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Zona Sul, Oceânica e Centro de Niterói
1ª Quinzena
Nº 194
de Março
Ano 10
de 2018
VitóriaFigueiredo-Makeup:CarolRangel-BecsModel-produção:RoziMarinho
Edição Online Para Um Milhão e Oitocentos Mil Leitores
Circula por 15 dias 16 Mil Exemplares I presm sos
Diz: A Verdade Escrita
Diretor Responsável: Edgard Fonseca
Papa Francisco:
Página 03
Dedicados às
Transformações.
Cinco Anos
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Informes
Expediente
Edgard Fonseca Comunicação Ltda.
R Otavio Carneiro 143/704 - Niterói/RJ.
Diretor/Editor: Edgard Fonseca
Registro Profíssional MT 29931/RJ
Distribuição, circulação e logística:
Ernesto Guadelupe
Diagramação: Eri Alencar
Impressão: Tribuna | Tiragem 16.000 exemplares
Redação do Diz
R. Cônsul Francisco Cruz, nº 3 Centro - Niterói,
RJ - Tel: 3628-0552 |9613-8634
CEP 24.020-270
dizjornal@hotmail.com
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Os artigos assinados são de integral e absoluta
responsabilidade dos autores.
D! Nutrição
clara.petrucci@dizjornal.com | Instagram: Clara PetrucciEdição na internet para Hum milhão e 800 mil leitores
Distribuidora Guadalupe
25 Anos de bons serviços
Jornais Alternativos - Revistas - Folhetos - Encartes
Demonstração de Placas Sinalizadoras
Entrega de Encomendas e Entregas Seletivas
Niterói - Rio de Janeiro - São Gonçalo - Itaboraí - Magé - Rio Bonito - Maricá - Macaé
eguada@ar.microlink.com.br
guada@ar.microlink.com.br
99625-5929 | 98111-0289
3027-3281 | 2711-0386
(sec.elet. 7867-9235 ID 10*73448
DG
Fobia de carboidratos? Por quê?
C
arboidratos são macromoléculas
fonte de energia para nosso orga-
nismo, fundamentais para funciona-
mento de todo nosso corpo, principalmen-
te o cérebro. Quando nos falta energia, nos
falta substrato energético, depletamos nos-
sos músculos para gerar energia e manter o
corpo funcionando.
Hoje em dia, realmente não gastamos tanta
energia quanto gastávamos na época das
cavernas, na época das grandes travessias
e trabalhos braçais; porém ainda continua-
mos precisando de energia para sobreviver!
As gorduras também são fonte de energia e
muitas fontes de proteína ou de micronu-
trientes também nos fornecem energia, mas
não podemos esquecer o uso dos carboi-
dratos! É preciso avaliar a necessidade de
cada indivíduo, os objetivos empreendidos,
o índice glicêmico do alimento (o quanto
de açúcar determinado alimento é capaz de
ofertar), quando e porque utilizá-lo.
Procure um nutricionista para avaliar suas
reais necessidades; não só energéticas, mas
mensurar todas as suas carências. Não exis-
te um alimento vilão quando bem aplicado.
Portanto, não há necessidade de fobia dos
carboidratos, tanto para mais, como para
menos. Ok?
Momento de Posse
No dia 22 de feverei-
ro, passado, Mar-
celo Cruz tomou posse
para mais um mandato na
AFAT – Associação Flu-
minense de Advogados
Trabalhistas, entidade que
também comemora 50
anos da sua fundação. A
solenidade acorreu no au-
ditório da OAB- Niterói,
com grande participação
de advogados, autorida-
des e demais membros da
sociedade.
A AFFAC- Associação Fluminense dos Advogados Civilistas e Criminalistas esteve densa-
mente representada, liderada pelo advogado Claudio Vianna, que hoje representa o elo
de comprometimento e unificação da classe dos advogados em Niterói. Na foto, Ralph
Andrade, diretor da AFFAC, Marcelo Cruz, presidente da AFAT e o líder, Claudio Vianna.
Moção de Aplausos
Opresidente da Câmara de Vereadores de Niterói,
Paulo Bagueira (SDD), entregou moção de con-
gratulação e aplausos ao Colégio Estadual Matemáti-
co Joaquim Gomes de Souza. A moção foi entregue
à diretora Tarícia de Sousa Lima Figueiredo, parabe-
nizando a escola e os alunos Guilherme Luiz Pinto
dos Santos, Letícia dos Santos e Cardoso Gabriel Luiz
Rosa Ferreira Klen. Eles passaram em um concurso
para intercâmbio na China, onde se aperfeiçoarão em mandarim e cultura chinesa.
Esta é primeira escola pública de Ensino Médio do país com foco em Ciências Exatas
(Matemática, Física e Química) e proficiência em Inglês e mandarim, em horário integral.
Ralph Andrade, Marcelo Cruz e ClaudioVianna
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3
Documento
Cinco Anos Dedicados às Transformações
O papa Francisco completou cinco anos como a primeira autoridade da maior
Igreja do mundo, de religião Católica Apostólica Romana. Na noite de 13 de
março de 2013, logo após a sua confirmação, o sorridente cardeal Jorge Ber-
goglio apareceu na Praça São Pedro, que estava lotada e se apresentou como
papa Francisco, o 266º sumo pontífice da Igreja Católica. Bem humorado brin-
cou dizendo que seus colegas foram buscar um papa no “fim do mundo",
A
eleição de Francisco foi cheia de
fatos inéditos. Pela primeira vez, a
Igreja Católica tem um jesuíta e lí-
der latino-americano. E, pela primeira vez,
alguém adotava o nome Francisco – suges-
tão feita pelo brasileiro, o cardeal emérito
de São Paulo d. Claudio Hummes, que pe-
diu a ele que não se esquecesse dos pobres.
Passados cinco anos, Francisco ainda luta
contra as crises que permanecem premen-
tes, sob a sombra das acusações de abu-
sos sexuais contra sacerdotes e junto com
a resistência a mudanças estruturais e lutas
de poder entre cardeais, bispos e padres.
Francisco é alvo freqüente de hostilidades
dentro da própria Igreja,
mas está revolucionando a instituição por
não se omitir ou silenciar diante de ques-
tões, até então intocáveis para outros pa-
pas. Envolveu-se em questões mundiais
urgentes, publicou uma encíclica em defesa
da ecologia, defende os refugiados na crise
imigratória e intermediou a histórica reto-
mada da diplomacia entre os Estados Uni-
dos e Cuba.
A política do Vaticano sempre foi muito
conservadora, em relação aos dogmas da
igreja, aos comportamentos muito hermé-
ticos e omissa em relação à interferência
política em outros países. Com sua perso-
nalidade carismática imprimiu à instituição
conservadora um ritmo de modernidade e
leveza. Demoliu crenças e convoca a todos
a um raciocínio progressista e coerente com
os dias atuais. Revigorou e tornou a igreja
católica mais atraente e engajada nas ques-
tões humanísticas, que anteriormente, por
razões diversas, preferia passar ao largo.
Ele fez uma espécie de “mea-culpa”, re-
conhecendo que certos dogmas e padrões
eram descabidos na atualidade, como a in-
gênua e figurativa existência de Adão e Eva
e sua visão pecaminosa e atrasada.
Francisco exerce a função de pastor literal-
mente e sem rodeios e ameaças. Crê num
Deus mais humano e compreensivo, que
reconhece e acolhe os homens na sua fra-
queza estrutural.
Quando fala de misericórdia, se refere a
acolher os mais fracos e pensar no ambien-
te em que vivemos; de não forçar uma vi-
são idealizada da família, e
da responsabilidade de cui-
darmos do ambiente, onde
prejudicamos em primeiro
lugar os mais frágeis da so-
ciedade.
Francisco é Mestre e dou-
torando em Ciências Sociais
pela Pontifícia Universidade
Gregoriana de Roma, e a sua
visão de intelectual mostra
que foi escolhido para con-
duzir uma reforma geral da
igreja. A renúncia de Bento
16 permitiu que os cardeais
tivessem cerca de um mês
para conversar abertamente
sobre os problemas da Igre-
ja – antes mesmo de entrar
no conclave. Daí foi criado
o Conselho de Cardeais e umas séries de
mudanças administrativas foram feitas na
Cúria Romana.
Entretanto, o ponto mais crítico da sua ges-
tão, continua sendo a avalanche de acusa-
ções de pedofilia contra sacerdotes católi-
cos. Francisco teve problemas e cobranças
em sua recente visita ao Chile – país onde
um bispo nomeado pelo papa é acusado de
ter acobertado um padre condenado por
abusos sexuais. Por ter sido prudente nas
suas falas foi hostilizado e acusado de aco-
bertar os desvios e apoiar o bispo.
