aceitos"
Ir Kennyo Ismail
7
O maior reflexo dessa “rivalidade” e o uso dos termos que a representam
ocorreu nos EUA, que tiveram Grandes Lojas fundadas pelos Modernos, pelos
Antigos, e pelas Grandes Lojas da Irlanda e da Escócia. Com isso, 26 Grandes
Lojas Estaduais usam o termo COM “Antigos” e outras 25 Grandes Lojas usam
SEM “Antigos”:
F&AM (trad.: Maçons Livres & Aceitos) = 25 GLs: Alabama, Alaska,
Arizona, Arkansas, Califórnia, DC, Flórida, Geórgia, Havaí, Indiana, Kentucky,
Louisiana, Michigan, Mississipi, Nevada, New Hampshire, New Jersey, New
York, Ohio, Rhode Island, Tennesse, Utah, Vermont, Washington, Wisconsin.
AF&AM (trad.: Maçons Antigos, Livres & Aceitos) = 26 GLs: Colorado,
Connecticut, Delaware, Idaho, Illinois, Iowa, Kansas, Maine, Maryland,
Massachusetts, Minnesota, Missouri, Montana, Nebraska, Novo México,
Carolina do Norte, Dakota do Norte, Oklahoma, Oregon, Carolina do Sul,
Dakota do Sul, Texas, Virgínia, West Virgínia, Wyoming, Pensilvânia.
Apesar de a rivalidade ter acabado no início do século XIX, os termos
permaneceram e podem ser vistos em várias outras partes do mundo. Alguns
exemplos:
COM “Antigos”: Bolívia, Chile, Cuba, Costa Rica, Equador, Grécia,
Guatemala, Honduras, Israel, Nicarágua, Panamá, Peru, África do Sul,
Espanha, Venezuela.
SEM “Antigos”: Argentina, China, Finlândia, Japão, Filipinas, Porto Rico,
Turquia.
Com o “Antigos” já desvendado, cabe aqui compreender a expressão “Livres
& Aceitos”: “Livres” se refere aos maçons que tinham direito de se retirarem
de suas Guildas e viajarem para realizar trabalhos em outras localidades,
enquanto que os “Aceitos” seriam os primeiros maçons especulativos que,
apesar de não praticarem o Ofício, ingressaram na Fraternidade.
Hoje, usar ou não o “Antigos” não faz mais tanta diferença. O importante é
que não esqueçamos que o “Livres & Aceitos” é um elo, um registro histórico
da transição entre a Maçonaria Operativa e a Especulativa. Qualquer
interpretação diferente é tentar jogar nossa história fora.
8
Caro Irmão Jerônimo
Seu informativo continua sendo uma importante fonte de referência para mim. Encaminho
matéria produzida para estudo em nossa Academia.. Fique á vontade se quiser aproveitá-la
em seu informativo.
João Anatalino
www.joaoanatalino.recantodasletras.com.br
ENOQUE E A LENDA DA PALAVRA PERDIDA
Enoque, o patriarca, entre os homens bons,
Ainda era vivo. Mas por Deus foi chamado
Para que fosse o primeiro entre os maçons,
Na sublime Arte do Demiurgo ser iniciado.
Então, pelos canteiros da obra divina viajou,
Com mestres-arcanjos servindo como guia;
E os dez céus do universo ele contemplou,
Com eles adquirindo essa magna sabedoria.
Viu que o mundo é como se fosse o edifício,
Que embora não tenha chão, parede e teto,
Nós o construímos como pedreiros de ofício.
Trabalhando nessa obra um pouco cada dia.
Tendo Deus como Grande Mestre-Arquiteto
Fazemos o que se chama de pura Maçonaria.
Quem foi Enoque
Enoque é o sétimo patriarca citado pela Bíblia na descendência direta de
Adão e foi o bisavô de Noé, o da Arca. Entre os patriarcas antediluvianos foi o
que menos viveu, sendo de 365 anos a sua idade quando, segundo a Bíblia,
desapareceu.
O fato de o livro sagrado não se referir á sua morte, e dizer que ele “andou
com Deus e Deus o levou”, tem feito muitos comentadores dizer que Enoque
não morreu, mas sim, foi levado ao céu vivo, como acreditam os cristãos que
Jesus também foi e os muçulmanos dizem ter acontecido a Maomé, que foi
“arreba- tado” da terra para o céu.
Lendas á aparte, o fato é que esse Enoque é um dos mais misteriosos
personagens da Bíblia e sua figura tem se prestado ao desenvolvimento de
uma rica mitologia que tem resistido aos séculos. Essa mitologia provém em
4 - enoque e a lenda da palavra perdida
Ir João Anatalino
9
grande parte de dois escritos cabalísticos encontrados entre os chamados
evangelhos apócrifos – conjunto de livros antigos censurados pela Igreja e
excluídos da literatura cristã acreditada – chamados, “O Livro de Enoque” e o
“Livro dos Segredos de Enoque”.
Esses livros, escritos provavelmente por um judeu de Alexandria em fins do
século I, apresentam uma visão apocalíptica do mundo e do destino da
humanidade. No Livro dos Segredos, Enoque passeia pelos dez céus da
arquitetura celeste e vê o sofrimento a que são submetidos os que não
alcançaram a salvação de Jesus Cristo. É uma visão semelhante á de Dante
na Divina Comédia. No Livro de Enoque ele descreve a arquitetura cósmica,
com seus anjos e toda a simbologia a eles associada. Mostra também, de
forma apocalíptica, a escatologia do universo físico e da humanidade, numa
visão semelhante á do Apocalipse de João.
As duas obras (de Enoque e João) contém visões tão semelhantes que é
difícil saber quem influenciou quem. Possivelmente ambas devem ter sido
influenciadas pelos escritos essênios, já que tais visões eram próprias dos
membros daquela seita.
Os escritos de Enoque são essencialmente cabalísticos, abusando de
símbolos e metáforas muito a gosto dos cultores dessa tradição. Tanto é que
na Cabala, Enoque tornou-se o arcanjo conhecido como Metraton.
É também na Cabala que encontraremos boa parte da inspiração maçônica
para a sua visão da arquitetura celeste, que se funda na idéia de que o
universo é uma estrutura pensada por Deus (que atua como se fosse o seu
mestre arquiteto) e é construída por anjos e homens atuando como mestres e
pedreiros. Essa cosmovisão encontra certa confirmação nas obras do
personagem Enoque e vai de encontro ás visões dos filósofos gnósticos e
cabalistas que forneceram a base da mística que se encontra na Maçonaria.
A Lenda de Enoque
A lenda de Enoque, tal como é desenvolvida pela Maçonaria, é uma
alegoria sobre a qual se assentam os ensinamentos dos graus doze a
quatorze do Rito Escocês Antigo e Aceito e também é cultivada em outros
ritos, com algumas variantes. Sua melhor performance ocorre no Rito do Arco
Real, que tem em Enoque um dos seus mais importantes arquétipos.
No Rito Escocês Antigo e Aceito essa lenda aparece no ritual do grau treze.
Em resumo ela diz o seguinte:
“Enoque, durante um sonho que teve, foi informado que Deus tinha um
Nome Verdadeiro que aos homens não era lícito saber, porque se tratava de
uma palavra de grande poder. Esse Nome, Deus comunicou aos seus ouvidos,
mas proibiu que o divulgasse a qualquer outro homem. Deus lhe informou
também sobre o castigo que iria ser lançado sobre a humanidade pecadora,
através do dilúvio.
O Inefável Nome de Deus era a chave que poderia proporcionar aos
homens todo o conhecimento secreto, e um dia, quando fossem merecedores,
ele seria revelado. Mas para que o Inefável Nome de Deus não fosse perdido
após a catástrofe que destruiria a humanidade inteira através do dilúvio,
10
Enoque gravou-o numa pedra triangular, numa língua só inteligível aos anjos
e a ele próprio. Portanto, mesmo que alguém descobrisse um dia a grafia do
Nome de Deus, isso de pouco adiantaria, pois a pronúncia dessa Palavra
Sagrada somente ele, entre os homens, seria capaz de dar.
Antes do dilúvio havia sobre a terra civilizações bastante desenvolvidas em
termos de artes e ciências. Entre essas havia um povo de gigantes, filhos dos
anjos caídos (os nefilins) com as filhas dos homens. Essa civilização era má,
arrogante e descrente. Por isso Deus anunciou a Enoque que iria destruí-la.
Para preservar os conhecimentos dessas antigas civilizações (a Atlântida,
segundo a Doutrina Secreta, ou a civilização dos anunnakis segundo a
literatura suméria), Enoque fez com que vários textos, contendo
conhecimentos científicos fossem gravados em duas colunas, e em cada uma
delas esculpiu o nome sagrado.
Uma delas era feita de mármore, a outra fundida em bronze. Essas colunas
ele as pôs como sustentáculo em um suntuoso templo que mandou construir
em um lugar subterrâneo, só dele e de alguns eleitos, conhecidos. Esse
templo tinha nove abóbadas, sustentadas por nove arcos. No último arco
Enoque mandou gravar um Delta Luminoso, que simbolizava o Nome
Inefável, e fez um alçapão onde guardou a pedra onde ele havia gravado esse
nome sagrado.
Com a vinda do dilúvio, todas as antigas civilizações foram destruídas e
seus conhecimentos científicos e artísticos foram perdidos. Noé e sua família,
os únicos sobreviventes dessa catástrofe, nada sabiam das antigas ciências.
Das colunas gravadas por Enoque, somente a de bronze pode ser recuperada
pelos descendentes de Noé. Nela constava o Verdadeiro Nome de Deus, mas
não a forma de pronunciá-lo, pois essa sabedoria estava escrita na coluna de
mármore. Assim, essa pronúncia permaneceu desconhecida por muitos
séculos, até que Deus a revelou a Moisés em sua aparição no Monte Sinai.
Mas Moisés foi proibido de divulgá-la, a não ser ao seu irmão Aarão, que
seria, futuramente, o principal sacerdote do povo hebreu.
Deus prometeu a Moisés, todavia, que mais tarde o poder desse Nome
seria recuperado e transmitido a todo o povo de Israel. Segundo a tradição
cabalística isso só aconteceu nos tempos de Shimon Ben Iohai, o codificador
da Cabala, mas nem todo o povo de Israel compartilhou dessa sabedoria,
uma vez que ela continuou sendo transmitida apenas aos rabinos que
atingiam os graus mais altos na chamada Assembléia Sagrada.
