O documento discute os problemas enfrentados pelos consumidores com as concessionárias de serviços públicos no Brasil, que detêm monopólios regionais. As concessionárias fornecem serviços precários e negligentes, tratando os clientes como reféns sem opção. A solução proposta é permitir a concorrência entre empresas em cada região para melhorar a qualidade do atendimento.
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Zona Sul, Oceânica e Centro de Niterói
1ª Quinzena
Nº 198
de Maio
Ano 10
de 2018
ThaisAlves-makeup:FernandaMoço-foto:JulioCerino Edição Online Para Um Milhão e Oitocentos Mil Leitores
Circula por 15 dias 16 Mil Exemplares Impressos
Diz: A Verdade Escrita
Diretor Responsável: Edgard Fonseca
Concessionárias:
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O Cliente é
Sempre Refém.
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Informes
Expediente
Edgard Fonseca Comunicação Ltda.
R Otavio Carneiro 143/704 - Niterói/RJ.
Diretor/Editor: Edgard Fonseca
Registro Profíssional MT 29931/RJ
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Diagramação: Eri Alencar
Impressão: Tribuna | Tiragem 16.000 exemplares
Redação do Diz
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RJ - Tel: 3628-0552 |9613-8634
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DG
Embora as eleições da Ordem dos
Advogados estejam programadas para
novembro, os candidatos a presidentes es-
tão em pleno momento de organização de
campanhas. Para OAB-RJ, o candidato com
mais chance de ser eleito presidente é o
atual tesoureiro da instituição Luciano Ban-
deira. Para OAB-Niterói, Claudio Vianna
será o provável próximo presidente. Ele já
disputou duas eleições, ficando em segundo
lugar por margens apertadas. Perdeu para
Antonio José Barbosa da Silva por mínimos
oitenta votos, num universo de aproximada-
mente nove mil inscritos na Ordem.
Para a próxima eleição conta com o apoio
de Luciano Bandeira e deverá contar com
Eleições na Ordem dos Advogados
Antonio José Barbosa da Silva, presidente
da Seccional de Niterói. Antonio José, por
questões éticas, por ocupar a presidência
da Ordem, não se manifesta publicamente,
mas reconhece que Claudio Vianna é o mais
qualificado para o cargo, e é, por sua traje-
tória, o candidato natural neste momento.
Para o próximo pleito existem aproximada-
mente quinze candidaturas, mas, na reta
final serão, no máximo, três ou quatro pos-
tulantes. Claudio é o favorito, pois conta
com o “recall” das campanhas anteriores;
mantém constantes atividades de classe, é
mais preparado e lidera movimentos pela
classe; além de ser mais conhecido que os
demais candidatos.
Café Com Empresários Melhor Desempenho
Se depender de discurso, plataforma e perfil, o senador
Álvaro Dias (foto) pode ser considerado o mais for-
te concorrente a presidência da República. Participou do
Encontro Nacional de Prefeitos, onde fez a melhor fala do
evento. É, entre todos os candidatos, o que tem o menor
índice de rejeição, nunca foi acusado de atos de corrupção,
é autor do projeto que acaba com o Foro Privilegiado; e
apesar de todos os cargos a que foi eleito, desde deputado
Estadual, governador do Paraná, e três vezes senador, não
acumulou riquezas. Ele abriu mão das vantagens de auxilio moradia e da aposentadoria
que teria direito como ex governador. A sua dificuldade é o tamanho do seu atual partido
(PODEMOS) e da articulação que construirá em torno da sua candidatura.
Ogovernador e candidato a
presidência da República
Geraldo Alckmin, a convite da
ACEC (Associação Conselho Em-
presarial e Cidadania), presidida
por Joaquim Andrade, participou
de um Café da Manhã no Hotel
H, no Ingá, com lideranças e em-
presários. Esteve capitaneado pelo
vereador Bruno Lessa, que é se-
cretário Geral do Diretório Esta-
dual do PSDB. De lá seguiu para
o Encontro Nacional dos Prefeitos
no Teatro Popular.
