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LayzaMercês–BecsModel-makeupVisualChick–foto:JulioCerino Edição Online Para Um Milhão e Oitocentos Mil Leitores
Zona Sul, Oceânica e Centro de Niterói16 Mil Exemplares Impressos
Diz: Todo Mundo Gosta
2ª Quinzena
Nº 185
de Outubro
Ano 10
de 2017
Página 03
Municipal
Guarda
Armada?
E Agora?
Circula por 15 dias
Diretor Responsável: Edgard Fonseca
Niterói
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2
Informes
Expediente
Edgard Fonseca Comunicação Ltda.
R Otavio Carneiro 143/704 - Niterói/RJ.
Diretor/Editor: Edgard Fonseca
Registro Profíssional MT 29931/RJ
Distribuição, circulação e logística:
Ernesto Guadelupe
Diagramação: Eri Alencar
Impressão: Tribuna | Tiragem 16.000 exemplares
Redação do Diz
R. Cônsul Francisco Cruz, nº 3 Centro - Niterói,
RJ - Tel: 3628-0552 |9613-8634
CEP 24.020-270
dizjornal@hotmail.com
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Os artigos assinados são de integral e absoluta
responsabilidade dos autores.
D! Nutrição
clara.petrucci@dizjornal.com | Instagram: Clara PetrucciEdição na internet para Hum milhão e 800 mil leitores
Distribuidora Guadalupe
25 Anos de bons serviços
Jornais Alternativos - Revistas - Folhetos - Encartes
Demonstração de Placas Sinalizadoras
Entrega de Encomendas e Entregas Seletivas
Niterói - Rio de Janeiro - São Gonçalo - Itaboraí - Magé - Rio Bonito - Maricá - Macaé
eguada@ar.microlink.com.br
guada@ar.microlink.com.br
99625-5929 | 98111-0289
3027-3281 | 2711-0386
(sec.elet. 7867-9235 ID 10*73448
DG
Gorduras
Saturada X Insaturada
Q
uem são essas gorduras? Quem é a mocinha? Quem é a vilã?
A gordura insaturada levou a fama de gordura “boa” e a saturada de gordura
ruim. A primeira por ajudar a varrer as gorduras menores que causam as placas
de ateroma nas artérias se tornou “a benéfica”, e a saturada, a vilã por trazer viscosidade
ao sangue e protagonista das placas de ateroma; porém ambas são necessárias e exercem
outras funções.
A coitada da saturada é apenas uma ligação química simples e a insaturada possui ligação
dupla, podendo ser poli insaturada.
A gordura saturada é necessária para síntese de hormônios e só causa problemas ao nosso
corpo quando se apresenta em excesso. Já a insaturada ajuda no processo antiinflamatória
e protege nossas estruturas; porém ambas são necessárias. Não existe uma vilã. O que
existe é uma inadequação da dieta! Em equilíbrio tudo fica bem. É uma questão de dosa-
gens apropriadas.
Procure um Nutricionista e descubra como adequar e distribuir estes e muitos outros nu-
trientes de acordo com a sua necessidade. E bom apetite!
Conflitos e Caminhos
Niterói Sevens
No dia 19 de outubro passado,
foi realizado o Simpósio "O
Novo CPC - Conflitos e Caminhos".
Organizado pelo Instituto dos Ma-
gistrados do Brasil - IMB, (presidido
pelo Desembargador Roberto Gui-
marães, de Niterói), no Centro de
Convenções da Bolsa de Valores, no
Centro do Rio. Dentre os palestran-
tes, ministros do STJ Luis Felipe Sa-
lomão e Humberto Eustáquio Soares
Martins (vice-presidente do STJ), e
os desembargadores do Tribunal de
Justiça Alexandre Câmara e Sergio
Ricardo Arruda Fernandes.
Foram discutidos os problemas surgidos a partir da vigência do novo Código de Processo
Civil. Ocorreram muitos debates para o aperfeiçoamento e sua aplicação e o conseqüente
acesso à justiça com a prestação jurisdicional efetiva.
Com a sua participação, o advogado Claudio Vianna representou muito bem os anseios da
grande maioria dos advogados de Niterói.
Será no dia 31 de outubro, no Rio Cricket, o lançamento oficial do “Niterói Sevens”,
evento esportivo que reunirá nove clubes na disputa de futebol de sete atletas. Na
abertura será feito o sorteio das chaves e os organizadores, o empresário Caio Benicio
e o ex-jogador Daniel Côrtes darão boas-vindas aos participantes. Também reunirá os
presidentes dos clubes da ACN – Associação dos Clubes de Niterói, personalidades do
esporte da cidade.
Os primeiros jogos serão, nos dias 02 e 03 de dezembro, no campo do Rio Cricket, berço
do futebol no Rio de Janeiro, local da primeira partida do esporte em 1901.
São nove clubes participantes: Rio Cricket, Canto do Rio, Praia Clube São Francisco,
Country Niterói, AABB, Combinado 05 de Julho, Central, APAMAIA e Naval.
Desembargador Roberto Guimarães, presidente do Instituto
dos Magistrados do Brasil e Claudio Vianna
Niterói
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3
Documento
Guarda Armada? O que será de Niterói?
Neste final de semana a prefeitura de Niterói se
“propõe” a fazer uma consulta popular para saber
se os moradores da cidade apoiam o armamento da
Guarda Municipal com armas de fogo. São muitas
questões que envolvem este cenário. Em primei-
ro lugar, esta consulta não passa de uma manobra
para legitimar aquilo que já está decidido monocra-
ticamente pelo prefeito. Seja lá qual for o resultado,
a intenção do prefeito é armar a Guarda Municipal,
para transformar este feito em mais um elemento
de marketing pessoal, aumentando a sua “lista de
feitos”. Em segundo lugar, é a ação oportunista,
aproveitando o temor existente na população, vis-
to que a cidade ficou desprotegida pelo Estado e
pela incapacidade de interferência do prefeito nas
áreas do Estado e da União. Niterói foi agredida
naquilo que era orgulho de todos, que era morar
numa “cidade tranqüila”. Não que não houvesse
aqui e ali um ou outro episódio de violência, mas,
comparativamente ao Rio e outros grandes Cen-
A
lém de que, baseado na teoria
provável que o Estado é incapaz
de responder às muitas demandas
da segurança, prefeitos de outras cidades
como Barra Mansa e Volta Redonda, toma-
ram para si a responsabilidade de cuidar da
segurança local armando seus guardas. O
que não significa que seja correto. O risco
é muito alto.
Vejamos: a criminalidade deixou de ser
“coisa de vagabundo de morro”. Atual-
mente estão organizados e treinados, com
um agravante perverso: estão aí para ma-
tar ou morrer, sem hesitação. Um Guar-
da Municipal, ainda que tenha um perfil
de repressão e contenção de delitos, a
sua função é cuidar do patrimônio públi-
co, e ações menos perigosas de proteção
à arrecadação de impostos e disciplina de
ambulantes. É fácil enfrentar e reprimir am-
bulantes pobres e desarmados. Em grupo,
os Guardas Municipais, são muito ativos e
eficientes contra opositores deste porte.
Enfrentar bandidos, armados de fuzis e
com disposição para enfrentar o BOPE e
até Forças Armadas, é diferente. Para se ter
idéia, a Polícia Militar, com estrutura, dita
militar, com uma corporação infinitamente
maior e moralmente autorizada para este
enfrentamento, está em desvantagem. Na
prevenção, nas estratégias e nos armamen-
tos. Tendo nas suas atribuições o dever de
reprimir o crime a qualquer custo, vivem
respondendo inquéritos e processos por ter
atirado neste ou naquele bandido. Quando
não matam acidentalmente um inocente. O
armamento que possuem é o mesmo que
querem oferecer à Guarda Municipal. Re-
volveres calibre 38, ineficazes para este
tipo de confronto, mas, excessivos para o
convívio urbano, pela capacidade letal que
possuem.
A municipalidade, através do prefeito, para
amenizar e convencer a população, diz que
irá treinar rigorosamente os guardas e que
de início, só alguns serão contemplados
com o armamento. Isto é desmedido e in-
justo com a tropa. O bandido terá nos seus
registros que o Guarda Municipal tem arma.
Quando for para o confronto virá com toda
carga, imaginando a possibilidade e revide
armado. Aqueles que estiverem sem as ar-
mas, vão morrer im-
piedosamente e sem
chance de defesa.
Ademais, o Guarda
é um cidadão como
outro qualquer. Tem
família, filhos e moram
muitas vezes em locais
próximos aos focos de
criminalidade. Qual-
quer garoto bandido
vai querer tomar es-
tas armas. Vão armar ciladas e vão matar
muitos guardas, desnecessariamente. Além
de que, estes guardas, até aqui, são meros
fiscais de rua. Não são vistos pela criminali-
dade como inimigos. A partir do momento
que se disser que eles estão armados e irão
enfrentar bandidos, o cenário vai mudar. As
baixas na corporação serão freqüentes.
O vice presidente Pedro Aleixo, na época da
ditadura disse uma frase emblemática que
se presta a esta situação daqui. Ele disse
que “naquelas condições não temia gene-
rais, mas, tinha medo do
poder que estavam dando
a um guarda da esquina”.
