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2
Informes
Expediente
Edgard Fonseca Comunicação Ltda.
R Otavio Carneiro 143/704 - Niterói/RJ.
Diretor/Editor: Edgard Fonseca
Registro Profíssional MT 29931/RJ
Distribuição, circulação e logística:
Ernesto Guadelupe
Diagramação: Eri Alencar
Impressão: Tribuna | Tiragem 16.000 exemplares
Redação do Diz
R. Cônsul Francisco Cruz, nº 3 Centro - Niterói,
RJ - Tel: 3628-0552 |9613-8634
CEP 24.020-270
dizjornal@hotmail.com
www.dizjornal.com
Os artigos assinados são de integral e absoluta
responsabilidade dos autores.
D! Nutrição
clara.petrucci@dizjornal.com | Instagram: Clara PetrucciEdição na internet para Hum milhão e 800 mil leitores
Distribuidora Guadalupe
25 Anos de bons serviços
Jornais Alternativos - Revistas - Folhetos - Encartes
Demonstração de Placas Sinalizadoras
Entrega de Encomendas e Entregas Seletivas
Niterói - Rio de Janeiro - São Gonçalo - Itaboraí - Magé - Rio Bonito - Maricá - Macaé
eguada@ar.microlink.com.br
guada@ar.microlink.com.br
99625-5929 | 98111-0289
3027-3281 | 2711-0386
(sec.elet. 7867-9235 ID 10*73448
DG
Beterraba Crua,
Quando Utilizá-la?
A
beterraba possui inúmeras ações
benéficas no organismo humano,
rica em antioxidantes, vitamina A,
B6, C, ácido fólico e muitos minerais, além
de nutritiva, ela tem potencial alcalinizante.
O que é isso?
Cada alimento age com um potencial aci-
dificante ou alcalinizante dentro do nosso
organismo, interagindo diretamente no
nosso equilíbrio ácido-base. Os alimentos
de origem animal, os ricos em proteínas e
ricos em fósforo são alcalinizantes, e ain-
da, os alimentos ricos em potássio, cálcio e
magnésio possuem potencial alcalinizante,
ajudando a equilibrar nosso organismo.
Consumir a beterraba crua nos traz um
grande potencial nutritivo e alcalinizante,
mas ela também possui alguns fatores “an-
tinutricionais” comprometendo a absorção
de alguns nutrientes, por isso é interessante
consumi-la em sucos ou lanches entre as
principais refeições. Desta forma, não com-
prometerá a absorção dos tantos nutrientes
ofertados nas principais refeições.
Procure um nutricionista e entenda como
contribuir de forma correta na sua saúde.
A Vez da Acadêmicos do Cubango
AAcadêmicos do Cubango, a verde e branco de
Niterói canta o enredo “O Rei que Bordou o
Mundo”, dos carnavalescos Gabriel Haddad e Le-
onardo Bora e tem como rainha de bateria a Cris
Alves. Será a quinta a desfilar no sábado de car-
naval, dia 10 de fevereiro, na Sapucaí. Conta com
a empolgação e garra de seus componentes para
compensar a falta do ensaio técnico no local. A Aca-
dêmicos do Cubango vai ensaiar na Avenida Amaral Peixoto, no Centro de Niterói.
OSETRERJ – Sindicato das Empresas de
Transportes Rodoviários do Estado do
Rio de Janeiro vai instalar em 700 ônibus que
circulam pela cidade de Niterói cartazes de
conscientização, para prevenção e combate
ao assédio sexual de mulheres nos transpor-
tes públicos da cidade. A intenção é coibir o
assédio sexual e a violência contra mulheres
e incentivar as denúncias pelos telefones da
Central de Atendimento à Mulher (180) e o
SOS Mulher, da ALERJ (0800-282-0119), vai
disponibilizar câmeras de vídeo e sistema de
GPS, quando existentes, para identificar infra-
tores.
A Lei Municipal 3.321, de 23 de outubro de
2017, de autoria da vereadora Talíria Petrone
(PSOL) institui campanhas permanentes contra
o assédio sexual no transporte público. É im-
portante a conscientização e o combate aos atos de assédio sexual como forma de violên-
cia contra as mulheres nos veículos do sistema municipal de transporte público coletivo de
passageiros. O SETRERJ apóia e trabalha afinado com esta Lei.
Contra o Assédio Sexual
Cris Alves
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3
Documento
Perspectivas Sombrias
Todo ano que começa trás indagações, na mesma proporção
que produz esperanças. Numa análise simples, fora os festejos
e recessos, é quase sempre a mesma coisa. Uma mera forma-
lidade vista através do calendário. Entretanto, do ponto de
vista prático, a necessidade de todos em crer numa renovação
impulsiona a mudança. Temos que contar matematicamente
que o que virá é conseqüência de fatos anteriores, que irão
determinar os novos fatos.
H
averia, por acaso, um fator que
produzisse aleatoriamente novos
componentes a nova realidade?
Acreditamos que novos componentes são a
soma de fatores anteriores, ainda que rele-
gados a um segundo plano, mas, que farão
valer suas presenças na nova configuração.
Podemos fazer previsões, que não irão se
realizar obrigatoriamente. Mas, é possível
se trabalhar com combinações de elemen-
tos que certamente estarão próximas do
resultado esperado. Vejamos, por exemplo:
a economia de 2017 foi duramente casti-
gada pela recessão, pelo conseqüente de-
semprego, pela instabilidade política e pela
insegurança jurídica. Como conseqüência o
mercado imobiliário recuou, os preços dos
imóveis caíram, a indústria da construção
trabalhou com lentidão e desempregou
muita mão de obra. Quando fatos assim
acontecem, o dinheiro reduz a sua circula-
ção e produz pobreza, insegurança pública
e aumento de criminalidade. O comercio dá
sinais de dificuldades, queda do emprego
e lojas fechando. Em economia está tudo
interligado e um fator mutante sempre vai
alterar os demais. Para o Mercado Imobili-
ário a tendência é de melhoras ao logo do
ano, se houver mais estabilidade política.
Infelizmente, no Brasil de hoje, - que está
sendo passado a limpo - enquanto existi-
rem ameaças dos bandidos que assaltaram
e aparelharam a nação, haverá instabilidade
social e consequentemente econômica.
Vejamos, como um único fator, que será o
julgamento da sentença de 1ª Instância do
ex presidente Lula, no próximo dia 24 de
janeiro está afetando o país e seu compor-
tamento. Tudo se deve a um movimento or-
questrado por seus correligionários e com-
parsas, que querem através da intimidação
e ameaças violentas, mudar a atuação de
desembargadores, subvertendo a verda-
de para perpetuar a corrupção e o medo.
Querem impor uma absolvição do seu líder,
ainda que com todas as provas contra ele,
mostrem a sua indiscutível culpa. Trata-se
de um projeto de poder a qualquer
custo. Ainda que passem por cima
da constituição, das normas de con-
duta social e da moralidade, e a cus-
to da miséria do seu povo.
O intento desta organização é trans-
formar o Brasil numa Venezuela, que
está acuada pela violência e morte
de cidadãos inocentes, pela ditadura
sanguinária, e pelo caos social, do-
ente e faminto.
Este será também um ano de elei-
ções para presidente, governado-
res, deputados e senadores. Há
uma insofismável necessidade de
mudança nessas cadeiras por no-
vos elementos, e a confirmação dos
poucos parlamentares que não esti-
veram envolvidos no grande assalto
à Nação. Para 2018 as perspectivas
nessa área são as mais incertas pos-
síveis.
