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1. Niterói
14/02 a 28/02/18
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O Maior Mal
Página 05
Os Perigos
das Eleições
em 2018.
Zona Sul, Oceânica e Centro de Niterói
1ª Quinzena
Nº 192
de Fevereiro
Ano 10
de 2018
LilianDuarte*produção&makeup:PauloRobbert Edição Online Para Um Milhão e Oitocentos Mil LeitoresDiz: Todo Mundo Gosta.
Circula por 15 dias16 Mil Exemplares pressosIm
Página 03
Mudou
Facebook?
O Que
no
Diretor Responsável: Edgard Fonseca
2. Niterói
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2
Informes
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DG
A Coenzima Q10
V
ocês podem até ter ouvido falar da
Coenzima Q10. Aparece em muitos
anúncios, principalmente de produ-
tos de beleza e nutricosméticos. A vitamina
Q10, é também chamada de Ubiquinona, é
produzida naturalmente pelo nosso corpo,
mas também pode ser obtida por suple-
mentação alimentar.
O coração, fígado, rins e cérebro são os
órgãos que apresentam maior concentra-
ção de coenzima Q10. A Coenzima Q10 é
encontrada em maior concentração em ali-
mentos como carne bovina e suína, frango,
sardinha, cavala, nozes, brócolis, espina-
fre, pistache, óleos de soja, grãos de soja,
gergelim, milho e algodão e feijão azuki. A
absorção através de alimentação está na or-
dem de 10%. Daí, a necessidade de suple-
mentação em cápsulas.
A Coenzima Q10 tem muitos benefícios.
Contribui para melhorias das performan-
ces físicas e esportivas, devido à produção
de energia, e funciona como vaso dilata-
dor, melhorando o transporte de oxigênio
e nutrientes para o corpo, inclusive para
o músculo; aumento da disponibilidade
do óxido nítrico, contribuindo na disfun-
ção endotelial; tem efeito antiinflamatório
e ação antioxidante; melhora o aspecto da
pele, amenizando rugas e flacidez; regula o
crescimento e diferenciação celular e auxilia
no tratamento e prevenção de doenças car-
diovasculares, além de proteger o coração
durante cirurgias cardíacas.
Como queima algumas gorduras, auxilia na
perda de peso, embora não seja a sua gran-
de função.
A Q10 é produzida por nosso organismo,
mas, depois dos 30 anos, começamos a
diminuir a produção. Daí, a necessidade
de suplementação, principalmente para
pessoas que tomam remédios para o co-
lesterol (as estatinas ocasionam deficiência
da Q10).
A falta desta coenzima pode ocasionar de-
ficiências musculares em geral, incluindo
os músculos dos olhos, além de problemas
como escoliose, convulsões e até proble-
mas mentais.
Objetivamente não há contra indicações
na suplementação, a não ser intolerância a
esta coenzima. Mas, não deve ser tomada
sem a orientação de um nutricionista ou
médico.
Acordo Entre Lideranças
D
ando demonstração de maturidade, capacidade de agregar e conviver com dispu-
tas internas, as duas maiores lideranças no direito na cidade de Niterói, Claudio
Vianna e Antonio José Barbosa, se encontraram num almoço, junto com o advo-
gado Ivan Gonçalves. Na pauta as próximas eleições para presidência da OAB, Seccional
de Niterói. Apesar das duas disputas pela presidência da OAB, vencidas por Antonio José
Barbosa, ficou clara a divisão de liderança, pois nas duas eleições a vitoria se deu por dife-
renças mínimas. Na primeira vez por apenas 80 votos e na segunda, 140 votos. Isto num
universo aproximado de 8 mil votos.
Claudio Vianna é candidato natural nas próximas eleições para a Regional de Niterói,
enquanto Antonio José Barbosa deverá ser candidato a vice-presidente numa chapa para
Regional Estadual. As chances de ambos são plenas e quem ganha com isso é a classe dos
advogados.
Ivan Gonçalves, Claudio Vianna e Antonio José Barbosa
3. Niterói
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Documento
O Que Mudou no Facebook?