No ano passado, o jornalista italiano Emilio
Fittipaldi, autor de livros sobre o Vaticano,
afirmou em entrevistas que "Francisco não
defende diretamente os pedófilos, mas não
fez quase nada para combater o fenômeno
da pedofilia (na Igreja)". Muitos acham que
este ponto é o mais sensível e sem claras
mudanças até o momento.
O papa sofre muito com as lutas internas
do poder dentro da cúpula da Igreja. Em
2015, poucos dias antes do Sínodo dos
Bispos, (o evento que reuniu 270 religiosos
de todo o mundo para debater no Vatica-
no), uma carta dita assinada por 13 carde-
ais descontentes com o papa acabou sendo
publicada pelo vaticanista Sandro Magister.
O texto dizia que a igreja estaria envere-
dando pelo "caminho protestante 'liberal'",
ao "enevoar" ensinamentos e sacramentos.
Dois cardeais da ala conservadora da Igreja
admitiram a existência da correspondência
- embora tenham ressaltado que o teor não
era exatamente como foi publicado pela im-
prensa. O padre Antonio Manzatto, doutor
em Teologia pela Universidade Católica de
Lovaina e coordenador do grupo de pes-
quisa Lerte (Literatura, Religião e Teologia)
da PUC-SP., disse: "tal oposição não advém
de posições doutrinais, mas do apego a pri-
vilégios."
As pessoas da Cúpula do Vaticano que se
ressentem de Francisco dizem: 'nós ainda
estaremos aqui quando ele for embora'.
Naturalmente as reformas no Vaticano são
lentas, esta lentidão traz incertezas que só
aumentam os boatos e as aversões a qual-
quer mudança. Apesar das dificuldades,
Francisco conta com apoios. No colégio
cardinalício a influência dele já é grande.
De todos os 216 cardeais vivos – de 83
países diferentes –, apenas 118 têm direito
a voto num eventual conclave. Os purpu-
rados com mais de 80 anos não são mais
eleitores.
Francisco deseja transmitir ao mundo a
ideia de que o papa é um líder, mas que
está junto ao seu povo. Por isso alguns o
chamam de 'populista'. E para estar junto é
preciso viver com simplicidade e falar dire-
tamente, olho no olho, e não de cima para
baixo.
As conquistas desse papa têm sido enor-
mes. O mundo tem agora uma visão dife-
rente da Igreja. Ela é vista como mais seme-
lhante a Cristo, menos preocupada consigo
mesma e mais ligada às necessidades e aos
sofrimentos concretos do povo de hoje.
Ele tem insistido que todos os membros da
Igreja precisam motivar-se a partir do Evan-
gelho de Jesus, e não a partir de valores da
'mundanidade': carreira, privilégios, glórias
pessoais. Tem produzido muitos documen-
tos de cunho inovador. A ênfase está no so-
cial e na opção pelos pobres. Questiona-se
até que ponto esses documentos progres-
sistas serão realmente a semente de uma
época que depende da acolhida global. A
produção documental e catequética já com-
preende 992 discursos, duas exortações
apostólicas, 34 constituições apostólicas,
165 cartas, uma bula, 30 cartas apostóli-
cas, 216 mensagens, 31 motu próprios e
duas encíclicas.
A igreja produzirá nos próximos 15 anos
uma nova geração de sacerdotes. Serão
consagrados e militantes católicos em nível
mundial?
O papa Francisco já é o maior canoniza-
dor de santos da Igreja Católica. Nos cinco
anos de pontificado Francisco reconheceu
878 santos e 1.115 beatos. Antes, o recor-
dista era João Paulo 2º, que nos 26 anos de
pontificado fez 482 santos e 1.341 beatos.
Francisco também fez muitas viagens mis-
sionárias. Até esta data foram 17 viagens
internas na Itália e 22 viagens internacio-
nais nas quais visitou 31 países - entre eles
Estados Unidos, Bangladesh, Brasil, Cuba,
Quênia e Myanmar.
Do ponto de vista sociopolítico, o destaque
do seu papado é a publicação, em 2015, da
298ª encíclica papal, chamada de Laudato
Si' - a primeira da História a trazer o meio
ambiente como tema principal. A encíclica
teve um impacto real sobre os acordos am-
bientais de Paris, e foi calculada para isso.
Ao mesmo tempo, Francisco é visto como
"um papa que desceu do trono". Como se
diz no meio religioso, seu papado é o de
"um pastor com cheiro de ovelhas".
fazendo referência à sua terra natal, a Argentina.
Encontrou uma igreja em crise, após a renúncia de Bento 16, com divisões
internas e perdendo popularidade no mundo e principalmente fiéis. Bento 16
lhe deixou uma igreja decadente, onde ele foi o primeiro pontífice a abdicar
do trono de Pedro em quase 600 anos. Tinha ainda problemas maiores como:
desvios financeiros e no meio de diversos escândalos de pedofilia do clero.
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Cultura
Paulo Roberto Cecchetti cecchettipaulo@gmail.com
annaperet@gmail.com
DIZ pra mim... (que eu conto)
Anna Carolina Peret
Edição na internet para Hum milhão e 800 mil leitores
Combate
V
ou aproveitar esta edição e fazer algu-
mas colocações sobre o Oscar 2018.
Ao invés de fazer apontamentos pré-
-Oscar, como geralmente faço, achei por
bem tecer algumas linhas após a Cerimônia.
Sinto-me mais confortável e confiante falan-
do sobre o evento quando mesmo já ocor-
reu. Para os cinéfilos de plantão que assisti-
ram à festa, destaco uma questão que ficou
clara e incontestável: a premiação foi bas-
tante democrática, cumprindo suas metas e
cotas. De fato, a celebração tentou espelhar
uma Academia politicamente correta. Afinal
de contas, era necessário deixar claro que a
gafe do ano anterior não se repetiria!
Devo ainda ressaltar um acontecimento que
me deixou extremamente satisfeita: quem
acompanha essa coluna leu sobre o grande
vencedor do Oscar, “A Forma da Água”,
quando este nem havia sido citado pela im-
prensa nacional. De fato, senti-me feliz em
ter um sexto-sentido aguçado, a ponto de
perceber que esta obra prima de Guillermo
del Toro iria despontar como o principal ven-
cedor da 90ª edição da Oscar, arrebatando
quatro estatuetas, incluindo melhor filme e
melhor diretor, para o mexicano supracitado.
O longa ficou ainda com os prêmios de Me-
lhor Trilha Sonora e Melhor Design de Pro-
dução. E digo mais: a vitória desta película
prova apenas que o ci-
nema não deve jamais
se distanciar do sonho
e da fantasia. Trata-se
da ciência do encanto,
um sopro de oxigênio
em nossas vidas!
Este ano também fi-
cará marcado como
aquele em que a futi-
lidade perdeu espaço
para protestos. Diversas estrelas que passa-
ram pelo tapete vermelho preferiram comen-
tar sobre temas como racismo, abuso, etc.
As grifes dos luxuosos vestidos acabaram
perdendo a importância mediante a tantas
“feridas” que eclodiram durante os últimos
meses e fizeram Hollywood sangrar... Já esta-
va mais do que na hora de termos um Oscar
menos fútil e com mais conteúdo. A melhor
prova disso foi o discurso inflamado da ven-
cedora da Estatueta de Melhor Atriz, Frances
Mcdormand. A mesma fez seu discurso de
agradecimento em tom de protesto. E foi,
simplesmente, emocionante! Frances desta-
cou que nós, mulheres ainda sofremos mui-
ta discriminação, mas que precisamos virar
a mesa! Necessitamos ter o nosso trabalho,
que é igual ao de qualquer pessoa, reconhe-
cido e bem avaliado. Seu discurso de igual-
dade fez meus olhos marejarem. Obrigada,
Frances!
E o prêmio de melhor longa estrangeiro
também fez história: foi o primeiro filme es-
trelado por uma pessoa transexual a levar o
Oscar. Em “Uma mulher fantástica”, acom-
panhamos justamente o sofrimento de uma
jovem que é vítima dos preconceitos da con-
servadora sociedade chilena. A protagonista
do filme, na vida real, é a atriz Daniela Vega,
que também é cantora lírica. A música e o te-
atro eram seus trabalhos principais antes de
ela ser selecionada para brilhar nas telonas
na produção que acabou conquistando um
Oscar.