É o empoderamento ina-
dequado. Muitos guardas
já cometem arbitrarieda-
des contra desvalidos e
mais fracos. Armados e
psicologicamente distor-
cidos, alguns, imbuídos
da sensação de poder
que uma arma traz, aliada
ao sentimento de “autoridade municipal”,
irá cometer abusos e desatinos, e quiçá não
cometam delitos violentos, contra esta mes-
ma população que neste momento é levada
a avalizar este processo de armamento.
As informações é que as armas já foram li-
citadas e até, secretamente compradas. Na
ação do prefeito a Guarda Municipal vai ser
armada. Com ou sem consulta. Está tudo
pronto.
E como será esta consulta? Quem de fato
terá controle sobre os votos e resultados?
O número de votantes representará o dese-
ja absoluto da população? Não há, ao me-
nos, divulgação e motivação popular sobre
este evento. Muitas pessoas que consul-
tamos nem sabem que esta “consulta” vai
acontecer.
Portanto, seria bom e verdadeiro, que o
prefeito se contivesse dos seus ímpetos
eleitorais constantes, e tivesse a humilda-
de para discutir apropriadamente com as
representações e segmentos da sociedade
niteroiense. Para amadurecer esta idéia e
encontrar um caminho seguro para a po-
pulação. A Guarda Municipal tem um lu-
gar na segurança da cidade, mas não pode
ser usada e manipulada, estimulando uma
meia dúzia de guardas a defender esta idéia
imprópria para o exercício destas funções.
Cassetetes e armas de choque elétrico já
são mais do que o necessário. Os Guar-
das Municipais é que irão se tornar presas
fáceis. Pobre população da cidade... Des-
protegida, ameaçada e diante de opções
inadequadas, onde aumentará o risco de
balas perdidas e atitudes ineficientes e de-
sastrosas. Pobre Niterói, sem direção e sem
piedade dos seus habitantes!
tros, Niterói era uma cidade tranqüila, na opinião
da maioria. No atual estado de pânico que se en-
contra a população, aliado a desinformação quanto
aos riscos que isto representa, assustada dirá sim,
naturalmente. A questão é que com este aval, se
for dado, o prefeito, transfere a responsabilidade de
um possível fracasso desta operação para a popula-
ção. Dirá que foi democrático, que fez aquilo que
o povo pedia. Quando houver um problema de uso
indevido de uma dessas armas, quando um guarda
despreparado e assustado atirar para frente e atin-
gir um cidadão, uma criança indefesa, uma mãe de
família, a resposta virá pronta: “são riscos urbanos
dos dias atuais”. Mero acidente, mero prejuízo de
percurso.” Não haverá dono objetivo, desde que a
população fez sua escolha. Dirão que foi a vontade
da maioria.
Niterói
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Cultura
Paulo Roberto Cecchetti cecchettipaulo@gmail.com
annaperet@gmail.com
DIZ pra mim... (que eu conto)
Anna Carolina Peret
Edição na internet para Hum milhão e 800 mil leitores
“Crush”
A
tire a primeira pedra quem nunca se
apaixonou. E mais: atire outras tan-
tas pedrinhas quem nunca sonhou
com um relacionamento perfeito! Um par
cheio de carinho, amor, romantismo, en-
trosamento, leveza e parceria. Ah, como é
bom amar! E, melhor ainda: como é bom ser
amado. A questão é que o próprio conceito
de relacionamento tem mudado nos últimos
anos. A influência das redes sociais é muito
grande. Assim como dos aplicativos para
celular. A arte da conquista, que dava iní-
cio aos relacionamentos através da paquera
“olho no olho”, dá espaço para o mundo
virtual, onde “azara-se” o seu “crush” atra-
vés de fotos e meros cliques. Percebam:
o antigo galanteio, outrora também deno-
minado cortejo, deu origem à atual “azara-
ção”... Mamãe, até hoje, fala dos bons ve-
lhos tempos, referindo-se a esta fase como
“flerte”. Eu acho lindo! Da mesma forma,
o ser amado, o alvo, o “destruidor de co-
rações”, passou a ser chamado de “crush”.
Afinal, quem antes se acreditava tratar de
um vocábulo que significava “esmagamen-
to” ou “colisão”, na tradução literal, atual-
mente enfrenta um sentido figurado bastan-
te recorrente, se referindo a um sentimento
de intensa paixão por alguém. Pois é, meus
amigos... Os tempos mudaram!
Não digo que não exista mais
o amor à moda antiga, a
conquista mais lenta, roma-
nesca e imaginativa. É claro
que existe. Graças a Deus!
Por outro lado, o mundo
hoje ganha novas possibi-
lidades com a tecnologia e
sua constante evolução. E
seria praticamente impossí-
vel que tais transformações
não atingissem o contexto
dos relacionamentos. Apro-
veitando que eu sou completamente apai-
xonada por cinema francês, apostei minhas
fichas e fui assistir à nova obra de arte do
diretor Stéphane Robelin, que conquistara
minha atenção em 2012, quando “E Se Vi-
vêssemos Todos Juntos?” (“Et Si OnVivait-
Tous Ensemble?”, no original) fora lançado
no Brasil. Robelin tem talento para tratar te-
mas fortes com muita leveza. Foi assim no
seu primeiro longa e aconteceu novamen-
te agora com a produção “Um Perfil para
Dois” (“Unprofilpourdeux”). O filme con-
ta a história de um senhor de idade, com
quase 80 anos, viúvo e bastante solitário.
O espectador percebe o quão sem sentido
tornou-se a vida deste que sua esposa se
foi. Para ter uma idéia, há dois anos ele não
sai de casa. Sua rotina ganha vida novamen-
te quando sua filha decide contratar um jo-
vem para lhe ensinar o básico da informáti-
ca. Aos trancos e barrancos, inicialmente, o
senhor repudia a atitude. Posteriormente, o
que parecia ser uma má idéia, ganha outros
contornos. Ele decide fazer parte de um
site de relacionamentos e lá, conhece uma
bela jovem, a qual se apaixona pelo roman-
tismo incorrigível por detrás das mensagens
daquele ancião. A questão é que ele não
coloca suas fotos verdadeiras e nem, muito
menos, deixa clara a sua idade. Ele utiliza
a imagem e os dados do seu professor de
informática...
E é neste momento que o filme deixa de os-
tentar contornos de drama para exibir tons
de comédia. Afinal, este senhor pas-
sa a desejar viver novamente, através
deste jovem que ele mesmo “criou”.
Para isso, ele precisa convencer seu
instrutor de informática a encontrar-
-se com a sua musa em seu lugar. É
isso mesmo: a sua pretendente, pen-
sa que irá se encontrar com um ho-
mem da idade do rapaz. E, mediante
essa situação, sentindo-se incapaz
de frustrar os sonhos da moça, ele
propõe que o jovem se apresente em
seu lugar.
O que mais me chamou atenção na pelí-
cula é a forma inteligente como a história
se desenrola. É possível perceber múltiplas
tramas interligadas de uma forma genial.
É incrível é perceber como um incalculá-
vel emaranhado de mentiras consegue se
sustentar, gerando improváveis resoluções
ideais, quando são desmascaradas. Ao
término, tem-se uma sensação tão boa de
leveza... E, concomitantemente, saímos do
cinema com o coração repleto de amor e de
fé no romantismo. Trata-se de uma injeção
de ânimo fantástica, ainda mais quando o
mundo e a vida tornam-se cada vez mais
amargos e tristes! Eis ai uma comédia com-
petente, inteligente e linda. Recomendadís-
sima!
- A Aliança Francesa de Niterói promove, gratuitamente, den-
tro do projeto Cine Club, o desenho animado ‘A menina sem
mãos’, do diretor Sébastien Laudenbach, dia 29 de outubro, às
19 h (AFN- Rua Lopes Trovão, nº 58 - 2º andar - Icaraí).
- A exposição Nikitikiti-
keru IV - pela passagem
dos 444 anos de fun-
dação de Niterói - fica
em cartaz na Sala Leila
Diniz/Imprensa Oficial
(Rua Professor Heitor
Carrilho, nº 81 - Cen-
tro) até 30 de novem-
bro, 5ª feira. A artista
plástica homenageada é
Verônica Accetta. Vale conferir!
- A Galeria La Salle (Rua Gastão Gonçalves, nº 79 - Santa
Rosa) apresenta, até 30 de novembro, a exposição ‘Passagens’,
da professora universitária Helenice Pereira Sardenberg. Visita-
ção de 2ª a 6ª, das 9 às 21 h.
- Morre em Nite-
rói o artista múlti-
plo Floriano Car-
valho, autor deste
bico-de-pena do
também saudoso
Luís Antônio Pi-
mentel.
- O artista plástico Joel d’Castro expõe ‘Palhaçada’ na
Sala Carlos Couto (anexo do Teatro Municipal de Nite-
rói), Rua XV de Novembro, Centro, até dia 12 de no-
vembro.
- A partir de 26 de outubro a Reserva Cultural (São
Domingos-Niterói) apresenta a exposição fotográfica
“Evandro Teixeira - em torno de 1968”. Visita diária,
das 12 às 21h. Entrada franca.
Niterói
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Edgard Fonsecaedgardfonseca22@hotmail.com
Rumores de Mudança
A
s informações chegam aos montes,
possivelmente com a intenção de
embaralhar as cartas e confundir
a todos, inclusive aqueles mais próximos e
que esperam o cumprimento de acordos.
