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História de Goiás e de Goiânia Prof. Gabriel da Silva
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AULA 01
SÉCULO XVIII: SÉCULO DO OURO, EM GOIÁS
1. A importância das bandeiras: ocupação do interior (sertão) brasileiro
No início da colonização, o governo português preocupou-se em organizar
entradas: expedições oficiais que, partindo do litoral brasileiro, entravam pelo sertão à
procura de ouro e pedras preciosas.
As entradas, porém, tiveram pouco sucesso. Já as bandeiras eram expedições
particulares que saíam geralmente de São Paulo com o objetivo de capturar índios e
achar ouro e pedras preciosas.
Existiam três tipos de bandeiras:
1. Para caça, apresamento e escravização do indígena.
2. As de sertanismo de contrato: nos séculos XVII e XVIII, os bandeirantes
também foram contratados por fazendeiros e autoridades para combater
índios hostis ou afrodescendentes rebelados contra a escravidão.
3. As de prospecção: que buscavam riquezas minerais, como ouro e
diamantes. Desde cedo, os bandeirantes encontraram pequenas
quantidades de ouro no leito dos rios. No século XVII, uma crise
econômica1
levou o rei de Portugal a escrever aos bandeirantes para que
procurassem ouro e pedras preciosas no sertão. Bandeiras que
conseguiram este objetivo:
a. Antônio Rodrigues Arzão, Sabará (Minas Gerais), por volta de
1693;
b. Pascoal Moreira Cabral, Cuiabá (Mato Grosso), em 1719;
c. Bartolomeu Bueno da Silva, Vila Boa (Goiás), em 1725.
1.1. A bandeira de Bartolomeu Bueno da Silva
Entre 1720 e 17222
, Bartolomeu Bueno da Silva, também conhecido como o
Anhanguera, e seus genros, João Leite da Silva Ortiz e Domingos Rodrigues do Prado,
Os tipos de Bandeiras
A expedição de
Bartolomeu Bueno
1
Provocada por alguns fatores: União Ibérica (1580 – 1640), invasão holandesa no Nordeste brasileiro (1630 – 1654) e a
concorrência do açúcar holandês, na Europa.
2
Em 1720, Bartolomeu Bueno da Silva, o Anhanguera, requere licença a D. João V para penetrar no sertão à procura de minas de
ouro, prata e pedras preciosas e, em troca, pede a “munificência real das passagens dos rios que encontrasse”. Em 1722, a expedição
de Bartolomeu, que contava com 152 homens de armas - entre os quais, 20 índios, 39 cavaleiros, 2 religiosos e 1 franciscano -,
parte de São Paulo.
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seu irmão Simão Bueno, seu cunhado Manoel Pereira Calhamaro, seu sobrinho Antonio
Ferraz de Araujo, Urbano Couto, Silva Braga, Frei Jorge, Frei Cosme e Frei Antonio, e
muitos indígenas e africanos ladinos organizaram uma bandeira baseada em um
sistema de sociedade por ações, em que cada integrante custeava uma porcentagem dos
gastos e, ao final, repartiam entre si os despojos na proporção do valor investido. Nesse
sentido, agregaram-se a esta expedição homens capazes de investirem parte de seus
rendimentos e alguns de seus escravos, negros e índios hábeis em penetrar em regiões
desconhecidas.
Organizada a expedição, partiram Bartolomeu e comitiva de São Paulo em 1722,
a tentar refazer o caminho trilhado pela bandeira liderada por seu pai, Bartolomeu
Bueno, o velho, há 40 anos volvidos. Sua principal finalidade “descobrir ouro, prata e
outros haveres”.
Com a mercê de Sua Majestade, Bartolomeu Bueno, o descobridor, se tornou
guarda-mor e superintendente das minas de Goiás, assumindo toda a jurisdição
ordinária, civil e criminal para implantar a organização, a administração e a proteção
das áreas auríferas. Mas, na prática, sabemos que nem sempre os governantes se
pautaram por princípios morais ou éticos.
Antes mesmo de se embrenhar no interior da capitania, ele assegurou para si e
seus familiares, em contrato, cargos importantes no contexto das minas, além dos
direitos sobre as passagens dos rios que encontrasse, inaugurando, nos anos iniciais de
exploração do ouro em Anta, Barra, Ouro Fino e Ferreiro, um “sistema de poder
familiar fechado”. Tão grande jurisdição foi o seu presente “de grego” – segundo
Americano do Brasil – que precipitou seu descrédito e a ruína da tradicional família
Amador Bueno de quem descendia. De queda em queda, de aleivosia em aleivosia
semeada entre seus governados, a discórdia se instalou junto ao governo de Dom
Rodrigo Cesar de Menezes3
– a despeito das ambições de outros mineiros – que tratou
logo de diminuir seu poder mediante denúncias de má administração ou despotismo
(ou nepotismo?).
2. Exploração do ouro e o processo de urbanização
Quando os europeus chegam a Goiás, deparam-se com inúmeras nações
indígenas, em sua maioria de cultura e língua jê, embora houvesse alguns de fala tupi.
Exemplo: Xavante, Acroá, Tapirapé, Xakriabá, Karajá, Goiá, Kaiapó, Crixás, Araés,
Araxá, Xerente.
No caso de Goiás, as primeiras bandeiras paulistas visavam, além da busca por
As tribos indígenas
que habitavam o
território goiano
antes da chegada dos
europeus
3
Foi o capitão-geral da Capitania de São Paulo entre 1721 a 1728.
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metais preciosos, a captura do índio para ser vendido nas áreas dinâmicas da economia
colonial. Desde o início da colônia, o índio foi escravizado, embora houvesse leis
protetoras. Mais tarde, com o intuito de organizar a capitania, os governos vão instituir
uma política em que mesclam medidas visando ao aldeamento e à sedentarizarão dos
índios e à sua cristianização. No caso daqueles grupos considerados hostis, recorre-se à
guerra e a sua consequente escravização.
A Coroa estimulou o acesso às minas e ao povoamento das regiões mineratórias
com vistas ao aumento da produção do ouro e, consequentemente, dos quintos4
. Dessa
forma, eram proibidos os caminhos e as picadas, não oficiais, para se evitar o
descaminho e o contrabando. Consequentemente, a metrópole controlava as estradas e
limitava o movimento de comerciantes. Ainda, proibia que fossem realizadas atividades
econômicas diferentes da extração do ouro. No caso de Goiás, estavam proibidas as
atividades de criação de gado, a agricultura (lavouras de cana-de-açúcar), produção de
açúcar e cachaça nos engenhos, e a fabricação de farinha de mandioca, entre outros.
Interessante observar que essas restrições não impediram que o comércio, a pecuária, a
agricultura e a manufatura se desenvolvessem e se articulassem, ainda que de forma
incipiente, no sertão goiano, porém provocaram a falta de produtos básicos para a
população, além de crises de fome.
A expectativa de rápido enriquecimento fez com que homens e mulheres, fidalgos
ou vassalos de todas as condições, deixassem suas famílias, negócios, lavouras,
engenhos, postos militares e se debandassem para os sertões, em busca do sonho de
enriquecimento rápido com o ouro. Eram, em sua maior parte, homens que viviam em
constante deslocamento em busca de trabalho para sobreviver e, quiçá, descobrir um
veio aurífero ou uma pepita de ouro na bateia.
Como consequência da exploração econômica do ouro, entre 1726 a 1732, vários
povoados surgiram no Sul de Goiás: Anta, Ferreiro, Ouro Fino, Barra, Água Quente,
Santa Cruz e Meia Ponte. Entre 1730 e 1740, as povoações estendem-se pela região
setentrional: Traíras, São José do Tocantins, Cachoeira, Crixás, Natividade, São Félix,
Pontal, Arraias, Cavalcante, Papuã, Santa Luzia, Carmo e Cocal. Entretanto, devido ao
modo como se dava a produção do ouro, a mineração não logrou criar formas
permanentes de atividade econômica, verificando-se um rápido declínio que se
estendeu até o século XIX.