Eu realmente creio que não devemos encarar
o Oscar como apenas uma noite de brilho
e glamour. Obviamente, estamos falando de
cinema, de arte, de muito dinheiro e pompa.
Porém, eu acredito ser válido e extremamente
necessário quando conseguimos dar um tom
de utilidade e consciência social. Um evento
internacional deste porte pode e deve dei-
xar uma mensagem positiva a ser difundida.
Da mesma forma, este ano fiquei encantada
quando algumas das Escolas de Samba do
Rio de Janeiro fizeram verdadeiros protes-
tos na Avenida. Não estou dizendo que os
Enredos clássicos e históricos devem ser
descartados. Entretanto, creio ser muito vá-
lida a iniciativa de uma escola de samba do
porte da Mangueira encarar a Marquês de
Sapucaí com o tema “Com dinheiro ou sem
dinheiro eu brinco”, exaltando, com um
desfile simples – porém, emocionante –que
o mais importante é a intenção e a intensi-
dade, ironizando, assim, o forte corte de
verbas realizado pelo governo do Estado.
Da mesma forma, preciso deixar explícita a
minha admiração pela Beija Flor, que abor-
dou no seu Carnaval os filhos abandonados
da Pátria que os pariu, retratando as maze-
las sociais que vivemos...
E eu vou terminando por aqui, deixando
claro que a arte é o combustível da minha
vida. É através dela que percebo a impor-
tância da paz e da inteligência, principal-
mente num momento de enfrentamentos e
conquistas!
- Em março, a Academia Niteroiense de Letras/ANL pro-
move Ciclo de Palestras, sempre às 17 horas, na 4ª feira:
Dia 14, o artista plástico, chargista e poeta Robert Preis
fala sobre “Martin Luther e sua importância na Reforma
Protestante e para a Alemanha” ; Dia 28, a acadêmica
Eneida Fortuna Barros faz “Tributo a Lima Barreto”. Local:
ANL - Rua Visconde do Uruguai, nº 456 - Centro.
- A escritora Lena Jesus Ponte lança "Passeio Poético por
Niterói", haicais com fotos de Liane Arêas e Will Martins,
dia 19 de março, às 15 horas, no Memorial Roberto Sil-
veira (Rua Jornalista Coelho Neto s/nº / atrás do Terminal
Rodoviário João Goulart).
- A exposição
"POESIA in
shop" fica até
31 de março
no Shopping
CCI (Rua Mo-
reira César,
265 - Icaraí).
São 11 poe-
tas com seus
trabalhos em
banner's: Al-
berto Araú-
jo, Belvedere
Bruno, Edgard
Fonseca, Hi-
lário Francis-
coni, Márcia
Pessanha, Matilde Conti, Mimi Lück, PR Cecchetti, Robert
Preis, Sávio Soares de Sousa e Zeneida Seixas. Vale con-
ferir!
- O Teatro Sesc Niterói (Rua Padre Anchieta, nº 56 - Cen-
tro) apresenta o espetáculo "A ordem natural das coisas",
dia 9 de março, 6ª feira, às 19 horas. No elenco, Beatriz
Bertu, Cirillo Luna e João Velho. Direção Leonardo Netto.
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Edgard Fonsecaedgardfonseca22@hotmail.com
Sinais Inexplicáveis
A
prisão do ex-secretario de Administração Penitenciá-
ria Cesar Rubens Monteiro de Carvalho, acusado de
lavagem de dinheiro, desvios de dinheiro público, fal-
sidade ideológica e outros mais; além de outro processo por
suspeita de superfaturamento, adulteração e supressão de
documentos licitatórios nos contratos de compra de tornoze-
leiras eletrônicas para o Estado do Rio de Janeiro entende-se
que existe um modelo comum de enriquecimento ilícito.
Estas histórias todo mundo sabe, menos a Receita Federal e
a polícia. Convenhamos: demorou muito. Entretanto, dessa
mesma maneira conhecemos milhares de casos que continu-
am impunes, e seus autores não dão a menor atenção para
disfarçar os tais sinais exteriores de riqueza suspeita. É uma
equação tão simples, que me causa espanto porque a polícia
e principalmente a Receita Federal não questionam. O sujeito
entra para exercer um cargo público, sujo, duro feito um coco
e os sapatos com a sola furada. Tem sinais explícitos de total
pobreza. Aí, não demora muito, o indivíduo “magicamen-
te” compra carros, apartamentos, fazendas, lanchas e jóias.
Começa a viajar, vestir roupas caras, freqüenta altas rodas e
fica insuportavelmente arrogante. Coisa de ladrão do dinheiro
público.
Em Niterói tem tanta gente assim, que se fossem prender
todos, teríamos que construir cadeias. Como se explica tanta
evolução patrimonial em curtíssimo espaço de tempo? (fora
avançando no dinheiro público). Que mágica é essa? Quem
não se lembra de Felinto Branco, ex-secretário da prefeitura
no governo de Godofredo Pinto? Era um simples professor,
Recado Muito Duro
O
recado está dado. O desafio e a tentativa de des-
moralizar a intervenção federal no Rio está clara.
Os “incomodados” e acostumados a fazerem o
que bem entendem estão reagindo. A morte da vereadora
Marielle Franco (foto), crime muito parecido com a da juíza
Patrícia Acioli, tem a necessária gravidade e repercussão,
para que todos entendam. Começaram a mexer no vespeiro
e ameaças de perda de poder e de dinheiro resultou no
sacrifício de duas vidas. Só não entende quem não quer.
ZAPS...
... Exposição “NITERÓI - Imagens & Haicais - um passeio entre
lentes e palavras -”, fotos de Roberto Pinheiro e haicais de
PRCecchetti. O vernissage será dia 05 de abril, com duração
até 27 de abril de 2018. Visitação gratuita, de 2ª a 6ª, das 10
às 17 horas, na Sala de Cultura Leila Diniz. Rua Heitor Carrilho,
nº 81 - Centro - Niterói.
que seus rendimentos não
eram bastante para sus-
tentar sua família. Tinha
um fusca que caía o pára-
-choque nas ruas, todo
amassado e irregular, que
dava medo de vê-lo ro-
dando. Depois de uma
passagem pela EMUSA,
comprou carro novo, casa
em Camboinhas, Jet Sky, mudou de aparência, se separou e
pôs até lentes de contato. É claro que estes “mágicos” mon-
tam umas “firmas fantasmas”, tipo “cursinho de informática”,
para poderem justificar e lavar o dinheiro. Mas, gente como
Felinto, nunca fez nada para esconder o patrimônio. Muito
pelo contrário. Vangloriava-se (como todo petista) de eleger
correligionários com uma “mala de dinheiro”. Meteu-se com
o também “investigável” Quaquá (PT), ex-prefeito de Maricá,
e a corriola aumentou o faturamento. E tem muito mais gen-
te... Se investigar seriamente não escapa ninguém.
Emblematicamente existe apenas, um ex- secretário de Jorge
Roberto Silveira, que ainda responde a uns pepinos jurídicos
para explicar tenebrosas contas. Fora este caso... Da mesma
turma tem muito mais gente ”inexplicável”. Mas, os sinais
exteriores de riqueza rápida e explicita, continuam pululando
nas Praias de Icaraí e Boa Viagem. Enfim... Para bom enten-
dedor, meia palavra basta!
Filinto Branco
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Fernando Mello - fmelloadv@gmail.com
Fernando de Farias Mello
Fernando Mello, Advogado
www.fariasmelloberanger.com.br
e-mail: fmelloadv@gmail.com
Chuva de Balas
C
omo já escrevi aqui, Niterói está
se transformando numa Aleppo,
cidade síria absurdamente destru-
ída pela guerra civil. Aleppo já foi uma
das cidades mais belas e elegantes do
mundo.
Toda vez que leio sobre a segurança e
os acontecimentos terríveis de violência
que estão a cada dia mais perto de nós,
fico como todo mundo fica: com certo
pânico e lembro que vivemos numa es-
pécie de Aleppo. Mas, como em Aleppo
não existe Cabral, Pezão, Picianni, com
a debandada do Estado Islâmico daqui
aos pouco ela começa a se reerguer. Já
Niterói, só “sobe para baixo”, como se
existisse subsolo no fundo do poço.
Ora, se tem lugares ou territórios em
nossa cidade onde não podemos passar
sob o risco de sermos brutalmente assas-
sinados e aonde nem a Polícia Militar vai
por receio do poderio de fogo dos trafi-
cantes, - com granadas, fuzis e metralha-
doras que derrubam aeronaves, - além da
quantidade absurda de bandidos, é nítido
que estamos numa guerra civil. Quem
deseja dizer o contrário? O Rio faliu pela
corrupção. Os bandidos, também via
corrupção, assumiram o poder.
