1. Niterói
01/09 a 08/09/18
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ânica e Centro de NiteróiZona Sul, Oce
1ª Semana
Nº 207
de Setembro
Ano 11
de 2018
SandraPassos*Foto:JulioCerino Edição Online Para Um Milhão e Oitocentos Mil Leitores
Circulação Semanal 16 Mil Exemplares Impressos
Diz: A Verdade Escrita
Diretor Responsável: Edgard Fonseca
Página 03
O Perigo do
Etnocentrismo
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DG
Candidatura Irreversível
E
stamos num pro-
cesso eleitoral no
país, e por simi-
laridade de propósitos
a OAB-RJ também terá
sua eleição no mês de
novembro. Embora a
OAB esteja numa pré
campanha, os candida-
tos, especialmente da
Seccional de Niterói,
comportam-se com se
estivessem em “plena
campanha”. Recebe-
mos por e-mail algumas
“matérias”, que refletem
a “plenitude da campa-
nha”, embora ainda não
exista a formalização e registro das chapas.
Existem algumas candidaturas; e como é de praxe, até a hora do registro oficial, alguns irão
desistir da disputa, e com possíveis associações e apoios aos que restarem. O provável é
que no final restem poucos concorrentes.
Entretanto, o que se pode afirmar, é que, por ter disputado esta eleição duas vezes, com
expressiva votação, que se diferenciou do vencedor, Antonio José Barbosa (atual presiden-
te), em 80 votos na primeira e 160 na segunda eleição, (Isso considerando um universo de
aproximadamente 8.600 eleitores) a candidatura de Claudio Vianna é certa e irreversível.
Possui um “recall” fortíssimo (memória anterior), adesões de antigos opositores, e conta
com o apoio, ainda que discreto, do opositor em duas eleições Antonio José Barbosa da
Silva.
Existe uma expressiva adesão da ala feminina, representada pela presidente da Comissão
OAB / MULHER, Helga Mansur, com grande capilaridade junto às mulheres advogadas,
que fechou compromisso e apoio com o pré candidato Cláudio Vianna, com a concordân-
cia do presidente da Seccional-Niterói Antônio José.
Conquistando o Interior
A
campanha do vereador Bruno Lessa a uma cadeira de deputado Estadual cresce
rapidamente e aumentam as adesões do interior do Estado. Nas cidades do entor-
no a campanha cresce todos os dias, e em Itaboraí, a conhecida vereadora Joana
Lage, aderiu de corpo e alma, e trouxe o seu grupo, que trabalha incansavelmente. Joana
Lage é muito popular em Itaboraí, e sua chegada à campanha de Bruno Lessa, contribuiu
muito para a consolidação da imagem da campanha em Itaboraí.
Bruno Lessa recebeu o título de cidadão Miracemense e a adesão do prefeito do município
Clovinho Tostes, que pôs o seu grupo para trabalhar para eleição de Bruno Lessa à ALERJ.
Fotos Ulisses Franceschi
Helga Mansur, presidente da OAB- Mulher e Claudio Vianna
Bruno Lessa com o prefeito de Miracema Clovinho Tostes
Bruno Lessa e Joana Laje
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Documento
O Perigo do Etnocentrismo
Etnocentrismo é um conceito antropológico
definido como a visão demonstrada por al-
guém que considera o seu grupo étnico ou
cultura o centro de tudo; portanto, num pla-
no mais importante que as outras culturas e
sociedades. Acham-se “donos da verdade”,
da liberdade de ação e que podem contrapor,
sem cerimônias ou melindres, tudo que não
se encaixa naquela visão de mundo que possui
e acredita.
A
visão etnocêntrica demonstra o
desconhecimento dos diferen-
tes hábitos culturais, levando
ao desrespeito, depreciação e
intolerância por quem é diferente. Em seus
casos mais extremos, assumem atitudes
radicais, preconceituosas e xenófobas. É
ter-se uma visão míope do comportamento
humano, impedindo que possa ver e acei-
tar práticas diferentes, até mesmo
no vestuário. Estranha-se no Bra-
sil um homem aparecer vestindo
uma saia, embora em culturas
muito mais antigas esta prática
seja mantida, como as saias esco-
cesas. É negar ao indígena o uso
de tangas e cocás, apenas por não
estar enquadrado nos seus pa-
drões habituais.