3. Controle da Coroa sobre as áreas auríferas
Principal órgão administrativo português, a Intendência das Minas, criada em
O controle da Coroa
sobre as áreas de
minas de ouro
Ondas migratórias:
processo de
urbanização
Arraiais que
surgiram devido à
exploração do ouro,
em Goiás
4
Imposto que correspondia ao recolhimento, em benefício da Coroa, de 20% do ouro extraído.
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1702, era responsável por:
a. Distribuir datas (lotes) para a exploração do ouro;
b. Fiscalizar a atividade mineradora;
c. Julgar questões referentes ao desenvolvimento dessa atividade;
d. Cobrar impostos pela exploração das jazidas.
O principal imposto cobrado pela Coroa era o quinto, em vigor desde 1603 e que
correspondia a 20% de todo o ouro extraído. Entre 1717 a 1719, a Coroa instituiu as
Casas de Fundição, para onde todo o ouro encontrado deveria ser levado, para ser
derretido, transformado em barras e marcado com o selo real, depois de recolhido o
imposto. O objetivo era evitar a circulação de ouro em pó ou em pepitas, que
facilitavam o contrabando, e aumentar a arrecadação da metrópole.
Quando se diminuiu a quantidade de ouro extraída, no final da década de 1740,
e a arrecadação caiu, a Coroa instituiu a capitação, que consistia no pagamento de 17
gramas de ouro por escravo maior de catorze anos empregado na mineração. A
capitação foi abolida em 1751, quando começou a ser cobrada a quantia anual de 100
arrobas5
de ouro. Caso essa quantia não fosse paga, toda a população ficaria sujeita à
derrama, ou seja, à cobrança forçada dos impostos em atraso.
4. Crise (decadência) da produção do ouro
A produção do ouro caiu brutalmente a partir da segunda metade do século
XVIII. Tal evento é consequência do tipo de ouro encontrado nas minas (o de aluvião),
das técnicas limitadas empregadas e da intensidade de sua extração.
Nas minas de Goiás, com exceção de poucos lugares em que as técnicas
empregadas foram as de “mineração de morro6
”, destacou-se a “mineração de
cascalho”, cuja forma mais simples, a de “veio de rio”, foi amplamente utilizada desde o
começo da exploração do ouro. O procedimento consistia em acessar o cascalho
superficial ou pouco profundo com o intuito de sedimentar o ouro, ao lava-lo nas
“canoas” e apura-los nas bateias. Para tanto, era necessário desviar a corrente do rio
com barragens, caso não fosse caudaloso ou largo. Se fosse caudaloso, deveria ser
fechado um espaço no seu interior com um paredão e, depois, esgotar a água. Em
consequência das técnicas rudimentares e superficiais de mineração, logo que a
produção do ouro diminuía, encontrar novos descobertos constituía-se em atividade de
suma importância para a prosperidade da região.
Responsabilidades da
Intendência das
Minas
Os impostos sobre o
ouro
Técnicas de
mineração
empregadas em Goiás
5
Antiga unidade de medida de peso equivalente a 14,5 quilogramas. Hoje corresponde a 15 quilogramas.
6
Esse procedimento exigia maior investimento e conhecimentos técnicos dos arrivistas. Consistia em abrir talhos ou construir
galerias aproveitando os veios de rio, no interior da montanha (PALACIN, 2001, p 63- 64).
História de Goiás e de Goiânia Prof. Gabriel da Silva
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O governo português dizia que o contrabando e a negligência com o trabalho
eram os principais motivos para a queda aurífera. A Coroa adotou a cota mínima anual
de 100 arrobas e a derrama, na tentativa de manter o nível da arrecadação fiscal:
Com a crise da mineração, a economia goiana passou a se dedicar mais às
atividades ligadas à agricultura e à pecuária, que já eram desenvolvidas de forma
subsidiária para dar suporte aos habitantes da capitania de Goiás.
No caso da atividade agrícola, ela consistia no cultivo de espécies alimentares,
como o milho e o feijão e no plantio de cana-de-açúcar para a produção de açúcar e
aguardente. No período de crise do ouro, a agricultura não contribuiu de forma
decisiva para a pauta de exportações, tendo se limitado a servir ao abastecimento do
mercado interno e ao autoabastecimento da população local.
No caso da pecuária, ela será responsável pela continuidade da expansão da
ocupação do solo goiano, ao longo do século XVIII. Formam-se grandes rebanhos em
diversas regiões do Norte e do Sul da capitania. Nas últimas décadas do XVIII, ocorre
uma grande expansão das atividades criatórias. Em decorrências dessas atividades
surgem os arraiais de Curralinho, Campo Alegre, Ipameri, Catalão, Posse, Porto Real,
São Pedro de Alcântara e Araguacema.
A crise da mineração também estimula a ruralização, processo caracterizado por
ondas migratórias que partem dos arraiais e vila do ouro em direção aos campos.
5. Relações étnicas
A escravidão é implantada em Goiás quando da chegada dos primeiros europeus
na região. Os índios eram levados como escravos para São Paulo ou “descidos” para
aldeamentos oficiais. A violência contra nos índios foi tamanha, que muitas etnias
desapareceram. Com o descobrimento do ouro, gradativamente são trazidos escravos
negros para o trabalho nas minas. A despeito das proibições legais, os indígenas
continuaram a ser escravizados por meio das chamadas “guerras justas”. A grande
concentração de escravos negros em Goiás favoreceu a formação de inúmeros
quilombos na região, como forma de luta contra o sistema que os oprimia.
Alguns aldeamentos oficiais, do século XVIII: Nova Beira (1775), São José do Duro
(1755), São Francisco Xavier do Duro (1751), Carretão de Pedro III (1788), Maria I
(1780), São José de Mossâmedes (1755), Rio das Velhas (1750 – 1755), Rio das Pedras
(1741) e Pissarrão.
Alguns quilombos formados em Goiás, no século XVIII: Calunga (1790), Vale do
Paranã (1760 – 1765), Acaba Vida (1772 – 1799), Papuão (1740), Morro do Moleque
(1741), Morro do São Gonçalo (1749), Mesquita (1747), Ambrósio (1746) e Rio das
Mortes (1751 – 1767).
Crise da mineração:
estímulo à
agricultura e à
pecuária
Arraiais que
surgiram devido à
criação de gado
Crise da mineração:
processo de
ruralização
Relações étnicas:
branco, africano e
indígena
Escravidão africana
Guerras justas e
aldeamentos
Quilombos
História de Goiás e de Goiânia Prof. Gabriel da Silva
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Os brancos europeus e colonos ressignificavam o espaço em que viviam, nos
arraiais, através da religiosidade. Exemplo: construção de igrejas, estabelecimento das
irmandades, procissões, etc.
Observação!
Se surgirem dúvidas ao longo do seu estudo, você pode me contatar:
 pelo e-mail (gabriel_historia@hotmail.com) ou
 pelo facebook (www.facebook.com/gabriel.historia).
Bons estudos!
Referências Bibliográficas
BOULOS JÚNIOR, Alfredo. História: sociedade e cidadania. 2 ed. FTD. São Paulo, 2012.
BRAICK, Patrícia Ramos. Estudar história: das origens do homem à era digital. 1 ed.
Moderna. São Paulo, 2011.
PEREIRA, Gabriel da Silva. Senhora de bens: famílias, negócios e patrimônios
administrados por mulheres no sertão dos Guayazes – 1760- 1840. Dissertação de
Mestrado: UFG, Goiânia, Goiás. 2013.
