SlideShare a Scribd company logo
1 of 37
Teorias da Comunicação
A Sociedade em Rede
Prof. Ms. Elizeu Silva
A SOCIEDADE EM REDE
Manuel Castells: Sociólogo espanhol, professor de
Comunicação da Universidade da Califórnia do Sul.
Criou o conceito de “capitalismo informacional”, que
assume a tecnologia da informação como paradigma
das mudanças sociais no mundo capitalista desde
1980.
Manuel Castells, 1942
(Espanha)
A SOCIEDADE EM REDE
Há uma transformação tecnológica de dimensões históricas em curso
atualmente: a integração de vários modos de comunicação em uma rede
interativa.
Pela primeira vez na história, um mesmo sistema é capaz de integrar
comunicação humana nas modalidades escrita, oral e audiovisual. Surge
uma nova forma de comunicação baseada em hipertexto e
metalinguagem.
A SOCIEDADE EM REDE
A integração potencial de texto, imagens e sons no mesmo sistema –
interagindo a partir de pontos múltiplos, no tempo escolhido (real ou
atrasado) em uma rede global, em condições de acesso aberto e de preço
acessível – muda de forma fundamental o caráter da comunicação.
A SOCIEDADE EM REDE
“A nova mídia determina uma audiência segmentada, diferenciada. Já não é
mais uma audiência de massa [no sentido clássico]. A nova mídia não é mais
mídia de massa no sentido tradicional do envio de um número limitado de
mensagens a uma audiência homogênea de massa. Devido à multiplicidade de
mensagens e fontes, a própria audiência torna-se mais seletiva. A audiência
tende a escolher suas mensagens, aprofundando a segmentação da sociedade e
intensificando o relacionamento individual entre o emissor e o receptor”.
Françoise Sabbah.
A SOCIEDADE EM REDE
Com a nova mídia, ocorre a evolução de uma sociedade de massa a uma
sociedade segmentada, resultante das novas tecnologias de comunicação, que
enfocam a informação especializada, diversificada, tornando a audiência cada
vez mais segmentada por ideologias, valores, gostos e estilos de vida. Youichi
Ito.
A SOCIEDADE EM REDE
A constelação da internet
A internet é a espinha dorsal da comunicação global mediada por
computadores (CMC). Na Era da Informação, as diversas possibilidades
proporcionadas pela internet fazem dela o principal meio de comunicação
interativo universal – via computador.
A SOCIEDADE EM REDE
Diferentemente dos outros meios, os consumidores da internet são também
produtores de conteúdos. São eles que dão forma à teia.
Atualmente, milhões de usuários do mundo inteiro produzem conteúdos
sobre todo o espectro da cultura humana (política, religião, artes, sexo
etc). Uma parte considerável das comunicações que acontecem na rede
surge espontaneamente – ou seja, não dependente da planificação dos
escritórios de mídia e de conteúdo.
A SOCIEDADE EM REDE
A rede é especialmente apropriada para a geração de laços fracos múltiplos.
Os laços fracos são úteis no fornecimento de informações e na abertura de
novas oportunidades a baixo custo.
A PRIVATIZAÇÃO DA SOCIABILIDADE
Luís Mauro Sá Martino: Graduado em
Comunicação pela Faculdade Cásper Líbero
(1998), com Mestrado (2001) e Doutorado
(2004) em Ciências Sociais pela PUC-SP. Pós-
Doutorado na School of Political, Social and
International Studies na University of East
Anglia, na Inglaterra (2008-2009). Professor do
PPG em Comunicação da Cásper Líbero.
Luís Mauro Sá Martino (Brasil)
A PRIVATIZAÇÃO DA SOCIABILIDADE
A nova mídia é constituída de redes sociais interpessoais, em sua maioria
baseadas em laços fracos, diversificadíssimas e especializadíssimas.
Segundo Wellman, “não são imitações de outras formas de vida, mas têm
sua própria dinâmica”.
• Não existem pela inexistência de outras formas de sociabilidade.
• Reforçam a tendência de “privatização da sociabilidade” – ou seja,
reconstrução das redes sociais ao redor do indivíduo, o
desenvolvimento de comunidades pessoais.
A REDE COMO ESPAÇO DE REMIXAGEM
André Lemos: Engenheiro, mestre em
Política de Ciência e Tecnologia pela
COPPE/UFRJ e doutor em Sociologia pela
Université Paris V (René Descartes - 1995),
pós-doutor pelas University of Alberta e
Mcgill University no Canadá (2007-2008).
Professor associado da Faculdade de
Comunicação da Universidade Federal da
Bahia e pesquisador do CNPq.
André Lemos (Brasil)
A REDE COMO ESPAÇO DE REMIXAGEM
O princípio que rege a cibercultura é a “re-mixagem”, conjunto de
práticas sociais e comunicacionais de combinações, colagens, cut-up de
informação a partir das tecnologias digitais.
Esse processo de “re-mixagem” começa com o pós-modernismo, ganha
contorno planetários com a globalização e atinge seu apogeu com as
novas mídias (Lev Manovich).
A REDE COMO ESPAÇO DE REMIXAGEM
A cibercultura caracteriza-se por três “leis” fundadoras:
• A liberação do pólo da emissão.
• O princípio de conexão em rede.
• A reconfiguração de formatos midiáticos e práticas sociais.
Essa leis vão nortear os processos de “re-mixagem” contemporâneos.
Sob o prisma de uma fenomenologia do social, esse tripé (emissão,
conexão, reconfiguração) tem como pressuposto uma mudança social na
vivência do espaço e do tempo.
A REDE COMO ESPAÇO DE REMIXAGEM
Na cibercultura, novos critérios de criação, criatividade e obra emergem
consolidando, a partir das últimas décadas do século XX, essa cultura
remix.
Por remix compreendemos as possibilidades de apropriação, desvios e
criação livre (que começam com a música, com os DJ’s no hip hop e os
Sound Systems) a partir de outros formatos, modalidades ou tecnologias,
potencializados pelas características das ferramentas digitais e pela
dinâmica da sociedade contemporânea.
A REDE COMO ESPAÇO DE REMIXAGEM
Agora o lema da cibercultura é “a informação quer ser livre”. E ela não
pode ser considerada uma commodite como laranjas ou bananas. Busca-
se assim, processos para criar e favorecer “inteligências coletivas”
(Lévy) ou “conectivas” (Kerkhove).
A REDE COMO ESPAÇO DE REMIXAGEM
A nova dinâmica técnico-social da cibercultura instaura assim, não uma
novidade, mas uma radicalidade: uma estrutura midiática ímpar na
história da humanidade onde, pela primeira vez, qualquer indivíduo
pode, a priori, emitir e receber informação em tempo real, sob diversos
formatos e modulações, para qualquer lugar do planeta e alterar,
adicionar e colaborar com pedaços de informação criados por outros.
A REDE COMO ESPAÇO DE REMIXAGEM
A cibercultura tem criado o que se vem chamando de “citizen media”, ou
“mídia do cidadão”, em que cada usuário é estimulado a produzir,
distribuir e reciclar conteúdos digitais, sejam eles textos literários,
protestos políticos, matérias jornalísticas, emissões sonoras, filmes
caseiros, fotos ou música.
CIBERCULTURA
Pierre Levy: Filósofo e sociólogo, estuda o
impacto da internet sobre a sociedade.
Professor do Departamento de Hipermídia
da Universidade de Paris VIII. Pesquisa a
inteligência coletiva focando em um
contexto antropológico, e é um dos
principais filósofos da mídia atualmente.
Pierre Levy, 1956 (França)
CIBERCULTURA
O termo ciberespaço especifica não apenas a infraestrutura material da
comunicação digital, mas também o universo oceânico de informações