Governador Geraldo Alkimim,Joaquim Andrade e
vereador Bruno Lessa
Claudio Vianna e Luciano Bandeira
Julio Cerino
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3
Documento
Concessionárias: O Cliente é Sempre Refém
O s serviços prestados sob o regime de concessão e permissão de servi-
ço público (os serviços de fornecimento de energia elétrica ou de abas-
tecimento de água), são aqueles que as concessionárias e permissionárias
são devidamente remuneradas por intermédio de tarifas pagas pelos usu-
ários. Estas empresas têm o privilégio da exclusividade dentro de deter-
minada área de atuação. Este ingrediente faz com que, sem concorrên-
cia, tenham atuação autoritária, negligente e insuficiente no atendimento
das necessidades dos usuários. Um dos melhores exemplos de melhoria
dos serviços aconteceu com a telefonia, que no passado era sob o regime
É
indiscutível que com o modelo de
Concessão exclusiva por áreas, o
usuário dos serviços (cliente e man-
tenedor) torna-se refém desta relação desi-
gual. Como o cliente não tem como optar
por outra empresa e serviço, fica sem saída
e está sempre perdendo: maus serviços, de-
pendência fatal e desrespeito na construção
de qualquer diálogo. É sempre a palavra da
Concessionária contra a do cliente, que em
casos de desacordo é obrigado a recorrer
aos serviços de proteção do consumidor,
nem sempre satisfatórios nesta mediação.
É como um casamento onde não é possível
trocar de cônjuge. Mesmo com toda insa-
tisfação, o usuário é obrigado indefensavel-
mente a continuar com esta relação desgas-
tada e imprópria. Apesar de toda estrutura
jurídico-protetiva, são inúmeras as recla-
mações dos consumidores relacionadas à
má prestação de serviço, sobretudo por
parte de operadoras de energia elétrica e
abastecimento de água.
Vamos nos ater a apenas as principais Con-
cessionárias do Rio de Janeiro, (energia e
água e esgoto) por estarem no nosso raio
de utilização.
No tocante ao fornecimento de energia elé-
trica dispomos da Light no Rio de Janeiro e
da Enel na Região Metropolitana e outros
municípios do interior.
A Enel é a Concessionária de Energia com
exclusividade em 66 municípios do Estado
do Rio de Janeiro, abrangendo 73% do ter-
ritório estadual, com a cobertura de uma
área de 32.188 km². É uma empresa de
capital aberto e a principal acionista é a
holding Endesa Brasil, que controla 46,9%
do capital. Ela não demonstra qualquer
compromisso com as cidades fluminenses
que atende. Esta empresa recebeu recente-
mente 1.751 reclamações e, em média, são
respondidas em 11 dias e 11 horas.
A maioria das reclamações é sobre demora
na execução, valor abusivo e qualidade do
serviço prestado.
A sua nota média de 3,17 para o atendi-
mento recebido.
A Light SESA, uma das empresas do Gru-
po Light, é responsável pela distribuição de
energia elétrica na cidade do Rio de Janei-
ro (seu maior pólo consumidor), além de
grande parte da Baixada Fluminense (exce-
to o município de Magé). Tem participação
acionária da Cemig.
A CEDAE é a empresa de abastecimento
de água e esgoto da capital, Rio de Janeiro
o e mais 64 municípios do Estado. Entre-
tanto, só cuida do saneamento de dois. O
serviço é ruim e a sua privatização é apon-
tada como solução para tantos problemas
e negligência. Existem outras Concessioná-
rias localizadas em municípios diversos, do
Grupo Águas do Brasil.