ROCHA, Leandro M; MORAES, Cristina de C.P.; WUST, Irmhild. Atlas Histórico: Goiás
Pré-Colonial e Colonial. Goiânia: Ed. CECAB, 2001
Religiosidade católica
QUESTÕES DE CONCURSO
01 Q605750 História e Geografia de Estados e Municípios História e Geografia do Estado de Goiás
Ano: 2016 Banca: CS-UFG
Órgão: Prefeitura de Goiânia - GOProva: Auditor Tributário
BETA
Muitos municípios goianos têm origem relacionada ao período de garimpagem do ouro em Goiás. São
exemplos de município que têm essa origem os seguintes:
a) Corumbá de Goiás e Crixás.
b) Niquelândia e Palmeiras de Goiás.
c) Pilar de Goiás e São João da Paraúna.
d) São Luiz do Norte e Minaçu.
02 Q599865 História e Geografia de Estados e Municípios História e Geografia do Estado de Goiás
História de Goiás e de Goiânia Prof. Gabriel da Silva
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Ano: 2015 Banca: CS-UFG Órgão: Prefeitura de Goiânia - GOProva: Procurador
Leia o fragmento apresentado a seguir.
As instruções dadas aos governadores ordenavam: “tentem primeiro todos os meios de suavidade e persuasão para reduzir os índios bravos
a viver civilizados [...] a Divina Providência não permitiu estender o poder desta Monarquia nessas vastas regiões para destruir, ou reduzir à
escravidão os naturais habitantes delas, mas para os trazer ao conhecimento da religião, e para mudar seus bárbaros costumes em outros
humanos, e mais úteis para sua própria conservação”.
PALACÍN, Luís; MORAES, Maria Augusta de Sant’Anna. História de Goiás. 5. ed. Goiânia: Editora da UCG. p. 38.
Em Goiás, na segunda metade do século XVIII, para dar cumprimento a essas ordens, os governadores adotaram a política de
a) aldeamento, promovendo o controle e a supervisão dos índios por autoridades leigas ou religiosas.
b) colonato, garantindo o trabalho indígena no cultivo da terra nas grandes propriedades.
c) meação, estabelecendo medidas que objetivavam restituir parcialmente a posse da terra aos índios.
d) assentamento, estabelecendo um sistema de glebas indígenas nas zonas fronteiriças do norte do estado.
03 Q500132 História e Geografia de Estados e Municípios História e Geografia do Estado de Goiás
Ano: 2015 Banca: CS-UFG Órgão: AL-GOProva: Analista de redes e
comunicação de dados
Muitos núcleos urbanos goianos têm origem relacionada à garimpagem do ouro. Ao longo do século XVIII, surgiram, por exemplo, o
“Arraial de Sant’Anna” e “Meia Ponte”. Atualmente, esses são os municípios de
a) Corumbá e Crixás
b) Niquelândia e Catalão
c) Goiás e Pirenópolis.
d) Pilar de Goiás e Itapaci.
04 Q618808 História e Geografia de Estados e Municípios História e Geografia do Estado de Goiás
Ano: 2013 Banca: IBEG Órgão: SANEAGO - GOProva: Técnico Industrial de
Edificações
Com base nos seus conhecimentos, julgue as alternativas abaixo dispostas em Verdadeiro ou Falso?
I - A partir de 1940, o Estado de Goiás cresce rapidamente: a construção de Goiânia, o desbravamento do Mato Grosso goiano, a
campanha nacional de “marcha para o oeste", que culmina na década de 50 com a construção de Brasília, imprimem um ritmo acelerado
ao progresso de Goiás.
II - Goiás é banhado por quatro bacias hidrográficas: a Bacia do Rio Paraná, a Bacia do Tocantins, a Bacia do Prata e a Bacia do São
Francisco.
III - De acordo com o censo de 2012 divulgado pelo IBGE, o estado de Goiás contava com 6.154.996 habitantes, se tratando, assim, do
estado mais populoso da Região Centro-Oeste do país, podendo afirmar-se que o crescimento demográfico no estado acentuou-se após a
fundação das cidades de Goiânia em 1933 e de Brasília em 1960.
IV - No tocante ao Meio Ambiente, a expansão da agropecuária tem causado graves prejuízos ao cerrado goiano, uma vez que as matas
ciliares estão sendo destruídas e as reservas permanentes sendo desmatadas, para ceder espaço para o gado bovino e as plantações.
História de Goiás e de Goiânia Prof. Gabriel da Silva
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V - Goiás era conhecido e percorrido pelas bandeiras já no primeiro século da colonização do Brasil. Mas seu povoamento só ocorreu em
virtude do descobrimento das minas de diamante (século XIII).Esta povoação, como todo povoamento minerador, foi irregular e instável.
Considerando-se as afirmativas acima dispostas, escolha um dos itens abaixo que melhor se enquadre em seu julgamento:
a) V,F,V,V,F.
b) V,F,V,F,F.
c) V,F,F,V,V.
d) F,V,F,V,V.
e) F,V,F,F,V.
05 Q302392 História e Geografia de Estados e Municípios História e Geografia do Estado de Goiás
Ano: 2013 Banca: UEG Órgão: PC-GOProva: Delegado de Polícia
“No quadro de dificuldades econômicas, característico do século XIX em Goiás, a pecuária destacou-se como única atividade de caráter
eminentemente comercial, sendo a lavoura voltada para a subsistência dos próprios plantadores, sendo o pouco excedente
comercializado nos arraiais locais.”
ASSIS, Wilson Rocha. Estudos de História de Goiás. Goiânia: Editora Vieira, 2005, p. 67.
O caráter comercial da pecuária, explicitado na citação, no contexto da economia goiana da primeira metade do século XIX, deveu-se
fundamentalmente à
a) industrialização do charque que disputou mercados com a produção sulista.
b) excelente qualidade do gado zebu, que substituiu o improdutivo gado curraleiro.
c) exportação de queijo por meio de tropeiros para Rio de Janeiro e São Paulo.
d) possibilidade de o gado se autotransportar, alcançando, assim, lugares distantes.
06 Q302393 História e Geografia de Estados e Municípios História e Geografia do Estado de Goiás
Ano: 2013 Banca: UEG Órgão: PC-GOProva: Delegado de Polícia
“Com a decadência ou desaparecimento do ouro, o governo português, que antes procurava canalizar toda a mão­ de­obra da capitania
para as minas, passou, através das autoridades, a incentivar e promover a agricultura em Goiás.”
PALACIN, Luís; MORAES, Maria Augusta S. História de Goiás. Goiânia: Editora da UCG, 1994. p. 41.
No contexto mencionado no texto citado, o príncipe regente D. João, no início do século XIX, adotou algumas medidas de incentivo à
agricultura que afetaram Goiás. Uma dessas medidas foi a
a) construção da estrada de ferro, ligando Goiás a Minas Gerais, para viabilizar a exportação de produtos agrícolas.
b) isenção da cobrança do dízimo por dez anos aos agricultores que se estabelecessem às margens dos rios Tocantins e Araguaia.
c) permissão aos particulares para utilização de mão de obra compulsória dos indígenas na produção agrícola.
d) proibição da navegação nos rios Araguaia e Tocantins para evitar a concorrência dos produtos agrícolas vindos do Pará.
07 Q302539 História e Geografia de Estados e Municípios História e Geografia do Estado de Goiás
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Ano: 2013 Banca: UEG Órgão: PC-GOProva: Escrivão de Polícia Civil
BETA
“Nas últimas décadas do século XVIII e princípio do século XIX, a situação econômica da capitania era crítica. A palavra decadência é a
que mais se encontra entre os vários apelos e lamentos daqueles que a habitam, sejam provenientes das autoridades governamentais,
sejam de elementos do povo”.
FUNES, E. A. Goiás 1800 – 1850: um período de transição da mineração à agropecuária. Goiânia: Editora da UFG, 1986. p. 32.
