2. Vídeo: Quem controlou o Oriente Médio?
https://www.youtube.com/watch?v=F4U0SXz2DJs
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3. Vídeo: “Essa Terra é Minha”
https://www.youtube.com/watch?v=zYcPqfNRPOU
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4. Entenda quem é quem em:
http://blog.brasilacademico.com/2014/08/essa-
terra-e-minha-animacao-resume-o.html
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5. Perguntas
1) Como o conflito começou?
2) Por que Israel foi fundado no Oriente Médio?
3) Por que há dois territórios palestinos?
4) Israelenses e palestinos nunca se aproximaram da
paz?
5) Quais são os principais pontos de conflito?
6) A Palestina é um país?
7) Por que os EUA são o principal parceiro de Israel?
Quem apoia os palestinos?
8) Por que estão se enfrentando agora?
9) Como israelenses e palestinos justificam a violência?
10) O que falta para que haja uma oportunidade de paz
duradoura?
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6. Por que estão se enfrentando agora?
No dia 12 de junho, três jovens israelenses
foram sequestrados na Cisjordânia e, dias
depois, encontrados mortos.
Israel culpou o Hamas e prendeu centenas de
membros do grupo.
Após as prisões, o Hamas disparou foguetes
contra o território israelense.
Israel lançou ataques aéreos em Gaza.
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7. Por que estão se enfrentando agora?
Em 2 de julho, um dia após o funeral dos jovens
israelenses, um palestino de 16 anos foi sequestrado
em Jerusalém Oriental e assassinado.
Três israelenses foram acusados de queimá-lo vivo e,
em Gaza, houve um aumento do disparo de foguetes
contra Israel.
No dia 8 de julho, o Exército de Israel lançou uma
operação contra militantes do Hamas na Faixa de
Gaza.
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8. O conflito árabe-israelense
Oriente Médio: uma das áreas mais instáveis do mundo
Israel x árabes: sendo os árabes contrários à existência
de um Estado judaico (único na região)
Israel venceu todas as guerras contra seus vizinhos
Ocupou territórios que a ONU destinou aos árabe-
palestinos
Relativa melhora nas relações após Camp David (1978)
e acordos dos anos 1990
Desde 2000 os conflitos voltaram a se acirrar
Vizinhos recusam-se a reconhecer Israel enquanto a
Questão Palestina não for resolvida
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11. Israel
Território de 21 mil km²
Pouco inferior a Sergipe
Controla ainda: Cisjordânia,
Jerusalém Oriental e colinas de Golã
Geograficamente – 3 áreas:
Norte: Galileia (planícies, rio Jordão)
Centro:Tel-Aviv, Haifa e Jerusalém
Sul: deserto de Neguev
População: 7,6 milhões de habitantes
Maioria de origem judaica
Outros: 20%
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13. Israel
Hoje são 13 milhões de judeus no mundo
Sem o holocausto, poderia ser o dobro
45% dos judeus vivem nos EUA
40% dos judeus vivem em Israel
5% na Europa (contando Rússia; 600 mil na França)
3% na América Latina
3% no Canadá
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14. Israel
Metade da população judaica do mundo concentra-se
em 5 cidades:
NovaYork
Tel-Aviv
Jerusalém
Haifa
Los Angeles
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16. Antecedentes históricos
(das origens até a criação de Israel)
Hebreus: na Palestina desde 2000 a. C.
Migração para o Egito
Retornam à Palestina após 400 anos
Judeus chamavam a Palestina de Canaã, que seria a
“Terra Prometida” por Deus
1000 a.C. - tribos judaicas são unificadas
Auge na época de Salomão (966 a. C. – 926 a. C.)
Após morte de Salomão, reinos são separados:
Israel (norte)
Judá (sul)
Enfraquecidos, são conquistados por outros povos
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17. Antecedentes históricos
(das origens até a criação de Israel)
Diásporas:
Primeira: 586 a. C. – Babilônia
Retorno em 539 a. C. (vitória persa sobre os babilônios)
Segunda: 70 d. C. – Império Romano
Após a queda do Império Romano, a região caiu
no domínio dos impérios islâmicos
Queda árabe e ascensão dos turco-otomanos (séc.