Moisés, no entanto, conforme a lenda, havia mandado que o Nome
Inefável, com a pronúncia correta, fosse gravado em uma medalha de ouro e
guardado na arca da Santa Aliança juntamente com as tábuas da lei. Dessa
forma, o Sumo Sacerdote, em qualquer tempo, poderia compartilhar dessa
sabedoria e invocar o Grande Arquiteto do Universo na forma correta. Porém,
a Arca da Aliança foi perdida numa batalha que os israelitas travaram contra
os sírios. Mas, guardada por leões ferozes, os sírios nunca conseguiram abri-
la e mais tarde ela foi recuperada pelos sacerdotes levitas. Durante as
batalhas que o povo de Israel travou contra os filisteus pela posse da
Palestina, a Arca foi perdida mais uma vez, sendo capturada pelo
exército inimigo. Os filisteus, que não sabiam do poder que tinham nas mãos,
11
fundiram a medalha de ouro com o Nome Inefável e a transformaram num
ídolo dedicado ao Deus Dagon. Esse foi um dos motivos pelos quais O Grande
Arquiteto do Universo instruiu Sansão para que este praticasse seu último ato
de força no Templo dos filisteus em Gaza, matando um grande número deles.
Entretanto, de tempos em tempos, Deus comunicava a algum profeta o
segredo dessa pronúncia, com a condição de que ele o mantivesse em
segredo. Assim, durante longo tempo, a forma de pronunciar o Nome Inefável
ficou oculta, até que Deus o revelou a Samuel e este o transmitiu aos reis de
Israel, Davi e depois a Salomão.
Após construir o Templo de Jerusalém, (que reproduzia a forma e a
estrutura do templo construído por Enoque, inclusive com os nove arcos,
onde, no nono se erguia o Altar do Santo dos Santos, no qual a Arca da
Aliança estava depositada), Salomão determinou a Adoniran, Stolkin e Joaben
a construção de um templo dedicado á Justiça. Estes, após escolher e
preparar o terreno, verificaram que aquele era exatamente o lugar onde
Enoque havia construído o antigo templo. Após demoradas pesquisas e
árduos trabalhos escavando as ruínas do antigo templo, descendo a diversos
níveis subterrâneos, os mestres destacados por Salomão, sob o comando de
Adoniran, descobriram a coluna onde o sagrado Delta estava gravado.
Dessa forma, o Verdadeiro Nome de Deus foi recuperado e pode ser
transmitido ao povo de Israel na sua forma escrita, mas a forma de
pronunciá-lo permaneceu um segredo compartilhado por poucas pessoas,
pois a coluna de mármore, onde estava essa sabedoria estava inscrita, foi
destruída pelo dilúvio. Somente Salomão, o Rei de Tiro e os três mestres que
desceram ao subterrâneo detinham esse conhecimento. Com o
desaparecimento daqueles personagens, ficou perdida novamente a
pronúncia da Palavra Sagrada.[1]
Esse é o conteúdo da lenda maçônica, que revela um conhecimento
iniciático de grande relevância, pois o personagem Enoque não é exclusivo da
tradição hebraica. Ele, na verdade, é um arquétipo presente na mitologia de
vários povos antigos e cultuado como “mensageiro dos deuses” e arauto do
conhecimento divino, transmitido aos homens na terra.
No Egito ele era associado ao deus Toth, que teria trazido aos homens o
conhecimento da escrita, da metalurgia e da agricultura. Na Grécia foi
conhecido como Hermes, o Senhor da Magia e da da ciência. Na tradição celta
havia um personagem análogo, que ficou conhecido na mitologia daquele
povo como Merlin, o mago, guardião dos portais do conhecimento. Entre os
maias ele foi Quetzacoatal, o civilizador, que trouxe para aquele povo o
conhecimento que ostentava aquela antiga civilização. Provavelmente foi
nessa fonte da tradição maia que os autores da literatura mórmon se
inspiraram para compor suas escrituras.
Em todas essas tradições, o personagem aparece como guardião das
chaves do conhecimento, que antigas civilizações ostentaram e perderam em
virtude do mau uso que fizeram deles.
12
O paralelo com a lenda mórmon.
A lenda maçônica, tal qual ela aparece nos rituais, não será encontrada nos
chamados apócrifos de Enoque. Ela provavelmente foi inspirada nos textos
dessas obras, mas não consta textualmente delas. Vale registrar que ela
encontra um curioso paralelo no Livro de Mómon, onde um personagem
chamado Mórmon, referido como profeta-historiador, registra os
conhecimentos de uma antiga civilização que teria sido a antecessora dos
maias, astecas e incas, as grandes civilizações da América.
Um desses livros registra o ministério pessoal que Jesus Cristo teria
desenvolvido junto aos povos pré-colombianos logo após a sua ressurreição.
Esses ensinamentos teriam sido registrados por Mórmon, que os entregou ao
seu filho Morôni, que os ocultou num Monte chamado Cumora. Durante cerca
de dezoito séculos esses ensinamentos, que haviam sido gravados em placas
de ouro, ficaram perdidos. Mas em 21 de setembro de 1821, Cumôni teria
aparecido a um maçom-profeta de nome Joseph Smith, e mos-trado o lugar
onde as placas estariam escondidas. Depois ensinou ao mesmo Smith como
decifrar e traduzir para o inglês os refe-ridos escritos.
Assim nasceu o Livro de Mórmon, Bíblia da Igreja dos Santos dos Últimos
Dias. Trata-se, como se vê, de uma curiosa versão da lenda maçônica das
Colunas de Enoque, é não é possível saber no que uma influenciou a outra.
Considerando que tanto o profeta-historiador Joseph Smith, quanto seu
sucessor Brigham Young no comando da seita mórmon eram maçons, bem
como um bom número de seus primeiros líderes, pode-se especular que eles
tinham conhecimento dessa fonte e a utilizaram para compor o seu curioso
trabalho.[2]
A interpretação da lenda
As instruções dos graus se referem ás viagens que o iniciando tem que
fazer, a exemplo dos três Mestres, para encontrar a Palavra Sagrada.
Simbolicamente, para o maçom essas viagens equivalem a uma descida
dentro de si mesmo a fim de liberar a luz que existe dentro dele. Aqui temos
novamente a evocação, tão cara aos gnósticos e aos alquimistas, da
necessidade de encontrar “dentro de si mesmo” aquela energia que faz o
homem integrar-se à divindade.
Pois outra coisa não é a Palavra Perdida. O Inefável Nome de Deus é o
principio que libera o espírito de suas amarras materiais e o torna livre para
galgar as alturas e penetrar no reino da luz. Essa tradição freqüenta a mística
de todas as religiões do mundo, desde o Budismo tibetano até á Cabala, que
a desenvolve através da metafísica dos números e suas relações com a
divindade.
Diz a lenda que com a perda do verdadeiro significado, este foi substituída
pelas iniciais IHVH que, depois de pronunciada, é coberta com três Palavras
Sagradas, três sinais e três palavras de passe; somente após o cumprimento
desse ritual se chega ao Nome Inefável. De acordo com a tradição maçônica,
os cinco primeiros iniciados no grau de Cavaleiro do Real Arco foram os
próprios reis Salomão e Hiram, rei de Tiro, e os três Mestres que descobriram
13
o templo sagrado de Enoque. Um juramento de não pronunciar o Verdadeiro
Nome de Deus em vão foi feito pelos mestres recém eleitos, juramento esse
que se repete na elevação ao grau 14.
Diz ainda a lenda, que mais tarde outros Mestres foram admitidos no grau,
até o numero de vinte e sete, sendo a cada um deles distribuído um posto.
Outros Mestres, que tentaram obter o grau sem o devido merecimento
receberam o justo castigo, sendo executados e sepultados no subterrâneo
onde a pedra gravada com o Nome Inefável foi originalmente depositada .
A prece final de encerramento dos trabalhos do grau nos dá bem a
significação do conteúdo iniciático da lenda..[3]
Por fim, cabe considerar que a maçonaria cristã se apropriou dessa lenda
para aproximá-la da tradição associada com o magistério de Jesus Cristo.
Essa transposição iniciática foi feita pelos adeptos da filosofia rosa-cruz, que
incorporaram nela a mística da paixão, morte e ressurreição de Cristo. Assim,
a Palavra Perdida passou a ser soletrada pelas iniciais da inscrição que Pilatos
mandou botar na cruz de Jesus: INRI.[4]
Esse é, aliás, a fonte da deslumbrante beleza ritual que encontraremos no
grau 18, quando ali se desdobra a mística da Rosa-Cruz e do simbolismo que
ele encerra.
[1] Exerto da nossa obra Conhecendo a Arte Real- Madras, 2006
[2] O Livro de Mórmon- 1995
[3] Conforme o ritual do grau
4] Sobre esse assunto veja-se o nosso trabalho publicado neste site, denominado A Rosa
Mística.
14
Ir Marco Antônio Nunes – Florianópolis – SC
é MM da ARBLS “Fraternidade Catarinense” nº 9
Grande Oriente de Santa Catarina – GOSC
Contato: martoni.nunes@gmail.com
Mestre Aprendiz
O que seria um Mestre Aprendiz? Um Companheiro exaltado há pouco
sem as devidas instruções do grau de mestre?
Ou seria um Mestre na eterna busca pelo conhecimento, não se
satisfazendo nunca com o que já aprendeu, considerando-se, portanto, um
sempre aprendiz?
Leio em todas as definições, seja qual for a bibliografia, inclusive nos
rituais, que o Mestre é o seu próprio mestre, aperfeiçoando-se, doando-se
para os seus irmãos, colocando sua inteligência e sua vontade à serviço, não
só da coletividade maçônica, mas e principalmente à coletividade que o
abriga. Ser perfeito nas mínimas realizações e servir de referência e exemplo
em tudo com que se envolve.
Do latim “MAGISTER” significa diretor, chefe, derivativo da palavra
“MAGIS” que quer dizer “maior que todos”, mais sábio, o mais justo, aquele
que mais se aproxima da perfeição.
Vou além, recorrendo a fragmentos do que li a aprendi sobre o Mestre,
citando o que Forestier esclarece em obra, cujo título não lembro, onde ele se
manifesta sobre a razão pela qual o termo serviu, a partir de 1735, para
designar não mais uma função, mas uma dignidade para tornar-se a
5 - Mestre aprendiz
Ir Marco Antônio Nunes
15
denominação de um terceiro grau na Maçonaria. Lembrando que o título de
mestre era usado entre os que trabalhavam na pedra para distinguir o
companheiro encarregado da direção do canteiro de obras, sendo que a
Maçonaria Especulativa atribuía ao companheiro que presidia as assembléias
de uma loja, que seria denominado posteriormente Venerável Mestre.