Este pensamento se alinha com
práticas comportamentais políti-
cas, como o fascismo e o nazismo.
No caso específico do nazismo, é
também racista, pois acreditam na
superioridade de raças.
O etnocentrismo é exclusivista e
limita o raciocínio. Nega a alteri-
dade porque implica que um indi-
víduo seja capaz de se colocar no
lugar do outro, em uma relação
baseada no diálogo e valorização
das diferenças existentes. Quando
é possível verificar a alteridade uma cultura
não tem como objetivo a extinção de outra.
O etnocentrismo pode atingir proporções
devastadoras, quando culturas provavel-
mente mais frágeis entram em contato com
outras mais dominantes e avançadas. A
perda de identidade e opressão de aceitar
a outra cultura diversa gera agressividade e
confronto.
Simplificando, na sociedade ocidental atu-
al, com enfoque dirigido ao Brasil, temos
práticas etnocêntricas nas nossas relações
sociais, principalmente nas Redes Sociais,
onde as pessoas se sentem mais protegidas
para exercerem comportamentos adversos,
que não teriam de forma presencial. A in-
ternet trouxe inúmeros benefícios à humani-
dade, mas, ainda sem tempo de sedimenta-
ção cultural, propicia campos de confronto
e distorções, sociológicas e psicológicas. É
quando se dá oportunidade para que mui-
tos externem pensamentos e comportamen-
tos latentes, nem sempre demonstrados, e
muitas vezes patológicos.
É como se tivéssemos criado uma “raça di-
ferenciada” baseada na mistura de muitos
conceitos de suposta superioridade. É um
campo possível, onde muitos tomam para
si papéis e responsabilidades, que supõem
ter, fundados em conceitos frágeis, equivo-
cados e de tendência à supremacia.
É o universo das Redes Sociais, terra de
ninguém, onde existem milhares de crédu-
los conduzíeis, supostos e despreparados
filósofos, com uma tropa de etnocêntricos,
em contra posição à profissionais da mani-
pulação de massas, ávidos por auferir bene-
fícios políticos, usando a vaidade de tantos
como mola e motor de propulsão. Estes
maliciosos profissionais do marketing e da
comunicação usam estas pessoas como
peças de um jogo, montado às escondidas
para perpetrarem suas perversas e bem pa-
gas intenções.
Nos dias atuais, todo mundo acha que
pode opinar sobre qualquer assunto, e na
maioria das vezes desejam ser aplaudidos;
e revoltam-se e partem para o confronto
quando contrariados. É o universo frágil
do conhecimento, repleto de crentes de
suposta supremacia intelectual, baseada
em títulos, nem sempre justificável, atrelada
a um sentimento de auto-afirmação, num
egocentrismo gigantesco.
O egocentrismo é o comportamento vol-
tado somente para si ou tudo que lhe diz
respeito, ou ainda, a incapacidade de dife-
renciar-se dos outros. É comumente apon-
tado como egoísta.
Com a crise econômica e moral que se
instalou no Brasil, muita gente confusa e
carente de afirmação pessoal toma para si
tarefas e deveres, com os quais se imagi-
nam emponderados. Muitas ins-
tituições tradicionais no país pas-
sam por grave crise econômica,
muitas já insolventes, e é comum
que membros mais antigos, capa-
citados e experientes não desejem
assumir responsabilidades legais.
Ninguém de bom senso quer as-
sumir a presidência de instituições
em crise, o que propicia aos mem-
bros do “baixo clero”, ansiosos
por uma oportunidade de ascen-
são, assumir estes postos chaves,
até então inatingíveis para eles.
Hoje é muito comum ver novatos
e menos capacitados membros
dessas instituições serem alçados
a uma posição de destaque, o que
certamente comprometerá, mais
ainda, essas pobres e importantes
instituições.
Este fato especificamente está
gerando uma nova tribo de etno-
cêntricos, que se fecha em guetos impro-
visados, e se unem por proteção, como se
estivessem formando a “República dos Idio-
tas no Poder”.
