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DG
Os Exames Bioquímicos
na Nutrição
A
valiar a condição bio-
química de um paciente
perante a nutrição ainda
é um assunto muito discutido
na saúde. Entretanto, cada vez
mais tem sido provada, por con-
clusões óbvias, a necessidade de
requisitar esta avaliação.
Existem muitos marcadores no
exame de sangue que podem
prevenir inúmeras doenças ou
estados inflamatórios do corpo
muito antes que eles sejam apresentados
por sintomas. Por isso o nutricionista deve
pedir. E antes mesmo de pedir, saber avaliar
essas condições.
Não estamos falando de doenças e sim de
prevenção. Nenhum profissional de nutri-
ção está apto a tratar uma enfermidade, mas
sim prevenir ou amenizar suas condições.
Os planos de saúde ainda se negam a rea-
lizar, causando grande aborrecimento para
os pacientes, que acham que o nutricionista
não pode pedir os exames. Mentira! Além
de ser ilegal, os planos privam seus clientes
de se cuidarem devidamente. Limitam-se a
atender a situação quando uma circunstân-
cia irreversível ou grave já está apresentada.
Avaliar as vitaminas, glicemia, células
brancas e vermelhas, anticorpos, além da
situação hormonal, poupa o paciente de
desenvolver síndrome metabólica, diabe-
tes, hipertensão, complicações intestinais
e ainda contribuem o controle da situação
imunológica do paciente. Por isso procure
um nutricionista capacitado não só de pedir
exames bioquímicos, mas também apto a
avaliar estes exames. A prevenção é o me-
lhor remédio e é um direito de todos.
Quando o laboratório se negar a realizar o
exame com um pedido de um nutricionista,
entre em contato com seu plano e reivindi-
que! A saúde é o nosso maior bem e ciência
dos nossos direitos contribue para que isso
funcione perfeitamente.
Eleição na AFACC
No próximo dia 19, das 15:00h às 17:00h, será realizada a Eleição da Diretoria da
Associação Fluminense dos Advogados Civilistas e Criminalistas- AFACC, na sede da
entidade Avenida Amaral Peixoto, nº 507, sala 204.
O atual presidente, o advogado Fabio Lucas (foto), virá à reeleição com chapa única, com
apoio de todos associados, diante do efetivo trabalho devolvido na gestão ao longo de
2017. Fabio Lucas declarou que no próximo exercício promoverá realizações dirigidas ao
trabalho dos advogados. Ele conta com o irrestrito apoio do grupo do líder Claudio Vianna
(foto), que já se mobiliza para uma agenda de trabalho visando à informação e atualização
dos profissionais.
Raul Menezes e os
Caminhos do Amor
Acompanhado apenas por seu violão, Raul Menezes se apresenta às 16h no Espaço
Cultural dos Correios, nos dias 09 e 16 de dezembro. O compositor e instrumentista
interpreta suas versões sobre os Caminhos do Amor, com doses de humor e criatividade.
Ingressos - Inteira - R$ 25, 00. Meia - R$12,50. Eles podem ser adquiridos antecipada-
mente pelo telefone - 21.99886.2093.
Ulisses Franceschi
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Documento
Os Que Vivem de Aparências
Desde os tempos mais primitivos que a humanidade se confronta e busca
meios de sobrevivência e superação dos oponentes. Os caçadores da
antiguidade costumavam vestir-se de peles de ursos, incluindo o uso da
cabeça da presa para aparentar ferocidade para outros animais. A aparên-
cia como arma e meio de convencimento.
Nas sociedades atuais, apesar da sofisticação dessas aparências, ainda
E
xistem pessoas que ao longo de
suas existências não fizeram nada
mais do que aparentar aquilo que
não são e não têm, escamoteando a ver-
dade, escorregando em mentiras, atrás
de mentiras. Como todo mundo sabe,
uma mentira vai sempre depender de ou-
tras mentiras para consolidar e manter a
primeira. É uma progressão cruel, aonde
o mentiroso vai se enredando de tal for-
ma que num determinado momento ele já
nem sabe mais qual foi a mentira inicial.