As Redes Sociais representam a fonte da integração tecnológica entre pes-
soas. Foi um grande avanço nas relações pessoais, principalmente, restrin-
gindo distâncias geográficas, e resgatando lembranças e pessoas que se
distanciaram por diversas razões. Foi e é a grande oportunidade de encon-
trar pessoas amigas e atualizar informações. É claro que sempre apareceram
aqueles que fazem uso para os mais diversos fins, inclusive utilizando a fer-
ramenta positiva para fins nefastos, fraudes e difamatórios. Mas, apesar dos
avisos, as Redes Sociais são para fins produtivos e benéficos. Entretanto,
por serem excelentes canais para mídia de imagem, para vendas de produtos
e serviços, foram utilizadas abusivamente por algumas pequenas empresas,
e por políticos. Ficou durante um tempo, como uma espécie de canal livre
onde todos puderam criar páginas (Fanpage ou página de fãs); que é uma
página específica dentro do Facebook direcionada para empresas, produtos
ou marcas, sindicatos, associações, autônomos, ou seja, qualquer organiza-
ção com ou sem fins lucrativos que desejem interagir com os seus clientes.
O regulamento do Facebook veda a utilização de perfis para marcas em ge-
ral e inclusive existe um limite de 5.000 amigos por perfil, que para grandes
empresas é um universo muito pequeno.
O
Facebook é a maior rede de todas.
Foi fundada em fevereiro de 2004,
por Mark Zuckerberg e por seus co-
legas de quarto da faculdade Eduardo Saverin
(brasileiro), Dustin Moskovitz e Chris Hughes;
e atualmente passa de mais de um bilhão de
usuários no mundo.
O site, que se tornou este gigante mun-
dial, recebeu inicialmente algo em torno de
US$500.000 do co-fundador do PayPal,
Peter Thiel, como um “anjo Investidor”. Em
maio de 2005, o Facebook recebeu 12,8
milhões de dólares de capital da Accel Part-
ners. Em 23 de agosto de 2005, o Facebook
compra o domínio facebook.com da Aboutfa-
ce por US$200.000,00. A partir esta data,
foi "repaginado", tornando-se mais popular e
agradável aos “amigos”.
Esta empresa sempre viveu de publicidade,
paga por grandes empresas. Até o ano pas-
sado usava um algoritmo, (que é uma sequ-
ência de instruções bem definidas executadas
mecânica ou eletronicamente, que produz
um comportamento repetitivo e controlador),
mais tolerante a expansão orgânica de pági-
nas, inclusive a de pequenas empresas, que
de certa forma pegavam carona na rede, sem
custos e com uma expectativa muito boa de
atingir clientes, e criar boa imagem. Serviu
bem a políticos menos abastados, ou opor-
tunistas, que faziam da Rede, uma espécie de
porta voz eletrônico a custo zero.
As significativas transformações tiveram início
de 2012, com adaptações do algoritmo, que
culminaram com as últimas modificações em
2018, onde as mudanças são mais duras e
objetivas, direcionando a Rede para comer-
cialização de espaços. Essas transformações
vão diminuir (ainda mais) o alcance das publi-
cações das fanpages.
A idéia é priorizar o conteúdo criado por ami-
gos. Por outro lado, o alcance reduzido das
páginas serve de “estímulo” para que sites e
marcas paguem para destacar conteúdo.
Segundo Mark Zuckerberg, usuários do Face-
book têm reclamado da quantidade de posts
de empresas, marcas e veículos de comunica-
ção em seus feeds de notícias. A prioridade é
ajudar a conexão de uns com os outros.
Diz ainda que não é tão benéfico aquilo que
chama de consumo passivo de conteúdo — o
que inclui assistir a vídeos ou ler artigos. Já
existem canais de informação de caráter di-
dático para empresas aprenderem como ge-
rar resultados reais no Facebook. Existe um
eBook gratuito: “Introdução ao Marketing no
Facebook”. Esta é uma das maneiras como a
Rede pretende se aproximar desta nova clien-
tela. Não há mais espaços grátis. Serão sem-
pre negócios.
No novo feed de notícias, o Facebook ten-
tará prever com quais posts você vai querer
interagir. A justificativa é que essas são publi-
cações que inspiram discussões nos comentá-
rios. Além de que, posts de família e amigos
e serão priorizados em detrimento de posts
de página.
De nada adiantará ter 5.000 “amigos” se
não houver interação. O sistema detecta as
pessoas que se cruzam e interagem. É criada
uma espécie de “comunidade” de cada um,
e as postagens vão aparecer prioritariamente
para este circulo de pessoas. A idéia é focar
em “ajudar você a ter mais interações sociais
significantes”. A mudança é simples: mais
posts de amigos, família e grupos e menos de
empresas, marcas e veículos de comunicação.