A Concessionária Águas de Niterói, perten-
cente ao grupo, tem a exclusividade do for-
necimento de água e tratamento de esgoto
do município de Niterói. A maioria das
reclamações contra ela é sobre qualidade
do serviço prestado, o valor abusivo e mau
atendimento do prestador de serviço. A
nota média de 4,34 para o atendimento re-
cebido. Esta Concessionária se caracteriza
pela inflexibilidade em não negociar para
forçar a desistência dos reclamantes, pre-
ferindo endurecer, apesar da perspectiva de
perder a questão na Justiça. Sabe que muita
gente tem pouca disponibilidade para man-
ter um litígio judicial e desiste da conten-
da, submetendo-se a pagar indevidamente
os valores cobrados. A empresa Águas
de Niterói se vale deste expediente, pois,
mesmo perdendo alguns pleitos na Justiça
continua ganhando no volume das desis-
tências. O fato de ser um monopólio e o
reclamante não ter alternativa esta Conces-
sionária usa abusivamente esta estratégia
contra o consumidor. A Águas de Niterói
se mantêm submissa aos ditames do pre-
feito de Niterói, obedecendo às ordens do
executivo, que nesta “parceria” se beneficia
politicamente, fazendo pressão econômica
contra a imprensa local. Os anúncios des-
sa Concessionária vão para onde o prefeito
ordena. Um caso incontestável é a situação
do Jornal DIZ que já tentou de todas as for-
mas obter um anúncio da Águas de Niterói,
que sempre negam sem explicação, embora
exista uma farta distribuição de anúncios
para os jornais que aceitam e se submetem
as informações impostas pela prefeitura. A
“política de marketing” da prefeitura é para
que os jornais reproduzam integralmente
os seus informes, ainda que distorcidos,
recheados de mecanismos promocionais e
sem correspondência com a realidade. O
Jornal DIZ repudia e se nega a “copiar e
colar” o que determina a prefeitura. Dian-
te desta negativa, além do Jornal DIZ ser
totalmente excluído da mídia da prefeitura
nestes últimos seis anos, é penalizado com
o veto e a impossibilidade de acesso aos
anúncios da Concessionária, que funciona
como força auxiliar do prefeito. Por outro
lado, a Águas de Niterói conta com a prote-
ção da prefeitura, que interfere sempre em
defesa da Concessionária emprestando-lhe
prestígio e valor para ser impositiva contra
quem se interpuser contra ela.
A solução para tantos problemas nessas
concessões está na diversificação e “con-
cessões múltiplas” para que a concorrência
e opção dos usuários regulem a má presta-
ção d serviços e o estado de inferioridade
dos clientes, mal atendidos e reféns dessas
“nefastas concessões”.
de exclusividade, que oferecia um dos piores serviços e com aparente
incapacidade de atender às necessidades do mercado. Entretanto, logo
que ao serviço foi permitida a entrada de várias empresas, tudo se trans-
formou. Na atualidade, com uma acirrada concorrência, onde é possível
para o cliente insatisfeito trocar de operadora, temos, apesar de algumas
dificuldades, um dos melhores e mais acessíveis serviços de telefonia da
América do Sul e da África. Este modelo prova que somente é possível
obter-se um serviço de alto padrão com a concorrência regulando natu-
ralmente as relações entre Concessionárias e clientes.
Estação de tratamento de Itaipu
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Cultura
Paulo Roberto Cecchetti cecchettipaulo@gmail.com
annaperet@gmail.com
DIZ pra mim... (que eu conto)
Anna Carolina Peret
Edição na internet para Hum milhão e 800 mil leitores
Singular
P
ara muitas pessoas o convencional é
o ideal. Elas têm uma rotina equili-
brada, alimentação saudável, fazem
exercícios diariamente, estudam, trabalham,
se casam, se reproduzem, etc. Fazem tudo
o que é esperado delas, seguindo uma es-
pécie de roteiro pré-estabelecido e, obvia-
mente, também, pré-aprovado. Muitas pes-
soas acabam por tentar fazer parte desse
conjunto, todavia, essa adaptação pode ser
um tanto quanto frustrante. Tentar ser quem
nós não somos é, realmente, bastante cruel.
Isso porque, para satisfazer os desejos dos
outros, às vezes, temos que abrir mão da
nossa própria felicidade. Dessa forma, para
poder contemplar os desejos alheios, preci-
samos passar por cima dos nossos sonhos
e valores, esquecer quem somos, abrir mão
da nossa própria personalidade.
E é abordando essa temática, que dois fil-
mes sensacionais entram em circuito nas
próximas semanas. Um deles é uma produ-
ção leve e motivadora, mesmo tendo como
pontapé inicial um "chute na bunda" cruel.