Geralmente, essas pessoas que aparen-
tam “muitas coisas” são vítimas da pre-
cariedade de atributos e qualidades reais.
Como se sentem inferiorizadas em todos
os níveis, se agarram às suas minúsculas
“qualidades” dando-lhes uma dimensão
exagerada para valorizá-las de tal for-
ma que possam ser escudos da sua real
mediocridade. São aquelas pessoas que
parecem ou tentam parecer “perfeitas”.
Sempre “está tudo bem”, não têm qual-
quer tipo de problema, exceto o cansaço
de aparentar suas inúteis mentiras coti-
dianas. Passam pela vida como se viessem
ao mundo “a passeio”. São geralmente
taxadas de egocêntricas, mas na realidade
a pobreza de espírito é tanta que é de se
duvidar que tenham ego na verdade. Elas
nem percebem esses quadros de múlti-
plas dificuldades, pois como um “armário
vazio”, vão falsamente se preenchendo
de valores alheios, que ele percebeu que
provoca certo impacto, ou chama a aten-
ção de outras pessoas. A questão é que
por absoluta falta de conteúdos, ela não
consegue, ao menos, manter o teatro in-
consistente e se atrapalham substituindo
um comportamento por outro na frené-
tica necessidade de aparentar que “está
tudo bem”.
Os “aparentes” sempre são avessos a
questionamentos e detestam qualquer
crítica ou pergunta que ameace a estru-
tura frágil da aparência montada. É como
um cenário de teatro; se arredar um ele-
mento do seu lugar, perde a identidade e
“quebra o clima”. É comum encontramos
homens e mulheres, que têm uma espécie
de script. Preocupam-se excessivamente
com a roupa, cuidadosamente aparen-
tando descontração e naturalidade, mas,
bastará que um vento mude o formato do
penteado para que eles se desesperem.
Afinal, a máscara vai cair...
Eles têm tendência de viverem endivida-
dos, pois sempre compram mais do que
podem pagar. Geralmente se declaram
avessos ao consumo, já como defesa,
em caso de não poderem aparecer com
um carro novo e caro. Pois não basta ser
um carro novo. Tem que ser caro para
aparentar sucesso e poder. Não são ca-
pazes de gentilezas simples, ou atenção
com mais velhos, pois poderiam parecer
subservientes. São tão inferiorizados que
nem “carregam embrulhos”. Faz lembrar
a letra da música de Billy Blanco. “Não
fala com pobre, não dá mão a preto, não
carrega embrulho”. São individualistas,
pois vivem consumidos na manutenção
do seu “tipo”, onde ensaia cuidadosa-
mente no espelho, as caras e bocas que
vai fazer por aí. Quando conseguem con-
cluir um curso, a obtenção de uma profis-
são, ou mesmo constituir família, é para o
único fim: mostrar que pode, embora ja-
mais vá se aprofundar em conhecimentos,
melhoria da qualidade profissional, pois
são rasos por condição existencial. A fa-
mília então... Ela existe para servi-los nas
suas aparências: quer seja a dona de casa
perfeita, ou o pai dedicado e provedor.
Na intimidade são omissos, desatencio-
sos e até grosseiros. São desprovidos de
afetividade real e usam o cônjuge ou os
filhos como troféus. Tem pai que não dá a
menor atenção aos filhos, e nem colabora
nas tarefas domésticas. Mas, gostam de
sair para rua, ir à praia, ostentando o filho
no colo, fazendo o tipo de pai perfeito.
Ostenta um troféu que logo será relegado
a um segundo e terceiro plano, assim que
se utiliza em larga escala os mesmos métodos de convencimento para
sobrevivência imediata. Existe um conceito falho, mas muito utilizado,
que diz que “você é aquilo que aparenta ser”. Do ponto de vista de uma
primeira impressão, pode em alguns casos surtir efeito naquele instante,
mas como não há consistência nos atributos apresentados, rapidamente
a farsa será descoberta e os prejuízos serão ainda maiores.
aparecer uma oportunidade do “aparen-
te” se exibir num outro interesse.
Essas pessoas vazias são mais numerosas
do que imaginamos. Alguns conseguem
um grau de sofisticação na enganação
existencial, que é capaz deles mesmo
acreditarem no tipo que construíram.