As “Páginas” verão seu alcance, tempo que as
pessoas passam vendo vídeos e tráfego dimi-
nuírem. O impacto deve variar de página para
página, de acordo com fatores como o tipo de
conteúdo produzido e como as pessoas inte-
ragem com ele. Páginas fazendo posts com os
quais as pessoas não interagem ou comentam
devem ver quedas na distribuição.
As Fanpages que motivam conversas en-
tre pessoas vão aparecer mais no feed. Um
exemplo prático são as transmissões ao vivo,
que freqüentemente levam à discussões entre
quem os assiste no Facebook. Os vídeos ao
vivo geram 6 vezes mais interações que víde-
os regulares.
A prioridade serão as pessoas e a forma de
interação. O Facebook vai continuar comba-
tendo posts caça-engajamento, do tipo cam-
panhas por assinaturas para movimentos polí-
ticos e sociais. É claro que mudanças sempre
trazem desconforto e algumas pessoas estão
achando o Facebook maçante e controlador.
Muita gente está desistindo de seus perfis
ou simplesmente parando de acessar. Muitos
estão preferindo usar o Instagram, mas as fi-
losofias vão convergir rapidamente, até por-
que o Mark Zuckerberg, dono do Facebook,
comprou o Instagram e o Whatsapp. No fi-
nal, mais do mesmo, embora se diga que o
Zuckerberg, tem um orgulho e carinho maior
pelo Facebook, por ter sido uma criação sua e
o ponto de partida de tudo.
Tenha em mente que a sua audiência no Fa-
cebook não é exatamente sua e que uma mu-
dança no algoritmo pode comprometer todos
os seus resultados. Por esta razão não fique
preso apenas às Redes Sociais. Priorize pro-
duzir conteúdos próprios e fortaleça seu site
ou blog. O mundo está girando rapidamente,
cuidado para não ficar plantado na mesma es-
tação por muito tempo.
O brasileiro Eduardo Saverin
Mark Zuckerberg
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4
Cultura
Paulo Roberto Cecchetti cecchettipaulo@gmail.com
annaperet@gmail.com
DIZ pra mim... (que eu conto)
Anna Carolina Peret
Edição na internet para Hum milhão e 800 mil leitores
Batendo um Bolão
A
coisa mais preciosa que eu tenho na
minha vida são minhas lembranças,
naturalmente imateriais... Todavia,
são mais concretas do que tudo que me
rodeia. O que seria de mim sem meu pas-
sado, sem minhas histórias, minhas lágrimas
e meus sorrisos? Quem eu seria sem todas
broncas que levei e sem todos os ensina-
mentos que obtive? Como seria minha vida
se eu tivesse acertado sempre? Nem quero
imaginar! Sem errar, eu jamais aprenderia,
cresceria e evoluiria. Vale à pena cada tro-
peço, cada empurrão, cada queda e cada
barranco. Parafraseando os mais velhos: na
vida nunca se perde, pois, ou se ganha, ou
se aprende!
E quando o assunto em pauta é rela-
cionamento? O que devemos levar co-
nosco quando ele acaba? Eis uma boa
pergunta!Atualmente, muitas pessoas res-
ponderiam que poderiam tentar levar uma
boa pensão, um ostentoso apartamento
frente à praia, o carro ano, etc. Não se-
remos hipócritas, inclusive, em reconhe-
cer que, dependendo do relacionamento,
algumas pessoas pensam até em levar um
“filho”, garantindo, assim, dividendos fu-
turos... Paralelamente, há pessoas que,
quando terminam uma relação, carregam
mágoas, dores, rancores eternos. Enfim,
entre bens materiais e imateriais muita coisa
pode-se levar no fim da relação. A questão
é: porque não levar apenas coisas boas? Ter,
para si, eternamente, uma saudade imen-
sa, inexorável, inexplicável e interminável...
Não seria muito mais doce a vida se conse-
guíssemos extrair dela apenas o que ela tem
de bom? Temos histórias muito mais inte-
ressantes para contar. E, todas elas teriam
um lindo final feliz.