Desde os primórdios dessa repúbli-
ca as eleições foram norteadas pelo
poder econômico, pelos acordos es-
púrios, pelos interesses dos grupos
e a revelia do povo. Mesmo agora,
quando impensavelmente podero-
sos tradicionais foram para cadeia
ou estão “sob judice”, o risco da
eleição ser da mesma maneira, é
real. A única diferença é que como
o risco é maior, e vai se gastar muito
mais. Esta eleição vai ficar mais cara,
apesar da fiscalização da justiça, a
ameaça de serem descobertos ou
perderem o mandato conquistado a
custa de compra de votos e favores
diversos. Esses maus políticos não
se intimidam, pois precisam deses-
peradamente do mandato para con-
tinuar com sua rede de proteção e
poder. É a mesma expectativa que os
traficantes irão deixar de usar armas,
por serem proibidas. Tudo vai con-
tinuar como sempre foi, com novas
roupagens e truques. Mas, tudo vai
ser decidido na base do poder
econômico. Como esta quadri-
lha em questão se locupletou
por muitas gerações, seus mem-
bros irão gastar sem dó para
permanecerem com seus man-
datos. Vai valer tudo! Inclusive,
matar e subtrair à força.
Pode parecer assustador, mas,
é uma realidade que precisa ser
encarada e combatida. Atual-
mente, desmascarados, se cair-
mos em suas mãos novamente
eles não irão dissimular mais
nada. Tudo vai ser pela força e
pela ditadura bolivariana.
A ameaça está na nossa frontei-
ra e no fomento desses grupos,
ditos “Sem Terra” e sem Teto”.
Estão sendo financiados nestes
últimos 15 anos com um úni-
co intento: provocar desordens
e dar garantias aos seus finan-
ciadores como um exercito sem
Pátria.
Nenhum desses movimentos
trabalha sem uma coordenação
guerrilheira e com núcleos de
inteligência. É uma organiza-
ção perigosa e sem escrúpu-
los, preparados para mentirem
conscientemente, para que seus
líderes, mesmo presos possam
continuar produzindo conteú-
dos para a tomada definitiva do
poder. Basta ver o líder crimi-
noso e sentenciado José Dirceu
que está nominalmente preso,
mas, é visto na Redes Sociais,
convocando e arregimentando
parceiros para o combate, para
agitação social e para a violên-
cia. A situação é suspeita, pois
mesmo preso, continua a co-
meter crimes sem que nada lhe
aconteça. Este aparelhamento
que fizeram no país está en-
raizado em todas as instâncias
e segmentos da sociedade. Na
verdade, não conseguiram con-
sumar o projeto de poder, gra-
ças à reação de pessoas atentas
e vigilantes nas instancias de
poder da Nação.
Ainda é tempo para reagirmos e
neutralizá-los. Cada cidadão de
bem deve ser intolerante com
estas manobras. Significa a nos-
sa sobrevivência objetiva.
Acorda Brasil!
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Cultura
Paulo Roberto Cecchetti cecchettipaulo@gmail.com
annaperet@gmail.com
DIZ pra mim... (que eu conto)
Anna Carolina Peret
Edição na internet para Hum milhão e 800 mil leitores
Arte como Educadora
E
ssa época do ano é uma das minhas fa-
voritas. E eu tenho vários motivos para
isso! Primeiro, porque a cerimônia do
Oscar está cada vez mais próxima e eu, obvia-
mente, estou fazendo todas as minhas apos-
tas possíveis e imagináveis. Soma-se a isso, o
fato de cinema ficar completamente lotado de
crianças, pois, os filmes para elas estão em
grande profusão, por conta das férias.
Trata-se de um período interessante para ob-
servar as atitudes, preferências e tendências
dos baixinhos. Da mesma forma, é muito
importante também, parar um pouquinho e
observar como anda a mente da Academia,
quando se trata de escolher os grandes des-
taques do ano que se passou e o reflexo vin-
douro nos ganhadores do Oscar. Eu sei que a
grande paixão nacional é o Carnaval. Entre-
tanto, tenho passado os meus, nas duas úl-
timas décadas, numa salinha gelada e escura,
estudando e amando cada vez mais a sétima
arte. E, a meu ver, 2018 começa com o pé
direito.
Eu poderia, inclusive, fazer uma lista fantás-
tica com os filmes que estão cotados para
chegarem aos cinemas ao longo dos próximos
trezentos e poucos dias, misturando estréias
com continuações de grandes sagas. No en-
tanto, eu quero muito ressaltar o mais novo
trabalho de um diretor brasileiro que me en-
che de orgulho: Carlos Saldanha.
Atualmente é um dos maiores representantes
de nosso país em terras estrangeiras. Salda-
nha se especializou em animações, um gênero
doce de filme, direcionado a toda família. No
currículo, Carlos já acumula duas virtuosas
franquias: “A Era do Gelo” e “Rio”.
Saldanha, neste momento, relança a produ-
ção “O Touro Ferdinando”. Trata-se de um
livro infantil de enorme sucesso, escrito em
1936, pelo autor Munro Leaf. Dois anos de-
pois, migrou para o cinema e em 1938 ga-
nhou o Oscar na categoria Animação.
Dadas às devidas mudanças, a fim de contem-
poranizar este conto, incorporando um con-
texto “mais 2018”, Ferdinando é um bezerro
diferente de todos os que os cercam. Em ge-
ral, na Espanha, bezerros são criados e treina-
dos para serem vendidos às touradas, ou seja,
todos estão condenados a um cruel destino!
Os touros que não se adaptam são vendidos
para açougues e sumariamente abatidos.
No meio dessa terrível realidade, o nosso tou-
rinho é um verdadeiro “patinho feio”, ame-
açado e incompreendido no meio de tantos
corações de gelo. Uma questão de bastante
destaque nas obras de Saldanha é a forma
doce e descontraída que ele trabalha ques-
tões polêmicas e também tristes. É como um
bom chefe de cozinha que consegue misturar
sabores, permitindo que nossos sentimentos
sejam trabalhados, mas sem, necessariamen-
te, nos entristecer. Num mundo onde somos,
cada vez mais, cobrados a seguir um deter-
minado estereótipo, vale a pena assistir a um
filme que consiga perceber o quão único nós
somos, mesmo sem obedecer ao império dos
padrões impostos.
Nós não temos que ser magros e malhados,
nem temos que nos exibir em Redes Sociais;
não somos obrigados a estar em um relacio-
namento e a permanecer nele mesmo sendo
infelizes. Nós não somos obrigados a sair de
casa de maquiagem no rosto, cheios de per-
fume e cabelo alisado. Nós devemos ser li-
vres, autênticos e, principalmente, únicos. Se
2018 puder trazer essa independência física,
mental e espiritual, será um importante ganho
no quesito empoderamento.Precisamos res-
peitar os outros como eles são... E, ao mesmo
tempo, respeitar a nós mesmos como somos,
pensamos e agimos.
Fui criada através de contos, fábulas, narrati-
vas, lendas... E, através das mensagens conti-
das nesses pequenos textos, meus pais e avós
me ensinaram ética, moral, bondade respeito,
esperança e diversos outros ingredientes que
deveriam fazer parte indispensável de nossa
vida enquanto seres humanos. Caso vocês
tenham chance, leve uma criança ao cinema
para contemplar um longa-metragem repleto
de bons sentimentos e ternura. Até a próxima!
- O Espaço Cultural Correios de Niterói (Av. Visconde do
Rio Branco, nº 481 - Centro) apresenta "Lugares e Cores",
de Paulo Bittencourt. São 30 quadros em óleo sobre tela
colorindo a cultura brasileira. Visitação até 13 de janeiro
de 2018, das 11 às 18 horas. Entrada franca.
- Caminhando com Janete - "Viva o povo brasileiro", 25
anos - tem visitação gratuita, das 10 às 18 horas, até 29
de abril, no Museu Janete Costa (Rua Presidente Domicia-
no, nº 178 - Boa Viagem). (foto 1)
- O Trio Azymuth faz show com João Donato dia 28 de
janeiro, domingo, às 20 horas, na Sala Baden Powell (Av.