As crises econômicas, morais e sociais,
propiciam mudanças radicais. Tudo muda
de lugar, inclusive os etnocêntricos, que
arrastam uma multidão de idiotas úteis aos
seus propósitos.
Depois do caus. virá a ordem natural, jun-
tando os cacos da destruição, para forma-
ção de uma nova sociedade.
Fora as distorções de caráter cultural, de aprendi-
zado e de imposição educacional, o etnocentrismo,
que é tão antigo quanto à humanidade, (embora em
épocas distantes não se tivesse uma visão científica
do fato; o que não impedia a sua existência e prá-
tica), o próprio termo define bem: é formado pela
justaposição da palavra de origem grega "ethnos"
que significa "nação, tribo ou pessoas que vivem
juntas" e centrismo que indica o centro, o âmago
de todos os conceitos subseqüentes.
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Cultura
Paulo Roberto Cecchetti cecchettipaulo@gmail.com
DIZ pra mim... (que eu conto)
Estante
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Literatura- Cinema- Artes Plásticas e Música
Benzinho
O
s dias atuais, cheios de incertezas
no pós-governo Dilma Rousseff,
com ausência de empregos, eco-
nomia em declínio e mudanças significativas
no comportamento social, os esforços de
sobrevivência superam o espírito de corpo
familiar, fazendo surgir o cinema da atuali-
dade. “Benzinho” é o retrato da nossa vi-
vência em 2017- 2018.
No filme de Gustavo Pizzi, com roteiro
em parceria com Karine Teles, a narrativa
apresenta-se sobre maternidade e solidão.
No papel da mãe, Karine Teles demonstra
muito bem o lugar da mãe que assume para
si não todas as responsabilidades da família.
Assim como se torna a esponja que também
absorve todas as dores. É o retrato do êxo-
do brasileiro, onde todos tentam algum tipo
de fuga, e mais concretamente muitos vão
para outros países em busca de trabalho,
estabilidade e segurança. Esta mãe depara-
-se gradativamente com a desarticulação do
seu núcleo familiar ao ver o mais velho de
seus quatro filhos se emancipando, depois
que ele recebe um convite para estudar e
para jogar handebol na Alemanha. Lança
esta mãe em uma espiral de conflitos, pois,
além de ajudar a problemática irmã (Adria-
na Esteves) a lidar com as instabilidades do
Mulheres de Cinza
P
rimeiro volume de uma
trilogia, “Mulheres de
Cinza”, é uma perfeita
mostra do conflito pela liber-
dade a luta, no século XIX, de
Portugal para “livrar” o sul de
Moçambique do domínio do di-
tador africano Ngungunyane. É
uma narrativa dividida em dois
personagens, um soldado portu-
guês e uma jovem nativa africa-
na, que apesar do contexto duro
e dramático, é um brilhante tex-
to, carregado de imagens, num
lirismo que só o moçambicano,
Mia Couto poderia fazer.
Mia Couto, pseudônimo do bi-
ólogo e escritor António Emí-
lio Leite Couto, autor de obras
como: Um Rio Chamado Tem-
po; Uma Casa Chamada Terra;
Terra Sonâmbula (Prêmio Na-
cional de Ficção da Associação
dos Escritores Moçambicanos,
em 1995); O Fio das Missangas;
Estórias abensonhadas e Antes do Nascer o
Mundo; mostra-se eclético e solto, escre-
vendo de diversas formas, mas, inegavel-
mente é um texto de poeta, descrevendo
fatos, desnudando a lama humana e como-
vendo até os mais refratários.
Mulheres de Cinza, é uma obra de 2015,
editado pela Companhia das Letras, na
Amazon.com.br, custa $19,47.
marido (Otávio Müller) e se desdobra para
dar atenção aos seus outros filhos,
A trama, que envolve o espectador, vibra
nas cenas dinâmicas numa variação de mo-
mentos de conflito e mansidão. Os momen-
tos de tumulto emocional são muito valori-
zados pelo ambiente sonoro, com variações
e ampliações de som.
Mostra a família no momento 2018, que
começa a se inteirar do momento atual sem
surpresa e se prepara para sair da crise com
outra mentalidade, onde muita gente per-
deu antigos valores, e apesar das dores,
estão mais firmes no seu caminhar social.