Pois bem, chegará às telonas um filme bra-
sileiríssimo que nos fará pensar a respei-
to. Nele, o protagonista terá terminado o
relacionamento recentemente. O vínculo
durou três anos e, obviamente, foi bas-
tante marcante. Entretanto, quando o re-
lacionamento terminou, ele não imaginava
que sentiria tanta falta. Talvez, ele mesmo
não tivesse noção da proporção do tama-
nho daquele relacionamento em sua vida.
De fato, só damos valor para aquilo que
perdemos. Dessa forma, como é possível
deduzir, o personagem em questão nem
imaginava que, ao colocar um ponto final
na relação, estaria entrando numa verdadei-
ra montanha-russa de sentimentos tristes e
solidão. Para tentar se livrar das lembranças
da sua ex-namorada, o protagonista tenta
psicanálise, passa a tomar medicamentos
tarja preta,faz uso de aplicativos de rela-
cionamento para celular, entre outras coi-
sas. Este é o longa-metragem de estréia do
promissor diretor carioca Pedro Coutinho
que, até o momento, só havia rodado cur-
tas. Esta aposta de Coutinho deseja mostrar
uma verdadeira radiografia dos tempos pós-
-modernos, onde o espectador facilmente
se identifica e envolve.
Possivelmente, o mais interessante de “To-
das as razões para esquecer” é que o mes-
mo retrata o ponto de vista masculino do
final de um relacionamento. Em geral o que
vemos nos cinemas são produções que fo-
cam ou a perspectiva feminina, ou ainda,
uma visão geral dos acontecimentos. Tal-
vez, esse seja o motivo pelo qual eu tenha
gostado tanto do filme! Afinal, eu creio ser
necessário desmistificar o protocolo de que
a mulher sempre sofre (por ser tida como
frágil, mimada, etc.) e de que o homem
invariavelmente sai bem de uma relação!
Isso já mudou faz tempo! A verdade atual é
outra e esta não é mais uma regra. Em pri-
meiro lugar, porque ser mulher não significa
ser delicada e desprotegida, precisando es-
tar sempre escoltada por um macho-alfa! E,
em segundo lugar, porque nós, mulheres,
já deixamos de depender dos homens há
muito tempo. Sendo assim, cada vez mais,
somos nós, meninas poderosas, que termi-
namos o affair.
- A Sala de Cultura Leila Diniz (Rua Professor Carrilho, nº
81 - Centro) apresenta a exposição "Interfaces/ Realismo
Abstrato", do artista plástico Carlos Hélio/CHA. Visitação
até 27/02, de 2ª a 6ª feira, das 10 às 17h. Vale conferir!
- O Centro de Artes UFF (Rua Miguel de Frias, nº 9 -
Icaraí) apresenta dois eventos: "Experiência 9+1", com
curadoria de Pollyana Quintella trazendo diversos artistas.
Destaque para Amanda Rocha, Clara Machado, Inês Nin
e Bianca Madruga. No Espaço UFF de Fotografia, o click
de Cafi, Eduardo Mariz, Pedro Domingues, entre outros.
Ambas com visitação de 2ª a 6ª, das 10 às 22h; sábados,
das 13 às 22h; e domingo, das 10 às 22h. Encerramento
em 25 de fevereiro.
- O Espaço Cultu-
ral Correios Niterói
(Av. Visconde do
Rio Branco, nº 481
- Centro) apresenta
"No Princípio Eram
os Totens", do ar-
tista plástico Edu-
ardo Werneck, com
visitação até 24 de
fevereiro, de 2ª a
sábado, das 11 às 18 h. Entrada gratuita.
- Vem aí a 8ª Edição do Literatura na Varanda! Dia 17 de
fevereiro, sábado, às 16h, com uma roda de leitura dos
poetas Paulo Leminski e Manoel de Barros.
- "Identidades - uma geometria da memória", de Sandro
Silveira, tem visitação gratuita, de 2ª a 6ª, das 9 às 21 h;
sábado, das 9 às 14h, até 14 de março, na Galeria de Arte
La Salle (Rua Gastão Gonçalves, nº 79 - Santa Rosa).
5. Niterói
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Edgard Fonsecaedgardfonseca22@hotmail.com
No Império do Ódio Social
O
estudante de engenharia mecânica
Kaíque Moreira Abreu, de 22 anos,
andava distraidamente voltando
para casa no bairro da Graça, em Salvador,
quando foi gratuitamente agredido por um
soco. Ao cair levou violentos chutes na ca-
beça. Teve morte cerebral. O agressor Edson
Rodrigues dos Santos, de 27 anos, foi preso
pelo crime. Ele declarou que vinha pela rua
“gingando” e com ódio por ter sido agredido
no carnaval. Queria por seu ódio para fora.