Em "Acertando o Passo", após quase cinco
décadas de matrimônio, a esposa descobre,
pegando no flagra, que o marido a traía
com a sua melhor amiga! Pois bem, esta se-
nhora, depois deste tombo, vai precisar se
reerguer e reencon-
trar seu equilíbrio
interior. Creio que
um dos momen-
tos mais lindos do
filme é quando a
irmã da protagonis-
ta diz a ela: "Uma
coisa é ter medo
de morrer. É uma
coisa totalmente de
diferente ter medo
de viver". E é exa-
tamente isso: para
nos mantermos vivos e venturosos, precisa-
mos extinguir o medo de ser quem somos,
nos assumir e nos livras das pessoas e do
peso do passado. Precisamos desintoxicar
do que não nos faz bem, assumindo novos
rumos e enveredando por novos destinos
e perspectivas. Não podemos ter medo de
fracassar. O que deve nos amedrontar é não
ter a capacidade de tentar novamente, per-
sistindo na busca incessante pela alegria de
viver!
O outro filme que chega às telonas com esta
temática é nacional. E conta com uma gran-
de atriz como protagonista: Letícia Saba-
tella. Em "Querida Mamãe", acompanhamos
no cinema a peça teatral escrita por Maria
Adelaide Amaral. Os temas levantados pela
autora, quando a mesma formulou seu tex-
to, estão demasiadamente vivos, mesmo
onze anos depois... A abordagem que a
mesma faz do preconceito e da dificuldade
de comunicação familiar estão mais vivos
que nunca, ainda mais em tempos de tantas
Redes Sociais e poucas "relações interpes-
soais" verdadeiras! Na produção, Letícia dá
vida a uma médica que passa por um mo-
mento muito delicado. Ela está deprimida e
nada a satisfaz. Ela conhece, no trabalho,
uma moça que, com a desculpa de pintar
uma tela com seu rosto, tenta se aproximar.
O que surge entre elas é uma história de
amor e cumplicidade. Entretanto, é óbvio
que sua família "perfeita e convencional" irá
condenar tal conduta. Inclusive, a sua pró-
pria mãe, mesmo vendo a filha radiante, irá
dizer que a mesma é egoísta por não pensar
em nada além de sua própria alegria! Enfim,
"Querida Mamãe" acaba sendo um longa
centrado na dificuldade enfrentada pelo ser
humano de poder escrever sua história a
partir das suas próprias escolhas. É bastante
retórico dizer: "busque ser feliz, indepen-
dente do que os outros pensam". Por outro
lado, a verdade é que sabemos que não é
tão simples assim. Há muitos preconceitos
que nos assolam. E, dependendo das ati-
tudes que tomamos, pagamos muito caro
para assumir nossas escolhas.
Para que eu tivesse a liberdade de cons-
truir meu próprio caminho, meus pais me
deram uma criação bastante lúdica. Sem-
pre dialogaram comigo e me deram aces-
so à educação de qualidade. Além disso,
a todo o momento, disseram-me que eu
deveria ser independente e gostar de mim
mesma, como eu sou, em primeiro lugar. E
fico muito agradecida aos meus pais. Ape-
nas tendo discernimento e amor próprio,
conseguimos driblar os preconceitos e viver
plenamente, do jeitinho que queremos ser.
Viva a individualidade!
- O Grupo Papel Crepom apresenta a II
Mostra de Teatro, encenando duas peças,
de 04 a 26 de maio, sempre às 21 h. Às
6ªs, 'O Mambembe', de Artur Azevedo; aos
sábados, 'My Fair Lady', de Bernard Swan.
Local: Rua Mariz e Barros, nº 296 - Icaraí.
- A Academia Niteroiense de Letras/ANL
tem intensa programação, sempre às 17
h da 4ª feiras,, com Ciclos de Palestras,
a destacar: Dia 16/05, “Poetas da Serra:
Raul de Leôni, Júlio Salusse e Luiz Pistari-
ni”, com Luiz Antônio Barros; dia 23/05,
“Nos Primórdios da Psicanálise”, com Hi-
lário Francisconi; Dia 30/05, “Literatura
infantil - um gênero polêmico”, com Márcia
Pessanha. ANL - Rua Visconde do Uruguai,
nº 456 - Centro.
- Dia 17 de maio, 5ª feira, a partir das 18h,
acontece o lançamento da obra coletiva
"Discursos", de José França Conti, Maria
Cristina Barros Gutiérrez Slaibi, Matilde
Carone Slaibi Conti e Nagib Slaibi Filho, no
Salão Nobre da Ordem dos Advogados do
Brasil/OAB (Av. Amaral Peixoto, nº 507/
10º andar - Centro - Niterói).