Mas, tratando-se do prefeito Rodrigo N.
esta história de “acordos e pactos” são
muito “relativos”, escorregadios e mu-
táveis. Assessores mais próximos foram
instruídos ou enganados a espalhar por aí
que há uma intenção muito forte, de que
o prefeito teria desistido de candidatar-se
nas próximas eleições. Não sai candidato
ao Governo do Estado e nem a senador.
Dizem que ele está assustado com os mo-
vimentos de operações como a Lavajato, e
aí vai fingir- se de morto até passar a onda.
Todo mundo sabe que sem a proteção da
família Zveiter ele não resistiria muito tem-
po. Daí, como não vai disputar votos com
o aliado Sergio Zveiter, não vai disputar a
vaga do senado. Apesar da ambição, nesse
momento o governo do Estado é mais ar-
riscado. Por duas razões: Mesmo ganhan-
do, sabe que o encargo vai ser doloroso e
poderia causar danos irreversíveis nas suas
pretensões futuras. Ele sempre foi afilhado
e seguidor devotado do Sergio Cabral, que
vai muito mal nesse momento. Se repara-
rem bem o modo de ação política é igual a
do padrinho. Reza na mesma cartilha, sem
tirar, nem por. Teria problemas ao abrir cer-
tas “caixas pretas” desse governo do Rio,
com seguimento obscuro do Pezão. Teria
que proteger certos comparsas do Cabral,
ainda soltos, que é um jogo muito pesa-
do. E para ganhar esta eleição teria que
gastar muito dinheiro; e isso iria chamar
muita atenção do Ministério Público e da
Justiça Eleitoral. Como explicar esta dinhei-
rama, mesmo fazendo tudo na moita? Se
gastar pouco fica sem chance de ganhar a
eleição...
Por outro lado, pode lançar a sua mulher,
Fernanda Sixel, a uma cadeira de deputada
Federal. Não colidiria com as pretensões da
secretaria Giovana Victer, que dizem, tem
um olho na Assembléia Legislativa. Ficaria
perfeito. Fernanda em Brasília e Giovana na
Assembléia no Rio. Uma perfeita aliança,
para seu futuro.
Ai, ele esperaria a “chuva passar”, comple-
tando o seu mandato como prefeito de Ni-
terói. Muitos poderiam dizer que ele ficaria
fragilizado politicamente sem um mandato.
Nas atuais condições, faria uma aliança elei-
toral com alguém ao governo do Estado e
garantiria uma super secretaria. Após dois
anos de muito marketing como “secretário
perfeito”, viria candidato ao governo do Es-
tado nas eleições seguintes.
Agora, tudo depende dos próximos movi-
mentos no tabuleiro político, considerando
delações premiadas de gente muito próxi-
ma. Vai ter que explicar as verbas vultosas
para “publicidade do município”, que são,
sem cerimônias alguma, usadas para publi-
cidade pessoal do prefeito e suas desmedi-
das ambições. O diretor da Prole, agência
de publicidade que atendia o Sergio Cabral,
é a mesma que dá as cartas em Niterói. O
seu proprietário está todo enrolado com as
“histórias do governo Cabral”. Soube que
vai “dar com a língua nos dentes”. Aí, só
Deus sabe o que pode acontecer. Boca fe-
chada não entra mosca, mas aberta pode
fazer um estrago inimaginável.
Pedofilia e Chantagem
T
enho falado bastante sobre o incômodo movimento cri-
minoso de acusar levianamente homens de bem, sem
qualquer vestígio presente ou anterior com esta nefasta
prática da pedofilia. Combater a pedofilia é um dever de to-
dos e as Polícias, Federal e Civil, têm feito um trabalho muito
bom, principalmente desarticulando e prendendo pedófilos
que usam a internet e Redes Sociais para este fim.
Entretanto, os criminosos não perdem tempo. Estão usando
o grande clamor da sociedade contra a pedofilia para incrimi-
nar, simular situações, com testemunhas falsas, pessoas, com o intuito de fazer chanta-
gem. Usam crianças para se aproximarem de pessoas sabidamente afetivas para propiciar
um contato físico. Nada libidinoso ou anormal. As crianças são instruídas para pedirem
para sentarem no colo dessas pessoas, que de boa fé acolhem estas “crianças carentes”.
Qualquer movimento de toque físico, o mais puro e sem sexualidade alguma é motivo de
acusações. Já chegam com um policial amigo que vai logo prendendo o “suspeito”, em
flagrante delito, que é imediatamente hostilizado, quando não apanham muito. Usam o
clamor público para aumentar o clima de revolta contra o acusado. As pessoas, sem co-
nhecimento real dos fatos engrossam as agressões. Aturdidos e subjugados muitos fazem
um “acordo”, para não serem processados e continuarem naquele inferno de vergonha e
medo. Alguns acusadores levianos vão mais longe, dependendo das posses do “acusado”.
Virou uma mina de ouro perversa.
É preciso ficar atento. Perderemos a nossa natural e honesta afetividade por crianças es-
tranhas, por simples defesa da nossa integridade moral e até mesmo econômica. Nunca se
sabe o que se pode perder.
Vergonha de Ser
Brasileiro
Assisti a votação a respeito da denúncia
contra o Michel Temer. Fiquei desalen-
tado ao ver novamente de que é compos-
to aquele Congresso. Muitos deputados,
ou são loucos e não sabem o que dizem
ou são mais desonestos que se possa su-
por. Alguns iniciavam suas falas dizendo-se
contra o trabalho escravo, contra a reforma
da previdência, e pasmem, contra a corrup-
ção. Mas, votavam a favor do Temer e pela
aceitação do arquivamento da denúncia. A
quem eles pensam que enganam? Fazem
uma cena para seus eleitores, que coitados,
nada entendem, desde o dia que votaram
num canalha daquele. Outros, nem sabem
falar. Não acertam uma concordância verbal
ou um plural. Que vergonha, sem vergo-
nhas!
Recebi este pedido de nota e lá vai:
Convocação para “Encontro - Almoço
de 50 anos de formados no ABEL - Tur-
ma de 1967”. Dia 11 de Novembro -
12h30minh, na casa de do Humberto Ri-
poll. E-mail para adesão: humberto@ripoll.
com.br Venha reencontrar seus colegas e
ex-professores. Traga sua família!
Última Chamada
Abraço nas
Lagoas da RO
Moradores da Região Oceânica, am-
bientalistas e simpatizantes fizeram
uma manifestação nesse domingo, 22, com
um abraço à Lagoa de Itaipu, que divide os
bairros de Camboinhas e Itaipu, e é ligada
à Lagoa de Piratininga pelo Canal de Cam-
boatá. A lagoa está ameaçada pela especu-
lação imobiliária. Há cinco anos uma área
significativa foi desmatada em Camboinhas
dando origem a um condomínio com 18
prédios e mais de 2 mil moradores. Agora
querem construir 210 prédios para mais de
20 mil moradores no entorno da Lagoa de
Itaipu.
Sérgio Cabral e Rodrigo Neves
Niterói
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Fernando Mello - fmelloadv@gmail.com
Fernando de Farias Mello
Fernando Mello, Advogado
www.fariasmelloberanger.com.br
e-mail: fmelloadv@gmail.com
Comissão de
Segurança
Crise ou Falência Moral?
C
om tudo que estamos assistindo na
nossa “terra brasilis”, tenho uma
certeza simples, nua, cruel e que
devemos guardar dentro do peito: a crise
é moral. Estamos acabados moralmente de-
pois da “fuga” do STF ao cumprimento da
Lei.
As leis cuspidas por este Congresso imoral
são feitas apenas para a segurança e impu-
nidade dos seus integrantes. Mas o STF de-
veria, principalmente no caso Aécio Neves,
ter interpretado as circunstâncias legais em
um fato que agride a moral e os bons cos-
tumes. A vergonha e indignação que eu e
você leitor sentimos é avassaladora.
O sorriso do Aécio foi muito mais que um
tapa na cara. Um sorriso que não deveria
existir no mundo jurídico por razões imo-
rais provenientes do Congresso e, agora,
com a “largada de mão” do STF. O sorriso
do Aécio foi devastador para todos nós ci-
dadãos de bem.
O mau cheiro que sempre habitou o revol-
tante Congresso inicia uma perigosa
jornada pelos corredores dos Tribu-
nais Superiores, contaminando os
gabinetes mais politizados.
O penúltimo bastião de confiança do
cidadão sempre foi o judiciário que,
agora, está perdendo os olhares mais
confiantes do brasileiro. Uma lástima!
Sérgio Moro estava levantando a bola
do judiciário, mandando para a pri-
são importantes e ricos empresários.
Mas, segundo venho lendo, nenhum
político foi condenado pelo STF no
escândalo da Lava-jato.
A imobilidade do judiciário sempre
representou um facão cravado nas
costas do cidadão de bem e é com-
parado muitas vezes ao INSS. Com
o facão sangrando em nossas costas,
andamos de lá pra cá tentando so-
lucionar coisas simples emperradas
numa burocracia escancaradamente letal,
pois aliada à falta de estrutura para atendi-
mento à população e com leis processuais
muito defasadas, apesar do
novo Código de Processo
Civil.