São especialistas no diz respeito a tudo
que é revestimento. São preocupadas
com as formas do aparente: costumam
ler manchetes de jornal, mas não lêem a
matéria, vasculham as orelhas dos livros
da atualidade, mas não se dedicam a ler
o livro; ou quando, aparentando, “lêem”,
não absorvem o conteúdo e rapidamente
se esquecem daquela enfadonha tarefa.
Ficam revoltados como pode existir gente
que perde tempo lendo “aquelas boba-
gens”. Fazem sempre o papel de bóias
de navegação, ficando na superfície, com
aparente utilidade, mas desconhecem o
fundo do mar. Quando convém aparece
numa roda social, observa a conversa,
dá umas rasas opiniões (sem se compro-
meter) e deixa sempre uma dúvida no ar,
como se possuísse uma informação que
só ele detém.
Enfim, essas pessoas são como fantasmas
humanos, verdadeiros “gasparzinhos so-
ciais”, enganando muita gente, que quan-
do se envolvem com elas acabam decep-
cionados, acumulando prejuízos afetivos,
intelectuais e até mesmo materiais. É
preciso muito cuidado, pois estas pesso-
as são sempre interesseiras e irresponsá-
veis. Eles não têm escrúpulos e tudo se
resume numa máxima popular: “farinha
pouca, meu pirão primeiro”. São os ver-
dadeiros “alpinistas sociais”, perigosos
para si mesmos e para quem o cerca e
portadores de uma extrema infelicidade,
fazendo-os intimamente de uma amargu-
ra que contamina.
Afinal, vivem para aparentar. E é isso que
para eles interessa!
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Cultura
Paulo Roberto Cecchetti cecchettipaulo@gmail.com
annaperet@gmail.com
DIZ pra mim... (que eu conto)
Anna Carolina Peret
Edição na internet para Hum milhão e 800 mil leitores
Hecatombe
Em que direção estamos indo? Aliais,
para onde nos estão conduzindo? Em
direção ao futuro ou rumo ao passa-
do? Já não sei mais dizer se procede a máxi-
ma “para frente é que se anda”. Assusta-me,
deveras, saber que, após tantas conquistas
sociais, ocorridas nas últimas décadas, por
minorias (ou por maiorias que sempre foram
tratadas como inferiores), estamos rapidamen-
te retrocedendo. O que mulheres, pobres,
negros, LGBTs, nordestinos, índios, idosos,
deficientes físicos, religiosos das mais diversas
crenças, artistas, entre outros, levaram anos
e anos para construir, está sendo dinamitado
brutalmente, de uma hora para outra.
Reparem bem: quando um desses grupos
sofre um ataque em seus direitos, todos os
outros sofrem com isso. Não é apenas uma
perda localizada. Somos todos igualmente
inferiorizados. O discurso de uns é que as
“questões de ordem”, como a violência, têm
origem nestas minorias... Dá pra acreditar?
Como se esses grupos da sociedade fossem
de alguma forma os “culpados” pela situação
de calamidade pública que estamos vivendo!
Os ataques – verbais, físicos, da natureza que
for – tornam-se cada vez mais recorrentes.
Mesmo com a Lei Maria da Penha, as mulhe-
res são cada vez mais violentadas. E dizem
ainda que, se elas não “pedem socorro” a
culpa é delas. Ou seja, se você é mulher e
ainda não conseguiu se livrar da violência a
qual é submetida, a culpa é sua. Da mesma
forma, se você é negro. A lei que Criminaliza
o Racismo ainda não completou trinta anos...
E a cada dia que passa, as pessoas têm mais
preconceito. A legislação determina a pena
de reclusão a quem tenha cometido atos de
discriminação ou preconceito de raça, cor, et-
nia, religião ou procedência nacional. E olha
que negros e pardos correspondem a mais da
metade da população do país, cerca de 53%.
Entretanto, será que a legislação está adian-
tando? Será que essa lei “pegou”? Ou ainda
contamos com a impunidade, sempre presen-
te? Da mesma forma os idosos. O governo
acaba de detonar com eles, através da (prati-
camente já) aprovada Reforma da Previdência.