De qualquer forma, para chegarmos onde desejo, a denominação de
Mestre que passou a se constituir num terceiro grau, nasceu mais no desejo
de se fazer uma escolha entre os membros das associações que se faziam
cada vez mais numerosos e que se constituíam em elites e em lideranças, do
que propriamente os mais sábios ou experientes. Pelo menos é esta a
impressão que os escritos nos passam.
Desejo aqui enfatizar alguns conceitos, reportando-me ao mais antigo
documento maçônico que se tem conhecimento que é o Regius Poem, ou
Poema Régius, também conhecido como Manuscrito Halliwell, respeitando
autores que consideram como mais antiga a Carta de Bolonha, mas esta não
é a questão. O que desejo é extrair as idéias contidas nos quinze artigos do
Poema que se referem diretamente ao mestre, com destaque aos termos
diretamente relacionados. Aconselho a leitura do Poema como um todo.
Leiam a sinopse que faço dos artigos e tirem suas conclusões:
O Mestre deve ser firme, sincero e verdadeiro para que se possa confiar
inteiramente nele. Deve comparecer sempre aos encontros e compromissos,
sendo pontual e sempre pronto a atuar, agindo com prontidão e regularidade.
Com relação aos seus subordinados, ele não deve assumir compromisso
com um aprendiz se não tiver a certeza de poder conduzi-lo ou instruí-lo
durante o tempo necessário para que este seja considerado apto a
desenvolver seu ofício e jamais encará-lo como de sua propriedade ou
desviando-o para afazeres outros que não os determinados para o seu
crescimento. Saber escolher seu aprendiz para que ele tenha real aptidão
para o trabalho e jamais ser negligente na escolha a ponto de admitir alguém
que não reúna condições de cumprir condições mínimas de aprendizado e
trabalho. Promovê-lo somente quando suas aptidões e tempo de experiências
forem realmente comprovados jamais acobertando fraquezas, negligências ou
vícios. Ter a devida sabedoria e firmeza para substituir aqueles considerados
incapazes por outro mais competente, preservando, acima de tudo, a
continuidade da sua obra a bom termo.
Nenhum Mestre deve se colocar em posição superior a outro Mestre,
mas trabalhar e agir em conjunto. Como Maçom, jamais poderá assumir o
trabalho de outro, a menos que haja ameaça à continuidade ou a integridade
da obra, enfatizando-se que sempre seria melhor se a obra fosse concluída
por aquele que a iniciou desde as suas fundações.
Muitos dos artigos são repetitivos e redundantes, principalmente do
décimo segundo ao décimo quarto, reproduzindo a relação do Mestre com o
Aprendiz, cujos principais itens foram devidamente reproduzidos.
16
O décimo primeiro diz que nenhum Maçom deve trabalhar durante a
noite, isto é, fora do seu horário normal de trabalho, a não ser que utilize
esse tempo para estudar e se aperfeiçoar. Mas o artigo décimo quinto e
último, faço questão de reproduzi-lo na íntegra:
“ O MESTRE não deve ter para com os outros homens
Um comportamento hipócrita,
Nem seguir os Companheiros no caminho do erro,
Qualquer que seja o benefício que possa ter.
Ele nunca deverá fazer um falso juramento e
Com amor deverá preocupar-se com sua alma,
Sob pena de trazer para o ofício a vergonha
E para si a repreensão.”
Os termos fazem referência direta à Maçonaria de Ofício, mas basta um
pouco de imaginação para incorporarmos as idéias ao nosso dia-a-dia
contemporâneo e no quanto estamos distanciados das concepções da época
em que foram escritas em 1390.
Moral da história? Conclusões? Deixo-as ao livre arbítrio de quem
acompanhou esta leitura. Mas é minha obrigação explicar o que seria um
Mestre Aprendiz na minha concepção. É a resposta à pergunta do segundo
parágrafo deste texto. É aquele Mestre que não se sinta uma pedra
totalmente desbastada, que persiga os ditames escritos nesse Poema Régius,
revestindo-se do verdadeiro avental de um mestre que tenha sentimentos de
que o seu verdadeiro avental, jamais teve a sua abeta abaixada desde o
momento em que foi considerado apto à sua elevação a companheiro.
Constatamos uma realidade muito cruel, quando convivemos com uma
maioria ausente e descompromissada de Mestres que abandonam as colunas,
seus compromissos e, o que é bem mais grave, esquecendo-se
completamente os seus juramentos feitos com a mão sobre o Livro Sagrado.
Além de mencionar os que se fazem presentes, quer no oriente, quer no
ocidente, mas completamente ausentes nos seus objetivos e nas suas
intenções.
Louvo e aplaudo as exceções que mantém a Maçonaria como um
caminho a seguir.
17
O presente bloco
é produzido pelo Ir. Pedro Juk.
Loja Estrela de Morretes, 3159
Morretes - PR
estrelas e a circulação
O Respeitável Irmão Marcelo Tietböhl Guazzelli, sem declinar o
nome da Loja, Rito e Obediência, apresenta a questão seguinte:
mguazzelli@agrale.com.br
Lendo há pouco o JB News 992, deparei-me com um texto sobre o
Tronco de Solidariedade. Resumindo a parte que interessa nessa mensagem
reproduzo abaixo:
“A circulação ritualística da bolsa de solidariedade obedece ao formato de duas
estrelas de seis pontas, que por sua vez são compostas cada uma por dois
triângulos um dentro do outro, em posição invertida”.
“A marcha inicia no ocidente, entre colunas, em direção ao oriente. O irmão
hospitaleiro coloca a bolsa colada a sua cintura, ao lado esquerdo do corpo e
inicia a marcha. Sem olhar para o que é depositado na bolsa vai passando por
todos os obreiros em loja. O venerável mestre, primeiro vigilante e segundo
vigilante definem o primeiro triângulo; orador, secretário e guarda do templo
definem o segundo triângulo, o que resulta na primeira estrela; depois passa pelos
oficiais e obreiros do oriente, pelos mestres e oficiais da coluna do sul e pelos
mestres e oficiais da coluna do norte, definindo o terceiro triângulo;
companheiros, aprendizes e o cobridor externo formam o quarto triângulo e
completam a segunda estrela. E por fim, o cobridor externo segura a bolsa, e o
próprio hospitaleiro deposita seu óbolo na bolsa, retoma a bolsa, lacra-a e conclui
o giro da bolsa postando-se entre colunas. Comunica ao venerável mestre que a
tarefa está cumprida e recebe instruções do que deve fazer em seguida”.
Pois bem. Como fica a primeira estrela se o Primeiro Vigilante estiver na Coluna do
Norte? (estou falando de uma loja do REAA do GORGS). Saindo do Venerável, o
Mestre de Cerimônias vai até ele e, seguindo o sentido horário, cruza pela frente
do Oriente para chegar ao Segundo Vigilante na Coluna do Sul. A linha imaginária
vira um “nó” e o triângulo não existe.
Ou essa estrela é apenas simbólica ou me parece que não há muita lógica. A
lógica no meu ponto de vista é seguir a hierarquia dentro da lógica.
O que lhe parece?
6 - Perguntas & Respostas
Ir Pedro Juk
18
Considerações:
Sem qualquer intenção de crítica ou contestação, eu não compactuo com opiniões
de formação de estrelas relacionadas às circulações em Loja.
Primeiro porque nos ritos de vertente latina (francesa) e, nesse particular o Rito
Escocês Antigo e Aceito, a única estrela abordada na sua doutrina é a Hominal, ou
Pitagórica representada pela Estrela Flamejante (cinco pontas) que é objeto de
estudo do Grau de Companheiro como Luz intermediária.
Segundo, porque estrela de seis pontas é alegoria simbólica do Craft inglês e nos
Trabalhos ingleses não existe circulação de bolsas.
Terceiro é a carência de um bom exercício de imaginação na interligação de
cargos e o desenho, pelo menos lógico, de uma estrela.
Quarto é que dos diversos ritos existentes, nem sempre a localização topográfica
dos cargos, coincidem uns com os outros.
À bem da verdade o primeiro conjunto de circulação resume-se às Luzes da Loja,
às Dignidades do Orador e Secretário e por fim ao Cobridor, ou Cobridores
conforme o caso. Essa regra é apenas e tão somente aplicada aos cargos
principais e nela inclui-se o do Cobridor pela sua importância na constituição de
uma Loja (uso, costume e tradição). Assim, nesses primeiros cargos fica difícil se
ordenar o símbolo de uma estrela.
Mesmo levando-se em conta na disposição das Luzes da Loja conforme os rituais
do da COMAB do estado do Rio Grande do Sul que ainda mantém esses cargos
posicionados conforme as extintas Lojas Capitulares.
Essa constituição vem apenas reforçar a desigualdade de posição em Loja que se
contrapõe à tese estelar generalizada não se levando em conta outros rituais e
ritos.
Muito mais contraditória é a referência a outras estrelas formadas além dos
primeiros cargos.
Sem qualquer conotação mística ou oculta, a primeira fase da circulação
simplesmente obedece à importância dos seis primeiros cargos (às vezes sete
dependendo da presença do Guarda Externo). Composta essa primeira etapa, são
abordados os do Oriente, os Mestres do Sul, os Mestres do Norte, Companheiros e
Aprendizes. O próprio oficial circulante longe de qualquer hierarquia é o último a
depositar a proposta ou o óbolo.
É bem verdade que esse conceito de formação de estrela povoa o imaginário
maçônico de há muito tempo já inserido na própria França por escritores de feição
mística e oculta.
Deixo aqui os meus respeitos a esses pensadores, todavia não me atenho às
convicções contrárias à autenticidade.
T.F.A.
PEDRO JUK
jukirm@hotmail.com
MAIO/2013
Na dúvida pergunte ao JB News ( jbnews@floripa.com.br )
que o Ir Pedro Juk responde ( jukirm@hotmail.com )
Não esqueça: envie sua pergunta identificada pelo nome completo, Loja, Oriente, Rito e Potência.