Na verdade (e é o que se
assistiu também no caso
Aécio Neves), somente os
processos de “famosos, ri-
cos, políticos em destaque”
é que correm rapidinho
no STF. Pelo que vemos,
processos de pessoas co-
muns ficam enterrados por
lá, anos a fio a mofando a
espera de uma pauta para
julgamento.
Não deveria ser assim. Afinal, em tese, a
justiça é igual para todos e para todos de-
veria dar o mesmo andamento perante a
Lei. Se a “prisão” domiciliar do Aécio foi
motivo para julgamento rápido, o que diria
um cidadão comum efetivamente preso em
Bangu? O seu julgamento deveria também
ser muito rápido? Por que não é?
A legislação é falha, assim como os minis-
tros da atual safra do STF, que foram esco-
lhidos por governos populistas obedecendo
a critérios políticos. Dessa forma, a técni-
ca jurídica, o saber jurídico e o julgamento
com isenção, deixaram de reinar no
STF.
Agora, com um STF se distanciando
do cidadão a passos largos, a nossa
verdade passou a viver num ponto de
interrogação. O povo, assistindo e
convivendo diariamente com o pro-
blema moral, assiste ao escárnio cívi-
co. Crianças vêem na TV criminosos
saindo da prisão sorrindo, como se
o crime compensasse. Adolescentes
estão assistindo aos políticos que ele-
geram ficarem milionários, e depois
flagrados recebendo propina em di-
nheiro vivo, acabam soltos e vivendo
nababescamente do dinheiro rouba-
do. O que dizer a eles diante desse
péssimo exemplo de nojeira moral.
Político que é dono de helicóptero
apreendido com centenas de quilos
de cocaína transita livre, leve e sol-
to pela terra brasilis. Pablo Escobar não é
pior que essa corja. Desculpem. Está tudo
tão moralmente ruim e difícil de consertar
que já vejo instalada a falência dos poderes
constitucionais, cúmplice de uma quadrilha
imensa que está roubando à luz do dia.
Falta, realmente, uma revolta popular. In-
cendiar Brasília não é o correto. Mas, deve-
mos ficar quietos, inertes?
Niterói
27/10 a 10/11/17
www.dizjornal.com
7
Conexões erialencar.arte@gmail.com
E! Games
dizjornal@hotmail.com
Jêronimo Falconi
Escândalos in Game
Pena que são reais!
N
a vida aprendemos que dinheiro
não cai do céu, mas, na realida-
de virtual pode cair do alto de um
prédio enquanto você tenta recolher tudo
para não ser preso. Esse é o enredo de “Re-
cupere o dinheiro de Gededel” baseado na
situação do ex-ministro Geddel Vieira Lima,
responsável por esconder R$ 51 milhões
em um apartamento em Salvador.
O game, criação de três jovens baianos, ri-
diculariza a atual situação do nosso sistema
político imerso em corrupção. Na aven-
tura, depois que a polícia descobriu seu
“bunker” monetário, o personagem Ge-
dedel corre para tentar salvar o dinheiro.
Para evitar, o jogador deve resgatar todo o
dinheiro, que cai em montantes variados.
Além disso, é preciso desviar de objetos ar-
remessados por vizinhos indignados com a
corrupção. O game já conta com mais cin-
co mil jogadores.
Em “Super Impeachment Rampage Apo-
calypse”, o “presidente” Temer percorre
vielas sombrias a fim de evitar seu afasta-
mento e na última fase, ele enfrenta o che-
fão: um mega-pato amarelo em chamas que
solta raios incendiários
(referência ao mascote
da FIESP).
Em 2016, o Dashbits
Studio lançou “Tempere
o Político”, cujo mote é
uma das gravações fei-
tas por Sérgio Machado
“Aécio será o primeiro
a ser comido” dizia ele.
No joguinho, o usuário é
o chef que cozinha Aécio
no caldeirão, adiciona
alho, carne, pimenta, fo-
lhas de louro, maços de
dinheiro, etc.
O ex-presidente Lula, condenado em pri-
meira instância pelo juiz Sérgio Moro a
nove anos e meio de prisão no caso do
Tríplex do Guarujá e réu em mais quatro
processos, também não escapou dos cria-
dores de games. Para navegadores, a Icon
produziu os jogos “Pixuleco” e “Jarareco”.
No primeiro, o controlador deve evitar que
o boneco inflável com a caricatura do ex-
-presidente seja furado, enquanto recolhe
uma boa grana no caminho. Já o segundo,
por sua vez, é inspirado pelos clássicos
games de cobrinha Lula come dinheiro en-
quanto tenta escapar do juiz Sergio Moro
e do Japonês da Federal. Esse é o mesmo
objetivo “Corre companheiro”, da “Tempe-
ro Studio”. No qual Lula foge pelas ruas de
São Paulo, desviando do boneco de Moro,
de um agente com traços nipônicos e até de
tucanos em vôos rasantes.
E assim segue o mundo dos games, pegan-
do situações que infelizmente são reais, mas
quem sabe assim esses escândalos cheguem
a toda a população e sirvam de alerta para
que nas próximas eleições esses “cidadãos”
sejam expulsos da vida pública.
Nova Opressão
Sou idoso e tenho direito a trans-
porte gratuito. Peguei um desses
ônibus verde. Viação Pendotiba ou
Santo Antonio. Acho que é tudo a
mesma coisa. Dizem que o Jacó Barata
(que está enrolado com a Justiça e o
Cabral) é o sócio maior. A nova moda-
lidade de opressão desses “verdes” é
fazer um “cadastro do idoso” (ou pelo
motorista ou pelo cobrador), na hora
que o passageiro entra no ônibus. As
outras empresas mandam entrar por
trás e mostrar identidade. Nesses ôni-
bus verdes mandam entrar pela fren-
te e quando nos apresentamos com a
identidade eles interrompem a entrada
dos outros passageiros para fazer “o cadastro” do idoso. E fazem toda vez que entramos
no coletivo. É um cadastro por viagem. Qual é a intenção? É criar embaraços para o idoso,
que fica exposto ali na frente de outros passageiros pagantes, que têm pressa e são impe-
didos de entrar no ônibus porque tem um “idoso inconveniente”, que não paga e ainda
atrapalha todo mundo. Eles fazem isso para jogar os passageiros contra o idoso. Atrasam
a viagem para criar incômodo para todos. Quando é o motorista que está cobrando e
dirigindo, é ainda pior. Ninguém passa, forma-se uma fila enorme e todos protestando
(e com razão), contra a longa demora. Esses “empresários” sob desculpas de que estão
“perdendo dinheiro” inventaram esta perversa modalidade de controle. Balela! O que eles
querem é que os idosos constrangidos procurem outras empresas. Assim, faturam fácil e
ficam livres dos míseros prejuízos com estes trastes velhos e inúteis. Queria ver é se nesse
país tivessem respeito às leis se fariam isso! Eles se acham imunes à lei e fazem o que
querem. Mas, quem é que fiscaliza eles?
Secura da Águas
Aqui em Santa Rosa, de vez em quando,
ficamos sem água. Falam que é ques-
tão de ramal. Mas, no tempo da CEDAE isso
não acontecia. Nossos problemas começa-
ram depois que chegou essa tal de “Águas
de Niterói”. De uns dois meses pra cá, tro-
caram o hidrômetro de lugar. Agora fica lá na
rua e só eles controlam. A verdade é que o
serviço só tem piorado. Pagamos carros pipa
toda hora para não morrermos de secura. E a
tal “concessionária” da prefeitura não atende
as necessidades da população. Sei que não é
somente aqui. Mais gente, em outros bairros, está sofrendo. O problema está na conces-
sionária que presta maus serviços e fatura milhões.
Niterói
27/10 a 10/11/17
www.dizjornal.com
Renda Fina
8
Edição na internet para Hum milhão e 800 mil leitores
Internet
Laio Brenner - dizjornal@hotmail.com
Aniversariantes da Edição
Jussara Freitas Paulo Eduardo Gomes Beatriz Escorsio Chacon Beatriz Pielenz Erasbe Barcellos Maria Brasil
O Império Google
N
a ultima segunda-feira (23) chegou ao Brasil, a
funcionalidade “Pagar com Google”, um serviço
do buscador mais famoso do mundo que tenta
agilizar o pagamento de compras feitas em sites e aplicati-
vos. A ferramenta já está integrada a lojas virtuais popula-
res no país, como iFood, Peixe Urbano e Hotel Urbano, e
deve chegar em breve a Groupon, Netshoes, entre outros.
O Pagar com Google funcionará mais ou menos da mesma
forma que PayPal, PagSeguro e outros serviços do tipo. Ao
invés de digitar os dados do cartão de crédito/débito ou
conta bancária a cada compra pela internet, a ideia é que o
consumidor faça isso apenas uma vez no Pagar com Goo-
gle. A ferramenta da empresa armazena as informações e,
a cada nova compra só pergunta qual opção de pagamento
será usada, sem digitação de números.
O novo serviço é resultado do pacote de ferramentas de
pagamento anunciado pelo Google em maio durante a con-
ferência para desenvolvedores Google I/O. É muito impor-
tante não confundir essa funcionalidade com o Android Pay
(rival do Samsung Pay e Apple Pay). O Android Pay tem a
mesma premissa do Pagar com Google de poupar tempo
na hora de fazer um pagamento. Seu foco, no entanto, é
principalmente no uso dos smartphones. Ou seja, encos-
tando o celular em uma maquininha de cartão. O Android
Pay tem previsão de chegar ao Brasil até o final de 2017.