Não conhecia a vítima, que nada tinha feito
para merecer a agressão, mas, estava ali, no
seu caminho...
Este fato demonstra como as repetidas campanhas de divisão social, implementadas pelo
PT, especialmente pelo bandido Lula da Silva, pregando o famoso “nós contra eles”, esti-
mulando o ódio e as disputas entre classes sociais. Esta pregação criou núcleos inconscien-
tes de ressentimento social em milhares de pessoas, principalmente, as de menor instrução
e referências sociais positivas. Este ódio fica latente, esperando para eclodir na primeira
oportunidade.
Certamente o agressor, não agrediria alguém que ele identificasse como membro da sua
classe social. Mas, o jovem Kaíque Abreu, pela aparência representava o objeto do ódio
implantado e dinamizado por essas lavagens cerebrais que os petistas sempre fizeram. O
resultado está aí: banalização da vida, violência dirigida e bombas humanas ambulantes
imprevisíveis.
A idéia do “dividir para reinar” apresenta seus efeitos.
Ganhos Subsequentes
O
vereador Leonardo Giordano será o
candidato a governador do Rio de
Janeiro pelo seu partido, o PCdo
B. A pré-candidatura já foi aprovada e ele
se prepara para utilizar otimizadamente os
minutos de
TV que o seu partido terá.
Muita gente me perguntou se não seria uma
investida sem propósitos e fadada ao insu-
cesso, visto que se trata de uma disputa mui-
to difícil para um vereador de Niterói, sem
projeção estadual e com prováveis limitados
recursos.
Acho que para ele é lucro de todas as formas. Ainda que só disponha de poucos minutos
de TV, estas aparições são estaduais e terá forte repercussão em Niterói, onde ele tem
seus propósitos implantados. Para partidos como o PCdoB a pratica de disputar eleição
só para “marcar posição” e tentar votos para conquistar cadeiras no Legislativo é uma
constante. Além do mais, pode estar delineando uma candidatura para prefeito de Niterói,
usando a popularidade que esta eleição para governador irá lhe proporcionar. No mais,
perdendo a eleição, não perde o mandato de vereador, que voltará para sua cadeira muito
mais popular.
A Escolha Certa
T
odos estão discutindo a escolha de um novo presidente para o Brasil. É importante
ter-se uma escolha adequada às nossas necessidades. Mas, o mais importante é a
escolha de deputados e senadores. Se tivermos um Congresso com deputados e
senadores de verdade, comprometidos com os deveres de legislar para o bem de todos e
fiscalizar o executivo, o presidente pode ser quem for, e nada poderá fazer de errado. Um
Congresso sério põe qualquer presidente na linha.
O que faz o país andar para frente é ter uma maioria de deputados e senadores comprome-
tidos com a causa republicana. Por tanto, vejam a importância de votar corretamente. Não
votem nos mesmos que já sabemos quem são. Vamos varrer esta escória da vida nacional.
Poder Paralelo
T
odo muno sabe que em com unida-
des, favelas e até em alguns bairros
populares, existe a prática de extor-
são por parte de quadrilhas e milícias, onde
controlam TV a Cabo e entrega de gás de
cozinha. As Polícias alegam incapacidade de
coibir essas práticas pelas dificuldades da ge-
ografia das favelas e pelo tamanho dos gru-
pos que dominam essas localidades.
Agora, um bairro como Itaipu, que é aber-
to e espalhado não se justifica a ausência de
combate a estes crimes. Entretanto, grupos armados intimidam distribuidores, cobram
“pedágio” para as entregas e cobram até pela “segurança” dos estabelecimentos. Não faz
uma semana, em plena Avenida Central, uma distribuidora foi alvejada por muitos tiros,
como represália por não ter pagado a ”cota” de três mil reais por mês. Já tem distribuidora
fugindo da área e algumas já não entregam mais.
A PM sabe quem são os autores e disseram que vão intensificar as buscas para prender
os agressores.
Afinal, se não houver combate direto, qualquer dia irão cobrar aluguel para morarmos em
nossas casas.