Nosso direito constitucional de ir e vir,
em Niterói e no Rio de Janeiro (que vi-
rou ir e não vir) simplesmente não existe
mais. Isso acontece nos territórios domi-
nados pelos bandidos, já sem o controle
do Estado há muitos anos e se espalhou
de forma que não saímos mais de casa à
noite. A não ser para algo estritamente
necessário.
Os cidadãos de bem se encontram en-
curralados entre a perversa
e corrupta mão do Estado,
dos políticos que defen-
dem bandidos, e do dedo
no gatilho dos traficantes.
A nossa guerra civil se di-
ferencia da cidade de Ale-
ppo porque ainda não há
bombardeios aéreos por
aqui. Era só o que faltava.
Só essa a diferença. Os
bandidos brasileiros são
covardes. Atiram em qual-
quer pessoa por qualquer
motivo.
Porém, um episódio de se-
qüestro de helicóptero que
aconteceu em Santa Cata-
rina, pode ser um início de
guerra pelo ar. Basta um
bandido com proteção das
ONGs ditas dos direitos
humanos seqüestrar um
helicóptero no Rio de Ja-
neiro, instalar uma metra-
lhadora calibre .50 e sair
atirando por aí, ainda mais
com as Forças Armadas
sucateadas como estão.
Como bem conhecemos os covardes as-
sassinos tupiniquins, eles irão sorrir para
os seus celulares atirando a esmo e voan-
do por aí, proporcionando uma chuva de
balas. Isso não está distante de acontecer.
Dou total apoio à intervenção. Se for um
projeto político do Temer, problema dele
porque esse tipo de coisa não me engana
e não votei nele porque não votei na Dil-
ma. Jamais votaria nessa esquerda cheia
de vícios, populista e que descreve a de-
mocracia como um movimento onde só
é valido se a esquerda estiver no poder.
Estão tentando acuar o Exército por mero
medo e histeria daqueles que estão
presos ao passado. Gente, os militares
deixaram o poder e os civis criaram
essa democracia, desculpem, bandida.
ONGs, OAB e diversas “entidades”
civis criaram comissões para fiscalizar
a intervenção, como se o bandido em
questão fosse o Exército. É lamentá-
vel que a imprensa não dê destaque
ao verdadeiro foco, que é a vontade
do povo do Estado do Rio, que é ver
todos os bandidos, traficantes e etc,
presos ou na companhia de Deus.
Já que não valorizaram a educação,
os professores e alunos, que então
construam alguns presídios para que
os bandidos se afastem e o povo pos-
sa trabalhar, estudar e viver tranquila-
mente.
Ora, se um traficante está portando
um fuzil é porque ele quer matar antes
de perguntar. Portanto, ele está numa
guerra criada por ele mesmo, corren-
do um enorme risco de ser também
abatido, salvando diversas vidas. O
Exército de hoje não é o Exercito de
1964 até 1985. Hoje, os militares
não querem o poder que a esquerda
quer. Chega de mimimi!
PQPCACILLLLDA!!!!CACILLLLDA!!!!
PERDIDAS
ACHADASQUE
M
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E! Games
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Games in Cinema
U
m encanador bigodudo e um
ouriço azul são os protagonis-
tas de duas das franquias de ga-
mes mais rentáveis da história.
Estou falando, é claro, de Mario e Sonic.
O filme sobre o ouriço da Sega deve mistu-
rar liveaction e computação gráfica e deve
ser lançado em novembro de 2019. A pro-
dução intitulada “Sonic o ouriço” é assina-
da por Tim Miller diretor responsável pelo
sucesso Deadpool. Sonic surgiu em 1991,
como uma resposta da Sega para Mario,
personagem da Nintendo.
Já a Nintendo confirmou em janeiro desse
ano que o Mario, o encanador mais famoso
dos games, irá ganhar uma animação fei-
ta pelo estúdio Illumination, o mesmo que
produziu “Meu Malvado Favorito”. O longa
terá co-produção da Nintendo e do cria-
dor do Mario. De acordo com a produtora,
apesar de o projeto já estar bem adiantado,
ainda não se decidiu a data de lançamento
nos cinemas.
Esse não é o primeiro filme estrelado por
Mario e seus colegas. Em 1993, Bob
Hoskins, Dennis Hopper e John Leguizamo
protagonizaram "Super Mario Bros.", filme
com atores reais em que dois irmãos enca-
nadores (Mario e Luigi) viajam a um univer-
so paralelo para salvá-lo do reinado tirano
de King Koopa (o Bowser dos games).
Entretanto o filme não foi lá grandes coisas.
Quem Não Tem Dinheiro
Antigamente era proi-
bido cobrar preços
diferentes nas vendas com
cartão de crédito. Era mais
seguro. Depois desse “go-
verno Temer”, que liberou
geral, cada comerciante co-
bra o que quer, forçando o
comprador a pagar à vista,
em dinheiro. Os preços são tão diferentes que se torna mais atraente pagar com dinheiro.
Mas, nesses dias de falta de dinheiro e onde o cartão é a única solução possível, desde
que nossos salários acabam no meio do mês, somos penalizados pagando mais caro. Não
parcelo dívidas de cartão, pois é mesmo uma armadilha. Aceito apenas os parcelamentos
oferecidos pela operadora, sem juros. Mas, no final, perdemos sempre como assalaria-
dos. Esta facilidade do cartão se constitui numa dificuldade, pois, pagamos pelos juros
embutidos. Quem não tem dinheiro neste país é quem paga mais caro. Que coisa mais
incoerente...!
Problemas com a Energia
Tá certo que no verão com tantas chuvas
o sistema elétrico sempre dá proble-
mas. Mas, ultimamente, não sei se é negli-
gência da manutenção, mas qualquer chuva
nos impõe dificuldades, como interrupção
do fornecimento de energia, variações de
corrente (muito forte) e explosões desses
transformadores. Não tenho qualificação
técnica para avaliar, mas, tenho tido proble-
mas bastantes para poder reclamar.
Essa tal de Enel está se mostrando mais in-
dolente do que as concessionárias anteces-
soras.
Vamos nos juntar para reclamar os aparelhos eletrodomésticos que tiverem problemas e
obrigar que eles arquem com as despesas para consertar. Talvez, doendo no bolso, eles
saiam deste estado de “cuidado mínimo”.
A Casa Caiu
Agora que o Sr. Renato Pereira, diretor da Pro-
le Publicidade, assinou o acordo de delação
premiada, é possível que a Polícia e o Ministério
Público penalizem alguns desses atores da prefei-
tura de Niterói. O tal do André Gagliano, - que
recebia “mesada de mais de 20 mil”, para fraudar
licitações e encobrir os superfaturamentos,- está
na mira, além do prefeito “Das Neves”, que co-
mandava a derramada do dinheiro dos munícipes,
são, no mínimo, alvos alcançáveis. Neste departamento de publicidade e outras picareta-
gens, tem mais gente envolvida. É só procurar que vai achar.
Niterói
13/03 a 28/03/18
www.dizjornal.com
Renda Fina
8
Edição na internet para Hum milhão e 800 mil leitores
Internet
Laio Brenner - dizjornal@hotmail.com
Aniversariantes da Edição
Controle Remoto
Fabiola Mar Hilário Francisconi Bianca Abreu Andre Luis do Nascimento Elaine Rodino Luana Medeiros
A
o que tudo indica o desejo de controlar grandes
máquinas remotamente vai sair o papel. Uma dupla
de pesquisadores argentinos está desenvolvendo
um circuito de “backdoor de hardware” que pode ser ins-
talado em veículos para servir como uma espécie de con-
trole remoto automotivo. O projeto deve ser apresentado
na conferencia de segurança Hack in the Box, agendada
para abril na Holanda.
A placa batizada de “Bicho” e precisa ser instalada no ve-
ículo em um compartimento atrás do painel, sendo capaz
de transmitir comandos por SMS através do canal “CAN”
(“ControllerArea Network”).
O CAN é um protocolo de comunicação usada em vários
veículos. Embora o conhecimento sobre ele seja recente,
em teoria alguns veículos poderiam aceitar comandos so-
bre as luzes, o freio, airbags, vidro, ar condicionado
ou até o acelerador. Na conferência holandesa, os
pesquisadores devem demonstrar um ataque capaz
de fazer um carro desligar.