19
Lojas Aniversariantes da GLSC
Data Nome Oriente
13/08 Albert Mackey nr. 56 Tubarão
13/08 Harmonia nr. 42 Itajaí
15/08 Presidente Roosevelt Nr. 2 Criciúma
16/08 Caminhos da Verdade nr. 92 Blumenau
17/08 Ambrósio Peters nr. 74 Florianópolis
18/08 Fraternidade de Itapema nr. 104 Itapema
20/08 Eduardo Teixeira nr. 41 Camboriú
30/08 Obreiros de Jaraguá do Sul nr. 23 Jaraguá do Sul
30/08 Sentinela do Vale nr. 54 Braço do Norte
31/08 Solidariedade nr. 28 Florianópolis
Com cobertura da Rádio Sintonia 33
e JB News. www.radiosintonia33.com.br
7 - destaques jb
20
Loja Lara Ribas nr. 66 (GOSC)
A Loja Lara Ribas realizou na última quarta-feira (7) a sua Sessão Branca
em regozijo ao Dia dos Pais. Seguem alguns registros do Ir Jean Pagani,
com informação enviada pelo nosso correspondente Ir. Borbinha:
https://picasaweb.google.com/103634428674850958508/LojaLaraRibasDiaDosP
ais7813?authkey=Gv1sRgCNnKsZL9v4_heg#
21
Oração aos Irmãos/Pais (adaptada)
(Ir Édio Coan - Florianópolis)
Grande Arquiteto do Universo, Tu que és Pai de todos nós peço
que abençoes aqueles Irmãos que enviaste para desempenhar o
papel de Pai aqui na terra.
Que através deles possam os seus filhos ver refletida a tua face
paterna, teu amor e compaixão.
Peço a ti Senhor, multiplicai os dias desses Irmãos/Pais para que
seus filhos possam sentir sua bendita presença nos momentos
felizes e difíceis da vida.
Senhor acompanha esses Irmãos/Pais em todo riso e em toda
lágrima, nos momentos do trabalho, do lazer e da oração, durante
o dia e durante a noite e no sono tranqüilo permita que ele
experimente seu Amor divino.
Meu bom senhor, eu peço que tua benção se faça presente na vida
desses Irmãos/Pais hoje e todo o sempre.
Amém.
22
CONHEÇA O COMPLEXO MAÇÔNICO
GOMS - DOURADOS - MS
No Oriente de Dourados fica localizado o complexo maçônico onde se reúnem as Lojas Ceres 9, III
Milenium 21 e Edgar Buytendorf 29, o projeto inicial foi elaborado pela loja Ceres 9 que foi a Loja
Primaz do GOMS nesta Cidade.
Acesse o link abaixo:
http://ritobrasileirors.blogspot.com.br/2013/08/conheca-o-complexo-maconico-
goms.html
Ir Evandro Lecey
23
BOLETIM CURIOSIDADES DO MUNDO MAÇÔNICO
- ALAGOAS", Nº 122, ABR/MAI/JUN, 2013.
gilvaldar@uol.com.br
ESTAMOS CIRCULANDO "BOLETIM CURIOSIDADES DO MUNDO MAÇÔNICO -
ALAGOAS", EM SUA EDIÇÃO TRIMESTRAL DE Nº 122, ABR/MAI/JUN, 2013.
É UMA SÉRIE DE BOLETINS INICIADA, HÁ MAIS DE 20 ANOS EM NOSSO
ORIENTE ESTADUAL DE ALAGOAS, POR INICIATIVA DO NOSSO PRECLARO IR:.
JOSÉ BILU DA SILVA FILHO, PRESIDENTE DE HONRA DO GREMAÇOM.
CASO O O ESTIMADO IRMÃO DESEJE CONTINUAR RECEBENDO ESSE BOLETIM,
BASTA SIMPLESMENTE CONFIRMAR O RECEBIMENTO, PARA QUE POSSAMOS
ATUALIZAR O ARQUIVO DE E-MAIL E ENCAMINHAR AS PRÓXIMAS EDIÇÕES.
POR OPORTUNO, ESCLARECEMOS QUE O SEU CONTEUDO PODE SER
UTILIZADO LIVREMENTE EM NOSSO AMBIENTE MAÇÔNICO, COM A DEVIDA
CITAÇÃO DE AUTORIA E FONTE DAS MATÉRIAS.
ACEITE O MEU FORTE E FRATERNO ABRAÇO.
GILVALDAR MONTEIRO - EDITOR.
1 - Interessante e inteligente. Antes da subida ao altar, o pai faz um
discurso profundo e cheio de bom humor.
http://www.youtube.com/watch?v=eQwnRnj1u5M
2 - “Observai as aves do céu: não semeiam, não colhem, nem
ajuntam em celeiros; contudo como vosso Pai celeste as sustenta.
Porventura, não valei vós muito mais do que as aves?
Portanto não vos inquieteis, dizendo: Que comeremos? Que
beberemos? Ou: Com que nos vestiremos?
Portanto, não vos inquieteis com o dia de amanhã, pois o amanhã
trará os seus cuidados; basta ao dia o seu próprio mal”.
https://www.facebook.com/video/embed?video_id=536751296391344
24
Em nome do respeitável irmão, quero saudar todos os
demais irmãos das “ ciências Jurídicas “ pela passagem do
"Dia do Advogado" (Dia 11) rogando ao vosso protetor, Santo Ivo,
que os dirija !
Um TFA
Ir:. Adilson Zotovici
ADVOGADO
Como Santo canonizado
Justo juiz e conciliador
Ivo, grande homem, honrado
Que referência, “seu protetor” !
Rui Barbosa, predestinado,
Ser da justiça, bom defensor
“Seu patrono”, sempre lembrado,
Pelo incomparável valor !
Homem em leis bacharelado
Digno, ético, lutador
Por isso, “ O que foi chamado”
Justo promotor, magistrado,
Um delegado ou professor...
Mas um perfeito “Advogado” !
Adilson Zotovici
ARLS Chequer Nassif-169
fechando a cortina
25

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  • 1. 1 JB NEWSRede Catarinense de Comunicação da Maçonaria Universal www.radiosintonia33 – jbnews@floripa.com.br Informativo Nr. 1.072 Filiado à ABIM sob nr. 007/JV Loja Templários da Nova Era nr. 91 Quintas-feiras às 20h00 - Templo: Obreiros da Paz - Canasvieiras Editoria: IrJeronimo Borges – JP-2307-MT/SC Florianópolis (SC) - sábado, 10 de agosto de 2013 Índice: Bloco 1 - Almanaque Bloco 2 - Opinião: Maçonaria Brasileira é reconhecida nos EUA Bloco 3 - Ir Kennyo Ismail - Entendendo o termo Maçons "Antigos, Livres e Aceitos" Bloco 4 - Ir João Anatalino - Enoque a lenda da palavra perdida Bloco 5 - Ir Marco Antônio Nunes - Mestre Aprendiz Bloco 6 - Ir Pedro Juk - Perguntas e Respostas - ( Estrelas e a circulação) Bloco 7 - Destaques JB Informativo Virtual JB News: pesquisas e artigos com responsabilidade de seus respectivos autores - Acervo JB News - Internet – Colaboradores – Blogs - Imagens: próprias - http:pt.wikipedia.org e www.google.com.br Hoje, 10 de agosto de 2013, 222º dia do calendário gregoriano. Faltam 143 para acabar o ano. Dia do Vidreiro Se não deseja receber mais este informativo ou alterou o seu endereço eletrônico, por favor, comunique-nos
  • 2. 2 Introdução à Maçonaria segundo o RITO BRASILEIRO 2013 Florianópolis Introdução à Maçonaria segundo o RITO BRASILEIRO Jorge Muniz Barreto editor LEITURA EXCLUSIVA PARA MAÇONS ATIVOS 1a Edição Eletrônica Confederação Maçônica Brasileira Grande Oriente de Santa Catarina ARLS Lysis Brandão da Rocha nº104 - GOSC Florianópolis Este trabalho visa tornar um pouco mais conhecido o Rito Brasileiro, atualmente o 2o rito mais difundido no Brasil depois do Rito Escocês. Para isto aproveitamos o trabalho efetuado principalmente na ARLS Lysis Brandão da Rocha no104, GOSC. Para isto o documento está dividido em três partes. A primeira apresenta a criação do rito, sua instalação em Santa Catarina e os Altos Graus do rito, diferentes dos outros e voltados à pátria. A segunda contém trabalhos apresentados em Loja visando principalmente alargar a cultura dos maçons. A terceira contém trabalhos apresentados por aprendizes do Rito. Ao final encontra-se uma lista de referências constituindo uma "Bibliografia" aconselhada para leitura. Respeitando o juramento de sigilo, palavras, toques e gestos são omitidos, sendo substituidos, quando for o caso por asteriscos (*). Respeita-se a liberdade de opinião de todos e por esta razão o conteúdo dos trabalhos assinados _e de inteira responsabilidade dos autores. O Editor 1 - almanaque Livro Eletrônico Indicado:
  • 3. 3  612 a. C. - Sinsharishkun, imperador assírio, é morto, e sua capital, Nínive, é arrasada.  654 - É eleito o Papa Eugénio I.  1492 - É eleito o Papa Alexandre VI.  1500 - Após ter dobrado o cabo da Boa Esperança, Diogo Dias descobre uma ilha que deu o nome de São Lourenço, mais tarde designada Madagáscar.  1519 - Fernão de Magalhães parte de Sevilha para a sua viagem de circum-navegação.  1653 - Novo empate entre as frotas na Batalha de Scheveningen que seria a última batalha da Primeira Guerra Anglo-Holandesa.  1809 - Quito, agora capital do Equador, declara independência da Espanha.  1821 - Missouri torna-se o 24º estado norte-americano.  1846 - Elias Howe patenteia a máquina de costura.  1854 - Foi criada a Polícia Militar do Estado do Paraná (Lei n° 07, de 10 de agosto de 1854).  1913 - A segunda guerra dos Bálcãs termina com a assinatura do Tratado de Bucareste, entre Grécia, Sérvia, Montenegro e Romênia.  1954 -Em uma de suas primeiras apresentações profissionais, Elvis Presley canta a música That’s all right (Mamma).  1966 - A nave Orbiter I é lançada ao espaço nos Estados Unidos. É o primeiro satélite a orbitar a Lua.  1979 - Michael Jackson lança o aclamado álbum Off The Wall.  1994 - É lançado o satélite brasileiro BrasilSat B1.  1995 - Timothy McVeigh e Terry Nichols são indiciados pelo atentado em Oklahoma, nos Estados Unidos. 168 morreram na explosão de uma bomba.  2010 - Margaret Chan, diretora-geral do organismo da Organização Mundial da Saúde, anunciou o fim da pandemia de gripe A (H1N1).  Dia do Vidreiro  Roma Antiga - Opália, em homenagem à deusa da fertilidade Opis, esposa de Saturno. Eventos Históricos Aprofunde seu conhecimento clicando nas palavras sublinhadas. feriados e eventos cíclicos