- A Sala de Cultura Leila Diniz (Rua Profes-
sor Heitor Carrilho, nº 81 - Centro) apre-
senta no dia 12 de maio, às 12 horas, o
conto de fadas “Felizes para sempre”. Vale
conferir!
- A programação de maio do Centro de
Artes UFF (Rua Miguel de Frias, nº 9 - Ica-
raí) vem repleta de ótimas atrações, onde
destacamos: De 17 a 27, de 5ª a domin-
go, acontece a IV Edição do Festival Tudo
Blues, às 20 h. Na programação, show com
Blues Etílicos, Colorado Country e Rosa
Marya Colin, entre outros; Até o dia 27,
aos sábados e domingos, às 16 h, Infantil
Bia Bedran e Banda, com destaque para Ta-
deu Santiago (acordeom, teclado). Classifi-
cação Livre; Dia 20, domingo, às 10:30h,
a OSN UFF apresenta a série Alvorada,
com repertórios de Alberto Nepomuceno e
Antonín Dvorák; Dia 30, 4ª feira, às 16h,
show “MPB-4 / 50 Anos”, com Aquiles
Reis, Miltinho, Dalmo Medeiros e Paulo
Malaguti.
5. Niterói
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5
Edgard Fonsecaedgardfonseca22@hotmail.com
P
roliferam criações de “Associações de
Jornalistas” sem qualquer critério de
autenticidade. Entidades de classe de-
vem ser rigorosamente fiscalizadas para não
dar margem a estes arremedos que distribuem
“carteirinhas de sócio”, com a clara intenção
de simular um documento de
identidade profissional. Daí,
muita gente, que nada tem a
ver com jornalismo, se associa
para possuir (certamente com
má intenção) uma espécie de
credencial, que é enganosa.
Não que nestas “Associações”
não tenham jornalistas de ver-
dade, mas, são muito poucos, e carentes de
uma investigação nessas participações.
A grande culpa é nossa mesmo! Por ”espírito
de corpo” e corporativismo pernicioso, deixa-
mos de questionar e denunciar certos colegas.
Chegam-me denúncias de vendas de carteiras.
Como se não bastasse o constante descrédito
da profissão, onde analfabetos funcionais se
arvoram a se apresentarem como jornalistas.
Fico imaginando como seria se eu colocasse
na minha porta uma placa dizendo: “Psicana-
O Mau do Espírito de Corpo
lista-Consultas Populares”. Seria, no mínimo,
acusado de charlatanismo, falsa identidade,
prática ilegal da profissão, estelionato, explo-
ração da credibilidade pública, e lá quantas
mais, etc.
Mas, muito picareta se apre-
senta como jornalista e nada
acontece.
Repito: os culpados somos
nós mesmos, aceitando e
“entocando” estes falsos pro-
fissionais para não “macular”
certas figuras da cidade e da
classe.
Se tivéssemos um instrumen-
to de controle, como têm os advogados, que
através da OAB, controlam o mínimo saber
dos associados, não teríamos a vergonha de
ver, em Redes Sociais e em Pseudo-Orgãos-
-de-Imprensa tantos absurdos, erros crassos
de gramática e ortografia. O mínimo que um
jornalista precisa saber é interpretar os fatos e
reproduzi-los com fidelidade à própria língua.
Infelizmente a picaretagem é o que mais nos
avizinha.
Eu já estou de saco cheio!
E
xiste um folclore em
Campos dos Goytacazes
chamado “pividia”. É um
mal que acomete homens com
uma espécie de energia nefasta
que “seca” qualquer mulher que
tenha contato íntimo com estes
destruidores. A mulher entra
na relação bela e esplendorosa
e sai um bagaço. É fácil cons-
tatar pela vida a existência de
homens que aniquilam mulheres
em pouco tempo de convívio.
Faz-me imaginar a existência da
“pividia” toda vez que vejo uma
bela mulher definhando.
No recente “Encontro de Prefeitos”, reali-
zado no Teatro Popular de Niterói, vi uma
secretária municipal de Niterói, que só a
encontrei há mais ou menos um ano. Ela
sempre foi uma mulher esplendorosa, bela,
atraente, charmosa, além de ser muito inte-
ligente. Tinha um frescor adolescente, que
subjugava qualquer olhar displicente.