Produzido em 2017, Benzinho tem classifi-
cação etária de 12 anos, dura 97 minutos,
e tem no elenco, Adriana Esteves, Otávio
Muller, Karine Teles.
Em cartaz no Cine Mark no Plaza Shopping.
- O Centro Cultural Paschoal Carlos Magno (Campo de
São Bento, Icaraí) promove o lançamento do POEzine,
poemas de diversos autores, dia 17 de novembro, das 10
às 12 horas. Vale conferir!
- O Centro Cultural Correios Niterói (Av. Visconde do Rio
Branco, nº 481 - Centro), tem vernissage dia 02 de se-
tembro, de Lígia Teixeira. A exposição fica até 21 de ou-
tubro, com visitação de 2ª a sábado, das 11 às 18 horas.
- A Galeria de Arte La Salle (Rua Gastão Gonçalves, nº
79 - Santa Rosa) apresenta "Transcendência: arte, fé e es-
piritualidade", esculturas dos alunos do artista plástico e
escultor Rodrigo Saramago. Visitação até 15 de setembro,
de 2ª a 6ª, das 10 às 22 h; sábado, das 9 às 12 h.
- O 6º Salão de Artes Visuais de Niterói vai até 22 de se-
tembro. Uma parceria da Aliança Francesa de Niterói/AFN
e do Instituto Cultural Germânico/ICG. Visitação gratuita.
De 2ª a 6ª, das 9 às 20:30 h (AFN); das 15 às 20 h (ICG).
- A Sala de Cultura Leila Diniz realiza, de 05 a 28 de se-
tembro, a 5ª Edição do Entreartes - coletivo de arte, com
curadoria de Cacau Dias. Visitação de 2ª a 6ª, das 10 às
17 h. Entrada franca.
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Edgard Fonsecaedgardfonseca22@hotmail.com
E
m todos esses anos em que vivenciei
muitas eleições, sempre tinha uma di-
reção, uma perspectiva, uns “cheiros”
de vitória e derrota, deste ou daquele con-
corrente. Acertei na quase maioria. Entre-
tanto, com as mudanças comportamentais,
Estado policialesco e punitivo, medos e no-
vos expedientes para pedir votos, desarru-
maram todas as possibilidades de análise e
prospecções.
As eleições atuais, com essas inusitadas re-
gras curtas e de tempo menor ainda, estão deixando os candidatos num compasso de
espera doentio. Parece uma luta de três rounds, e nesse primeiro momento, um olha para
o outro esperando os movimentos do opositor para depois tomarem iniciativas. Porém, a
grande questão é que não há tempo para decisões pensadas e nem demoradas. Vai ter que
ser na base do instinto; e se errar, vai perder.
Nesta altura do campeonato, prestes há acabar o tempo regulamentar, os participantes
ainda não deram a real partida. Dizer que no Rio de Janeiro há um empate técnico entre,
Romário, Garotinho e Eduardo Paes, é simplesmente desalentador e inexplicável. São três
realidades completamente diferentes um dos demais, sem qualquer semelhança possível.
Não há critérios de escolha? Que balizamento é esse?
Vamos ver se com o começo da batalha do radio e da TV, eles tomam gosto pela campa-
nha. Por enquanto, “é só treino”, e “jogo é jogo!”.
Os demais candidatos a senador e deputados (fora os que pretendem e acreditam na
reeleição), são mudos e sem identificação. Verdadeiros desconhecidos, que pretendem
literalmente “sair na porrada” nos minutos finais da campanha, buscando uma vaga so-
brevivente. Há uma geral animosidade, tão explícita, que até as entrevistas (ou massacres)
estão num tom de questionamento desmoralizante, que chega parecer guerra entre “fac-
ções criminais”. Quatro candidatos favoritos à presidência da República se entreolham e
se alfinetam, num estado de dúvida de parto: “ou é homem ou mulher. E se não for...?”
Nas entrevistas da Rede Globo ficou patente a ausência de respostas aos anseios maiores.