  • 4. 4 (Fontes: “O Livro dos Dias” 17ª edição e arquivo pessoal) 1731 Nasce Johann Wilhelm von Zinendorf, médico alemão, fundador da Grande Loja de Todos os Franco-Maçons da Alemanha 1810 Nasce Camilo Benso () conde de Cavour, estadista italiano, principal artífice da unificação italiana 1932 Fundação da ARLS Arautos do Bem Nº. 17 – Lábrea-AM - GLOMAM 1952 Fundação da ARLS São João da Escócia – Santa Rosa-RS GORGS 1978 Fundação da ARLS Alvorada do Pantanal nº. 2016 - Corumbá - Jurisdicionada ao GOEMS-GOB 1979 Fundação da ARLS Hipólito José da Costa Nr. 89 – Santa Terezina de Goiás – GLGO 1983 Fundação da ARLS Acácia Balsense Nr. 2351 - Balsas - Grande Oriente do Estado do Maranhão Federado ao GOB. 1987 Fundação da ARLS Estrela do Sul, de Porto Alegre - Jurisdicionada ao GORGS 1997 Fundação da ARLS João Noleto de Souza Nr. 2725 – Teresina, GOB/PI 1997 Fundação da ARLS Hiram Habib Nr. 3069 - Teresina – GOB/PI 1999 Fundação da ARLS Defensores da Ordem Nº. 26 – Porto Velho - GLOMARON - fatos maçônicos do dia
  • 5. 5 MAÇONARIA BRASILEIRA É RECONHECIDA NOS EUA maconariaunidasp@yahoo.com.br Como todos sabem, a Maçonaria brasileira pode ser dividida em três modelos administrativos distintos: os Grandes Orientes Estaduais federados ao GOB, as Grandes Lojas confederadas à CMSB, e os Grandes Orientes Independentes confederados à COMAB. Somadas, essas Obediências correspondem ao que podemos chamar de Maçonaria Regular Brasileira. (Lembre-se que os conceitos "regular" e "reconhecida" são distintos. Prova disso é que nenhuma dessas Obediências possui o reconhecimento de todas as Obediências Regulares do mundo). Com a chegada do "List of Lodges 2011", publicação anual das Lojas das Obediências Regulares do mundo que possuem reconhecimento de Grandes Lojas Americanas, tem-se o número mais atualizado do tamanho da Maçonaria Brasileira: O GOB possui 73.355 membros ativos, filiados a 2.496 Lojas. As Grandes Lojas possuem 106.112 membros ativos, filiados a 2.723 Lojas. Os 21 Grandes Orientes Independentes confederados à COMAB possuem aproximadamente 31.982 membros, filiados em suas 1.383 lojas. Alguns Grandes Orientes Estaduais filiados à COMAB que não constavam em 2011 da "List of Lodges" agora em 2013 passaram constar o GOP (Grande Oriente Paulista), o GORS (Grande Oriente do Rio G. do SUL) e o GOMS (Grande Oriente de Mato G. do Sul). Foram reconhecidos pela Grande Loja Americana- Washington no ano passado. Ultimamente tem-se prevalecido a convivência e os tratados de amizades no Brasil, fazendo esquecer as rugas das cisões anteriores. As três GOB- FEDERAÇÃO, COMAB-CONFEDERAÇÃO E CMSB-CONFEDERAÇÃO SÃO SIGNATARIAS DA CONFEDERAÇION MASONICA INTERAMENRICANA- CMI 2 - OPINIão - Maçonaria Brasileira é reconhecida nos EUA Academia Maçônica de Letras do Brasil. Arcádia Belo Horizonte www.academiamaconicadeletrasdobrasil.blogspot.com
  • 6. 6 ENTENDENDO O TERMO "MAÇONS ANTIGOS, LIVRES & ACEITOS" Por Kennyo Ismail O termo “Maçons Antigos, Livres & Aceitos” que, utilizando a abreviação maçônica do REAA, fica “MM AA LL & AA” talvez seja, depois de “GADU”, o termo mais usado na Maçonaria. Apesar disso, parece que poucos são os maçons que sabem seu verdadeiro significado e o que se vê são muitos maçons experientes inventando significados mirabolantes e profundamente filosóficos para um termo que teve caráter político na história da Maçonaria. O termo geralmente é utilizado após o nome da Obediência ou, muitas vezes, faz oficialmente parte do nome. Em inglês a sigla é AF&AM (Ancient, Free and Accepted Masons), cujo significado é o mesmo do termo em português: Maçons Antigos, Livres & Aceitos. Porém, os Irmãos também podem em muitas Obediências se depararem com termo diferente, sem o uso do “Antigo”, apenas: “Maçons Livres & Aceitos” ou “F&AM – Free and Accepted Masons”. Afinal de contas, o que significa esse termo e qual o motivo da variação? Em primeiro lugar, ao contrário do que muitos possam pensar, o termo nada tem com o Rito Escocês. Pelo contrário, foram os fundadores do Supremo Conselho do Rito Escocês em Charleston que, influenciados pelo termo, resolveram pegar emprestado o “Antigo” e o “Aceito”. Na verdade, o termo e sua variável surgiram do nome oficial das duas Grandes Lojas inglesas rivais, historicamente conhecidas por “Antigos” e “Modernos”. O nome da 1ª Grande Loja (1717) era “Grande Loja dos Maçons Livres e Aceitos da Inglaterra”. Já sua rival (1751) foi fundada com o nome de “Grande Loja dos Maçons Livres e Aceitos da Inglaterra de acordo com as Antigas Constituições” e por isso costumava ser chamada de “Antiga Grande Loja da Inglaterra”. Dessa forma, a mais nova se proclamava “Antiga” e chamava a primeira, que era mais velha, de “Moderna”. A partir daí, nos 60 anos de rivalidade entre essas duas Grandes Lojas, os maçons da Grande Loja dos “Modernos” ou daquelas fundadas por essa usavam o termo “Maçons Livres e Aceitos”, enquanto que os da Grande Loja dos “Antigos” ou daquelas fundadas por essa eram tidos como “Maçons Antigos, Livres e Aceitos”. Nesse período, a Grande Loja da Irlanda (1725) e a Grande Loja da Escócia (1736) se aproximaram dos “Antigos” e de certa forma aderiram ao termo. As duas Grandes Lojas inglesas resolveram se unir em 1813, porém, os termos permaneceram nas Grandes Lojas constituídas por essas, que consequentemente passaram àquelas que constituíram depois. 3 - entendendo o termo "maçons antigos, livres & aceitos" Ir Kennyo Ismail
  • 7. 7 O maior reflexo dessa “rivalidade” e o uso dos termos que a representam ocorreu nos EUA, que tiveram Grandes Lojas fundadas pelos Modernos, pelos Antigos, e pelas Grandes Lojas da Irlanda e da Escócia. Com isso, 26 Grandes Lojas Estaduais usam o termo COM “Antigos” e outras 25 Grandes Lojas usam SEM “Antigos”: F&AM (trad.: Maçons Livres & Aceitos) = 25 GLs: Alabama, Alaska, Arizona, Arkansas, Califórnia, DC, Flórida, Geórgia, Havaí, Indiana, Kentucky, Louisiana, Michigan, Mississipi, Nevada, New Hampshire, New Jersey, New York, Ohio, Rhode Island, Tennesse, Utah, Vermont, Washington, Wisconsin. AF&AM (trad.: Maçons Antigos, Livres & Aceitos) = 26 GLs: Colorado, Connecticut, Delaware, Idaho, Illinois, Iowa, Kansas, Maine, Maryland, Massachusetts, Minnesota, Missouri, Montana, Nebraska, Novo México, Carolina do Norte, Dakota do Norte, Oklahoma, Oregon, Carolina do Sul, Dakota do Sul, Texas, Virgínia, West Virgínia, Wyoming, Pensilvânia. Apesar de a rivalidade ter acabado no início do século XIX, os termos permaneceram e podem ser vistos em várias outras partes do mundo. Alguns exemplos: COM “Antigos”: Bolívia, Chile, Cuba, Costa Rica, Equador, Grécia, Guatemala, Honduras, Israel, Nicarágua, Panamá, Peru, África do Sul, Espanha, Venezuela. SEM “Antigos”: Argentina, China, Finlândia, Japão, Filipinas, Porto Rico, Turquia. Com o “Antigos” já desvendado, cabe aqui compreender a expressão “Livres & Aceitos”: “Livres” se refere aos maçons que tinham direito de se retirarem de suas Guildas e viajarem para realizar trabalhos em outras localidades, enquanto que os “Aceitos” seriam os primeiros maçons especulativos que, apesar de não praticarem o Ofício, ingressaram na Fraternidade. Hoje, usar ou não o “Antigos” não faz mais tanta diferença. O importante é que não esqueçamos que o “Livres & Aceitos” é um elo, um registro histórico da transição entre a Maçonaria Operativa e a Especulativa. Qualquer interpretação diferente é tentar jogar nossa história fora.