que ela abriga, assim como os seres humanos que navegam e
alimentam esse universo.
Cibercultura especifica o conjunto de técnicas (materiais e
intelectuais), de práticas, de atitudes, de modos de pensamento e de
valores que se desenvolvem juntamente com o crescimento do
ciberespaço.
CIBERCULTURA
• A cibertecnologia é buscada por Estados em busca de potência
econômica e supremacia militar.
• Responde aos propósitos de desenvolvedores e usuários que
procuram aumentar a autonomia dos indivíduos e multiplicar suas
faculdades cognitivas.
• Encarna o ideal de cientistas, artistas, gerentes e ativistas da rede
que desejam melhorar a colaboração entre as pessoas, que exploram
e dão vida a diferentes formas de inteligência coletiva e distribuída.
CIBERCULTURA
A emergência do ciberespaço acompanha, traduz e favorece uma
evolução geral da civilização. Uma técnica é produzida dentro de uma
cultura, e uma sociedade encontra-se condicionada por suas técnicas. E
digo condicionada, não determinada. Essa diferença é fundamental.
CIBERCULTURA
A inteligência coletiva é um dos principais motores da cibercultura. De
fato, o estabelecimento de uma sinergia entre competências, recursos e
projetos, a constituição e manutenção dinâmicas de memórias em
comum, a ativação de modos de cooperação flexíveis e transversais, a
distribuição coordenada dos centros de decisão opõem-se à separação
estanque entre as atividades, às compartimentalizações, à opacidade da
organização social.
CIBERCULTURA
A cada minuto que passa, novas pessoas passam a acessar a Internet,
novos computadores são interconectados, novas informações são
injetadas na rede. Quanto mais o ciberespaço se amplia, mais ele se
torna "universal", e menos o mundo informacional se torna totalizável.
O universal da cibercultura não possui nem centro nem linha diretriz.
CIBERCULTURA
Essa mídia tende à interconexão geral das informações, da máquinas e
dos homens. E portanto se, como afirmava McLuhan, "a mídia é a
mensagem", a mensagem dessa mídia é o universal, transparente e
ilimitada.
CULTURA DA CONVERGÊNCIA
Henry Jenkins: Na cultura da convergência,
as novas e as velhas mídias colidem, mídia
corporativa e mídia alternativa se cruzam, o
poder do produtor de mídia e o poder do
consumidor interagem de maneiras
imprevisíveis.
Vivemos a era da convergência dos meios de
comunicação, da cultura participativa e da
inteligência coletiva.
Henry Jenkins, 1958 (EUA)
CULTURA DA CONVERGÊNCIA
Por convergência, refiro-me ao fluxo de conteúdos através de
múltiplas plataformas de mídia, à cooperação entre múltiplos
mercados midiáticos e ao comportamento migratório dos públicos dos
meios de comunicação, que vão a quase qualquer parte em busca das
experiências de entretenimento que desejam.
CULTURA DA CONVERGÊNCIA
A palavra convergência define transformações tecnológicas,
mercadológicas, culturais e sociais.
Convergência não deve ser compreendida apenas como um processo
tecnológico que une múltiplas funções dentro dos mesmos aparelhos.
Em vez disso, a convergência representa uma transformação cultural, à
medida que consumidores são incentivados a procurar novas
informações e fazer conexões em meio a conteúdos de mídia
dispersos.
CULTURA DA CONVERGÊNCIA
A expressão cultura participativa contrasta com noções mais antigas
sobre a passividade dos espectadores dos meios de comunicação. Em
vez de falar sobre produtores e consumidores de mídia como
ocupantes de papéis separados, podemos agora considerá-los como
participantes interagindo de acordo com um novo conjunto de regras,
que nenhum de nós entende por completo.
CULTURA DA CONVERGÊNCIA
A convergência não ocorre por meio de aparelhos, por mais
sofisticados que venham a ser. A convergência ocorre dentro dos
cérebros de consumidores individuais e em suas interações sociais com
outros. Cada um de nós constrói a própria mitologia pessoal, a partir
de pedaços e fragmentos de informações extraídos do fluxo midiático
e transformados em recursos através dos quais compreendemos nossa
vida cotidiana.
CULTURA DA CONVERGÊNCIA
O consumo tornou-se um processo coletivo – e é isso o entendemos
por inteligência coletiva, expressão cunhada pelo ciberteórico francês
Pierre Lévy. Nenhum de nós pode saber tudo; cada um de nós sabe
alguma coisa; e podemos juntar as peças, se associarmos nossos
recursos e unirmos nossas habilidades.
Estamos aprendendo a usar esse poder em nossas interações diárias
dentro da cultura da convergência.
CULTURA DA CONVERGÊNCIA
“Um processo chamado “convergência de modos” está tornando
imprecisas as fronteiras entre os meios de comunicação, mesmo entre
as comunicações ponto a ponto, tais como o correio, o telefone e o
telégrafo, e as comunicações de massa, como a imprensa, o rádio e a
televisão. Um único meio físico – sejam fios, cabos ou ondas – pode
transportar serviços que no passado eram oferecidos separadamente”.
(Cont.)
CULTURA DA CONVERGÊNCIA
“De modo inverso, um serviço que no passado era oferecido por um
único meio – seja a radiodifusão, a imprensa ou a telefonia – agora
pode ser oferecido de várias formas físicas diferentes. Assim, a relação
um a um que existia entre um meio de comunicação e seu uso está se
corroendo”. Ithiel de Sola Pool (MIT), em Technologies of Freedom
(1983).
CULTURA DA CONVERGÊNCIA
A velha ideia da convergência era a de que todos os aparelhos iriam
convergir num único aparelho central que faria tudo para você (à la
controle remoto universal). O que estamos vendo hoje é o hardware
divergindo, enquanto o conteúdo converge. [...]
CULTURA DA CONVERGÊNCIA
A convergência das mídias é mais do que apenas uma mudança
tecnológica. A convergência altera a relação entre tecnologias
existentes, indústrias, mercados, gêneros e públicos. A convergência
altera a lógica pela qual a indústria midiática opera e pela qual os
consumidores processam a notícia e o entretenimento. Lembrem-se
disto: a convergência refere-se a um processo, não a um ponto final.
Não haverá uma caixa preta que controlará o fluxo midiático para
dentro de nossas casas.
CULTURA DA CONVERGÊNCIA
Graças à proliferação de canais e à portabilidade das novas tecnologias
de informática e telecomunicações, estamos entrando numa era em que
haverá mídias em todos os lugares. A convergência não é algo que vai
acontecer um dia, quando tivermos banda larga suficiente ou quando
descobrirmos a configuração correta dos aparelhos. Prontos ou não, já
estamos vivendo numa cultura da convergência.
A SOCIEDADE EM REDE
Referências
CASTELLS, Manuel. A sociedade em rede. 7ª edição, São Paulo, ed. Paz e Terra, 2003
LEVY, Pierre. Cibercultura. Coleção Trans. São Paulo, Ed. 34, 2010.
LEMOS, André. Ciber-cultura-remix. Artigo escrito para apresentação no seminário “Sentidos e
Processos” na mostra “Cinético Digital’, no Centro Itaú Cultural. A mesa tinha como tema: “Redes:
criação e reconfiguração”, São Paulo, Itaú Cultural, agosto de 2005.
MARTINO, Luís Mauro Sá. Teoria da comunicação: ideias, conceitos e métodos. 5ª edição,
Petrópolis, ed. Vozes, 2014.

