2. Contexto – estrutura geológica do
Brasil
• A localização do território brasileiro na porção
centro-oriental da América do Sul não o coloca
na zona de choque de placas tectônicas.
• Tal origem geomorfológica e a ação da erosão
fizeram que o país apresentasse relevo de
contornos suaves ou aplainados.
3. Estrutura do relevo brasileiro
• Apenas 0,5% do relevo brasileiro
ultrapassa os 1.200m de altitude.
• Os pontos mais elevados estão
esculpidos no Escudo das
Guianas, como o Pico da Neblina
(2.994m) e o Pico 31 de Março
(2.973m).
4.
5.
6. Estrutura geológica do Brasil
• O território brasileiro é formado
basicamente por duas estruturas
geológicas: Escudos cristalinos
(36%), e, Bacias Sedimentares (64%).
• O Brasil não apresenta Dobramentos
Modernos
7. Escudos Cristalinos no Brasil
• No Brasil temos 3 áreas de Escudos
Cristalinos que se destacam, a das
Guianas, a Sul-Amazônica e a do São
Francisco.
• Esses territórios são de grande importância
econômica para o Brasil, pois estão associados
a riquezas minerais como minério de ferro,
manganês, bauxita, entre outros.
8.
9. Bacias sedimentares no Brasil
• As bacias sedimentares ocupam a
maior parte do território brasileiro.
• Como o nome sugere, trata-se de uma
área rebaixada em relação aos Escudos
Cristalinos e que recebe sedimentos do
processo do intemperismo e erosão.
• Esses sedimentos datam das Eras
Paleozoica, Mesozoica e Cenozoica.
10. A terra roxa
• No fim da Era Mesozoica, pequenas
fraturas se formaram na superfície,
com extravasamento de lavas
basálticas.
• O basalto e o diabásio, formados
pela solidificação, foram submetidos
a processos de intemperismo e
erosivo.
• Essa decomposição deu origem a solos
avermelhados, os nitossolos vermelhos,
conhecidos como terra roxa e os
latossolos vermelhos.
11. As formas de relevo
A superfície terrestre apresenta algumas fisionomias de relevo
predominantes. Essas unidades têm articulação com o relevo,
com o soerguimento do continente sul-americano e com os
processos erosivos atuantes.
12. Planalto
• Predomina o processo de erosão
sobre a sedimentação. Têm altitude
que varia de 200m a 2.000m.
Normalmente têm topos retos,
superfícies topográficas que podem
ser regulares ou não.
13. Planície
• Superfície plana, com pequenas
ondulações caracterizada pela
deposição de sedimentos de origem
marinha, lacustre ou fluvial.
Predomina o processo de
sedimentação sobre o de erosão.
14. Depressão
• Área gerada por intensos processos
erosivos nas bordas das bacias
sedimentares ao longo do tempo.
Pode ser absoluta (abaixo do nível
do mar), ou, relativa (acima do
nível do mar).
15. Escarpas
• Porção do relevo extremamente
íngreme, podendo apresentar-se
retilínea ou sinuosa em grandes ou
pequenas extensões.
16. Montanhas
• São áreas de grande altitude
formada pelo encontro entre placas
tectônicas. As cadeias montanhosas
são chamadas de cordilheiras. São
relativamente jovem, de acordo
com o tempo geológico.
20. Classificação do relevo
brasileiro
O território brasileiro conta com uma grande variedade de
formas e estruturas de relevo, em virtude das intensas ações
dos agentes externos. Diferentes geógrafos estudaram esse
assunto segundo critérios específicos ao longo do tempo.
21. Essa classificação, década de 1940,
levava em consideração as cotas
altimétricas. Planícies (até 200m) e
Planaltos (acima de 200m).
22. Essa classificação (1958), levava em
consideração, além da altitude, os aspectos
morfoclimático, onde explica a ação do
relevo sobre o clima. Baseou-se no processo
de desgaste (erosão) e sedimentação para
diferenciar os planaltos e as planícies.
23. Com base nas análises de Aziz
Ab’saber e em proposições
geológicas, geomorfológicas
do solo, hidrográficas e da
vegetação, Jurandyr Ross,
liderando o Projeto Radam,
elaborou uma classificação
mais próxima da realidade.