  • 8. 8 Caro Irmão Jerônimo Seu informativo continua sendo uma importante fonte de referência para mim. Encaminho matéria produzida para estudo em nossa Academia.. Fique á vontade se quiser aproveitá-la em seu informativo. João Anatalino www.joaoanatalino.recantodasletras.com.br ENOQUE E A LENDA DA PALAVRA PERDIDA Enoque, o patriarca, entre os homens bons, Ainda era vivo. Mas por Deus foi chamado Para que fosse o primeiro entre os maçons, Na sublime Arte do Demiurgo ser iniciado. Então, pelos canteiros da obra divina viajou, Com mestres-arcanjos servindo como guia; E os dez céus do universo ele contemplou, Com eles adquirindo essa magna sabedoria. Viu que o mundo é como se fosse o edifício, Que embora não tenha chão, parede e teto, Nós o construímos como pedreiros de ofício. Trabalhando nessa obra um pouco cada dia. Tendo Deus como Grande Mestre-Arquiteto Fazemos o que se chama de pura Maçonaria. Quem foi Enoque Enoque é o sétimo patriarca citado pela Bíblia na descendência direta de Adão e foi o bisavô de Noé, o da Arca. Entre os patriarcas antediluvianos foi o que menos viveu, sendo de 365 anos a sua idade quando, segundo a Bíblia, desapareceu. O fato de o livro sagrado não se referir á sua morte, e dizer que ele “andou com Deus e Deus o levou”, tem feito muitos comentadores dizer que Enoque não morreu, mas sim, foi levado ao céu vivo, como acreditam os cristãos que Jesus também foi e os muçulmanos dizem ter acontecido a Maomé, que foi “arreba- tado” da terra para o céu. Lendas á aparte, o fato é que esse Enoque é um dos mais misteriosos personagens da Bíblia e sua figura tem se prestado ao desenvolvimento de uma rica mitologia que tem resistido aos séculos. Essa mitologia provém em 4 - enoque e a lenda da palavra perdida Ir João Anatalino
  • 9. 9 grande parte de dois escritos cabalísticos encontrados entre os chamados evangelhos apócrifos – conjunto de livros antigos censurados pela Igreja e excluídos da literatura cristã acreditada – chamados, “O Livro de Enoque” e o “Livro dos Segredos de Enoque”. Esses livros, escritos provavelmente por um judeu de Alexandria em fins do século I, apresentam uma visão apocalíptica do mundo e do destino da humanidade. No Livro dos Segredos, Enoque passeia pelos dez céus da arquitetura celeste e vê o sofrimento a que são submetidos os que não alcançaram a salvação de Jesus Cristo. É uma visão semelhante á de Dante na Divina Comédia. No Livro de Enoque ele descreve a arquitetura cósmica, com seus anjos e toda a simbologia a eles associada. Mostra também, de forma apocalíptica, a escatologia do universo físico e da humanidade, numa visão semelhante á do Apocalipse de João. As duas obras (de Enoque e João) contém visões tão semelhantes que é difícil saber quem influenciou quem. Possivelmente ambas devem ter sido influenciadas pelos escritos essênios, já que tais visões eram próprias dos membros daquela seita. Os escritos de Enoque são essencialmente cabalísticos, abusando de símbolos e metáforas muito a gosto dos cultores dessa tradição. Tanto é que na Cabala, Enoque tornou-se o arcanjo conhecido como Metraton. É também na Cabala que encontraremos boa parte da inspiração maçônica para a sua visão da arquitetura celeste, que se funda na idéia de que o universo é uma estrutura pensada por Deus (que atua como se fosse o seu mestre arquiteto) e é construída por anjos e homens atuando como mestres e pedreiros. Essa cosmovisão encontra certa confirmação nas obras do personagem Enoque e vai de encontro ás visões dos filósofos gnósticos e cabalistas que forneceram a base da mística que se encontra na Maçonaria. A Lenda de Enoque A lenda de Enoque, tal como é desenvolvida pela Maçonaria, é uma alegoria sobre a qual se assentam os ensinamentos dos graus doze a quatorze do Rito Escocês Antigo e Aceito e também é cultivada em outros ritos, com algumas variantes. Sua melhor performance ocorre no Rito do Arco Real, que tem em Enoque um dos seus mais importantes arquétipos. No Rito Escocês Antigo e Aceito essa lenda aparece no ritual do grau treze. Em resumo ela diz o seguinte: “Enoque, durante um sonho que teve, foi informado que Deus tinha um Nome Verdadeiro que aos homens não era lícito saber, porque se tratava de uma palavra de grande poder. Esse Nome, Deus comunicou aos seus ouvidos, mas proibiu que o divulgasse a qualquer outro homem. Deus lhe informou também sobre o castigo que iria ser lançado sobre a humanidade pecadora, através do dilúvio. O Inefável Nome de Deus era a chave que poderia proporcionar aos homens todo o conhecimento secreto, e um dia, quando fossem merecedores, ele seria revelado. Mas para que o Inefável Nome de Deus não fosse perdido após a catástrofe que destruiria a humanidade inteira através do dilúvio,
  • 10. 10 Enoque gravou-o numa pedra triangular, numa língua só inteligível aos anjos e a ele próprio. Portanto, mesmo que alguém descobrisse um dia a grafia do Nome de Deus, isso de pouco adiantaria, pois a pronúncia dessa Palavra Sagrada somente ele, entre os homens, seria capaz de dar. Antes do dilúvio havia sobre a terra civilizações bastante desenvolvidas em termos de artes e ciências. Entre essas havia um povo de gigantes, filhos dos anjos caídos (os nefilins) com as filhas dos homens. Essa civilização era má, arrogante e descrente. Por isso Deus anunciou a Enoque que iria destruí-la. Para preservar os conhecimentos dessas antigas civilizações (a Atlântida, segundo a Doutrina Secreta, ou a civilização dos anunnakis segundo a literatura suméria), Enoque fez com que vários textos, contendo conhecimentos científicos fossem gravados em duas colunas, e em cada uma delas esculpiu o nome sagrado. Uma delas era feita de mármore, a outra fundida em bronze. Essas colunas ele as pôs como sustentáculo em um suntuoso templo que mandou construir em um lugar subterrâneo, só dele e de alguns eleitos, conhecidos. Esse templo tinha nove abóbadas, sustentadas por nove arcos. No último arco Enoque mandou gravar um Delta Luminoso, que simbolizava o Nome Inefável, e fez um alçapão onde guardou a pedra onde ele havia gravado esse nome sagrado. Com a vinda do dilúvio, todas as antigas civilizações foram destruídas e seus conhecimentos científicos e artísticos foram perdidos. Noé e sua família, os únicos sobreviventes dessa catástrofe, nada sabiam das antigas ciências. Das colunas gravadas por Enoque, somente a de bronze pode ser recuperada pelos descendentes de Noé. Nela constava o Verdadeiro Nome de Deus, mas não a forma de pronunciá-lo, pois essa sabedoria estava escrita na coluna de mármore. Assim, essa pronúncia permaneceu desconhecida por muitos séculos, até que Deus a revelou a Moisés em sua aparição no Monte Sinai. Mas Moisés foi proibido de divulgá-la, a não ser ao seu irmão Aarão, que seria, futuramente, o principal sacerdote do povo hebreu. Deus prometeu a Moisés, todavia, que mais tarde o poder desse Nome seria recuperado e transmitido a todo o povo de Israel. Segundo a tradição cabalística isso só aconteceu nos tempos de Shimon Ben Iohai, o codificador da Cabala, mas nem todo o povo de Israel compartilhou dessa sabedoria, uma vez que ela continuou sendo transmitida apenas aos rabinos que atingiam os graus mais altos na chamada Assembléia Sagrada. Moisés, no entanto, conforme a lenda, havia mandado que o Nome Inefável, com a pronúncia correta, fosse gravado em uma medalha de ouro e guardado na arca da Santa Aliança juntamente com as tábuas da lei. Dessa forma, o Sumo Sacerdote, em qualquer tempo, poderia compartilhar dessa sabedoria e invocar o Grande Arquiteto do Universo na forma correta. Porém, a Arca da Aliança foi perdida numa batalha que os israelitas travaram contra os sírios. Mas, guardada por leões ferozes, os sírios nunca conseguiram abri- la e mais tarde ela foi recuperada pelos sacerdotes levitas. Durante as batalhas que o povo de Israel travou contra os filisteus pela posse da Palestina, a Arca foi perdida mais uma vez, sendo capturada pelo exército inimigo. Os filisteus, que não sabiam do poder que tinham nas mãos,
  • 11. 11 fundiram a medalha de ouro com o Nome Inefável e a transformaram num ídolo dedicado ao Deus Dagon. Esse foi um dos motivos pelos quais O Grande Arquiteto do Universo instruiu Sansão para que este praticasse seu último ato de força no Templo dos filisteus em Gaza, matando um grande número deles. Entretanto, de tempos em tempos, Deus comunicava a algum profeta o segredo dessa pronúncia, com a condição de que ele o mantivesse em segredo. Assim, durante longo tempo, a forma de pronunciar o Nome Inefável ficou oculta, até que Deus o revelou a Samuel e este o transmitiu aos reis de Israel, Davi e depois a Salomão. Após construir o Templo de Jerusalém, (que reproduzia a forma e a estrutura do templo construído por Enoque, inclusive com os nove arcos, onde, no nono se erguia o Altar do Santo dos Santos, no qual a Arca da Aliança estava depositada), Salomão determinou a Adoniran, Stolkin e Joaben a construção de um templo dedicado á Justiça. Estes, após escolher e preparar o terreno, verificaram que aquele era exatamente o lugar onde Enoque havia construído o antigo templo. Após demoradas pesquisas e árduos trabalhos escavando as ruínas do antigo templo, descendo a diversos níveis subterrâneos, os mestres destacados por Salomão, sob o comando de Adoniran, descobriram a coluna onde o sagrado Delta estava gravado. Dessa forma, o Verdadeiro Nome de Deus foi recuperado e pode ser transmitido ao povo de Israel na sua forma escrita, mas a forma de pronunciá-lo permaneceu um segredo compartilhado por poucas pessoas, pois a coluna de mármore, onde estava essa sabedoria estava inscrita, foi destruída pelo dilúvio. Somente Salomão, o Rei de Tiro e os três mestres que desceram ao subterrâneo detinham esse conhecimento. Com o desaparecimento daqueles personagens, ficou perdida novamente a pronúncia da Palavra Sagrada.[1] Esse é o conteúdo da lenda maçônica, que revela um conhecimento iniciático de grande relevância, pois o personagem Enoque não é exclusivo da tradição hebraica. Ele, na verdade, é um arquétipo presente na mitologia de vários povos antigos e cultuado como “mensageiro dos deuses” e arauto do conhecimento divino, transmitido aos homens na terra. No Egito ele era associado ao deus Toth, que teria trazido aos homens o conhecimento da escrita, da metalurgia e da agricultura. Na Grécia foi conhecido como Hermes, o Senhor da Magia e da da ciência. Na tradição celta havia um personagem análogo, que ficou conhecido na mitologia daquele povo como Merlin, o mago, guardião dos portais do conhecimento. Entre os maias ele foi Quetzacoatal, o civilizador, que trouxe para aquele povo o conhecimento que ostentava aquela antiga civilização. Provavelmente foi nessa fonte da tradição maia que os autores da literatura mórmon se inspiraram para compor suas escrituras. Em todas essas tradições, o personagem aparece como guardião das chaves do conhecimento, que antigas civilizações ostentaram e perderam em virtude do mau uso que fizeram deles.