More Related Content

What's hot

Desenvolvimento dos meios de comunicação de massa
Desenvolvimento dos meios de comunicação de massaDesenvolvimento dos meios de comunicação de massa
Desenvolvimento dos meios de comunicação de massaLaércio Góes
 
Industria Cultural e Cultura de Massa
Industria Cultural e Cultura de MassaIndustria Cultural e Cultura de Massa
Industria Cultural e Cultura de MassaElisama Lopes
 
Introducao As Teorias Da Cibercultura
Introducao As Teorias Da CiberculturaIntroducao As Teorias Da Cibercultura
Introducao As Teorias Da Ciberculturagabizago
 
Cap.16: Sociologia da Comunicação
Cap.16: Sociologia da ComunicaçãoCap.16: Sociologia da Comunicação
Cap.16: Sociologia da Comunicaçãoroberto mosca junior
 
Sociologia e meio ambiente
Sociologia e meio ambienteSociologia e meio ambiente
Sociologia e meio ambienteEEBMiguelCouto
 
Introduçao a sociologia
Introduçao a sociologiaIntroduçao a sociologia
Introduçao a sociologiaMarcelo Freitas
 
Redes sociais na internet e as novas formas de sociabilidade
Redes sociais na internet e as novas formas de sociabilidadeRedes sociais na internet e as novas formas de sociabilidade
Redes sociais na internet e as novas formas de sociabilidadeAline Corso
 
Introdução a cibercultura
Introdução a ciberculturaIntrodução a cibercultura
Introdução a ciberculturaAline Corso
 
Introdução à Sociologia
Introdução à SociologiaIntrodução à Sociologia
Introdução à SociologiaAlison Nunes
 
Cultura Digital - conceitos rápidos
Cultura Digital - conceitos rápidosCultura Digital - conceitos rápidos
Cultura Digital - conceitos rápidosAndré Pase
 
AULA SOBRE INDÚSTRIA CULTURAL - Prof. Noe Assunção - Colégio Estadual Roselân...
AULA SOBRE INDÚSTRIA CULTURAL - Prof. Noe Assunção - Colégio Estadual Roselân...AULA SOBRE INDÚSTRIA CULTURAL - Prof. Noe Assunção - Colégio Estadual Roselân...
AULA SOBRE INDÚSTRIA CULTURAL - Prof. Noe Assunção - Colégio Estadual Roselân...Prof. Noe Assunção
 
Etnocentrismo e Relativismo Cultural
Etnocentrismo e Relativismo Cultural Etnocentrismo e Relativismo Cultural
Etnocentrismo e Relativismo Cultural Maira Conde
 

What's hot (20)

Desenvolvimento dos meios de comunicação de massa
Desenvolvimento dos meios de comunicação de massaDesenvolvimento dos meios de comunicação de massa
Desenvolvimento dos meios de comunicação de massa
 
Cultura Digital
Cultura DigitalCultura Digital
Cultura Digital
 
Industria Cultural e Cultura de Massa
Industria Cultural e Cultura de MassaIndustria Cultural e Cultura de Massa
Industria Cultural e Cultura de Massa
 
Introducao As Teorias Da Cibercultura
Introducao As Teorias Da CiberculturaIntroducao As Teorias Da Cibercultura
Introducao As Teorias Da Cibercultura
 
Cap.16: Sociologia da Comunicação
Cap.16: Sociologia da ComunicaçãoCap.16: Sociologia da Comunicação
Cap.16: Sociologia da Comunicação
 
Ideologia
IdeologiaIdeologia
Ideologia
 
Estratificação social
Estratificação socialEstratificação social
Estratificação social
 
Escola de Frankfurt - Indústria Cultural
Escola de  Frankfurt - Indústria CulturalEscola de  Frankfurt - Indústria Cultural
Escola de Frankfurt - Indústria Cultural
 
Sociologia e meio ambiente
Sociologia e meio ambienteSociologia e meio ambiente
Sociologia e meio ambiente
 
Introduçao a sociologia
Introduçao a sociologiaIntroduçao a sociologia
Introduçao a sociologia
 
Redes sociais na internet e as novas formas de sociabilidade
Redes sociais na internet e as novas formas de sociabilidadeRedes sociais na internet e as novas formas de sociabilidade
Redes sociais na internet e as novas formas de sociabilidade
 
história da sociologia
   história da sociologia   história da sociologia
história da sociologia
 
2º Ano - Sociologia: Movimentos Sociais
2º Ano - Sociologia: Movimentos Sociais2º Ano - Sociologia: Movimentos Sociais
2º Ano - Sociologia: Movimentos Sociais
 
Surgimento da Sociologia
Surgimento da SociologiaSurgimento da Sociologia
Surgimento da Sociologia
 
Introdução a cibercultura
Introdução a ciberculturaIntrodução a cibercultura
Introdução a cibercultura
 
Introdução à Sociologia
Introdução à SociologiaIntrodução à Sociologia
Introdução à Sociologia
 
Indústria Cultural
Indústria CulturalIndústria Cultural
Indústria Cultural
 
Cultura Digital - conceitos rápidos
Cultura Digital - conceitos rápidosCultura Digital - conceitos rápidos
Cultura Digital - conceitos rápidos
 
AULA SOBRE INDÚSTRIA CULTURAL - Prof. Noe Assunção - Colégio Estadual Roselân...
AULA SOBRE INDÚSTRIA CULTURAL - Prof. Noe Assunção - Colégio Estadual Roselân...AULA SOBRE INDÚSTRIA CULTURAL - Prof. Noe Assunção - Colégio Estadual Roselân...
AULA SOBRE INDÚSTRIA CULTURAL - Prof. Noe Assunção - Colégio Estadual Roselân...
 
Etnocentrismo e Relativismo Cultural
Etnocentrismo e Relativismo Cultural Etnocentrismo e Relativismo Cultural
Etnocentrismo e Relativismo Cultural
 

Similar to Aula 15 A Sociedade em Rede

Cibercultura a sociedade em rede e as mídias interativas
Cibercultura a sociedade em rede e as mídias interativasCibercultura a sociedade em rede e as mídias interativas
Cibercultura a sociedade em rede e as mídias interativasAndreia Regina Moura Mendes
 
O futuro da internet Cap. 3
O futuro da internet Cap. 3O futuro da internet Cap. 3
O futuro da internet Cap. 3Rosemary Santos
 
A mutação das Mídias*
A mutação das Mídias*A mutação das Mídias*
A mutação das Mídias*Rosemary Santos
 
Paradigmas midiologicos levy
Paradigmas midiologicos   levyParadigmas midiologicos   levy
Paradigmas midiologicos levyLuara Schamó
 
Sociologia civ aula 2
Sociologia civ   aula 2Sociologia civ   aula 2
Sociologia civ aula 2DiedNuenf
 
Sociologia civ 2
Sociologia civ   2Sociologia civ   2
Sociologia civ 2DiedNuenf
 
Teoria da comunicação ii
Teoria da comunicação iiTeoria da comunicação ii
Teoria da comunicação iiediqueli
 
Hermes introdução - hermes e a complexidade da comunicação 13.05.2011
Hermes   introdução - hermes e a complexidade da comunicação 13.05.2011Hermes   introdução - hermes e a complexidade da comunicação 13.05.2011
Hermes introdução - hermes e a complexidade da comunicação 13.05.2011claudiocpaiva
 
O impacto das novas tecnologias na sociedade
O impacto das novas tecnologias na sociedadeO impacto das novas tecnologias na sociedade
O impacto das novas tecnologias na sociedadeCeli Jandy Moraes Gomes
 