Como o “Bicho” é uma placa de circuito, ele precisa
ser instalado por alguém com acesso físico ao veícu-
lo. Ou seja, o ataque em si não é remoto e não é fácil
de ser realizado. Por outro lado, diversos veículos,
inclusive carros sem muitas funções “inteligentes”,
também são compatíveis com alguns comandos no
canal CAN. Todos os códigos e o circuito utilizados
no “Bicho” estão liberados na internet para que ou-
tros especialistas estudem ou melhorem os recursos
da placa.
Até a próxima...
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Aldo e Macia Pessanha Marcia e os netos Bento, Luíza e Benjamin
Alberto Araújo

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  • 1. Niterói 13/03 a 28/03/18 www.dizjornal.com Zona Sul, Oceânica e Centro de Niterói 1ª Quinzena Nº 194 de Março Ano 10 de 2018 VitóriaFigueiredo-Makeup:CarolRangel-BecsModel-produção:RoziMarinho Edição Online Para Um Milhão e Oitocentos Mil Leitores Circula por 15 dias 16 Mil Exemplares I presm sos Diz: A Verdade Escrita Diretor Responsável: Edgard Fonseca Papa Francisco: Página 03 Dedicados às Transformações. Cinco Anos
  • 2. Niterói 13/03 a 28/03/18 www.dizjornal.com 2 Informes Expediente Edgard Fonseca Comunicação Ltda. R Otavio Carneiro 143/704 - Niterói/RJ. Diretor/Editor: Edgard Fonseca Registro Profíssional MT 29931/RJ Distribuição, circulação e logística: Ernesto Guadelupe Diagramação: Eri Alencar Impressão: Tribuna | Tiragem 16.000 exemplares Redação do Diz R. Cônsul Francisco Cruz, nº 3 Centro - Niterói, RJ - Tel: 3628-0552 |9613-8634 CEP 24.020-270 dizjornal@hotmail.com www.dizjornal.com Os artigos assinados são de integral e absoluta responsabilidade dos autores. D! Nutrição clara.petrucci@dizjornal.com | Instagram: Clara PetrucciEdição na internet para Hum milhão e 800 mil leitores Distribuidora Guadalupe 25 Anos de bons serviços Jornais Alternativos - Revistas - Folhetos - Encartes Demonstração de Placas Sinalizadoras Entrega de Encomendas e Entregas Seletivas Niterói - Rio de Janeiro - São Gonçalo - Itaboraí - Magé - Rio Bonito - Maricá - Macaé eguada@ar.microlink.com.br guada@ar.microlink.com.br 99625-5929 | 98111-0289 3027-3281 | 2711-0386 (sec.elet. 7867-9235 ID 10*73448 DG Fobia de carboidratos? Por quê? C arboidratos são macromoléculas fonte de energia para nosso orga- nismo, fundamentais para funciona- mento de todo nosso corpo, principalmen- te o cérebro. Quando nos falta energia, nos falta substrato energético, depletamos nos- sos músculos para gerar energia e manter o corpo funcionando. Hoje em dia, realmente não gastamos tanta energia quanto gastávamos na época das cavernas, na época das grandes travessias e trabalhos braçais; porém ainda continua- mos precisando de energia para sobreviver! As gorduras também são fonte de energia e muitas fontes de proteína ou de micronu- trientes também nos fornecem energia, mas não podemos esquecer o uso dos carboi- dratos! É preciso avaliar a necessidade de cada indivíduo, os objetivos empreendidos, o índice glicêmico do alimento (o quanto de açúcar determinado alimento é capaz de ofertar), quando e porque utilizá-lo. Procure um nutricionista para avaliar suas reais necessidades; não só energéticas, mas mensurar todas as suas carências. Não exis- te um alimento vilão quando bem aplicado. Portanto, não há necessidade de fobia dos carboidratos, tanto para mais, como para menos. Ok? Momento de Posse No dia 22 de feverei- ro, passado, Mar- celo Cruz tomou posse para mais um mandato na AFAT – Associação Flu- minense de Advogados Trabalhistas, entidade que também comemora 50 anos da sua fundação. A solenidade acorreu no au- ditório da OAB- Niterói, com grande participação de advogados, autorida- des e demais membros da sociedade. A AFFAC- Associação Fluminense dos Advogados Civilistas e Criminalistas esteve densa- mente representada, liderada pelo advogado Claudio Vianna, que hoje representa o elo de comprometimento e unificação da classe dos advogados em Niterói. Na foto, Ralph Andrade, diretor da AFFAC, Marcelo Cruz, presidente da AFAT e o líder, Claudio Vianna. Moção de Aplausos Opresidente da Câmara de Vereadores de Niterói, Paulo Bagueira (SDD), entregou moção de con- gratulação e aplausos ao Colégio Estadual Matemáti- co Joaquim Gomes de Souza. A moção foi entregue à diretora Tarícia de Sousa Lima Figueiredo, parabe- nizando a escola e os alunos Guilherme Luiz Pinto dos Santos, Letícia dos Santos e Cardoso Gabriel Luiz Rosa Ferreira Klen. Eles passaram em um concurso para intercâmbio na China, onde se aperfeiçoarão em mandarim e cultura chinesa. Esta é primeira escola pública de Ensino Médio do país com foco em Ciências Exatas (Matemática, Física e Química) e proficiência em Inglês e mandarim, em horário integral. Ralph Andrade, Marcelo Cruz e ClaudioVianna
  • 3. Niterói 13/03 a 28/03/18 www.dizjornal.com 3 Documento Cinco Anos Dedicados às Transformações O papa Francisco completou cinco anos como a primeira autoridade da maior Igreja do mundo, de religião Católica Apostólica Romana. Na noite de 13 de março de 2013, logo após a sua confirmação, o sorridente cardeal Jorge Ber- goglio apareceu na Praça São Pedro, que estava lotada e se apresentou como papa Francisco, o 266º sumo pontífice da Igreja Católica. Bem humorado brin- cou dizendo que seus colegas foram buscar um papa no “fim do mundo", A eleição de Francisco foi cheia de fatos inéditos. Pela primeira vez, a Igreja Católica tem um jesuíta e lí- der latino-americano. E, pela primeira vez, alguém adotava o nome Francisco – suges- tão feita pelo brasileiro, o cardeal emérito de São Paulo d. Claudio Hummes, que pe- diu a ele que não se esquecesse dos pobres. Passados cinco anos, Francisco ainda luta contra as crises que permanecem premen- tes, sob a sombra das acusações de abu- sos sexuais contra sacerdotes e junto com a resistência a mudanças estruturais e lutas de poder entre cardeais, bispos e padres. Francisco é alvo freqüente de hostilidades dentro da própria Igreja, mas está revolucionando a instituição por não se omitir ou silenciar diante de ques- tões, até então intocáveis para outros pa- pas. Envolveu-se em questões mundiais urgentes, publicou uma encíclica em defesa da ecologia, defende os refugiados na crise imigratória e intermediou a histórica reto- mada da diplomacia entre os Estados Uni- dos e Cuba. A política do Vaticano sempre foi muito conservadora, em relação aos dogmas da igreja, aos comportamentos muito hermé- ticos e omissa em relação à interferência política em outros países. Com sua perso- nalidade carismática imprimiu à instituição conservadora um ritmo de modernidade e leveza. Demoliu crenças e convoca a todos a um raciocínio progressista e coerente com os dias atuais. Revigorou e tornou a igreja católica mais atraente e engajada nas ques- tões humanísticas, que anteriormente, por razões diversas, preferia passar ao largo. Ele fez uma espécie de “mea-culpa”, re- conhecendo que certos dogmas e padrões eram descabidos na atualidade, como a in- gênua e figurativa existência de Adão e Eva e sua visão pecaminosa e atrasada. Francisco exerce a função de pastor literal- mente e sem rodeios e ameaças. Crê num Deus mais humano e compreensivo, que reconhece e acolhe os homens na sua fra- queza estrutural. Quando fala de misericórdia, se refere a acolher os mais fracos e pensar no ambien- te em que vivemos; de não forçar uma vi- são idealizada da família, e da responsabilidade de cui- darmos do ambiente, onde prejudicamos em primeiro lugar os mais frágeis da so- ciedade. Francisco é Mestre e dou- torando em Ciências Sociais pela Pontifícia Universidade Gregoriana de Roma, e a sua visão de intelectual mostra que foi escolhido para con- duzir uma reforma geral da igreja. A renúncia de Bento 16 permitiu que os cardeais tivessem cerca de um mês para conversar abertamente sobre os problemas da Igre- ja – antes mesmo de entrar no conclave. Daí foi criado o Conselho de Cardeais e umas séries de mudanças