A
Escola Unidos do Viradouro de Niterói conquistou o título no Grupo de Acesso e
ano que vem vai figurar no Grupo Especial, entre as maiores escolas do Estado. A
rainha de Bateria Rayssa Machado fez bonito na avenida e muito contribuiu para
vitória da Viradouro.
Viradouro Sobe o Tom
Kaique Abreu
Leonardo Giordano
Rayssa Machado
6. Niterói
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Fernando Mello - fmelloadv@gmail.com
Fernando de Farias Mello
Fernando Mello, Advogado
www.fariasmelloberanger.com.br
e-mail: fmelloadv@gmail.com
Os Inúteis Marajás
O
primeiro marajá que surgiu no
Brasil foi D. João VI, que fugin-
do de Napoleão Bonaparte veio
parar no Rio de Janeiro em 1808. Um
de seus primeiros atos como Príncipe
Regente foi criar o Banco do Brasil em
1808 para pagar as suas vadiagens.
A vadiagem dos marajás na política é uma
marca do Brasil e, através do tempo, exi-
be nomes que viraram marcos. É o caso
de Fernando Collor, marajá de grosso ca-
libre, que foi eleito presidente em 1989
tendo como símbolo da campanha o
“caçador de marajás”. Expulso do poder
por corrupção, Collor que hoje é cole-
cionador de Lamborghinis, Ferrais, Pors-
ches, etc, anunciou que será candidato a
presidente este ano, apesar de ser réu na
Operação Lava Jato. Incrível: apesar da
sua folha corrida, Collor já está com 2%
de intenções de votos, segundo a última
pesquisa do Datafolha para presidentes.
Com o passar do tempo, o “marajaismo”
evoluiu, e graças à impunidade enrique-
ceu milhares de pessoas. Historicamente,
o poder dos marajás atingiu o auge nos
governos Lula e Dilma e também no go-
verno do melhor candidato do PT à pre-
sidência, Michel Temer.
Todos os poderes têm seus marajás. São
muitos, muitíssimos! Na política, além da
Corte de Brasília aqui no Estado do Rio
a Assembléia Legislativa é um acinte. São
70 deputados, cada um com 20 (!) fun-
cionários que totalizam 1.400 pessoas.
De acordo com o Portal da Transpa-
rência da Alerj, cada deputado recebe
R$ 25.322,25 por mês, mais carro ofi-
cial (modelo de luxo,
Nissan Sentra top
de linha), mais R$
1.250,00 (em torno
de 265 litros!!!) por
mês como “cota de
combustível”, além do
também famigerado
auxílio – moradia no
valor de R$ 3.189,85/
mês para quem mora a
mais de 150 Km de
distância da capital.
Respire fundo, tome
um Plasil e clique nes-
te link para ter acesso
à multidão que recebe
na Alerj. Basta entrar
e clicar em Folha de
Pagamento – 2018:
http://transparencia.
alerj.rj.gov.br/section/
report/73
No Poder Executivo,
a crise é só para peixe
pequeno, gente tra-
balhadora concursada
que está na base da
pirâmide. Gente que foi solapada e casti-
gada por Pezão que até hoje não regula-
rizou os salários, que foram tragados pelo
esgoto da corrupção. A luxúria no Palácio
Guanabara continua, com seus garçons,
helicópteros e outras mordomias. Isso
sem falarmos do Poder Judiciário que é
outro escárnio.
Aliás, achei que foi um vacilo o Moro ter
mantido o recebimento do “auxílio mora-
dia” em seu contrache-
que. Por outro lado,
acho que fizeram muito
escarcéu com a situa-
ção, lamentavelmente
comum a juízes e de-
sembargadores. Não é
ilegal, mas...
Não preciso dizer que
tem muita coisa errada
neste país. Mas, quan-
do o erro é conscien-
te e vem daquele que
julgamos o único herói
nacional, foi ruim. Senti
um traço de decepção
e abandono.
Que os bandidos estão
felizes com essa notí-
cia, tudo bem. Eles são
assim mesmo, vivem
tentando encontrar
pontos fracos naqueles
que os julgam.
Pior mesmo é o Gil-
mar Mendes, que teve
a coragem (o cara é
corajoso, mas começa
a sofrer perseguições em aviões e aero-
portos). Não me conformo com a postura
do restante dos ministros do STF, muito
menos com a postura da Carmem Lúcia.