Uma verdadeira calamidade, repleta de paga-
mentos de propinas para arrecadar votos e
conseguir “aliados”. Uma vergonha nacional.
Para que, então, temos o Estatuto do Idoso,
se o próprio Estado trata de roubar o direito
do cidadão, na época de sua vida que ele mais
precisa de amparo?
E o trabalhador, que perdeu seus direitos mais
basilares com a Reforma Trabalhista? A mes-
ma tramitou em regime de urgência, graças
a uma manobra estilo Eduardo Cunha, feita
por Rodrigo Maia, atual presidente da Câma-
ra. Com ela, foram revogados vários pontos
da CLT. Além disso, aumentou-se o escopo
da terceirização, flexibilizou-se a jornada de
trabalho, fatiaram as férias, entre outras dolo-
rosas perdas! Houve um verdadeiro desmon-
te da estrutura que vinha sendo conquistada
desde 1943, e que nunca chegou a alcançar
a maioria dos trabalhadores. O resultado só
pode ser a institucionalização da precariedade
do mercado de trabalho.
Estamos sendo amputados por aqueles que
elegemos. E estes estão pagando fortunas em
publicidade, para nos convencer de que estão
fazendo isso para o nosso bem. A que ponto
chegamos! As leis que deveriam nos fortale-
cer e proteger estão sendo ignoradas. E novas
legislações que fluidificam nossos interesses
enquanto seres humanos estão sendo aprova-
das, da noite para o dia, sucateando o nosso
país. Até onde isso vai? Vamos regredir ao
ponto de nos tornar um país machista, elitista,
racista, homofóbico, xenofóbico, repleto de
intolerância religiosa, etc. Até quando vamos
ser massa de manobra e acreditar que essas
pseudominorias são inferiores e responsáveis
pelos problemas sociais? Por favor, percebam
o discurso que está sendo disseminado en-
tre nós. Vamos abrir os olhos antes que seja
tarde!
Para quem deseja filosofar um pouco sobre
este tema, dentro de algumas semanas o filme
suíço “Mulheres Divinas” chegará às telonas.
O longa narra a trajetória de um grupo de
mulheres, no início dos anos 70, que lutaram
duramente para conquistar o direito de ir às
urnas, enquanto vários outros países vizinhos
já haviam conquistado o direito ao voto. Um
filme denso, abordando um tema polêmico,
mas que mostra o quão difícil foi exercer direi-
tos básicos em uma democracia representati-
va. A grande questão desta obra de arte – e
das nossas vidas amargas – é a necessidade
de refletir sobre a precípua questão contem-
porânea: o quão árduo e tortuoso pode ser
conquistar um direito... E, paralelamente,
como é fácil perdê-lo.
- 'Entreartes', com Desirée Bruver, Roberta
Dacosta e Rudi Sgarbi, no Solar do Jam-
beiro (Rua Presidente Domiciano, nº 195
- Boa Viagem). Dia 05 de dezembro, 3ª
feira, das 16 às 22 horas. Vale conferir!
- O jornalista
Mario Sousa
lança livro in-
fantil dia 16 de
dezembro, sá-
bado, das 16 às
20 h, na Livraria
Saraiva -Plaza
Shopping (Rua
15 de novem-
bro, nº 8 - Cen-
tro).
- Programação musical da Sala de Cultura
Leila Diniz (Rua Professor Heitor Carrilho,
nº 81 - Centro) no mês de dezembro, em
parceria com o Conservatório de Música de
Niterói, traz ao público - com entrada fran-
ca - Thiago Menolli, Natália Gama, Prevot,
Wallace Cristóvão e Rodrigo Loos. As au-
dições acontecem de 04 a 07 e 11, às 18
horas; e dia 14, às 16 horas. Im-per-dí-vel!
- Um sucesso de público e vendas o lan-
çamento do livro "Alma & Poesia", de Beto
Travassos, nos 'Escritores ao ar Livro'.
- "No princípio eram os totens" são pinturas
do Eduardo Werneck que estão em exposi-
ção na Caixa Cultural Correios Niterói (Rua
Visconde do Rio Branco, nº 481 - Centro).