administrativas foram feitas na Cúria Romana. Entretanto, o ponto mais crítico da sua ges- tão, continua sendo a avalanche de acusa- ções de pedofilia contra sacerdotes católi- cos. Francisco teve problemas e cobranças em sua recente visita ao Chile – país onde um bispo nomeado pelo papa é acusado de ter acobertado um padre condenado por abusos sexuais. Por ter sido prudente nas suas falas foi hostilizado e acusado de aco- bertar os desvios e apoiar o bispo. No ano passado, o jornalista italiano Emilio Fittipaldi, autor de livros sobre o Vaticano, afirmou em entrevistas que "Francisco não defende diretamente os pedófilos, mas não fez quase nada para combater o fenômeno da pedofilia (na Igreja)". Muitos acham que este ponto é o mais sensível e sem claras mudanças até o momento. O papa sofre muito com as lutas internas do poder dentro da cúpula da Igreja. Em 2015, poucos dias antes do Sínodo dos Bispos, (o evento que reuniu 270 religiosos de todo o mundo para debater no Vatica- no), uma carta dita assinada por 13 carde- ais descontentes com o papa acabou sendo publicada pelo vaticanista Sandro Magister. O texto dizia que a igreja estaria envere- dando pelo "caminho protestante 'liberal'", ao "enevoar" ensinamentos e sacramentos. Dois cardeais da ala conservadora da Igreja admitiram a existência da correspondência - embora tenham ressaltado que o teor não era exatamente como foi publicado pela im- prensa. O padre Antonio Manzatto, doutor em Teologia pela Universidade Católica de Lovaina e coordenador do grupo de pes- quisa Lerte (Literatura, Religião e Teologia) da PUC-SP., disse: "tal oposição não advém de posições doutrinais, mas do apego a pri- vilégios." As pessoas da Cúpula do Vaticano que se ressentem de Francisco dizem: 'nós ainda estaremos aqui quando ele for embora'. Naturalmente as reformas no Vaticano são lentas, esta lentidão traz incertezas que só aumentam os boatos e as aversões a qual- quer mudança. Apesar das dificuldades, Francisco conta com apoios. No colégio cardinalício a influência dele já é grande. De todos os 216 cardeais vivos – de 83 países diferentes –, apenas 118 têm direito a voto num eventual conclave. Os purpu- rados com mais de 80 anos não são mais eleitores. Francisco deseja transmitir ao mundo a ideia de que o papa é um líder, mas que está junto ao seu povo. Por isso alguns o chamam de 'populista'. E para estar junto é preciso viver com simplicidade e falar dire- tamente, olho no olho, e não de cima para baixo. As conquistas desse papa têm sido enor- mes. O mundo tem agora uma visão dife- rente da Igreja. Ela é vista como mais seme- lhante a Cristo, menos preocupada consigo mesma e mais ligada às necessidades e aos sofrimentos concretos do povo de hoje. Ele tem insistido que todos os membros da Igreja precisam motivar-se a partir do Evan- gelho de Jesus, e não a partir de valores da 'mundanidade': carreira, privilégios, glórias pessoais. Tem produzido muitos documen- tos de cunho inovador. A ênfase está no so- cial e na opção pelos pobres. Questiona-se até que ponto esses documentos progres- sistas serão realmente a semente de uma época que depende da acolhida global. A produção documental e catequética já com- preende 992 discursos, duas exortações apostólicas, 34 constituições apostólicas, 165 cartas, uma bula, 30 cartas apostóli- cas, 216 mensagens, 31 motu próprios e duas encíclicas. A igreja produzirá nos próximos 15 anos uma nova geração de sacerdotes. Serão consagrados e militantes católicos em nível mundial? O papa Francisco já é o maior canoniza- dor de santos da Igreja Católica. Nos cinco anos de pontificado Francisco reconheceu 878 santos e 1.115 beatos. Antes, o recor- dista era João Paulo 2º, que nos 26 anos de pontificado fez 482 santos e 1.341 beatos. Francisco também fez muitas viagens mis- sionárias. Até esta data foram 17 viagens internas na Itália e 22 viagens internacio- nais nas quais visitou 31 países - entre eles Estados Unidos, Bangladesh, Brasil, Cuba, Quênia e Myanmar. Do ponto de vista sociopolítico, o destaque do seu papado é a publicação, em 2015, da 298ª encíclica papal, chamada de Laudato Si' - a primeira da História a trazer o meio ambiente como tema principal. A encíclica teve um impacto real sobre os acordos am- bientais de Paris, e foi calculada para isso. Ao mesmo tempo, Francisco é visto como "um papa que desceu do trono". Como se diz no meio religioso, seu papado é o de "um pastor com cheiro de ovelhas". fazendo referência à sua terra natal, a Argentina. Encontrou uma igreja em crise, após a renúncia de Bento 16, com divisões internas e perdendo popularidade no mundo e principalmente fiéis. Bento 16 lhe deixou uma igreja decadente, onde ele foi o primeiro pontífice a abdicar do trono de Pedro em quase 600 anos. Tinha ainda problemas maiores como: desvios financeiros e no meio de diversos escândalos de pedofilia do clero.
  • 4. Niterói 13/03 a 28/03/18 www.dizjornal.com 4 Cultura Paulo Roberto Cecchetti cecchettipaulo@gmail.com annaperet@gmail.com DIZ pra mim... (que eu conto) Anna Carolina Peret Edição na internet para Hum milhão e 800 mil leitores Combate V ou aproveitar esta edição e fazer algu- mas colocações sobre o Oscar 2018. Ao invés de fazer apontamentos pré- -Oscar, como geralmente faço, achei por bem tecer algumas linhas após a Cerimônia. Sinto-me mais confortável e confiante falan- do sobre o evento quando mesmo já ocor- reu. Para os cinéfilos de plantão que assisti- ram à festa, destaco uma questão que ficou clara e incontestável: a premiação foi bas- tante democrática, cumprindo suas metas e cotas. De fato, a celebração tentou espelhar uma Academia politicamente correta. Afinal de contas, era necessário deixar claro que a gafe do ano anterior não se repetiria! Devo ainda ressaltar um acontecimento que me deixou extremamente satisfeita: quem acompanha essa coluna leu sobre o grande vencedor do Oscar, “A Forma da Água”, quando este nem havia sido citado pela im- prensa nacional. De fato, senti-me feliz em ter um sexto-sentido aguçado, a ponto de perceber que esta obra prima de Guillermo del Toro iria despontar como o principal ven- cedor da 90ª edição da Oscar, arrebatando quatro estatuetas, incluindo melhor filme e melhor diretor, para o mexicano supracitado. O longa ficou ainda com os prêmios de Me- lhor Trilha Sonora e Melhor Design de Pro- dução. E digo mais: a vitória desta película prova apenas que o ci- nema não deve jamais se distanciar do sonho e da fantasia. Trata-se da ciência do encanto, um sopro de oxigênio em nossas vidas! Este ano também fi- cará marcado como aquele em que a futi- lidade perdeu espaço para protestos. Diversas estrelas que passa- ram pelo tapete vermelho preferiram comen- tar sobre temas como racismo, abuso, etc. As grifes dos luxuosos vestidos acabaram perdendo a importância mediante a tantas “feridas” que eclodiram durante os últimos meses e fizeram Hollywood sangrar... Já esta- va mais do que na hora de termos um Oscar menos fútil e com mais conteúdo. A melhor prova disso foi o discurso inflamado da ven- cedora da Estatueta de Melhor Atriz, Frances Mcdormand. A mesma fez seu discurso de agradecimento em tom de protesto. E foi, simplesmente, emocionante! Frances desta- cou que nós, mulheres ainda sofremos mui- ta discriminação, mas que precisamos virar a mesa! Necessitamos ter o nosso trabalho, que é igual ao de qualquer pessoa, reconhe- cido e bem avaliado. Seu discurso de igual- dade fez meus olhos marejarem. Obrigada, Frances! E o prêmio de melhor longa estrangeiro também fez história: foi o primeiro filme es- trelado por uma pessoa transexual a levar o Oscar. Em “Uma mulher fantástica”, acom- panhamos justamente o sofrimento de uma jovem que é vítima dos preconceitos da con- servadora sociedade chilena. A protagonista do filme, na vida real, é a atriz Daniela Vega, que também é cantora lírica. A música e o te- atro eram seus trabalhos principais antes de ela ser selecionada