Nª Srª de Copacabana, nº 360 - Rio de Janeiro). Im-per-
-dí-vel! (foto 2)
- O Museu de Arte Contemporânea/MAC (Mirante da Boa
Viagem, s/nº - Boa Viagem) apresenta, até 18 de fevereiro,
a exposição “Versão Oficial”, de Bruno Faria.
- A Oficina de Gravura do Museu do Ingá (Rua Presidente
Pedreira, nº 78 - Ingá) tem visitação gratuita, de 4ª a do-
mingo, das 12 às 17 horas, para conhecer “Experimenta-
ção e Método”.
- A Sala de Cultura Leila Diniz (Rua Professor Heitor Car-
rilho, nº 81 - Centro) retoma o "Programa Aprendiz - Mú-
sica na Escola", dia 31 de janeiro, 4ª feira, às 12:30 horas.
Vale conferir! (foto 3)
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Edgard Fonsecaedgardfonseca22@hotmail.com
Os dois se chamam Claudio. Um Goulart e o outro é Vianna. Ambos são advogados e
dedicados às melhorias de trabalho para a classe. Na foto confraternização e pausa
de descanso depois de um ano tão intenso. Que venha 2018.
Ecos do Final de Ano
Mas, O Que É Isso?
F
ico me perguntando se o Ministé-
rio Público não teria outra forma de
ação, para agir independente de ser
provocado. Quando um crime de racismo
é cometido e se torna público, ainda assim
é necessário que a parte ofendida tenha
prestado queixa numa delegacia para que
os trâmites legais ocorram.
Pois é... Não é a primeira vez, e certamen-
te não será a última, principalmente pela
impunidade habitual.
No carnaval passado um guarda municipal
foi agredido com expressões duramente ra-
cistas por fazer o seu trabalho, impedindo
o estacionamento em local proibido. Com
manobras de poder o guarda foi posto no
canto e desistiu de uma ação reparatória
que moveria contra a senhora Barbara Si-
queira, chefe de gabinete do prefeito de
Niterói, que aos berros disse tudo que
não se diz a qualquer pessoa, cometendo
todo tipo de crime de racismo, exibindo-se
como “poderosa”.
Agora neste final de ano, no dia do Ré-
veillon, promovido pela prefeitura, com
requintes discutíveis, como utilização de
área pública transformada em área exclu-
siva e dita Vip, a senhora Barbara Siquei-
ra resolveu, no alto da sua prepotência,
adentrar na tal área Vip com um grupo de
pessoas. Havia uma exigência da própria
prefeitura, através da Neltur, que o acesso
a este espaço só seria permitido a pesso-
as portadoras de uma pulseira distribuída
pelos os organizadores da festa. Ela, sem
qualquer cerimônia, insistiu em entrar no
local sem as pulseiras referidas. O segu-
rança, fazendo condignamente e educada-
mente o seu trabalho, fez esta referência,
negando o acesso do grupo. Foi o bastante
para o destempero emocional convulsivo e
a funcionária graduada partiu com os seus
impropérios de praxe. Disse ao seguran-
ça tudo que não se deve dizer a ninguém,
principalmente desqualificando a pessoa
por ser de raça negra. Disse o que quis e
mais alguma coisa. Um filho de alto funcio-
nário da Neltur, de boa vontade e tentando
esfriar os ânimos interferiu dizendo em de-
fesa do segurança, que ele estava apenas
fazendo o trabalho dele. Foi o bastante
para apoplética e violenta senhora dá-lhe
uma sonora bofetada no rosto, mostrando
a ausência de limites, inclusive do seu grau
de imprudência.
Ela no seu autoritarismo desenfreado des-
considera qualquer regra social de bom
senso. Dá na cara dos outros sem pudor, o
que denota um flagrante desequilíbrio emo-
cional e carência de contenção.
Como se pode imaginar, uma funcionária
que está num lugar que é de organização,
cordialidade e senso diplomático, ter atitu-
des tão desproporcionais aos fatos, deno-
tando beligerância, despreparo e total in-
competência para função? Como?
É este o perfil do staf direto e mais próximo
do prefeito? Trouxeram estes maus modos
de onde? Que hábitos urbanos têm essas
pessoas, que talvez olhando pelo retrovisor
tenham horror da própria origem? Talvez se
explique tanto ódio e confronto com fun-
cionários subalternos. Memórias? Que tipo
de aprendizado é este, e que desafio às leis,
que pratica crimes de racismo, reincidente-
mente?
Aí, as pessoas vão se perguntar: o que fez
o prefeito nesses dois episódios? Nada! E
porque razão? Engole em seco tais desman-
dos e ofensas à pessoa humana, degradan-
do inclusive a imagem do município, Que
tipo de informações detém esta bárbara se-
nhora que impede que o chefe do executivo
tome qualquer atitude, mostrando-se impo-
tente e submisso diante de tais ações? Que
proximidade é esta que impede a sua exone-
ração? Está claro e explícito a inadequação
dessa senhora para função que exerce. Fico
imaginando esta pessoa de dedo em riste,
com seus gritos habituais encurralando o
prefeito. Mas o que é isso? Decomposição
da autoridade estabelecida, ou compadrio
suburbano mal resolvido?
Como munícipe me sinto envergonhado.
Que coisa feia...
Desenho de Candidaturas
P
ara as próximas eleições em outubro, os desenhos de algumas candidaturas
já começam a ser definidos. Daqui da cidade já temos nomes confirmados e
alguns bem prováveis. O deputado Federal Sergio Zveiter, após a sua atuação
na relatoria do processo em que recomendou prosseguimento da denúncia contra Mi-
chel Temer, mostrou-se corajoso ao enfrentar o próprio partido e deu voto contrário
ao companheiro e presidente da República; se cacifou para disputar uma cadeira do
Senado Federal. São duas vagas e terá também na disputa o deputado Federal Chico
Alencar do PSOL. E por falar em PSOL, o deputado Estadual Marcelo Freixo vai dis-
putar uma cadeira no Congresso, tendo como companheiros na disputa os também
niteroienses vereador Paulo Eduardo Gomes e o ex vereador Henrique Viana. Ainda
do PSOL nessa disputa, o deputado Federal Jean Wyllys e o ex-PSB e atualmente no
PSOL, Glauber Braga, lá da Serra. O candidato a governador será o vereador Tarcisio
Motta.
Quem também vai para disputa é o vereador Carlos Jordi, acompanhando a “Onda
Bolsonaro”. Tem chances de eleger-se deputado Federal. Seguindo essa “Onda Jair
Bolsonaro”, que são dois filhos com mandatos, o vereador carioca Carlos, e o deputa-
do estadual Flavio Bolsonaro, um dos dois vai concorrer ao senado Federal; e o outro
deverá tentar uma vaga de deputado.
Bárbara Siqueira
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6
Fernando Mello - fmelloadv@gmail.com
Fernando de Farias Mello
Fernando Mello, Advogado
www.fariasmelloberanger.com.br
e-mail: fmelloadv@gmail.com
Um Assunto Positivo
F
ico tentando escolher um assunto
positivo para escrever e que torne
o nosso fim de semana um pouco
melhor. Tento agradar os olhos e mentes
dos nossos leitores. É incrível como fica
difícil comentar algo positivo neste mo-
mento brasileiro.
Gostaria de escrever sobre o mar incri-
velmente azul em Itacoatiara. Mas, no
dia seguinte e após as chuvas torrenciais,
a água estava tomada por um monte de
lixo, galhos, plásticos...
Assim, quase todos os textos nos reme-
tem a um sentimento comum de decep-
ção com tudo. Mesmo que você passe
um dia ótimo, é aconselhável não ligar a
TV ao chegar em casa, para manter com
o mesmo nível de satisfação até dormir.