- A foto é o registro do encerramento da
expo Nikitikitikeru IV, em homenagem aos
444 anos de Niterói, na Sala de Cultura
Leila Diniz.
5. Niterói
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O
deputado Estadual Comte
Bittencourt (foto) vai ter
mais um mandato como
presidente do Diretório Estadual
do Rio de Janeiro do Partido Po-
pular Socialista – PPS. É a con-
firmação do sucesso da sua atual
gestão, onde o partido se destacou
nacionalmente pelo crescimento
entre todos os estados brasileiros
elegendo sete prefeitos e aniqui-
lando uma antiga oligarquia em
Campos dos Goytacazes, vencen-
do no primeiro turno com o jovem
prefeito Rafael Diniz. O PPS de
Comte também elegeu José Luiz
Nancy no município de São Gon-
çalo, que é o mais populoso do
Estado, depois da capital.
Comte Bittencourt também é o
vice prefeito de Niterói, e neste momento desenha-se a sua posse como prefeito do muni-
cípio com a provável saída do atual prefeito Rodrigo Neves.
5
Edgard Fonsecaedgardfonseca22@hotmail.com
Vitória das Prerrogativas
C
omissão de Constituição Justiça da Câmara dos Deputados aprovou o PL
8.347/2017, que tipifica penalmente a violação de direitos ou prerrogativas da
advocacia. Agora irá para o Plenário para sua votação definitiva. Esta é uma antiga
luta da classe, e que tem no Rio de Janeiro a presidência das Prerrogativas exercida por
Luciano Bandeira, tesoureiro da OAB Rio e candidato à presidente da Seccional nas pró-
ximas eleições.
Luciano tem uma parceria fundamental em Niterói com Claudio Vianna, que é grande
defensor da causa e trabalhou incansavelmente por esta aprovação na CCJ em Brasília.
Estas ações em parceria com a Seccional do Rio de Janeiro e extensões em Brasília fortalece
a expectativa do grande grupo de advogados liderados por Claudio Vianna, para que ele se
candidate novamente à presidência da Seccional de Niterói, que depois do Rio de Janeiro,
é a maior do Estado.
Esta parceria entre Luciano Bandeira e Claudio Vianna é e será harmônica, visto que já tra-
balham juntos em diversas frentes em prol da classe e melhoria das condições de trabalho
dos advogados.
Comte é Reeleito no PPS
Posse na AJEB
Oescritor, poeta e jornalista Alberto
Araújo foi empossado no dia 23 de
novembro, passado, na AJEB - RJ - Asso-
ciação de Jornalistas e Escritoras do Brasil,
presidida pela jornalista Dyandreia Valverde
Portugal. A solenidade foi realizada no Te-
atro do Clube Monte Líbano, Leblon, Rio
de Janeiro.
Renúncia do Tiririca
D
epois de ter sido votado com mais
de um milhão de votos, o palhaço
e deputado Federal Tiririca (Fran-
cisco Everardo Oliveira Silva - PR-SP), que
se apresentou como honesto e incorruptí-
vel, disse estar “decepcionado” com a po-
lítica e renunciou. Até aí, para um homem
sem instrução e sem manejo na Câmara,
onde durante todo mandato a única vez
que foi à tribuna foi para anunciar a sua re-
núncia, pode parecer “normal”. Entretanto,
quem votou pelo impeachment da Dilma
Rousseff, declarou agora que espera pela
“volta do Lula”. E mais: o seu sucessor é
quem? O mensaleiro condenado e poste-
riormente “perdoado” pela madrinha Dil-
ma, o José Genoino Guimarães Neto. Este
condenado-perdoado é o mesmo que junto
com seu grupo torturou, mutilou e assas-
sinou o jovem João Pereira, de 17 anos,
na presença de sua família, para servir de
“exemplo” numa comunidade. O jovem ti-
nha acompanhado um grupo de militares
que estavam procurando o Genoino, na
época engajado na guerrilha.