A interface Marxista entre Comunicação e Cultura de Massas
A interface Marxista entre Comunicação e Cultura de MassasA interface Marxista entre Comunicação e Cultura de Massas
A interface Marxista entre Comunicação e Cultura de MassasMontaniniRC
 
Educomunicando novos pátios
Educomunicando novos pátiosEducomunicando novos pátios
Educomunicando novos pátiosAntonia Alves
 
O Ciberativismo sob a ótica midiática
O Ciberativismo sob a ótica midiáticaO Ciberativismo sob a ótica midiática
O Ciberativismo sob a ótica midiáticaMiguel Pincerno
 
Determinismos tecnológicos
Determinismos tecnológicosDeterminismos tecnológicos
Determinismos tecnológicosguest9b381f
 
Ciberculturas Juveniles - Marcelo Urresti [Resenha]
Ciberculturas Juveniles - Marcelo Urresti [Resenha]Ciberculturas Juveniles - Marcelo Urresti [Resenha]
Ciberculturas Juveniles - Marcelo Urresti [Resenha]Tarcízio Silva
 
Aula i sociedade da informacao
Aula i   sociedade da informacaoAula i   sociedade da informacao
Aula i sociedade da informacaoaulasdejornalismo
 

Similar to Aula 15 A Sociedade em Rede (20)

Cibercultura a sociedade em rede e as mídias interativas
Cibercultura a sociedade em rede e as mídias interativasCibercultura a sociedade em rede e as mídias interativas
Cibercultura a sociedade em rede e as mídias interativas
 
O futuro da internet Cap. 3
O futuro da internet Cap. 3O futuro da internet Cap. 3
O futuro da internet Cap. 3
 
A mutação das Mídias*
A mutação das Mídias*A mutação das Mídias*
A mutação das Mídias*
 
Paradigmas midiologicos levy
Paradigmas midiologicos   levyParadigmas midiologicos   levy
Paradigmas midiologicos levy
 
Sociologia civ aula 2
Sociologia civ   aula 2Sociologia civ   aula 2
Sociologia civ aula 2
 
Sociologia civ 2
Sociologia civ   2Sociologia civ   2
Sociologia civ 2
 
CCM cultura e internet
CCM cultura e internet CCM cultura e internet
CCM cultura e internet
 
Teoria da comunicação ii
Teoria da comunicação iiTeoria da comunicação ii
Teoria da comunicação ii
 
A era da informação
A era da informaçãoA era da informação
A era da informação
 
Hermes introdução - hermes e a complexidade da comunicação 13.05.2011
Hermes   introdução - hermes e a complexidade da comunicação 13.05.2011Hermes   introdução - hermes e a complexidade da comunicação 13.05.2011
Hermes introdução - hermes e a complexidade da comunicação 13.05.2011
 
O impacto das novas tecnologias na sociedade
O impacto das novas tecnologias na sociedadeO impacto das novas tecnologias na sociedade
O impacto das novas tecnologias na sociedade
 
Cultura da convergência
Cultura da convergênciaCultura da convergência
Cultura da convergência
 
A interface Marxista entre Comunicação e Cultura de Massas
A interface Marxista entre Comunicação e Cultura de MassasA interface Marxista entre Comunicação e Cultura de Massas
A interface Marxista entre Comunicação e Cultura de Massas
 
Educomunicando novos pátios
Educomunicando novos pátiosEducomunicando novos pátios
Educomunicando novos pátios
 
O Ciberativismo sob a ótica midiática
O Ciberativismo sob a ótica midiáticaO Ciberativismo sob a ótica midiática
O Ciberativismo sob a ótica midiática
 
Determinismos tecnológicos
Determinismos tecnológicosDeterminismos tecnológicos
Determinismos tecnológicos
 
Ciberculturas Juveniles - Marcelo Urresti [Resenha]
Ciberculturas Juveniles - Marcelo Urresti [Resenha]Ciberculturas Juveniles - Marcelo Urresti [Resenha]
Ciberculturas Juveniles - Marcelo Urresti [Resenha]
 
AULA I_SOCIEDADE_INFORMACAO
AULA I_SOCIEDADE_INFORMACAOAULA I_SOCIEDADE_INFORMACAO
AULA I_SOCIEDADE_INFORMACAO
 
Aula i sociedade da informacao
Aula i   sociedade da informacaoAula i   sociedade da informacao
Aula i sociedade da informacao
 
Aula02 midia digital
Aula02 midia digitalAula02 midia digital
Aula02 midia digital
 

More from Elizeu Nascimento Silva

Aula 09_Edgar Morin e a Perspectiva Culturológica
Aula 09_Edgar Morin e a Perspectiva CulturológicaAula 09_Edgar Morin e a Perspectiva Culturológica
Aula 09_Edgar Morin e a Perspectiva CulturológicaElizeu Nascimento Silva
 
Aula 14 Armand Mattelart - Globalização da Comunicação
Aula 14   Armand Mattelart - Globalização da ComunicaçãoAula 14   Armand Mattelart - Globalização da Comunicação
Aula 14 Armand Mattelart - Globalização da ComunicaçãoElizeu Nascimento Silva
 
Aula 06 teorias do jornalismo hipóteses contemporâneas
Aula 06   teorias do jornalismo hipóteses contemporâneasAula 06   teorias do jornalismo hipóteses contemporâneas
Aula 06 teorias do jornalismo hipóteses contemporâneasElizeu Nascimento Silva
 
Aula 07 teorias do jornalismo jornalismo de dados
Aula 07   teorias do jornalismo jornalismo de dadosAula 07   teorias do jornalismo jornalismo de dados
Aula 07 teorias do jornalismo jornalismo de dadosElizeu Nascimento Silva
 
Aula 02 Edição de Revistas - Público-alvo
Aula 02   Edição de Revistas - Público-alvoAula 02   Edição de Revistas - Público-alvo
Aula 02 Edição de Revistas - Público-alvoElizeu Nascimento Silva
 
Aula 04 ética e legislação Jornalismo
Aula 04   ética e legislação JornalismoAula 04   ética e legislação Jornalismo
Aula 04 ética e legislação JornalismoElizeu Nascimento Silva
 

More from Elizeu Nascimento Silva (20)

Unidade 03 Ainda a tal objetividade
Unidade 03 Ainda a tal objetividadeUnidade 03 Ainda a tal objetividade
Unidade 03 Ainda a tal objetividade
 
Unidade02 quem fala no jornalismo
Unidade02 quem fala no jornalismoUnidade02 quem fala no jornalismo
Unidade02 quem fala no jornalismo
 
Aula 09_Edgar Morin e a Perspectiva Culturológica
Aula 09_Edgar Morin e a Perspectiva CulturológicaAula 09_Edgar Morin e a Perspectiva Culturológica
Aula 09_Edgar Morin e a Perspectiva Culturológica
 
Aula 14 Armand Mattelart - Globalização da Comunicação
Aula 14   Armand Mattelart - Globalização da ComunicaçãoAula 14   Armand Mattelart - Globalização da Comunicação
Aula 14 Armand Mattelart - Globalização da Comunicação
 
Aula 9c Estudos Culturais - Stuart Hall
Aula 9c Estudos Culturais - Stuart HallAula 9c Estudos Culturais - Stuart Hall
Aula 9c Estudos Culturais - Stuart Hall
 
Aula 9B_Estudos Culturais Ingleses
Aula 9B_Estudos Culturais InglesesAula 9B_Estudos Culturais Ingleses
Aula 9B_Estudos Culturais Ingleses
 
Aula 06 teorias do jornalismo hipóteses contemporâneas
Aula 06   teorias do jornalismo hipóteses contemporâneasAula 06   teorias do jornalismo hipóteses contemporâneas
Aula 06 teorias do jornalismo hipóteses contemporâneas
 