Houve apenas uma catarse de dúvidas e ressentimentos incorporados nos apresentadores,
que de forma atabalhoada provocaram os entrevistados no máximo que puderam para
encurralar e confundir suas respostas prontas. O Bolsonaro, acostumado a embates res-
pondeu mais rápido e fez sua esquiva de boxer. A Marina Silva, como teve a oportunidade
de assistir as três entrevistas que a antecedeu, veio “armada” e respondeu com energia
para ocupar todo espaço disponível, não permitindo aos entrevistadores manejo intelec-
tual agressivo. Foi, talvez, quem tenha escapulido melhor aos ataques. O Alckmin ficou
emparedado e olhava para os lados como se esperasse o toque da companhia para poder
respirar. O Ciro Gomes, apesar de tentar, perdeu o script e desandou a falar sobre seu
enterro eleitoral, quando “botou a mão no fogo” pelo Carlos Lupi.
Os demais candidatos só ouço falar. Suas vozes serão conhecidas nos mínimos segundos
de campanha de TV e Rádio, mas não vai dar tempo de criar empatia, reconhecimento e
decisão para votar. Pobre menino rico, chamado Brasil.
Uma Eleição Atípica Uma Campeã Niteroiense
E
sta é Dailane Gomes dos Reis. Nite-
roiense, 28 anos, campeã de wres-
tling (luta olímpica). Já foi oito vezes
campeã brasileira Sênior: 2007, 2009,
2010, 2011, 2012, 2016, 2017 e 2018,
e duas vezes campeã sul-americana: 2008
e 2017. No primeiro semestre deste ano,
se formou em Educação Física na Unisuam
e treina no Centro de Treinamento da Con-
federação Brasileira de Wrestling, na Tijuca;
e ainda faz estágio em uma escola muni-
cipal em Bonsucesso. É também sargento
da Marinha Brasileira. Atualmente mora em
Maricá, o que demonstra o seu esforço no
deslocamento constante para trabalhar e
treinar. É o que podemos classificar como
uma guerreira autêntica. Mais informações:
Instagram: @dailane_reiswrestling.
De Pai Para Filho
A
exposição "Antonio e Dakir Parrei-
ras: de pai para filho", que reúne
fotos, documentos e quadros, onde
mostra a relação artística entre os dois, será
encerrada neste domingo, dia 02. Na en-
trada da mostra foi montado um cenário
que simula o ateliê onde Antonio deu as
primeiras lições de arte ao filho Dakir.
Para marcar o encerramento, será realizada
uma oficina livre de pintura no domingo, a
partir das 12h, com entrada franca, na qual
os participantes poderão levar para casa o
quadro realizado durante o evento. O Mu-
seu do Ingá fica na Rua Presidente Pedreira
78, no Ingá, Niterói.
Pestalozzi e Sindilojas
O
presidente da Pesta-
lozzi, José Raymun-
do Martins Romêo,
assinou um termo de coo-
peração com o Sindicato dos
Lojistas de Niterói, onde foi
criada a figura do “sócio so-
lidário”, para contribuir para
esta grande instituição de
filantropia na cidade; e que
ao associar-se o contribuin-
te passará a ter descontos
e muitas lojas associadas ao
Sindilojas. A Pestalozzi está
fazendo 70 anos de atividades ininterruptas. Atendeu no ano passado cerca de 16 mil
pessoas. Foram mais de 170 mil procedimentos na área da saúde, reabilitação e educação.
Mais de 90% de nossos recursos são do SUS.
Prêmio Oceanos
A
escritora e poeta Bia Chacon classi-
ficou-se na fase semifinal do Premio
Oceanos, destinado a literatura lu-
sófona, com o seu “Caderno de Clara Ma-
ria Joana”. Li o livro num impulso só. As
imagens seguem céleres numa poesia sem
pontuação. Apenas vai! Belas imagens de
uma mulher que reconhece e recompõe o
universo único de homens, mulheres e to-
dos. Bia Chacon
Pietro Accetta e José Raymundo Romêo assinam convênio com o Sindilojas
Retrato do Coronel José Claro Ferreira da Silva,
realizado conjuntamente por Antonio e Dakir
Dailane Gomes dos Reis
João Amoedo
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6
Fernando Mello - fmelloadv@gmail.com
Fernando de Farias Mello
Fernando Mello, Advogado
www.fariasmelloberanger.com.br
e-mail: fmelloadv@gmail.com
Vai Votar em Quem?