  • 12. 12 O paralelo com a lenda mórmon. A lenda maçônica, tal qual ela aparece nos rituais, não será encontrada nos chamados apócrifos de Enoque. Ela provavelmente foi inspirada nos textos dessas obras, mas não consta textualmente delas. Vale registrar que ela encontra um curioso paralelo no Livro de Mómon, onde um personagem chamado Mórmon, referido como profeta-historiador, registra os conhecimentos de uma antiga civilização que teria sido a antecessora dos maias, astecas e incas, as grandes civilizações da América. Um desses livros registra o ministério pessoal que Jesus Cristo teria desenvolvido junto aos povos pré-colombianos logo após a sua ressurreição. Esses ensinamentos teriam sido registrados por Mórmon, que os entregou ao seu filho Morôni, que os ocultou num Monte chamado Cumora. Durante cerca de dezoito séculos esses ensinamentos, que haviam sido gravados em placas de ouro, ficaram perdidos. Mas em 21 de setembro de 1821, Cumôni teria aparecido a um maçom-profeta de nome Joseph Smith, e mos-trado o lugar onde as placas estariam escondidas. Depois ensinou ao mesmo Smith como decifrar e traduzir para o inglês os refe-ridos escritos. Assim nasceu o Livro de Mórmon, Bíblia da Igreja dos Santos dos Últimos Dias. Trata-se, como se vê, de uma curiosa versão da lenda maçônica das Colunas de Enoque, é não é possível saber no que uma influenciou a outra. Considerando que tanto o profeta-historiador Joseph Smith, quanto seu sucessor Brigham Young no comando da seita mórmon eram maçons, bem como um bom número de seus primeiros líderes, pode-se especular que eles tinham conhecimento dessa fonte e a utilizaram para compor o seu curioso trabalho.[2] A interpretação da lenda As instruções dos graus se referem ás viagens que o iniciando tem que fazer, a exemplo dos três Mestres, para encontrar a Palavra Sagrada. Simbolicamente, para o maçom essas viagens equivalem a uma descida dentro de si mesmo a fim de liberar a luz que existe dentro dele. Aqui temos novamente a evocação, tão cara aos gnósticos e aos alquimistas, da necessidade de encontrar “dentro de si mesmo” aquela energia que faz o homem integrar-se à divindade. Pois outra coisa não é a Palavra Perdida. O Inefável Nome de Deus é o principio que libera o espírito de suas amarras materiais e o torna livre para galgar as alturas e penetrar no reino da luz. Essa tradição freqüenta a mística de todas as religiões do mundo, desde o Budismo tibetano até á Cabala, que a desenvolve através da metafísica dos números e suas relações com a divindade. Diz a lenda que com a perda do verdadeiro significado, este foi substituída pelas iniciais IHVH que, depois de pronunciada, é coberta com três Palavras Sagradas, três sinais e três palavras de passe; somente após o cumprimento desse ritual se chega ao Nome Inefável. De acordo com a tradição maçônica, os cinco primeiros iniciados no grau de Cavaleiro do Real Arco foram os próprios reis Salomão e Hiram, rei de Tiro, e os três Mestres que descobriram
  • 13. 13 o templo sagrado de Enoque. Um juramento de não pronunciar o Verdadeiro Nome de Deus em vão foi feito pelos mestres recém eleitos, juramento esse que se repete na elevação ao grau 14. Diz ainda a lenda, que mais tarde outros Mestres foram admitidos no grau, até o numero de vinte e sete, sendo a cada um deles distribuído um posto. Outros Mestres, que tentaram obter o grau sem o devido merecimento receberam o justo castigo, sendo executados e sepultados no subterrâneo onde a pedra gravada com o Nome Inefável foi originalmente depositada . A prece final de encerramento dos trabalhos do grau nos dá bem a significação do conteúdo iniciático da lenda..[3] Por fim, cabe considerar que a maçonaria cristã se apropriou dessa lenda para aproximá-la da tradição associada com o magistério de Jesus Cristo. Essa transposição iniciática foi feita pelos adeptos da filosofia rosa-cruz, que incorporaram nela a mística da paixão, morte e ressurreição de Cristo. Assim, a Palavra Perdida passou a ser soletrada pelas iniciais da inscrição que Pilatos mandou botar na cruz de Jesus: INRI.[4] Esse é, aliás, a fonte da deslumbrante beleza ritual que encontraremos no grau 18, quando ali se desdobra a mística da Rosa-Cruz e do simbolismo que ele encerra. [1] Exerto da nossa obra Conhecendo a Arte Real- Madras, 2006 [2] O Livro de Mórmon- 1995 [3] Conforme o ritual do grau 4] Sobre esse assunto veja-se o nosso trabalho publicado neste site, denominado A Rosa Mística.
  • 14. 14 Ir Marco Antônio Nunes – Florianópolis – SC é MM da ARBLS “Fraternidade Catarinense” nº 9 Grande Oriente de Santa Catarina – GOSC Contato: martoni.nunes@gmail.com Mestre Aprendiz O que seria um Mestre Aprendiz? Um Companheiro exaltado há pouco sem as devidas instruções do grau de mestre? Ou seria um Mestre na eterna busca pelo conhecimento, não se satisfazendo nunca com o que já aprendeu, considerando-se, portanto, um sempre aprendiz? Leio em todas as definições, seja qual for a bibliografia, inclusive nos rituais, que o Mestre é o seu próprio mestre, aperfeiçoando-se, doando-se para os seus irmãos, colocando sua inteligência e sua vontade à serviço, não só da coletividade maçônica, mas e principalmente à coletividade que o abriga. Ser perfeito nas mínimas realizações e servir de referência e exemplo em tudo com que se envolve. Do latim “MAGISTER” significa diretor, chefe, derivativo da palavra “MAGIS” que quer dizer “maior que todos”, mais sábio, o mais justo, aquele que mais se aproxima da perfeição. Vou além, recorrendo a fragmentos do que li a aprendi sobre o Mestre, citando o que Forestier esclarece em obra, cujo título não lembro, onde ele se manifesta sobre a razão pela qual o termo serviu, a partir de 1735, para designar não mais uma função, mas uma dignidade para tornar-se a 5 - Mestre aprendiz Ir Marco Antônio Nunes
  • 15. 15 denominação de um terceiro grau na Maçonaria. Lembrando que o título de mestre era usado entre os que trabalhavam na pedra para distinguir o companheiro encarregado da direção do canteiro de obras, sendo que a Maçonaria Especulativa atribuía ao companheiro que presidia as assembléias de uma loja, que seria denominado posteriormente Venerável Mestre. De qualquer forma, para chegarmos onde desejo, a denominação de Mestre que passou a se constituir num terceiro grau, nasceu mais no desejo de se fazer uma escolha entre os membros das associações que se faziam cada vez mais numerosos e que se constituíam em elites e em lideranças, do que propriamente os mais sábios ou experientes. Pelo menos é esta a impressão que os escritos nos passam. Desejo aqui enfatizar alguns conceitos, reportando-me ao mais antigo documento maçônico que se tem conhecimento que é o Regius Poem, ou Poema Régius, também conhecido como Manuscrito Halliwell, respeitando autores que consideram como mais antiga a Carta de Bolonha, mas esta não é a questão. O que desejo é extrair as idéias contidas nos quinze artigos do Poema que se referem diretamente ao mestre, com destaque aos termos diretamente relacionados. Aconselho a leitura do Poema como um todo. Leiam a sinopse que faço dos artigos e tirem suas conclusões: O Mestre deve ser firme, sincero e verdadeiro para que se possa confiar inteiramente nele. Deve comparecer sempre aos encontros e compromissos, sendo pontual e sempre pronto a atuar, agindo com prontidão e regularidade. Com relação aos seus subordinados, ele não deve assumir compromisso com um aprendiz se não tiver a certeza de poder conduzi-lo ou instruí-lo durante o tempo necessário para que este seja considerado apto a desenvolver seu ofício e jamais encará-lo como de sua propriedade ou desviando-o para afazeres outros que não os determinados para o seu crescimento. Saber escolher seu aprendiz para que ele tenha real aptidão para o trabalho e jamais ser negligente na escolha a ponto de admitir alguém que não reúna condições de cumprir condições mínimas de aprendizado e trabalho. Promovê-lo somente quando suas aptidões e tempo de experiências forem realmente comprovados jamais acobertando fraquezas, negligências ou vícios. Ter a devida sabedoria e firmeza para substituir aqueles considerados incapazes por outro mais competente, preservando, acima de tudo, a continuidade da sua obra a bom termo. Nenhum Mestre deve se colocar em posição superior a outro Mestre, mas trabalhar e agir em conjunto. Como Maçom, jamais poderá assumir o trabalho de outro, a menos que haja ameaça à continuidade ou a integridade da obra, enfatizando-se que sempre seria melhor se a obra fosse concluída por aquele que a iniciou desde as suas fundações. Muitos dos artigos são repetitivos e redundantes, principalmente do décimo segundo ao décimo quarto, reproduzindo a relação do Mestre com o Aprendiz, cujos principais itens foram devidamente reproduzidos.
  • 16. 16 O décimo primeiro diz que nenhum Maçom deve trabalhar durante a noite, isto é, fora do seu horário normal de trabalho, a não ser que utilize esse tempo para estudar e se aperfeiçoar. Mas o artigo décimo quinto e último, faço questão de reproduzi-lo na íntegra: “ O MESTRE não deve ter para com os outros homens Um comportamento hipócrita, Nem seguir os Companheiros no caminho do erro, Qualquer que seja o benefício que possa ter. Ele nunca deverá fazer um falso juramento e Com amor deverá preocupar-se com sua alma, Sob pena de trazer para o ofício a vergonha E para si a repreensão.” Os termos fazem referência direta à Maçonaria de Ofício, mas basta um pouco de imaginação para incorporarmos as idéias ao nosso dia-a-dia contemporâneo e no quanto estamos distanciados das concepções da época em que foram escritas em 1390. Moral da história? Conclusões? Deixo-as ao livre arbítrio de quem acompanhou esta leitura. Mas é minha obrigação explicar o que seria um Mestre Aprendiz na minha concepção. É a resposta à pergunta do segundo parágrafo deste texto. É aquele Mestre que não se sinta uma pedra totalmente desbastada, que persiga os ditames escritos nesse Poema Régius, revestindo-se do verdadeiro avental de um mestre que tenha sentimentos de que o seu verdadeiro avental, jamais teve a sua abeta abaixada desde o momento em que foi considerado apto à sua elevação a companheiro. Constatamos uma realidade muito cruel, quando convivemos com uma maioria ausente e descompromissada de Mestres que abandonam as colunas, seus compromissos e, o que é bem mais grave, esquecendo-se completamente os seus juramentos feitos com a mão sobre o Livro Sagrado. Além de mencionar os que se fazem presentes, quer no oriente, quer no ocidente, mas completamente ausentes nos seus objetivos e nas suas intenções. Louvo e aplaudo as exceções que mantém a Maçonaria como um caminho a seguir.