Constatei flagrantemente o abatimento da
Pressentimento
sua figura. Os olhos, cabelo e pele per-
deram o brilho e em volta da sua imagem
paira uma sombra de desgaste e retrocesso
estético. É claro, que como trabalha mui-
to, deve estar cansada, pois ainda é muito
jovem para ter a corrosão da menopausa.
De imediato me ocorreu um pensamento
ladino: será que ela arranjou um namorado
com “pividia”? Não sei... Mas, seja lá como
for, começo a acreditar que a tal da “pivi-
dia” existe pra valer!
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Fernando Mello - fmelloadv@gmail.com
Fernando de Farias Mello
Fernando Mello, Advogado
www.fariasmelloberanger.com.br
e-mail: fmelloadv@gmail.com
Dano Moral X Mero Aborrecimento
C
onsumidores, advogados e OAB/
RJ estão muito preocupados com
o avanço desmedido de senten-
ças com condenações em valores irrisó-
rios quando os Réus são grandes grupos
econômicos ou grandes empresas de va-
rejo e quando se trata de dano moral.
O dano moral se caracteriza pelas lesões
que ocorrem sobre o patrimônio imate-
rial, o bem-estar do cidadão, que é algo
que não se pode medir ou quantificar.
Muitas empresas estão passando por um
momento considerado bom perante o ju-
diciário do Estado do Rio. Digo isso pe-
los valores irrisórios das condenações, o
que estimula as empresas a praticarem o
erro repetidamente, quase que respeitan-
do um abstrato “código de desobediência
ao Código de Defesa do Consumidor”.
O que muitos enxergam e afirmam dentro
dos fóruns é uma estranha proximidade
entre o Judiciário e as Empresas. Não
acho que seja bem assim.
Acho que o Judiciário do Estado do Rio
tenta reduzir a sua carga de trabalho, os
seus custos operacionais em detrimento
ao direito inalienável dos cidadãos.
Assim, promovendo condenações irrisó-
rias e muitas vezes em valores pífios, o
Judiciário fluminense pensa que desesti-
mula o consumidor a buscar os seus di-
reitos, reduzindo o número de processos
judiciais e consequentemente, o custo
operacional de toda a estrutura do Tri-
bunal.
Indago qual o magistrado nunca pensou
em fazer isso para reduzir o número de
processos judiciais?
Por outro lado, a própria crise
financeira do Estado já tratou de
reduzir o número de demandas.
Sem o movimento aquecido da
economia, os negócios mínguam
e assim os problemas decorrentes
do consumo diminuem natural-
mente.
Mas, achar que um consumidor
enriquece ao receber R$ 10 mil
em indenizações, data vênia, é
uma imoralidade. Neste caso, o
Judiciário acaba enriquecendo as
grandes empresas, bancos e car-
tões de crédito.
Digamos que o próprio judiciário
estimula a prática ilegal de desres-
peito ao consumidor.
Advogados vêm lutando diaria-
mente contra a figura nefasta do
chamado “mero aborrecimento”
que é a ferramenta usada em sen-
tenças para substituir o efetivo
dano à pessoa/consumidor, evi-
tando condenações. Assim como,
o tal de “enriquecimento do
consumidor” que leva às baixas
sentenças acaba por enriquecer
empresas. E, ainda que a sentença de-
tecte o dano e conceda ao consumidor
a indenização chamada justa e razoável,
o Tribunal rechaça em sua totalidade, ex-
cluindo por completo o dano moral então
sentenciado. Está tudo errado!
Lembro, ainda, que o dano moral está na
nossa Constituição.
Naturalmente, quem leva um problema
ao judiciário não o faz pelo “mero abor-
recimento”, mas sim pelo aborrecimento
efetivo.
Necessitamos lutar e mostrar para o ju-
diciário que a redução das demandas
pode configurar um verdadeiro tiro no
pé, pois com a redução dos processos,
certamente o recolhimento das absurdas
custas judiciais reduzirá. Estão criando
um mal que reverterá para si mesmo,
prejudicando em primeiro lugar aquele
simples serventuário (o primeiro na fila
do abate).