V
ai votar em quem? Hein??? O
que você disse? Hã?
São essas as perguntas que todos
os candidatos e partidos fazem. Querem
porque querem saber as suas intenções
de voto. Claro que quando você entra
naquele cubículo de papelão, há uma re-
lação particular, discreta e quase sexual
entre você e a urna.
Isso porque você vai votar em alguém
que poderá modificar a sua vida, para o
seu bem ou para o seu mal. Só temos
uma certeza: o candidato vai ter a sua
vida resolvida. Principalmente, a vida fi-
nanceira e, eleito, irá prover empregos
para sua família, em geral no gabinete
dos colegas para não ficar configurado
o nepotismo.
Seu voto neste momento não deve ser
declarado a ninguém, muito menos aos
Ibopes da vida, que inventam e reinven-
tam os percentuais de uma forma que
acabam não acertando nenhum resulta-
do eleitoral. O Datafolha, por exemplo,
errou feito na última eleição em SP. O
erro foi coisa de 62%. Por isso, acho que
tem coisa errada nos institutos de pes-
quisas e na mídia. Logo, o importante é
manter sigilo do seu voto.
Vejo pessoas agredindo amigos nas redes
sociais. Vejo amizades balançando por
questões ideológicas, o que demonstra
uma falta de educação, conhecimento e
verdadeira ignorância. Semana passada,
uma amiga de muitos anos, muito que-
rida, vociferou no Facebook que “quem
vota em ‘. x. ’ é um imbecil. Achei que
minha amiga fosse preparada para a de-
mocracia. Mas acho que é a democracia
que não merece a minha
amiga. Super ofendeu o li-
vre direito de escolha e etc.
A liberdade de voto é um
dos pilares da democracia.
Mesmo que você escolha
um candidato bandido ou
despreparado, é direito
seu inalienável e que tem
que ser respeitado. Se você
acha que o voto do seu
amigo é uma “inutilidade
pública”, guarde para si a
sua opinião. Não vai ser
batendo com ignorância ou
arrogância que você obterá
uma mudança no pensa-
mento do seu amigo.
Querem ver como ouvir
os outros é um ganho e
melhora o seu acervo de
conhecimento? Esta se-
mana encontrei um amigo
que me disse que o regime
ideal não seria o presiden-
cialismo ou outro qualquer
porque a história já mostrou
que a monarquia é o melhor
regime político. Ouvi aten-
tamente o meu amigo citar
que “pelo longo tempo que
fica no poder, que na verdade, hoje em
dia, não é absoluto, o monarca conhece
muito mais os problemas e anseios da
população. Citou exemplos de países que
vivem no mais perfeito desenvolvimento
e o povo vivendo nos maiores patamares
de IDH’s do planeta: Holanda, Dinamar-
ca, Suécia, Inglaterra...
Amigos ouvi e ouvi o que na verdade é
uma constatação. A monarquia moder-
na e atualizada, com reinados longos
e garantindo a democracia,
proporciona muitas vantagens
para o povo, enfim.
Porém, não será agora esse
tipo de assunto. O que desejo
é vida curta à nossa Constitui-
ção Federal, totalmente des-
figurada e que foi feita para
atender aos anseios do Dr.
Ulisses Guimarães e do seu
MDB à época, em 1988.
E o seu voto? Vai votar no pri-
mo do vizinho que trabalha no
bar porque é simpático? Vai
votar no corrupto simpático
porque “roubou menos”? Vai
votar no truculento porque ele
é uma catarse dos seus sofri-
mentos? Vai votar no velhinho
que aceita todo mundo por-
que precisa fechar “concha-
vos”?
Ahhhh... Vai votar naquele
que “ouviu falar”?
Só tive uma certeza política
até agora: socialismo foi fei-
to para honestos. Você acha
nossos políticos honestos?
Nossa...
NãoVoteemBranco!
Oxente...!!!MasIsso
NãoéRacismo???