Pode ser uma infeliz coincidência e posso
estar errado, mas, o meu instinto me diz
que houve um grande “acórdão”, e o Tiri-
rica, tão honesto, não vai precisar trabalhar
mais... Com tanto dinheiro roubado da Na-
ção, esses caras podem comprar muita coi-
sa, incluindo a “honestidade do palhaço”.
Confraria do Lomelino
A
migos se reuniram
pela última vez
neste ano em torno
do patriarca Francisco Lo-
melino, com retaguarda de
Claudinier Barbosa, Paulo
Jucá, Carlos Henrique Be-
zerra, além de Nute Bel-
mont e Ricardo Texeira, no
Nóbrega Botequim.
Taberna do
Monteiro
Adiretoria da Confraria dos Amigos do
Monteiro irá realizar um encontro na
“Taberna do Monteiro”, no dia 13, próxi-
mo, às 14h, na Rua Euzébio de Queiroz,
14 - Centro de Niterói.
Conta com a incansável dedicação do Pau-
lo Tavares, que quer ver todos os amigos
reunidos.
Ulisses Franceschi
Cláudio Vianna e Luciano Bandeira
Presidente Nacional da AJEB, Odila Menezes, Alberto
Araújo e a presidente da AJEB-Rio de Janeiro, Dyandreia
Portugal.
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Fernando Mello - fmelloadv@gmail.com
Fernando de Farias Mello
Fernando Mello, Advogado
www.fariasmelloberanger.com.br
e-mail: fmelloadv@gmail.com
Comissão de
Segurança
A República de Benfica
M
uitas coisas que lemos na internet
são besteiras tão grandes que se-
quer conseguimos acreditar que
esse tipo de notícia pode sobreviver.
Outra questão que depreendi lendo umas e
outras é que as pessoas que são de direita
estão meio que confinadas em separado,
espremidas pela esquerda carnavalesca.
Mas, como nosso país é estranho, triste e
alegre, miserável de reais boas idéias e ter-
rível em seus ideais, principalmente na hora
da execução ficamos assim, imaginando
como seria, jamais concretizando.
Nosso país é um quebra cabeça de repu-
bliquetas. Lembro de algumas como a Re-
pública das Bananas, República de Alagoas,
República do ABC e, mais recentemente,
República de Curitiba.
São traços toscos da nossa personalidade
que foi montada como um quebra-cabeça
esquizofrênico.
Uma ampla gama dos nossos políticos está
mergulhada no lodo da ladroagem. Temos
que dar um destaque enorme ao nascimento
de mais uma República, a de Benfica, onde
fica o presídio e moradia de ex-governador,
presidente da Assembléia Legislativa do Es-
tado do Rio e demais corruptos agregados
ao esquema furto-do-dinheiro-público.
Uma lenda urbana diz que o povo é vítima
porque não tem educação básica. Mentira.
Somos um povo esperto, muito esperto,
que sabe direitinho o que está acontecen-
do. Quando os políticos larápios vão às
ruas e comunidades pedir votos sabem que
em muitos casos tem que oferecer alguma
coisa. Às vezes, dinheiro vivo. Boa parte
dos eleitores finge que não viu, embolsam
as promessas e fazem de Eduardo Cunha,
os Picciani, Aécio, Lula os mais votados.
Eles não entraram no poder à força. Foram
eleitos e tem a procuração de todos nós.
Muitos dizem, em delírios na internet, que
os problemas no Brasil começaram em
1.500, com a descoberta. Não é verdade. A
corrupção chegou ao país no dia 7 de mar-
ço de 1808 quando D. João VI, com medo
de Napoleão, veio para cá
corrido, trazendo a Corte
toda para o Rio de Janei-
ro. Para não ser chacinado
pelos franceses na travessia
do Atlântico, o imperador
contratou a marinha britâ-
nica que veio escoltando a
frota da Corte como leões
de chácara de bordeis. Em
troca os ingleses ganharam
o ouro de Minas Gerais.
Para pagar suas contas
pessoais (incluindo prosti-
tutas quase adolescentes)
D. João VI fundou o Banco
do Brasil sete meses após a chegada, em
12 de outubro de 1808. Sim, o BB nasceu
para dar gordas mesadas ao imperador e
seus asseclas. Na mesma época, seguindo
o (mau) exemplo do imperador, fiscais co-
meçaram a cobrar propinas; o tráfico hu-
mano prosperou; enfim, a mãe de todas as
lambanças que aí estão foi a Corte.