O texto citado aborda a crise da produção aurífera em Goiás. A consequência dessa crise foi o
a) incremento da arrecadação tributária como consequência de o controle do contrabando ser mais eficaz na atividade agropecuária.
b) aumento da ruralização pelo fato de parte da população abandonar as vilas e arraiais e mudar-se para o campo.
c) crescimento da importação de escravos para viabilizar a exploração de minas auríferas de maior profundidade.
d) acréscimo da atividade comercial em virtude do aproveitamento de capitais antes empregados na mineração.
08 Q284785 História e Geografia de Estados e Municípios História e Geografia do Estado de Goiás
Ano: 2012 Banca: UEG Órgão: AGSEPProva: Técnico de Saúde
A partir da leitura desse comentário acerca das relações étnicas em Goiás, conclui-se que
a) os mineiros priorizavam o combate às populações indígenas em vez de estabelecer relações sociais com as tribos.
b) os “capitães­do­mato” tinham como principal missão capturar indígenas para serem levados na condição de escravos para o
Litoral.
c) as populações indígenas costumavam receber pacificamente os mineiros, que os presenteavam com
espelhos e panelas de metal.
d) as bandeiras, como a liderada por Anhanguera, representavam os ideais pombalinos de integração dos indígenas à sociedade portuguesa.
09 Q284786 História e Geografia de Estados e Municípios História e Geografia do Estado de Goiás
Ano: 2012 Banca: UEG Órgão: AGSEPProva: Técnico de Saúde
Em Goiás, no século XVIII, o tributo que incidia sobre os produtos agropecuários era
a) a captação, cobrado proporcionalmente ao número de escravos que o proprietário rural possuía.
b) a derrama, uma cota anual, que deveria ser paga sob pena de confisco dos bens dos produtores.
c) o quinto, referindo-se a uma taxa de 20% das riquezas produzidas pelos agricultores e pecuaristas.
d) o dízimo, um imposto cobrado por arrendadores particulares sobre a décima parte da produção agrícola.
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10 Q459111 História e Geografia de Estados e Municípios História e Geografia do Estado de Goiás
Ano: 2010 Banca: FUNIVERSA Órgão: SECTEC-GOProva: Auxiliar de Autopsia
Todos nós sabemos que Goiás nasceu com a descoberta do ouro pelos bandeirantes, mas cresceu e desenvolveu-se com a pecuária
e a agricultura. Dizem mesmo que a pecuária teria precedido à mineração. É bem possível, porque um dos nossos primeiros historiadores,
o Padre Luiz Antônio da Silva e Souza, autor de O Descobrimento da Capitania de Goyaz, dá notícia de que bandeirantes desgarrados
teriam deparado com cabeças de gado bravio que já pastavam naturalmente na região do Vão do Paraná.
Antônio Teixeira Neto. In: Revista Eletrônica, n.º 20, Instituto Histórico e Geográfico de Goiás (com adaptações).
Tendo o texto como referência inicial e considerando os aspectos físicos e históricos do estado de Goiás, assinale a alternativa correta.
a) A atividade agropastoril surgiu, primeiramente, para abastecer as minas; posteriormente, ainda como atividade intermitente e
nômade, proporcionou o desenvolvimento de poderoso mercado interno.
b) Nos primeiros tempos da ocupação do espaço goiano, a mineração era a principal atividade econômica; sua decadência,
na segunda metade do século XVIII permitiu o desenvolvimento da agropecuária como alternativa de sustento e renda
para a população local.
c) O estado de Goiás insere-se totalmente na unidade de relevo comumente denominada Planalto Central Brasileiro, cuja denominação
técnica mais atual é Planaltos e Serras de Goiás-Minas.
d) O último período do texto dá a entender que os solos do cerrado, sem que se faça a devida correção dos níveis de calcário, técnica
conhecida como calagem, não se prestam à pecuária extensiva.
e) Serra Dourada é o nome de uma formação de relevo planáltico, de formação antiga, intensamente desgastada pelo processo
de erosão, situada na porção leste de Goiás, constituindo-se parte da divisa desse estado com a Bahia.
11 Q459112 História e Geografia de Estados e Municípios História e Geografia do Estado de Goiás
Ano: 2010 Banca: FUNIVERSA Órgão: SECTEC-GOProva: Auxiliar de Autopsia
Art. 68. Aos remanescentes das comunidades dos quilombos que estejam ocupando suas terras é reconhecida a propriedade
definitiva, devendo o Estado emitir-lhes os títulos respectivos.
Ato das Disposições Constitucionais Transitórias, Constituição Federal de 1988.
f) Em Goiás, foi importante a contribuição dos negros para a formação de sua população. Conforme dados do último censo
demográfico, o estado é, entre todas as unidades federadas, aquele que possui maior percentual de afrodescendentes.
g) Apesar do grande contingente de goianos de origem africana, ao longo da história, o estado, contrariamente às demais
unidades da Federação, não utilizou mão de obra escrava em seus processos produtivos.
h) A exemplo de outras instituições públicas, a Universidade Federal de Goiás, por meio do Programa UFGInclui, adota o
sistema de cotas raciais para o acesso ao ensino superior. São disponibilizados 10% de suas vagas para estudantes negros e
10% para negros quilombolas, independentemente da renda ou da origem escolar (escolas públicas ou privadas).
i) Apesar das políticas governamentais criadas com o intuito de valorizar a cultura dos escravos e seus descendentes e de
reconhecer a posse destes sobre as áreas ocupadas por antigos quilombos, não há terras de quilombolas reconhecidas no
estado de Goiás.
j) Por terras de quilombolas entendem-se áreas ocupadas por descendentes de antigos escravos revoltados, que passaram a viver
em quilombos, com o objetivo de fugir da situação de escravidão em que se encontravam.
12 Q222527 História e Geografia de Estados e Municípios História e Geografia do Estado de Goiás
Ano: 2012 Banca: UEG Órgão: PC-GOProva: Delegado de Polícia
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O povoamento branco de Goiás, no século XVIII, foi caracterizado pela prodigalidade na construção de igrejas. Só em Vila Boa, capital da
capitania, foram construídas, no espaço de 50 anos, oito igrejas. Esse grande número de igrejas, no início do povoamento branco de Goiás,
explica-se pelo fato de os templos servirem
a) aos propósitos fiscais do Estado português, sendo que os clérigos, encarregados de recolher os dízimos e o quinto real,
reservavam partes substanciais desses rendimentos para a construção e o embelezamento das igrejas.
b) de principal instrumento da política indigenista pombalina, sendo que elas visavam impressionar os silvícolas,
estimulando-os a abandonarem suas práticas religiosas e suas aldeias e virem trabalhar e congregar em Vila Boa.
c) de locais de culto e de sepultamento de membros da população que estivessem integrados nas inúmeras irmandades
existentes na época, sendo que os escravos não-cristianizados eram sepultados num cemitério rudimentar.
d) no contexto histórico da Contra-Reforma, de símbolos da supremacia da fé católica sobre a fé dos protestantes, sobretudo
dos ingleses anglicanos, que trabalhavam na exploração das minas de ouro em Goiás.
13 Q425896 História e Geografia de Estados e Municípios História e Geografia do Estado de Goiás
Ano: 2008 Banca: UEG Órgão: TJ-GOProva: Analista Judiciário -
Escrivão Judicial
Durante o início da implantação da colonização portuguesa em Goiás, foi proibida a navegação dos rios Araguaia e Tocantins. Pode-se
afirmar CORRETAMENTE que esta medida
a) visava impedir o contrabando de ouro produzido em Goiás.
b) visava proteger os aldeamentos indígenas localizados às margens desses rios das incursões dos bandeirantes paulistas.
c) visava impedir o acesso dos emboabas às minas auríferas de Goiás.
d) foi responsável direto pela estagnação econômica de Goiás no século XIX.