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7
Conexões erialencar.arte@gmail.com
E! Games
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O Mito dos Illuminatis
T
odo mundo conhece al-
guém que acredita nas
maluquices e teorias da
conspiração e nova ordem mun-
dial, vide Cabo Daciolo – “Somos
todos Ursal”. Pegando este mote
como base, nasceu o ‘We are Illu-
minati’ um game para celular que
vem conquistando cada vez mais
jogadores. No game, o jogador
tenta dominar secretamente em-
presas e corporações: ele funda
uma Nova Ordem Mundial.
O jogo, da desenvolvedora Tapps
Games, é um dos mais baixados
do estilo simulação nos últimos
meses. Disponível de graça para
Android e IOS, ele funciona por fases. Na
primeira, o aspirante a illuminati deve con-
trolar grandes empresas. Quando o jogador
atinge uma pontuação necessária, ele des-
trava a próxima etapa.
Todas suas ações estão ligadas a planos
malignos atribuídos aos illuminati: plantar
notícias falsas na imprensa, ser amigo dos
reptilianos e dominar governos são algumas
teorias das conspirações mais associadas à
ordem secreta - e também às primeiras fases
as do jogo. Para atingir esses objetivos, é
preciso realizar tarefas como ouvir conver-
sas secretas por meio de grampos ou recru-
tar ídolos pop e estrelas de Hollywood.
O game aposta no humor para criar seu
universo, que é muito simples. Satiriza as
teorias das conspirações mais malucas en-
volvendo os iluminatti. Além do humor, a
Tapps incorporou a curiosidade quase natu-
ral que surge quando o assunto é a Ordem
dos iIluminatti e fez dela um elemento do
jogo.
As fases sempre exigem o mesmo mecanis-
mo para evoluir nas tarefas: seu conteúdo
só é revelado quando cada fase é destra-
vada. E tudo é feito por meio de muitos
cliques. Porém, para se desenvolver mais
rápido no game você terá que gastar di-
nheiro real, claro que pode tentar passar de
fase na raça, apertando os botões do jogo,
mas a tarefa demanda tempo. Para ganhar
agilidade, o game oferece a opção de usar
gerentes que fazem o trabalho por você.
E além desses gerentes, é possível acelerar
o jogo ao atingir uma nova marca. Quando
há um novo marco de distância percorrida,
os lucros aumentam e o tempo necessário
para coletá-los é reduzido pela metade. E
por fim, existe a possibilidade de se com-
prar habilidades extras como “Corrupção
corporativa - influência em empresas”, “ja-
carés no esgoto - influência em reptilianos”
e “Acidente nuclear - influência em guer-
ras”.
Loteamento das Ruas
Bom dia Senhores. Falar do trânsi-
to hoje de Niterói, é muito difícil,
principalmente enquanto tiver prefeitos
que visam só dinheiro; pois enquanto
eles ficarem fazendo loteamento nas
ruas da cidade, cobrando para esta-
cionar ou rebocando os carros, vale à
pena, pois isto dá dinheiro! O que, no
final ninguém sabe para onde vai este
dinheiro. Não tem jeito! Eles deveriam
acabar com os estacionamentos, princi-
palmente nas vias onde passam ônibus. Quem tem seu carro teria que ter, antes de tudo,
uma garagem para colocá-los! Mas, os prefeitos ficam autorizando as construtoras a
construírem prédios - e cada vez mais altos- com poucas vagas nas garagens; e os mo-
radores destes prédios ficam estacionando seus carros nas ruas. Os prédios deveriam
ter para cada quarto uma vaga na garagem, para que os moradores não deixassem seus
veículos nas ruas.
Andar de ônibus ou a pé sai mais barato.
Brincando de Paz
Ou eu estou errado, ou estão brincando comigo e o povo.
O prefeito de Niterói criou um projeto de Paz para a
cidade. Até aí, boa intenção, preocupação louvável, etc. O
que não me parece coerente e de bom senso, é aprovar uma
gratificação gorda para quem devolver uma arma ilegal. Se
for ilegal, já é um problema, mas, for privativa das forças ar-
madas, é crime! O cara que vem devolver uma arma privativa
deve que ser preso, e não receber gratificação. Parece-me
uma inversão de valores, e de forma absurda. Tomara que eu esteja errado...