Claro que falo da terrível TV aberta.
Mas os brasileiros estão passando por um
verdadeiro momento de provação com
a baixa estima social, falta de uma boa
perspectiva concreta e “cabibaixismo”
(inventei agora) eleitoral.
Afinal, temos a coragem de votar sem-
pre nos mesmos indivíduos bandidos
e não pegamos em “armas” e partimos
para cima deles quando constatado que
as promessas eram mentiras de envergo-
nhar Pinóquio. Estamos mudos, calados
dentro de uma imensidão de ignorância.
Ficamos resmungando no Facebook e
WhatsApp e parece que somente isso já
nos basta.
Por isso a nossa vida está como está. Pre-
cisamos de políticos novos. Precisamos
ousar nos nossos votos.
Já estamos carecas de saber que o socia-
lismo é um lindo sonho e que fica nisso
mesmo. O socialismo depende de políti-
cos absolutamente idône-
os para dar certo. Como
exemplo, países com sis-
tema socialista de base
e que funcionam perfei-
tamente são Dinamarca,
Suécia e Finlândia, entre
outros. Achamos que são
ótimos países porque as
pessoas são ricas por lá,
né? Mas isso é um perfei-
to engano. Vive-se muito
bem nesses países por-
que a riqueza produzida
é muito bem distribuída e
os impostos pagos (per-
centual da carga tribu-
tária muito próxima do
brasileiro que é mais alta)
retornam perfeitamente
para os cidadãos.
Porém e retomando o
tema da desilusão e da
falta de assunto positi-
vo, o que nos resta nes-
te país de povo imóvel e
uma mudança radical no
sistema eleitoral. Uma
mudança no compor-
tamento dos governos
diante da violência ins-
talada. Uma limpeza ge-
ral, radical e definitiva no
Congresso.
E penso com os meus botões em fúria
que isso tudo somente poderá ser feito
através de eleição dos novos. Somente
penso porque a minha fúria contra a cor-
rupção é infinita.
Deixar essas velhas raposas continuarem
na direção política da nação será manter
bandidos em total liberdade.
Precisamos é reagir, mesmo desar-
mados. Os políticos são escolhidos
pelo Jornal Nacional e por parte da
imprensa vendida aos interesses de
grupos políticos, que bombardeiam
diariamente os nomes de quem eles
querem eleitos.
Acho muito estranho o silêncio do
noticiário quando se fala do Aécio
Neves. Ninguém mais fala do José
Sarney, o imperador de Maranhão.
Há silêncio profundo sobre o Renan
Calheiros. Nem se ouve mais falar do
Fernando Collor. Sobre o Lula, ape-
nas comentam sobre as estratégias
do julgamento.
Mas, sabe de uma coisa, leitor? Acho
que precisa acontecer algum choque
na sociedade para que os políticos
respeitem o povo.
E esse choque social às vezes se cha-
ma tomar o poder à força, no tiro, no
coquetel Molotov.
As sociedades mais evoluídas chega-
ram nesse patamar quando o povo
trucidou corruptos ou reis e incen-
diou sedes dos governos bandidos.
E, hoje, essas sociedades desfrutam
de uma vida invejosamente bem me-
lhor que a nossa.
Niterói
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7
Conexões erialencar.arte@gmail.com
E! Games
dizjornal@hotmail.com
Jêronimo Falconi
Quando os Games se
Tornam Problema?
N
ão é segredo pra ninguém que tudo
em excesso faz mal, ou como diria
Paracelso: “A diferença entre um
remédio e um veneno está só na dosagem”.
Pela primeira vez na história, o vicio em
jogos de videogame passou a ser conside-
radoum distúrbio mental pela Organização
Mundial da Saúde.
A 11ª classificação internacional de doen-
ças (CID) irá incluir a condição sob o nome
de "distúrbio de games". O documento
descreve o problema como um padrão de
comportamento persistente de vício em ga-
mes, tão grave que leva "a preferir os jogos
a qualquer outro interesse na vida".
Alguns países inclusive já haviam identifi-
cado essa condição como problema para a
saúde pública. E alguns, incluindo o Reino
Unido, têm clínicas autorizadas a tratar o
distúrbio em games. A nova versão da CID
nova será publicada ainda este ano e é usa-
da por médicos e pesquisadores para ras-
trear e diagnosticar uma doença.
O documento irá sugerir que compor-
tamentos típicos dos viciados em games
devem ser observados por um período de
mais de 12 meses para que um diagnóstico
seja feito.
Os sintomas do distúrbio incluem: não ter
controle de frequência, intensidade e du-
ração com que joga videogame; priorizar
jogar videogame a outras atividades; con-
tinuar ou aumentar ainda mais a frequência
com que joga videogame, mesmo após ter
tido consequências negativas desse hábito.
Especialistas apontam que o game passa a
ser um problema quando interfere em ativi-
dades básicas dos jogadores como comer,
dormir, socializar ou ir à escola. A situa-
ção é tão séria que alguns países adotaram
medidas para combater esse vício como a
Coreia do Sul que proibiu jogos para me-
nores de 18 anos entre a meia-noite e às
6 da manhã ou ainda a China que limitou a
quantidade de horas que uma criança pode
jogar. E ressaltam que é uma decisão mui-
to acertada, pois cria a possibilidade de se
ter mais serviços especializados, entretanto
é preciso tomar cuidado para não cair na
ideia que todos precisam ser tratados.
Ponto de Ônibus Inconveniente
Éum absurdo o que a Nittrans faz com quem precisa
pegar um ônibus das linhas 39, 40, 40A e 35. Do
início da Rua da Conceição, ter que andar até o Niterói
Shopping, pois não param na primeira parada da Rua da
Conceição. Ali a Prefeitura fez um ponto, talvez exclusivo
para as linhas 31, da Ingá e Araçatuba.
Vejo casos de idosos, como eu, que após sair do trabalho,
à noite ou com chuva, têm que ir até o ponto do Niterói
Shopping, três quarteirões mais distantes.
Clamamos pela volta destas linhas para esse ponto.
Sem Comunicação e Coordenação
Estava no Plaza Shopping lanchando com
minhas filhas quando de repente começou
uma correria, tumulto com gritos. Não sabí-
amos o que estava acontecendo e pensamos
em assalto. Ficamos inertes e assustadas, pois
uns policiais fardados estavam empunhando
fuzis. Preferi ficar quieta e segurar as meninas
para evitar um mal maior. Percebi que havia
um cerco a alguém e vimos logo que havia
também policiais civis que agiam mais discre-
tamente. Não sabíamos o que fazer, e nem
houve qualquer orientação por parte da segu-
rança do shopping que têm a obrigação de nos dar garantias. Não vi ninguém ser preso e
classifico a atuação das policias equivocada e sem coordenação. Acho até que os policiais
militares com a ostentação das armas atrapalharam a Policia Civil. Se houvesse um mínimo
de comunicação entre eles tudo teria sido mais eficiente; e nós, pobres contribuintes, não
passaríamos por esta situação de risco e de muita tensão emocional.
Guanabara e a Mão de Obra Barata
Esta fazendo compras no Supermercado Gua-
nabara. Não encontrava um produto, apesar
de tê-lo procurado bastante. Resolvi perguntar
para um funcionário, uma daqueles que organi-
zam e abastecem as prateleiras. Pareceu-me a
pessoa mais indicada, mas, me respondeu laconi-
camente, com frases vagas: “deve estar por uma
dessas gôndolas”... “Já olhou do lado de lá?”, e a
pior, “Vai vendo por aí...”
Imaginei que fosse um funcionário em treinamen-
to, ou no primeiro dia de trabalho. Que nada! Perguntei para outro, que também não sabia
de nada e as respostas foram parecidas.