Ao parece, a próxima revolução será tecnológica e quem
tiver a mais avançada vai dominar não só os mercados
como também o mundo... É aguardar pra ver!
Novo Acadêmico
A presidente Marcia Pessanha entrega o diploma ao novo acadêmico O novo acadêmico Phabricio Petraglia Leda Mendes Jorge, Marcia Pessanha, Phabricio e Waldenir Bragança
Edgard Fonseca, Phabricio Petraglia e Neide Barros Rego
Fotos/Júlio Cerino

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Armamento da Guarda Municipal de Niterói gera debate

  • 1. Niterói 27/10 a 10/11/17 www.dizjornal.com LayzaMercês–BecsModel-makeupVisualChick–foto:JulioCerino Edição Online Para Um Milhão e Oitocentos Mil Leitores Zona Sul, Oceânica e Centro de Niterói16 Mil Exemplares Impressos Diz: Todo Mundo Gosta 2ª Quinzena Nº 185 de Outubro Ano 10 de 2017 Página 03 Municipal Guarda Armada? E Agora? Circula por 15 dias Diretor Responsável: Edgard Fonseca
  • 2. Niterói 27/10 a 10/11/17 www.dizjornal.com 2 Informes Expediente Edgard Fonseca Comunicação Ltda. R Otavio Carneiro 143/704 - Niterói/RJ. Diretor/Editor: Edgard Fonseca Registro Profíssional MT 29931/RJ Distribuição, circulação e logística: Ernesto Guadelupe Diagramação: Eri Alencar Impressão: Tribuna | Tiragem 16.000 exemplares Redação do Diz R. Cônsul Francisco Cruz, nº 3 Centro - Niterói, RJ - Tel: 3628-0552 |9613-8634 CEP 24.020-270 dizjornal@hotmail.com www.dizjornal.com Os artigos assinados são de integral e absoluta responsabilidade dos autores. D! Nutrição clara.petrucci@dizjornal.com | Instagram: Clara PetrucciEdição na internet para Hum milhão e 800 mil leitores Distribuidora Guadalupe 25 Anos de bons serviços Jornais Alternativos - Revistas - Folhetos - Encartes Demonstração de Placas Sinalizadoras Entrega de Encomendas e Entregas Seletivas Niterói - Rio de Janeiro - São Gonçalo - Itaboraí - Magé - Rio Bonito - Maricá - Macaé eguada@ar.microlink.com.br guada@ar.microlink.com.br 99625-5929 | 98111-0289 3027-3281 | 2711-0386 (sec.elet. 7867-9235 ID 10*73448 DG Gorduras Saturada X Insaturada Q uem são essas gorduras? Quem é a mocinha? Quem é a vilã? A gordura insaturada levou a fama de gordura “boa” e a saturada de gordura ruim. A primeira por ajudar a varrer as gorduras menores que causam as placas de ateroma nas artérias se tornou “a benéfica”, e a saturada, a vilã por trazer viscosidade ao sangue e protagonista das placas de ateroma; porém ambas são necessárias e exercem outras funções. A coitada da saturada é apenas uma ligação química simples e a insaturada possui ligação dupla, podendo ser poli insaturada. A gordura saturada é necessária para síntese de hormônios e só causa problemas ao nosso corpo quando se apresenta em excesso. Já a insaturada ajuda no processo antiinflamatória e protege nossas estruturas; porém ambas são necessárias. Não existe uma vilã. O que existe é uma inadequação da dieta! Em equilíbrio tudo fica bem. É uma questão de dosa- gens apropriadas. Procure um Nutricionista e descubra como adequar e distribuir estes e muitos outros nu- trientes de acordo com a sua necessidade. E bom apetite! Conflitos e Caminhos Niterói Sevens No dia 19 de outubro passado, foi realizado o Simpósio "O Novo CPC - Conflitos e Caminhos". Organizado pelo Instituto dos Ma- gistrados do Brasil - IMB, (presidido pelo Desembargador Roberto Gui- marães, de Niterói), no Centro de Convenções da Bolsa de Valores, no Centro do Rio. Dentre os palestran- tes, ministros do STJ Luis Felipe Sa- lomão e Humberto Eustáquio Soares Martins (vice-presidente do STJ), e os desembargadores do Tribunal de Justiça Alexandre Câmara e Sergio Ricardo Arruda Fernandes. Foram discutidos os problemas surgidos a partir da vigência do novo Código de Processo Civil. Ocorreram muitos debates para o aperfeiçoamento e sua aplicação e o conseqüente acesso à justiça com a prestação jurisdicional efetiva. Com a sua participação, o advogado Claudio Vianna representou muito bem os anseios da grande maioria dos advogados de Niterói. Será no dia 31 de outubro, no Rio Cricket, o lançamento oficial do “Niterói Sevens”, evento esportivo que reunirá nove clubes na disputa de futebol de sete atletas. Na abertura será feito o sorteio das chaves e os organizadores, o empresário Caio Benicio e o ex-jogador Daniel Côrtes darão boas-vindas aos participantes. Também reunirá os presidentes dos clubes da ACN – Associação dos Clubes de Niterói, personalidades do esporte da cidade. Os primeiros jogos serão, nos dias 02 e 03 de dezembro, no campo do Rio Cricket, berço do futebol no Rio de Janeiro, local da primeira partida do esporte em 1901. São nove clubes participantes: Rio Cricket, Canto do Rio, Praia Clube São Francisco, Country Niterói, AABB, Combinado 05 de Julho, Central, APAMAIA e Naval. Desembargador Roberto Guimarães, presidente do Instituto dos Magistrados do Brasil e Claudio Vianna
  • 3. Niterói 27/10 a 10/11/17 www.dizjornal.com 3 Documento Guarda Armada? O que será de Niterói? Neste final de semana a prefeitura de Niterói se “propõe” a fazer uma consulta popular para saber se os moradores da cidade apoiam o armamento da Guarda Municipal com armas de fogo. São muitas questões que envolvem este cenário. Em primei- ro lugar, esta consulta não passa de uma manobra para legitimar aquilo que já está decidido monocra- ticamente pelo prefeito. Seja lá qual for o resultado, a intenção do prefeito é armar a Guarda Municipal, para transformar este feito em mais um elemento de marketing pessoal, aumentando a sua “lista de feitos”. Em segundo lugar, é a ação oportunista, aproveitando o temor existente na população, vis- to que a cidade ficou desprotegida pelo Estado e pela incapacidade de interferência do prefeito nas áreas do Estado e da União. Niterói foi agredida naquilo que era orgulho de todos, que era morar numa “cidade tranqüila”. Não que não houvesse aqui e ali um ou outro episódio de violência, mas, comparativamente ao Rio e outros grandes Cen- A lém de que, baseado na teoria provável que o Estado é incapaz de responder às muitas demandas da segurança, prefeitos de outras cidades como Barra Mansa e Volta Redonda, toma- ram para si a responsabilidade de cuidar da segurança local armando seus guardas. O que não significa que seja correto. O risco é muito alto. Vejamos: a criminalidade deixou de ser “coisa de vagabundo de morro”. Atual- mente estão organizados e treinados, com um agravante perverso: estão aí para ma- tar ou morrer, sem hesitação. Um Guar- da Municipal, ainda que tenha um perfil de repressão e contenção de delitos, a sua função é cuidar do patrimônio públi- co, e ações menos perigosas de proteção à arrecadação de impostos e disciplina de ambulantes. É fácil enfrentar e reprimir am- bulantes pobres e desarmados. Em grupo, os Guardas Municipais, são muito ativos e eficientes contra opositores deste porte. Enfrentar bandidos, armados de fuzis e com disposição para enfrentar o BOPE e até Forças Armadas, é diferente. Para se ter idéia, a Polícia Militar, com estrutura, dita militar, com uma corporação infinitamente maior e moralmente autorizada para este enfrentamento, está em desvantagem. Na prevenção, nas estratégias e nos armamen- tos. Tendo nas suas atribuições o dever de reprimir o crime a qualquer custo, vivem respondendo inquéritos e processos por ter atirado neste ou naquele bandido. Quando não matam acidentalmente um inocente. O armamento que possuem é o mesmo que querem oferecer à Guarda Municipal. Re- volveres calibre 38, ineficazes para este tipo de confronto, mas, excessivos para o convívio urbano, pela capacidade letal que possuem. A municipalidade, através do prefeito, para amenizar e convencer a população, diz que irá treinar rigorosamente os guardas e que de início, só alguns serão contemplados com o armamento. Isto é desmedido e in- justo com a tropa. O bandido terá nos seus registros que o Guarda Municipal tem arma. Quando for para o confronto virá com toda carga, imaginando a possibilidade e revide armado. Aqueles que estiverem sem as ar- mas, vão morrer im- piedosamente e sem chance de defesa. Ademais, o Guarda é um cidadão como outro qualquer. Tem família, filhos e moram muitas vezes em locais próximos aos focos de criminalidade. Qual- quer garoto bandido vai querer tomar es- tas armas. Vão armar ciladas e vão matar muitos guardas, desnecessariamente. Além de que, estes guardas, até aqui, são meros fiscais de rua. Não são vistos pela criminali- dade como inimigos. A partir do momento que se disser que eles estão armados