Advogados, OAB/RJ e cidadão estão
empenhados em brigar pela mudança
do pensamento quase majoritário dos
magistrados e desembargadores na
substituição do dano moral pelo mero
aborrecimento.
Todos perdem quando o entendimento
correto é alterado negativamente ao ci-
dadão e favoravelmente às grandes em-
presas e conglomerados financeiros.
Perde o cidadão, perde o direito e tam-
bém perde a confiança no judiciário,
hoje seriamente abalada pelos julgamen-
tos recentes no STF.
Que na aplicação do Dano Moral o Po-
der Judiciário fluminense retome e man-
tenha as rédeas do bom direito e aplique
de forma correta as sentenças e indeni-
zações na conformidade da Constituição
e das Leis.
MORALDANO
M
E
R
O
A
B
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R
E
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7. Niterói
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7
Conexões erialencar.arte@gmail.com
E! Games
dizjornal@hotmail.com
Incrivelmente Mãe
N
o Brasil, o segundo domingo de
maio é uma data muito especial
quando homenageamos todas as
mães do país. Algumas pessoas receberam
amor, proteção e diversos mimos. Nessa
edição vamos enaltecer essa figura tão im-
portante em nossas vidas, com o “Top Five”
das cinco mães mais marcantes do mundo
dos videogames.
5. EVA (Metal Gear) - Mesmo sendo sub-
metida a uma “experiência” que consistiu
no “nascimento” de clones e tendo uma
vida muito difícil, Big Mama não se impor-
tou de adotá-los, criar e os treinar.
4. Samantha (Street Fighter) – O reen-
contro da mãe do garotinho Jimmy, que se
transformou no Blanka, foi realmente emo-
cionante. Mesmo Jimmy sumindo e se tor-
nando um ser peculiar, Samantha continuou
amando-o e procurando por seu filho. A
prova disso foi o Torneio Mundial de Luta-
dores, no qual Blanka estava competindo e
sua mãe o reconheceu, proporcionando um
belíssimo reencontro entre mãe e filho no
término de Street Fighter II.
3. Allie (Ni No Kuni) - O game Ni No Kuni
retrata o crescimento do garoto Oliver que
perde sua mãe no começo do jogo, a qual
mesmo com sua saúde frágil nunca abando-
nou seu filho, amando-o e cuidando dele.
São as lembranças de sua mãe, que o as-
sessoram no avanço da aventura, passando
a bela mensagem que mães são eternas.
2. Lisa (Castlevania) - Lisa é a mãe de Alu-
card. Seu bom coração a levou a criar remé-
dios para aqueles que sofriam de uma grave
doença. Por conta disso, foi perseguida por
bruxaria e executada. Apesar de tudo, dei-
xou uma mensagem para seu filho e marido:
sempre os amaria e que não odiassem os
humanos por sua ignorância.
1. Annette Birkin (Resident Evil) - Mesmo
em um lugar infestado por zumbis, o ins-
tinto maternal não falha. Após perder seu
marido, Annette sai em busca de sua filha,
Sherry, que está perdida. Depois de muitas
adversidades, ela percebe que não a encon-
trará, mas, deixa para os sobreviventes um
pedido e a maneira para salvá-la.
Barulho do Carro de Lixo
Moro da Rua Cônsul Fran-
cisco Cruz, no Centro de
Niterói. Quero fazer uma recla-
mação contra o carro coletor
de lixo. Eles sempre recolhem o
lixo na madrugada e fazem mui-
to barulho. Não precisam jogar
os latões para cima, tombando e
amassando com o impacto e fa-
lar tão alto. Toda noite sou acor-
dada e nem sei a quem reclamar.
É um inferno diário, como se
não bastasse a quantidade de “povo de rua” que perambula durante a noite, fazen-
do barulho com suas bebedeiras e desavenças. Imagino que sejam os “assistidos” da-
quela entidade “Renascer” que fica na Rua Marechal Deodoro, esquina da Francisco
Cruz. Dormir tranquilamente por aqui é muito difícil, princi-
palmente pelo movimento de veículos que começa às cinco e meia e vai até as 22h.
Vocês podem interferir lá na CLIN e pedir para que respeitem a Lei do Silêncio? Reco-
nheço a necessidade e agradeço pela regularidade do serviço. Só não precisa ser tão
barulhento. Agradecida.