  • 17. 17 O presente bloco é produzido pelo Ir. Pedro Juk. Loja Estrela de Morretes, 3159 Morretes - PR estrelas e a circulação O Respeitável Irmão Marcelo Tietböhl Guazzelli, sem declinar o nome da Loja, Rito e Obediência, apresenta a questão seguinte: mguazzelli@agrale.com.br Lendo há pouco o JB News 992, deparei-me com um texto sobre o Tronco de Solidariedade. Resumindo a parte que interessa nessa mensagem reproduzo abaixo: “A circulação ritualística da bolsa de solidariedade obedece ao formato de duas estrelas de seis pontas, que por sua vez são compostas cada uma por dois triângulos um dentro do outro, em posição invertida”. “A marcha inicia no ocidente, entre colunas, em direção ao oriente. O irmão hospitaleiro coloca a bolsa colada a sua cintura, ao lado esquerdo do corpo e inicia a marcha. Sem olhar para o que é depositado na bolsa vai passando por todos os obreiros em loja. O venerável mestre, primeiro vigilante e segundo vigilante definem o primeiro triângulo; orador, secretário e guarda do templo definem o segundo triângulo, o que resulta na primeira estrela; depois passa pelos oficiais e obreiros do oriente, pelos mestres e oficiais da coluna do sul e pelos mestres e oficiais da coluna do norte, definindo o terceiro triângulo; companheiros, aprendizes e o cobridor externo formam o quarto triângulo e completam a segunda estrela. E por fim, o cobridor externo segura a bolsa, e o próprio hospitaleiro deposita seu óbolo na bolsa, retoma a bolsa, lacra-a e conclui o giro da bolsa postando-se entre colunas. Comunica ao venerável mestre que a tarefa está cumprida e recebe instruções do que deve fazer em seguida”. Pois bem. Como fica a primeira estrela se o Primeiro Vigilante estiver na Coluna do Norte? (estou falando de uma loja do REAA do GORGS). Saindo do Venerável, o Mestre de Cerimônias vai até ele e, seguindo o sentido horário, cruza pela frente do Oriente para chegar ao Segundo Vigilante na Coluna do Sul. A linha imaginária vira um “nó” e o triângulo não existe. Ou essa estrela é apenas simbólica ou me parece que não há muita lógica. A lógica no meu ponto de vista é seguir a hierarquia dentro da lógica. O que lhe parece? 6 - Perguntas & Respostas Ir Pedro Juk
  • 18. 18 Considerações: Sem qualquer intenção de crítica ou contestação, eu não compactuo com opiniões de formação de estrelas relacionadas às circulações em Loja. Primeiro porque nos ritos de vertente latina (francesa) e, nesse particular o Rito Escocês Antigo e Aceito, a única estrela abordada na sua doutrina é a Hominal, ou Pitagórica representada pela Estrela Flamejante (cinco pontas) que é objeto de estudo do Grau de Companheiro como Luz intermediária. Segundo, porque estrela de seis pontas é alegoria simbólica do Craft inglês e nos Trabalhos ingleses não existe circulação de bolsas. Terceiro é a carência de um bom exercício de imaginação na interligação de cargos e o desenho, pelo menos lógico, de uma estrela. Quarto é que dos diversos ritos existentes, nem sempre a localização topográfica dos cargos, coincidem uns com os outros. À bem da verdade o primeiro conjunto de circulação resume-se às Luzes da Loja, às Dignidades do Orador e Secretário e por fim ao Cobridor, ou Cobridores conforme o caso. Essa regra é apenas e tão somente aplicada aos cargos principais e nela inclui-se o do Cobridor pela sua importância na constituição de uma Loja (uso, costume e tradição). Assim, nesses primeiros cargos fica difícil se ordenar o símbolo de uma estrela. Mesmo levando-se em conta na disposição das Luzes da Loja conforme os rituais do da COMAB do estado do Rio Grande do Sul que ainda mantém esses cargos posicionados conforme as extintas Lojas Capitulares. Essa constituição vem apenas reforçar a desigualdade de posição em Loja que se contrapõe à tese estelar generalizada não se levando em conta outros rituais e ritos. Muito mais contraditória é a referência a outras estrelas formadas além dos primeiros cargos. Sem qualquer conotação mística ou oculta, a primeira fase da circulação simplesmente obedece à importância dos seis primeiros cargos (às vezes sete dependendo da presença do Guarda Externo). Composta essa primeira etapa, são abordados os do Oriente, os Mestres do Sul, os Mestres do Norte, Companheiros e Aprendizes. O próprio oficial circulante longe de qualquer hierarquia é o último a depositar a proposta ou o óbolo. É bem verdade que esse conceito de formação de estrela povoa o imaginário maçônico de há muito tempo já inserido na própria França por escritores de feição mística e oculta. Deixo aqui os meus respeitos a esses pensadores, todavia não me atenho às convicções contrárias à autenticidade. T.F.A. PEDRO JUK jukirm@hotmail.com MAIO/2013 Na dúvida pergunte ao JB News ( jbnews@floripa.com.br ) que o Ir Pedro Juk responde ( jukirm@hotmail.com ) Não esqueça: envie sua pergunta identificada pelo nome completo, Loja, Oriente, Rito e Potência.
  • 19. 19 Lojas Aniversariantes da GLSC Data Nome Oriente 13/08 Albert Mackey nr. 56 Tubarão 13/08 Harmonia nr. 42 Itajaí 15/08 Presidente Roosevelt Nr. 2 Criciúma 16/08 Caminhos da Verdade nr. 92 Blumenau 17/08 Ambrósio Peters nr. 74 Florianópolis 18/08 Fraternidade de Itapema nr. 104 Itapema 20/08 Eduardo Teixeira nr. 41 Camboriú 30/08 Obreiros de Jaraguá do Sul nr. 23 Jaraguá do Sul 30/08 Sentinela do Vale nr. 54 Braço do Norte 31/08 Solidariedade nr. 28 Florianópolis Com cobertura da Rádio Sintonia 33 e JB News. www.radiosintonia33.com.br 7 - destaques jb
  • 20. 20 Loja Lara Ribas nr. 66 (GOSC) A Loja Lara Ribas realizou na última quarta-feira (7) a sua Sessão Branca em regozijo ao Dia dos Pais. Seguem alguns registros do Ir Jean Pagani, com informação enviada pelo nosso correspondente Ir. Borbinha: https://picasaweb.google.com/103634428674850958508/LojaLaraRibasDiaDosP ais7813?authkey=Gv1sRgCNnKsZL9v4_heg#
  • 21. 21 Oração aos Irmãos/Pais (adaptada) (Ir Édio Coan - Florianópolis) Grande Arquiteto do Universo, Tu que és Pai de todos nós peço que abençoes aqueles Irmãos que enviaste para desempenhar o papel de Pai aqui na terra. Que através deles possam os seus filhos ver refletida a tua face paterna, teu amor e compaixão. Peço a ti Senhor, multiplicai os dias desses Irmãos/Pais para que seus filhos possam sentir sua bendita presença nos momentos felizes e difíceis da vida. Senhor acompanha esses Irmãos/Pais em todo riso e em toda lágrima, nos momentos do trabalho, do lazer e da oração, durante o dia e durante a noite e no sono tranqüilo permita que ele experimente seu Amor divino. Meu bom senhor, eu peço que tua benção se faça presente na vida desses Irmãos/Pais hoje e todo o sempre. Amém.
  • 22. 22 CONHEÇA O COMPLEXO MAÇÔNICO GOMS - DOURADOS - MS No Oriente de Dourados fica localizado o complexo maçônico onde se reúnem as Lojas Ceres 9, III Milenium 21 e Edgar Buytendorf 29, o projeto inicial foi elaborado pela loja Ceres 9 que foi a Loja Primaz do GOMS nesta Cidade. Acesse o link abaixo: http://ritobrasileirors.blogspot.com.br/2013/08/conheca-o-complexo-maconico- goms.html Ir Evandro Lecey
  • 23. 23 BOLETIM CURIOSIDADES DO MUNDO MAÇÔNICO - ALAGOAS", Nº 122, ABR/MAI/JUN, 2013. gilvaldar@uol.com.br ESTAMOS CIRCULANDO "BOLETIM CURIOSIDADES DO MUNDO MAÇÔNICO - ALAGOAS", EM SUA EDIÇÃO TRIMESTRAL DE Nº 122, ABR/MAI/JUN, 2013. É UMA SÉRIE DE BOLETINS INICIADA, HÁ MAIS DE 20 ANOS EM NOSSO ORIENTE ESTADUAL DE ALAGOAS, POR INICIATIVA DO NOSSO PRECLARO IR:. JOSÉ BILU DA SILVA FILHO, PRESIDENTE DE HONRA DO GREMAÇOM. CASO O O ESTIMADO IRMÃO DESEJE CONTINUAR RECEBENDO ESSE BOLETIM, BASTA SIMPLESMENTE CONFIRMAR O RECEBIMENTO, PARA QUE POSSAMOS ATUALIZAR O ARQUIVO DE E-MAIL E ENCAMINHAR AS PRÓXIMAS EDIÇÕES. POR OPORTUNO, ESCLARECEMOS QUE O SEU CONTEUDO PODE SER UTILIZADO LIVREMENTE EM NOSSO AMBIENTE MAÇÔNICO, COM A DEVIDA CITAÇÃO DE AUTORIA E FONTE DAS MATÉRIAS. ACEITE O MEU FORTE E FRATERNO ABRAÇO. GILVALDAR MONTEIRO - EDITOR. 1 - Interessante e inteligente. Antes da subida ao altar, o pai faz um discurso profundo e cheio de bom humor. http://www.youtube.com/watch?v=eQwnRnj1u5M 2 - “Observai as aves do céu: não semeiam, não colhem, nem ajuntam em celeiros; contudo como vosso Pai celeste as sustenta. Porventura, não valei vós muito mais do que as aves? Portanto não vos inquieteis, dizendo: Que comeremos? Que beberemos? Ou: Com que nos vestiremos? Portanto, não vos inquieteis com o dia de amanhã, pois o amanhã trará os seus cuidados; basta ao dia o seu próprio mal”. https://www.facebook.com/video/embed?video_id=536751296391344
  • 24. 24 Em nome do respeitável irmão, quero saudar todos os demais irmãos das “ ciências Jurídicas “ pela passagem do "Dia do Advogado" (Dia 11) rogando ao vosso protetor, Santo Ivo, que os dirija ! Um TFA Ir:. Adilson Zotovici ADVOGADO Como Santo canonizado Justo juiz e conciliador Ivo, grande homem, honrado Que referência, “seu protetor” ! Rui Barbosa, predestinado, Ser da justiça, bom defensor “Seu patrono”, sempre lembrado, Pelo incomparável valor ! Homem em leis bacharelado Digno, ético, lutador Por isso, “ O que foi chamado” Justo promotor, magistrado, Um delegado ou professor... Mas um perfeito “Advogado” ! Adilson Zotovici ARLS Chequer Nassif-169 fechando a cortina
  • 25. 25