Aula 07 teorias do jornalismo jornalismo de dados
Aula 07   teorias do jornalismo jornalismo de dadosAula 07   teorias do jornalismo jornalismo de dados
Aula 07 teorias do jornalismo jornalismo de dados
 
Aula 03 - Fórmula Editorial
Aula 03 - Fórmula EditorialAula 03 - Fórmula Editorial
Aula 03 - Fórmula Editorial
 
Aula 02 Edição de Revistas - Público-alvo
Aula 02   Edição de Revistas - Público-alvoAula 02   Edição de Revistas - Público-alvo
Aula 02 Edição de Revistas - Público-alvo
 
Aula 01 edição de revistas
Aula 01   edição de revistasAula 01   edição de revistas
Aula 01 edição de revistas
 
Aula 03 ética e legislação jor
Aula 03   ética e legislação jorAula 03   ética e legislação jor
Aula 03 ética e legislação jor
 
Aula 04 ética e legislação Jornalismo
Aula 04   ética e legislação JornalismoAula 04   ética e legislação Jornalismo
Aula 04 ética e legislação Jornalismo
 
Aula 05 Briefing
Aula 05   BriefingAula 05   Briefing
Aula 05 Briefing
 
Aula 04 - Infodesign - Alfabeto-padrão
Aula 04 - Infodesign - Alfabeto-padrãoAula 04 - Infodesign - Alfabeto-padrão
Aula 04 - Infodesign - Alfabeto-padrão
 
Aula 03 - Infodesign - Cor-padrão
Aula 03 - Infodesign - Cor-padrãoAula 03 - Infodesign - Cor-padrão
Aula 03 - Infodesign - Cor-padrão
 
Aula 02 impressão de dados variáveis
Aula 02   impressão de dados variáveisAula 02   impressão de dados variáveis
Aula 02 impressão de dados variáveis
 
Aula 02 infodesign
Aula 02   infodesignAula 02   infodesign
Aula 02 infodesign
 
Aula 01 Infodesign
Aula 01   InfodesignAula 01   Infodesign
Aula 01 Infodesign
 
Aula 06 linguagem visual
Aula 06   linguagem visualAula 06   linguagem visual
Aula 06 linguagem visual
 

Recently uploaded

Slides Lição 5, Betel, Ordenança para uma vida de vigilância e oração, 2Tr24....
Slides Lição 5, Betel, Ordenança para uma vida de vigilância e oração, 2Tr24....Slides Lição 5, Betel, Ordenança para uma vida de vigilância e oração, 2Tr24....
Slides Lição 5, Betel, Ordenança para uma vida de vigilância e oração, 2Tr24....LuizHenriquedeAlmeid6
 
Discurso Direto, Indireto e Indireto Livre.pptx
Discurso Direto, Indireto e Indireto Livre.pptxDiscurso Direto, Indireto e Indireto Livre.pptx
Discurso Direto, Indireto e Indireto Livre.pptxferreirapriscilla84
 
COMPETÊNCIA 2 da redação do enem prodção textual professora vanessa cavalcante
COMPETÊNCIA 2 da redação do enem prodção textual professora vanessa cavalcanteCOMPETÊNCIA 2 da redação do enem prodção textual professora vanessa cavalcante
COMPETÊNCIA 2 da redação do enem prodção textual professora vanessa cavalcanteVanessaCavalcante37
 
PROJETO DE EXTENSÃO I - SERVIÇOS JURÍDICOS, CARTORÁRIOS E NOTARIAIS.pdf
PROJETO DE EXTENSÃO I - SERVIÇOS JURÍDICOS, CARTORÁRIOS E NOTARIAIS.pdfPROJETO DE EXTENSÃO I - SERVIÇOS JURÍDICOS, CARTORÁRIOS E NOTARIAIS.pdf
PROJETO DE EXTENSÃO I - SERVIÇOS JURÍDICOS, CARTORÁRIOS E NOTARIAIS.pdfHELENO FAVACHO
 
Slides Lição 05, Central Gospel, A Grande Tribulação, 1Tr24.pptx
Slides Lição 05, Central Gospel, A Grande Tribulação, 1Tr24.pptxSlides Lição 05, Central Gospel, A Grande Tribulação, 1Tr24.pptx
Slides Lição 05, Central Gospel, A Grande Tribulação, 1Tr24.pptxLuizHenriquedeAlmeid6
 
DeClara n.º 75 Abril 2024 - O Jornal digital do Agrupamento de Escolas Clara ...
DeClara n.º 75 Abril 2024 - O Jornal digital do Agrupamento de Escolas Clara ...DeClara n.º 75 Abril 2024 - O Jornal digital do Agrupamento de Escolas Clara ...
DeClara n.º 75 Abril 2024 - O Jornal digital do Agrupamento de Escolas Clara ...IsabelPereira2010
 
planejamento_estrategico_-_gestao_2021-2024_16015654.pdf
planejamento_estrategico_-_gestao_2021-2024_16015654.pdfplanejamento_estrategico_-_gestao_2021-2024_16015654.pdf
planejamento_estrategico_-_gestao_2021-2024_16015654.pdfmaurocesarpaesalmeid
 
PROJETO DE EXTENSÃO I - Radiologia Tecnologia
PROJETO DE EXTENSÃO I - Radiologia TecnologiaPROJETO DE EXTENSÃO I - Radiologia Tecnologia
PROJETO DE EXTENSÃO I - Radiologia TecnologiaHELENO FAVACHO
 
Atividade - Letra da música Esperando na Janela.
Atividade -  Letra da música Esperando na Janela.Atividade -  Letra da música Esperando na Janela.
Atividade - Letra da música Esperando na Janela.Mary Alvarenga
 
Construção (C)erta - Nós Propomos! Sertã
Construção (C)erta - Nós Propomos! SertãConstrução (C)erta - Nós Propomos! Sertã
Construção (C)erta - Nós Propomos! SertãIlda Bicacro
 
Apresentação em Powerpoint do Bioma Catinga.pptx
Apresentação em Powerpoint do Bioma Catinga.pptxApresentação em Powerpoint do Bioma Catinga.pptx
Apresentação em Powerpoint do Bioma Catinga.pptxLusGlissonGud
 
PRÁTICAS PEDAGÓGICAS GESTÃO DA APRENDIZAGEM
PRÁTICAS PEDAGÓGICAS GESTÃO DA APRENDIZAGEMPRÁTICAS PEDAGÓGICAS GESTÃO DA APRENDIZAGEM
PRÁTICAS PEDAGÓGICAS GESTÃO DA APRENDIZAGEMHELENO FAVACHO
 
PROJETO DE EXTENSÃO - EDUCAÇÃO FÍSICA BACHARELADO.pdf
PROJETO DE EXTENSÃO - EDUCAÇÃO FÍSICA BACHARELADO.pdfPROJETO DE EXTENSÃO - EDUCAÇÃO FÍSICA BACHARELADO.pdf
PROJETO DE EXTENSÃO - EDUCAÇÃO FÍSICA BACHARELADO.pdfHELENO FAVACHO
 
o ciclo do contato Jorge Ponciano Ribeiro.pdf
o ciclo do contato Jorge Ponciano Ribeiro.pdfo ciclo do contato Jorge Ponciano Ribeiro.pdf
o ciclo do contato Jorge Ponciano Ribeiro.pdfCamillaBrito19
 
apostila projeto de vida 2 ano ensino médio
apostila projeto de vida 2 ano ensino médioapostila projeto de vida 2 ano ensino médio
apostila projeto de vida 2 ano ensino médiorosenilrucks
 