Os ministros do STS já poderiam ter
feito reuniões privadas para lavagem de
roupa. Se eu fosse presidente do STF,
faria uma reunião dessas mensalmen-
te, às portas fechadas e sem celular no
ambiente. O pau ia quebrar, mas fica-
va tudo ali, entre quatro paredes, sem
testemunhas, sem a Veja, Istoé ou TV
Globo.
A nossa Alerj, por exemplo, além de ter
a presidência transferida para Benfica,
fez o que ninguém precisa fazer: au-
mentou o salário mínio regional do RJ
em 5%, quando a inflação foi de 3% e
ninguém mais comporta pagar aumento
salarial, e o próprio RJ, falido e nas mãos
dos incompetentes não vai agüentar, ou
alguém tem alguma dúvida?
E vamos seguindo, aos trancos e barran-
cos neste local que perdeu identidade,
cultura, segurança e justiça. Perguntem
à Anitta, aquela mesma das músicas
eróticas. Ela foi convidada pela Harvard
para palestrar. Será que ela vai levar
consigo o Pablo Vitar e a tal Jaja? . Não
duvide!
Assim cavalga o Brasil, berço esplêndido
dos marajás e outros vadios em geral.
MARA
CU
JÁS
7. Niterói
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7
Conexões erialencar.arte@gmail.com
E! Games
dizjornal@hotmail.com
As Lâminas de Galadriel
D
ando continuidade a crescente
expansão do universo criado por
J.R.R. Tolkien, onde se passou as
franquias de sucesso “O Senhor dos Anéis”
e “O Habbit”, a produtora WB Games in-
clui em seu último título da franquia Terra-
-Média: Sombras da Guerra, um novo per-
sonagem que introduz Eltariel, conhecida
por seus inimigos como a Lâmina de Ga-
ladriel. A guerreira – que serve fielmente à
rainha dos Elfos – foi enviada a terra som-
bria de Mordorpara caçar os Nazgûls (Es-
pectros servos do um anel), entrelaçando-
-se com a história principal do protagonista
anterior Talion.
O enredo do jogo situa-se entre os even-
tos de O Hobbit e O Senhor dos Anéis,
trazendo uma grande quantidade de mis-
sões, explorações e uma sólida sociedade
Orc com diversas culturas pertencentes
a tribos, que estendem sua influência de
acordo com os soberanos que governam as
fortalezas espalhadas pelas regiões.
Através dos seguidores Orcs e das fortale-
zas, os jogadores agora têm maneiras to-
talmente novas de experimentar o mundo,
graças às escolhas e oportunidades ofere-
cidas pelo sistema nemesis expandido. Seja
poupando, marcando, recrutando ou humi-
lhando os adversários, todos os encontros
com os capitães ou chefes serão lembrados
e ajudarão a dinamizar a sociedade e os
conflitos dentro de Mordor.
Juntamente com o novo conteúdo o game
recebeu uma atualização gratuita que in-
cluiu melhorias nos sistemas, skins extras,
ordens de treinamento, página de status,
opções de campo de visão, novos perso-
nagens e oito seguidores lendários únicos.
A personagem “Lâmina de Galadriel” já
está disponível para quem adquiriu o passe
ou a edição ouro do jogo; porém também
pode ser adquirida separadamente através
das lojas virtuais das plataformas. O game
e o DLC estão disponíveis nas plataformas
PlayStation 4, Xbox One e PC.
Estamos em Guerra
Não adianta ficar repetindo o que todos falam. To-
dos nós estamos apavorados com o crescimento
da violência no Rio de Janeiro, e de tabela, aqui em
Niterói e redondezas. A grande questão é que não
está mais no domínio falimentar dessa prefeitura bo-
quirrota, que alardeia providências, mas é por tudo,
incompetente. A situação mudou e os marginais,
cientes que todas as pessoas estão desarmadas, vão
pra cima de todos sem receio. Ademais, começaram
a ostentar o uso de armas pesadas e de guerra para aterrorizar e imobilizar as pessoas que
ficam mortas de medo. Os caras estão usando fuzis, metralhadoras e às vezes, apresentam
granadas. Isto já ultrapassa a competência da PM. O grande combate tem que ser no con-
fisco desse armamento e priorizar bloqueios de fronteiras e estradas. Isso é assunto para
Policia Federal e Forças Armadas. Ou ninguém ainda se deu conta que estamos em guerra?