Outra lenda urbana é a fantasia de que os
militares não praticam corrupção. O mito
foi abaixo com o escândalo revelado pelo
UOL e confirmado pelo governo. Leia: O
MPM (Ministério Público Militar) identifi-
cou, nos últimos dez anos, desvios de pelo
menos R$ 191 milhões nas Forças Arma-
das. Boa parte deste valor é resultado de
crimes como fraudes a licitações, corrup-
ção passiva, ativa, peculato e esteliona-
to (...) A análise dos dados extraídos das
denúncias oferecidas pelo MPM permite
dizer que o perfil dos casos de corrupção
nas Forças Armadas é semelhante ao de
outras instituições públicas civis (...) A ín-
tegra da reportagem está neste link: https://
www.uol/noticias/especiais/corrupcao-
-nos-quarteis.htm#corrupcao-peculato-e-
-estelionato?cmpid=copiaecola
Ou seja, D. João VI e seu bando fizeram
história. Sem H. A República de Benfica
ainda é café pequeno.
7. Niterói
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Conexões erialencar.arte@gmail.com
E! Games
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Jêronimo Falconi
Onde, Quando e Como
"Pokémon" Foi Inventado?
M
uitos pensam que a franquia de
sucesso “Pokémon” surgiu nos
portáteis da Nintendo. Porém
o criado, Satoshi Tajiri, gosta de contar
a história de como gostava de colecionar
insetos e girinos quando criança. A imagi-
nação por trás dos monstrinhos de bolso
que conquistaram o mundo afirma que foi
na década de 70 que nasceu o primeiro
conceito por trás da franquia.
A ideia surgiu, principalmente, por causa
da série "Ultra Seven", na qual o herói sal-
vava a cidade de monstros gigantes e os
aprisionava em pequenas esferas, pouco
tempo após a fundação do estúdio de de-
senvolvimento de jogos Game Freak.
Tajiri viu dois Game Boys conectados por
um cabo Game Link, e imaginou insetos
utilizando o acessório como ponte de um
sistema para outro. E foi assim que, em
1990, Tajiri e a Game Freak iniciaram
o desenvolvimento do
projeto "Capsule Mons-
ters".
A ideia era muito sim-
ples: os jogadores iriam
colecionar monstros,
e carregá-los consigo
aonde fossem dentro do
Game Boy e através do
cabo Game Link, seria
possível trocar criatu-
rinhas e batalhar com
outras pessoas. Retro-
cedendo, a ideia inicial
do game parece boa – é
um resumo perfeito de tudo o que trans-
formou "Pokémon" em um sucesso. Mas
os planos foram, mais de uma vez, rejei-
tados pela Nintendo. Apenas com a inter-
venção de um amigo, Tajiri conseguiu a
verba para oficializar o desenvolvimento.
A criação foi árdua e muito demorada,
mais de seis anos de desenvolvimento en-
tre a aprovação e o lançamento japonês
de "Pokémon Red & Green" em 1996.
Neste período, cinco funcionários foram
demitidos por dificuldades financeiras, e
o próprio Tajiri admite ter trabalhado sem
remuneração. Mas, o esforço foi recom-
pensado: até março de 2017, a franquia
"Pokémon" já tinha gerado um total de
mais de US$ 55 bilhões em vendas. Só
em termos de jogos de videogame, já fo-
ram mais de 290 milhões de cópias ven-
didas. Um estrondoso sucesso!
Jardim do São Sujão
Fico assustado só de ver a
desordem que se encontra
Niterói. Suja, mal administrada,
violenta e cheia de mendigos pela
rua. É uma população imensa
fazendo suas necessidades fisio-
lógicas nas calçadas, o que torna
tudo um “campo minado”.