Historia da Arte europeia e não só. .pdf
Historia da Arte europeia e não só. .pdfHistoria da Arte europeia e não só. .pdf
Historia da Arte europeia e não só. .pdfEmanuel Pio
 
Projeto de Extensão - ENGENHARIA DE SOFTWARE - BACHARELADO.pdf
Projeto de Extensão - ENGENHARIA DE SOFTWARE - BACHARELADO.pdfProjeto de Extensão - ENGENHARIA DE SOFTWARE - BACHARELADO.pdf
Projeto de Extensão - ENGENHARIA DE SOFTWARE - BACHARELADO.pdfHELENO FAVACHO
 
Análise poema país de abril (Mauel alegre)
Análise poema país de abril (Mauel alegre)Análise poema país de abril (Mauel alegre)
Análise poema país de abril (Mauel alegre)ElliotFerreira
 
2° ANO - ENSINO FUNDAMENTAL ENSINO RELIGIOSO
2° ANO - ENSINO FUNDAMENTAL ENSINO RELIGIOSO2° ANO - ENSINO FUNDAMENTAL ENSINO RELIGIOSO
2° ANO - ENSINO FUNDAMENTAL ENSINO RELIGIOSOLeloIurk1
 
matematica aula didatica prática e tecni
matematica aula didatica prática e tecnimatematica aula didatica prática e tecni
matematica aula didatica prática e tecniCleidianeCarvalhoPer
 

Recently uploaded (20)

Slides Lição 5, Betel, Ordenança para uma vida de vigilância e oração, 2Tr24....
Slides Lição 5, Betel, Ordenança para uma vida de vigilância e oração, 2Tr24....Slides Lição 5, Betel, Ordenança para uma vida de vigilância e oração, 2Tr24....
Slides Lição 5, Betel, Ordenança para uma vida de vigilância e oração, 2Tr24....
 
Discurso Direto, Indireto e Indireto Livre.pptx
Discurso Direto, Indireto e Indireto Livre.pptxDiscurso Direto, Indireto e Indireto Livre.pptx
Discurso Direto, Indireto e Indireto Livre.pptx
 
COMPETÊNCIA 2 da redação do enem prodção textual professora vanessa cavalcante
COMPETÊNCIA 2 da redação do enem prodção textual professora vanessa cavalcanteCOMPETÊNCIA 2 da redação do enem prodção textual professora vanessa cavalcante
COMPETÊNCIA 2 da redação do enem prodção textual professora vanessa cavalcante
 
PROJETO DE EXTENSÃO I - SERVIÇOS JURÍDICOS, CARTORÁRIOS E NOTARIAIS.pdf
PROJETO DE EXTENSÃO I - SERVIÇOS JURÍDICOS, CARTORÁRIOS E NOTARIAIS.pdfPROJETO DE EXTENSÃO I - SERVIÇOS JURÍDICOS, CARTORÁRIOS E NOTARIAIS.pdf
PROJETO DE EXTENSÃO I - SERVIÇOS JURÍDICOS, CARTORÁRIOS E NOTARIAIS.pdf
 
Slides Lição 05, Central Gospel, A Grande Tribulação, 1Tr24.pptx
Slides Lição 05, Central Gospel, A Grande Tribulação, 1Tr24.pptxSlides Lição 05, Central Gospel, A Grande Tribulação, 1Tr24.pptx
Slides Lição 05, Central Gospel, A Grande Tribulação, 1Tr24.pptx
 
DeClara n.º 75 Abril 2024 - O Jornal digital do Agrupamento de Escolas Clara ...
DeClara n.º 75 Abril 2024 - O Jornal digital do Agrupamento de Escolas Clara ...DeClara n.º 75 Abril 2024 - O Jornal digital do Agrupamento de Escolas Clara ...
DeClara n.º 75 Abril 2024 - O Jornal digital do Agrupamento de Escolas Clara ...
 
planejamento_estrategico_-_gestao_2021-2024_16015654.pdf
planejamento_estrategico_-_gestao_2021-2024_16015654.pdfplanejamento_estrategico_-_gestao_2021-2024_16015654.pdf
planejamento_estrategico_-_gestao_2021-2024_16015654.pdf
 
PROJETO DE EXTENSÃO I - Radiologia Tecnologia
PROJETO DE EXTENSÃO I - Radiologia TecnologiaPROJETO DE EXTENSÃO I - Radiologia Tecnologia
PROJETO DE EXTENSÃO I - Radiologia Tecnologia
 
Atividade - Letra da música Esperando na Janela.
Atividade -  Letra da música Esperando na Janela.Atividade -  Letra da música Esperando na Janela.
Atividade - Letra da música Esperando na Janela.
 
Construção (C)erta - Nós Propomos! Sertã
Construção (C)erta - Nós Propomos! SertãConstrução (C)erta - Nós Propomos! Sertã
Construção (C)erta - Nós Propomos! Sertã
 
Apresentação em Powerpoint do Bioma Catinga.pptx
Apresentação em Powerpoint do Bioma Catinga.pptxApresentação em Powerpoint do Bioma Catinga.pptx
Apresentação em Powerpoint do Bioma Catinga.pptx
 
PRÁTICAS PEDAGÓGICAS GESTÃO DA APRENDIZAGEM
PRÁTICAS PEDAGÓGICAS GESTÃO DA APRENDIZAGEMPRÁTICAS PEDAGÓGICAS GESTÃO DA APRENDIZAGEM
PRÁTICAS PEDAGÓGICAS GESTÃO DA APRENDIZAGEM
 
PROJETO DE EXTENSÃO - EDUCAÇÃO FÍSICA BACHARELADO.pdf
PROJETO DE EXTENSÃO - EDUCAÇÃO FÍSICA BACHARELADO.pdfPROJETO DE EXTENSÃO - EDUCAÇÃO FÍSICA BACHARELADO.pdf
PROJETO DE EXTENSÃO - EDUCAÇÃO FÍSICA BACHARELADO.pdf
 
o ciclo do contato Jorge Ponciano Ribeiro.pdf
o ciclo do contato Jorge Ponciano Ribeiro.pdfo ciclo do contato Jorge Ponciano Ribeiro.pdf
o ciclo do contato Jorge Ponciano Ribeiro.pdf
 
apostila projeto de vida 2 ano ensino médio
apostila projeto de vida 2 ano ensino médioapostila projeto de vida 2 ano ensino médio
apostila projeto de vida 2 ano ensino médio
 
Historia da Arte europeia e não só. .pdf
Historia da Arte europeia e não só. .pdfHistoria da Arte europeia e não só. .pdf
Historia da Arte europeia e não só. .pdf
 
Projeto de Extensão - ENGENHARIA DE SOFTWARE - BACHARELADO.pdf
Projeto de Extensão - ENGENHARIA DE SOFTWARE - BACHARELADO.pdfProjeto de Extensão - ENGENHARIA DE SOFTWARE - BACHARELADO.pdf
Projeto de Extensão - ENGENHARIA DE SOFTWARE - BACHARELADO.pdf
 
Análise poema país de abril (Mauel alegre)
Análise poema país de abril (Mauel alegre)Análise poema país de abril (Mauel alegre)
Análise poema país de abril (Mauel alegre)
 
2° ANO - ENSINO FUNDAMENTAL ENSINO RELIGIOSO
2° ANO - ENSINO FUNDAMENTAL ENSINO RELIGIOSO2° ANO - ENSINO FUNDAMENTAL ENSINO RELIGIOSO
2° ANO - ENSINO FUNDAMENTAL ENSINO RELIGIOSO
 
matematica aula didatica prática e tecni
matematica aula didatica prática e tecnimatematica aula didatica prática e tecni
matematica aula didatica prática e tecni
 