PM + Guarda Municipal
Estive em Maricá e vi uma ideia interessante, e
que deveria ser utilizada pela prefeitura de Nite-
rói. Como a Guarda Municipal não tem poder de
polícia e nem anda armada, a solução é acoplar
policiais militares nas operações e rondas da GM.
Basta um convênio entre a PM e a prefeitura.
Soube por moradores de Maricá que a prática
rendeu diminuição da violência e a cidade parece
mais segura. Para Niterói que está totalmente in-
segura, tudo que for feito será benéfico. Sugiram
aí pra ver se alguém aproveita a ideia.
Trem como Solução Coletiva
Enquanto existir interferência e poder dos
empresários de ônibus no Rio de Janeiro
a questão do transporte coletivo não vai ser
resolvida. Eles fazem tudo para atrapalhar ou-
tros meios para manterem suas empresas com
exclusividade e conseqüentemente, maior fa-
turamento. Alguém se lembra do trem que ia
de Niterói para Itaboraí? Este trem tinha que
ser reativado e iria minimizar este “entulho
que é o transporte de ônibus neste pedaço.
Um trem moderno atenderia a Itaboraí, São
Gonçalo e Niterói. Fluxo coletivo em massa e
com conforto. Fica aí a “Sugestão- Denúncia”.
8. Niterói
11/05 a 25/05/18
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Edição na internet para Hum milhão e 800 mil leitores
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Aniversariantes da Edição
Juliana Frota Aquiles Julio de Castro Isabela Garcia Justo Fabiano Pereira Aurea Lopes Natália Prado
Sem Rastros
O
criador da rede social mais famo-
sa do mundo, Mark Zuckerberg,
presidente-executivo do Face-
book, afirmou na terça-feira dia 1º que a
sua rede social está construindo um novo
controle de privacidade chamado "clearhis-
tory" que permitirá que usuários excluam o
histórico de navegação.
A imagem institucional do Facebook está
ruim desde março, quando o escândalo en-
volvendo o vazamento de dados de 87 mi-
lhões de usuários para consultoria britânica
Cambridge Analytica foi revelado.
Tanto Zuckerberg quanto Erin Egan, dire-
tor de privacidade do Facebook, afirmaram
durante uma conferência de desenvolve-
dores, que o "clearhistory" é uma iniciativa
que atende às exigências de usuários, espe-
cialistas e reguladores.
Zuckerberg disse ainda, que a ferramenta
que será lançada pela
rede social se parece
com as existentes nos
navegadores de inter-
net, que permite apa-
gar o histórico de sites
visitados. No entanto,
o fundador da platafor-
ma alertou que utilizar
o "clearhistory" pode
piorar a experiência do
usuário.
O fundador da rede
social revelou que, en-
quanto testemunhava
no Congresso dos EUA sobre a polêmica
com a Cambridge Analytica, percebeu que
não tinha respostas suficientemente claras
para algumas perguntas sobre os dados dos
usuários.
Com a nova opção, os usuários poderão
eliminar parte das informações que o Fa-
cebook armazena sobre eles. No entanto, a
plataforma continuará fornecendo aos apli-
cativos e sites associados dados para que
eles possam analisar, por exemplo, o grupo
demográfico no qual são mais populares.
Zuckerberg também voltou a falar sobre
medidas para proteger a integridade de fu-
turas eleições. O Facebook passou a reque-
rer a identidade de anunciantes que fazem
anúncios políticos e contratará até o fim do
ano mais de 20 mil pessoas para revisar
conteúdos.
Nova Maratona
O deputado Federal Chico D’Ângelo já se prepara para a próxima maratona eleitoral. Deverá
eleger-se com votação superior a anterior pelo bom desempenho do atual mandato. Na foto está
acompanhado pela secretária de Planejamento, Modernização da Gestão e Controle de Niterói,
Giovanna Victer.
Café com Empresários
O ex-governador de São Paulo e pré candidato a presidência Geraldo Alckmin do PSDB,
reuniu-se com lideranças e empresários da cidade no Hotel H, no Ingá. Na foto está acompan-
hado pelo vereador Bruno Lessa e o advogado Silvio Lessa.
Julio Cerino