XVI) até o fim da Primeira Guerra Mundial
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19. Antecedentes históricos
(das origens até a criação de Israel)
Com as diásporas, o retorno à “Terra Prometida”
torna-se um dos pilares do judaísmo
Mobilização internacional pela criação de um Estado
judeu na Palestina inicia-se no final do século XIX
Sionismo – escritorTheodor Herzl (1896)
Reação à perseguição (pogroms) aos judeus no
Império Russo
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20.
21. Antecedentes históricos
(das origens até a criação de Israel)
Nos anos seguintes: estímulo à migração e compra
de terras por judeus na Palestina
Quando surgiu o sionismo, a Palestina tinha por
volta de 5% de judeus; os demais eram árabes
muçulmanos e alguns cristãos
Declaração Balfour (1917): britânicos favoráveis a
um Estado judaico na Palestina, desde que os interesses
das comunidades não judaicas fossem levados em
consideração
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22. Antecedentes históricos
(das origens até a criação de Israel)
Fim da Primeira Guerra: derrota e
esfacelamento do ImpérioTurco Otomano
Estabelecimento de um mandato britânico
na Palestina e região
Chegada gradativa de judeus à região
Impulso na década de 1930: perseguição aos
judeus na Alemanha
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23. Mapa do território sob o Mandato Britânico da Palestina antes da criação do reino da Transjordânia (1946)
24. Antecedentes históricos
(das origens até a criação de Israel)
Forte migração após a Segunda Guerra
Aumento da presença judaica gera atritos com
a comunidade árabe
Grã-Bretanha perde o controle e entrega o
problema para a ONU (1947)
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25. Guerra de Independência (1948-1949)
Plano de partilha proposto pela ONU (1947)
Dois Estados: um árabe e um judeu
Jerusalém com status internacional (importância
histórico-religiosa)
Formatos esdrúxulos para os dois Estados (levou-se em
conta, grosso modo, a distribuição geográfica da população)
Os judeus aceitaram o plano, os árabes não, e
ameaçaram entrar em guerra se for aprovado
Assembleia Geral da ONU aprovou o plano em 1948
Fundação do Estado de Israel
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26.
27.
28. Guerra de Independência (1948-1949)
Egito, Síria, Líbano, Iraque e Jordânia iniciam
ataques a Israel
Em 1949, já não existia mais o Estado árabe
proposto, pois Israel e os países árabes haviam
incorporado partes desse Estado:
Cisjordânia incorporada pela Jordânia
Faixa de Gaza pelo Egito
Jerusalém foi dividida:
Ocidental: Israel
Oriental: Jordânia
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29.
30. Guerra de Independência (1948-1949)
Surge a Questão Palestina: luta do povo
árabe da Palestina em busca de um território
nacional
Concretização do sonho sionista
Novos conflitos entre árabes e israelenses
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31. A Crise de Suez (1956)
Canal construído no final do século XIX
Estabeleceu a ligação entre os maresVermelho e
Mediterrâneo
Administrado por um consórcio franco-britânico
Em 1956, o presidente do Egito, Gamal Nasser,
nacionalizou o canal
Anunciou que impediria a passagem de navios israelenses
por ele
Bloqueou passagens que impediam o acesso ao porto
israelense de Eilat
Eilat era por onde chegava a maior parte do petróleo
importado por Israel
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32.
33. A Crise de Suez (1956)
Israel, Grã-Bretanha e França lançaram uma ação militar
conjunta contra o Egito
Objetivo de restabelecer a livre navegação –Tratado de
Constantinopla (1888) determinou isso
Israel invadiu a península do Sinai
Franceses e britânicos tomaram a zona do canal de Suez
Ameaça da URSS entrar no conflito para defender o Egito
EUA pressionam para a retirada de forças das áreas ocupadas
Acordos levam à retirada de tropas das zonas ocupadas no
Egito e liberação do Golfo de Ácaba
Apesar da derrota militar, o presidente do Egito teve ganhos
políticos com a crise, tornando-se o líder do movimento pan-
arabista
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35. A Guerra dos Seis Dias (1967)
Terceira guerra árabe-israelense
Nasser apostou no apoio militar da URSS
EUA apoiava Israel
Lógica da Guerra Fria
Em 1967, tropas da ONU estavam na fronteira entre o
Egito e Israel (acordos de 1956)
Nasser pediu a saída das tropas da ONU
Nasser ameaçou efetuar bloqueios no estreito de Tiran,
para prejudicar navios de Israel
Países árabes da região clamavam por uma nova ação
contra Israel
Israel, consciente da situação, apostou em um ataque
surpresa
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36. A Guerra dos Seis Dias (1967)
Em 5/6/1967, promoveu um ataque aéreo que atingiu
os aeroportos militares de Egito, Síria e Jordânia
Israel destruiu toda a força militar aérea desses países
Com o domínio dos ares, em apenas seis dias venceu
seus inimigos
Quando a ONU determinou o cessar-fogo, Israel já
havia conquistado:
Faixa de Gaza e península do Sinai (Egito)
Cisjordânia e Jerusalém Oriental (Jordânia)
Colinas de Golã (Síria)
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37. A Guerra dos Seis Dias (1967)
Em novembro/67, a ONU aprovou a Resolução 242,
que previa a devolução incondicional das regiões
ocupadas por Israel na Guerra dos Seis Dias
O governo israelense recusou-se a cumprir a
resolução e a crise diplomática arrasta-se até os dias
de hoje
Para justificar o domínio sobre as áreas conquistadas,
Israel inicia um programa de colonização
(assentamentos e bairros judaicos)
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38.