Assaltos Múltiplos em Niterói
Agora danou-se! Os assaltos estão virando
rotina em Niterói e na cara dura. Ninguém
esconde o rosto, nem disfarça ou manda olhar
para o chão. Não estão nem aí para polícia. Esta
semana do carnaval, em plena Moreira Cesar,
desnecessariamente usaram armas pesadas. O
que podem fazer pessoas que estão lanchando
tranqüilamente, acreditando que estão seguras,
e que o “segurança armado de 38”, vai dar ga-
rantias contra a ação dos bandidos? Não dá mais! No assalto da lanchonete da Moreira
Cesar o segurança ficou quietinho, e não era maluco de enfrentar armas de grosso calibre,
que derrubam até helicópteros. É viver alarmados e humilhados. Quando eles chegam é
para barbarizar. Vão logo dando tapas na cara para botar o moral do sujeito no chão.
Estão desafiando o Estado, que se mostra incapaz de reagir. Os arrastões não mais “arras-
tam “e roubam. Deveriam se chamar “porradões”, pois a nova prática é para tirar a vítima
de combate. Já chegam enfiando a porrada, seja mulher, idosa ou criança. Também, com
um governo que nega a realidade e diz na TV que a violência e produto da imprensa... Que
há 7 anos usam as mesmas práticas e enfrentamentos! Ou seja, se Pezão está no governo
há 2 anos e tal... Está contando o tempo do governo do Sergio Cabral. Assumidamente,
é tudo a mesma corriola, incluindo o prefeito de Niterói; e nós estamos perdidos neste
tiroteio.
Que Som é Esse?
Existe a Lei do Silêncio. No município de Niterói é lei municipal, mas, ninguém respeita,
pois não há fiscalização nem repressão aos contraventores. Isso mesmo! Desobedecer
e infringir sofrimento sonoro a outros em não respeitar a Lei do Silêncio, é ”contravenção
penal”. Mas, para que isso serve? Em Niterói, e em muitos outros municípios do Estado,
ninguém respeita a tal Lei do Silêncio. Isso seria assunto para a Guarda Municipal, pois
tirar a PM de uma ronda e combate a bandidos, para reprimir vizinhos barulhentos é no
mínimo desvio de objetivos e desperdício da força policial. Se tivéssemos uma Guarda Mu-
nicipal autorizada para resolver estas questões já seria um grande ganho. Mas, o prefeito
só quer falar em armar os Guardas e não consegue nem resolver problemas de vizinhos,
bares e boates...
8. Niterói
14/02 a 28/02/18
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Internet
Laio Brenner - dizjornal@hotmail.com
Aniversariantes da Edição
Gabriel Petrucci Nilson Ricardo Fernanda Cantarino O’Dwyer Willian Chaves Tais Serralva Luiz Antonio Mello
Internet Segura
M
uitas pessoas acham que a internet é terra
de ninguém, onde se pode qualquer coisa
e tudo se prolifera como praga. Se por um
lado eles têm razão, existe uma corrente de usuários
que lutam por uma internet segura, consciente e que
combata ilegalidade na rede. Tais precauções são di-
recionadas especialmente para crianças, visto que é
necessário que haja uma supervisão sobre o conte-
údo acessado por menores. Na coluna desta edição
listamos dicas sobre como navegar com segurança.
Redes Sociais
Muitas crianças são vitimas de crimes relacionados à
pedofilia, cyberbullying e desafios estúpidos que po-
dem até colocar a vida deles em risco. Esteja sempre
atendo ao que seu filho faz quando está online.
Divulgação de informações
Nunca compartilhe algo sem verificar a veracidade
da informação, pois sua ação impensada pode con-
tribuir para destruir a vida de outras pessoas.
Evite instalar programas piratas
A instalação de programas piratas pode ocasionar
a ocorrência de vírus de computador, esses podem
conter programas maliciosos que comprometem a
segurança e a integridade do computador.
Use uma ferramenta de segurança
Os usuários de Windows e Android são os princi-
pais alvos de pragas virtuais. Para evitar problemas
o ideal é instalar um antivírus, e mantê-lo atuali-
zado.
Nova Diretoria do Sindicato dos Jornalistas
Profissionais do Estado do Rio de Janeiro
Diretoria do Sindicato dos Jornalistas