Que tipo de funcionário contrata uma empresa do porte do Guanabara, que tem tantas
grandes lojas e fatura uma fortuna? A propaganda é feita por umas das modelos mais caras
do Brasil, que é a Ivete Sangalo. Se paga muito para Ivete, mas querem contratar mão de
obra barata? Dá nisso. O serviço de atendimento vai piorando cada vez mais!
Niterói
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Aniversariantes da Edição
Mauricio Pinkusfeld Rosangela Solano Raquel Paiva Cerino Sylvia Barcelos Ana Maria Andrade Thalya Fontinelly
Celular Infectado
U
ma nova ameaça online, chamada Loapi
vem assustando pessoas em todo o mun-
do. Trata-se de um vírus digital que infesta
dispositivos Android, impactando várias funções
do telefone. O vírus foi descoberto pela empresa
de segurança cibernética Kaspersky Lab.
Segundo a companhia, o Loapi tem um sistema
complexo e se espalha por meio de anúncios que
fingem ser antivírus ou aplicativos com conteúdo
adulto. Uma vez instalado, ele solicita direitos de
administrador para assumir o controle do disposi-
tivo e, assim, poder instalar módulos que afetem
diferentes funções do telefone.
Entre as ações que este vírus pode executar estão:
permitir a apresentação de publicidade invasiva;
controlar as mensagens de texto; assinar serviços
de pagamento via SMS etc. O malware é tão pode-
roso que ainda consegue eliminar seus inimigos.
Se você encontrar um aplicativo dedicado a apagar esse
malware, ele lhe enviará mensagens falsas garantindo
que o aplicativo tem um software malicioso e pedirá que
você o exclua. Se você se recusar, o Loapi aumentará o
número de avisos até que você termine por excluí-lo.
Durante testes para detectar a capacidade de ataque
deste vírus, a Kaspersky Lab descobriu que ele também
gera uma carga de trabalho tão grande que o aparelho
superaquece e provoca deformações na bateria.
Para se proteger os usuários devem desativar a opção
que permite a instalação automática de aplicativos; cer-
tificar-se de ter a versão mais recente do seu sistema
operacional. Caso seu telefone já esteja comprometido,
a empresa recomenda instalar um antivírus que te ofere-
ça garantias. E assim começa 2018, trazendo surpresas
desagradáveis.
Destaque em 2017
A Associação Fluminense dos Advogados Civilistas e Criminalistas- AFACC foi neste ano passado, por sua atuação, um dos fatos mais relevantes na cidade de Niterói. Fabio Lucas
foi reeleito para a presidência, e atuou com o apoio da diretoria, com destaque para, gério Travassos, Hélio Consídera, Claudio Vianna, Ralph Andrade, Adriana Resende Vianna,
Bruno Paura e Maria Elisa Zoninsein, entre outros.

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  • 3. Niterói 12/01 a 26/01/18 www.dizjornal.com 3 Documento Perspectivas Sombrias Todo ano que começa trás indagações, na mesma proporção que produz esperanças. Numa análise simples, fora os festejos e recessos, é quase sempre a mesma coisa. Uma mera forma- lidade vista através do calendário. Entretanto, do ponto de vista prático, a necessidade de todos em crer numa renovação impulsiona a mudança. Temos que contar matematicamente que o que virá é conseqüência de fatos anteriores, que irão determinar os novos fatos. H averia, por acaso, um fator que produzisse aleatoriamente novos componentes a nova realidade? Acreditamos que novos componentes são a soma de fatores anteriores, ainda que rele- gados a um segundo plano, mas, que farão valer suas presenças na nova configuração. Podemos fazer previsões, que não irão se realizar obrigatoriamente. Mas, é possível se trabalhar com combinações de elemen- tos que certamente estarão próximas do resultado esperado. Vejamos, por exemplo: a economia de 2017 foi duramente casti- gada pela recessão, pelo conseqüente de- semprego, pela instabilidade política e pela insegurança jurídica. Como conseqüência o mercado imobiliário recuou, os preços dos imóveis caíram, a indústria da construção trabalhou com lentidão e desempregou muita mão de obra. Quando fatos assim acontecem, o dinheiro reduz a sua circula- ção e produz pobreza, insegurança pública e aumento de criminalidade. O comercio dá sinais de dificuldades, queda do emprego e lojas fechando. Em economia está tudo interligado e um fator mutante sempre vai alterar os demais. Para o Mercado Imobili- ário a tendência é de melhoras ao logo do ano, se houver mais estabilidade política. Infelizmente, no Brasil de hoje, - que está sendo passado a limpo - enquanto existi- rem ameaças dos bandidos que assaltaram e aparelharam a nação, haverá instabilidade social e consequentemente econômica. Vejamos, como um único fator, que será o julgamento da sentença de 1ª Instância do ex presidente Lula, no próximo dia 24 de janeiro está afetando o país e seu compor- tamento. Tudo se deve a um movimento or- questrado por seus correligionários e com- parsas, que querem através da intimidação e ameaças violentas, mudar a atuação de desembargadores, subvertendo a verda- de para perpetuar a corrupção e o medo. Querem impor uma absolvição do seu líder, ainda que com todas as provas contra ele, mostrem a sua indiscutível culpa. Trata-se de um projeto de poder a qualquer custo. Ainda que passem por cima da constituição, das normas de con- duta social e da moralidade, e a cus- to da miséria do seu povo. O intento desta organização é trans- formar o Brasil numa Venezuela, que está acuada pela violência e morte de cidadãos inocentes, pela ditadura sanguinária, e pelo caos social, do- ente e faminto. Este será também um ano de elei- ções para presidente, governado- res, deputados e senadores. Há uma insofismável necessidade de mudança nessas cadeiras por no- vos elementos, e a confirmação dos poucos parlamentares que não esti- veram envolvidos no grande assalto à Nação. Para 2018 as perspectivas nessa área são as mais incertas pos- síveis. Desde os primórdios dessa repúbli- ca as eleições foram norteadas pelo poder econômico, pelos acordos es- púrios, pelos interesses dos grupos e a revelia do povo. Mesmo agora, quando impensavelmente podero- sos tradicionais foram para cadeia ou estão “sob judice”, o risco da eleição ser da mesma maneira, é real. A única diferença é que como o risco é maior, e vai se gastar muito mais. Esta eleição vai ficar mais cara, apesar da fiscalização da justiça, a ameaça de serem descobertos ou perderem o mandato conquistado a custa de compra de votos e favores diversos. Esses maus políticos não se intimidam, pois precisam deses- peradamente do mandato para con- tinuar com sua rede de proteção e poder. É a mesma expectativa que os traficantes irão deixar de usar armas, por serem proibidas. Tudo vai con- tinuar como sempre foi, com novas roupagens e truques. Mas, tudo vai ser decidido na base do poder econômico. Como esta quadri- lha em questão se locupletou por muitas gerações, seus mem- bros irão gastar sem dó para permanecerem com seus man- datos. Vai valer tudo! Inclusive, matar e subtrair à força. Pode parecer assustador, mas, é uma realidade que precisa ser encarada e combatida. Atual- mente, desmascarados, se cair- mos em suas mãos novamente eles não irão dissimular mais nada. Tudo vai ser pela força e pela ditadura bolivariana. A ameaça está na nossa frontei- ra e no fomento desses grupos, ditos “Sem Terra” e sem Teto”. Estão sendo financiados nestes últimos 15 anos com um úni- co intento: provocar desordens e dar garantias aos seus finan- ciadores como um exercito sem Pátria. Nenhum desses movimentos trabalha sem uma coordenação guerrilheira e com núcleos de inteligência. É uma organiza- ção perigosa e sem escrúpu- los, preparados para mentirem conscientemente, para que seus líderes, mesmo presos possam continuar produzindo conteú- dos para a tomada definitiva do poder. Basta ver o líder crimi- noso e sentenciado José Dirceu que está nominalmente preso, mas, é visto na Redes Sociais, convocando e arregimentando parceiros para o combate, para agitação social e para a violên- cia. A situação é suspeita, pois mesmo preso, continua a co- meter crimes sem que nada lhe aconteça. Este aparelhamento que fizeram no país está en- raizado em todas as instâncias e segmentos da sociedade. Na verdade, não conseguiram con- sumar o projeto de poder, gra- ças à reação de pessoas atentas e vigilantes nas instancias de poder da Nação. Ainda é tempo para reagirmos e neutralizá-los. Cada cidadão de bem deve ser intolerante com estas manobras. Significa a nos- sa sobrevivência objetiva. Acorda Brasil!