Aula 15 A Sociedade em Rede

  • 1. Teorias da Comunicação A Sociedade em Rede Prof. Ms. Elizeu Silva
  • 2. A SOCIEDADE EM REDE Manuel Castells: Sociólogo espanhol, professor de Comunicação da Universidade da Califórnia do Sul. Criou o conceito de “capitalismo informacional”, que assume a tecnologia da informação como paradigma das mudanças sociais no mundo capitalista desde 1980. Manuel Castells, 1942 (Espanha)
  • 3. A SOCIEDADE EM REDE Há uma transformação tecnológica de dimensões históricas em curso atualmente: a integração de vários modos de comunicação em uma rede interativa. Pela primeira vez na história, um mesmo sistema é capaz de integrar comunicação humana nas modalidades escrita, oral e audiovisual. Surge uma nova forma de comunicação baseada em hipertexto e metalinguagem.
  • 4. A SOCIEDADE EM REDE A integração potencial de texto, imagens e sons no mesmo sistema – interagindo a partir de pontos múltiplos, no tempo escolhido (real ou atrasado) em uma rede global, em condições de acesso aberto e de preço acessível – muda de forma fundamental o caráter da comunicação.
  • 5. A SOCIEDADE EM REDE “A nova mídia determina uma audiência segmentada, diferenciada. Já não é mais uma audiência de massa [no sentido clássico]. A nova mídia não é mais mídia de massa no sentido tradicional do envio de um número limitado de mensagens a uma audiência homogênea de massa. Devido à multiplicidade de mensagens e fontes, a própria audiência torna-se mais seletiva. A audiência tende a escolher suas mensagens, aprofundando a segmentação da sociedade e intensificando o relacionamento individual entre o emissor e o receptor”. Françoise Sabbah.
  • 6. A SOCIEDADE EM REDE Com a nova mídia, ocorre a evolução de uma sociedade de massa a uma sociedade segmentada, resultante das novas tecnologias de comunicação, que enfocam a informação especializada, diversificada, tornando a audiência cada vez mais segmentada por ideologias, valores, gostos e estilos de vida. Youichi Ito.
  • 7. A SOCIEDADE EM REDE A constelação da internet A internet é a espinha dorsal da comunicação global mediada por computadores (CMC). Na Era da Informação, as diversas possibilidades proporcionadas pela internet fazem dela o principal meio de comunicação interativo universal – via computador.
  • 8. A SOCIEDADE EM REDE Diferentemente dos outros meios, os consumidores da internet são também produtores de conteúdos. São eles que dão forma à teia. Atualmente, milhões de usuários do mundo inteiro produzem conteúdos sobre todo o espectro da cultura humana (política, religião, artes, sexo etc). Uma parte considerável das comunicações que acontecem na rede surge espontaneamente – ou seja, não dependente da planificação dos escritórios de mídia e de conteúdo.
  • 9. A SOCIEDADE EM REDE A rede é especialmente apropriada para a geração de laços fracos múltiplos. Os laços fracos são úteis no fornecimento de informações e na abertura de novas oportunidades a baixo custo.
  • 10. A PRIVATIZAÇÃO DA SOCIABILIDADE Luís Mauro Sá Martino: Graduado em Comunicação pela Faculdade Cásper Líbero (1998), com Mestrado (2001) e Doutorado (2004) em Ciências Sociais pela PUC-SP. Pós- Doutorado na School of Political, Social and International Studies na University of East Anglia, na Inglaterra (2008-2009). Professor do PPG em Comunicação da Cásper Líbero. Luís Mauro Sá Martino (Brasil)
  • 11. A PRIVATIZAÇÃO DA SOCIABILIDADE A nova mídia é constituída de redes sociais interpessoais, em sua maioria baseadas em laços fracos, diversificadíssimas e especializadíssimas. Segundo Wellman, “não são imitações de outras formas de vida, mas têm sua própria dinâmica”. • Não existem pela inexistência de outras formas de sociabilidade. • Reforçam a tendência de “privatização da sociabilidade” – ou seja, reconstrução das redes sociais ao redor do indivíduo, o desenvolvimento de comunidades pessoais.
  • 12. A REDE COMO ESPAÇO DE REMIXAGEM André Lemos: Engenheiro, mestre em Política de Ciência e Tecnologia pela COPPE/UFRJ e doutor em Sociologia pela Université Paris V (René Descartes - 1995), pós-doutor pelas University of Alberta e Mcgill University no Canadá (2007-2008). Professor associado da Faculdade de Comunicação da Universidade Federal da Bahia e pesquisador do CNPq. André Lemos (Brasil)
  • 13. A REDE COMO ESPAÇO DE REMIXAGEM O princípio que rege a cibercultura é a “re-mixagem”, conjunto de práticas sociais e comunicacionais de combinações, colagens, cut-up de informação a partir das tecnologias digitais. Esse processo de “re-mixagem” começa com o pós-modernismo, ganha contorno planetários com a globalização e atinge seu apogeu com as novas mídias (Lev Manovich).
  • 14. A REDE COMO ESPAÇO DE REMIXAGEM A cibercultura caracteriza-se por três “leis” fundadoras: • A liberação do pólo da emissão. • O princípio de conexão em rede. • A reconfiguração de formatos midiáticos e práticas sociais. Essa leis vão nortear os processos de “re-mixagem” contemporâneos. Sob o prisma de uma fenomenologia do social, esse tripé (emissão, conexão, reconfiguração) tem como pressuposto uma mudança social na vivência do espaço e do tempo.
  • 15. A REDE COMO ESPAÇO DE REMIXAGEM Na cibercultura, novos critérios de criação, criatividade e obra emergem consolidando, a partir das últimas décadas do século XX, essa cultura remix. Por remix compreendemos as possibilidades de apropriação, desvios e criação livre (que começam com a música, com os DJ’s no hip hop e os Sound Systems) a partir de outros formatos, modalidades ou tecnologias, potencializados pelas características das ferramentas digitais e pela dinâmica da sociedade contemporânea.
  • 16. A REDE COMO ESPAÇO DE REMIXAGEM Agora o lema da cibercultura é “a informação quer ser livre”. E ela não pode ser considerada uma commodite como laranjas ou bananas. Busca- se assim, processos para criar e favorecer “inteligências coletivas” (Lévy) ou “conectivas” (Kerkhove).
  • 17. A REDE COMO ESPAÇO DE REMIXAGEM A nova dinâmica técnico-social da cibercultura instaura assim, não uma novidade, mas uma radicalidade: uma estrutura midiática ímpar na história da humanidade onde, pela primeira vez, qualquer indivíduo pode, a priori, emitir e receber informação em tempo real, sob diversos formatos e modulações, para qualquer lugar do planeta e alterar, adicionar e colaborar com pedaços de informação criados por outros.
  • 18. A REDE COMO ESPAÇO DE REMIXAGEM A cibercultura tem criado o que se vem chamando de “citizen media”, ou “mídia do cidadão”, em que cada usuário é estimulado a produzir, distribuir e reciclar conteúdos digitais, sejam eles textos literários, protestos políticos, matérias jornalísticas, emissões sonoras, filmes caseiros, fotos ou música.
  • 19. CIBERCULTURA Pierre Levy: Filósofo e sociólogo, estuda o impacto da internet sobre a sociedade. Professor do Departamento de Hipermídia da Universidade de Paris VIII. Pesquisa a inteligência coletiva focando em um contexto antropológico, e é um dos principais filósofos da mídia atualmente. Pierre Levy, 1956 (França)