e irão enfrentar bandidos, o cenário vai mudar. As baixas na corporação serão freqüentes. O vice presidente Pedro Aleixo, na época da ditadura disse uma frase emblemática que se presta a esta situação daqui. Ele disse que “naquelas condições não temia gene- rais, mas, tinha medo do poder que estavam dando a um guarda da esquina”. É o empoderamento ina- dequado. Muitos guardas já cometem arbitrarieda- des contra desvalidos e mais fracos. Armados e psicologicamente distor- cidos, alguns, imbuídos da sensação de poder que uma arma traz, aliada ao sentimento de “autoridade municipal”, irá cometer abusos e desatinos, e quiçá não cometam delitos violentos, contra esta mes- ma população que neste momento é levada a avalizar este processo de armamento. As informações é que as armas já foram li- citadas e até, secretamente compradas. Na ação do prefeito a Guarda Municipal vai ser armada. Com ou sem consulta. Está tudo pronto. E como será esta consulta? Quem de fato terá controle sobre os votos e resultados? O número de votantes representará o dese- ja absoluto da população? Não há, ao me- nos, divulgação e motivação popular sobre este evento. Muitas pessoas que consul- tamos nem sabem que esta “consulta” vai acontecer. Portanto, seria bom e verdadeiro, que o prefeito se contivesse dos seus ímpetos eleitorais constantes, e tivesse a humilda- de para discutir apropriadamente com as representações e segmentos da sociedade niteroiense. Para amadurecer esta idéia e encontrar um caminho seguro para a po- pulação. A Guarda Municipal tem um lu- gar na segurança da cidade, mas não pode ser usada e manipulada, estimulando uma meia dúzia de guardas a defender esta idéia imprópria para o exercício destas funções. Cassetetes e armas de choque elétrico já são mais do que o necessário. Os Guar- das Municipais é que irão se tornar presas fáceis. Pobre população da cidade... Des- protegida, ameaçada e diante de opções inadequadas, onde aumentará o risco de balas perdidas e atitudes ineficientes e de- sastrosas. Pobre Niterói, sem direção e sem piedade dos seus habitantes! tros, Niterói era uma cidade tranqüila, na opinião da maioria. No atual estado de pânico que se en- contra a população, aliado a desinformação quanto aos riscos que isto representa, assustada dirá sim, naturalmente. A questão é que com este aval, se for dado, o prefeito, transfere a responsabilidade de um possível fracasso desta operação para a popula- ção. Dirá que foi democrático, que fez aquilo que o povo pedia. Quando houver um problema de uso indevido de uma dessas armas, quando um guarda despreparado e assustado atirar para frente e atin- gir um cidadão, uma criança indefesa, uma mãe de família, a resposta virá pronta: “são riscos urbanos dos dias atuais”. Mero acidente, mero prejuízo de percurso.” Não haverá dono objetivo, desde que a população fez sua escolha. Dirão que foi a vontade da maioria.
  • 4. Niterói 27/10 a 10/11/17 www.dizjornal.com 4 Cultura Paulo Roberto Cecchetti cecchettipaulo@gmail.com annaperet@gmail.com DIZ pra mim... (que eu conto) Anna Carolina Peret Edição na internet para Hum milhão e 800 mil leitores “Crush” A tire a primeira pedra quem nunca se apaixonou. E mais: atire outras tan- tas pedrinhas quem nunca sonhou com um relacionamento perfeito! Um par cheio de carinho, amor, romantismo, en- trosamento, leveza e parceria. Ah, como é bom amar! E, melhor ainda: como é bom ser amado. A questão é que o próprio conceito de relacionamento tem mudado nos últimos anos. A influência das redes sociais é muito grande. Assim como dos aplicativos para celular. A arte da conquista, que dava iní- cio aos relacionamentos através da paquera “olho no olho”, dá espaço para o mundo virtual, onde “azara-se” o seu “crush” atra- vés de fotos e meros cliques. Percebam: o antigo galanteio, outrora também deno- minado cortejo, deu origem à atual “azara- ção”... Mamãe, até hoje, fala dos bons ve- lhos tempos, referindo-se a esta fase como “flerte”. Eu acho lindo! Da mesma forma, o ser amado, o alvo, o “destruidor de co- rações”, passou a ser chamado de “crush”. Afinal, quem antes se acreditava tratar de um vocábulo que significava “esmagamen- to” ou “colisão”, na tradução literal, atual- mente enfrenta um sentido figurado bastan- te recorrente, se referindo a um sentimento de intensa paixão por alguém. Pois é, meus amigos... Os tempos mudaram! Não digo que não exista mais o amor à moda antiga, a conquista mais lenta, roma- nesca e imaginativa. É claro que existe. Graças a Deus! Por outro lado, o mundo hoje ganha novas possibi- lidades com a tecnologia e sua constante evolução. E seria praticamente impossí- vel que tais transformações não atingissem o contexto dos relacionamentos. Apro- veitando que eu sou completamente apai- xonada por cinema francês, apostei minhas fichas e fui assistir à nova obra de arte do diretor Stéphane Robelin, que conquistara minha atenção em 2012, quando “E Se Vi- vêssemos Todos Juntos?” (“Et Si OnVivait- Tous Ensemble?”, no original) fora lançado no Brasil. Robelin tem talento para tratar te- mas fortes com muita leveza. Foi assim no seu primeiro longa e aconteceu novamen- te agora com a produção “Um Perfil para Dois” (“Unprofilpourdeux”). O filme con- ta a história de um senhor de idade, com quase 80 anos, viúvo e bastante solitário. O espectador percebe o quão sem sentido tornou-se a vida deste que sua esposa se foi. Para ter uma idéia, há dois anos ele não sai de casa. Sua rotina ganha vida novamen- te quando sua filha decide contratar um jo- vem para lhe ensinar o básico da informáti- ca. Aos trancos e barrancos, inicialmente, o senhor repudia a atitude. Posteriormente, o que parecia ser uma má idéia, ganha outros contornos. Ele decide fazer parte de um site de relacionamentos e lá, conhece uma bela jovem, a qual se apaixona pelo roman- tismo incorrigível por detrás das mensagens daquele ancião. A questão é que ele não coloca suas fotos verdadeiras e nem, muito menos, deixa clara a sua idade. Ele utiliza a imagem e os dados do seu professor de informática... E é neste momento que o filme deixa de os- tentar contornos de drama para exibir tons de comédia. Afinal, este senhor pas- sa a desejar viver novamente, através deste jovem que ele mesmo “criou”. Para isso, ele precisa convencer seu instrutor de informática a encontrar- -se com a sua musa em seu lugar. É isso mesmo: a sua pretendente, pen- sa que irá se encontrar com um ho- mem da idade do rapaz. E, mediante essa situação, sentindo-se incapaz de frustrar os sonhos da moça, ele propõe que o jovem se apresente em seu lugar. O que mais me chamou atenção na pelí- cula é a forma inteligente como a história se desenrola. É possível perceber múltiplas tramas interligadas de uma forma genial. É incrível é perceber como um incalculá- vel emaranhado de mentiras consegue se sustentar, gerando improváveis resoluções ideais, quando são desmascaradas. Ao término, tem-se uma sensação tão boa de leveza... E, concomitantemente, saímos do cinema com o coração repleto de amor e de fé no romantismo. Trata-se de uma injeção de ânimo fantástica, ainda mais quando o mundo e a vida tornam-se cada vez mais amargos e tristes! Eis ai uma comédia com- petente, inteligente e linda. Recomendadís- sima! - A Aliança Francesa de Niterói promove, gratuitamente, den- tro do projeto Cine Club, o desenho animado ‘A menina sem mãos’, do diretor Sébastien Laudenbach, dia 29 de outubro, às 19 h (AFN- Rua Lopes Trovão, nº 58 - 2º andar - Icaraí). - A exposição Nikitikiti- keru IV - pela passagem dos 444 anos de fun- dação de Niterói - fica em cartaz na Sala Leila Diniz/Imprensa Oficial (Rua Professor Heitor Carrilho, nº 81 - Cen- tro) até 30 de novem- bro, 5ª feira. A artista plástica homenageada é Verônica Accetta. Vale conferir! - A Galeria La Salle (Rua Gastão Gonçalves, nº 79 - Santa Rosa) apresenta, até 30 de novembro, a exposição ‘Passagens’, da professora universitária Helenice Pereira Sardenberg. Visita- ção de 2ª a 6ª, das 9 às 21 h. - Morre em Nite- rói o artista múlti- plo Floriano Car- valho, autor deste bico-de-pena do também saudoso Luís Antônio Pi- mentel. - O artista plástico Joel d’Castro expõe ‘Palhaçada’ na Sala Carlos Couto (anexo do Teatro Municipal de Nite- rói), Rua XV de Novembro, Centro, até dia 12 de no- vembro. - A partir de 26 de outubro a Reserva Cultural (São Domingos-Niterói) apresenta a exposição fotográfica “Evandro Teixeira - em torno de 1968”. Visita diária, das 12 às 21h. Entrada franca.