  • 4. Niterói 12/01 a 26/01/18 www.dizjornal.com 4 Cultura Paulo Roberto Cecchetti cecchettipaulo@gmail.com annaperet@gmail.com DIZ pra mim... (que eu conto) Anna Carolina Peret Edição na internet para Hum milhão e 800 mil leitores Arte como Educadora E ssa época do ano é uma das minhas fa- voritas. E eu tenho vários motivos para isso! Primeiro, porque a cerimônia do Oscar está cada vez mais próxima e eu, obvia- mente, estou fazendo todas as minhas apos- tas possíveis e imagináveis. Soma-se a isso, o fato de cinema ficar completamente lotado de crianças, pois, os filmes para elas estão em grande profusão, por conta das férias. Trata-se de um período interessante para ob- servar as atitudes, preferências e tendências dos baixinhos. Da mesma forma, é muito importante também, parar um pouquinho e observar como anda a mente da Academia, quando se trata de escolher os grandes des- taques do ano que se passou e o reflexo vin- douro nos ganhadores do Oscar. Eu sei que a grande paixão nacional é o Carnaval. Entre- tanto, tenho passado os meus, nas duas úl- timas décadas, numa salinha gelada e escura, estudando e amando cada vez mais a sétima arte. E, a meu ver, 2018 começa com o pé direito. Eu poderia, inclusive, fazer uma lista fantás- tica com os filmes que estão cotados para chegarem aos cinemas ao longo dos próximos trezentos e poucos dias, misturando estréias com continuações de grandes sagas. No en- tanto, eu quero muito ressaltar o mais novo trabalho de um diretor brasileiro que me en- che de orgulho: Carlos Saldanha. Atualmente é um dos maiores representantes de nosso país em terras estrangeiras. Salda- nha se especializou em animações, um gênero doce de filme, direcionado a toda família. No currículo, Carlos já acumula duas virtuosas franquias: “A Era do Gelo” e “Rio”. Saldanha, neste momento, relança a produ- ção “O Touro Ferdinando”. Trata-se de um livro infantil de enorme sucesso, escrito em 1936, pelo autor Munro Leaf. Dois anos de- pois, migrou para o cinema e em 1938 ga- nhou o Oscar na categoria Animação. Dadas às devidas mudanças, a fim de contem- poranizar este conto, incorporando um con- texto “mais 2018”, Ferdinando é um bezerro diferente de todos os que os cercam. Em ge- ral, na Espanha, bezerros são criados e treina- dos para serem vendidos às touradas, ou seja, todos estão condenados a um cruel destino! Os touros que não se adaptam são vendidos para açougues e sumariamente abatidos. No meio dessa terrível realidade, o nosso tou- rinho é um verdadeiro “patinho feio”, ame- açado e incompreendido no meio de tantos corações de gelo. Uma questão de bastante destaque nas obras de Saldanha é a forma doce e descontraída que ele trabalha ques- tões polêmicas e também tristes. É como um bom chefe de cozinha que consegue misturar sabores, permitindo que nossos sentimentos sejam trabalhados, mas sem, necessariamen- te, nos entristecer. Num mundo onde somos, cada vez mais, cobrados a seguir um deter- minado estereótipo, vale a pena assistir a um filme que consiga perceber o quão único nós somos, mesmo sem obedecer ao império dos padrões impostos. Nós não temos que ser magros e malhados, nem temos que nos exibir em Redes Sociais; não somos obrigados a estar em um relacio- namento e a permanecer nele mesmo sendo infelizes. Nós não somos obrigados a sair de casa de maquiagem no rosto, cheios de per- fume e cabelo alisado. Nós devemos ser li- vres, autênticos e, principalmente, únicos. Se 2018 puder trazer essa independência física, mental e espiritual, será um importante ganho no quesito empoderamento.Precisamos res- peitar os outros como eles são... E, ao mesmo tempo, respeitar a nós mesmos como somos, pensamos e agimos. Fui criada através de contos, fábulas, narrati- vas, lendas... E, através das mensagens conti- das nesses pequenos textos, meus pais e avós me ensinaram ética, moral, bondade respeito, esperança e diversos outros ingredientes que deveriam fazer parte indispensável de nossa vida enquanto seres humanos. Caso vocês tenham chance, leve uma criança ao cinema para contemplar um longa-metragem repleto de bons sentimentos e ternura. Até a próxima! - O Espaço Cultural Correios de Niterói (Av. Visconde do Rio Branco, nº 481 - Centro) apresenta "Lugares e Cores", de Paulo Bittencourt. São 30 quadros em óleo sobre tela colorindo a cultura brasileira. Visitação até 13 de janeiro de 2018, das 11 às 18 horas. Entrada franca. - Caminhando com Janete - "Viva o povo brasileiro", 25 anos - tem visitação gratuita, das 10 às 18 horas, até 29 de abril, no Museu Janete Costa (Rua Presidente Domicia- no, nº 178 - Boa Viagem). (foto 1) - O Trio Azymuth faz show com João Donato dia 28 de janeiro, domingo, às 20 horas, na Sala Baden Powell (Av. Nª Srª de Copacabana, nº 360 - Rio de Janeiro). Im-per- -dí-vel! (foto 2) - O Museu de Arte Contemporânea/MAC (Mirante da Boa Viagem, s/nº - Boa Viagem) apresenta, até 18 de fevereiro, a exposição “Versão Oficial”, de Bruno Faria. - A Oficina de Gravura do Museu do Ingá (Rua Presidente Pedreira, nº 78 - Ingá) tem visitação gratuita, de 4ª a do- mingo, das 12 às 17 horas, para conhecer “Experimenta- ção e Método”. - A Sala de Cultura Leila Diniz (Rua Professor Heitor Car- rilho, nº 81 - Centro) retoma o "Programa Aprendiz - Mú- sica na Escola", dia 31 de janeiro, 4ª feira, às 12:30 horas. Vale conferir! (foto 3)
  • 5. Niterói 12/01 a 26/01/18 www.dizjornal.com 5 Edgard Fonsecaedgardfonseca22@hotmail.com Os dois se chamam Claudio. Um Goulart e o outro é Vianna. Ambos são advogados e dedicados às melhorias de trabalho para a classe. Na foto confraternização e pausa de descanso depois de um ano tão intenso. Que venha 2018. Ecos do Final de Ano Mas, O Que É Isso? F ico me perguntando se o Ministé- rio Público não teria outra forma de ação, para agir independente de ser provocado. Quando um crime de racismo é cometido e se torna público, ainda assim é necessário que a parte ofendida tenha prestado queixa numa delegacia para que os trâmites legais ocorram. Pois é... Não é a primeira vez, e certamen- te não será a última, principalmente pela impunidade habitual. No carnaval passado um guarda municipal foi agredido com expressões duramente ra- cistas por fazer o seu trabalho, impedindo o estacionamento em local proibido. Com manobras de poder o guarda foi posto no canto e desistiu de uma ação reparatória que moveria contra a senhora Barbara Si- queira, chefe de gabinete do prefeito de Niterói, que aos berros disse tudo que não se diz a qualquer pessoa, cometendo todo tipo de crime de racismo, exibindo-se como “poderosa”. Agora neste final de ano, no dia do Ré- veillon, promovido pela prefeitura, com requintes discutíveis, como utilização de área pública transformada em área exclu- siva e dita Vip, a senhora Barbara Siquei- ra resolveu, no alto da sua prepotência, adentrar na tal área Vip com um grupo de pessoas. Havia uma exigência da própria prefeitura, através da Neltur, que o acesso a este espaço só seria permitido a pesso- as portadoras de uma pulseira distribuída pelos os organizadores da festa. Ela, sem qualquer cerimônia, insistiu em entrar no local sem as pulseiras referidas. O segu- rança, fazendo condignamente e educada- mente o seu trabalho, fez esta referência, negando o acesso do grupo. Foi o