Gabarito
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13
A A C A D B B A D B E C A

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Goiás para concursos: século XVIII

  • 1. História de Goiás e de Goiânia Prof. Gabriel da Silva Página | 1 AULA 01 SÉCULO XVIII: SÉCULO DO OURO, EM GOIÁS 1. A importância das bandeiras: ocupação do interior (sertão) brasileiro No início da colonização, o governo português preocupou-se em organizar entradas: expedições oficiais que, partindo do litoral brasileiro, entravam pelo sertão à procura de ouro e pedras preciosas. As entradas, porém, tiveram pouco sucesso. Já as bandeiras eram expedições particulares que saíam geralmente de São Paulo com o objetivo de capturar índios e achar ouro e pedras preciosas. Existiam três tipos de bandeiras: 1. Para caça, apresamento e escravização do indígena. 2. As de sertanismo de contrato: nos séculos XVII e XVIII, os bandeirantes também foram contratados por fazendeiros e autoridades para combater índios hostis ou afrodescendentes rebelados contra a escravidão. 3. As de prospecção: que buscavam riquezas minerais, como ouro e diamantes. Desde cedo, os bandeirantes encontraram pequenas quantidades de ouro no leito dos rios. No século XVII, uma crise econômica1 levou o rei de Portugal a escrever aos bandeirantes para que procurassem ouro e pedras preciosas no sertão. Bandeiras que conseguiram este objetivo: a. Antônio Rodrigues Arzão, Sabará (Minas Gerais), por volta de 1693; b. Pascoal Moreira Cabral, Cuiabá (Mato Grosso), em 1719; c. Bartolomeu Bueno da Silva, Vila Boa (Goiás), em 1725. 1.1. A bandeira de Bartolomeu Bueno da Silva Entre 1720 e 17222 , Bartolomeu Bueno da Silva, também conhecido como o Anhanguera, e seus genros, João Leite da Silva Ortiz e Domingos Rodrigues do Prado, Os tipos de Bandeiras A expedição de Bartolomeu Bueno 1 Provocada por alguns fatores: União Ibérica (1580 – 1640), invasão holandesa no Nordeste brasileiro (1630 – 1654) e a concorrência do açúcar holandês, na Europa. 2 Em 1720, Bartolomeu Bueno da Silva, o Anhanguera, requere licença a D. João V para penetrar no sertão à procura de minas de ouro, prata e pedras preciosas e, em troca, pede a “munificência real das passagens dos rios que encontrasse”. Em 1722, a expedição de Bartolomeu, que contava com 152 homens de armas - entre os quais, 20 índios, 39 cavaleiros, 2 religiosos e 1 franciscano -, parte de São Paulo.
  • 2. História de Goiás e de Goiânia Prof. Gabriel da Silva Página | 2 seu irmão Simão Bueno, seu cunhado Manoel Pereira Calhamaro, seu sobrinho Antonio Ferraz de Araujo, Urbano Couto, Silva Braga, Frei Jorge, Frei Cosme e Frei Antonio, e muitos indígenas e africanos ladinos organizaram uma bandeira baseada em um sistema de sociedade por ações, em que cada integrante custeava uma porcentagem dos gastos e, ao final, repartiam entre si os despojos na proporção do valor investido. Nesse sentido, agregaram-se a esta expedição homens capazes de investirem parte de seus rendimentos e alguns de seus escravos, negros e índios hábeis em penetrar em regiões desconhecidas. Organizada a expedição, partiram Bartolomeu e comitiva de São Paulo em 1722, a tentar refazer o caminho trilhado pela bandeira liderada por seu pai, Bartolomeu Bueno, o velho, há 40 anos volvidos. Sua principal finalidade “descobrir ouro, prata e outros haveres”. Com a mercê de Sua Majestade, Bartolomeu Bueno, o descobridor, se tornou guarda-mor e superintendente das minas de Goiás, assumindo toda a jurisdição ordinária, civil e criminal para implantar a organização, a administração e a proteção das áreas auríferas. Mas, na prática, sabemos que nem sempre os governantes se pautaram por princípios morais ou éticos. Antes mesmo de se embrenhar no interior da capitania, ele assegurou para si e seus familiares, em contrato, cargos importantes no contexto das minas, além dos direitos sobre as passagens dos rios que encontrasse, inaugurando, nos anos iniciais de exploração do ouro em Anta, Barra, Ouro Fino e Ferreiro, um “sistema de poder familiar fechado”. Tão grande jurisdição foi o seu presente “de grego” – segundo Americano do Brasil – que precipitou seu descrédito e a ruína da tradicional família Amador Bueno de quem descendia. De queda em queda, de aleivosia em aleivosia semeada entre seus governados, a discórdia se instalou junto ao governo de Dom Rodrigo Cesar de Menezes3 – a despeito das ambições de outros mineiros – que tratou logo de diminuir seu poder mediante denúncias de má administração ou despotismo (ou nepotismo?). 2. Exploração do ouro e o processo de urbanização Quando os europeus chegam a Goiás, deparam-se com inúmeras nações indígenas, em sua maioria de cultura e língua jê, embora houvesse alguns de fala tupi. Exemplo: Xavante, Acroá, Tapirapé, Xakriabá, Karajá, Goiá, Kaiapó, Crixás, Araés, Araxá, Xerente. No caso de Goiás, as primeiras bandeiras paulistas visavam, além da busca por As tribos indígenas que habitavam o território goiano antes da chegada dos europeus 3 Foi o capitão-geral da Capitania de São Paulo entre 1721 a 1728.
  • 3. História de Goiás e de Goiânia Prof. Gabriel da Silva Página | 3 metais preciosos, a captura do índio para ser vendido nas áreas dinâmicas da economia colonial. Desde o início da colônia, o índio foi escravizado, embora houvesse leis protetoras. Mais tarde, com o intuito de organizar a capitania, os governos vão instituir uma política em que mesclam medidas visando ao aldeamento e à sedentarizarão dos índios e à sua cristianização. No caso daqueles grupos considerados hostis, recorre-se à guerra e a sua consequente escravização. A Coroa estimulou o acesso às minas e ao povoamento das regiões mineratórias com vistas ao aumento da produção do ouro e, consequentemente, dos quintos4 . Dessa forma, eram proibidos os caminhos e as picadas, não oficiais, para se evitar o descaminho e o contrabando. Consequentemente, a metrópole controlava as estradas e limitava o movimento de comerciantes. Ainda, proibia que fossem realizadas atividades econômicas diferentes da extração do ouro. No caso de Goiás, estavam proibidas as atividades de criação de gado, a agricultura (lavouras de cana-de-açúcar), produção de açúcar e cachaça nos engenhos, e a fabricação de farinha de mandioca, entre outros. Interessante observar que essas restrições não impediram que o comércio, a pecuária, a agricultura e a manufatura se desenvolvessem e se articulassem, ainda que de forma incipiente, no sertão goiano, porém provocaram a falta de produtos básicos para a população, além de crises de fome. A expectativa de rápido enriquecimento fez com que homens e mulheres, fidalgos ou vassalos de todas as condições, deixassem suas famílias, negócios, lavouras, engenhos, postos militares e se debandassem para os sertões, em busca do sonho de enriquecimento rápido com o ouro. Eram, em sua maior parte, homens que viviam em constante deslocamento em busca de trabalho para sobreviver e, quiçá, descobrir um veio aurífero ou uma pepita de ouro na bateia. Como consequência da exploração econômica do ouro, entre 1726 a 1732, vários povoados surgiram no Sul de Goiás: Anta, Ferreiro, Ouro Fino, Barra, Água Quente, Santa Cruz e Meia Ponte. Entre 1730 e 1740, as povoações estendem-se pela região setentrional: Traíras, São José do Tocantins, Cachoeira, Crixás, Natividade, São Félix, Pontal, Arraias, Cavalcante, Papuã, Santa Luzia, Carmo e Cocal. Entretanto, devido ao modo como se dava a produção do ouro, a mineração não logrou criar formas permanentes de atividade econômica, verificando-se um rápido declínio que se estendeu até o século XIX. 3. Controle da Coroa sobre as áreas auríferas Principal órgão administrativo português, a Intendência das Minas, criada em O controle da Coroa sobre as áreas de minas de ouro Ondas migratórias: processo de urbanização Arraiais que surgiram devido à exploração do ouro, em Goiás 4 Imposto que correspondia ao recolhimento, em benefício da Coroa, de 20% do ouro extraído.