Vi os vereadores votarem esta proposta do prefeito, com apenas quatro contras: O Caso-
ta, o Sandro Araújo, o Paulo Eduardo Gomes e o Jordy. Os demais votaram a favor! Dos
14 presentes, (fora o presidente) 11 votaram deste jeito? Mas, o que é isso?
Repensar os Caminhos
Que todos nós somos reféns
da ponte, todos sabemos.
Mas, até quando, e como vamos
sair disso? Cada vez que tem um
acidente, ou qualquer outro pro-
blema com a Ponte Rio - Niterói,
a cidade pára. Especialmente o
Fonseca e adjacências e a Zona
Sul. Dá um nó cego. É que te-
mos que pensar nas alternativas,
até mesmo um metrô por debaixo
da Ponte. Pelo menos escoaria o contingente humano que se desloca para o Rio. Não é
reclamação infundada. É a necessidade imediata de se pensar e fazer alguma coisa positiva
para acabar com essa dependência.
8. Niterói
01/09 a 08/09/18
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Renda Fina
8
Edição na internet para Hum milhão e 800 mil leitores
Internet
Laio Brenner - dizjornal@hotmail.com
Aniversariantes da Edição
Betina Kopp Jô Grassini Aristeu Pessanha Gonçalves Patricia Proetti Luana Pimentel Luiza Petrucci da Fonseca
Analfabetos Funcionais Fanáticos
T
odo mundo está careca de saber
que a educação em nosso país vai
de mal a pior, há anos; e entra go-
verno e sai governo e nada de positivo
acontece. Continuamos formando adultos
sem a capacidade mínima de interpretar
um texto ou ainda de ler uma mensagem
até o final. Muitos se prendem apenas a
títulos, achando-se donos de uma razão
infundada e sem qualquer lógica. Não é à
toa que nunca na história se acreditou e
compartilhou tantas mentiras quanto atu-
almente, especialmente na rede social Fa-
cebook, que já até poderia mudar de nome
para Fakebook.
Noticias que são desmentidas com ape-
nas uma busca de dois minutos no Goo-
gle se propagam como peste destruindo
vidas, e até mesmo em alguns casos, cau-
sando mortes. Quem esqueceu o caso da
mulher que foi linchada sob a acusação
de bruxaria, pois algum criminoso lhe im-
putou a prática ao fazer uma montagem
com uma foto dela.
A maldade em si, ao criar uma fotomonta-
gem nem é tanta surpresa; o inacreditável
é que em pleno século 21 pessoas ainda
acreditem que bruxaria existe, se bem que
tem “gente” que acredita que político com
histórico de 30 anos de inutilidade é nossa
salvação. Essas pessoas, tomadas por um
sentimento animalesco, partem para co-
meter um homicídio, travestido de justiça.
Esse é apenas um das centenas de casos
que acontecem cotidianamente.
Todos os dias circulam na internet deze-
nas de fotos de pessoas acusadas de algum
crime, seja abandono de incapaz, assedio
sexual, e até mesmo pedofilia. E muitos já
provaram ser equívocos contra inocentes.
Por isso, é muito importante que antes to-
mar qualquer atitude, seja ela até mesmo
compartilhar uma noticia no Facebook, in-
forme-se se tudo não é mentira, pois acre-
dite se quiser, a maioria das “notícias” que
circulam no Facebook, e na internet, não
passam de pura mentira.
É assim, através de posts acusatórios que o
analfabetismo funcional se junta perigosa-
mente com o extremismo, dividindo a po-
pulação e criando abismos cada vez mais
difíceis de serem ultrapassados.
Festa da Família Lemos
A família se reuniu em festa para comemorar. Na foto: João Gabriel (filho), Ciça (mulher),
Marcos (filho), Elma (matriarca) e Paulo Lemos, o pai.
Mérito do Repórter
O repórter fotográfico Maurício Guimarães foi homenageado pelo Rotary Club Leste, pe-
los muitos anos de bons serviços prestados à imprensa e a sociedade fluminense. Na foto,
com Michel Saad, que lhe entregou o documento da homenagem.