  • 20. CIBERCULTURA O termo ciberespaço especifica não apenas a infraestrutura material da comunicação digital, mas também o universo oceânico de informações que ela abriga, assim como os seres humanos que navegam e alimentam esse universo. Cibercultura especifica o conjunto de técnicas (materiais e intelectuais), de práticas, de atitudes, de modos de pensamento e de valores que se desenvolvem juntamente com o crescimento do ciberespaço.
  • 21. CIBERCULTURA • A cibertecnologia é buscada por Estados em busca de potência econômica e supremacia militar. • Responde aos propósitos de desenvolvedores e usuários que procuram aumentar a autonomia dos indivíduos e multiplicar suas faculdades cognitivas. • Encarna o ideal de cientistas, artistas, gerentes e ativistas da rede que desejam melhorar a colaboração entre as pessoas, que exploram e dão vida a diferentes formas de inteligência coletiva e distribuída.
  • 22. CIBERCULTURA A emergência do ciberespaço acompanha, traduz e favorece uma evolução geral da civilização. Uma técnica é produzida dentro de uma cultura, e uma sociedade encontra-se condicionada por suas técnicas. E digo condicionada, não determinada. Essa diferença é fundamental.
  • 23. CIBERCULTURA A inteligência coletiva é um dos principais motores da cibercultura. De fato, o estabelecimento de uma sinergia entre competências, recursos e projetos, a constituição e manutenção dinâmicas de memórias em comum, a ativação de modos de cooperação flexíveis e transversais, a distribuição coordenada dos centros de decisão opõem-se à separação estanque entre as atividades, às compartimentalizações, à opacidade da organização social.
  • 24. CIBERCULTURA A cada minuto que passa, novas pessoas passam a acessar a Internet, novos computadores são interconectados, novas informações são injetadas na rede. Quanto mais o ciberespaço se amplia, mais ele se torna "universal", e menos o mundo informacional se torna totalizável. O universal da cibercultura não possui nem centro nem linha diretriz.
  • 25. CIBERCULTURA Essa mídia tende à interconexão geral das informações, da máquinas e dos homens. E portanto se, como afirmava McLuhan, "a mídia é a mensagem", a mensagem dessa mídia é o universal, transparente e ilimitada.
  • 26. CULTURA DA CONVERGÊNCIA Henry Jenkins: Na cultura da convergência, as novas e as velhas mídias colidem, mídia corporativa e mídia alternativa se cruzam, o poder do produtor de mídia e o poder do consumidor interagem de maneiras imprevisíveis. Vivemos a era da convergência dos meios de comunicação, da cultura participativa e da inteligência coletiva. Henry Jenkins, 1958 (EUA)
  • 27. CULTURA DA CONVERGÊNCIA Por convergência, refiro-me ao fluxo de conteúdos através de múltiplas plataformas de mídia, à cooperação entre múltiplos mercados midiáticos e ao comportamento migratório dos públicos dos meios de comunicação, que vão a quase qualquer parte em busca das experiências de entretenimento que desejam.
  • 28. CULTURA DA CONVERGÊNCIA A palavra convergência define transformações tecnológicas, mercadológicas, culturais e sociais. Convergência não deve ser compreendida apenas como um processo tecnológico que une múltiplas funções dentro dos mesmos aparelhos. Em vez disso, a convergência representa uma transformação cultural, à medida que consumidores são incentivados a procurar novas informações e fazer conexões em meio a conteúdos de mídia dispersos.
  • 29. CULTURA DA CONVERGÊNCIA A expressão cultura participativa contrasta com noções mais antigas sobre a passividade dos espectadores dos meios de comunicação. Em vez de falar sobre produtores e consumidores de mídia como ocupantes de papéis separados, podemos agora considerá-los como participantes interagindo de acordo com um novo conjunto de regras, que nenhum de nós entende por completo.
  • 30. CULTURA DA CONVERGÊNCIA A convergência não ocorre por meio de aparelhos, por mais sofisticados que venham a ser. A convergência ocorre dentro dos cérebros de consumidores individuais e em suas interações sociais com outros. Cada um de nós constrói a própria mitologia pessoal, a partir de pedaços e fragmentos de informações extraídos do fluxo midiático e transformados em recursos através dos quais compreendemos nossa vida cotidiana.
  • 31. CULTURA DA CONVERGÊNCIA O consumo tornou-se um processo coletivo – e é isso o entendemos por inteligência coletiva, expressão cunhada pelo ciberteórico francês Pierre Lévy. Nenhum de nós pode saber tudo; cada um de nós sabe alguma coisa; e podemos juntar as peças, se associarmos nossos recursos e unirmos nossas habilidades. Estamos aprendendo a usar esse poder em nossas interações diárias dentro da cultura da convergência.
  • 32. CULTURA DA CONVERGÊNCIA “Um processo chamado “convergência de modos” está tornando imprecisas as fronteiras entre os meios de comunicação, mesmo entre as comunicações ponto a ponto, tais como o correio, o telefone e o telégrafo, e as comunicações de massa, como a imprensa, o rádio e a televisão. Um único meio físico – sejam fios, cabos ou ondas – pode transportar serviços que no passado eram oferecidos separadamente”. (Cont.)
  • 33. CULTURA DA CONVERGÊNCIA “De modo inverso, um serviço que no passado era oferecido por um único meio – seja a radiodifusão, a imprensa ou a telefonia – agora pode ser oferecido de várias formas físicas diferentes. Assim, a relação um a um que existia entre um meio de comunicação e seu uso está se corroendo”. Ithiel de Sola Pool (MIT), em Technologies of Freedom (1983).
  • 34. CULTURA DA CONVERGÊNCIA A velha ideia da convergência era a de que todos os aparelhos iriam convergir num único aparelho central que faria tudo para você (à la controle remoto universal). O que estamos vendo hoje é o hardware divergindo, enquanto o conteúdo converge. [...]
  • 35. CULTURA DA CONVERGÊNCIA A convergência das mídias é mais do que apenas uma mudança tecnológica. A convergência altera a relação entre tecnologias existentes, indústrias, mercados, gêneros e públicos. A convergência altera a lógica pela qual a indústria midiática opera e pela qual os consumidores processam a notícia e o entretenimento. Lembrem-se disto: a convergência refere-se a um processo, não a um ponto final. Não haverá uma caixa preta que controlará o fluxo midiático para dentro de nossas casas.
  • 36. CULTURA DA CONVERGÊNCIA Graças à proliferação de canais e à portabilidade das novas tecnologias de informática e telecomunicações, estamos entrando numa era em que haverá mídias em todos os lugares. A convergência não é algo que vai acontecer um dia, quando tivermos banda larga suficiente ou quando descobrirmos a configuração correta dos aparelhos. Prontos ou não, já estamos vivendo numa cultura da convergência.
  • 37. A SOCIEDADE EM REDE Referências CASTELLS, Manuel. A sociedade em rede. 7ª edição, São Paulo, ed. Paz e Terra, 2003 LEVY, Pierre. Cibercultura. Coleção Trans. São Paulo, Ed. 34, 2010. LEMOS, André. Ciber-cultura-remix. Artigo escrito para apresentação no seminário “Sentidos e Processos” na mostra “Cinético Digital’, no Centro Itaú Cultural. A mesa tinha como tema: “Redes: criação e reconfiguração”, São Paulo, Itaú Cultural, agosto de 2005. MARTINO, Luís Mauro Sá. Teoria da comunicação: ideias, conceitos e métodos. 5ª edição, Petrópolis, ed. Vozes, 2014.