  • 5. Niterói 27/10 a 10/11/17 www.dizjornal.com 5 Edgard Fonsecaedgardfonseca22@hotmail.com Rumores de Mudança A s informações chegam aos montes, possivelmente com a intenção de embaralhar as cartas e confundir a todos, inclusive aqueles mais próximos e que esperam o cumprimento de acordos. Mas, tratando-se do prefeito Rodrigo N. esta história de “acordos e pactos” são muito “relativos”, escorregadios e mu- táveis. Assessores mais próximos foram instruídos ou enganados a espalhar por aí que há uma intenção muito forte, de que o prefeito teria desistido de candidatar-se nas próximas eleições. Não sai candidato ao Governo do Estado e nem a senador. Dizem que ele está assustado com os mo- vimentos de operações como a Lavajato, e aí vai fingir- se de morto até passar a onda. Todo mundo sabe que sem a proteção da família Zveiter ele não resistiria muito tem- po. Daí, como não vai disputar votos com o aliado Sergio Zveiter, não vai disputar a vaga do senado. Apesar da ambição, nesse momento o governo do Estado é mais ar- riscado. Por duas razões: Mesmo ganhan- do, sabe que o encargo vai ser doloroso e poderia causar danos irreversíveis nas suas pretensões futuras. Ele sempre foi afilhado e seguidor devotado do Sergio Cabral, que vai muito mal nesse momento. Se repara- rem bem o modo de ação política é igual a do padrinho. Reza na mesma cartilha, sem tirar, nem por. Teria problemas ao abrir cer- tas “caixas pretas” desse governo do Rio, com seguimento obscuro do Pezão. Teria que proteger certos comparsas do Cabral, ainda soltos, que é um jogo muito pesa- do. E para ganhar esta eleição teria que gastar muito dinheiro; e isso iria chamar muita atenção do Ministério Público e da Justiça Eleitoral. Como explicar esta dinhei- rama, mesmo fazendo tudo na moita? Se gastar pouco fica sem chance de ganhar a eleição... Por outro lado, pode lançar a sua mulher, Fernanda Sixel, a uma cadeira de deputada Federal. Não colidiria com as pretensões da secretaria Giovana Victer, que dizem, tem um olho na Assembléia Legislativa. Ficaria perfeito. Fernanda em Brasília e Giovana na Assembléia no Rio. Uma perfeita aliança, para seu futuro. Ai, ele esperaria a “chuva passar”, comple- tando o seu mandato como prefeito de Ni- terói. Muitos poderiam dizer que ele ficaria fragilizado politicamente sem um mandato. Nas atuais condições, faria uma aliança elei- toral com alguém ao governo do Estado e garantiria uma super secretaria. Após dois anos de muito marketing como “secretário perfeito”, viria candidato ao governo do Es- tado nas eleições seguintes. Agora, tudo depende dos próximos movi- mentos no tabuleiro político, considerando delações premiadas de gente muito próxi- ma. Vai ter que explicar as verbas vultosas para “publicidade do município”, que são, sem cerimônias alguma, usadas para publi- cidade pessoal do prefeito e suas desmedi- das ambições. O diretor da Prole, agência de publicidade que atendia o Sergio Cabral, é a mesma que dá as cartas em Niterói. O seu proprietário está todo enrolado com as “histórias do governo Cabral”. Soube que vai “dar com a língua nos dentes”. Aí, só Deus sabe o que pode acontecer. Boca fe- chada não entra mosca, mas aberta pode fazer um estrago inimaginável. Pedofilia e Chantagem T enho falado bastante sobre o incômodo movimento cri- minoso de acusar levianamente homens de bem, sem qualquer vestígio presente ou anterior com esta nefasta prática da pedofilia. Combater a pedofilia é um dever de to- dos e as Polícias, Federal e Civil, têm feito um trabalho muito bom, principalmente desarticulando e prendendo pedófilos que usam a internet e Redes Sociais para este fim. Entretanto, os criminosos não perdem tempo. Estão usando o grande clamor da sociedade contra a pedofilia para incrimi- nar, simular situações, com testemunhas falsas, pessoas, com o intuito de fazer chanta- gem. Usam crianças para se aproximarem de pessoas sabidamente afetivas para propiciar um contato físico. Nada libidinoso ou anormal. As crianças são instruídas para pedirem para sentarem no colo dessas pessoas, que de boa fé acolhem estas “crianças carentes”. Qualquer movimento de toque físico, o mais puro e sem sexualidade alguma é motivo de acusações. Já chegam com um policial amigo que vai logo prendendo o “suspeito”, em flagrante delito, que é imediatamente hostilizado, quando não apanham muito. Usam o clamor público para aumentar o clima de revolta contra o acusado. As pessoas, sem co- nhecimento real dos fatos engrossam as agressões. Aturdidos e subjugados muitos fazem um “acordo”, para não serem processados e continuarem naquele inferno de vergonha e medo. Alguns acusadores levianos vão mais longe, dependendo das posses do “acusado”. Virou uma mina de ouro perversa. É preciso ficar atento. Perderemos a nossa natural e honesta afetividade por crianças es- tranhas, por simples defesa da nossa integridade moral e até mesmo econômica. Nunca se sabe o que se pode perder. Vergonha de Ser Brasileiro Assisti a votação a respeito da denúncia contra o Michel Temer. Fiquei desalen- tado ao ver novamente de que é compos- to aquele Congresso. Muitos deputados, ou são loucos e não sabem o que dizem ou são mais desonestos que se possa su- por. Alguns iniciavam suas falas dizendo-se contra o trabalho escravo, contra a reforma da previdência, e pasmem, contra a corrup- ção. Mas, votavam a favor do Temer e pela aceitação do arquivamento da denúncia. A quem eles pensam que enganam? Fazem uma cena para seus eleitores, que coitados, nada entendem, desde o dia que votaram num canalha daquele. Outros, nem sabem falar. Não acertam uma concordância verbal ou um plural. Que vergonha, sem vergo- nhas! Recebi este pedido de nota e lá vai: Convocação para “Encontro - Almoço de 50 anos de formados no ABEL - Tur- ma de 1967”. Dia 11 de Novembro - 12h30minh, na casa de do Humberto Ri- poll. E-mail para adesão: humberto@ripoll. com.br Venha reencontrar seus colegas e ex-professores. Traga sua família! Última Chamada Abraço nas Lagoas da RO Moradores da Região Oceânica, am- bientalistas e simpatizantes fizeram uma manifestação nesse domingo, 22, com um abraço à Lagoa de Itaipu, que divide os bairros de Camboinhas e Itaipu, e é ligada à Lagoa de Piratininga pelo Canal de Cam- boatá. A lagoa está ameaçada pela especu- lação imobiliária. Há cinco anos uma área significativa foi desmatada em Camboinhas dando origem a um condomínio com 18 prédios e mais de 2 mil moradores. Agora querem construir 210 prédios para mais de 20 mil moradores no entorno da Lagoa de Itaipu. Sérgio Cabral e Rodrigo Neves
  • 6. Niterói 27/10 a 10/11/17 www.dizjornal.com 6 Fernando Mello - fmelloadv@gmail.com Fernando de Farias Mello Fernando Mello, Advogado www.fariasmelloberanger.com.br e-mail: fmelloadv@gmail.com Comissão de Segurança Crise ou Falência Moral? C om tudo que estamos assistindo na nossa “terra brasilis”, tenho uma certeza simples, nua, cruel e que devemos guardar dentro do peito: a crise é moral. Estamos acabados moralmente de- pois da “fuga” do STF ao cumprimento da Lei. As leis cuspidas por este Congresso imoral são feitas apenas para a segurança e impu- nidade dos seus integrantes. Mas o STF de- veria, principalmente no caso Aécio Neves, ter interpretado as circunstâncias legais em um fato que agride a moral e os bons cos- tumes. A vergonha e indignação que eu e você leitor sentimos é avassaladora. O sorriso do Aécio foi muito mais que um tapa na cara. Um sorriso que não deveria existir no mundo jurídico por razões imo- rais provenientes do Congresso e, agora, com a “largada de mão” do STF. O sorriso do Aécio foi devastador para todos nós ci- dadãos de bem. O mau cheiro que sempre habitou o revol- tante Congresso inicia uma perigosa jornada pelos corredores dos Tribu- nais Superiores, contaminando os gabinetes mais politizados. O penúltimo bastião de confiança do cidadão sempre foi o judiciário que, agora, está perdendo os olhares mais confiantes do brasileiro. Uma lástima! Sérgio Moro estava levantando a bola do judiciário, mandando para a pri- são importantes e ricos empresários. Mas, segundo venho lendo, nenhum político foi condenado pelo STF no escândalo da Lava-jato. A imobilidade do judiciário sempre representou um facão cravado nas costas do cidadão de bem e é com- parado muitas vezes ao INSS. Com o facão sangrando em nossas costas, andamos de lá pra cá tentando so- lucionar coisas simples emperradas numa burocracia escancaradamente letal, pois aliada à falta de estrutura para atendi- mento à população e com leis processuais muito defasadas, apesar do novo Código de Processo Civil. Na verdade (e é o que se assistiu também no caso Aécio Neves), somente os processos de “famosos, ri- cos, políticos em destaque” é que correm rapidinho no STF. Pelo que vemos, processos de pessoas co- muns ficam enterrados por lá, anos a fio a mofando a espera de uma pauta para julgamento. Não deveria ser assim. Afinal, em tese, a justiça é igual para todos e para todos de- veria dar o mesmo andamento perante a Lei. Se a “prisão” domiciliar do Aécio foi motivo para julgamento rápido, o que diria um cidadão comum efetivamente preso em Bangu? O seu julgamento deveria também ser muito rápido? Por que não é? A legislação é falha, assim como os minis- tros da atual safra do STF, que foram esco- lhidos por governos populistas obedecendo a critérios políticos. Dessa forma, a técni- ca jurídica, o saber jurídico e o julgamento com isenção, deixaram de reinar no STF. Agora, com um STF se distanciando do cidadão a passos largos, a nossa verdade passou a viver num ponto de interrogação. O povo, assistindo e convivendo diariamente com o pro- blema moral, assiste ao escárnio cívi- co. Crianças vêem na TV criminosos saindo da prisão sorrindo, como se o crime compensasse. Adolescentes estão assistindo aos políticos que ele- geram ficarem milionários, e depois flagrados recebendo propina em di- nheiro vivo, acabam soltos e vivendo nababescamente do dinheiro rouba- do. O que dizer a eles diante desse péssimo exemplo de nojeira moral. Político que é dono de helicóptero apreendido com centenas de quilos de cocaína transita livre, leve e sol- to pela terra brasilis. Pablo Escobar não é pior que essa corja. Desculpem. Está tudo tão moralmente ruim e difícil de consertar que já vejo instalada a falência dos poderes constitucionais, cúmplice de uma quadrilha imensa que está roubando à luz do dia. Falta, realmente, uma revolta popular. In- cendiar Brasília não é o correto. Mas, deve- mos ficar quietos, inertes?