bastante para o destempero emocional convulsivo e a funcionária graduada partiu com os seus impropérios de praxe. Disse ao seguran- ça tudo que não se deve dizer a ninguém, principalmente desqualificando a pessoa por ser de raça negra. Disse o que quis e mais alguma coisa. Um filho de alto funcio- nário da Neltur, de boa vontade e tentando esfriar os ânimos interferiu dizendo em de- fesa do segurança, que ele estava apenas fazendo o trabalho dele. Foi o bastante para apoplética e violenta senhora dá-lhe uma sonora bofetada no rosto, mostrando a ausência de limites, inclusive do seu grau de imprudência. Ela no seu autoritarismo desenfreado des- considera qualquer regra social de bom senso. Dá na cara dos outros sem pudor, o que denota um flagrante desequilíbrio emo- cional e carência de contenção. Como se pode imaginar, uma funcionária que está num lugar que é de organização, cordialidade e senso diplomático, ter atitu- des tão desproporcionais aos fatos, deno- tando beligerância, despreparo e total in- competência para função? Como? É este o perfil do staf direto e mais próximo do prefeito? Trouxeram estes maus modos de onde? Que hábitos urbanos têm essas pessoas, que talvez olhando pelo retrovisor tenham horror da própria origem? Talvez se explique tanto ódio e confronto com fun- cionários subalternos. Memórias? Que tipo de aprendizado é este, e que desafio às leis, que pratica crimes de racismo, reincidente- mente? Aí, as pessoas vão se perguntar: o que fez o prefeito nesses dois episódios? Nada! E porque razão? Engole em seco tais desman- dos e ofensas à pessoa humana, degradan- do inclusive a imagem do município, Que tipo de informações detém esta bárbara se- nhora que impede que o chefe do executivo tome qualquer atitude, mostrando-se impo- tente e submisso diante de tais ações? Que proximidade é esta que impede a sua exone- ração? Está claro e explícito a inadequação dessa senhora para função que exerce. Fico imaginando esta pessoa de dedo em riste, com seus gritos habituais encurralando o prefeito. Mas o que é isso? Decomposição da autoridade estabelecida, ou compadrio suburbano mal resolvido? Como munícipe me sinto envergonhado. Que coisa feia... Desenho de Candidaturas P ara as próximas eleições em outubro, os desenhos de algumas candidaturas já começam a ser definidos. Daqui da cidade já temos nomes confirmados e alguns bem prováveis. O deputado Federal Sergio Zveiter, após a sua atuação na relatoria do processo em que recomendou prosseguimento da denúncia contra Mi- chel Temer, mostrou-se corajoso ao enfrentar o próprio partido e deu voto contrário ao companheiro e presidente da República; se cacifou para disputar uma cadeira do Senado Federal. São duas vagas e terá também na disputa o deputado Federal Chico Alencar do PSOL. E por falar em PSOL, o deputado Estadual Marcelo Freixo vai dis- putar uma cadeira no Congresso, tendo como companheiros na disputa os também niteroienses vereador Paulo Eduardo Gomes e o ex vereador Henrique Viana. Ainda do PSOL nessa disputa, o deputado Federal Jean Wyllys e o ex-PSB e atualmente no PSOL, Glauber Braga, lá da Serra. O candidato a governador será o vereador Tarcisio Motta. Quem também vai para disputa é o vereador Carlos Jordi, acompanhando a “Onda Bolsonaro”. Tem chances de eleger-se deputado Federal. Seguindo essa “Onda Jair Bolsonaro”, que são dois filhos com mandatos, o vereador carioca Carlos, e o deputa- do estadual Flavio Bolsonaro, um dos dois vai concorrer ao senado Federal; e o outro deverá tentar uma vaga de deputado. Bárbara Siqueira
  • 6. Niterói 12/01 a 26/01/18 www.dizjornal.com 6 Fernando Mello - fmelloadv@gmail.com Fernando de Farias Mello Fernando Mello, Advogado www.fariasmelloberanger.com.br e-mail: fmelloadv@gmail.com Um Assunto Positivo F ico tentando escolher um assunto positivo para escrever e que torne o nosso fim de semana um pouco melhor. Tento agradar os olhos e mentes dos nossos leitores. É incrível como fica difícil comentar algo positivo neste mo- mento brasileiro. Gostaria de escrever sobre o mar incri- velmente azul em Itacoatiara. Mas, no dia seguinte e após as chuvas torrenciais, a água estava tomada por um monte de lixo, galhos, plásticos... Assim, quase todos os textos nos reme- tem a um sentimento comum de decep- ção com tudo. Mesmo que você passe um dia ótimo, é aconselhável não ligar a TV ao chegar em casa, para manter com o mesmo nível de satisfação até dormir. Claro que falo da terrível TV aberta. Mas os brasileiros estão passando por um verdadeiro momento de provação com a baixa estima social, falta de uma boa perspectiva concreta e “cabibaixismo” (inventei agora) eleitoral. Afinal, temos a coragem de votar sem- pre nos mesmos indivíduos bandidos e não pegamos em “armas” e partimos para cima deles quando constatado que as promessas eram mentiras de envergo- nhar Pinóquio. Estamos mudos, calados dentro de uma imensidão de ignorância. Ficamos resmungando no Facebook e WhatsApp e parece que somente isso já nos basta. Por isso a nossa vida está como está. Pre- cisamos de políticos novos. Precisamos ousar nos nossos votos. Já estamos carecas de saber que o socia- lismo é um lindo sonho e que fica nisso mesmo. O socialismo depende de políti- cos absolutamente idône- os para dar certo. Como exemplo, países com sis- tema socialista de base e que funcionam perfei- tamente são Dinamarca, Suécia e Finlândia, entre outros. Achamos que são ótimos países porque as pessoas são ricas por lá, né? Mas isso é um perfei- to engano. Vive-se muito bem nesses países por- que a riqueza produzida é muito bem distribuída e os impostos pagos (per- centual da carga tribu- tária muito próxima do brasileiro que é mais alta) retornam perfeitamente para os cidadãos. Porém e retomando o tema da desilusão e da falta de assunto positi- vo, o que nos resta nes- te país de povo imóvel e uma mudança radical no sistema eleitoral. Uma mudança no compor- tamento dos governos diante da violência ins- talada. Uma limpeza ge- ral, radical e definitiva no Congresso. E penso com os meus botões em fúria que isso tudo somente poderá ser feito através de eleição dos novos. Somente penso porque a minha fúria contra a cor- rupção é infinita. Deixar essas velhas raposas continuarem na direção política da nação será manter bandidos em total liberdade. Precisamos é reagir, mesmo desar- mados. Os políticos são escolhidos pelo Jornal Nacional e por parte da imprensa vendida aos interesses de grupos políticos, que bombardeiam diariamente os nomes de quem eles querem eleitos. Acho muito estranho o silêncio do noticiário quando se fala do Aécio Neves. Ninguém mais fala do José Sarney, o imperador de Maranhão. Há silêncio profundo sobre o Renan Calheiros. Nem se ouve mais falar do Fernando Collor. Sobre o Lula, ape- nas comentam sobre as estratégias do julgamento. Mas, sabe de uma coisa, leitor? Acho que precisa acontecer algum choque na sociedade para que os políticos respeitem o povo. E esse choque social às vezes se cha- ma tomar o poder à força, no tiro, no coquetel Molotov. As sociedades mais evoluídas chega- ram nesse patamar quando o povo trucidou corruptos ou reis e incen- diou sedes dos governos bandidos. E, hoje, essas sociedades desfrutam de uma vida invejosamente bem me- lhor que a nossa.