  • 4. História de Goiás e de Goiânia Prof. Gabriel da Silva Página | 4 1702, era responsável por: a. Distribuir datas (lotes) para a exploração do ouro; b. Fiscalizar a atividade mineradora; c. Julgar questões referentes ao desenvolvimento dessa atividade; d. Cobrar impostos pela exploração das jazidas. O principal imposto cobrado pela Coroa era o quinto, em vigor desde 1603 e que correspondia a 20% de todo o ouro extraído. Entre 1717 a 1719, a Coroa instituiu as Casas de Fundição, para onde todo o ouro encontrado deveria ser levado, para ser derretido, transformado em barras e marcado com o selo real, depois de recolhido o imposto. O objetivo era evitar a circulação de ouro em pó ou em pepitas, que facilitavam o contrabando, e aumentar a arrecadação da metrópole. Quando se diminuiu a quantidade de ouro extraída, no final da década de 1740, e a arrecadação caiu, a Coroa instituiu a capitação, que consistia no pagamento de 17 gramas de ouro por escravo maior de catorze anos empregado na mineração. A capitação foi abolida em 1751, quando começou a ser cobrada a quantia anual de 100 arrobas5 de ouro. Caso essa quantia não fosse paga, toda a população ficaria sujeita à derrama, ou seja, à cobrança forçada dos impostos em atraso. 4. Crise (decadência) da produção do ouro A produção do ouro caiu brutalmente a partir da segunda metade do século XVIII. Tal evento é consequência do tipo de ouro encontrado nas minas (o de aluvião), das técnicas limitadas empregadas e da intensidade de sua extração. Nas minas de Goiás, com exceção de poucos lugares em que as técnicas empregadas foram as de “mineração de morro6 ”, destacou-se a “mineração de cascalho”, cuja forma mais simples, a de “veio de rio”, foi amplamente utilizada desde o começo da exploração do ouro. O procedimento consistia em acessar o cascalho superficial ou pouco profundo com o intuito de sedimentar o ouro, ao lava-lo nas “canoas” e apura-los nas bateias. Para tanto, era necessário desviar a corrente do rio com barragens, caso não fosse caudaloso ou largo. Se fosse caudaloso, deveria ser fechado um espaço no seu interior com um paredão e, depois, esgotar a água. Em consequência das técnicas rudimentares e superficiais de mineração, logo que a produção do ouro diminuía, encontrar novos descobertos constituía-se em atividade de suma importância para a prosperidade da região. Responsabilidades da Intendência das Minas Os impostos sobre o ouro Técnicas de mineração empregadas em Goiás 5 Antiga unidade de medida de peso equivalente a 14,5 quilogramas. Hoje corresponde a 15 quilogramas. 6 Esse procedimento exigia maior investimento e conhecimentos técnicos dos arrivistas. Consistia em abrir talhos ou construir galerias aproveitando os veios de rio, no interior da montanha (PALACIN, 2001, p 63- 64).
  • 5. História de Goiás e de Goiânia Prof. Gabriel da Silva Página | 5 O governo português dizia que o contrabando e a negligência com o trabalho eram os principais motivos para a queda aurífera. A Coroa adotou a cota mínima anual de 100 arrobas e a derrama, na tentativa de manter o nível da arrecadação fiscal: Com a crise da mineração, a economia goiana passou a se dedicar mais às atividades ligadas à agricultura e à pecuária, que já eram desenvolvidas de forma subsidiária para dar suporte aos habitantes da capitania de Goiás. No caso da atividade agrícola, ela consistia no cultivo de espécies alimentares, como o milho e o feijão e no plantio de cana-de-açúcar para a produção de açúcar e aguardente. No período de crise do ouro, a agricultura não contribuiu de forma decisiva para a pauta de exportações, tendo se limitado a servir ao abastecimento do mercado interno e ao autoabastecimento da população local. No caso da pecuária, ela será responsável pela continuidade da expansão da ocupação do solo goiano, ao longo do século XVIII. Formam-se grandes rebanhos em diversas regiões do Norte e do Sul da capitania. Nas últimas décadas do XVIII, ocorre uma grande expansão das atividades criatórias. Em decorrências dessas atividades surgem os arraiais de Curralinho, Campo Alegre, Ipameri, Catalão, Posse, Porto Real, São Pedro de Alcântara e Araguacema. A crise da mineração também estimula a ruralização, processo caracterizado por ondas migratórias que partem dos arraiais e vila do ouro em direção aos campos. 5. Relações étnicas A escravidão é implantada em Goiás quando da chegada dos primeiros europeus na região. Os índios eram levados como escravos para São Paulo ou “descidos” para aldeamentos oficiais. A violência contra nos índios foi tamanha, que muitas etnias desapareceram. Com o descobrimento do ouro, gradativamente são trazidos escravos negros para o trabalho nas minas. A despeito das proibições legais, os indígenas continuaram a ser escravizados por meio das chamadas “guerras justas”. A grande concentração de escravos negros em Goiás favoreceu a formação de inúmeros quilombos na região, como forma de luta contra o sistema que os oprimia. Alguns aldeamentos oficiais, do século XVIII: Nova Beira (1775), São José do Duro (1755), São Francisco Xavier do Duro (1751), Carretão de Pedro III (1788), Maria I (1780), São José de Mossâmedes (1755), Rio das Velhas (1750 – 1755), Rio das Pedras (1741) e Pissarrão. Alguns quilombos formados em Goiás, no século XVIII: Calunga (1790), Vale do Paranã (1760 – 1765), Acaba Vida (1772 – 1799), Papuão (1740), Morro do Moleque (1741), Morro do São Gonçalo (1749), Mesquita (1747), Ambrósio (1746) e Rio das Mortes (1751 – 1767). Crise da mineração: estímulo à agricultura e à pecuária Arraiais que surgiram devido à criação de gado Crise da mineração: processo de ruralização Relações étnicas: branco, africano e indígena Escravidão africana Guerras justas e aldeamentos Quilombos
  • 6. História de Goiás e de Goiânia Prof. Gabriel da Silva Página | 6 Os brancos europeus e colonos ressignificavam o espaço em que viviam, nos arraiais, através da religiosidade. Exemplo: construção de igrejas, estabelecimento das irmandades, procissões, etc. Observação! Se surgirem dúvidas ao longo do seu estudo, você pode me contatar:  pelo e-mail (gabriel_historia@hotmail.com) ou  pelo facebook (www.facebook.com/gabriel.historia). Bons estudos! Referências Bibliográficas BOULOS JÚNIOR, Alfredo. História: sociedade e cidadania. 2 ed. FTD. São Paulo, 2012. BRAICK, Patrícia Ramos. Estudar história: das origens do homem à era digital. 1 ed. Moderna. São Paulo, 2011. PEREIRA, Gabriel da Silva. Senhora de bens: famílias, negócios e patrimônios administrados por mulheres no sertão dos Guayazes – 1760- 1840. Dissertação de Mestrado: UFG, Goiânia, Goiás. 2013. ROCHA, Leandro M; MORAES, Cristina de C.P.; WUST, Irmhild. Atlas Histórico: Goiás Pré-Colonial e Colonial. Goiânia: Ed. CECAB, 2001 Religiosidade católica QUESTÕES DE CONCURSO 01 Q605750 História e Geografia de Estados e Municípios História e Geografia do Estado de Goiás Ano: 2016 Banca: CS-UFG Órgão: Prefeitura de Goiânia - GOProva: Auditor Tributário BETA Muitos municípios goianos têm origem relacionada ao período de garimpagem do ouro em Goiás. São exemplos de município que têm essa origem os seguintes: a) Corumbá de Goiás e Crixás. b) Niquelândia e Palmeiras de Goiás. c) Pilar de Goiás e São João da Paraúna. d) São Luiz do Norte e Minaçu. 02 Q599865 História e Geografia de Estados e Municípios História e Geografia do Estado de Goiás