39.
40. Guerra do Yom Kippur (1973)
Para recuperar os territórios perdidos em 1967, Síria e
Egito atacaram Israel de surpresa
Quando? Dia 6/10/1973 – feriado judaico doYom
Kippur, Dia do Perdão
Apesar do sucesso inicial, a ofensiva árabe fracassou
Intervenção das superpotências impediu um massacre das
tropas árabes junto ao canal de Suez
Atualidades - Prof. Elton Zanoni
41.
42. Camp David (1978)
Israel e Egito, após 73, iniciaram conversações que
resultaram em um acordo de paz, assinado com
intermediação dos EUA em 1978
Gradativamente, até 1982, o Egito recuperou a
península do Sinai
O mundo árabe acusou o Egito de traição
Nos anos seguintes, sem a liderança do Egito, a
Jordânia começou a negociar com Israel
Atualidades - Prof. Elton Zanoni
43.
44. Camp David (1978)
Em 1991, com o fim da Guerra Fria e após a Guerra
do Golfo, o quadro se alterou
Foi inaugurada a Conferência de Paz de Madrid
(1991), que gerou negociações entre:
Israel e palestinos (Oslo, 1993)
Jordânia e Israel (1994)
Jordânia abriu mão da Cisjordânia e de Jerusalém
Oriental, em favor dos palestinos
Egito abriu mão da Faixa de Gaza
Colinas de Golã permaneceram com Israel, o que faz
da Síria uma inimiga dos israelenses até hoje
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45. A Questão Palestina
Mais persistente foco de tensão do
Oriente Médio
Judeus x palestinos
Ambos consideram ter direitos
históricos ou adquiridos sobre a
área (Palestina)
Atualidades - Prof. Elton Zanoni
46.
47. Palestina: território e população
Região histórico-
geográfica
Três entidades políticas:
Estado de Israel
Cisjordânia
Faixa de Gaza
Israel:
7,6 milhões de habitantes
75% são de origem judaica
20% são palestinos
Cisjordânia + Gaza:
4 milhões de habitantes
90% são palestinos
7,5% são judeus
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48. Palestina: território e população
Na Cisjordânia, até 1967, não existiam judeus
Em Gaza, até 2005, existiam 10 mil judeus (colonos),
que foram retirados de lá por uma decisão de Israel
A proporção de palestinos diminuiu gradativamente ao
longo das guerras, fruto de fugas diante do conflito e
expulsão pelos judeus, segundo alguns autores
Os árabes palestinos que permaneceram no Estado
de Israel são considerados cidadãos e possuem
representação no parlamento
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49. Palestina: território e população
A maioria dos palestinos que procurou refúgio foi
para os países árabes vizinhos: Jordânia (40%), Egito,
Líbano, Síria e Iraque
Segundo agências palestinas, existem 11,2 milhões
de palestinos no mundo (metade deles são
considerados refugiados)
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51. A luta dos palestinos
Organização para a Libertação da Palestina (OLP, 1964)
Na origem, pregava a destruição de Israel
Yasser Arafat, favorável à radicalização política (no
comando da OLP desde 1969)
Ações: atentados a bomba, sequestro de aviões, assassinatos
(como nas Olimpíadas de Munique, 1972)
Em 74,Arafat fez seu primeiro discurso na ONU e a
OLP foi admitida com o status de “observador permanente”
Liga Árabe: OLP como “única representante legítima
do povo palestino”
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54. OLP na Jordânia e no Líbano
OLP funcionava como um semiestado sem território,
possuindo até Parlamento
Tinha sede inicialmente na Jordânia, onde começou a
desafiar o poder local
Rei Hussein da Jordânia expulsou a OLP em 1970, a qual
se transferiu para Beirute (Líbano)
Chegada da OLP e de refugiados palestinos causou
conflito com a comunidade cristã libanesa
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55. OLP na Jordânia e no Líbano
Atentado contra muçulmanos dá início a uma crise
interna que durou 15 anos