  • 7. Niterói 12/01 a 26/01/18 www.dizjornal.com 7 Conexões erialencar.arte@gmail.com E! Games dizjornal@hotmail.com Jêronimo Falconi Quando os Games se Tornam Problema? N ão é segredo pra ninguém que tudo em excesso faz mal, ou como diria Paracelso: “A diferença entre um remédio e um veneno está só na dosagem”. Pela primeira vez na história, o vicio em jogos de videogame passou a ser conside- radoum distúrbio mental pela Organização Mundial da Saúde. A 11ª classificação internacional de doen- ças (CID) irá incluir a condição sob o nome de "distúrbio de games". O documento descreve o problema como um padrão de comportamento persistente de vício em ga- mes, tão grave que leva "a preferir os jogos a qualquer outro interesse na vida". Alguns países inclusive já haviam identifi- cado essa condição como problema para a saúde pública. E alguns, incluindo o Reino Unido, têm clínicas autorizadas a tratar o distúrbio em games. A nova versão da CID nova será publicada ainda este ano e é usa- da por médicos e pesquisadores para ras- trear e diagnosticar uma doença. O documento irá sugerir que compor- tamentos típicos dos viciados em games devem ser observados por um período de mais de 12 meses para que um diagnóstico seja feito. Os sintomas do distúrbio incluem: não ter controle de frequência, intensidade e du- ração com que joga videogame; priorizar jogar videogame a outras atividades; con- tinuar ou aumentar ainda mais a frequência com que joga videogame, mesmo após ter tido consequências negativas desse hábito. Especialistas apontam que o game passa a ser um problema quando interfere em ativi- dades básicas dos jogadores como comer, dormir, socializar ou ir à escola. A situa- ção é tão séria que alguns países adotaram medidas para combater esse vício como a Coreia do Sul que proibiu jogos para me- nores de 18 anos entre a meia-noite e às 6 da manhã ou ainda a China que limitou a quantidade de horas que uma criança pode jogar. E ressaltam que é uma decisão mui- to acertada, pois cria a possibilidade de se ter mais serviços especializados, entretanto é preciso tomar cuidado para não cair na ideia que todos precisam ser tratados. Ponto de Ônibus Inconveniente Éum absurdo o que a Nittrans faz com quem precisa pegar um ônibus das linhas 39, 40, 40A e 35. Do início da Rua da Conceição, ter que andar até o Niterói Shopping, pois não param na primeira parada da Rua da Conceição. Ali a Prefeitura fez um ponto, talvez exclusivo para as linhas 31, da Ingá e Araçatuba. Vejo casos de idosos, como eu, que após sair do trabalho, à noite ou com chuva, têm que ir até o ponto do Niterói Shopping, três quarteirões mais distantes. Clamamos pela volta destas linhas para esse ponto. Sem Comunicação e Coordenação Estava no Plaza Shopping lanchando com minhas filhas quando de repente começou uma correria, tumulto com gritos. Não sabí- amos o que estava acontecendo e pensamos em assalto. Ficamos inertes e assustadas, pois uns policiais fardados estavam empunhando fuzis. Preferi ficar quieta e segurar as meninas para evitar um mal maior. Percebi que havia um cerco a alguém e vimos logo que havia também policiais civis que agiam mais discre- tamente. Não sabíamos o que fazer, e nem houve qualquer orientação por parte da segu- rança do shopping que têm a obrigação de nos dar garantias. Não vi ninguém ser preso e classifico a atuação das policias equivocada e sem coordenação. Acho até que os policiais militares com a ostentação das armas atrapalharam a Policia Civil. Se houvesse um mínimo de comunicação entre eles tudo teria sido mais eficiente; e nós, pobres contribuintes, não passaríamos por esta situação de risco e de muita tensão emocional. Guanabara e a Mão de Obra Barata Esta fazendo compras no Supermercado Gua- nabara. Não encontrava um produto, apesar de tê-lo procurado bastante. Resolvi perguntar para um funcionário, uma daqueles que organi- zam e abastecem as prateleiras. Pareceu-me a pessoa mais indicada, mas, me respondeu laconi- camente, com frases vagas: “deve estar por uma dessas gôndolas”... “Já olhou do lado de lá?”, e a pior, “Vai vendo por aí...” Imaginei que fosse um funcionário em treinamen- to, ou no primeiro dia de trabalho. Que nada! Perguntei para outro, que também não sabia de nada e as respostas foram parecidas. Que tipo de funcionário contrata uma empresa do porte do Guanabara, que tem tantas grandes lojas e fatura uma fortuna? A propaganda é feita por umas das modelos mais caras do Brasil, que é a Ivete Sangalo. Se paga muito para Ivete, mas querem contratar mão de obra barata? Dá nisso. O serviço de atendimento vai piorando cada vez mais!
  • 8. Niterói 12/01 a 26/01/18 www.dizjornal.com Renda Fina 8 Edição na internet para Hum milhão e 800 mil leitores Internet Laio Brenner - dizjornal@hotmail.com Aniversariantes da Edição Mauricio Pinkusfeld Rosangela Solano Raquel Paiva Cerino Sylvia Barcelos Ana Maria Andrade Thalya Fontinelly Celular Infectado U ma nova ameaça online, chamada Loapi vem assustando pessoas em todo o mun- do. Trata-se de um vírus digital que infesta dispositivos Android, impactando várias funções do telefone. O vírus foi descoberto pela empresa de segurança cibernética Kaspersky Lab. Segundo a companhia, o Loapi tem um sistema complexo e se espalha por meio de anúncios que fingem ser antivírus ou aplicativos com conteúdo adulto. Uma vez instalado, ele solicita direitos de administrador para assumir o controle do disposi- tivo e, assim, poder instalar módulos que afetem diferentes funções do telefone. Entre as ações que este vírus pode executar estão: permitir a apresentação de publicidade invasiva; controlar as mensagens de texto; assinar serviços de pagamento via SMS etc. O malware é tão pode- roso que ainda consegue eliminar seus inimigos. Se você encontrar um aplicativo dedicado a apagar esse malware, ele lhe enviará mensagens falsas garantindo que o aplicativo tem um software malicioso e pedirá que você o exclua. Se você se recusar, o Loapi aumentará o número de avisos até que você termine por excluí-lo. Durante testes para detectar a capacidade de ataque deste vírus, a Kaspersky Lab descobriu que ele também gera uma carga de trabalho tão grande que o aparelho superaquece e provoca deformações na bateria. Para se proteger os usuários devem desativar a opção que permite a instalação automática de aplicativos; cer- tificar-se de ter a versão mais recente do seu sistema operacional. Caso seu telefone já esteja comprometido, a empresa recomenda instalar um antivírus que te ofere- ça garantias. E assim começa 2018, trazendo surpresas desagradáveis. Destaque em 2017 A Associação Fluminense dos Advogados Civilistas e Criminalistas- AFACC foi neste ano passado, por sua atuação, um dos fatos mais relevantes na cidade de Niterói. Fabio Lucas foi reeleito para a presidência, e atuou com o apoio da diretoria, com destaque para, gério Travassos, Hélio Consídera, Claudio Vianna, Ralph Andrade, Adriana Resende Vianna, Bruno Paura e Maria Elisa Zoninsein, entre outros.