  • 7. História de Goiás e de Goiânia Prof. Gabriel da Silva Página | 7 Ano: 2015 Banca: CS-UFG Órgão: Prefeitura de Goiânia - GOProva: Procurador Leia o fragmento apresentado a seguir. As instruções dadas aos governadores ordenavam: “tentem primeiro todos os meios de suavidade e persuasão para reduzir os índios bravos a viver civilizados [...] a Divina Providência não permitiu estender o poder desta Monarquia nessas vastas regiões para destruir, ou reduzir à escravidão os naturais habitantes delas, mas para os trazer ao conhecimento da religião, e para mudar seus bárbaros costumes em outros humanos, e mais úteis para sua própria conservação”. PALACÍN, Luís; MORAES, Maria Augusta de Sant’Anna. História de Goiás. 5. ed. Goiânia: Editora da UCG. p. 38. Em Goiás, na segunda metade do século XVIII, para dar cumprimento a essas ordens, os governadores adotaram a política de a) aldeamento, promovendo o controle e a supervisão dos índios por autoridades leigas ou religiosas. b) colonato, garantindo o trabalho indígena no cultivo da terra nas grandes propriedades. c) meação, estabelecendo medidas que objetivavam restituir parcialmente a posse da terra aos índios. d) assentamento, estabelecendo um sistema de glebas indígenas nas zonas fronteiriças do norte do estado. 03 Q500132 História e Geografia de Estados e Municípios História e Geografia do Estado de Goiás Ano: 2015 Banca: CS-UFG Órgão: AL-GOProva: Analista de redes e comunicação de dados Muitos núcleos urbanos goianos têm origem relacionada à garimpagem do ouro. Ao longo do século XVIII, surgiram, por exemplo, o “Arraial de Sant’Anna” e “Meia Ponte”. Atualmente, esses são os municípios de a) Corumbá e Crixás b) Niquelândia e Catalão c) Goiás e Pirenópolis. d) Pilar de Goiás e Itapaci. 04 Q618808 História e Geografia de Estados e Municípios História e Geografia do Estado de Goiás Ano: 2013 Banca: IBEG Órgão: SANEAGO - GOProva: Técnico Industrial de Edificações Com base nos seus conhecimentos, julgue as alternativas abaixo dispostas em Verdadeiro ou Falso? I - A partir de 1940, o Estado de Goiás cresce rapidamente: a construção de Goiânia, o desbravamento do Mato Grosso goiano, a campanha nacional de “marcha para o oeste", que culmina na década de 50 com a construção de Brasília, imprimem um ritmo acelerado ao progresso de Goiás. II - Goiás é banhado por quatro bacias hidrográficas: a Bacia do Rio Paraná, a Bacia do Tocantins, a Bacia do Prata e a Bacia do São Francisco. III - De acordo com o censo de 2012 divulgado pelo IBGE, o estado de Goiás contava com 6.154.996 habitantes, se tratando, assim, do estado mais populoso da Região Centro-Oeste do país, podendo afirmar-se que o crescimento demográfico no estado acentuou-se após a fundação das cidades de Goiânia em 1933 e de Brasília em 1960. IV - No tocante ao Meio Ambiente, a expansão da agropecuária tem causado graves prejuízos ao cerrado goiano, uma vez que as matas ciliares estão sendo destruídas e as reservas permanentes sendo desmatadas, para ceder espaço para o gado bovino e as plantações.
  • 8. História de Goiás e de Goiânia Prof. Gabriel da Silva Página | 8 V - Goiás era conhecido e percorrido pelas bandeiras já no primeiro século da colonização do Brasil. Mas seu povoamento só ocorreu em virtude do descobrimento das minas de diamante (século XIII).Esta povoação, como todo povoamento minerador, foi irregular e instável. Considerando-se as afirmativas acima dispostas, escolha um dos itens abaixo que melhor se enquadre em seu julgamento: a) V,F,V,V,F. b) V,F,V,F,F. c) V,F,F,V,V. d) F,V,F,V,V. e) F,V,F,F,V. 05 Q302392 História e Geografia de Estados e Municípios História e Geografia do Estado de Goiás Ano: 2013 Banca: UEG Órgão: PC-GOProva: Delegado de Polícia “No quadro de dificuldades econômicas, característico do século XIX em Goiás, a pecuária destacou-se como única atividade de caráter eminentemente comercial, sendo a lavoura voltada para a subsistência dos próprios plantadores, sendo o pouco excedente comercializado nos arraiais locais.” ASSIS, Wilson Rocha. Estudos de História de Goiás. Goiânia: Editora Vieira, 2005, p. 67. O caráter comercial da pecuária, explicitado na citação, no contexto da economia goiana da primeira metade do século XIX, deveu-se fundamentalmente à a) industrialização do charque que disputou mercados com a produção sulista. b) excelente qualidade do gado zebu, que substituiu o improdutivo gado curraleiro. c) exportação de queijo por meio de tropeiros para Rio de Janeiro e São Paulo. d) possibilidade de o gado se autotransportar, alcançando, assim, lugares distantes. 06 Q302393 História e Geografia de Estados e Municípios História e Geografia do Estado de Goiás Ano: 2013 Banca: UEG Órgão: PC-GOProva: Delegado de Polícia “Com a decadência ou desaparecimento do ouro, o governo português, que antes procurava canalizar toda a mão­ de­obra da capitania para as minas, passou, através das autoridades, a incentivar e promover a agricultura em Goiás.” PALACIN, Luís; MORAES, Maria Augusta S. História de Goiás. Goiânia: Editora da UCG, 1994. p. 41. No contexto mencionado no texto citado, o príncipe regente D. João, no início do século XIX, adotou algumas medidas de incentivo à agricultura que afetaram Goiás. Uma dessas medidas foi a a) construção da estrada de ferro, ligando Goiás a Minas Gerais, para viabilizar a exportação de produtos agrícolas. b) isenção da cobrança do dízimo por dez anos aos agricultores que se estabelecessem às margens dos rios Tocantins e Araguaia. c) permissão aos particulares para utilização de mão de obra compulsória dos indígenas na produção agrícola. d) proibição da navegação nos rios Araguaia e Tocantins para evitar a concorrência dos produtos agrícolas vindos do Pará. 07 Q302539 História e Geografia de Estados e Municípios História e Geografia do Estado de Goiás
  • 9. História de Goiás e de Goiânia Prof. Gabriel da Silva Página | 9 Ano: 2013 Banca: UEG Órgão: PC-GOProva: Escrivão de Polícia Civil BETA “Nas últimas décadas do século XVIII e princípio do século XIX, a situação econômica da capitania era crítica. A palavra decadência é a que mais se encontra entre os vários apelos e lamentos daqueles que a habitam, sejam provenientes das autoridades governamentais, sejam de elementos do povo”. FUNES, E. A. Goiás 1800 – 1850: um período de transição da mineração à agropecuária. Goiânia: Editora da UFG, 1986. p. 32. O texto citado aborda a crise da produção aurífera em Goiás. A consequência dessa crise foi o a) incremento da arrecadação tributária como consequência de o controle do contrabando ser mais eficaz na atividade agropecuária. b) aumento da ruralização pelo fato de parte da população abandonar as vilas e arraiais e mudar-se para o campo. c) crescimento da importação de escravos para viabilizar a exploração de minas auríferas de maior profundidade. d) acréscimo da atividade comercial em virtude do aproveitamento de capitais antes empregados na mineração. 08 Q284785 História e Geografia de Estados e Municípios História e Geografia do Estado de Goiás Ano: 2012 Banca: UEG Órgão: AGSEPProva: Técnico de Saúde A partir da leitura desse comentário acerca das relações étnicas em Goiás, conclui-se que a) os mineiros priorizavam o combate às populações indígenas em vez de estabelecer relações sociais com as tribos. b) os “capitães­do­mato” tinham como principal missão capturar indígenas para serem levados na condição de escravos para o Litoral. c) as populações indígenas costumavam receber pacificamente os mineiros, que os presenteavam com espelhos e panelas de metal. d) as bandeiras, como a liderada por Anhanguera, representavam os ideais pombalinos de integração dos indígenas à sociedade portuguesa. 09 Q284786 História e Geografia de Estados e Municípios História e Geografia do Estado de Goiás Ano: 2012 Banca: UEG Órgão: AGSEPProva: Técnico de Saúde Em Goiás, no século XVIII, o tributo que incidia sobre os produtos agropecuários era a) a captação, cobrado proporcionalmente ao número de escravos que o proprietário rural possuía. b) a derrama, uma cota anual, que deveria ser paga sob pena de confisco dos bens dos produtores. c) o quinto, referindo-se a uma taxa de 20% das riquezas produzidas pelos agricultores e pecuaristas. d) o dízimo, um imposto cobrado por arrendadores particulares sobre a décima parte da produção agrícola.