O Jardim São João nunca esteve
tão sujo e povoado de marginais
e mendigos. Uma lástima! Um
município que tem uma secretaria
especializada e que nada faz. E a
secretária, quando questionada diz que a culpa é da prefeitura que não oferece os meios
adequados para que possa trabalhar. Também... E porque continua secretária? Fiz esta
foto do Jardim São João às quatro da tarde. Mas, parece uma lixeira.
Porcos na Moreira Cesar
Pode parecer brincadeira, mas encontrei estes porcos na Rua Moreira Cesar no dia do
aniversário da cidade. Um perfeito perfil da cidade: Está uma porcaria!
Constrangimento aos Idosos
Esta Viação Transoceânica- Pendotiba ex-
põe a nós idosos ao constrangimento de
ter que preencher uma ficha na entrada do
coletivo para obtenção da viagem gratuita.
Como é o motorista que preenche, fica o ôni-
bus, muitas vezes cheio, parado no ponto. E
parece que o motorista está fazendo de pro-
pósito. Ele faz tudo lentamente. É claro que
todos os passageiros nos olham com raiva.
Afinal, atribuem o atraso ao “idoso inconve-
niente”, que insiste em “viajar de graça”. O
motorista desse ônibus foi grosseiro comigo,
fechando a porta abruptamente, por duas vezes. Acho que a intenção era para que eu
desistisse de ir naquele transporte. Tirei uma foto do número do carro.
8. Niterói
08/12 a 22/12/17
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Aniversariantes da Edição
Ines Drummond Menezes Rogério Pires de Mello Lídece Teixeira Paulo Roberto Cecchetti Dulce Galindo José Seba
Bitcoin Deve Ser Proibido?
E
m entrevista recente a BBC, o vencedor do prêmio
Nobel de economia 2001, Joseph Stigliz, não usou
de meios termos para criticar duramente a moeda
virtual Bitcoin. Segundo o economista a moeda é utilizada
em atividades ilícitas e deveria ser proibida. Mas você sabe
o que é o Bitcoin?
Muitas vezes descrito como uma criptomoeda, se trata na
realidade de uma moeda não regulada por qualquer gover-
no e que só existe no mundo virtual. Ou seja, uma espécie
de versão online do dinheiro. Isso quer dizer que não se
pode segurá-lo e nem sacá-lo de um banco. Os bitcoins
existem dentro de uma “carteira virtual” (como sua conta
online) que só pode ser acessada pela internet. As transa-
ções são executadas seguindo um modelo conhecido como
blockchain, em que cada uma delas passa pelo computador
de vários usuários e é “certificada” por meio de códigos de
computação.
Há, basicamente, três formas principais de adquiri-los: com
dinheiro “real”; vendendo produtos ou serviços remunera-
dos em bitcoins ou por meio de novas empresas que fabri-
cam suas próprias moedas virtuais. Os bitcoins são valiosos
porque as pessoas estão dispostas a trocá-las por bens e
serviços reais, e incluso dinheiro tangível.
Esse alerta não é novo e veio a toma justamente após a
Niver de Valéria CâmaraChá Beneficente da Pestalozzi
moeda virtual ultrapassar a barreira dos 10 mil dólares. As-
sim cresceram as dúvidas quanto à sua estabilidade e seu
futuro. Na visão de Stiglitz, as pessoas utilizam o Bitcoin
para participar de atividades ilícitas: lavagem de dinheiro,
evasão fiscal e que é necessário que haja transparência nas
transações financeiras. Pois, ao contrário das moedas con-
vencionais, os bitcoins não são regulados por governos,
grandes bancos ou fundos de investimento, mas por inves-
tidores privados.
É possível fazer transações em bitcoins de qualquer lugar
com uma conexão à internet, por meio de empresas de
câmbio ou vendendo produtos ou serviços em troca de-
les, embora muitos os usem como investimento. Stiglitz
acredita que após a regulamentação o mercado da moeda
virtual entrará em colapso e afirma que embora seja im-
possível a eliminação do “dinheiro digital”, esta deve ser
regularizada.
Pietro Accetta, Rosalvo Vasconcelos Torres e José Raymundo Martins Romeo , presidente da Pestalozzi Valéria Câmara, Claudia Barcellos e a outra Claudia Barcelos
Julio CerinoSergio Gomes