Instalada no sul do Líbano, a OLP lançava ataques a Israel
Em 1982, Israel atacou o Líbano e forçou a retirada da
OLP para aTunísia
Vazio da OLP deu espaço para a ação do Hezbollah
(milícia xiita libanesa)
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56. O caminho da diplomacia
Distantes de Israel, os líderes da OLP decidem adotar
uma ofensiva diplomática
Em 1988, aceitam as resoluções da ONU de 1947
(criação de um Estado palestino e de um Estado judeu)
Disposição a renunciar ao terrorismo
Em 1987, havia sido deflagrada a Intifada (revolta
popular), onde a desproporção em relação às forças de
Israel mobilizaram a opinião pública internacional a favor dos
palestinos
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57. Acordos: de Oslo ao Muro Protetor
Em 1992, os conservadores saem do poder em Israel
Chega ao poder Yitzhak Rabin, do PartidoTrabalhista
Diálogo com palestinos: “terra em troca de paz”
Acordo de Oslo (1993): reconhecimento do direito
recíproco à existência
Criação da Autoridade Palestina (AP): um pré-
governo para um futuro Estado palestino na região
AP substitui a OLP;Arafat no comando
Em síntese: Oslo previa uma retirada gradativa das forças
israelenses de determinados territórios e cidades, nas quais a
AP assumiria a administração civil
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58. Acordos: de Oslo ao Muro Protetor
Cisjordânia dividida em zonas de controle
bastante complexas
Acordos não avançaram por muito tempo
Assassinato de Rabin em 1995 por um fanático judeu
Parte da população israelense não via nos acordos uma
solução para o problema
Em 1996, a direita volta ao poder, com Benyamin
Netanyahu
Período de retrocessos, com desrespeito às
determinações de Oslo
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60. Acordos: de Oslo ao Muro Protetor
Em 1999, chega ao poder Ehud Barak
Retomada dos acordos com os palestinos, desocupações
da Cisjordânia
Ampla proposta de Barak aos palestinos (90% da
Cisjordânia e toda a Faixa de Gaza) – Camp David
2000; palestinos não aceitam
Difícil acerto em relação a Jerusalém, importante para
ambos
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61. Acordos: de Oslo ao Muro Protetor
Segunda Intifada iniciou-se em 2000, após provocação de
Ariel Sharon (passeio por locais sagrados do Islã, em
Jerusalém)
Suspensão do processo de paz
Agravamento da violência dá popularidade ao discurso
radical de Sharon, que chega ao poder em 2001,
prometendo segurança
Descrença dos palestinos dá espaço para grupos
radicais como o Hamas e a Jihad Islâmica
promoverem ações
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62. Acordos: de Oslo ao Muro Protetor
Ataques suicidas de proporções inéditas começam
a ocorrer
Israel intensificou seus ataques e ficou clara a intenção de
Sharon eliminar o governo da AP
Ataques do Hamas motivam a operação Muro Protetor:
ofensiva contra cidades palestinas, com o objetivo de
destruir a “infraestrutura do terror”
Barreira física representa um retrocesso em relação a
negociações em curso
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63. Hamas
Cisão entre os palestinos em 2007:
Hamas – controle da Faixa de Gaza
Al Fatah (Autoridade Palestina) – Cisjordânia
Após a morte de Arafat (2004), a Al Fatah foi acusada de
incompetente e corrupta; Hamas ganhou popularidade
Al Fatah desistiu da luta armada, ao contrário do Hamas
Hamas foi criado nos anos 1980 como uma alternativa ao
nacionalismo da OLP; recusa-se a reconhecer Israel
Israel intensificou o bloqueio a Gaza depois que o
Hamas assumiu o poder
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64. Faixa de Gaza: entenda o conflito
(Canal Futura)
https://www.youtube.com/watch?v=yTT5Vfsv36c (26 min.)
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