  • 10. História de Goiás e de Goiânia Prof. Gabriel da Silva Página | 10 10 Q459111 História e Geografia de Estados e Municípios História e Geografia do Estado de Goiás Ano: 2010 Banca: FUNIVERSA Órgão: SECTEC-GOProva: Auxiliar de Autopsia Todos nós sabemos que Goiás nasceu com a descoberta do ouro pelos bandeirantes, mas cresceu e desenvolveu-se com a pecuária e a agricultura. Dizem mesmo que a pecuária teria precedido à mineração. É bem possível, porque um dos nossos primeiros historiadores, o Padre Luiz Antônio da Silva e Souza, autor de O Descobrimento da Capitania de Goyaz, dá notícia de que bandeirantes desgarrados teriam deparado com cabeças de gado bravio que já pastavam naturalmente na região do Vão do Paraná. Antônio Teixeira Neto. In: Revista Eletrônica, n.º 20, Instituto Histórico e Geográfico de Goiás (com adaptações). Tendo o texto como referência inicial e considerando os aspectos físicos e históricos do estado de Goiás, assinale a alternativa correta. a) A atividade agropastoril surgiu, primeiramente, para abastecer as minas; posteriormente, ainda como atividade intermitente e nômade, proporcionou o desenvolvimento de poderoso mercado interno. b) Nos primeiros tempos da ocupação do espaço goiano, a mineração era a principal atividade econômica; sua decadência, na segunda metade do século XVIII permitiu o desenvolvimento da agropecuária como alternativa de sustento e renda para a população local. c) O estado de Goiás insere-se totalmente na unidade de relevo comumente denominada Planalto Central Brasileiro, cuja denominação técnica mais atual é Planaltos e Serras de Goiás-Minas. d) O último período do texto dá a entender que os solos do cerrado, sem que se faça a devida correção dos níveis de calcário, técnica conhecida como calagem, não se prestam à pecuária extensiva. e) Serra Dourada é o nome de uma formação de relevo planáltico, de formação antiga, intensamente desgastada pelo processo de erosão, situada na porção leste de Goiás, constituindo-se parte da divisa desse estado com a Bahia. 11 Q459112 História e Geografia de Estados e Municípios História e Geografia do Estado de Goiás Ano: 2010 Banca: FUNIVERSA Órgão: SECTEC-GOProva: Auxiliar de Autopsia Art. 68. Aos remanescentes das comunidades dos quilombos que estejam ocupando suas terras é reconhecida a propriedade definitiva, devendo o Estado emitir-lhes os títulos respectivos. Ato das Disposições Constitucionais Transitórias, Constituição Federal de 1988. f) Em Goiás, foi importante a contribuição dos negros para a formação de sua população. Conforme dados do último censo demográfico, o estado é, entre todas as unidades federadas, aquele que possui maior percentual de afrodescendentes. g) Apesar do grande contingente de goianos de origem africana, ao longo da história, o estado, contrariamente às demais unidades da Federação, não utilizou mão de obra escrava em seus processos produtivos. h) A exemplo de outras instituições públicas, a Universidade Federal de Goiás, por meio do Programa UFGInclui, adota o sistema de cotas raciais para o acesso ao ensino superior. São disponibilizados 10% de suas vagas para estudantes negros e 10% para negros quilombolas, independentemente da renda ou da origem escolar (escolas públicas ou privadas). i) Apesar das políticas governamentais criadas com o intuito de valorizar a cultura dos escravos e seus descendentes e de reconhecer a posse destes sobre as áreas ocupadas por antigos quilombos, não há terras de quilombolas reconhecidas no estado de Goiás. j) Por terras de quilombolas entendem-se áreas ocupadas por descendentes de antigos escravos revoltados, que passaram a viver em quilombos, com o objetivo de fugir da situação de escravidão em que se encontravam. 12 Q222527 História e Geografia de Estados e Municípios História e Geografia do Estado de Goiás Ano: 2012 Banca: UEG Órgão: PC-GOProva: Delegado de Polícia
  • 11. História de Goiás e de Goiânia Prof. Gabriel da Silva Página | 11 O povoamento branco de Goiás, no século XVIII, foi caracterizado pela prodigalidade na construção de igrejas. Só em Vila Boa, capital da capitania, foram construídas, no espaço de 50 anos, oito igrejas. Esse grande número de igrejas, no início do povoamento branco de Goiás, explica-se pelo fato de os templos servirem a) aos propósitos fiscais do Estado português, sendo que os clérigos, encarregados de recolher os dízimos e o quinto real, reservavam partes substanciais desses rendimentos para a construção e o embelezamento das igrejas. b) de principal instrumento da política indigenista pombalina, sendo que elas visavam impressionar os silvícolas, estimulando-os a abandonarem suas práticas religiosas e suas aldeias e virem trabalhar e congregar em Vila Boa. c) de locais de culto e de sepultamento de membros da população que estivessem integrados nas inúmeras irmandades existentes na época, sendo que os escravos não-cristianizados eram sepultados num cemitério rudimentar. d) no contexto histórico da Contra-Reforma, de símbolos da supremacia da fé católica sobre a fé dos protestantes, sobretudo dos ingleses anglicanos, que trabalhavam na exploração das minas de ouro em Goiás. 13 Q425896 História e Geografia de Estados e Municípios História e Geografia do Estado de Goiás Ano: 2008 Banca: UEG Órgão: TJ-GOProva: Analista Judiciário - Escrivão Judicial Durante o início da implantação da colonização portuguesa em Goiás, foi proibida a navegação dos rios Araguaia e Tocantins. Pode-se afirmar CORRETAMENTE que esta medida a) visava impedir o contrabando de ouro produzido em Goiás. b) visava proteger os aldeamentos indígenas localizados às margens desses rios das incursões dos bandeirantes paulistas. c) visava impedir o acesso dos emboabas às minas auríferas de Goiás. d) foi responsável direto pela estagnação econômica de Goiás no século XIX. Gabarito 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 A A C A D B B A D B E C A