para brilhar nas telonas na produção que acabou conquistando um Oscar. Eu realmente creio que não devemos encarar o Oscar como apenas uma noite de brilho e glamour. Obviamente, estamos falando de cinema, de arte, de muito dinheiro e pompa. Porém, eu acredito ser válido e extremamente necessário quando conseguimos dar um tom de utilidade e consciência social. Um evento internacional deste porte pode e deve dei- xar uma mensagem positiva a ser difundida. Da mesma forma, este ano fiquei encantada quando algumas das Escolas de Samba do Rio de Janeiro fizeram verdadeiros protes- tos na Avenida. Não estou dizendo que os Enredos clássicos e históricos devem ser descartados. Entretanto, creio ser muito vá- lida a iniciativa de uma escola de samba do porte da Mangueira encarar a Marquês de Sapucaí com o tema “Com dinheiro ou sem dinheiro eu brinco”, exaltando, com um desfile simples – porém, emocionante –que o mais importante é a intenção e a intensi- dade, ironizando, assim, o forte corte de verbas realizado pelo governo do Estado. Da mesma forma, preciso deixar explícita a minha admiração pela Beija Flor, que abor- dou no seu Carnaval os filhos abandonados da Pátria que os pariu, retratando as maze- las sociais que vivemos... E eu vou terminando por aqui, deixando claro que a arte é o combustível da minha vida. É através dela que percebo a impor- tância da paz e da inteligência, principal- mente num momento de enfrentamentos e conquistas! - Em março, a Academia Niteroiense de Letras/ANL pro- move Ciclo de Palestras, sempre às 17 horas, na 4ª feira: Dia 14, o artista plástico, chargista e poeta Robert Preis fala sobre “Martin Luther e sua importância na Reforma Protestante e para a Alemanha” ; Dia 28, a acadêmica Eneida Fortuna Barros faz “Tributo a Lima Barreto”. Local: ANL - Rua Visconde do Uruguai, nº 456 - Centro. - A escritora Lena Jesus Ponte lança "Passeio Poético por Niterói", haicais com fotos de Liane Arêas e Will Martins, dia 19 de março, às 15 horas, no Memorial Roberto Sil- veira (Rua Jornalista Coelho Neto s/nº / atrás do Terminal Rodoviário João Goulart). - A exposição "POESIA in shop" fica até 31 de março no Shopping CCI (Rua Mo- reira César, 265 - Icaraí). São 11 poe- tas com seus trabalhos em banner's: Al- berto Araú- jo, Belvedere Bruno, Edgard Fonseca, Hi- lário Francis- coni, Márcia Pessanha, Matilde Conti, Mimi Lück, PR Cecchetti, Robert Preis, Sávio Soares de Sousa e Zeneida Seixas. Vale con- ferir! - O Teatro Sesc Niterói (Rua Padre Anchieta, nº 56 - Cen- tro) apresenta o espetáculo "A ordem natural das coisas", dia 9 de março, 6ª feira, às 19 horas. No elenco, Beatriz Bertu, Cirillo Luna e João Velho. Direção Leonardo Netto.
  • 5. Niterói 13/03 a 28/03/18 www.dizjornal.com 5 Edgard Fonsecaedgardfonseca22@hotmail.com Sinais Inexplicáveis A prisão do ex-secretario de Administração Penitenciá- ria Cesar Rubens Monteiro de Carvalho, acusado de lavagem de dinheiro, desvios de dinheiro público, fal- sidade ideológica e outros mais; além de outro processo por suspeita de superfaturamento, adulteração e supressão de documentos licitatórios nos contratos de compra de tornoze- leiras eletrônicas para o Estado do Rio de Janeiro entende-se que existe um modelo comum de enriquecimento ilícito. Estas histórias todo mundo sabe, menos a Receita Federal e a polícia. Convenhamos: demorou muito. Entretanto, dessa mesma maneira conhecemos milhares de casos que continu- am impunes, e seus autores não dão a menor atenção para disfarçar os tais sinais exteriores de riqueza suspeita. É uma equação tão simples, que me causa espanto porque a polícia e principalmente a Receita Federal não questionam. O sujeito entra para exercer um cargo público, sujo, duro feito um coco e os sapatos com a sola furada. Tem sinais explícitos de total pobreza. Aí, não demora muito, o indivíduo “magicamen- te” compra carros, apartamentos, fazendas, lanchas e jóias. Começa a viajar, vestir roupas caras, freqüenta altas rodas e fica insuportavelmente arrogante. Coisa de ladrão do dinheiro público. Em Niterói tem tanta gente assim, que se fossem prender todos, teríamos que construir cadeias. Como se explica tanta evolução patrimonial em curtíssimo espaço de tempo? (fora avançando no dinheiro público). Que mágica é essa? Quem não se lembra de Felinto Branco, ex-secretário da prefeitura no governo de Godofredo Pinto? Era um simples professor, Recado Muito Duro O recado está dado. O desafio e a tentativa de des- moralizar a intervenção federal no Rio está clara. Os “incomodados” e acostumados a fazerem o que bem entendem estão reagindo. A morte da vereadora Marielle Franco (foto), crime muito parecido com a da juíza Patrícia Acioli, tem a necessária gravidade e repercussão, para que todos entendam. Começaram a mexer no vespeiro e ameaças de perda de poder e de dinheiro resultou no sacrifício de duas vidas. Só não entende quem não quer. ZAPS... ... Exposição “NITERÓI - Imagens & Haicais - um passeio entre lentes e palavras -”, fotos de Roberto Pinheiro e haicais de PRCecchetti. O vernissage será dia 05 de abril, com duração até 27 de abril de 2018. Visitação gratuita, de 2ª a 6ª, das 10 às 17 horas, na Sala de Cultura Leila Diniz. Rua Heitor Carrilho, nº 81 - Centro - Niterói. que seus rendimentos não eram bastante para sus- tentar sua família. Tinha um fusca que caía o pára- -choque nas ruas, todo amassado e irregular, que dava medo de vê-lo ro- dando. Depois de uma passagem pela EMUSA, comprou carro novo, casa em Camboinhas, Jet Sky, mudou de aparência, se separou e pôs até lentes de contato. É claro que estes “mágicos” mon- tam umas “firmas fantasmas”, tipo “cursinho de informática”, para poderem justificar e lavar o dinheiro. Mas, gente como Felinto, nunca fez nada para esconder o patrimônio. Muito pelo contrário. Vangloriava-se (como todo petista) de eleger correligionários com uma “mala de dinheiro”. Meteu-se com o também “investigável” Quaquá (PT), ex-prefeito de Maricá, e a corriola aumentou o faturamento. E tem muito mais gen- te... Se investigar seriamente não escapa ninguém. Emblematicamente existe apenas, um ex- secretário de Jorge Roberto Silveira, que ainda responde a uns pepinos jurídicos para explicar tenebrosas contas. Fora este caso... Da mesma turma tem muito mais gente ”inexplicável”. Mas, os sinais exteriores de riqueza rápida e explicita, continuam pululando nas Praias de Icaraí e Boa Viagem. Enfim... Para bom enten- dedor, meia palavra basta! Filinto Branco
  • 6. Niterói 13/03 a 28/03/18 www.dizjornal.com 6 Fernando Mello - fmelloadv@gmail.com Fernando de Farias Mello Fernando Mello, Advogado www.fariasmelloberanger.com.br e-mail: fmelloadv@gmail.com Chuva de Balas C omo já escrevi aqui, Niterói está se transformando numa Aleppo, cidade síria absurdamente destru- ída pela guerra civil. Aleppo já foi uma das cidades mais belas e elegantes do mundo. Toda vez que leio sobre a segurança e os acontecimentos terríveis de violência que estão a cada dia mais perto de nós, fico como todo mundo fica: com certo pânico e lembro que vivemos numa es- pécie de Aleppo. Mas, como em Aleppo não existe Cabral, Pezão, Picianni, com a debandada do Estado Islâmico daqui aos pouco ela começa a se reerguer. Já Niterói, só “sobe para baixo”, como se existisse subsolo no fundo do poço. Ora, se tem lugares ou territórios em nossa cidade onde não podemos passar sob o risco de sermos brutalmente assas- sinados e aonde nem a Polícia Militar vai por receio do poderio de fogo dos trafi- cantes, - com granadas, fuzis e metralha- doras que derrubam aeronaves, - além da quantidade absurda de bandidos, é nítido que estamos numa guerra civil. Quem deseja dizer o contrário? O Rio faliu pela corrupção. Os bandidos, também via corrupção, assumiram o poder. Nosso direito constitucional de ir e vir, em Niterói e no Rio de Janeiro (que vi- rou ir e não vir) simplesmente não existe mais. Isso acontece nos territórios domi- nados pelos bandidos, já sem