  • 7. Niterói 27/10 a 10/11/17 www.dizjornal.com 7 Conexões erialencar.arte@gmail.com E! Games dizjornal@hotmail.com Jêronimo Falconi Escândalos in Game Pena que são reais! N a vida aprendemos que dinheiro não cai do céu, mas, na realida- de virtual pode cair do alto de um prédio enquanto você tenta recolher tudo para não ser preso. Esse é o enredo de “Re- cupere o dinheiro de Gededel” baseado na situação do ex-ministro Geddel Vieira Lima, responsável por esconder R$ 51 milhões em um apartamento em Salvador. O game, criação de três jovens baianos, ri- diculariza a atual situação do nosso sistema político imerso em corrupção. Na aven- tura, depois que a polícia descobriu seu “bunker” monetário, o personagem Ge- dedel corre para tentar salvar o dinheiro. Para evitar, o jogador deve resgatar todo o dinheiro, que cai em montantes variados. Além disso, é preciso desviar de objetos ar- remessados por vizinhos indignados com a corrupção. O game já conta com mais cin- co mil jogadores. Em “Super Impeachment Rampage Apo- calypse”, o “presidente” Temer percorre vielas sombrias a fim de evitar seu afasta- mento e na última fase, ele enfrenta o che- fão: um mega-pato amarelo em chamas que solta raios incendiários (referência ao mascote da FIESP). Em 2016, o Dashbits Studio lançou “Tempere o Político”, cujo mote é uma das gravações fei- tas por Sérgio Machado “Aécio será o primeiro a ser comido” dizia ele. No joguinho, o usuário é o chef que cozinha Aécio no caldeirão, adiciona alho, carne, pimenta, fo- lhas de louro, maços de dinheiro, etc. O ex-presidente Lula, condenado em pri- meira instância pelo juiz Sérgio Moro a nove anos e meio de prisão no caso do Tríplex do Guarujá e réu em mais quatro processos, também não escapou dos cria- dores de games. Para navegadores, a Icon produziu os jogos “Pixuleco” e “Jarareco”. No primeiro, o controlador deve evitar que o boneco inflável com a caricatura do ex- -presidente seja furado, enquanto recolhe uma boa grana no caminho. Já o segundo, por sua vez, é inspirado pelos clássicos games de cobrinha Lula come dinheiro en- quanto tenta escapar do juiz Sergio Moro e do Japonês da Federal. Esse é o mesmo objetivo “Corre companheiro”, da “Tempe- ro Studio”. No qual Lula foge pelas ruas de São Paulo, desviando do boneco de Moro, de um agente com traços nipônicos e até de tucanos em vôos rasantes. E assim segue o mundo dos games, pegan- do situações que infelizmente são reais, mas quem sabe assim esses escândalos cheguem a toda a população e sirvam de alerta para que nas próximas eleições esses “cidadãos” sejam expulsos da vida pública. Nova Opressão Sou idoso e tenho direito a trans- porte gratuito. Peguei um desses ônibus verde. Viação Pendotiba ou Santo Antonio. Acho que é tudo a mesma coisa. Dizem que o Jacó Barata (que está enrolado com a Justiça e o Cabral) é o sócio maior. A nova moda- lidade de opressão desses “verdes” é fazer um “cadastro do idoso” (ou pelo motorista ou pelo cobrador), na hora que o passageiro entra no ônibus. As outras empresas mandam entrar por trás e mostrar identidade. Nesses ôni- bus verdes mandam entrar pela fren- te e quando nos apresentamos com a identidade eles interrompem a entrada dos outros passageiros para fazer “o cadastro” do idoso. E fazem toda vez que entramos no coletivo. É um cadastro por viagem. Qual é a intenção? É criar embaraços para o idoso, que fica exposto ali na frente de outros passageiros pagantes, que têm pressa e são impe- didos de entrar no ônibus porque tem um “idoso inconveniente”, que não paga e ainda atrapalha todo mundo. Eles fazem isso para jogar os passageiros contra o idoso. Atrasam a viagem para criar incômodo para todos. Quando é o motorista que está cobrando e dirigindo, é ainda pior. Ninguém passa, forma-se uma fila enorme e todos protestando (e com razão), contra a longa demora. Esses “empresários” sob desculpas de que estão “perdendo dinheiro” inventaram esta perversa modalidade de controle. Balela! O que eles querem é que os idosos constrangidos procurem outras empresas. Assim, faturam fácil e ficam livres dos míseros prejuízos com estes trastes velhos e inúteis. Queria ver é se nesse país tivessem respeito às leis se fariam isso! Eles se acham imunes à lei e fazem o que querem. Mas, quem é que fiscaliza eles? Secura da Águas Aqui em Santa Rosa, de vez em quando, ficamos sem água. Falam que é ques- tão de ramal. Mas, no tempo da CEDAE isso não acontecia. Nossos problemas começa- ram depois que chegou essa tal de “Águas de Niterói”. De uns dois meses pra cá, tro- caram o hidrômetro de lugar. Agora fica lá na rua e só eles controlam. A verdade é que o serviço só tem piorado. Pagamos carros pipa toda hora para não morrermos de secura. E a tal “concessionária” da prefeitura não atende as necessidades da população. Sei que não é somente aqui. Mais gente, em outros bairros, está sofrendo. O problema está na conces- sionária que presta maus serviços e fatura milhões.
  • 8. Niterói 27/10 a 10/11/17 www.dizjornal.com Renda Fina 8 Edição na internet para Hum milhão e 800 mil leitores Internet Laio Brenner - dizjornal@hotmail.com Aniversariantes da Edição Jussara Freitas Paulo Eduardo Gomes Beatriz Escorsio Chacon Beatriz Pielenz Erasbe Barcellos Maria Brasil O Império Google N a ultima segunda-feira (23) chegou ao Brasil, a funcionalidade “Pagar com Google”, um serviço do buscador mais famoso do mundo que tenta agilizar o pagamento de compras feitas em sites e aplicati- vos. A ferramenta já está integrada a lojas virtuais popula- res no país, como iFood, Peixe Urbano e Hotel Urbano, e deve chegar em breve a Groupon, Netshoes, entre outros. O Pagar com Google funcionará mais ou menos da mesma forma que PayPal, PagSeguro e outros serviços do tipo. Ao invés de digitar os dados do cartão de crédito/débito ou conta bancária a cada compra pela internet, a ideia é que o consumidor faça isso apenas uma vez no Pagar com Goo- gle. A ferramenta da empresa armazena as informações e, a cada nova compra só pergunta qual opção de pagamento será usada, sem digitação de números. O novo serviço é resultado do pacote de ferramentas de pagamento anunciado pelo Google em maio durante a con- ferência para desenvolvedores Google I/O. É muito impor- tante não confundir essa funcionalidade com o Android Pay (rival do Samsung Pay e Apple Pay). O Android Pay tem a mesma premissa do Pagar com Google de poupar tempo na hora de fazer um pagamento. Seu foco, no entanto, é principalmente no uso dos smartphones. Ou seja, encos- tando o celular em uma maquininha de cartão. O Android Pay tem previsão de chegar ao Brasil até o final de 2017. Ao parece, a próxima revolução será tecnológica e quem tiver a mais avançada vai dominar não só os mercados como também o mundo... É aguardar pra ver! Novo Acadêmico A presidente Marcia Pessanha entrega o diploma ao novo acadêmico O novo acadêmico Phabricio Petraglia Leda Mendes Jorge, Marcia Pessanha, Phabricio e Waldenir Bragança Edgard Fonseca, Phabricio Petraglia e Neide Barros Rego Fotos/Júlio Cerino