o controle do Estado há muitos anos e se espalhou de forma que não saímos mais de casa à noite. A não ser para algo estritamente necessário. Os cidadãos de bem se encontram en- curralados entre a perversa e corrupta mão do Estado, dos políticos que defen- dem bandidos, e do dedo no gatilho dos traficantes. A nossa guerra civil se di- ferencia da cidade de Ale- ppo porque ainda não há bombardeios aéreos por aqui. Era só o que faltava. Só essa a diferença. Os bandidos brasileiros são covardes. Atiram em qual- quer pessoa por qualquer motivo. Porém, um episódio de se- qüestro de helicóptero que aconteceu em Santa Cata- rina, pode ser um início de guerra pelo ar. Basta um bandido com proteção das ONGs ditas dos direitos humanos seqüestrar um helicóptero no Rio de Ja- neiro, instalar uma metra- lhadora calibre .50 e sair atirando por aí, ainda mais com as Forças Armadas sucateadas como estão. Como bem conhecemos os covardes as- sassinos tupiniquins, eles irão sorrir para os seus celulares atirando a esmo e voan- do por aí, proporcionando uma chuva de balas. Isso não está distante de acontecer. Dou total apoio à intervenção. Se for um projeto político do Temer, problema dele porque esse tipo de coisa não me engana e não votei nele porque não votei na Dil- ma. Jamais votaria nessa esquerda cheia de vícios, populista e que descreve a de- mocracia como um movimento onde só é valido se a esquerda estiver no poder. Estão tentando acuar o Exército por mero medo e histeria daqueles que estão presos ao passado. Gente, os militares deixaram o poder e os civis criaram essa democracia, desculpem, bandida. ONGs, OAB e diversas “entidades” civis criaram comissões para fiscalizar a intervenção, como se o bandido em questão fosse o Exército. É lamentá- vel que a imprensa não dê destaque ao verdadeiro foco, que é a vontade do povo do Estado do Rio, que é ver todos os bandidos, traficantes e etc, presos ou na companhia de Deus. Já que não valorizaram a educação, os professores e alunos, que então construam alguns presídios para que os bandidos se afastem e o povo pos- sa trabalhar, estudar e viver tranquila- mente. Ora, se um traficante está portando um fuzil é porque ele quer matar antes de perguntar. Portanto, ele está numa guerra criada por ele mesmo, corren- do um enorme risco de ser também abatido, salvando diversas vidas. O Exército de hoje não é o Exercito de 1964 até 1985. Hoje, os militares não querem o poder que a esquerda quer. Chega de mimimi! PQPCACILLLLDA!!!!CACILLLLDA!!!! PERDIDAS ACHADASQUE M
  • 7. Niterói 13/03 a 28/03/18 www.dizjornal.com 7 Conexões erialencar.arte@gmail.com E! Games dizjornal@hotmail.com Games in Cinema U m encanador bigodudo e um ouriço azul são os protagonis- tas de duas das franquias de ga- mes mais rentáveis da história. Estou falando, é claro, de Mario e Sonic. O filme sobre o ouriço da Sega deve mistu- rar liveaction e computação gráfica e deve ser lançado em novembro de 2019. A pro- dução intitulada “Sonic o ouriço” é assina- da por Tim Miller diretor responsável pelo sucesso Deadpool. Sonic surgiu em 1991, como uma resposta da Sega para Mario, personagem da Nintendo. Já a Nintendo confirmou em janeiro desse ano que o Mario, o encanador mais famoso dos games, irá ganhar uma animação fei- ta pelo estúdio Illumination, o mesmo que produziu “Meu Malvado Favorito”. O longa terá co-produção da Nintendo e do cria- dor do Mario. De acordo com a produtora, apesar de o projeto já estar bem adiantado, ainda não se decidiu a data de lançamento nos cinemas. Esse não é o primeiro filme estrelado por Mario e seus colegas. Em 1993, Bob Hoskins, Dennis Hopper e John Leguizamo protagonizaram "Super Mario Bros.", filme com atores reais em que dois irmãos enca- nadores (Mario e Luigi) viajam a um univer- so paralelo para salvá-lo do reinado tirano de King Koopa (o Bowser dos games). Entretanto o filme não foi lá grandes coisas. Quem Não Tem Dinheiro Antigamente era proi- bido cobrar preços diferentes nas vendas com cartão de crédito. Era mais seguro. Depois desse “go- verno Temer”, que liberou geral, cada comerciante co- bra o que quer, forçando o comprador a pagar à vista, em dinheiro. Os preços são tão diferentes que se torna mais atraente pagar com dinheiro. Mas, nesses dias de falta de dinheiro e onde o cartão é a única solução possível, desde que nossos salários acabam no meio do mês, somos penalizados pagando mais caro. Não parcelo dívidas de cartão, pois é mesmo uma armadilha. Aceito apenas os parcelamentos oferecidos pela operadora, sem juros. Mas, no final, perdemos sempre como assalaria- dos. Esta facilidade do cartão se constitui numa dificuldade, pois, pagamos pelos juros embutidos. Quem não tem dinheiro neste país é quem paga mais caro. Que coisa mais incoerente...! Problemas com a Energia Tá certo que no verão com tantas chuvas o sistema elétrico sempre dá proble- mas. Mas, ultimamente, não sei se é negli- gência da manutenção, mas qualquer chuva nos impõe dificuldades, como interrupção do fornecimento de energia, variações de corrente (muito forte) e explosões desses transformadores. Não tenho qualificação técnica para avaliar, mas, tenho tido proble- mas bastantes para poder reclamar. Essa tal de Enel está se mostrando mais in- dolente do que as concessionárias anteces- soras. Vamos nos juntar para reclamar os aparelhos eletrodomésticos que tiverem problemas e obrigar que eles arquem com as despesas para consertar. Talvez, doendo no bolso, eles saiam deste estado de “cuidado mínimo”. A Casa Caiu Agora que o Sr. Renato Pereira, diretor da Pro- le Publicidade, assinou o acordo de delação premiada, é possível que a Polícia e o Ministério Público penalizem alguns desses atores da prefei- tura de Niterói. O tal do André Gagliano, - que recebia “mesada de mais de 20 mil”, para fraudar licitações e encobrir os superfaturamentos,- está na mira, além do prefeito “Das Neves”, que co- mandava a derramada do dinheiro dos munícipes, são, no mínimo, alvos alcançáveis. Neste departamento de publicidade e outras picareta- gens, tem mais gente envolvida. É só procurar que vai achar.
  • 8. Niterói 13/03 a 28/03/18 www.dizjornal.com Renda Fina 8 Edição na internet para Hum milhão e 800 mil leitores Internet Laio Brenner - dizjornal@hotmail.com Aniversariantes da Edição Controle Remoto Fabiola Mar Hilário Francisconi Bianca Abreu Andre Luis do Nascimento Elaine Rodino Luana Medeiros A o que tudo indica o desejo de controlar grandes máquinas remotamente vai sair o papel. Uma dupla de pesquisadores argentinos está desenvolvendo um circuito de “backdoor de hardware” que pode ser ins- talado em veículos para servir como uma espécie de con- trole remoto automotivo. O projeto deve ser apresentado na conferencia de segurança Hack in the Box, agendada para abril na Holanda. A placa batizada de “Bicho” e precisa ser instalada no ve- ículo em um compartimento atrás do painel, sendo capaz de transmitir comandos por SMS através do canal “CAN” (“ControllerArea Network”). O CAN é um protocolo de comunicação usada em vários veículos. Embora o conhecimento sobre ele seja recente, em teoria alguns veículos poderiam aceitar comandos so- bre as luzes, o freio, airbags, vidro, ar condicionado ou até o acelerador. Na conferência holandesa, os pesquisadores devem demonstrar um ataque capaz de fazer um carro desligar. Como o “Bicho” é uma placa de circuito, ele precisa ser instalado por alguém com acesso físico ao veícu- lo. Ou seja, o ataque em si não é remoto e não é fácil de ser realizado. Por outro lado, diversos veículos, inclusive carros sem muitas funções “inteligentes”, também são compatíveis com alguns comandos no canal CAN. Todos os códigos e o circuito utilizados no “Bicho” estão liberados na internet para que ou- tros especialistas estudem ou melhorem os recursos da placa. Até a próxima... Aniversário Temático de Marcia Pessanha Aldo e Macia Pessanha Marcia e os netos Bento, Luíza e Benjamin Alberto Araújo